Sor Maria de Jesus Felipa: Un diario espiritual de mediados del siglo XVIII (1758)

Share Embed


Descripción

MONJAS Y BERTAS '

A ESCRITURA FEMENINA EN LA ESPIRITUALIDAD BARROCA NOVOHISPANA SIGLOS XVII Y XVIII Asunción Lavrin y Rosalva Loreto L. Editoras

¡

MONJAS Y BEATAS LA ESCRITURA FEMENINA EN LA ESPIRITUALIDAD BARROCA NOVOHISPANA SIGLOS XVII YXVIII

Asunción Lavrin y Rosalva Loreto L. Editoras

\ll.

AGN Universidad de las Americas Puebla

ARCHIVO GENERAL D E L A NACIÓN

r

TABLA DE CONTENIDO

Introducción

5

Las autobiografías 1 . - ''Escrito por e l l a m i s m a . V i d a de la M a d r e F r a n c i s c a de la N a t i v i d a d " ( 1 6 3 0 ) . por R o s a l v a Loreto L ó p e z

24

2. - " F u n d a d o r a , cronista y mística, Juana Palacios B e r r u e c o s / M a d r e M a r í a d e San J o s é " ( 1 6 7 6 - 1 7 1 9 ) . por K a t h l e e n M y e r s

67

Los diarios espirituales 3. - " S o r M a r í a de Jesús F e l i p a : un d i a r i o espiritual de m e d i a d o s del siglo X V I I I " ( 1 7 5 8 ) . por A s u n c i ó n L a v r i n .

111

4 . - "Josefa de S a n Luis B e l t r á n , la c o r d e r a d e D i o s : E s c r i t u r a , o r a l i d a d y gestualidad de u n a v i s i o n a r i a del siglo X V I I N o v o h i s p a n o " ( 1 6 5 4 ) . por A n t o n i o R u b i a l

161

Las cartas 5. - " U n a v i s i o n a r i a b a r r o c a de la p r o v i n c i a m e x i c a n a : F r a n c i s c a d e los Á n g e l e s " (1 6 7 4 - 1 7 4 4 ) . por E l l e n G u n n a r s d o t t i r

Bibliografía

205

263

SOR MARÍA DE JESÚS FELIPA: UN DIARIO ESPIRITUAL DE MEDIADOS DEL SIGLO XVIII (1758).

Asunción Lavrin, Arizona State University.

Sor M a r í a de Jesús F e l i p a , m o n j a profesa del c o n v e n t o de San Juan de la P e n i t e n c i a , escribió un c u a d e r n o m e n s u a l a su confesor en el c u a l retrató tanto su v i d a espiritual c o m o algunos incidentes de la v i d a d i a r i a del c o n v e n t o . ¿ Q u i é n fue Sor M a r í a de Jesús Felipa? su diario es de 1 7 5 8 , y suponemos q u e era u n a m o n j a de v e l o negro c o n varios años de e x p e r i e n c i a en el c o n v e n t o .

1

T u v o amistades y

e n e m i s t a d e s d e n t r o del c l a u s t r o , c o m o se infiere por a l g u n o s pasajes. Lamentablemente la información sobre la v i d a c o t i d i a n a dentro del c o n v e n t o es e s q u e m á t i c a , y los datos históricos q u e q u e d a n sobre San Juan de la P e n i t e n c i a en el siglo X V I I I son m a y o r m e n t e de carácter e c o n ó m i c o , c o n a l g u n o s referentes a elecciones c a n ó n i c a s .

2

Esta c a r e n c i a d o c u m e n t a l q u i z á s p u e d a ser

remediada con futuras investigaciones en los archivos. La obligación de redactar estas confesiones fue producto del voto de o b e d i e n c i a q u e todas las monjas debían a sus superiores. A pesar de d e c l a r a r constantemente su aversión y sufrimiento en el c u m p l i m i e n t o de esa tarea, la m i s m a les ofrecía un medio inigualable de e x p r e s i ó n a su e s p i r i t u a l i d a d y a su c a p a c i d a d d e r e f l e x i o n a r s o b r e el significado de su v i d a religiosa. T a m b i é n les permitía desatar los lazos terrenales para dirigirlas a un estado de auto-análisis a través del diálogo entre e l l a s , el confesor, y sus interlocutores d i v i n o s . La i n f o r m a c i ó n de la v i d a diaria q u e logran infiltrarse en la n a r r a t i v a nos i n d i c a q u e , a pesar d e su c o n c e n t r a c i ó n e n las posibilidades espirituales de la fe y d i s c i p l i n a interior, las profesas no se podían desentender c o m p l e t a m e n t e de la materialidad del siglo. A s í , se nos ofrece la o p o r t u n i d a d de e s c u d r i ñ a r algunos

111

incidentes de la v i d a conventual desde un ángulo privilegiado: la v i s i ó n de u n a profesa. Esta a p r o x i m a c i ó n es c o m ú n a otros escritos c o n v e n t u a l e s , en los cuales lo espiritual y lo m u n d a n o tenían u n a m a n e r a m u y sui generis

de e n t r e m e z c l a r s e , c o m o se observa en

los diarios de Sor María de San José y la Carmelita poblana Francisca de la Natividad en este mismo v o l u m e n . Por otra parte, estos escritos no son en modo alguno una fuente c o m p l e t a para revelar la v i d a diaria. Q u i e n desee acercarse más detenidamente a los incidentes y accidentes mundanos dentro del claustro, tendrá que buscarlos en las cartas de las monjas, en las c u a l e s se retratan u n a variedad admirable de relaciones h u m a n a s .

3

Sin embargo, es la v i d a espiritual de Sor M a r í a , recogida por sí m i s m a en un i n t e r e s a n t e p r o c e s o d e m e m o r i z a c i ó n , d e s c r i p c i ó n , y auto-análisis, lo q u e constituye la c o n t r i b u c i ó n medular de este diario que, c o m o otros, nos permite un acercamiento a ese aún no completamente e s c u d r i ñ a d o ni c o m p r e n d i d o mundo femenino espiritual de la profesa c o l o n i a l . Este diario consta de 114 páginas dobles (la n u m e r a c i ó n llega al folio número 228) y se extiende desde el mes de febrero hasta mediados de diciembre de 1 7 5 8 , punto en el c u a l q u e d a t r u n c a d o , a u n q u e es imposible determinar sí por la e n c u a d e m a c i ó n o por el desmembramiento intencional del texto. El m i s m o es de u n a sola m a n o , sin márgenes y sin p u n t u a c i ó n . El diario está d i v i d i d o en meses, señalados por una entrada en el margen superior. Es m u y probable que éste no haya sido el ú n i c o c u a d e r n o o diario escrito por la m o n j a , ya que en el f o l . 9 4 v (mes de junio) se refiere a "otro cuaderno.'

7

La p r e s e n c i a de numerosos t a c h a d o s en el texto nos da e v i d e n c i a de la lectura y censura de un lector, c u y a autoridad determinó que los nombres de m u c h a s personas envueltas en la narrativa no debían permanecer. A s í se han borrado de la memoria y de la posible identificación histórica los nombres de la mayoría de las monjas con quienes Sor M a r í a de Jesús Felipa se relacionó en el claustro. ¿Quién pudo tener esa atribución? sospecho fue el

112

confesor, a quien v a dirigido todo el d o c u m e n t o . El enigma de la razón de esa censura no creo pueda ser n u n c a descifrado. El texto de todo diario espiritual está escrito para ser compartido c o n un lector riguroso, el confesor o director espiritual, c u y o propósito era d u a l : enterarse del estado espiritual de la profesa bajo su d i r e c c i ó n para poderla guiar en su c a m i n o de perfección religiosa y examinar la ortodoxia de su contenido si el mismo incluía visiones o e x p r e s i o n e s de éxtasis m í s t i c o . En el c a s o de este d i a r i o la tachadura de nombres propios y la d e s c r i p c i ó n de algunos pasajes en que al parecer se describían formas de d i s c i p l i n a poco usuales, puede reflejar una preocupación respecto a la i n f o r m a c i ó n , o a la revelación de las personas envueltas en los incidentes del convento. ¿Esperaba quizás el confesor otra lectura por ojos curiosos y menos discretos? Es u n a opción poco probable durante la v i d a de a m b o s , pero o b v i a m e n t e posible después de su muerte si el diario era archivado en el convento. El hecho de que este diario haya llegado a nuestras manos después de 2 5 0 años de su escritura p r u e b a , hasta cierto punto, que la preocupación del confesor o quien ejerció la c e n s u r a , no estaba mal dirigida. Sea de ello lo que fuere, esa voluntad de encerrar dentro del anonimato a algunos personajes conventuales son en sí, otra e v i d e n c i a de que la v i d a espiritual de las profesas, por m u c h o que se desplegara en visiones policromadas del cielo o angustiadas descripciones de humillación personal, tenía fronteras dictadas por la ortodoxia y la intervención de autoridades humanas. Antes que nada debemos dirigirnos al fenómeno m i s m o de la escritura c o m o medio de expresión y c o m o e v i d e n c i a de una realidad histórica que nos enfrenta a las profesas novohispanas c o m o sujetos escribientes. Entre las mujeres la escritura fue un privilegio q u e , en el caso de las monjas, v e n í a envuelto en otra forma de privilegio, la profesión religiosa. Llegar a ser una esposa de Cristo fue sólo posible a aquellas de a s c e n d e n c i a española hasta que a principios del siglo X V I I I se inauguró el primer convento

113

para indígenas. La escritura de autobiografías y diarios espirituales 4

fue muy intimista e interiorizada pero, contradictoriamente, con la o b l i g a c i ó n de desnudar sus secretos para un " o t r o " h o m b r e , autorizado a participar en experiencias m u y personales entre la monja y sus interlocutores d i v i n o s , y c a p a z de interponerse, si no imponer su o p i n i ó n , sobre la e x p e r i e n c i a interior. H a y algo sutilmente erótico en el acto de escribir sobre intimidades que luego se entregan a un miembro del sexo opuesto, c u y a tarea era la de un "voyeut" que no por espiritual dejaba de ser un intruso en las interioridades de una mujer. La autorización para la escritura es d u a l . La suprema es la conferida, tal y c o m o lo e x p l i c a Sor M a r í a de Jesús Felipa, por Jesucristo-Dios y que se otorgaba durante los estados visionarios. El confesor es la otra fuente de a u t o r i z a c i ó n . Este último ordena y escudriña porque la iglesia le ha otorgado estar en lugar de Dios con respecto a sus hijas espirituales. A s í , Sor M a r í a de Jesús Felipa se enfrenta a una realidad c o m p l e j a . Escribe por orden d i v i n a , pero también para el confesor, c u y a presencia es palpable a través de todo el escrito, a u n q u e ni siquiera s a b e m o s su n o m b r e . Se lo menciona constantemente c o m o interlocutor y lector, y c o m o sujeto activo en sus e x p e r i e n c i a s espirituales. Detrás de la t r a m o y a , se adivina su figura, siempre atenta al drama que representa el esfuerzo de la escribiente para expresar su vida interior, responder al mandato de Dios y obedecerlo a él c o m o su director espiritual. D e b e m o s reconocer, sin embargo, que este personaje no m e r e c e ser visto c o m o una figura siniestra o constantemente a m e n a z a d o r a . Sor María depende m u c h o de él c o m o guía que le haga asequible la unión con D i o s . El "director" espiritual es un timón necesario para la religiosa. Si a veces se debate entre el deseo de aseverar su propia personalidad y la necesidad de someterse a su maestro y guía, esa angustia está inscrita en la historia de la r e l a c i ó n m u t u a , y es ineludible al m i s m o tiempo que imprescindible, tomando nuevos 114

sesgos con el tiempo. U n a v e z iniciadas sus v i s i o n e s , Sor M a r í a de Jesús Felipa se atreve a h a c e r l e r e c o m e n d a c i o n e s a su padre espiritual. En un momento dado, la religiosa le trasmite al confesor las instrucciones de Jesucristo respecto a c ó m o tratarla. D e h e c h o , hay cierta ironía sutil en cuanto a que casi se burla de las facultades de los doctores y sabios de la iglesia, y de todos los hombres en general. A pesar de haber confesado su i n c a p a c i d a d intelectual, d e c l a r a ser e l e v a d a por e n c i m a de todos e l l o s a t r a v é s d e l c o n o c i m i e n t o que Cristo le v a d a n d o . Se da a entender que ese conocimiento es l l a n o ; cualquiera lo puede tener si Cristo lo revela, c o m o le está o c u r r i e n d o mientras escribe sobre sus interioridades. El triunfo de los q u e son " n a d a " es espiritual. Sor M a r í a de Jesús Felipa se mantiene reverente y obediente a su confesor. Pero e l l a tiene algo que no tiene é l : la v o z de Cristo en su o í d o . Lo a n t e r i o r e x p l i c a la p r e e m i n e n c i a p r o t a g ó n i c a d e la religiosa que escribe para expresar sus estados espirituales, los i n c i d e n t e s c o n v e n t u a l e s q u e la a f e c t a n , y sus

experiencias

visionarias. Para a s u m i r este protagonismo recibe la a u t o r i z a c i ó n de Dios, que es c r u c i a l para e l l a . En su caso D i o s le c o m u n i c a personalmente esa autoridad liberadora que le permite tomar la pluma y describir sus estados interiores así c o m o revelar su contacto con É l . La v o z del creador se dirige e s p e c i a l m e n t e a ella para elevarla y destacarla sobre el resto de las a l m a s . No sólo Sor M a r í a de Jesús Felipa, sino todas y c a d a una de las religiosas que escriben han sido escogidas para e x p e r i e n c i a s no asequibles a la m a y o r í a de los seres h u m a n o s . Cristo le da a entender que a ú n antes de nacer e l l a , y durante su p a s i ó n , se le había dado a c o n o c e r la futura existencia de Sor M a r í a de Jesús F e l i p a , y de su d e v o c i ó n hacia Él. Este acto de premonición que antecede la vida de la monja y, especialmente en la hora de mayor sufrimiento para Cristo, es uno de esos e x t r e m o s barrocos de entender el destino de ser religiosa y que d i c e m u c h o de los estados de arrobos espirituales que experimentaron algunas profesas n o v o h i s p a n a s .

