Varias imágenes y un pensamiento sobre los retratos de difuntos. 2006

L a m u e r t e e s t á p r e s e n t e e n l a c u l t u r a b a r r o c a. E s t á r e p r e s e n t a d a e n n u m e r o s a s o b r a s d e a r t e c o m o u n a a m e n a z a. E l e s q u e l e t o a n u n c i a e l i n e x o r a b l e f i n a l d e l a v i d a. P e r o t a m b i é n e x i s t e o t r a i m a g e n d e l a m u e r t e , q u e p o d r í a c o n s i d e r a r s e c o m o u n a n e g a c i ó n d e e s a e v i d e n c i a : e l r e t r a t o f u n e r a r i o. E n e s t e t r a b a j o h a c e m o s u n r e p a s o a l a s d i s t i n t a s m a n i f e s t a c i o n e s d e e s t e s u b g é n e r o. The death is present in the baroque culture. It was represented in many works of art as a threat. The skeleton announces the inexorable end of life. But also there exists another image of the death, which might be considered to be a denial of this evidence: the funeral portrait. In this work we do a revisión of the different manifestations of this subgenere. " Corremos, y llevamos la muerte revuelta entre los pies, y aun en todo el cuer-po ". Erasmo L a muerte ronda al hombre y se hace presente en su imaginario como el fin de una incertidumbre. En los siglos del barroco fue más acuciante, hasta el punto de acabar asomándose a muchas de las obras de arte creadas entonces, devolviéndonos, como en un espejo, la imagen reflejada de una permanente preocupación. Algunos artistas mostraron esa presencia de un modo descarnado con una intención moralizante, otros, en cambio, prefieron dejar constancia de un destino inevitable que se abordaba con na-turalidad. Esta aceptación del " fin de trayecto " dio lugar a un importante capítulo dentro del género del retrato, el de los difuntos. De ello trato en las páginas que siguen, organizadas en dos capítulos, en el primero se repasan algunas modalida