R. G. Alonso - Las Vanguardias como alternativa ante la tragedia de la cultura

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* dt, {}: NOII{ADAS.l I Rafael Garcia Alonso: Las vanguardiascomo alternativaante la tragediade la cultura Pâgina I de 4 NOT 4 ADAS.l Y ]U R ID IC A St IS S N 1578-6730 CRIT ICAD E C IE N C IA SS OC IA LE S I REVIST A

L a s vanguardi asc omo al t e r n a t iv a a n t e la t r a g e d ia d e la c u lt u r a IRafaelGarci aA l onso] F r agm ent a c i 6 ny e s c i s i 6 n s o n c a te g o r i as central es de l a moderni dad. E sta -que hal l a su espacio par adigm ét ic oe n l a me trô p o l i s -,i n s i s te e n l a persecuci 6nde l o novedosoen el ti empo aun a cos t a del pas ado.P er o esa d i n a m i z a c i 6 nd e l ti e mp o h aci a el futuro se ha i do revel ando,preci samenteen su cur so, com o s uic ida.Q u e l a s v a n g u a rd i a ss e a n u n momento de l a moderni dad,l a " moderni dadbel i gerante" ,com o ha s ef r aladoF ra n c i s c oC a l v o S e rra l l e r-e s a lgo admi ti do. A hora bi en, esas mi smas vanguardi as se h allan d es de s us inic i o s p re fra d a sd e a m b i g u e d a dy contradi cci ones.N o es l a menor de el l as l a de si su ta lant e c om bat iv oenc o n tra b ae n e mi g oo a l i a d o e n l a mi sma moderni dadde l a que surgi a. éD ebl anl as vangua r dias a c ept arla f r agme n ta c i é ny l a e s c i s i ô nq u e c a racteri zana l a moderni dad?.êD ebi ancrear organi smosest ét icos radic alm ent eau t6 n o mo so d e b i a n-p u e s to q ue el arte es concebi docomo medi o de des-ésci si on-i l uminar la d ir ec c i6ndel f utu ro c o l e c ti v o ? .é D e b i a nl a s obras arti sti cas-si gui endol a i ndi caci ônde C harl es B audelair ec onjugar lo et ern o y l o tra n s i to ri oo d e b i a n concebi rsecomo fragmentossi n vocaci 6n de total i dad? Y, por m enc ionar la c u e s ti 6 n mé s g l o b a l , é q u é re l aci én debi a haber entre el arte y l a vi da?. A parte de est as cues t ioneses , n e c e s a ri op re g u n ta rs es l e s a c ertadal a consi deraci 6n,hoy frecuente,de l as vanguardi ascom o un pas adoagot a d oy d e fi n i ti v a me n tea e n te rrar tras su " cri si s" . E n c ualquie rc a s o / n o c a b e h a b l a r d e h omogenei dadde l as vanguardi as.E l l as mi smas muestran la fr agm ent ac iÔ nc a ra c te ri s ti c ad e l a m o d e rn i dad col i si onandoentre si . A menudo l os propi os au t or es v anguar dis t asad m i t(a ns u c a ré c te rp ro v i s i o nal ;l os futuri stas,en su mani fi estode 1910, seôal abanque en el , ar t e t odo er a c o n v e n c i o n a lq u e l a s v e rd a d es de un di a se converti an en menti ras al dl a si gui ent e. Es i m pr es ionant ee l n Û m e rod e e s té ti c a sq u e p rol i feranen l a segunda mi tad del si gl o X IX y pri mera mi ta d de X X . B as t e r ec o rd a r -s i n e n tra r e n l a s a mbi gùedades de cada movi mi ento y haci endo afi rmaciones fo r z os am ent ein m a ti z a d a se n s u g e n e ra l i d a d-que mi entras el real i smo,el i mpresi oni smoo el modern ism o pr et endf anes t ar a l a a l tu ra d e s u s ti e mp o s p a ra expresarl os,el futuri smo o el expresi oni smoteni an decidida vo c ac iÔ nant ic ip a d o raQ . u e e n u n o s c a s o s-d e nuevo el real i smoo el i mpresi oni smo-se i ntenta una captaciôn a par ienc ial,m ie n tra s q u e e n e l s u rre a l i s mo o el expresi oni smose i ntenta profundi zar més al l é de las conv enc iones s. Qu e e n a l g u n o sc a s o s-e l s i m b ol i smo,el cubi smo,,.