115

A modo de p r e c a u c i ó n para que no se la tilde de arrogante, la m o n j a se d e c l a r a no m e r e c e d o r a , en c u a n t o a que existen hombres doctos a quien Él podía habérsele revelado. Pero Cristo le asegura que es su voluntad hablar a través de e l l a . En ese pasaje percibe la monja c ó m o Dios usa del aparentemente ignorante y h u m i l d e para expresar su s a b i d u r í a , y así h u m i l l a a los sabios. El amor de Dios a los humildes se repite aquí a través de una v o z que fue oficialmente relegada al silencio dentro de la iglesia, la de la mujer. No creo sea ésta una forma de rebeldía de género dentro de la religión, puesto que se d e s a r r o l l a dentro de los parámetros aprobados por la iglesia m i s m a , que sólo desautorizó la voz pública a las mujeres. Lo que sí v e o es u n a forma de auto-afirmación legitimada por medios asequibles dentro de la ortodoxia católica de su t i e m p o . Esto no significa negar el espíritu de l i b e r a c i ó n f e m e n i n a que i m p l i c a esta relación de intimidad c o n Cristo, en la c u a l se reciben señales de amor y e x c e p c i o n a l i d a d que nutren la e x i s t e n c i a de la receptura. A l principio del diario - e n el mes de febrero—la religiosa está perturbada por sus " s e q u e d a d e s " espirituales, y su sentimiento de ineptitud c o m o m o n j a . La tarea de escribir, c o m o en otras o c a s i o n e s , le l u c e p e s a d a y c o n s t r i c t i v a . C u a n d o el confesor, aparentemente le quita la obligación de escribir, cree hallar una n u e v a f e l i c i d a d , e s p e c i a l m e n t e p o r q u e e s p e r a q u e le p u e d a d e d i c a r todo el tiempo a su esposo Cristo. Pero esa libertad fue d e c e p c i o n a n t e . Sor M a r í a de Jesús Felipa toma de nuevo la p l u m a y c o m i e n z a a percibir, c o m o después repetirá varias veces en el diario, que escribir es una forma de acercarse y comprender a D i o s . O s e a , que la o r a c i ó n , la c o n t e m p l a c i ó n , las r e v e l a c i o n e s , y los estados m í s t i c o - u n i t i v o s , no son suficientes para desahogar su espiritualidad. La escritura más que un m e d i o , es una n e c e s i d a d . Si bien en el mes de febrero mostraba una gran ansiedad espiritual, ya para m a r z o , y después de la Pascua de Resurrección Sor María de Jesús Felipa siente renacer la c o n f i a n z a y alegría que le 116

impele a tomar la p l u m a , no ya para desahogar sus tormentos o por obediencia, sino "porque es gusto de Dios intimado por V.R., conque voy escribiendo en fe de que soy un rudísimo instrumento de que el Señor se vale para ostentar sus misericordias [.] Estas vengan c o m o dulces manantiales sobre todo el género h u m a n o según la fineza de su honra y gloria, que es la que d e s e o . . . . " (fol. 36v) U n o de los rasgos más interesantes de este diario es la forma p a u l a t i n a en q u e Sor M a r í a de Jesús F e l i p a v a c o b r a n d o u n a personalidad propia y v a t o m a n d o las riendas de su e s p i r i t u a l i d a d . A u n q u e n u n c a se d e c l a r a libre de su relación de d e p e n d e n c i a c o n el confesor, a m e d i d a que van pasando los meses advertimos un c r e c i m i e n t o progresivo de su c o n f i a n z a en sí m i s m a y de la certitud de estar en el c a m i n o de p e r f e c c i ó n . C o n este sentimiento, su r e l a c i ó n c o n el c o n f e s o r c a m b i a de t o n o . Esa s i t u a c i ó n d e c o m p r e n s i ó n de su destino c o m i e n z a a tomar forma tras recibir las primeras comunicaciones con el mundo de lo divino y transcendente. Sor M a r í a de Jesús Felipa c o m e n z ó a tener visiones de sus ángeles custodios, la virgen M a r í a y Jesús (Dios) que le c o n f i r i e r o n un s e n t i d o m u y f u e r t e d e p r o t a g o n i s m o . L a c o n f i a n z a e n sus c a p a c i d a d e s espirituales c r e c i ó a m e d i d a que c o m e n z ó a sentirse especialmente señalada por el amor de Dios para responsabilizarse por su s a l v a c i ó n personal y por la salud espiritual de las a l m a s de su c o n v e n t o . Sus conversaciones con los ángeles custodios son de especial r e l e v a n c i a , ya que ellos la guían espiritualmente, a c l a r á n d o l e el significado de m u c h a s situaciones y el propósito de su v i d a . El diálogo entre estos intermediarios protectores y Sor M a r í a de Jesús Felipa se lleva a c a b o utilizando el apelativo de " v o s " en v e z de " t ú ' o " u s t e d " , u n a c u r i o s i d a d g r a m a t i c a l que p e r m a n e c e sin e x p l i c a c i ó n , y que no se repite c u a n d o la virgen M a r í a o aún D i o s le h a b l a n . Ellos la tratan de " t ú " , c o m o q u i z á s era de esperarse en la c o n v e r s a c i ó n de seres entre los c u a l e s e x i s t í a n afectivas.

117

relaciones

L a r e l a c i ó n espiritual entre Sor M a r í a de Jesús F e l i p a y Jesucristo tiene los rasgos característicos de la é p o c a . A pesar de negar retóricamente su aptitud para recibir la c o m u n i c a c i ó n d i v i n a por ser de un sexo tan d é b i l , ella a s u m e su cargo a p o y a d a por la Virgen M a r í a y los ángeles custodios, y demuestra su voluntad de actuar tal y c o m o se le o r d e n a , confiada en que lo h a c e en nombre de D i o s . La Virgen M a r í a establece lazos de afecto y le reitera la relación especial entre la profesa y su hijo, asegurándole que no es la naturaleza del recipiente del favor d i v i n o lo que c u e n t a , sino la intención de D i o s , que la e l e v a por e n c i m a de sus flaquezas c o m o ser h u m a n o y c o m o mujer. H a y a q u í una c o n v e r s a c i ó n entre dos mujeres en la c u a l la Virgen M a r í a c o m o la madre madura y e x p e r i m e n t a d a aconseja en tono c a l m a n t e y persuasivo a la j o v e n a ú n temerosa y que se d e c l a r a sin e x p e r i e n c i a ni c a p a c i d a d para elevarse sobre su c o n d i c i ó n . No es de extrañar esta relación dado q u e en u n a de sus c o m u n i c a c i o n e s c o n Cristo, éste le recomienda q u e a m e a su madre M a r í a , a quien Él e x a l t a c o m o intercesora de la h u m a n i d a d c u a n d o enojado a v e c e s levantaba su azote contra los transgresores de su ley. El culto m a r i a n o fue característico de la espiritualidad c o n v e n t u a l f e m e n i n a en el siglo X V I I I , c o m o bien nos h a c e recordar Sor M a r í a A g u e d a de San Ignacio, la f e c u n d a monja p o b l a n a , c u y a s obras de exaltación mariana fueron impresas bajo el patronato e c o n ó m i c o del obispo de P u e b l a .

5

La relación con Jesucristo es de una intimidad sin humillación o teatralidad que le permite a la profesa encontrar m u c h o que c e l e b r a r en su v i d a r e l i g i o s a , a pesar de recurrentes dudas y sufrimientos espirituales. D e h e c h o , el rasgo principal de su relación c o n Jesucristo es de otorgar a Sor M a r í a de Jesús F e l i p a u n a c o n f i a n z a suprema en su misión de redimir almas y de proteger a su c o n v e n t o . Esta misión es sostenida por el amor que ambos se profesan. Ese amor está expresado en las formas ortodoxas que a r r a n c a n del siglo X V I I y la espiritualidad de San Juan de la C r u z . H a y un fino erotismo infuso en esa relación que se expresa en

118

términos humanos. No soy partícipe, sin embargo, de ver trasfondos freudianos en estos textos aunque es necesario un análisis de sus características y de sus fines. La c o n d i c i ó n de esposa de D i o s implica la expresión de la c a l i d a d y grado de amor que se espera sea la base de esa relación. No hay en los orígenes bíblicos del cristianismo negación de la base física del amor, que se usa c o m o punto de partida para la expresión de la unión espiritual. Besos, c a r i c i a s , ternuras y abrazos son medios de describir la relación entre esposo y esposa. La sexualidad de los términos es innegable, pero recordemos que no hay otras formas de expresar el amor en el v o c a b u l a r i o h u m a n o y que la espiritualidad que a r r a n c a en el siglo X V I le han conferido a esas expresiones un valor s i m b ó l i c o . Sor M a r í a de Jesús Felipa c r e c e a medida que escribe y se autoriza a v i v i r un papel m u c h o mayor que el que c u m p l í a en la v i d a comunitaria. Sus diálogos con Jesucristo la llevan a estados místicos descritos c o n un lenguaje que por la cotidianidad en el uso de metáforas olfatorias y gustatorias nos llevan a admirar la simple efectividad c o n que podía una monja escribir sobre los estados más elevados del a l m a , y cuanto mejor la entendemos hoy que las densas argumentaciones de teólogos y ministros del barroco (fol. 1 2 5 v ) . Parece claro que Sor M a r í a de Jesús Felipa experimentó algunos estados místicos, en los cuales hubo c o n o c i m i e n t o de Dios que no podía cabalmente explicar. En m a y o e x p e r i m e n t a u n a paz interior que dio pie a que hubiera " r e c o b r a d o el entendimiento con luz e s p e c i a l a c e r c a de la g r a n d e z a de D i o s . . . y en e l l a s comprendía mi alma que este conocer no c o n o c í a c o m o nos sucede en lo v i s i b l e . . . que en esto que voy d i c i e n d o porque se c o n o c e mucho más de lo que se puede explicar..." ( f o l . 5 5 v ) , y más adelante repite q u e , " v i v o donde ella está sintiendo lo que no es d e c i b l e pues esto que voy d i c i e n d o no sé c o m o lo e s c r i b o ni p u e d o manifestar de dónde o c ó m o tomo la f u e r z a . . . " ( f o l . 5 6 v ) .

b

El lugar de c o m u n i c a c i ó n espiritual es algo semejante al castillo interior, aunque no descrito c o m o t a l . Ese espacio que 119

contiene la presencia de Dios y en el cual se llevan a c a b o las experiencias místicas conserva una configuración c o t i d i a n a , c o m o una c a p i l l a o unas habitaciones. D e este modo la representación de la visión del cielo mantiene una c o n e x i ó n c o n el m u n d o físico que la h a c e a s e q u i b l e a q u i e n lee. Esa f o r m a de e n m a r c a r la e x p e r i e n c i a espiritual dentro de un espacio reconocible tiene u n a r a i g a m b r e t e r e s i a n a de la c u a l p o c a s m o n j a s

novohispanas

escaparon. D e especial interés es la d e c l a r a c i ó n de la comprensión del misterio de la T r i n i d a d , u n a intuición teológicamente d i f í c i l , pero a la que Sor M a r í a de jesús F e l i p a arriba a través de la comprensión mística. Fue u n a e x p e r i e n c i a de extrema importancia para la espiritualidad post-Tridentina.

El convento: Escenario de la vida cotidiana y las flaquezas humanas. A u n q u e el convento era un lugar dedicado a la espiritualidad, rencillas, f a c c i o n a l i s m o s , afecciones y desafecciones establecían la tónica en este m u n d o de mujeres enclaustradas. Por e j e m p l o , la e l e c c i ó n d e u n a p r e l a d a era u s u a l m e n t e o c a s i ó n de e j e r c e r presiones personales para lograr que alguna favorita saliera electa abadesa o priora. Sor M a r í a de Jesús Felipa escribe llanamente y sin i n h i b i c i o n e s sobre las m a n i p u l a c i o n e s de votos y voluntades que reinaron durante u n a e l e c c i ó n de a b a d e s a , lo cual nos a m p l í a m u c h o la visión hierática y acartonada que la notarización oficial de la m i s m a h a c í a n los prelados. En su diario, Sor M a r í a de Jesús Felipa nos deja apreciar ese proceso en el cual ella r e c l a m a haber tenido un papel p r i n c i p a l , dado su auto-asignación de guardiana espiritual del convento. La elección de una nueva abadesa en agosto de 1 7 5 8 fue p r e c e d i d a por la visita e p i s c o p a l , para la c u a l la religiosa p r e p a r a a u n a profesa j o v e n . U s a n d o u n a s a b i d u r í a cotidiana posiblemente desarrollada a través de m u c h a s ocasiones,

120

Sor M a r í a de Jesús Felipa le aconseja a su c o m p a ñ e r a c o m o evadir informar al prelado de cualquier rencilla interior, c u b r i e n d o así al convento y sus habitantes de cualquier investigación. Se aprecia aquí la f o r m a en que las profesas, sin r e c h a z a r abiertamente la autoridad e p i s c o p a l , manejaban la d o m i n a c i ó n paternalística y a veces i m p e r i o s a de sus prelados para lograr la e l e c c i ó n de su favorita. En un breve comentario, la monja deja escapar su o p i n i ó n respecto al gobierno de sus superiores h o m b r e s : " B i e n sabe Dios que lo más penoso de este c a m i n o interior es lidiar con los hombres aunque sean s a n t o [ s ] " . ( F o l . 121v) La s u m i s i ó n e x i g i d a por la o b e d i e n c i a tenía sus aristas, y las monjas estaban bien apercibidas de las i m p o s i c i o n e s creadas por autoridades m a s c u l i n a s , quienes les c a u s a b a m u c h o s problemas precisamente porque m a n e j a b a n los asuntos c o n u n a visión de género carente de simpatía por sus subditas. El triunfo de la candidata favorita de Sor M a r í a de Jesús Felipa es en parte atribuido a la intercesión d i v i n a , en u n a m e z c l a de la vida cotidiana y la espiritualidad m u y característica de la é p o c a . La religiosa descubre las pequeñas conversaciones mantenidas entre las profesas respecto a las candidatas a a b a d e s a , los posibles votos a favor de c a d a u n a , y aún el peso de la responsabilidad en la aceptación de los oficios conventuales, que para algunas era motivo de p e s a d u m b r e y c a u s a de l á g r i m a s al t e n e r q u e a c e p t a r l a s obligadas por el voto de o b e d i e n c i a . Lo que en último extremo llama la atención es c ó m o la monja escribe sobre estas cosas c o n libertad sabiendo que el cuaderno de su diario es sujeto de la lectura de su confesor. O b v i a m e n t e , éste gana un c o n o c i m i e n t o m u y importante de las tácticas f e m e n i n a s durante las e l e c c i o n e s que no es de suponer c a l l a r a c o m o secreto c o n f e s i o n a l . Sor M a r í a de Jesús Felipa era una mujer inteligente y es de dudar que h a y a dado toda esta información sin apercibirse de sus c o n s e c u e n c i a s . N u n c a sabremos si lo h i z o a propósito y c u á l fue la r e a c c i ó n del confesor ante la r e v e l a c i ó n . Es p o s i b l e s u p o n e r q u e entre religiosas y

121

autoridades eclesiásticas m a s c u l i n a s siempre existió u n a tensión y deseo de ejercer sus respectivas autoridades. Los confesores sabían los secretos; las religiosas sabían que ellos s a b í a n , pero seguían las reglas de su propio juego. Las victorias o las derrotas en estos ejercicios de estrategia de voluntades no eran predecibles para ambos contendientes. Por eso la vida cotidiana dentro del convento y las relaciones entre prelados y religiosas n u n c a c a r e c i ó de interés para ambos y para nosotros c o m o historiadores. Las enfermedades, u n a parte inevitable de la v i d a h u m a n a y la v i d a cotidiana pareció a v e c e s brindar un puente h a c i a aspectos controversiales de la v i d a espiritual, c o m o las profecías y milagros. En j u l i o , a raíz de la enfermedad de otra m o n j a , Sor M a r í a de Jesús Felipa se debate entre la intuición irreprimible de que la religiosa no m o r i r í a , a pesar de su e m p e o r a m i e n t o , y el temor a expresar p ú b l i c a m e n t e su propia i n t u i c i ó n . La habilidad de profetizar no fue parte de su v o c a b u l a r i o espiritual ni de su práctica religiosa. A s í , se asustó de su osadía y su i n t u i c i ó n .

