UNA NUEVA NECRÓPOLIS DE ÉPOCA VISIGODA EN CUBILLEJO DE LA SIERRA (GUADALAJARA, ESPAÑA)

July 17, 2017 | Autor: Marta Chorda Perez | Categoría: Death and Burial (Archaeology), Visigothic Spain
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Descripción

Arqueologia de Transição: O Mundo Funerário Actas do II Congresso Internacional Sobre Arqueologia de Transição (29 de Abril a 1 de Maio 2013)

Editores

Gertrudes Branco Leonor Rocha Cidália Duarte Jorge de Oliveira Primitiva Bueno Ramírez

CHAIA 2015

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Coordenação Editorial: Gertrudes Branco Leonor Rocha Cidália Duarte Jorge de Oliveira Primitiva Bueno Ramírez Design: Ivo Santos Gertrudes Branco Leonor Rocha Comissão Organizadora: Leonor Rocha (CHAIA/ Universidade de Évora) Cidália Duarte (DRCN) Gertrudes Branco (CHAIA) Ivo Santos (CHAIA/ Universidade de Évora) Cláudia Teixeira (Universidade de Évora) Jorge de Oliveira (CHAIA/ Universidade de Évora) André Carneiro (CHAIA/ Universidade de Évora) Rosário Fernandes (CHAIA/ Universidade de Évora) Paula Morgado (CHAIA/ C. M. Monforte) Sérgio Batista (C.M. Monforte) Comissão Cientifica: Ana Maria Bettencourt (Universidade do Minho) Ana Maria Silva (Universidade de Coimbra) André Carneiro (Universidade de Évora) Chris Scarre (Durham University) Cidália Duarte (DRCN) Cláudia Teixeira (Universidade de Évora) Filomena Barros (Universidade de Évora) Helena Catarino (Universidade de Coimbra) Jorge de Oliveira (Universidade de Évora) Leonardo García Sanjuán (Universidad de Sevilha) Leonor Rocha (Universidade de Évora) Luc Laporte (Université de Rennes) Primitiva Bueno Ramírez (Universidad de Alcalá de Henares) Rodrigo de Balbin Behrmann (Universidad de Alcalá de Henares) Serge Cassen (Université de Nantes) Teresa Matos Fernandes (Universidade de Évora) Apoio Técnico: Ana Leonor Cavaco Maria Manuela Mexia Patrícia Flores Pedro Soares Rita Moura Torres Sérgio Batista

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Edição: CHAIA Centro de História de Arte e Investigação Artística Universidade de Évora Palácio do Vimioso Largo Marquês de Marialva, 8 7000-809 Évora http://www.chaia.uevora.pt/ CHAIA/UÉ - Referência: UID/EAT/00112/2013 Trabalho financiado por Fundos Nacionais através da FCT/Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito do Projeto - Refª UID/EAT/00112/2013 [CHAIA/UÉ 2014]

ISBN: 978-989-99083-6-9

O conteúdo dos artigos é da inteira responsabilidade dos autores. Sendo assim a organização declina qualquer responsabilidade por eventuais equívocos ou questões de ordem ética e legal.

Patrocinadores/Apoio institucional:

Governo da República Portuguesa

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ÍNDICE PREFÁCIO

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DE NASCENTE PARA POENTE: REFLEXÕES SOBRE A SINTAXE DA ARQUITECTURA MEGALÍTICA NO ALENTEJO……………………………………………………………………………………………………………………. Pedro Alvim

1

O “ETERNO DESCANSO” NO NEOLÍTICO DO ALENTEJO NORTE……………………………………………………. Jorge de Oliveira

7

NOVOS DADOS SOBRE O MEGALITISMO FUNERÁRIO DO CONCELHO DE AVIS.................................................... Ana Ribeiro

17

CONTRIBUTO PARA O CONHECIMENTO DA ANTA GRANDE DO ZAMBUJEIRO (ÉVORA, PORTUGAL): AS PONTAS DE SETA…………………………………………………………………………………………………………… Ivo Santos; Leonor Rocha

34

ANTA GRANDE DO ZAMBUJEIRO (ÉVORA, PORTUGAL): CONTRIBUTO PARA O CONHECIMENTO DAS CERÂMICAS………………………………………………………………………………………………………………….. Leonor Rocha

42

ANÁLISIS DEL MODELO DE ORGANIZACIÓN ESPACIAL DE LA NECRÓPOLIS DE VALENCINA. LA COMPLEJIDAD SOCIAL A DEBATE……………………………………………………………………………………….. Juan Carlos Mejías García; Mª Rosario Cruz-Auñón Briones; Ana Pajuelo Pando; Pedro Manuel López Aldana

52

A ANTA DO MONTE VELHO (MONFORTE, PORTUGAL)………………………………………………………………. Leonor Rocha; Paula Morgado