-se manti ene l a aspi raci 6na crear obr as d e ar t e, m ient ra s q u e e n o tro s -d a d a i s m o- se renunci a a el l o. èC abe hal l ar al gunos denomi nador es com unes ?, Una pr im er a re s p u e s ta ,a u n g u e m é s ta rd e vol veré sobre esta cuesti ôn,es que al menos l o movi mi ent os va nguar dis t asd e l s i g l o XX -me l i m i ta ré a qui a tener en cuenta futuri smo, expresi oni smo,dadaism o, su r r ealis m oy c u b i s mo -,c o m p a rti a nl a i d e a d e l a experi enci aestéti cay artl sti cacomo arqueti poo/y ej e d e la y de l a e m a n c i p a c i ô nA. h o ra b i e n , el fracasode este pri nci pal i si moobj eti vo parececonfi rm ar ,si d e s - es c is iôn n o la s uper ac id nd e l a rte p o r l a re l i g i ô ny l a fi i osofi atal como sostuvo Georg W .F,H egel ,si al menos qu e el a r t e de v angua rd i a n o e ra c a p a z d e l l e v a r el espi ri tu a l a conci enci ade sus verdaderos i nterese s. La fu gac idadde los " i s mo s " , p o r e l c o n tra ri o ,p u ede ser puesta en rel aci ônal i ncrementode l a vel oci dade n los cam bios pr oduc i d o se n l a c u l tu ra o c c i d e n tal . E s més, una de sus pri nci pal esaspi raci ones-l a aspi r aciôn moder na a la no v e d a d -p a re c ee s ta r e n re l a ci 6n di recta con l a ya ci tada separaci ônentre el émbi to de la Gem eins c hafyt e l d e l a Ge s s e l s c h a ft, c o n e l consi gui enteempobreci mi entode l a experi enci a,detectado por Walt er B enjam in ,y s u s u s ti tu c i ô np o r l a s v i v enci as.La bel i geranci ade l as vanguardi as-i ndependi entement e d e s u luc ha c on tra e l Ac a d e m i c i s m o -h a l l a ba contri ncante en l a tradi ci 6n y con el l o rompi a l os lazos te m por ales- ent r e p a s a d o ,p re s e n tey fu tu ro - que pueden dar conti nui dada l a exi stenci a.P ero, como d ecia Be njam in," la ex p e ri e n c i ata n to e n l a v i d a c o l e cti vacomo en l a pri vada,es un asunto de l a tradi ci 6n"(1) , La n ov edades uno d e l o s p ro to ti p o sd e l a fa l s a conci enci apropi a de l a Gessel schaft, y cuando se renunci aa la mem or ia,s e r enu n c i ata m b i é n a l a a u te n ti c i d ada manos de l o ambi guo. La bel i geranci acontra el pasadoy la o bs es ién- pr es en te ,e n Ba u d e l a i re -p o r l a n o v edad esté ademés rel aci onadaprobabl ementecon " l a mer m a d e r as t r os que t r a ;o c o n s i g o l a d e s a p a ri c i ô nd e l os hombres en l as masas de l as grandes ci udades(2), t al com o at es t iguôt a m b i é n Be n j a m i n . Çin em har nn l ' . v a n g u a rd i a sp a rti e ro n c o n éni mo revol uci onari o,en el que l a ruptura estaba l i gada a e s per anz asem an c i p a to ri a sq u e D u e d e n s i n te ti zarseen l a aspi raci ôna que l os hombres fueran de nuevo d uef r osde s u pr o p i ae x i s te n c i a .L o c u a l h u