Existía el riesgo de

convertirse en una m o n j a c h a r l a t a n a , rayando en los límites de las falsa profecías de visionarias tachadas de invenciones heterodoxas, que podrían llamar la atención de la I n q u i s i c i ó n . Sor M a r í a de Jesús Felipa t e m í a la reprensión de su confesor "por h a b l a d o r a . " Así, trató de remediar su i m p u l s i v a a s e v e r a c i ó n d i c i e n d o que Dios tenía el poder y ella c o n f i a b a en D i o s . A pesar de su g r a v e d a d , la enferma se recuperó, y Sor M a r í a de Jesús escribe ortodoxamente que todo se debió a las m e d i c i n a s que se le habían dado y a la habilidad de los médicos. A c o m o d a n d o el h e c h o a una interpretación aceptable dentro de la iglesia y de su fe, escribe que los médicos habían recibido su sabiduría (y por ende sus habilidades) de D i o s . Este c o m p r o m i s o entre la fe y la c i e n c i a nos p o n e frente a a l g u n a s c o r r i e n t e s r e n o v a d o r a s de mediados del siglo X V I I I . A la abierta d e s c o n f i a n z a de su propia i n t u i c i ó n , la religiosa contrapone la c i e n c i a , que ya en su tiempo cobraba el r e c o n o c i m i e n t o de su c a p a c i d a d de curar y le ofrece

122

una puerta de escape a sus propias dudas. Para no crear sospechas de heterodoxia, pide a Dios le salve la v i d a a la religiosa, aunque es parte de su fe el aceptar los padecimientos y las enfermedades c o m o s i g n o de la v o l u n t a d y a u n la e l e c c i ó n de D i o s . Esta reconciliación e n l a z a varios elementos: el valor de la oración c o m o súplica ante D i o s , la aceptación de la voluntad d i v i n a por e n c i m a de todos los seres humanos, la noción del padecer del cuerpo c o m o s e ñ a l d e esa v o l u n t a d y c o m o p r u e b a para q u i e n e s lo s u f r í a n , y la realidad de la intervención h u m a n a en forma de c i e n c i a m é d i c a . U n a peculiaridad de la escritura de Sor M a r í a de Jesús Felipa es la de introducir en su narrativa la imitación del diálogo, al que recurre para dar más v i v a c i d a d a la m e m o r i a de ciertos incidentes c o n c e p t u a l e s . A u n q u e de modo desaliñado, por la c a r e n c i a de una habilidad literaria idónea para transponer la palabra v i v a al p a p e l , la m o n j a inserta las e x p r e s i o n e s y las s i t u a c i o n e s q u e recuerda, inyectando vida y movimiento al texto. Ciertos modismos m e x i c a n o s nos dan una visión breve pero jocosa del hablar popular. En un m o m e n t o d a d o , d u r a n t e la e l e c c i ó n de la a b a d e s a , le responde a alguien que desea i n c l i n a r l a a expresarse sobre la m i s m a : " No me estés m o l i e n d o , A n g e l i t o . . . " (fol. 126v)y, "no nos muelas con i d e a s . . . " (fol. 113v). En otro momento se autodescribe c o m o una " e s c u i n c l i l l a " espiritual, recurriendo a otra forma popular de origen nahua para describir a los niños (escuincle) (fol. 7 1 ) . Estas breves v i s i o n e s de la o r a l i d a d dentro del c o n v e n t o s o n , lamentablemente, m u y escasas. U n incidente de burla de un grupo de q u i e n e s q u e r í a n molestarla, se incluye en esta antología. Se trata del baño de otra m o n j a , de quien ella estaba encargada que ínter alia, demuestra no sólo que las monjas se b a ñ a b a n , sino que, a veces tenían cierto sentido del humor. L l a m a d a a ayudar al baño de otra religiosa, se le insta a que revise de nuevo la tina de agua, en la cual encuentra una tortuga. Sor M a r í a de Jesús F e l i p a , quien sufre de un c o n o c i d o horror a los animales sufre un ataque de nervios que la hace correr 123

a su c e l d a . Poco después, ya r e c u p e r a d a , v u e l v e a c u m p l i r su m i s i ó n , aunque acusa a sus hermanas de religión de haber actuado deliberadamente para asustarla, c o n riesgo de su s a l u d .

7

También la decididamente e n c o n a d a rencilla que tiene c o n otra m o n j a por haber c o m p r a d o el tipo erróneo de p a n , nos revela c ó m o se desarrollaban riñas entre estas mujeres sobre cosas nimias y demostrando que aun eran m i e m b r o s de la h u m a n i d a d que en m u c h o s momentos se o l v i d a b a n de la caridad m u t u a . Igualmente revelador es el altercado c o n otra m o n j a a raíz de reconvenírsele a la segunda el que actuara de cantora o lectora durante la P a s c u a . Palmadas, gritos, y retórica de pretender "sonsera" durante un agrio intercambio revelan c ó m o se alternaban momentos de espiritualidad con los incidentes de la v i d a diaria en ese m u n d o claustral donde a v e c e s sólo se podía pretender que existiera amistad y fraternidad entre sus habitantes. Es fácil perder, dentro de la continuidad narrativa del diario y su peculiar carencia de puntuación o ilación, la rica y sugestiva imbricación de accidentes de la vida cotidiana con el relato de sus visiones y elevaciones. El pulso de la memoria y los sentimientos de Sor María de Jesús Felipa es rápido y no se detiene a analizarse a sí m i s m o . Pero, en el tejido de la narrativa se pueden seguir muchos hilos de la vida diaria. Por ejemplo, su constante c o m u n i c a c i ó n y dependencia con su madre espiritual y con otras profesas a quienes les descubría sus dudas interiores. Existían dentro de la c o m u n i d a d nudos de amistades humanas y espirituales que se reafirmaban con los años, o enconos personales que también seguían ese destino. C o m o ejemplo de otras múltiples pinceladas de la vida diaria que encontramos en el diario de sor M a r í a de Jesús Felipa, e n u m e r e m o s : 1 . Juegos y entretenimientos c o n las niñas del c o n v e n t o " m e enviaron a llamar unas coristas... así lo h i c e , porque las niñas c o m o saben que gusto de sus travesuras m e llamaron para que las viera hacer sus gracias y así me d i v e r t í . . . " (fol. 71)

124

2. Intercambio de un libro con un padre confesor que no se realiza por haber enfermado a q u é l . A q u í tenemos e v i d e n c i a del modo en que se realizaban las lecturas de las monjas y del papel pedagógico que ejercían los confesores. 3. Relaciones afectivas con los confesores y amistades masculinas espirituales. María de Jesús Felipa agoniza cuando se entera de la e n f e r m e d a d de u n o de sus d i r e c t o r e s e s p i r i t u a l e s y e x p r e s a metafóricamente su ansiedad c o m o un mar de e m o c i o n e s "que parecían teclas de órgano que pulsaba el Sr. en mi c o r a z ó n . . . " (fol. 71) 3. D e v o c i o n e s a Santa Margarita de Cortona, Santa Gertrudis, Santa María Egipciaca, San José, Santa Catarina de Sena, y la Virgen M a r í a . 4 . D i s c i p l i n a s que las monjas se daban entre sí, a pedido personal de ellas mismas (por e j e m p l o , f o l . 2 6 , fol. 85) 5. Consejos m é d i c o s a las religiosas enfermas, c o m o la necesidad de c o m e r carne y quitarse de los ayunos (fol. 28-29) 6. Rituales religiosos que se seguían en el convento (fol. 35v) 7. C u i d a d o de plantas dentro del convento (fol. 4 4 ) y obras de reparo dentro del m i s m o (fol. 11 3-11 3 v ) . 8. Baños de las religiosas (fol. 47) 9. Enfermedades de los religiosos, especialmente su confesor (fol. 6 3 , 64) por quien h a c e m u c h o s ofrecimientos por su recuperación (fol. 6 7 ) . 1 0 . A d o p c i ó n de u n a sobrina suya de corta fortuna para a y u d a r l a , y su relación con el padre de la m i s m a , su h e r m a n o , por la falta de a y u d a material para sostenerla (fols. 2 2 0 - 2 2 0 v ) . Este hermano le daba una limosna para el p a n , pero en el mes de j u n i o tuvieron una rencilla sobre la m i s m a . ( f o l . 7 6 v ) . En las páginas que se han salvado de este d i a r i o , hay una visión muy c o m p l e j a de la v i v e n c i a espiritual de una m o n j a . D a d a la e s c a s e z de este tipo de e v i d e n c i a a u t o b i o g r á f i c a sobre la espiritualidad f e m e n i n a , la aparición de Sor M a r í a de Jesús Felipa en la historia de las letras y la historia de la mujer novohispana es un hallazgo del c u a l debemos sentirnos afortunados. 125

'. Este documento se encuentra en la Biblioteca del Congreso de los Estados Unidos, Washington, Sección de Manuscritos, M M 5 9 , bajo el título de "Diary of a Mexican Religious. . Ver, por ejemplo, la notarización de las elecciones canónicas para abadesa y

2

oficios coinventuales de 1 779 en la biblioteca de Instituto N a c i o n a l de Antropología e Historia, Serie Fondo Franciscano Franciscano, Vol. 107, fol 77. El nombre de Sor María no aparece en la lista de monjas electas y es posible que haya muerto para esa fecha. Por otra parte, una de las pocas monjas que son mencionadas por su nombre, Sor Ana Rita, es posiblemente Sor Ana Rita de Santa Gertrudis. \ Sobre cartas conventuales, ver, Asunción Lavrin, «La Celda y el siglo: epístolas conventuales» in Mabel M o r a n a , editora, Mujer hispanoamericana.

y cultura

en la

Colonial

Pittsburgh: Biblioteca de América; Instituto Internacional de

Literatura Iberoamericana, 1 9 9 6 , 1 39-1 59; Karen Cherewatuk y Ulrike Wiethaus, editoras, Dear Sister. Medieval

Women and the epistolar Cender.

Philadelphia:

University of Pennsylvania Press, 1993. Sobre Sor María de Jesús Felipa ver, "La escritura desde un mundo oculto: espiritualidad y anonimidad en el convento de San Juan de la Penitencia," Estudios de Historia Novohispana

f

Vol. 2 2 , (2000)

pp. 49-75. 4

. Josefina Muriel, Conventos

de Monjas

en la Nueva España. M é x i c o , 1946,

pp.— El convento de san Juan de la Penitencia perteneció a la orden franciscana, debajo de cuya jurisdicción existió durante todo el periodo colonial. Fue fundado en 1598 y se ubicó en lo que era un barrio de indígenas. Para algunas noticias sobre el convento de Corpus Christi, dedicado a mujeres indígenas caciques, ver, Josefina Muriel, Las indias caciques

de Corpus

Christi.

México: U N A M ,

1 9 6 3 ; Ann Miriam Gallagher, R . S . M . , "The Indian Nuns of M e x i c o City's Monasterio of Corpus Christi, 1 7 2 4 - 1 8 2 1 . " en A s u n c i ó n L a v r i n , e d . American

Women:

Historical

Perspectives.

Latin

Westport: CT.: Greenwood Press,

1978, 150-1 7 2 ; Asunción Lavrin, "Indian Brides of Christ: Creating New Spaces for Indigenous Women in New Spain/' Mexican

Studies/Estudios

Mexicanos,

Vol. 15, No. 2 (Summer 1999), 225-260. s

. María Águeda de San Ignacio, Maravillas

Sello

de la Verdad.

devociones... h

del Divino

Amor Selladas

M é x i c o : Imp/ de la Biblioteca M e x i c a n a , 1 7 5 8 ;

con el Varias

Puebla: Imp. De Cristóbal Ignacio de Ortega y Bonilla, 1 758.

. Agradezco a la Prof. Mary G i l e s , la explicación de los elementos de la

experiencia mística, en una conferencia en la ciudad de M é x i c o , en el mes de octubre del año 2 0 0 0 . Ver. Además, Evelyn Summerhill, Mysticism...; 126

San Juan

de la Cruz Subida del Monte Carmelo.

Noche Oscura.

Cántico Espiritual.

de Amor Viva. M é x i c o : Editorial Porrúa, S.A., 1984; Miguel Godínez,. de la Teología Mística.

Quito: Imprenta de V. Valencia, 1 8 6 5 ; G ó m e z López,

Jesús and Inocente García de Andrés. Sor Juana de la Cruz: mística e toledana.

iluminista

Toledo: Diputación Provincial, 1 9 8 2 ; Francisco de O s u n a ,

abecedario

espiritual.

Llama Práctica

Tercer

1 9 1 1 . Madrid: B.A.E; Teresa de Jesús, Santa. Libro de su

vida. Garden City, New York: Doubleday and Company, Inc 1 9 9 1 . ; Libro de las fundaciones. 7

Madrid: Espasa Calpe, 1 9 9 1 .

. El miedo de nuestra profesa a los animales revela una fobia que pudo haber

sido común a otras monjas y mujeres de la época. Sabemos que existía la prohibición de tener animales dentro del convento, pero en el siglo XVII habían gallineros para producir huevos y es posible que en esos tiempos las cocineras tuvieran que lidiar con la matanza de animales para la alimentación. Ver, A s u n c i ó n L a v r i n , " C o t i d i a n i d a d y e s p i r i t u a l i d a d en la v i d a c o n v e n t u a l novohispana: siglo X V I I . " In Memoria de la Cruz y el Pensamiento

del Coloquio

Novohispano,

Internacional

Sor ¡uaná Inés

1995. Toluca: Instituto Mexiquense

de Cultura y Universidad Autónoma del Estado de M é x i c o , 1995, pp.203-19.

127

SOR MARÍA DE JESÚS FELIPA (1758).

Selección y transcripción: Asunción Lavrin Agosto (fols. 115-137). J. M. y j .

La vida espiritual. Señor y Padre m í o : seguía mi penitencia alegre y c o n f o r m e c o n la D i v i n a voluntad g o z a n d o con el grande amor y afecto que tengo a mi D i v i n o S a c r a m e n t a d o D u e ñ o de su p r e s e n c i a p o r q u e las potencias y toda el a l m a y c o r a z ó n estaba en el c o r o , y c o m o estaba c e r c a oía la misa c o m o si estuviera en realidad en el c o r o , teniéndome mis custodios m u y claro al interior para que gozara el a l m a lo que no podía personalmente asistir por estar por orden de la o b e d i e n c i a en aquel e x e r c i c i o [.]