71

APRECIACIONES EN RITUALES FUNERARIOS DE CUEVAS ARTIFICIALES, GILENA UN EJEMPLO………… Mª Rosario Cruz-Auñón Briones; Juan Carlos Mejías-García; Ana Pajuelo Pando; Pedro Manuel López Aldana

78

OS HIPOGEUS 3 E 4 DA QUINTA DO ANJO (PALMELA) – UMA ABORDAGEM GEOARQUEOLÓGICA………… Pedro Mendes

90

LAS ESTRUCTURAS FUNERARIAS DE CERRO VASCONCILLAS (ROTA, CÁDIZ)…………………………………. Yolanda Costela Muñoz; Helena Courtot

106

ENTERRAMENTO DE CÃES NA QUINTA DO ALMARAZ (ALMADA, PORTUGAL)………………………………… Francisco Correia

113

MORRE-SE HÁ MUITO TEMPO SOBRE A TERRA. TOPOGRAFIA FUNERÁRIA E SOCIEDADE NO ALTO ALENTEJO EM ÉPOCA ROMANA......................................................................................................................................... André Carneiro

125

DA NECRÓPOLE AO POVOADO DE SÃO FARAÚSTO II (ORIOLA, PORTEL): NOVAS PERSPECTIVAS ATRAVÉS DE UMA ABORDAGEM PLURIDISCIPLINAR……………………………………………………………….. Carlos Ferreira; Catarina Mendes; Maria Teresa Ferreira; Hélder Santos; Nuno Barraca

140

A NECRÓPOLE ROMANA DA ROUCA (ALANDROAL, ÉVORA)………………………………………………………. Mónica S. Rolo

146

A NECRÓPOLE DO POÇO DO CORTIÇO (ALANDROAL, PORTUGAL)………...……………………………………... André Carneiro; Leonor Rocha

154

A PREFERÊNCIA PELA INUMAÇÃO NAS NECRÓPOLES ROMANAS DOS SÉCS. III - IV D.C. DO MUNICÍPIO DE PENAFIEL (NORTE DE PORTUGAL)………………………………………………………………………………….. Teresa Soeiro COLEÇÃO ANTÓNIO/DELMIRA MAÇÃS. O CASO DAS NECRÓPOLES DE SÃO SALVADOR DE ARAMENHA: CERÂMICA COMUM. DADOS PRELIMINARES………………………………………………………………………….. Vítor Dias MUDANÇAS NOS SÍMBOLOS MATERIAIS DE IDENTIDADE NO PERÍODO VISIGODO A PROPÓSITO DAS FIVELAS DE CINTURÃO LIRIFORMES…………………………………………………………………………………… Sofia Lovegrove HALLAZGO DE UN SARCÓFAGO TARDORROMANO EN SANTA MARÍA DE BENQUERENCIA, TOLEDO…….. Elena Rosado Tejerizo; Antonio Rodríguez Fernández; Elena Justel Gómez LA CATACOMBE DES SAINTS PIERRE-ET-MARCELLIN A ROME (IER-IIIE S.) : DISCUSSION SUR L’ORIGINE DES DEFUNTS ET LEUR DECES…………………………………………………………………………………………… Philippe Blanchard; Hélène Reveillas; Sacha Kacki; Dominique Castex

V

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175

187 195

197

UNA NUEVA NECRÓPOLIS DE ÉPOCA VISIGODA EN CUBILLEJO DE LA SIERRA (GUADALAJARA, SPAÑA).. Mª Luisa Cerdeño; Emilio Gamo; Marta Chordá

217

EXCAVACIÓN ARQUEOLÓGICA EN LA NECRÓPOLIS MEDIEVAL DE SAN LÁZARO, TOLEDO………………... Antonio Rodríguez Fernández; Elena Rosado Tejerizo

224

ALCÁÇOVA DO CASTELO DE MÉRTOLA NECRÓPOLE MEDIEVAL E MODERNA………………………………... Maria de Fátima Palma; Clara Rodrigues; Teresa Carmo

234

LA NECRÓPOLIS MUDÉJAR-MORISCA DE MUEL (ZARAGOZA): EL REFLEJO DE DOS RITOS FUNERARIOS EN LA ESPAÑA MODERNA………………………………………………………………………………………………… Ieva Reklaityte; Enrique García Francés

246

OS ELEMENTOS DE ADORNO NA NECRÓPOLE MEDIEVAL E MODERNA DA ALCÁÇOVA DO CASTELO DE MÉRTOLA……………………………………………………………………………………………………………………... Lígia Rafael; Maria de Fátima Palma; Rute Fortuna; Clara Rodrigues

258

SEPULTURAS ESCAVADAS NA ROCHA DA FREGUESIA DE ROSMANINHAL (IDANHA-A-NOVA)…………… Mário Chambino; Francisco Henriques; João Carlos Caninas

272

ESTELAS MEDIEVAIS DO CASTRO DO JARMELO (GUARDA)……………………………………………………….. Tiago Pinheiro Ramos