b i e r asupuestoque cul tura y ci vi l i zaci én,l os fi nes y l os medi os,no fu er an ém bit os e s c i n d i d o s .O , u s a n d o o tra i n teresantecontraposi ci dn,i ntentar sal i r al paso de l o que en 1 908 G eor g S im me l d e n o mi n 6 l a tra g e d i ad e l a cul tura; es deci r, l a creci enteesci si ônentre l a sofi sti caci6ny d e s ar r ollo del m u n d o o b j e ti v o -c u l tu ra o b j e ti va- y el desarrol l o personal -cul tura subj eti va- que los rttp:/i$1\a\'.ucm.es/info/eurotheo,homadas/ I /r.salonso I .htm

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NOMADAS.l I RafaelGarciaAlonso: Las vanguardiascomo alternativaantela tragediade la cultura Pâgina 2 de 4 indiv iduos ,a t ra v é s d e a q u é l l a ,p u e d e nc o n segui r.E s més, l a i nversi 6nde l a j erarqui a entre fi nes y medios, que s e dejaba ta mb i é n v e r e n l a a u to n o mi z aci én creci entede l a cul tura obj eti va frente a l a subj eti va. Ahor a bien, una de l a s fo rm a s d e e s ta te n d e n c i a era l a conversi 6n del arte y de l os arti stas en un m undo aut 6nom o.De a h i q u e q u i z ée l d e n o m i n a d orcomÛ nde l as vanguardi as,como ha sefral adoP eter B ùrger , sea el i' ec haz ode l a " i n s ti tu c i ô na rte " ta l c o mo por entoncesse daba: tanto en l o que conci ernea l a producciôn, c om o a la dis tri b u c i ô ny re c e p c i ô nd e l a s o b ras arti sti cas,concebi dascomo un mundo reservadoa i ni ciados. de l a experi enci aarti sti ca con l a consi gui en t edesLa es per anz av a n g u a rd i s tae ra l o g ra r l a u n i versal i zaci on es c is iônent r e e l a rte y l a v i d a . S e tra ta b a de propi ci arel surgi mi entode una vi da total mente nueva en la des apar ec ier a nl a s e s c i s i o n e s .D o n d e l o a r ti sti co se hi ci era uni versal y coti di ano, l a razon no estuvier a y d e l a i ma g i n a ci 6n,l a vi gi l i a del suefro,l o pri vado de l o pÛ bl i co,l o i ntel ec t ualde des ligadade la s e n s i b i l i d a d lo s ex ual,ni lo e x te ri o rd e l o i n te ri o r. No er a la m e n o r d e l a s e s c i s i o n e sa s a l v ar l a que separabaa l os arti stasde otros i ntel ectual es.S i guiendo l a es t ela del r o ma n ti c i s mo l,o s a rti s ta sd e v anguardi ase presentarona si mi smos a través de sus poé t icas. E n ellas s e pla n te a b a ta m b i é n d e fo rm a g eneral i zadauna ruptura con l as concepci onesrepresent at ivas h abit ualesdel a rte . A tra v é s d e l a c o n s ti tu ci ônde uni versosarti sti cosautonomos,se queri a hacer un ar t e n uev o que pr e te n d i as e r c re a d o r e n u n s e n ti do radi cal . E n pri mer l ugar porque era anti mi méti coen var ios s ent idos : lo f un d a m e n ta le ra l a c re a c i 6 nd e un obj eto arti sti co. E ste debi a contener, di cen por ej emplo los c ubis t asA lber t G l e i z e sy l e a n M e tz i n g e r," e n si mi smo su raz6n de ser" (3), pasandol a representaci ôn- si es que ia haLr ia-a u n l u g a r p u ra m e n tea n e c d é ti co;renunci abaa l os esti l os del pasado y con el l o aspi raba a logr or f or m as a rti s ti c a sn u e v a s ; y e s ti m u l a bael val or experi mentalde l a experi enci aarti