1

N o me servía de inquietud

no estarme g o z a n d o de la presencia real del D i v i n í s i m o Señor porque se m e f r a n q u e a b a de todas m a n e r a s c o n m u c h í s i m o s c o n o c i m i e n t o s y m o v i m i e n t o s interiores, pues aún t o d a v í a me h a l l a b a en a q u e l d u l c e retiro sola c o n mi a m a d o , y c o n mis custodios, entendiendo en lo que me dictaba el amor, así de D i o s c o m o del prójimo, y c o m o en el c o m ú n bien de las almas tengo de mi Dios y a m o el lazo de nuestra d u l c e u n i ó n , así su Majestad estrecha a mi a l m a más fuerte la prisión, y en eso m i s m o me levanta a que yo le muestre de mi parte las necesidades que me muestra, y quiere que le pida su socorro!.] Y mis custodios c o m o espíritus abrasados de aquel fuego d i v i n o purifican mis potencias y así me e n c i e n d e n en las más amorosas ansias de que el m u n d o participe de tantos bienes[,] ... M e rinde y profunda mi c o n o c i m i e n t o de m a n e r a que el mismo que me pone [este?] laborioso martirio me suspende en sí m i s m o l l a m á n d o m e c o n superior luz a q u e me e l e v e [ . ] Y toda el 128

a l m a se embarga en su m i s m o ser y ahí recibe confortación especial para no desfallecer en la c o n t i e n d a a m o r o s a en q u e m e d i f i c u l t a lo m i s m o q u e quiere le p i d a , y c o m o no m e h a l l o e s f o r z a d a le ruego q u e mire por su c a s a , y q u e le quite al d e m o n i o la f u e r z a q u e ha t o m a d o , pues puede destruirlo p o n i e n d o fuego en las a l m a s , y m u y en e s p e c i a l en sus esposas y ministros y en otras, q u e hay m u c h a s q u e se a p l i c a n a entregarse a su a m o r [ . ] . . . E n esto me a d m i r o y le doy a D i o s las gracias porque se v a l e de tan r u i n í s i m a criatura y j u n t a m e n t e de un sexo tan i n c a p a z q u e solo el Señor q u e lo h a c e sabe lo q u e en eso tiene y tal v e z m e aflige en lo natural estas c o s a s , q u e no puedo m e n o s que d e c i r l e [ : "] N o , a m í m e muestre estas c o s a s ; que se las muestre a sus ministros q u e hartos t i e n e ; quienes podrán darle a estas a l m a s doctrinas, consejos y así se las acarrearán a su s e r v i c i o ! . ] Q u e y o no le sirvo de n a d a más q u e de a t r i b u l a r m e , que en eso no le d o y nada c u a n d o yo m i s m a estoy en punto de darle m a y o r t o r m e n t o / ' Esto a u n q u e lo profiero por la b o c a , c o n el c o r a z ó n se lo muestro c o m o es v e r d a d [ . ] Y c u a n d o más a m o r me c o m u n i c a a su s a c r a m e n t a d o c u e r p o es c u a n d o en los rayos de aquel sol me da noticia de estas a l m a s y de todos los pecados del m u n d o [ . ] Q u e y o v o y al desquite: su Majestad a d a r m e estas pesadumbres y y o a darle sus virtudes y m e r e c i m i e n t o s a favor de todo el género h u m a n o siempre p o n i é n d o m e por c a p i t a n a de todos los pecadores pero m i r á n d o m e a d o r n a d a c o n los lazos de su a m o r [ . ] ... M e e n c a n t a b a en estas súplicas y m e p a r e c í a q u e gustaba mi a l m a un manjar más sustancial q u e la esforzaba a s a c r i f i c a r s e , a padecer todo lo que fuera del agrado de el Señor, c o m o fuera por este m e d i o más en a u m e n t o la h o n r a y gloria de D i o s [ . ] M i r a b a , por otro l a d o , las a n s i a s , tentaciones y agonías de los q u e c a m i n a n al otro m u n d o y c o m o si realmente estuviera y o en esas ansias[.] A s í pedía para todos y por c a d a uno lo m i s m o q u e y o deseo y quiero para m í [ . ] Y me p a r e c í a q u e t o m a b a en las m a n o s u n a c r u z q u e me d a b a n mis custodios, y c o n e l l a h a c í a la m i s m a seña en las 129

cuatro partes del mundo echando a los demonios de los agonizantes, y m i r a b a los huracanes que levantaban c o m o que se h u n d í a el m u n d o pero no duraba su fuerza ni un Jesús, porque luego q u e d a b a todo sereno[.] [Y] no dejaba de c a u s a r m e espanto aquel violento estrépito de ruidos y v o c e s espantosas pero la c r u z q u e tenía en las m a n o s me era defensa y g u a r d a , porque me q u e d a b a en a q u e l l a serenidad m i s m a que manifestaba el D i v i n o poder y así, los aires temporáneos que se levantaban en lo v i s i b l e , me p a r e c í a n suaves mareas a c o m p a r a c i ó n de las que v e í a en el retiro d o n d e estaba, y c o m o la c r u z que tenía despedía m u c h o s resplandores en ellos m i s m o s se q u e d a b a el a l m a m u y asegurada de los e n e m i g o s ! . ] Díjele a mis custodios que esta presea me la dejaran para mi defensa y para mostrársela a Vuestra R e v e r e n c i a q u e , c o m o mi confesor, q u e r í a que viera aquel primor, y m e d i j e r o n ! : " ] Y a la tiene bien vista porque vos m i s m a se la enseñáis a c a d a paso[.] Si quieres preguntadle y os dirá que la tiene tan prevista que quisiera c o l o c a r l a en su propio lugar para que todos la v i e r a n ! . ] El la tiene y vos la tenéis porque fuerza que uno y otro la tengáis!."] C o n f o r m e me d e c í a n esto, m i r a b a la c r u z h e c h a fuego; otras más transparentes; otras m u y primorosamente labradas, y otras sólo de palo c o m o de p e n i t e n c i a ! . ] Los efectos que de estas vistas sentía eran de a m o r y d i v i n o que me abrasaba interior y exterior, y se me reventaba el c u e r p o , e s p e c i a l m e n t e el c o r a z ó n , de dolores sensibles y esto me ponía en u n a a f l i c c i ó n de e s p í r i t u . . . " Los ángeles custodios le e x p l i c a n : . . . " H e r m a n a no estás n u n c a s o l a , ni el a m o r de vuestro esposo lo permitiera c u a n d o os mira estudiosa en la l e c c i ó n q u e os e n s e ñ a . Sabed que esta c r u z está labrada en u n a y vuestra a l m a u n i d a c o n vuestro a m a d o ! . ] N o ignoráis estáis c r u c i f i c a d a c o n É l , pues el que está en su lugar os c l a v ó dejándoos y a en la c r u z y en e l l a gozáis sus alegres d u l z u r a s , que os c o m u n i c a el m i s m o Señor con quien estáis unida!.] La significación de ponérosla en las manos

130

no es porque realmente os dimos este instrumento sonoro, sino que os mostramos c o m o estáis y lo poderoso y espantoso que sois al infierno. Y así en los conflictos y aflicciones interiores y exteriores, haced lo que hicisteis signando las cuatro partes del m u n d o para que huyeran los demonios que atribulaban a las almas con vuestra mano, que lo que hicisteis materialmente estad cierta y tened fe de que vuestro esposo y vos en la unión que tenéis, obráis maravillas en virtud de la caridad que os infunde y c o m u n i c a poder para que estos enemigos os teman, y para que os fortalezcáis y triunféis del mismo infierno, os adorna de su mismo ser, engrandeciéndoos y exaltándoos c o m o os visteis!.] Así a l m a redimida con tan copioso p r e c i o , a p l i c a d vuestras obras a todos pues sois y a l e v a n t a d o estandarte por el mismo Dios y os muestra el valor de los trabajos de la cruz c o n luces que llegan a todos, para que las almas sean más en aumento según las abrasarían los incendios del amor c o n q u e por ellas habéis padecido imitando a Jesús vuestro D u e ñ o [ . ] Mirad pues c ó m o es verdad que vuestro padre os tiene bien vista y c o n o c i d a mejor que vos, pues sólo Él puede dar a l c a n c e con su c i e n c i a y experiencia a lo que os hemos dicho porque m u c h o se os ocultó la inteligencia, y a El no, porque le es conveniente probar los efectos que resultan para más aseguraros y libraros de tropiezos [."] Esto c o n f o r m e m e lo i b a n d e c l a r a n d o m e

infundían

a d m i r a c i ó n , temor, reverencia al amor, al padecer, y deseos de v e r m e libre de esta v i d a porque me veía en mayores riesgos, pero confiada en la intercesión de mi S e ñ o r a , la virgen M a r í a , quien m e parecía se me mostraba entre una lucida nube y me d e c í a [: "] H i j a , no temas, que dentro de esta clara nube tengo a todas las almas que corren de mi cuenta y a u n q u e tú seas tronco por ti sola de la m a n o del omnipotente D i o s eres escogida y si de los troncos secos de los árboles cortan los artífices para formar la imagen que quieren por su afecto, hazte j u i c i o que el principal artífice te corta tronco seco por tus culpas y su afecto amoroso le m o v i ó a formar en ti una c r u z , y ya sabes que a u n q u e da para una c r u z , formada

131

tiene su valor y p r e c i o , porque es insignia poderosa para desterrar los e n e m i g o s , visibles e invisibles!.] Pues tú que eres pajilla inútil no te apure tu b a j e z a c u a n d o c r u c i f i c a d a c o n mi hijo y a no eres la que antes, porque te levantó el d i v i n o poder que seas una c o n Christo, y así Christo y tú son una m i s m a imagen en quien se m i r a la o b r a , y se atiende a la destreza del que la h i z o , no a la materia de que la formó[.] Pues así hija mía q u e r i d a , a quien se ha de resultar la a l a b a n z a honra y gloria es al m i s m o que de la nada te s a c ó , cortó de la carrera de tus c u l p a s , y te levantó a tanto su grandeza!.] Q u e por ti lo alabaran todas las g e n e r a c i o n e s ; en ti conocerán su amor [y] su c l e m e n c i a ; por ti correrán las aguas claras de la g r a c i a , y a u n q u e tú te miras, c o m o debes, en aquel estado que te cortó el Señor para subirte a tanta d i c h a , no es para que te confundas de m a n e r a que faltes a lo principal que es al ejercicio y actos de las virtudes, que c o m o remontada ave y abrasada mariposa d e b e s e j e r c i t a r a u n c u a n d o m á s p r o f u n d a en la h u m i l d a d y c o n o c i m i e n t o propio estuvieres!.] Sigue sus pisadas, mira y atiende a todas mis obras que están c o n f o r m e a tus fuerzas niveladas en su c o r a z ó n c o n el amor de hija[.] Yo c o m o su M a d r e atenderé a tu bajeza y recompensaré por ti, alabando al Todopoderoso, librándote mi piedad de ti m i s m a , que es el e n e m i g o más cruel que c o m o criatura terrena tienes!.] Por todo a l a b a al Señor, dale gracias, y mientras más pobre te mirares, c o n f í a , a m a , espera, que no tardará el bien c o m o tú no te atares c o n temores que no sea ajustado al amor, pues son las alas c o n que pelean y v u e l a n las a l m a s al nido seguro!.] A t i e n d e M a r í a a que te llamo y o , y c o n v i d o a la gracia de mi nombre para que seas más e n a m o r a d a de Jesús, y Jesús sea tu fortaleza en los combates de esta v i d a m o r t a l " . Jesús le habla antes de las e l e c c i o n e s : " . . . T o d o será c o m o lo pides y d e s e a s , y en los efectos exteriores conocerás c ó m o no hay en tu convento nada que impida c o m o en otros conventos mi gracia y amor, porque por darte a todas, doy [a] todas lo que le c o n v i e n e de luz [.] Y así, consuélate 132

y no salgas de este nido, que mi c o r a z ó n [es] segura arca donde tengo mis coloquios con mis esposas todas[.] D o n d e estás t ú , gozan de m u c h o s privilegios, porque yo hago lo m i s m o q u e el Padre de f a m i l i a s , y ten esto que te digo presente en los actos de c o m u n i d a d que c u a n d o el Padre mira en el c h i c u e l o algunas gracias, le m u e v e esto tanto el c o r a z ó n [a] hacer mercedes a los que están presentes que abre el arca y le da a su agraciado hijo a q u e l l o que sabe le gusta y por él a todos los d e m á s , así grandes c o m o pequeños, hijos, mujer y c r i a d o s , y esto que les da es según la gratificación de c a d a u n o , porque a eso le i n c l i n a el c o r a z ó n , y de ver al c h i c u e l i l l o c o m o se regocija de ver que a todos les da aquel m i s m o d o n , y otros a su parejo, se e n a m o r a el Padre m á s , y q u e d a s i e m p r e i n c l i n a d o a darles más y más, porque aquel angelito así lo muestra en su gusto[.] Y aunque los otros lo d e s m e r e z c a n por sus maldades, no m i r a éstas, porque la gracia de aquél que tiene en sus brazos todo lo borra[.] A s í pues, haz de c u e n t a m e s u c e d e contigo q u e c o m o la menor de todas mis criaturas te miras inferior a todas mis esposas, pero si estás en los brazos de mi m i s e r i c o r d i a levantada c o n especial amor f a v o r e c i d a , [¿] q u i e n puede negar que por lo m i s m o te tengo escogida entre las de este c o n v e n t o para que por ti reciban favores y mercedes interiores, luces y juntamente defensa contra los enemigos [?] Porque al verte reluciente c r u z c o l o c a d a en el jardín de este claustro sus reflejos los aturden, sus ardores los c o n f u n d e n , sus frutos los h u m i l l a n , y su f u e r z a lo c o n t i e n e y destierra hasta el profundo de los a b i s m o s [ . ] C o n q u e ten seguro que del arca de mi c o r a z ó n saco por ti dones que reparto liberal a todas las a l m a s , en e s p e c i a l para éstas que miro en ti m i s m a desagraviado, c o n q u e aseguras para ellas el b i e n , y a ti te q u e d a el agradecido recuerdo de mis amores[.] Ten seguro que nada de lo que pides se te negará porque todo lo que tu deseas es conforme a mi gusto y honra, pues desinteresadamente [pides] que les dé lo mismo que para ti d e s e a s U T ú lo has granjeado a costa de fatigas, pero todo lo e m p l e a s para el bien de tus hijas

133

c o m o señalada M a d r e de mi amor[.] Este es un beneficio secreto que c u a n d o lo v e a n a mejor luz c o n o c e r á n lo que las a m o a todas pues por no dejarlas en la perdición de sus c r e c i d a s culpas me [he] v a l i d o de otra q u e , c o m o ellas sea el d e s e m p e ñ o de todas y recibiendo de su b a j e z a c o l m a d o s frutos!.] A s í no atiendo a lo que siento de cada una[.] C o m o sabes, te tengo c o m u n i c a d o sus delitos, los q u e te has e c h a d o a c u e s t a s , d a n d o réditos d e a m o r fino a p l a c a n d o mis enojos!.] Monta m u c h o un deseo puro del c o r a z ó n e n a m o r a d o y así tus deseos han sido obras que yo he guardado según ha c o n v e n i d o a las c o m u n i d a d e s más necesitadas de obras buenas[.] A ésta t u y a , !¿]qué más puedo hacer que tenerlas en su claustro, el origen y la fuente de donde reciben los raudales de mi gracia, y ésta recibe por su m a n o su a m a d a esposa[?.] No te enturbien novedades, no te salgas de este nido, aunque p a r e z c a en lo sensible que todo es un e n g a ñ o , porque el enemigo con trato ha de poner su f u e r z a . Porque él bien sabe q u e a u n q u e rodee [y] cerque el monasterio de infernales espíritus, no pueden hacer presa mientras estás tú en este retiro, y para conseguir su gusto te han de molestar por cuantos lados su m a l i c i a a l c a n z a r e ! . ] A todo lo que temo v i e r e i s ] , responde que no estás en tu tierra; que se esperen a que yo te dé l i c e n c i a a que les respondas!.] C o n esto los atas y sujetas, a u n q u e te aflijan!.] A s í es por mi gusto, y porque resulte en bien de tus amantes hijas y subditas, y porque mientras más peleas, más victorias a l c a n z a s , de las q u e c o m o Rey poderoso, y su hija de más estimación m í a tendrás el p r e m i o ! . " ] D e toda esta c o n v e r s a c i ó n amorosa y regalado c o l o q u i o en que me tuvo mi amante D u e ñ o , levantada en c o n t e m p l a c i ó n de su amor d u l c í s i m o era mi a l m a íntimamente abrasada en aquel sol d i v i n o de su sacramentado c u e r p o , y me p a r e c í a que c a d a palabra era manjar muy d e l i c a d o , que hasta lo sensible llegaba el gusto, y también en todos los c i n c o sentidos tenía c o m u n i c a c i ó n de lo mismo que el a l m a sentía gustando m i r a n d o ! , ] o l i e n d o y o y e n d o y palpando según era el afecto que el a l m a sentía!.] A s í p a r e c í a me 134

resultaba los sentidos aquel ver tan s u a v e , aquel oír tan d u l c e [ , ] o l e r í a n penetrativo, que se confortaba toda la naturaleza!.] El gusto me recreaba hasta los huesos!;] el tacto era c o m o si tuviera el cuerpo entre muy delicados y blandos algodones, y todo esto no se quedaba en lo sensible, sino por eso que el a l m a y cuerpo se v e í a n en aquel estado de posesión de felicidades recibiendo confortaciones para resistir a los enemigos, porque ya mi esposo me prevenía la batalla, y esta obra es c o n toda resignación en su v o l u n t a d ; que ésta era la que me m u l t i p l i c a b a bienes alegrándome en el padecer que me advertía y éste s a c r i f i c a b a por el bien de esta c o m u n i d a d . . .

Descripción de su vida interior, ejercicios espirituales y dedicación de sus oraciones. Febrero (fol. 1 3v-16v).