289

O ESPAÇO FUNERÁRIO ALTO-MEDIEVAL DA TORRE VELHA (CASTRO DE AVELÃS, BRAGANÇA)………….. Sofia Tereso; André Brito; Cláudia Umbelino; Miguel Cipriano; Clara André; Pedro C. Carvalho

297

ARQUEOLOGÍA FUNERARIA EN LA ALTA MONTAÑA DE TENERIFE (ISLAS CANARIAS)……………………… Sergio Pou Hernández; Matilde Arnay de la Rosa; Carlos García Ávila; Efraín Marrero Salas; Emilio González Reimers

307

FORGET ME NOT… EXPOSURE OF CASE STUDIES DETECTED IN FUNERARY CONTEXTS, WHICH DEPOSITION IS UNUSUAL (PORTUGAL)………………………………………………………………………………… Sónia Ferro; Daniela Anselmo; Teresa Matos Fernandes

318

ESTUDO ANTROPOLÓGICO DO CONVENTO DE NOSSA SENHORA DO CARMO, TAVIRA………………… Sandra Cavaco; Jaquelina Covaneiro; Teresa Carmo

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ESTUDO ANTROPOLÓGICO DO CONVENTO DE NOSSA SENHORA DA GRAÇA, TAVIRA (PORTUGAL)……… Jaquelina Covaneiro; Sandra Cavaco; Teresa Carmo

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VI

PREFÁCIO

Mais do que grandes templos ou majestosos palácios os testemunhos materiais da morte foram desde sempre objeto de atenção e estudo por parte dos que sobre as memórias do passado se interessam. Muito antes da fase científica da história da arqueologia, ou mesmo antes da fase dos “antiquários”, encontramos referências, ainda que duma forma algo fantasiosa ou lendária, a estruturas tumulares e a obscuros ritos com elas relacionadas. A forte carga mágica e religiosa em que todos os povos e culturas envolveram a morte contribui para que ela fosse ritualizada de diferentes formas, mas sempre mantendo uma gramática praticamente comum, a de perpetuar a memória dos que morriam. Assim, mais discretos, ou mais monumentais os espaços da morte foram e continuam a ser procurados com diversos interesses, sejam eles científicos, religiosos ou, simplesmente, por aqueles a que vulgarmente chamamos de “caça tesouros”. Mas as memórias materiais da morte não se esgotam nos espaços sepulcrais. Em paralelo existe um vasto conjunto de artefactos específicos, diretamente associados com os contextos funerários, que de uma forma direta ou indireta preencheram ao longo dos tempos os vastos complexos rituais da morte nos diferentes ambientes que os produziram. Indissociável das estruturas e dos artefactos funerários o grande universo da antropologia biológica, nas suas mais diversas vertentes e durante tanto tempo negligenciada, evidencia a enorme importância destes saberes para a construção da memória histórica e arqueológica. O Laboratório de Arqueologia da Universidade de Évora em parceria com o CHAIA ao organizarem a segunda edição do CIAT – 2º Congresso Internacional sobre Arqueologia de Transição entenderam dedicá-lo, exatamente, aos diferentes contextos funerários, dando especial preferência aos estudos realizados sobre os distintos períodos de transição cultural. Neste evento participaram um alargado conjunto de investigadores que apresentaram e discutiram os resultados dos seus estudos abarcando um amplo espectro cronológico. Os três dias do congresso, que decorreu na Universidade de Évora, de 29 Abril a 1 de Maio de 2013, evidenciou quão justo foi o tempo porque muitos foram os comunicantes e assistentes que quiseram partilhar e discutir os últimos resultados das mais recentes investigações sobre o mundo funerário, evidenciando quanto oportuna foi a realização desta reunião científica e cujas actas agora se publicam. A todos os comunicantes e participantes e sobretudo a todos os que se disponibilizaram para que este congresso se realizasse e a publicação das actas se concretizasse manifestamos o nosso agradecimento esperando que em breve consigamos organizar o 3º Congresso de Arqueologia de Transição. 1 de Maio de 2015 Jorge de Oliveira

VII

UNA NUEVA NECRÓPOLIS DE ÉPOCA VISIGODA EN CUBILLEJO DE LA SIERRA (GUADALAJARA, ESPAÑA) Mª Luisa CERDEÑO1 Emilio GAMO1 Marta CHORDÁ2

RESUMEN El descubrimiento de la necrópolis visigoda de Cubillejo de la Sierra abre nuevas perspectivas de estudio sobre la Antigüedad Tardía en las regiones del interior peninsular escasamente conocidas. La excavación y estudio del yacimiento están incluidos en el marco de un proyecto arqueológico de mayor entidad dirigido a analizar el desarrollo de la población de esta comarca a lo largo de casi un milenio. Palabras clave: Arqueología funeraria. Época visigoda. Antigüedad Tardía. Meseta Oriental.