sti ca. E n seg undo lugar , as pir abaa e s c a p a ra l mu n d o d e l a s convenci ones-" D adâ i ntroducenuevos puntos de vi sta" (4) , por e. lem plo- ;y c o n e l l o s e a s p i ra b aa mo d i fi c a rl as formas de percepci ony comportami entohabi tual es( com o q uedabac lar o e n l a i mp o rta n c i aq u e s e d a ba al mundo de l o sexual o de l o i nconsci ente;en l a aspir acion sur r ealis t aa lo g ra r u n a b e l l e z ac o n v u l s a ;o e n l os i ntentos futuri stasde representara través de sus fo r m as d inam is m ounive rs a l . S e pr oduc i ri aa s i u n a u n i v e rs a l i z a c i d dn el arte. E s deci r, no sol o todo el mundo tendri a oportuni d ad de dis f r ut ar del arte q u e s e l e o fre c i a ,s i n o q u e l a vi da mi sma y l os i ndi vi duostodos podri a ser creati vam ent e es t et iz ados .E s te o b j e ti v o e n tra fra b a ,p u e s , la renunci aa que el arte fuera una faceta esci ndi dade l a vida del arte. C omenzabaa pl antearsel a posi bl erenunciaa cot idiana.Con e l l o s e re n u n c i a b aa l a e s p e c ial i zaci on es pac iosque le fu e ra n e x c l u s i v o s-m u s e o s, academi as,gal eri as...- y a suj etos especi al i zados-artist as, Lr r L, Lv 5. . . -por , o ' o u c rs € p re s e n tee n l a a c ti vi dadcoti di ana.Tal prop6si toqueri a, en térmi nos si mmelianos, que t odos los h o m b re sd e s a rro l l a ra ns u c u l tu ra subj eti vaarti sti caal ti empo que se desarrol l abal a obj et iva. E l ar t e c om o in s ti tu c i ô nd e b i a h a c e rs ee l h a ra ki ri . E ste programa de fusi ôn del arte con l a vi da es l o que J ean- F r anç oisL y o ta rd d e n o m i n a ri au n " m e ta rrel ato" ,es deci r, un proyecto caracteri sti code l a moder nidad e n el que s e pr e te n d e nre a l i z a rId e a s l e g i ti madasen funci ôn de su carécter uni versal i zabl e;en este ca so, la e x t ens iônde las a rte s . ^- :Li- ^^

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S in em bar g o , ta l p ro c e s od e b i a s e r d i ri g i do por l os arti stas, l os cual es se consi derabana si mi smo s por d elant e del r es to d e l o s mi e m b ro s d e l a c o l ecti vi dad.Lo que D onal d K uspi t ha denomi nadoel modelo del " ait is ia i' eeduc a d o r"(5 ). D e a h i q u e fu e ra n preci samentel a " vanguardi a" . Los que van por dei ante y no los que v an a la pa r. C o n fre c u e n c i as e re c u rri a a j ergas ci enti fi stasde tal forma que el arti sta se present aba c om o una es pec i ed e c i e n ti fi c o-c o mo c u a n d oA ndré B reton sefral al a conveni enci ade someter el suefroa un a nélis ism et 6dic o .L a a u to p ro c l a m a c i ô nd e l os surreal i stascomo agi tadoresdel espi ri tu puede consi der ar se un denom inad o r c o m û n q u e e n c u e n tra s u ej empl o més cl aro en l a modi fi caci énde l os si stemas de o r ganiz ac iôndel e s p a c i oa rti s ti c o .M é s q u e l o s temas presentados,era l a i nsi stenci aen l a pri maci ade for m as que quer ian s e r a b s o l u ta m e n ten u e v a s l o que persegui a modi frcar l a percepci dnde l a real i dad en el es pec t ador .S e d e s a rro l l a b ac o n e l l o u n a concepci ônel i ti sta