...Así, ya embargada el a l m a en un amoroso agradecimiento, aquí era mi v i d a y justamente a p r e c i a n d o aquel padecer en donde me parecía que se me a c a b a b a la vida de lo m i s m o que c r e c í a n las ansias de hallar a mi D u e ñ o e s c o n d i d o y bien oculto [.] M e servía de a d m i r a c i ó n el v e r m e entre tantos afectos y e f e c t o s , a mi ignorancia indefinible, pues teniendo a mi Esposo sacramentado por este modo, la fe me aseguraba estar c o n m i g o ; tenerle en aquella lastimosa p r e s e n c i a , que no tenía duda de que le estaba m i r a n d o , corriendo la sangre v i v a , y desearle y buscarle con deseos, con ansias, y c o n i m p a c i e n c i a de v e r m e en a q u e l l a o p r e s i ó n , que hubiera querido dar v o c e s y preguntar donde le hallaría [.] Se me acordaba que Vuestra R e v e r e n c i a tenía la c u l p a de que yo me viera de esta suerte, y lloraba de la m i s m a angustia de ver que no podía ir en contra de lo que era gusto de D i o s [ . ] Y esto, que pudiera sosegar, era c o m o leña que e n c e n d í a la l l a m a del a m o r y me provocaba a decir disparates!.] M a s , no me enojaba c o n Vuestra 135

R e v e r e n c i a ; antes más ansiosa procuraba, cuando c a í a en la cuenta, seguir abrazando mis trabajos por darle gusto a Vuestra R e v e r e n c i a , porque en eso c o n o c í a se lo d a b a al Señor que m i r a b a difunto. Y y a a c a b a d a y c o n f i r m a d a su o b e d i e n c i a , a ésta me a c o g í a , y en alguna m a n e r a se me amortiguaba aquel ardor, ansias, y fatigas q u e sentía[.] Llegó mi [Madre] a d a r m e un papel de V.R. en q u e d e c í a q u e me a l z a b a el o r d e n ; q u e si q u e r í a c o m o antes[.] Esto me cogió tan (?) que no esperaba y a más que morir p e n a n d o , y no c r e í a lo que leía [.] Y así le dije [tachado] q u e d e c í a Vuestra R e v e r e n c i a , c o n q u e me lo leyó y esto me atontó de m a n e r a q u e m e s a c ó de mí el a r r o b a m i e n t o en el q u e l l a m a b a mi Señor d i c i é n d o l e [:«] V e n , v e n d u l c í s i m o d u l c í s i m o amor, q u e y a nos da la libertad mi padre; ya me da l i c e n c i a para que goce de sus delicias de mi D i o s a m a d o ; no me dejes en mi miseria y b a j e z a desnuda c o m o me has dejado [.] Y a puedes despertar de ese sueño y no dejarme entre tanta congoja d e s v a l i d a ! . ] R e c u e r d a a m a d o m í o que a u n q u e soy la indigna p e c a d o r a , soy esposa del que es santo y tiene c o n que cubrir mi d e s n u d e z ! . ] S r a . m í a M a d r i n a y M a d r e de p e c a d o r e s , d a m e a mi Esposo y ruégale que por su m i s e r i c o r d i a no me deje de su mano» [.] M e e n c a n t a b a el ansia que sentía y así estuve tres días hasta q u e v i e n d o seguía su a u s e n c i a , y la sequedad en todo, me puse a escribir, discurriendo si por no haber puesto m a n o a la obra se d a b a por d e s e n t e n d i d o ! . ] N o m e v a l i ó este s a g r a d o , pero he e x p e r i m e n t a d o que al tiempo de escribir todo se serena y sólo tengo libertad de poder manifestar mis a f l i c c i o n e s , y c o n f o r m e lo v o y p o n i e n d o se d e s c u b r e en mi a l m a la luz de lo q u e v o y manifestando [.] M á s , a mí se me deja el trabajo de ponerlo c o m o ignorancia y tonta, y después a mejor l u z , entiendo lo que he puesto[.] Ya me he c o n f o r m a d o en padecer, a u n q u e me dure todo lo que me resta de v i d a , c o m o sea en su gracia y honra y gloria [.] Éste es mi c o n s u e l o [.] M e valgo y a de la m i s m a sequedad que p a d e z c o de ofrecer la c o m u n i ó n porque llego a estar tan tonta que

136

se m e olvida hasta el Padre Nuestro que me pongo [a] hacer refleja de lo que se sigue de u n a palabra [a] otra me duele el cerebro con un [?] que parece me tocan castañetas!.] El cuerpo por su lado me da guerra, ya con sus dolores, que deja expresadas con los naturales y el c o r a z ó n , que me d u e l e con tal rigor que me suspende la respiración y pensando q u i z á s eran humores, no por no padecer, que y a me parece me hacen buen asiento los trabajos, sino por esfuerzo al bruto para que me a y u d e , admití el que [tachado] me d i e r a unos p o l v o s , para lo c u a l tomé la b e n d i c i ó n de Vuestra R e v e r e n c i a [.] M e desahogaron por un lado y por otro [.] Se agravó el dolor del estómago; y a c o n este accidente me bastaba, porque es azote del bruto, que lo pone muy sujeto a D i o s y a todos mis superiores!.] Q u e es cierto, aunque tenga el enemigo parte en él según el martirio que experimento!.] Pero no puedo negar que a mi a l m a le sirva de m u c h o aliento porque el c u e r p o tiene su ejercicio muy bueno!.] Sólo por lo que suelo sentir es porque no puedo servir a m í [tachado] de algún alivio en sus q u e h a c e r e s , sino de aumentárselos c o n mi dolencia!.] Y crea Vuestra Reverencia que está el amor propio mortificado, y el a l m a en su serenidad goza de s u m a p a z [ . ] Ello, para lo que mira a la c a r n e , es a c c i d e n t e que le t e m o ; de sólo mentarlo me a z o r o pero tengo la e x p e r i e n c i a de lo que me sirve para estar c o n D i o s , y su Majestad me c o n c e d a las treguas de u n i r m e a sus penas y d o l o r e s ! . ] Por a h o r a está e m p e z a n d o , porque c o n la m i s m a c a c h a z a que e m p i e z a se v a quitando, y para escribir no deja de h a c e r m e m u c h a guerra; la que se v e n z a por la precisión de no faltarle o b e d i e n c i a ! . ] Todo lo que he padecido y que iré p a d e c i e n d o lo a p l i c o a todas las a l m a s , y en especial a las del purgatorio por que son propias las penas que yo padezco a estas pobrecitas que me llevan el corazón y me crucifican el a l m a , y así procuro hacer intención de ganar muchas indulgencias y darles todas las obras penales, porque aunque yo por mi m a n o no hago n a d a , todo lo q u e atormenta y aflige el cuerpo lo recibo por penitencia de mayor mérito, por ser de la m a n o de D i o s . Y así

137

en las á n i m a s tengo librado mis desempeños y c u i d a d o de las religiones, y en especial la de Vuestra R e v e r e n c i a , q u e a u n q u e no tuviera todo los motivos que me obligan a la c o n s e c u c i ó n del fin que el Sr. me ha manifestado, bastara sólo el que Vuestra Reverencia esté en ella para que agradecida siempre le pidiera a mi Esposo por estos amados y señores míos, pues fuera de lo c o m ú n es Vuestra R e v e r e n c i a y M . A [ m a d o ? ] Padre C u r a , e x p l i c a n d o en c a d a uno a todos los que a m a n , así en sangre c o m o en las i n c l i n a c i o n e s y b i e n h e c h o r e s , porque en esto me suelo divertir otros c u i d a d o s [ . ] M e parece que el Señor me pone delante estas precisas obligaciones y la necesidad que Vuestra R e v e r e n c i a me m a n d ó pidiera a D i o s mudara el c o r a z ó n del Padre de las niñas a no ejecutar la d e v o c i ó n que quería ésta c o n to[do] e s m e r o , y c o m o si yo fuera la de ese trabajo le he e m p e ñ a n d o a su m i s m o hijo s a c a r m e todo h a c i e n d o los ejercicios de su O c t a v a junto c o n los del tiempo a Sr. San José su n o v e n a , y también a Santa Margarita de C o r t o n a la he puesto por patrona de esas c r i a t u r a s , q u e q u i z á s c o m o y o estoy tan lastimada el c o r a z ó n eso me ha puesto la fuerza de ver que sentirán esas almas con el retiro de sus santos ejercicios!.] N o tengo noticia de lo que en esto determinará mi Esposo[.] Ello es q u e yo le ruego resignada que haga su v o l u n t a d y que c u i d e a sus ovejas de las garras del l e ó n ; c o n q u e sea favorable o adverso lo que resultara de éstos está en medio de todos para que sea santificado su N o m b r e y prosiguiendo en mis penas interiores!.] Ya que otra c o s a no puedo me ejercito en obras de c a r i d a d y que son seguras armas contra el infierno que son los generales de la iglesia, y luego me afijo en la c o n v e r s i ó n de los pecadores y la c o n v e r s i ó n de los infieles y demás naciones [.] H a g o actos de amor y de c o n f o r m i d a d de resignación y le rezo la hora a mi Santísima M a d r i n a las llagas [?]todos los días[.] M e pongo a mi oración a luchar c o n todos los enemigos!;?] tal v e z se m u e v a la voluntad a llorar los pecados propios y los del m u n d o ! . ] Otras veces me suele v e n i r un c o n o c i m i e n t o c l a r o de los beneficios

138

recibidos y esto se me convierte en amargura porque reflejo sobre ellos y se m e representa mi j u i c i o particular, y m e h a c e quedar s u s p e n s a e n c ó m o s a l d r á d e éste e n t e n e r o b r a s d i g n a s d e p e n i t e n c i a l . ] A p e l o al m i s m o j u e z a q u e dé por mi d e s c a r g o , y m e parece q u e m e abre de repente su c o r a z ó n , más no m e d a la luz para q u e v e a lo que me podía servir de aliento!.] Esto se m e v u e l v e en c o n t r a , pero c o n todo y o pagada c o n entera c o n f i a n z a m e v o y adornando de su v i d a y muerte, de sus obras, o r a c i ó n , c o n f o r m i d a d y resignación [.] Esto en la c o m u n i ó n lo hago y en las sacramentales me p a r e c e q u e desde que me [he] entregado c o n gusto a p a d e c e r m e v e o más a r m a d a de fe, e s p e r a n z a y amor, y c o n este habitual e j e r c i c i o se h a c e n otras espirituales q u e me a l i e n t a n , e s f u e r z a n y m e obligan a desear ver a D i o s por no o f e n d e r l e ; y mi c o n t i n u a j a c u l a t o r i a que sea de b o c a o de c o r a z ó n ; es d e c i r deseo c o n a n s i a ver a la Santísima T r i n i d a d ; creo en la Santísima T r i n i d a d ; a m o a la S a n t í s i m a Trinidad y c o n esto m e desahogo y m e c r e c e el martirio interior de p a r e c e r m e q u e estoy i m p a c i e n t e , y que a b o r r e z c o a D i o s ; que esto es m u c h o lo que siento y no p u e d o expresar a m a r y aborrecer c o m o puede ser a un t i e m p o m i s m o [.] Ello se deja entender que efectos tan contrarios de otros; c ó m o puede ser sólo D i o s lo sabe y lo m i r a c o n ojos de c l e m e n c i a pues en eso m i s m o se agrada estando en estas a f l i c c i o n e s , y los q u e m e c a u s a b a la l e c c i ó n del Padre Posadas, de ver tan grandes obras de virtud y p e n i t e n c i a , y lo q u e lloraba sus p e c a d o s , y y o q u e estaba en lo más duro mi c o r a z ó n [ . ] M e afligió todo a un t i e m p o [.] Le rogué a u n a religiosa me e n c o m e n d a r a a D i o s q u e estaba c o n n e c e s i d a d de o r a c i o n e s porque mis pecados m e atribulaban [.] E l l a , la p o b r e , me l l a m ó y me dijo [: «] Mi a l m a no te d e s c o n s u e l e s , q u e el Señor le dijo a Santa G e r t r u d i s q u e m á s d e asiento? e s t a b a c o n los atribulados pecadores c o m o y o , q u e c o n los justos[.] A q u í y a q u i s o el Señor que en a l g u n a m a n e r a esta razón me serenara un p o c o aquel tempestuoso tormento, y así p a r e c í a a [?] en la f o r m a de poder llorar y repetir actos de a m o r . . . »

139

Dios le comunica sus intenciones en una visión. Julio (fol. 104-108).

" . . . Así en la c o m u n i ó n c o m o en lo restante del día mirando el t e m p l o , unas veces cifrado en mí m i s m a a l m a , y otras c o m o que soy llevada a otro lugar lleno de deleitosas y primorosas piezas a d o r n a d a s de m u y ricos y p r i m o r o s o s l u c i m i e n t o s en q u e divinamente m e parece estar dentro del m i s m o D i o s , participando de sus atributos y perfecciones; que me hallo m u y levantada de este terreno ser, y por otro modo h u n d i d a en mi b a j e z a y n a d a , que me llego a mirar tan ínfima en el m u n d o c o m o que fuera u n a pajilla mi d e s p r e c i a d a . [.] Y este c o n o c i m i e n t o m e q u e d a radicado de manera que me parece la misericordia del Señor tiene m u c h o que hacer en mí por lo indigno q u e me llego a v e r ; ni de tener el nombre de c r i s t i a n a ; o que no correspondo ni es dable que y o por mí p u e d a , a u n q u e hiciera todos los actos de virtudes penitencias y martirios que han h e c h o y harán todos los q u e y a g o z a n de este amante, y los que hacen todos los justos, pues si c o n esto no pudiera dar c o r r e s p o n d e n c i a al m e n o r d e los b e n e f i c i o s q u e r e c i b o h a l l á n d o m e destituida de todo, c o m o me q u e d a r a en la vista de este D i v i n o sol que me c o n s u m e y a n i q u i l a hasta que c o n suave marea me levanta d á n d o m e el todo de su amor d i c i é n d o m e [ : » ] P a l o m a mía no tienes nada y por eso te doy, porque a los más despreciados señalo c o n la insignia de la c r u z [.] T ú no puedes n a d a , es v e r d a d , ni ninguna criatura sin mi gracia puede ascender a nada más que a lo que la nada se r e d u c e , pero sí, yo soy D u e ñ o de esta n a d a , y o c u p o esta tierra surcándola con todas las industrias de mi amor, y en e l l a siembro frutos y flores que me recreen [.] Siendo mío el c o r a z ó n h u m a n o tiene el a l m a la posesión de mi mismo ser, pues le c o m u n i c o el poder, la sabiduría, la misericordia, la b o n d a d , la m a g n i f i c e n c i a , la grandeza y l i b e r a l i d a d , la justicia y