ABSTRACT The finding of the Visigoth cemetery of Cubillejo de la Sierra has opened new perspectives in the studies about the Late Antiquity in the East Spanish Plateau. That region at those times is not very well known. Its excavation and its study are being considered as part of a wider archeological project. This project is focused to analyze the population development in this area along a period of close to a thousand years. Key words: Funerary Archaeology. Visigothic times. Late Antiquity. Spanish East Plateau.

1. Introducción El descubrimiento de una nueva necrópolis de época visigoda en la Meseta oriental reviste interés porque la mayoría de los yacimientos similares se conocen a través de documentación antigua procedente de excavaciones poco sistemáticas o simplemente a partir de noticias que no fueron acompañadas de una investigación rigurosa posterior. La información de los últimos años está poniendo de manifiesto que los enclaves de esta época fueron numerosos y, por tanto, que el poblamiento de estas zonas eminentemente rurales fue más abundante de lo que se había pensado hasta hace poco tiempo. Este nuevo cementerio está ubicado en el término de Cubillejo de la Sierra, próximo a Molina de Aragón y se descubrió de forma inesperada en el transcurso de los 1

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Departamento de Prehistoria. Universidad Complutense de Madrid. Centro de Etudios Celtibéricos de Segeda

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trabajos iniciados en el año 2006 en el oppidum celtibérico de Los Rodiles y su entorno inmediato, donde se concentran varios yacimientos de diferentes épocas (Cerdeño et alii 2008). En un radio de 500 metros, la ocupación más antigua se remonta al Periodo Celtibérico Antiguo y está representada por un poblado ubicado en una loma sobre la que se asienta la ermita medieval de la Virgen de de la Vega. En la pequeña explanada que se extiende junto a ella, se habían encontrado hace años, numerosas cerámicas (Valiente y Velasco 1988) y, precisamente para verificar su ubicación, realizamos una prospección con sondeo que confirmó la existencia de materiales celtibéricos, pero que también deparó la sorpresa del hallazgo de tumbas de época visigoda perforando el nivel de ocupación antiguo. Durante el periodo Celtibérico Pleno el hábitat de referencia es el oppidum de Los Rodiles que estuvo habitado hasta el siglo I antes de la Era, cuando su población trasladada al llano según demuestra la villa romana de la Vega, con cronología romana imperial que, según materiales recuperados, abarca un amplio espectro entre los siglos I-V de la Era (Cerdeño et alii 2014). Parece que se trata de la pars urbana de una explotación agrícola romana de tipo villa con restos constructivos de interés como son fustes de columnas y estructuras cuadrangulares que se observan con claridad en la fotografía aérea. Por ello no es de extrañar que el poblamiento continuara hasta época Tardoantigua, como demuestra el descubrimiento de esta necrópolis visigoda de los siglos VI-VII. De época medieval cristiana también se conserva información sobre una ocupación al pie de la loma, muy cerca de la mencionada villa, donde existió un despoblado denominado “Villarquemado” que se destruyó durante las luchas entre castellanos y aragoneses en el año 1293. La actual ermita sería el único resto conservado de la ocupación medieval que dio origen a las actuales poblaciones de Cubillejo del Sitio y Cubillejo de la Sierra (Heredia et alii 2002: 123-127).

2. La necrópolis de Cubillejo de la Sierra. La necrópolis se extiende sobre el espolón sur de la Loma Gorda, en su superficie amesetada y en el lateral este de la ermita. La loma alcanza los 1140 m. s. n. m. y está muy erosionada, con abundantes afloramientos de piedra caliza; al pie discurre el Arroyo de la Vega que, aguas arriba, conforma la cabecera del río Piedra (Fig.1).

ARQUEOLOGIA DE TRANSIÇÃO: O MUNDO FUNERÁRIO

superposición estratigráfica es clara que ya esta necrópolis tardoantigua se superpone directamente sobre los restos del poblado celtibérico, cuyas cerámicas aparecen en ocasiones revueltas en las tumbas (Fig. 2). Por otra parte, la disposición de la planta de la actual ermita y el hecho de que las tumbas llegan hasta ella, hace pensar que esté construida sobre un edifico de época visigoda, asociado a la necrópolis. Además, en su lado suroriental existe, reutilizado como bloque esquinero, una estela de piedra arenisca con la representación de una cruz griega inscrita en un círculo cuyas medidas son 73 cm x 44 cm x 23 cm. No es fácil establecer la cronología esta pieza, que podría proceder de un espacio necropolitano posterior de los siglos XII-XIII 3. La documentación que se conserva sobre la ermita, en las Constituciones de la Vera Cruz, no aclara demasiado al respecto pues solo dice que se edificó en el año 1561 con el nombre de Nuestra Señora de la Vega, aunque se reconstruyó en el siglo XVII (Heredia et alii 2002: 123127. Martínez 1983: 256).

Figura 1 - Ubicación de la necrópolis, junto a la ermita y sobre el poblado del Celtibérico Antiguo. Al pie de la loma, se extiende la villa altoimperial.