que adoptando con harta frecuenci a air es m es iénic osy v i s i o n a ri o s ,p ro p i c i a b al a m o d i fi caci 6ndel concepctode cul to, de l a obra de arte al ar t ist a mr s m o. E n el m i s m o te x to c i ta d o a n te ri o rmente,K uspi t ha habl adoen este senti do del model o del " a r t ist a p er s onalis t a"V . a l g a c o m o e j e m p l o u n te x to de 1912 en el que l os cubi stasGl ei zesy Metzi ngerafi rman que el f in ûlt im o de l a p i n tu ra e s d i ri g i rs ea l a m u l ti tud, no con el l enguaj ede ésta, " si no con su propi o l eng uaje: par a em oc ionar ,d o m i n a r,d i i g i r; n o p a ra s e r comprendi da.Igual que l as rel i gi ones"(6). , ternabanfrecuentement econ A hor a bien, t a l e s d e c l a ra c i o n e d s e to n o s a cerdotal y, a menudo sacri fi ci al al o t r as m és c ohe re n te sc o n e l p ro p 6 s i to c i e l a fusi ôn dei arte y l a vi cj a. E n mi opi ni on, l as rel aci onesque p ropugnan las v a n g u a rd i a sa rti s ti c a s d e p rinci pi osde si gl o entre emi sor y receptor de l a obra artist ica p ueden s er int e rp re ta d a sc o mo te s ti m o n i o de l as tensi ones surgi das en el di spar desarrol l ode l a cult ur a o b jet iv a y la c u l tu ra s u b j e ti v a . D e fo rma m uy cl ara, l a précti ca arti sti ca de aquel l osafros evol uci on6en d i r ec c i6na lo qu e , e n 1 9 6 2 , U m b e rto E c od e n omi nôl a metéforaepi stemol 6gi cade l a " obra abi erta" .E s d ecir , hfip ://ulrr'. ucm.es/info/eurotheo/nomadas/ 1/rgalonsoI .htm

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4i " NOMADAS.I I Rafael GarciaAlonso: Las vanguardiascomo altemativa ante la tragediade la cultura Pâgina 3 de 4 - aquella obr a s o b re l a q u e , d e s d e s u mi s ma concepci én,el arti sta -en tanto emi sor-, renunci a a te ner un c ont r ol abs ol u to , p o s i b i l i ta n d oq u e e l re c eptor responda a l os esti mul os l anzadosy concl uya l a obr a a su m aner a. De e s ta ma n e ra ,e l re c e p to rn o s eri a mero y pasi vo espectadorsi no que deberi a compl etar la obr a m ediant ealgû n ti p o d e i n te rv e n c i 6 n fi s i c ay/o mental . La obra de arte no tendri a senti do si n su i ntervenci6n. S e t r at a de u n p ro c e s ote n d e n c i a q l u e p uede ser ya adverti do cuando Tri stan l zara, en el mani fiest o de 1918, y r ef iri é n d o s ea l mu n d o d e u n c u a dro, escri bi a: " E ste mundo no esté especi fi cadoni defi ni d o en la obr a, s ino qu e p e rte n e c ee n s u s i n n u me rabl esvari aci onesal espectador"(7). E sta era tambi én en 1900 la opini6n de Ad o l f L o o s c u a n d o a rre m e ti a contra aquel l os arqui tectos que deseaban que l os i nt er ior es dis ef r adospo r e l l o s fu e ra n i n m o v i b l e s . P or contra, ani maba a l os habi tantes de una vi vi enda a que int er v inier ane n e l d i s e froy re m o d e l a c i 6 nconti nuo de ésta. D e esta manera, l a obra de arte tal c om o la ofrece el artista es el punto de referenciaque permite que el receptor se convierta él mismo en artista. Ta pr oc es oindu c e , a d e mé s , u n c a mb i o d e a cti tud general ante el arte, puesto que qui ere el i mi nar l a act it ud r