140

fortaleza, la santidad y justificación [.] Todo cuanto soy por mí m i s m o le doy al a l m a para que sea c o m o yo q u i e r o , Dios por participación [.'] Y no se lamente ni se llore pobre q u i e n en mí v i v e , mora y se m u e v e [.] D i l e a tu Padre que te h u m i l l e así q u e mientras estás en el vaso del cuerpo te mortifiques e n h o r a b u e n a pero que no te acongoje con que no haces n a d a , c u a n d o tú m i s m a lo c o n o c e s así, sino que te muestre mi grandeza y te a n i m e c o n los méritos de mi v i d a y muerte. Q u e esto sólo basta para quien tiene b u e n a voluntad de agradarf.] Ni yo te he de pedir más sino te doy tu correspondencia para conmigo [.] No es obra más de [mi?] agrado que la p u b l i c a c i ó n de mis f i n e z a s . Éstas son las que han de poblar las religiones de virtudes y han de recuperar muchos edificios caídos y han de desatar m u c h a s almas de las cadenas de las culpas y derramar caudalosos ríos de cristalinas aguas, pues en eso tengo mi honra y gloria segura [.] T ú eres n a d a . Es verdad que vista en el solio de mi grandeza ni tú ni ninguna criatura tienen n a d a , y en esa nada se quedarán si yo no les diera todo lo necesario para que p u e d a n p a r e c e r en mi p r e s e n c i a a d o r n a d a s las a l m a s en mi p r e s e n c i a m i s m a c o m o propias j o y a s en q u i e n e s muestro mi h e r m o s u r a ! . ] Esto h a g o e n m i M a r í a de Jesús c o n e s m e r o , poniéndole la insignia de Felipe en las cicatrices del amor con que te c o n c e d í mi gracia el nombre de éste mi mártir, y la he ido a u m e n t a n d o hasta adornarle c o n el nombre que la m i s m a gracia de M a r í a de Jesús Felipa y así te [he] levantado, poniéndote alas de p a l o m a para que no te detengas en lo bajo de tu ser, sino que vueles al nido donde recibes los tesoros más sustanciales para que no te conturben los enemigos, ni tus pasiones se revelen sino que mortificadas éstas con mi g r a c i a , andes en los laberintos de la v i d a mortal c o m o el aceite en el agua, siempre ardiendo en el horno de la c a r i d a d , a m á n d o m e y m i r á n d o m e en todo tiempo y lugar c o n cuidadoso desvelo en todo lo que le pareciera es de mi agrado[.] Q u e así segura estás de que yo [no] me d e s c u i d e en darte lo suficiente para lo que es de mi honra y gloria c o m o sigas los

141

m o v i m i e n t o s interiores c o n q u e levanto tu bajeza a la soberanía de mi ser[.] En esta misma Doctrina les hablo a mis esposas y ministros porque no siendo difícil a m a r m e pueden conseguir lo m i s m o que t ú , y aun mayores quilates, porque c o m o tú eres miserable por ti m i s m a no puedes lo que ellas y ellos que p u b l i c a n por sus estados y profesiones, que son míos, y tienen las facultades libres al acento de mis v o c e s f . ] Pero por eso les pongo a la m i s m a nada h e c h a un grano de oro reluciente que a todos les lleve las atenciones, su destreza en dejarse guiar del D i v i n o poder, y éste tomarlo en sf c o m o el imán al hierro, sujetando u n a piedrecilla a éste c o n el primor m i s m o que tú me has i n c l i n a d o darte el todo que soy yo m i s m o , mostrando c o m o la m a n e c i l l a del reloj las horas, t ú , las obras mías hechas en ti, porque has procurado v a c i a r el c o r a z ó n y llenarlo del bálsamo de la c a r i d a d y amor m í o , padeciendo c o m o debe ser las tribulaciones y penas que en cuanto hombre p a d e c í por a m o r tuyo [.] Advierte a l m a que en este particular p a d e c í más por t i , porque te miré hermosa v i ñ a , y a u n q u e en general di la v i d a por todo el género h u m a n o , también tuve mis particulares objetos en quienes apliqué la vista, el amor, y t a m b i é n mi c o r a z ó n , porque a u n q u e en la ocasión de mis tormentos y afrentas y demás trabajos no h a b í a a l i v i o a mis interiores a n s i a s , y todo se c o n v e r t í a en tormento, entre los que mi eterno Padre me recordó que habían de aprovecharse de los méritos de mi pasión por medio del A n g e l , fuisteis t ú , a l m a , la que me puso delante [.] Si bien m i r a b a tus pecados, tus ingratitudes, y lo m u c h o que habías de despreciar mis sacramentos y entregarte a la p e r d i c i ó n , s i é n d o m e todo m u y cruel martirio [.] Pero desde que te v i d e hermosa c o m p a ñ e r a m í a a b r a z a d a de mi cruz tuve fortaleza, y c o m o tú me fuiste de a l i v i o tan de a n t e m a n o , pues sólo estabas en la mente D i v i n a , escogida piedra preciosa c o m o otras m u c h a s a l m a s que han florecido y son y serán mis fieles amigas[.] Ya tú por ti sabes este secreto que [es] particular a ti sola, pues en esto todos los que leyeren esto metan la m a n o en su pecho y v e a n si serán dignas de que les muestre lo

142

particular de mi a l i v i o o lo sensible de mi tormento, y también si serán de las almas que me siguieron sus persecuciones hasta que di la v i d a desconsolado porque no se habían de aprovechar de tan copioso fruto[.] Prueben según el testimonio de sus c o n c i e n c i a s que motivo sería el que me serviría en esas penas, sí de alivio o más verdugo que me quitara la v i d a no el visible martirio que mi h u m a n i d a d p a d e c í a pendiente de tres c l a v o s , sino el dolor de las culpas y pecados de los duros c o r a z o n e s que siempre habían de c r u c i f i c a r m e , a z o t a r m e , e s c a r n e c e r m e , v i t u p e r a r m e , y al fin maldecir eternamente mi nombre[.] Este verdugo fue el que más cruel me quitó la v i d a y esto podrán c o n o c e r c a d a a l m a según sus obras, pues son las que manifiestan el amor o el odio [.] Si me a m a n no m e ofenderían o l v i d a d o s de mis finezas[.] Si no me a m a n se entregasen a los v i c i o s y no c o n o c e r a mi amor y m i s e r i c o r d i a hasta que no tenga r e m e d i o , pues no c o n o c e r á n el bien hasta que lo vean perdido y esto lo experimentan muchas almas en los tiempos presentes, a quienes dejo en manos de su consejo hasta que llegue mi v o z fuerte y tremenda a mostrarles los bienes que dejaron y los males que a b r a z a r o n [.] Entonces no me mirarán Padre Redentor y pastor e n a m o r a d o de mis o v e j u e l a s , sino j u e z riguroso que no les a l c a n c e el tesoro de mis méritos ni la intercesión de mi M a d r e [.] Q u e si las a l m a s la t o m a r a n por M a d r i n a y por su a m o r se contuvieran a no ofender, a u n q u e c a y e r a n c o m o miserables, es poderosa su intercesión por sacar las a l m a s del m i s m o infierno [.] Pero no miran a mi M a d r e , no la atienden, ni solicitan su d e v o c i ó n , y por este motivo está el m u n d o m u y destruido, y los d e m o n i o s señoreados de los reinos, pueblos, y c i u d a d e s , se d e s c u i d a n en las familias y en las c o m u n i d a d e s de obsequiar a mi M a d r e , que las oraciones que ofrecen es más la irreverencia que el afecto gratuito de que le deben de finezas y c l e m e n c i a a mi dulcísima M a d r e y M a d r e de todo el género h u m a n o [ . ] Q u e m u c h a s v e c e s tengo levantado el azote de mi justicia, y por su respeto suspendo el castigo porque pide misericordia por las almas de quien es a m a d a , querida,

143

y celebrada con la perfecta caridad que deseo en todos los corazones que excusar ofensas a mí que soy su Dios, porque soy hijo amado de la que es su madre y portal [.] La reconocen siendo yo su hermano, su Padre, su pastor y guía de las almas devotas de María, Madre de Jesús, de todas las almas quienes la Reverencia lo hace con el Padre, Hijo y Santísimo Espíritu, porque c o m o hija, Madre y esposa la amamos con muy crecido amor sobre todos los supremos serafines; y así a m a a tu Madre, esposa m í a , y no dudes de nada de lo que recibes de mercedes pues todo lo consigues liberalmente por el amor que le tienes, y ella se complace en ese amor[.] D e manera que eres María de María adornada y de Jesús confirmada en la gracia de María. Corre segura por sus amores los caminos de la perfecta caridad con Dios y el prójimo, y no temas al enemigo cuando él te teme, tiembla, y se humilla al verte tan favorecida de mi gracia y de la intercesión de mi querida Madre, y adornada con la dulzura de su nombre[.] N o temas, no temas alma mía, que soy tu resguardo [."] Todo eso me fue diciendo según me declaraba la luz de lo que obraba en mí, y sintiendo en mi misma alma una fortaleza no experimentada, un amor muy abrasante que me hacía respirar dulces saetas, hallándome en esta conversación llena de diferentes conocimientos de las verdades de los misterios, y juntamente reverenciando el ser de Dios en la unión del misterio de su Trinidad y la esencia de su ser, entendiendo con un especial lumen cómo estaban en mi misma alma las tres divinas personas dándole aquel estrecho abrazo en que la hacían resplandecer en sí misma [.] Y miraba en el mismo Señor los afectos que comunicaba de estos favores al mundo, viniendo a mi primero la inteligencia para que mostrara sus mercedes y en ellas tomara la fuerza para vencer las dificultades que se podían oponer para escribirlas, así de parte de mi bajeza y ruindad, c o m o de el demonio[.] M e parecía que me hería toda el alma con un arpón que la dejaba inclinada a darle la vida primero que dejar de escribir lo que se me expresaba para el bien de las almas [.] C o n verme tan favorecida crecía más el temor de perder todos estos bienes por mi c u l p a . . .

144

El convento como recinto sagrado y las religiosas como seres escogidos. Septiembre (fols. 140 v-142).

" . . . y de todo h a c í a no Y o , sino mi Señor, en mi aumento de m a r a v i l l a s , porque a m í me parecía que todas las a l m a s de este convento estaban c o m o la m í a , adornadas y lo m i s m o lo material del convento porque me salía a lo exterior el j ú b i l o de lo m i s m o que g o z a b a ; y así todo estaba h e c h o un c i e l o , y en los actos de c o m u n i d a d c a d a u n a de las s e ñ o r a s m e p a r e c í a n u n s e r a f í n abrasado de amor y y o más las a m a b a y las presentaba a mi Señor y esposo. Esto no lo v e í a materialmente sino en aquel dilatado centro donde hay m u c h í s i m a s riquezas q u e no se agotan a u n q u e más se d e n . A h í miraba mi convento de piedras preciosas adornado y resplandeciente y a todas las habitadoras de este claustro según sus gratitudes y servicios, adornadas y también que no sólo las religiosas eran c e l e b r a d a s . Entre e l l a s v e í a r e s p l a n d e c e r u n a s estrellas q u e sus reflejos c u b r í a n a todas las r e l i g i o s a s y las hermoseaban y a m í me v e n í a la luz c l a r a de estas a l m a s . Eran más perfectas y ajustadas en la perfección del amor y c a r i d a d pues se me descubría que estaban c o m o palomas m u y b l a n c a s y de los pechitos le salían aquellas llamas que c o m u n i c a b a n a las religiosas. V e í a que una A v e entre todas era s e ñ a l a d a , así en la autoridad c o m o el ropaje de sus p l u m a s U Ésta v e í a q u e dos ángeles la c o r o n a b a n y la c o m u n i c a b a n v u e l o y que las alas de los ángeles se parecían al m i s m o vestuario de esta hermosa A v e [.] M e llamó la atención su hermosura y t a m b i é n el que según sus m o v i m i e n t o s despedían diversidad de luces [.] Estas gobernaban aquellos a lo más y las h a c í a n levantar el v u e l o a lo alto perdiéndola de vista y q u e d a n d o sólo entretenida c o n el a v e q u e digo, sola y a entre aquellas religiosas que todas estaban mostrando los efectos q u e sentían en la c o m u n i c a c i ó n y luces que h a b í a n r e c i b i d o y los

145

ángeles que tenían a la avecita [.] Yo sola entre todas [.] M e miraban a mí con m u c h o agrado y c o m o que se lastimaban de v e r m e ; esto me hizo fuerza y entendí que m i r á n d o m e yo a mí m i s m a estaba entre tanta santa c o m p a ñ í a [?] pobrísima [.] M e causó encogimiento y v e r g ü e n z a de v e r m e tan llena de defectos y maldades porque en aquella claridad no se me e s c o n d í a nada de todo lo que hasta aquel instante había sido ingrata a mi Dios[.] M e causó tanto temor mi j u i c i o particular que l l a m a b a de c o r a z ó n aquellos espíritus me a l c a n z a r a n contrición de mis c u l p a s [ . ] Mientas estaba en estos sentimientos veía que a q u e l l a a v e descubría mas hermosura y los ángeles más esmero en c u i d a r l a y c o m o v o l a b a yo la v e í a no entre las religiosas sino en otros lugares m u y amenos c o n q u e estaba adornada [.] Se me fue divirtiendo mi c u i d a d o y pena que tenía de verme en mi bajeza y desnudez de obras [?] recibiendo u n a secreta c o n f i a n z a en D i o s , me parecía ya estaba asegurada y libre de el temor de la cuenta y no porque los ángeles me dijeron n a d a , porque hasta se d i e r o n por d e s e n t e n d i d o s , sólo e n t r e t e n i d o s c o n su animalito. Y así quería saber quién era esta a l m a que bien c o n o c í a n que m e la mostraban en esta f o r m a , pero c o m o no me atendieron a mi s ú p l i c a no quise preguntar sino dar las gracias a D i o s de todo lo que por su gran misericordia me mostraba para mi e n s e ñ a n z a y a p r o v e c h a m i e n t o . . . Los ángeles bien c o n o c í a n mis pensamientos pero parecía que en esto tenían su divertimento c o m o que me d e c í a n en las mismas manifestaciones: ["] A d i v i n a quien es trabaja con tus discursos hasta q u e c o n o z c a s lo que quieres y así me d a b a por v e n c i d a c o m o esperando a que ellos me lo d i j e r e n ; pero me dejaron en mi d u d a , d i c i é n d o m e : a l m a de esta a l m a no te c o n v i e n e c o n o c e r l a al presente c u a n d o más d e s c u i d a d a estés c o n o c e r á s quién es porque no es voluntad del Sr. . . . "

146

Algunos aspectos de la vida cotidiana. Elección de una prelada: intrigas, presiones humanas y la intervención divina. Agosto (fols 115-137).

... ( U n a interlocutora, c u y a identidad ha sido t a c h a d a por el censor) me c o n s o l ó y me dijo(fol. 121 v) [:"] M i r a , el Padre piensa que el gobierno de los hombres es el m i s m o nuestro/'

[.] (fol.

122) D i ó m e noticia de que había m u c h o s e m p e ñ o s [ . ] Díjele

[:"]

C o n s u é l a t e , que no es otra la M a d r e S o u z a no, ni la M a d r e L u c í a porque y a no hay más qué hacer sino conformarnos y si no v a m o s llegará el c a s o y lo verás así, porque entre las otras prelacias h u b o causas naturales, y éstas dejó correr el Señor[.] En la presente es el Señor q u i e n le pone la c r u z al h o m b r o , valiéndose c o m o padre de este medio para remedio de su a l m a , y satisfacerla en lo m i s m o que la ofendió en las antecedentes en la presente!".] (Fol. 1 2 2 - 1 2 2 v ) " . . . L o q u e hemos de pedir a D i o s , c o n ser de c o n f i a n z a , es el que se haga su v o l u n t a d , que de esta suerte q u e d a m o s seguras en lo restante de su gobierno por ser del agrado de su M a j e s t a d . . . Pero c o m o entre las c o m u n i c a c i o n e s q u e tenía v e í a que no había resolución en el negocio por los varios pareceres todos encontrados y el m a y o r d o m o que era del prelado repugnante; a la que y o d e c í a no d u d a b a de la verdad sino que t e m í a no las mismas que estaban revueltas permitiera el Señor negarles la l u z , y por ahí molestado el Prelado pusiera alguna que no fuera para d i c h o gobierno a u n q u e así, al parecer, le agradara y me p o n í a delante a la V i c a r i a d i c i é n d o m e no se engañara c u a l q u i e r persona c o n esta Sra. pensando que es m u y apta para el o f i c i o ; a este tono hay otras c o n que yo no tengo gusto hasta salir de ello[.] D í j e l e también que la Madre S o u z a no había de ser, ni la M a d r e L u c í a porque a u n q u e tenían todos los cabales y fuera m u y linda prelada habían de querer otras [.]