Nuestros trabajos en el oppidum de Los Rodiles y su entorno se iniciaron en el año 2006 y, entre otros objetivos, estaba el de verificar los hallazgos casuales de cerámicas antiguas de la I Edad del Hierro que se habían realizado veinte años antes y que no se habían completado con excavaciones sistemáticas posteriores. Con ello pretendíamos completar una amplia secuencia cultural, puesto que se traba del precedente poblacional del oppidum tardío, ofreciendo la posibilidad de comprender mejor la dinámica evolutiva de los asentamientos de esta zona.

Nuestra hipótesis no podrá confirmarse hasta que no se realice una excavación sistemática en los cimientos de la misma. En algunas necrópolis de cronología tardoantigua se han localizado edificios singulares, identificados como iglesias, como son el caso conquense de Los Colmenares, en Almodóvar del Pinar (López et alii 2007) o los segovianos de Ventosilla y Tejadilla (Molinero 1955: 158).

En este primer sondeo se descubrieron parcialmente dos enterramientos de la inesperada necrópolis y posteriormente realizamos otros dos breves sondeos, durante 2007 y 2009, para comprobar si se trataba o no hallazgos aislados. Los resultados de estos trabajos han sido positivos pues se han descubierto, a muy poca profundad, las lajas pétreas de varias tumbas consecutivas con los restos óseos humanos en su interior.

Las características generales del cementerio descubierto responden básicamente a los estándares conocidos. El ritual empleado es la inhumación del cadáver que fue introducido en tumbas formadas por una fosa poco profunda cuyos laterales se delimitan con lajas de piedra dispuestas verticalmente o de forma inclinada. La presencia de restos de madera bajo los esqueletos hace pensar en la existencia de ataúdes o bien de parihuelas, aunque la abundante presencia de clavos y grapas de hierro hacen pensar que la primera de las opciones. Los inhumados descubiertos están colocados en posición decúbito supino, con los brazos situados sobre el abdomen o en paralelo al tronco y orientados en sentido noroeste-sureste, es decir con la cabeza a poniente y, por tanto, los ojos mirando hacia el oriente. Esta colocación de las sepulturas es común en necrópolis de época tardoantigua pues posee un notable significado religioso como materialización de la esperanza en la resurrección y se ha relacionado con las normas cristianas que sobre la ubicación del cadáver se documentan en Hispania a partir del siglo IV d. C. (Ardanaz 2006: 619).

Figura 2 - Cerámicas a mano del periodo Celtibérico Antiguo recuperadas en la Cata 1

Durante el primer sondeo, se planteó una cata de 2 x 2 m siguiendo la cuadriculación general de toda la Loma Gorda, realizada al comienzo de nuestros trabajos, orientada en relación a un eje N-S. Una vez levantado el

La necrópolis parece que se extiende a lo largo de 450 m2 y la densidad de los enterramientos descubiertos es de 0’56/m2, por lo que aplicando esta ratio a la superficie calculada resultarían unos 253 enterramientos. La

3 -Agradecemos a D. José Ramón López de los Mozos sus apreciaciones sobre la cronología de la estela.

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Mª Luisa Cerdeño et al: UNA NUEVA NECRÓPOLIS DE ÉPOCA VISIGODA

trata de un varón adulto de menos de 50 años, con osteoporosis y lesión artrítica en la zona lumbar4. Sobre los restos óseos, como parte del ajuar, se recuperaron: dos apliques escutiformes, una hebilla de bronce rectangular de 2x1 cm, un fragmento indeterminado de hierro y varios fragmentos de cerámica a mano celtibérica bastante rodados (fig. 5). No aparecieron restos de madera ni de clavos, pero la tierra que contenía los restos óseos era más oscura que la de alrededor.

nivel superficial, comenzaron a aflorar unas lajas de piedra caliza, colocadas en posición oblicua al terreno, que resultaron ser las paredes que delimitaban dos fosas excavadas en el suelo, como refleja el perfil estratigráfico de la figura 3 y que por sus características formales y por su contenido definimos como de época visigoda.

Figura 3 - Perfil estratigráfico de las dos primeras tumbas descubiertas.

Figura 5 - Hebilla y apliques escutiformes de la tumba 1.

Figura 4- Tumba 1 en el momento de ser descubierta.

La tumba 1 era una fosa rectangular excavada en la tierra, con orientación oeste-este junto a un afloramiento de roca natural que se aprovechó como pared sur de la misma (Fig. 4 y 6). El esqueleto estaba en posición decúbito supino, parcialmente destruido quizás por estar situado a poca profundidad, pero conservaba bien toda la parte izquierda: la pelvis, el fémur y parte del brazo, incluidos los huesos de la mano; también se recuperó alguna costilla y el coxis. El lado derecho estaba más dañado y los huesos mejor conservados son la tibia y el peroné. Un estudio antropológico preliminar ha determinado que se