ev er enc ialan te l a s o b ra sa rti s ti c a s Se . q u i e re expl i ci tamenteque éstas pi erdansu " aura" sagrada -co m o vio B enjam inen 1 9 3 1 -, y q u e s e p ro d u z c au n a conexi ônmayor entre arte y coti di anei dad.E j empl o extr em o de es t a des ac r al i z a c i ôens l a c o n o c i d afra s e d e Tzara: " el arte no es cosa seri a" (8). C uandoel arte se apr oxim a a la v ida s e p i e rd e -h a b i ae s c ri tol o s é O rtega y Gasseten 1914-" el senti mi entode l as di stanci as;per dem os r es pet oy m ie d o a l a rte " (9 ). V olv iendoa l n Û c l e od e m i a rg u m e n ta c i 6n,me parece que estos procesosde pretendi dadesacra lizaci6n, c ot idianiz ac i 6 ny a p e rtu ra d e l a rte p re te ndi anque éste no se convi rti era en " cul tura obj eti va" sino que pos ibilit ar ane l " c u l ti v o "d e l a " c u l tu ras u b j eti va"de l os receptoresgraci asa su necesari ai ntervenci 6nsi es que s e quer ia q u e tu v i e ra s e n ti d o l a o b ra d e arte, E n cual qui ercaso, como advi erte E co, el arti sta- em isor inic ialejer c iaso b re l a o b ra d e a rte l a d i re c ci 6n,puesto que l o que haci a era abri r un determi nadocampo de pos ibilidades d e i n te rp re ta c i ô ne i n te rv e n ci 6n,de l os receptoreso arti stas i nduci dos.R esul ta,por l o d em és, s ignif ic at iv oq u e ta l e s i n te n to sd e v i n c u l a r el arte y l a vi da coti di ana -de democrati zaci éndel arte podr ia dec ir s e-s ur ja n c u a n d o s e e s té to m a n d o c o nci enci ade l a di stanci acreci enteentre cul tura obj eti va y cult ur a s ubjet iv a. Y e l l o h a s ta e l p u n to d e q u e l os i ndi vi duos parti cul aressi enten que se convi erten de alguna m aner a en en g ra n a j e sd e u n a " m a q u i n a ri a"sobre l a que no ej ercen ni ngÛ n control . V al ga como r épido y seri al i zaci ôn ejem plo la den u n c i ad e l o s p ro c e s o sd e b u rocrati zaci 6n de l a acti vi dadcoti di anaen l as novelas de F r anzK af k a .O e l p a i s a j eu rb a n op i n ta d oo fi l mado por.l os expresi oni stas-Georg Grosz,Ludw i g Meidner ,o W ilhelm F . M u rn a u -, e n e l q u e s o n l a s c al l es metropol i tanascomo tal es l as que adqui eren vi da pr opia, m ient r as que l o s s u j e to s q u e l a s h a b i ta n parecenser di ri gi dos por el verti gi nosori tmo.de sus transpor t es c olec t iv os c, ar te l e sp u b l i c i ta ri o ys , e n g e n e r al ,ci rcul aci 6nde un di nero que parecetener vi da propi a a cost a de los s ujet osq u e l o ma n e j a n . A hor a bien , q u i z é e l m o ti v o m â s ra d i c a lde l a denomi nada" cri si sde l as vanguardi asarti sti cas"consist i6 en que las c r e a c i o n e sa rti s ti c a sq u e re a l i zaronno l ograron que el arte y l a vi da se aproxi maran. I ncluso par ec ier ondis ta n c i a rs ea Û n mé s . E n u n pri nci pi o, porque sus obras pareci eron i ncomprensi bl esa los es pec t ador esa l o s q u e s e d i ri g i a n . R e s ul tabaasi que, en vez de obras " abi ertas" que i nvi tara n a la int er v enc iônde l o s e s p e c ta d o re ss,e d i s ta n ci abanmés aÛ n de éstos. E n vez de ser abi ertas,se convi rt ier ona m enudoen " he rmé ti c a s "p a ra l o s re c e p to res.