147

... M e ponía pena para que no dejara de pedir por la elección y su asiento!.] C o m o en un espejo v e í a estos secretos, y tan de antemano se lo dije a su R e v e r e n d a , que fue el día m i s m o que h i z o el a ñ o q u e s e ñ a l ó el p r e l a d o la e l e c c i ó n , d i c i é n d o m e q u e la e n c o m e n d a r a a D i o s [ . ] Le dije sí, lo hago, y más c u a n d o falta un año para que Vuestra R e v e r e n c i a v u e l v a a cargar en sus hombros!.] La respuesta que me dio fue [:"] No lo permita Dios m u c h a c h a , que ya no tengo fuerzas ni s a l u d " ! . ] " D i o s lo dará todo mi S r a [ . ] " ... N o dejé de comulgar en todo ese t i e m p o ; así también espiritualmente se iban las potencias al sagrario y cogiendo por patrones a todos lo santos, c o n f o r m e se iban c e l e b r a n d o sus fiestas para que intercedieran así por la prelada c o m o por las electoras; que fueran despojadas de todo pensamiento contrario a la voluntad del s e ñ o r [ . ] . . . . Todo c u a n t o o í a de n o v e d a d e s me d e c í a y se desahogaba c o n m i g o , y me parece que estaba temerosa de que fuera Nuestra M a d r e San Bernardino[.] Se i n c l i n a b a a la M a d r e Teresa y yo t a m b i é n le c o n c e d í a razón porque esta Sra. tiene sus méritos c a b a l e s ! . ] . . . . P r o c u r é entenderme sola y c o n mi esposo, y en nombre de toda la c o m u n i d a d le pedía hiciera su voluntad y que desterrara al d e m o n i o ! . ] M e metía en mayor [?] c o n o c i m i e n t o de su amor para c o n m i g o ! . ] M e dijo el día trece, después de comulgar, que me dio otro superior recogimiento de amor, p a r e c i é n d o m e que me a b r a z a b a c o m o un padre a su hijo p e q u e ñ u e l o [:"] H i j a , me dijo, si pides según te manifiesto lo que es de mi agrado, no fuera razón que dándote amor para todas las almas te negara mi amor el derecho que tienes, y más de éstas de tu c a s a , pues c o m o que solicitas d a r m e gusto, así te correspondo!.] Mi luz no te e n g a ñ a , y c o m o lo has c o n o c i d o así es mi voluntad que sea la prelada, porque veas que soy amigo de c u m p l i r y dar [?] a los deseos de las almas c o m o la t u y a , que ha puesto sus esmeros en padecer por sus hijas y satisfacer por ella[.] Esto vengo c o n f i r m a n d o en la e l e c c i ó n de la prelada con haberle puesto el c o n o c i m i e n t o de sus faltas [?] y las

148

que por su cuenta se cometieron en las anteriores, pero al presente yo m i s m o le ayudaré a cargar el peso de la prelacia porque ella m e r e z c a lo q u e perdonen las otras, y esto a q u i e n se lo debe [es] a ti que c o m o pequeñita entre todas eres c o n s e n t i d a de mi amor[.] ...El d í a lunes que e m p e z ó la visita, me quitaron de la obra para que c u i d a r a de lo necesario en el coro[.] Harto lo sentí porque allí no oía n o v e d a d e s , ni mentiras que en estos actos no faltan inquietudes... m e fui al C o r o en donde las coristas, c o m o si en mi m a n o estuviera se afijaron c o n m i g o a que le pidiera a D i o s fuera mi Madre la V i c a r i a y que de no conseguirlo se las había de pagar[.] Yo me reía y me d e c í a n que no tuviera de c h a n z a , q u e ellas hacían petición, que a D i o s rogando y c o n el m a z o d a n d o ; q u e a mí me tocaba el pedírselo a Dios y a ellas hacer su d i l i g e n c i a ! . ] Mostráronme de todas las que m e n t a b a n , según las Abadesas q u e h a b í a n , y m e d e c í a n los d e r e c h o s q u e h a l l a b a n : u n a s d e m a s i a d o de mocitas y otras muy apretadas en e x t r e m o , y sobre todo imprudentes; que sólo mi M a d r e era la que q u e r í a n [ . ] A eso les dije [:"] Pues mis v i d a s , ustedes son negros; ellos se entienden Yo no tengo más que pedir en mis tibias o r a c i o n e s más que se haga su voluntad en todas, y no más porque y o no soy nada y la nada no tiene q u e hacer nada[."] Esto lo h a c í a así porque no tuviera c o y u n t u r a el d e m o n i o de donde a r m a r m e algún c h i s m e , pero ellas no d e j a b a n , hasta que un d í a me cogió una d e s c u i d a d a y me dijo c o m o yo consiga a la Maestra de V i c a r i a más que sea A b a d e s a F r a n c i s c a D o r o t e a ! . ] V o l v í y le dije, ["] N o me estés m o l i e n d o , A n g e l i t o , q u e c i e r t o es V i c a r i a y la M a d r e S a n

Bernardino,

a b a d e s a ! " ] , pero esto se me salió sin sentir!.] La tal se q u e d ó mortal de oírme la prelada y me dijo [:"]No lo permita D i o s porque me ahorca!.] N u n c a m e ha llevado, o me he de morir en su gobierno!.] Díjele [:"]Pues no porque lo digo lo ha de ser[."] " D i o s me libre de tu b o c a , que cuanto tú me has dicho de antemano ha salido cierto; pero c o m o sea la Vicaria la Maestra, más que sea la otra prelada si en satisfacción pues tú me exhibes los votos, te digo que no lo será

149

con el m í o ; Eso sí te aseguro!."] Y quedó ya c o n s o l a d a c o n mi V i c a r i a ! . ] Después de toda esta plática e m p e c é a velar sobre lo mismo, y me iba afligiendo porque no fuera que todo esto me naciera de afecto natural, y que fuera al contra para quien para batallar; pero no me enmendé en aconsejar a Rosa el modo de c o m o había de proceder en su visita dándole el consejo de que no dijera nada de cuentos, sino que si el prelado la e x a m i n a r a , c o m o lo h a c e n , de los defectos y faltas que hubiera visto, así en el coro c o m o en el convento, que le cerrara la puerta con decirle que, c o m o recién profesa, no entendía de nada más que de aprender las virtudes de todas; que no ha visto nada en contra de la Regla y Constituciones y que le pidiera para su consuelo a su N a n a de V i c a r i a , porque las demás la había de pedir [.] Así esto le advertí, porque c o m o no sabía y me preguntó, le dije[:"] Ten Regla ahora y siempre, de que en estas visitas no te canses en cosa de poca monta, sino que cortes, porque así conocen los prelados quienes son, cuenteras y quienes no[.] Sólo, lo que Dios no quiera, si vieras algún escándalo o cosa[s] que se quiebran para la Regla; entonces más por caridad y temor de las faltas, debes declararlo c o n v e r d a d , sencillez, y caridad!.] Pero no habiendo eso, siempre ponle al Prelado más bien tus faltas y deseos, que las ligeras del prójimo, porque esta visita en m u y d e l i c a d a , y para decir de otros es menester que primero nos veamos c o n refleja y midamos nuestras obras por el desengaño, y no por el engaño del amor propio!.] Y así para no errar no hay más sino juzgarnos ante D i o s , y con el mismo peso que queremos que nos m i d a n medir nosotros con el amor fraternal!".] La criatura me admitió mi consejo y salió muy contenta, d á n d o m e los agradecimientos, pues aun de estos c o n s e j o s me r e s u l t a r o n m u y g r a n d e s c o n t r a d i c c i o n e s y pensamientos muy impertinentes!.] ...Ya digo q u e , c o m o estaba de esta suerte me t e m í a , y así no c r e í a n a d a , ni por parte de la d i v i n a p r o v i d e n c i a sino de mi parte porque mi m a l d a d m i s m a me podía hacer tal estrago que todo fuese engaño no obstante díjele:(tachado) " D i c e s que de tantas 150

Abadesas que hay, no hay n i n g u n a ; pues si Yo pudiera meterme con todas al primer escrutinio salía la que es electa del D i v i n o poder que no importa, lo que aseguro es que a u n q u e que batallara hasta las o c h o de la n o c h e , sale la M a d r e San

BernardinoU

[tachado] me d e c í a [:"] Yo no puedo m u d a r m e porque ya sabes que la que postuló ha de ser la que voto c o n q u e , así, ¿qué puedo hacer?["] D i j e [: "] T ú te m u d a r á s ; ahí veremos lo que Dios h a c e / ' ] . . . M i a l m a fue m i r a n d o , c o m o dije, en ella resplandecer al m i s m o D i o s , q u i e n me puso a la vista de todo lo que se iba ejecutando, y c o m o estaban las religiosas en forma de ovejas, y su m a j e s t a d , c o m o pastor, las t e n í a sujetas y p e n d i e n t e s de las corrientes de su c o r a z ó n . . . A n d a b a n algunas fuera de aquel gremio, y al primer escrutinio me mostró a la prelada c o n una c r u z m u y pequeñita en el hombro .... Fueron al cuarto escrutinio y v i d e agregaron otras tres, y entonces me dio el Señor a c o n o c e r a mi M a d r e . C o n su cruz muy reluciente de finísimo oro bruñida y c o n piedras preciosas adornada que en la variedad de los colores se m u d a b a n a entender las virtudes, y que parecía las dos estaban pendientes de aquel c o r a z ó n amante y pastor ....y...sentía un júbilo grande ... ....Saliendo del último escrutinio me fue a ver (tachado) y me dijo que era la m i s m a señora [.] Díjele [:"] Pues no hay más que dar gracias a Dios, que podemos decir que la sacamos v e n c i e n d o su poder solo el imposible, y lo más es que sea esta e l e c c i ó n hecha por D i o s , y que no quiso dejar a las criaturas porque si así as [?] do a logrado el infierno su triunfo y del todo perdía el convento!.] Lo quiere m u c h o Nuestro Señor y así nos mira con tanta misericordia[.] Estuvimos platicando un rato y me dijo que al primer escrutinio hubiera salido, pero que el prelado porque no quería si no que fuera la Madre Vicaria o la M e [ ?cio] había d i c h o que no había Abadesa y mentado a las tres para que se mudaran a una de las dos que quería, viendo que c o n f o r m e seguía en lugar de desviarse se agregaban más, se aburrió y la sacó en contra de su gusto[.]

151

. . . . Y o estaba r e g a l a n d o las p o t e n c i a s en sus v i r t u d e s y hermosura c u a n d o oigo llegar a la Sra. que a c a b ó la prelacia c o n el R e c a d o de N . M . San B e r n a r d i n o s u p l i c á n d o l a el que fuera su v i c a r i a [ . ] Mi M a d r e conturbada no se hallaba digna y representaba sus pocos años y deméritos hasta que fue su R e v e r e n d a c o n la Sra. q u i e n no le a d m i t í a d i s c u l p a , y lo que más c a u t i v ó a las q u e estábamos presentes fue el q u e la m i s m a prelada se le postrara a mi M a d r e rogándole que lo fuera[.] Todas estas cosas me servían de dar a D i o s gracias y que y a en mi interior lo tenía m u y impreso todo y m i r á n d o l o a mejor luz no quiso mi S r a . le a c a b a r a la hora porque me llamó mi M a d r e [y] salimos a buscar a su h e r m a n a , otra que luego que se le dijo que fuera Maestra de N o v i c i a y nos iba a r m a n d o y de v e r m e entre las dos h e r m a n a s l l o r a n d o las pobrecitas, acongojadas a las dos, les dije no se apuraran tanto que D i o s lo disponía todo y m o v í a los c o r a z o n e s de los prelados que supuesto que ni u n a ni otra lo pedían que lo admitieran c o n buena v o l u n t a d ! . ] .

Incidentes y burlas en el Convento. Abril ( f o l s . 47v, 48).

. . . C o m o tenía dispuesto q u e se bañara (tachado) fui luego que me avisaron que y a había b a j a d o , m u y ajena de lo q u e me había de suceder.] ["]Entre,["]díjome, " m i r a c ó m o es dable que me meta en esa batea; mira lo que tiene[."] Yo, pensando ser alguna falta de c u i d a d o en fregarla, metí la m a n o [ . ] V i e n d o que no sentía n a d a , le dije [:"]"Mira que no tiene nada [."] V o l v i ó segunda v e z a d e c i r m e [;"] M i r a bien y verás mi v e r d a d [ . " ] C o m o yo no puedo dejar de ser e f i c a z , metí la m a n o segunda v e z y me a v i v ó el Señor la vista para que no llegara a topar c o n una tortuga que tenía[.] A l tiempo que la vi sentí el espanto que D i o s sólo c o n t u v o mi mal

152

natural para que no viendo respeto ninguno les dijera algún pesar. Sólo dije [:"¿]Para esto me llamaron para espantarme!?.] No hagan esas boberas, que de una c o s a así puede sobrevenir un accidente grave [."] M e salí, pedí a g u a , y me v i n e c o n á n i m o de quitar la o c a s i ó n , porque me sentía violenta y toda trastornada!.] Porque según lo que dejo d i c h o , se v a l i ó el d e m o n i o de este juego para tener paso [a] a f l i g i r m e , p i c a d o de q u e h a b í a c o m u l g a d o , y c o n o c i e n d o esto me pareció lo mejor quitar la ocasión [.] Pero c o m o por la bondad de Dios tengo el natural dócil v i n o Rosa, y c o n su satisfacción h u m i l d e , c o n c e d i é n d o m e la razón que había t e n i d o , me hizo volver a presencia (tachado pero legible) de su madre y mi madre, que me recibió airadaf.] C o n esto si yo mal dispuesta le respondí en el m i s m o tenor q u e haría bien de no h a c e r m e otra b u r l a ; que con eso ni yo le faltaría el respeto ni (tachado) [Madre ?] a mí t a m p o c o ; que no estaba para eso y, a d e m á s , que yo me había quitado de por medio para ni dar que sentir, ni sentir y o ; que después de la burla tan imprudente me recibía c o n esos modos, c u a n d o su p r u d e n c i a había de d i s c u l p a r c u a l q u i e r desorden q u e h u b i e r a tenido, v i e n d o mi i n o c e n c i a , y que de su R e v e r e n c i a no había experimentado n u n c a a c c i ó n semejante, por lo m i s m o que sabía el horror que tenía a todos los a n i m a l e s , pues sólo por investigación [ i n s t i g a c i ó n ? ] del d e m o n i o no más p o d í a h a b e r m e puesto al precipicio de una alferecía o gota coral o mal de c o r a z ó n , sabiendo lo enferma que e r a ; y c o m o todas las enfermedades que h a b í a padecido habían sido del c o r a z ó n ; y que tenía sentencia de q u e de cualquier espanto o susto me podía dar cualquier a c c i d e n t e de éstos [.] Q u e por eso me hacía fuerza y (tachado)más esto le repetía c o m o dándole a entender su oficio y superioridad [.] C a l l é , y no le v o l v í [a] hablar más. M e estuve, mientras se b a ñ ó , al c u i d a d o de lo necesario c o m o siempre!.] Se fue, y me quedé sola [.] Así que quité los trastes, me v i n e a éste mi a l b e r g u e , pero estaba tan contristada y azorado el c o r a z ó n , que sin sentir, se me caían las lágrimas y se me juntaba para más tormento la opresión de no

153

p o d e r d e j a r d e c o m u l g a r p o r q u e m e a v i v ó el d e m o n i o

la

i m a g i n a c i ó n c o n unas especies de pecados, que me parecía cierto los había c o m e t i d o , pero no los había confesado [.] Ya aquí me r e s o l v í a a no c o m u l g a r , pero h a c í a refleja sobre a q u e l l o para confesarlo, y no ataba ni atinaba porque se h a c í a un enredo que no lo e n t e n d í a . . .