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La Tumba 2 estaba situada a poco más de un metro de distancia de la anterior en dirección norte y ofrecía una estructura similar (figs. 6 y 7): una estrecha fosa de forma trapezoidal, excavada en el sedimento y delimitada por toscas lajas de caliza, en cuyo interior descansaba el inhumado. El esqueleto estaba en perfecta posición anatómica en posición decúbito supino, con orientación noroeste-sureste, pero como apareció en el ángulo noreste de la cata, quedó cortado justamente por la mitad y solo se han identificado los huesos inferiores: fémur izquierdo, tibia izquierda, fémur derecho, tibia-peroné derecho y huesos de ambos pies. A los pies del esqueleto se recuperó un clavo de hierro del posible ataúd y fragmentos de madera laminada justamente debajo de las tibias, que seguramente formaban también parte del ataúd o de unas parihuelas. En la sepultura no se encontró ninguna pieza de ajuar, pero en el exterior de la cata se recogió una hebilla de cinturón de placa rígida (fig. 8). El estudio antropológico preliminar ha determinado que se trata de una mujer adulta de no más de 40 años, con ligera artrosis en la tibia y cuyas manos no denotan trabajo físico intenso.

4 -El profesor G. Trancho, de la Facultad de CC Biológicas de la Universidad Complutense de Madrid, ha realizado estas primeras identificaciones.

ARQUEOLOGIA DE TRANSIÇÃO: O MUNDO FUNERÁRIO

Figura 8 - Hebilla de cinturón de placa rígida de la tumba 2.

La breve intervención del año 2007 tuvo como objetivo confirmar la existencia de una verdadera necrópolis de época visigoda y para ello se planteó una cata de 2 x 2 m entre el edificio de la ermita y la precedente cata 1 y en ella se localizaron otras cuatro tumbas de las mismas características, lo que parecía confirmar las expectativas.

Figura 6 - Croquis de la cata 1, con la disposición de las tumbas 1 y 2.

Una vez excavado el nivel superficial, en el que aparecían cerámicas celtibéricas revueltas, comenzaron a aflorar lajas de piedra caliza, de nuevo paredes y cubierta de tumbas orientadas en dirección oeste-este. Se descubrieron las tumbas 3, 4, 5 y 6 (Figs. 9 y 10), muy similares a las anteriores: inhumaciones en fosas delimitadas por lajas de piedra caliza. En todas se han encontrado, junto a los esqueletos, clavos de hierro de cabeza circular y sección cuadrada y grapas (Fig. 11), así como restos de madera que debieron pertenecer al ataúd en el que se depositó a los difuntos. Dada la imposibilidad de continuar los trabajos de campo, se procedió al sellado de estas tumbas, para evitar su deterioro.

Figura 7 - Tumba 2 durante su excavación.

Figura 9 - Cata 2 con las tumbas delimitadas por lajas de piedra.

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Mª Luisa Cerdeño et al: UNA NUEVA NECRÓPOLIS DE ÉPOCA VISIGODA

cronológicas. Los objetos de bronce son similares a los de otros ajuares funerarios, como los de la necrópolis de Cacera de las Ranas en Aranjuez, donde los apliques escutiformes se fecharon durante el siglo VI y las hebillas de cinturón de placa rígida a comienzos del siglo VII (Barroso y Morín 2006: 727, 729). Por ello, en esta primera aproximación, podríamos incluir la necrópolis de Cubillejo en las fases II (530-580 d. C.) y III (580-640 d. C.) de las necrópolis visigodas de Guadalajara, que establecieron Daza y Catalán (2009: 142, fig. 16).

3. Contexto histórico y arqueológico Este nuevo yacimiento tardoantiguo aporta información sobre este período histórico en la Meseta oriental, donde apenas se han realizado excavaciones modernas. Los datos, aunque aún incompletos, unidos a otros procedentes de prospecciones sistemáticas y a los materiales depositados en los fondos del Museo de Guadalajara, están sirviendo para repensar ese supuesto “vacío poblacional” que no parece real sino consecuencia de la falta de investigación (fig. 12). La mayoría de los yacimientos cercanos son necrópolis, algunas mencionadas de antiguo en el entorno más cercano a Cubillejo, como Establés y Villel de Mesa (Martín y Elorrieta 1947), así como otras en Anguita y Corduente (Fernández-Galiano 1985: 19). Además de estas referencias, se conocen otras necrópolis en la comarca de Molina de Aragón: Herrería (Daza y Catalán 2009: 140), Valhermoso (Fabián 2012: 14-15), Poveda de la Sierra (Ripoll 1986: 550), Renales (Ripoll 1986: 551), Santiuste, Valsalobre, Checa, Terzaga y Castilnuevo (Fabián 2012: 15).

Figura 10 - Croquis de la cata 2, con las tumbas 3, 4, 5 y 6.