É stosse vi eron desbordados,de un l ado, por el formal i sm oy la aus enc iau obsc u ri d a dd e s i g n i fi c a c i 6 nD . e otro, porque l as vanguadi as,en su ataque a l a " i nsti tuci 6 nar t e", no c um plians u s e x p e c ta ti v a sre s p e c toa l o que debi a ser consi deradocomo artl sti co.D esde l a apari ci6nde los r eady - m ad e sd e Ma rc e l D u c h a mp s e desdi buj aba, l a di ferenci a entre l o arti sti co y l o extraar t ist ico, Choc abanas i d o s l i n e a s : l a q u e q u e ri a q u e el arte, especi al menteel pl ésti co,fuera autorreferenci a-l asi el her m et is m opr o p u g n a d op o r O rte g a ,y l a q ue queri a que el arte hi ci erareferenci aa l o que l e era extrinseco, inc lus oa la po l i ti c a-m é s v i a b l e e n l i te ra tu ra,La di fi cul tad,pues, consi sti aen l a posi bi l i dadde combinar la aut onom ia del a rte c o n s u c a ré c te r s o c i o-pol i ti co.P ues mi entras en el pri mer caso se propi ci a su inm anenc ia,en e l s e g u n d os e p ro m u e v es u trascendenci a,E n pal abrasde B ûrger: " en l a medi da en que el ar t is t a v angua rd i s tav a m é s a l l é d e l a e s fe ra del arte, se si tûa en una rel aci 6nde tensi 6n con el pri nc ipiode aut onom iadel a rte " (1 0 ). Conv ienes e ô a l a r q u e l a s d i fi c u l ta d e sp a ra l a i ntegraci 6nentre el arte y l a vi da se hal l aban i n nuce en buena par t e de l a s p o é ti c a sd e v a n g u a rd i a .P or ej empl o Tzara, en el mani fi estode 1918, poco despuésde d ec lar ar , c om o h e c i ta d o a n te ri o rm e n te ,q u e l as obras de arte deberi an perteneceral espectadora f ir m a rot undam ent e q u e " e l a rte e s a l g o p ri v a d o, el arti sta l o hace para sl mi smo; l a obra comprens iblees p r oduc t o de pe ri o d i s ta "(1 1 ). D e ta l fo rma q ue, al hacerse ab i ni ti o i ncomprensi bl e,se hace méxi mam ent e c er r ada e im po s i b l i tal a p ro c l a ma d ai n te rv enci ônde l os receptores, A puntando a un anél i si ssoci olôgico, O r t ega,en 792 4 , s e fra l a b aq u e e l " a rte n u e vo" tendi a a produci runa esci si ônméxi ma, pues di vi di a al p Ûblico ent r e los que l o e n te n d i a n y l o s q u e n o l o entendi an. D i fi ci l mente, pues, a qui enes l es res ult aba inc om pr ens ibl ep o d i a n v e r d e s a rro l l a d as u cul tura subj eti va. P odri a obj etarse que ese momento inicial hftp://usrr'.ucm.es/info/eurotheo/nomadas/ I /rgalonso1.htm

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NON4ADAS.l I RafaelGarcfaAlonso: Las vanguardiascomo altemativaantela tragediade la cultura Pâgina4 de 4 'q uedar ia s upera d oa m e d i d aq u e e l a rte v a n g uardi stafuera conoci do,di vul gadoy expl i cadode tal forma gue l os inic ialm en ted e s c o n c e rta d oes s p e c ta d o resse convi rti erantambi én en receptoresacti vos. C i ertam ent e, p er o t am bién e n e s te c a s o n o s e n c o n tra moscon gue el arte de l as vanguardi as no l ogro escapar a los mec anis m osin s ti tu c i o n a l e q s u e te n d i a n a l di stanci ami entode l as dos cul turas. Igual mente aqui , desde el p r inc ipio,la ap ro x i m a c i 6 ne n tre a