Rencillas personales en el Claustro. Diciembre (fols 222-223v).

" ... M e sucedió c o n una de las porteras e n c o m e n d a r l e el que me e n v i a r a n por el pan[.) M e trajeron u n a torta q u e no me c u a d r ó porque ya le h a b í a d i c h o que c o m o no fuera así que lo trajeran c o m o quisieran [.] Fui a la que le había h e c h o la s ú p l i c a le r e c o n v i n e [ . ] Saltó la c o m p a ñ e r a d i c i é n d o m e c o n m u c h a c ó l e r a que ella [lo] había e n v i a d o ; que harta gracia había sido[.] D i j e [:"] Pues no lo q u i e r o ; v é n d a l o a otra que se a c o m o d a r a c o n este pan y [ d e ] v u e l v a n el m e d i o ! " . ] M e arrebató el pan y lo tiró c o n más v i o l e n c i a p r o v o c á n d o m e c o n d e c i r m e que ni a mí ni a Ignacia v o l v e r í a a enviar por nada[.] A s í tirar el pan c o m o esta razón me violentó, porque a u n q u e soy la tierra que todos pisan [.] N o tenía por ser Sra. Religiosa hacer esa a c c i ó n de mentar a mi M a d r e , siendo su p r e l a d a , con el desprecio que lo h i z o [ . ] Pero sólo le dije [:"]que no nos haces ningún favor en diligenciar lo que se encarga c u a n d o ésta es tu o b l i g a c i ó n , y para eso te pusieron, pero fía de mí, que no te encargaré nada c o m o has visto ", y me fui[.] Díjele a mi Madre lo que me había pasado y que si porque era por ser la Madre A n a Rita ya salía de su jurisdicción [.] M i Madre me dijo que no me apurara, que todas estas cositas las tenía bien guardadas en el [?] stado[?] [.] No paró en esto sino que le contó al con [? doblez de la hoja] la d i c h a , todo a la Madre portera mayor[.]

154

Yo c o m o no sabía esto, envié c o m o siempre con la que me hace mi d i l i g e n c i a ! . ] Esta me v o l v i ó el medio que hasta que viniera el panadero en[tra?] por el gane para la puerta, y le dije [:"] Su novedad es ésta[.] Usted sabe muy bien el motivo porque no quiero ese pan[.] C o n usted no tuve nada ni con A n a Rita tampoco[."] A h í saltó la Madre portera mayor diciéndome [:"•] Pues no le dijiste que era fuerza, cuando ni a las religiosas aquí si dije la verdad desnuda!."] Díjele [:"] Sra. lo que pasó fue así; razones llaman r a z ó n ; hay acciones malas y más en Vuestra Reverendas, que deben dar ejemplo y más a mí, que soy tan soberbia!.] T í r a m e el pan sólo por esto que dije y decir esto, respondí, que era fuerza es v e r d a d , y dígame Vuestra Reverenda que no a esto: [«¿] Es verdad; que el oficio de estas Señoras es el diligenciar los encargos del resto del convento!"?.] Díjome [:"] Es verdad [,"] y "dígame Vuestra Reverencia, la honra es de quien la d a . " También me dijo "es v e r d a d . " [.] "Pues por quien es, A n a Rita no me debía de haber tirado el pan a la cara[".] ["] Pues q u e , me d i j o , [?] tú no se lo tirastes [.] D i j e [:"] N o , en su presencia lo digo; me lo cogió de la m a n o y lo tiró afuera Señora mía[.] El que me atiendan a mí es fuerza porque sirvo a la c o m u n i d a d ! . ] Es mentira esto. [.] Pido razón [.] A todo c o n c e d i ó la Sra. y e m p e z ó a d e c i r m e que mirara que no era tiempo de sentir, que estaba para nacer un niño tan lindo; que todo se acabara[.] D i j e [:"] Yo por m í , por a c a b a d o y del mal ejemplo que en esto hubiera dado le pido a Vuestra Reverenda y d e m á s Señoras me perdonen!."] Y me v i n e m u y c o n s o l a d a de ver que estando la Sra. tan en su trono de seriedad la rendí con la m i s m a v e r d a d , y que no tuvo d i s c u l p a la otra, ni lugar afianzar su siniestro informe!.] Tuve éxito, y c o m o m a l a que soy, me alegré!.] Pongo todo esto tan individualmente porque vea Vuestra R e v e r e n c i a c o m o le muestro todo lo que hago, y c o m o el Señor d e s v a n e c e las ocasiones c o n que el enemigo m u e v e estas cosas, que son para un natural ardiente y luciferino c o m o el m í o , muy al tanto de su m a l i c i a tirando a que yo pierda p a c i e n c i a y descargue 155

lo que mi natural pide derecho[.] Y no consiguió nada porque todo se c o m p u s o c o n que yo dijera la verdad!.]

Aún recibiendo consuelos espirituales, las rencillas del convento inyectan pasiones humanas. Diciembre (fol. 225v).

...Repentinamente me hallaba en aquel recreado sitio en donde se me daba respuestas, d i c i é n d o m e mis custodias [:"] No tenéis ni más que desear ni pedir, h e r m a n a , c u a n d o tenéis en posesión el rico tesoro de los cielos y tierra que os engrandece y c o m u n i c a a pesar del infierno grandes cosas[.] A h o r a los pobres son ricos y los pecadores tienen la t ú n i c a de D i o s h e c h o h o m b r e , en d o n d e h a y a n r e c u r s o , a m p a r o , y resguardo!.] En estos sois c o m p r e n d i d a ! . ] Esto os obliga!.] Y a tenéis el adorno de bodas!.] N o os j u z g a c o m o j u e z sino c o m o a esposa regalada os entrega sus dones, y así tenéis el descargo seguro [."] C u a n d o m e d e c í a n esto m e p a r e c í a q u e c o n f o r m e me hablaban me adornaban el a l m a de una t ú n i c a m u y lucida y me c e ñ í a n c o n una cinta b l a n c a toda llena de piedras preciosas que daban m u c h a luz, y c o n o c i m i e n t o del misterio, q u e d a n d o impreso en mi c o r a z ó n , y sintiendo en este favor m u c h o s afectos de amor y agradecimiento, h u m i l l a c i ó n y peticiones que h a c i a por las a l m a s , así de vivos c o m o difuntos!.] M e pasé [en] estas mercedes la Pascua, y en el primero h i z o el enemigo i m p e d i r m e tantos bienes, pero no pudo gracias a D i o s [.] Porque siendo e n v i a d a de la M a d r e V i c a r i a mi M a d r e a que le dijera a una Religiosa el motivo por que había hecho leer de cantora, ésta, a las primeras razones e m p e z ó a darme de gritos y palmadas, alegando el que tenía oficio que la ejecutaba!.] D e eso yo le dije que no, que a la Maestra de n o v i c i a s aunque era menor [V] Reverenda por el oficio, pero que el suyo n o , porque no

156

era Madre de Consejo!.] Esto se lo dije sin m a l a a c c i ó n , sino con una sonsera, que no me pude contener v i é n d o l a tan violenta y desfigurada de c ó l e r a [.] Le dije c o n la m i s m a sonsera [:"] Je[sus] n i ñ a , me admiro que en las pulcritudes de usted habla así de las preladas [.] Sosiégúese [?] usted y mire por sí m i s m a . ¿No ve usted que eso es manifiesta soberbia, pues que tenemos c o n que fuera usted a ser cantora c u a n d o la solemnidad de la pascua lo pide [?.] A s í , la v e r d a d , usted tiene m u c h a soberbia, y así lo [?] c u a n d o saltó c o n m i g o d i c i é n d o m e que [no?] la fuera a reprender [.] A s í que la vide le dije [:"] Pues, mi S r a . , el decir esto es por la amistad que hay de por m e d i o , que en lo demás no me meto; más que se lleva a usted el D i a b l o y le digo que no quiere usted hacer la confusión!.] A s í lo he de decir [.] D í j o m e que sí, y me fui [a decir] le a mi M a d r e lo que me había pasado, y el consuelo que llevaba de haberle dicho la verdad de mi sentir [.] Yo, por otro lado, mientras los maitines, me procuré sosegar y no perder tiempo, sino atender a lo que en mi interior tenía tan c l a r o , a c u d i e n d o a pedir por todas las necesidades de las almas y en especial por la de esta religiosa, porque me causa grande temor el ver que siendo c o m o es detestada, estuviera tan apoderada del señor[ío] y mando [.] M e afligí por m í m i s m a y por [mi?] m u c h a soberbia me parecía que el daño que yo tenía se lo a p l i c a b a a la otra. .."

Enfermedad de otra religiosa y la intuición de su curación. Julio (fol. 95-96v).

J . M . Y J . Sr y Padre m í o : M e cogió repentinamente el a c c i d e n t e de una religiosa a q u i e n he querido m u c h o y le he debido satisfacción [.] Fui a verla para darle razón a mi Madre que c o m o se lo dijeron a c a b a d a de desayunar. M e significó se sentía c o n el susto transmutada [.]

157

C o n s o l e l a y púsela en el extremo a que podía llegar y le puse delante el mayor susto que D i o s nos había dado c o n mi M a d r e M a r í a Theresa[.] Así se fue sosegando y me fui con la e n f e r m a , la que hallé según el modo y ansias de mi difunta [.] A l verla de esta s u e r t e , e n l u g a r de c o n f u n d i r m e s e n t í e n m i i n t e r i o r

un

c o n o c i m i e n t o claro de que no m o r i r í a , y según lo sentí lo dije a todas las presentes y a la paciente c o n un j ú b i l o que no me podía contener!.] ["]Claro, dije, no se muere a u n q u e lo parece!.] Q u e padecer tiene, pero de esto no m u e r e ! " ] La religiosa me d e c í a ! : " ] M e muero según me s i e n t o ! " ] , y y o [ : " ] N o te mueres!".] Todo esto lo d e c í a inadvertidamente, que c u a n d o el m é d i c o entró que la m a n d o disponer, c a í en la cuenta de lo que les había d i c h o [.] Q u e r í a escaparme y no volver m á s , porque tenía v e r g ü e n z a y sentí otra fuerza que me estimulaba a q u e d a r m e [.]Fui c o n mi Madre y le di razón de c ó m o estaba, más no de lo que me había s u c e d i d o , ni de la esperanza secreta, sino sólo de lo malo que se h a l l a b a , y que si gustaba de que me fuera a acompañar, así a la enferma c o m o a sus gentes porque estaban solas!.] M e e n v i ó libre, y c o n mandato suyo de que me estuviera, que ni al sacramento f u e r a , y a s í m e v o l v í y h a l l é m á s a f l i c c i ó n p o r q u e c o n los medicamentos se agravaba m á s , y ya c o m o estaba advertida de lo que les había d i c h o , no osaba hablar p a l a b r a , a u n q u e más c r e c í a las seguridad de su vida [.] Pero y a no les d e c í a nada sino q u e confiara en D i o s , puesto que tenía el a l m a en el cuerpo; que aunque se hubiera muerto a su poder no h a b í a límite [.] Esto les d e c í a por componer lo d i c h o , pero lo primero les hizo asiento, especialmente a una de sus n i ñ a s ; que ésta me d e c í a : ["] que has consolado mi 1

c o r a z ó n [con lo] que d i c e s . " A todo le respondía que D i o s es poderoso y a eso me arrimo. A s í se fue agravando, pero se le c o n o c í a un poco de alivio a la c o n v u l s i ó n que le a c o m e t i ó , y ésta secretamente fue h a c i e n d o su r u i n a . . . El tercer día se v i o bien fatigada y todas temerosas!.] Yo no podía afligirme; antes, mientras más grave, más se me asentaba 158

el que había de levantarse!.]Su hermana de mi M a d r e me d e c í a lo grave del a c c i d e n t e , c o m o que ha sido e n f e r m e r a , [su] e x p e r i e n c i a le servía de [cuello?] agudo [.] Estando llorando le dije, sin poderme contener[:"] No te apures que con todo esto no me doy[.] Le hizo f u e r z a , y me dijo [:"] C o n todo lo que estás m i r a n d o te afirmas ["?] Díjele [:"] Sí, porque al poder de D i o s no hay resistencia; llegará el término de lo que es su agrado y v e r e m o s c ó m o es mío el librito [".] Se v e n c i ó c o n esto, de m a n e r a q u e no v o l v i ó a llorar ni a repugnar mi propuesta; se quedó c o m o un corderito y notando m u c h o el c o n s u e l o , porque a las tres se sentó la enferma por sí sola d i c i e n d o que r e c o n o c í a a l i v i o [.] N o fue m i l a g r o s a m e n t e porque fue a la d i l i g e n c i a de los m e d i c a m e n t o s q u e cooperaron según los médicos los o r d e n a b a n , pero ya se v i o en eso mismo resplandecer aquel poder, dándoles la inteligencia necesaria para el acierto en el efecto que h i z o siguiendo sus altos y bajos del m i s m o a c c i d e n t e c o n v u l s i v o , pero sin novedad en lo m i s m o que podía a c a e c e r [.] Y a en este estado de lo que pasó en lo visible dejo e x p r e s a d o , según m e parece lo c o n v e n i e n t e ! . ] A h o r a sigo lo que en mi interior pasó desde que dije que no se moría[.] Ya dije la v e r g ü e n z a que me s o b r e v i n o , c u a n d o c a í en la c u e n t a , y c o m o quería huir de todas, no porque lo m a n d a b a n disponer los m é d i c o s , sino por lo que podía sobrevenir después, c u a n d o v i e r a n la v e r d a d que yo afirmé y tenía c i e r t a , a u n q u e después se me ofuscó un poco por lo m i s m o que v e í a de novedades en la paciente, más indicantes a morir que a v i v i r [ . ] Pero luego, sin saber c ó m o se me a u m e n t a b a la fuerza de su v i d a , y para que las suyas y la paciente tuvieran fe en el Señor, y se d e s v a n e c i e r a n de lo que había yo d i c h o les dije [:"] Imposible es que si ustedes presentan c o n fe el Santísimo Rostro a la Santísima T r i n i d a d , y por él le piden la v i d a que tanto desean no lo c o n s i g a n ; a mí, siendo la que soy, me dio a mi Padre; si asusta es verdad que a los ojos h u m a n o s parece no hay remedio, pero de repente se m i r a claro este f a v o r " ] , y así lo hicieron[.] Pero no sé c o m o permitía el Señor

159

que lo que c o m p o n í a por un lado, e c h a b a a perder por otro, porque c o m o en viendo tantita d e m a s í a en el accidente se apuraban tanto [que] les aseguraba no moría por quitarles la pesadumbre y que no se traspasaran; v o l v i é n d o m e la vergüenza y a p u r a c i ó n , y sobre todo q u e se me p o n í a q u e V . R . m e h a b í a de dar u n a b u e n a reprensión por habladora [.] Pero a u n q u e quería c o n t e n e r m e no podía, porque me abobaba la misma compasión que me daba verlas a todas tan i n c o n s o l a b l e s , y de esta m a n e r a d e c í a mi sentir, y después me servía de a f l i c c i ó n , hasta que v i e n d o que no estaba en mi m a n o , c l a m é interiormente a mi esposo pidiéndole les o l v i d a r a lo m i s m o que les había a f i a n z a d o y q u e , supuesto me había salido afuera su secreto le diera la v i d a , y se la prestara, más que fuera p a d e c i e n d o lo q u e f u e r a d e su a g r a d o , p u e s t o q u e e n las enfermedades tenía sus delicias c o n sus esposas....

'Los ejercicios impuestos por su confesor. 2

Niñas eran las hijas espirituales de las monjas.

160

Lihat lebih banyak...

Comentarios

Copyright © 2017 DATOSPDF Inc.