Mucho más escasos son los datos sobre lugares de habitación, aunque todo indica que existió un poblamiento eminentemente rural aún no bien localizado, dado el único excavado en la provincia es el de El Tesoro-Carramantiel en Gualda que se ha identificado como un pequeño poblado visigodo vinculado a la actividad ganadera (Cuadrado 2002). La vida urbana fue escasa en esta zona del reino de Toledo, si exceptuamos Recópolis (Olmo 2006) y Segontia, identificada con Sigüenza, antigua población romana y sede episcopal cuyos obispos aparecen nombrados en las actas del III Concilio de Toledo celebrado en 589, así como en los sucesivos hasta el Concilio XVI (Vallejo 1993).

Figura 11 - Objetos de bronce y hierro de las sepulturas 3, 4 y 5.

Durante el año 2009, se pretendió comprobar si los enterramientos se acercaban a la ermita y para ello se realizaron dos catas de 2 x 2 metros, entre la precedente y el edificio de la iglesia. Únicamente se retiró la capa superficial y enseguida afloró la parte superior de dos tumbas en la primera cata y de otra en la segunda. No se continuaron los trabajos y, al igual que en el caso anterior, se procedió a tapar toda la zona intervenida a la espera de poder diseñar un proyecto de investigación que permita garantizar el correcto estudio e interpretación de todas las evidencias encontradas. El estudio preliminar de los hallazgos realizados, tanto de la morfología de los enterramientos, como de las pocas piezas de ajuar, parece remitir a los siglos VI y VII, sin que podamos establecer mayores precisiones

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ARQUEOLOGIA DE TRANSIÇÃO: O MUNDO FUNERÁRIO

enterrados. Las circunstancias actuales no han permitido continuar todavía los trabajos y por ello creíamos que era de utilidad presentar los hallazgos realizados hasta ahora.

4. Bibliografía Abascal, J.M. y Sánchez-Lafuente, J., 1984: “El yacimiento romano altoimperial de Los Palacios (Luzaga, Guadalajara)”, Wad-Al-Hayara, 11: 313-326. Ardanaz, F., 2006: “La necrópolis visigoda de Cacera de las Ranas (Aranjuez)”, en J. Morín (ed.): La investigación arqueológica de la época visigoda en la Comunidad de Madrid. Volumen II. La ciudad y el campo. Zona Arqueológica, 8. Museo Arqueológico Regional. Alcalá de Henares: 615-628. Barroso, R. y Morín, J., 2006: “Arqueología funeraria de época visigoda en la Comunidad de Madrid: la toréutica”, en J. Morín (ed): La investigación arqueológica de la época visigoda en la Comunidad de Madrid. Volumen III. La cultura material. Zona Arqueológica, 8 Museo Arqueológico Regional. Alcalá de Henares: 717-734. Cerdeño, M. L. y Juez, P., 2002: El castro celtibérico del Ceremeño (Herrería, Guadalajara), Teruel. Cerdeño, Mª L., Sagardoy, T., Chordá, M., Gamo, E., 2008: “Fortificaciones celtibéricas frente a Roma: el oppidum de Los Rodiles (Cubillejo de la Sierra, Guadalajara)”, Complutum, 19 (1): 173-189. Cerdeño, M. L.; Chordá, M. y Gamo, E., 2014: Huellas arqueológicas de la conquista de Celtiberia: el oppidum celtibero-romano de Los Rodiles (Guadalajara). En F. Cadiou & M. Navarro (coords.): La guerre et ses traces. Conflicts et sociétés en Hispanie à l’époque de la conquête romaine (III-I siècle av. J.C.). Ausonius Institut. Bordeaux: 297-317. Cuadrado, M. A., 2002: “El yacimiento hispano-visigodo de El Tesoro-Carramantiel (Cifuentes, Guadalajara)”, en E. García-Soto y M. A. García Valero (eds): Primer Simposium de Arqueología de Guadalajara, Guadalajara: 501-512. Daza, E. y Catalán, R., 2009: “Las necrópolis de época visigoda en la provincia de Guadalajara. Una revisión crítica”, en Pinar, J. y Juárez, T. (ed.), Contextos funeraris a la Mediterrània nord-occidental (segles VVIII), GAUSAC 34-35, Barcelona: 131-133. Fabián, P., 2012: La Reconquista de Molina: Revisión histórica, Molina de Aragón. Fernández-Galiano, D., 1985: La Arqueología de Guadalajara, Institución Provincial de Cultura “Marqués de Santillana”, Guadalajara. Fuentes, A. (coord), 2006: Castilla-La Mancha en época romana y antigüedad tardía. Almud Ediciones. Ciudad Real. GAMO, E., 2013: "Cuevas y alturas: reocupación de hábitats prerromanos en el Bajo Imperio en la provincia de Guadalajara", en ÁLVAREZ, D.; SANZ, R. y HERNÁNDEZ, D. (eds.): El espejismo del bárbaro. Ciudadanos y extranjeros al final de la Antigüedad, Universidad Jaume I, Castellón de la Plana: 213-240.

Figura 12 - Necrópolis de época visigoda en Guadalajara (según Daza y Catalán 2009:135, fig. 6).

Con los escasos datos disponibles podemos indicar dos características del poblamiento en este momento. Por un lado la continuidad de las villae y los asentamientos en llano tardo-romanos, como parece representar la necrópolis que ahora presentamos y otros yacimientos como Carranque y Saucedo, ambos en Toledo (Fuentes 2006). En nuestro caso, subrayamos que la villa romana de La Vega, situada al pie de la loma y datada en época alto y bajo imperial por los hallazgos de superficie, estaba situada en el paso de una vía de comunicación romana, un ramal de la vía 31 del Itinerario de Antonino que cubría la ruta Laminio-Caesaraugusta, cruzando la zona oriental de la provincia de Guadalajara en dirección suroestenoroeste (Sánchez-Lafuente y Arenas 1991) y que bien podría haber continuado en uso en época tardoantigua. Esta continuidad se documenta en otros yacimientos de Guadalajara como el caso del hábitat rural de Los Palacios en Luzaga (Abascal y Sánchez-Lafuente 1984; Gonzalo 1999: 92-03) y Las Casutillas de Corduente (Fernández-Galiano 1985: 19). Por otro lado, durante el Bajo Imperio y la Antigüedad Tardía se documenta una reocupación de hábitats en altura y de cuevas, con ocupaciones celtibéricas y prehistóricas, probablemente asociada a la inestabilidad sociopolítica y a un mayor desarrollo ganadero. Entre estos yacimientos podemos citar el poblado de la Peña del Águila de Teroleja, la cueva de La Hoz I en Corduente y la Cueva de la Mora en Prados Redondos (Gamo 2013). El descubrimiento de la necrópolis visigoda de Cubillejo de la Sierra abre nuevas perspectivas para documentar la época tardoantigua, escasamente conocida en esta comarca de la provincia de Guadalajara y ofrece la oportunidad de diseñar un proyecto de excavación sistemática del yacimiento, con todos los métodos y técnicas disponibles, así como los estudios posteriores que incluyan el análisis antropológico de los individuos

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Mª Luisa Cerdeño et al: UNA NUEVA NECRÓPOLIS DE ÉPOCA VISIGODA

around 450 m2, with a total of 250 graves, it means 0,56 graves by square meter. All of then show similar characteristics: grave not very deep, rounded by stone slabs with human bones inside (Figs. 3, 4, 6, 7, 9, 11). The skeletons are located in decubitus position, with the arms over chest or in parallel along the body, always oriented NW-SE. There are no many goods in the burials, but significant ones. The most important are a bronze broche de Visigothic belt-buckle with rigid attachment plate without cloisons, two Shieldshape metal rivet and several iron niles, we suppose from the coffin, some wood traces have been found under skeletons (Figs. 5, 8 y 11). The shape of the graves and the tipology of the objects indicate a chronology of the VI-VII century. The study of this cemetery indicates that the area was inhabited along Late Antiquity, after the roman villa was abandoned as it happened in other sites like Carranque and Saucedo in Toledo area (Fuentes 2006). Close to Cubillejo, in the Molina de Aragón region, there are old references to other cemeteries from same time located in Establés y Villel de Mesa (Martín y Elorrieta 1947), as well as in Aguilar de Anguita and Corduente (SanchezLafuente 1984). The villages are not very know, not as well as the cemeteries. The only one that has been studied in this area is El Tesoro-Carramantiel in Gualda, it is a village linked with cattle farm activities (Cuadrado 2002). We have to consider, for sure, that every necropolis had an associated village. All of this seems to indicate that the visigoth population existed in this region, still not very know today, was bigger than have been considered up to now. The urban activity was very poor in those areas of the Kingdom of Toledo as exception Recopólis (Olmo 2006) and Segontia, identified with Sigüenza, that was an ancient roman village. It was Episcopal site and their bishops were mentioned in all Councils of Toledo, from the III, that look place in 589, up to the XVI (Vallejo 1993).

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Abstract The finding of a visigoth cemetery in Cubillejo de la Sierra (Guadalajara) is opening new perspectives in the study about Late Antiquity in East Spanish Plateau, not very well known up to now. Its excavation and study are being included in a bigger project, basically focused in the celtiberian-roman oppidum of Los Rodiles. Around this oppidum there are many others archaeological sites, from different times (Cerdeño et alíi 2008) and this fact allow us to study a wider cultural sequence, from beginning of the first millennium BC up to Late Antiquity. These sites are spreader in an area of 500 mts diameter: a village belongs Early Celtiberian period, Los Rodiles from Late Celtiberian period, a roman villa from Early to Late Empire and the new visigoth cemetery, discovery during our first works and located just over a pre-roman village. The necropolis located in a plain promontory with an important outcrops of stones and besides of the hermitage of La Virgen de la Vega. This hermitage comes to the Middle Age and rebuilds some centuries afterwards (Fig. 1). We believe that the first built was linked with the Visigoth cemetery. It was found nine graves and based on its distribution we can conclude that the total surface is

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