rte y v i d a coti di anachocabacon aspectoscomo el carÉ cter sacerd ot al - y que l os propi osarti stas vanguardi stassolian p or t ant o her mé ti c o ,d i s ta n c i a d oc, o n a i re s de superi ori dad-con pr es ent ar s e.E s e l c a s od e T z a ra ,c u a n d oa l tiempo que afi rmabaque el arte no teni a i mportanci aprocl am aba que er a la " Ûn i c a b a s e d e e n te n d i m i e n to "(Idem). E l arte, o su no-arte, como fuente de conoci m ient o pr iv ilegiada. le nr nh: h l p mê n te i n e v i ta b l e i n me rs i 6n de l as précti cas arti sti cas vanguardi stas en l os ci r cuit os es pec ializ ado s-re v i s ta s , g a l e ri a s , mu s e o s , mercadoarti sti co..-ha conduci do a que el " mundo art ist ico' ac abar a eF ec ti v a me n ten o fu n d i d o c o n l a vi da coti di ana. E n defi ni ti va que l a esfera del art e se a ut oenc laus t ra raa Û n mé s d a n d o l u g a r a n uevos academi ci smos,especi al i stasy " geni os" en contra d e sus inic ialespr op6s i to sd e d e s -e s c i s i ô n . la nr ohlemÉ trrnr:L rl tu rao b j e ti v a / c u l tu ra subj eti va apl i cadaal arte ti ene, pues, mucho que ver con la relac i6nent r e e m i s o r y re c e p to r d e l a o b ra arti sti ca o, en térmi nos de E co, con l a di sti nci ôn entre obr a abier t a y obr a c e rra d a .T i e n e c o n e .x i ô nd i re c ta tambi én con el l ugar que en l a obra de arte ti ene l a té cnica, p ues t o que la c u l tu ra o b j e ti v a e s té d i re c tamente rel aci onadacorr el l a. E s si gni fi cati vo que también el tr at am ient o de l a s mé q u i n a se n l a s v a n g u a rdi ascl ési casosci l araentre l a exal taci ény l a i roni a. E xalt aciôn p or que, c om o h a e x p l i c a d oE d u a rd oS u b i ra ts,su potenci altécni co y su raci onal i dadfueron hasta l os af r os v eint e c ons ide ra d o cs o m o p ri n c i p i od e l i b e ra ci 6ny model o de organi zaci ônsoci al . C abi a l a posi bi l i dadde que al s er int egr ad a sp o r l a c u l tu ra s u b j e ti v afu e ra n esti mul o para l a desesci si ônci tada. S i n embargo, l a her encia de la c onoc id a d i c o to m i a e n tre l o m a q u i nal y l o creati vo tuvo probabl emente que ver, j unto con la i nc apac idadde l o s a rti s ta sd e c o m p e ti rc o n verdaderasméqui nastal ' como reconoci aD uchamp, con que los ar t is t as ir oniz a ra ns o b re e l l a s . En e fe c to , l a s méqui nasvanguardi stasal carecerde uti l i dad, dej aban d e ser ins t r um ent alesy s e c o n v e rti a ne n a n ti -m é q u i nas,es deci r en méqui nasque no si rven para nada. A l i ro nizar -por el çohr e ellac I n < e rti 5 l s 5 a rre me ti a n i n d i rectamente contra una cul tura Obj eti va-C araC teri zada P or ri l ti m o, la pr edom iniode l o ma q u i n a l .Ba s te re c o rd a r las méqui nas.deFranci sP i cabi ao de D uchamp. e x per ienc iade l a P rrm e raG u e rraM u n d i a lc o nduj o a l a conci enci ade su carécteri nstrumentalrespectoa f ines q ue no depend i a nd e l o s a rti s ta s s i n o d e l o s pol i ti cos.E l ni hi l i smo dadai sta de Tzara con su procl am a de " abolic iôndel f u tu ro " (1 2 ) e x p re s a b ae l fra c a sodel arte para di ri gi r l a vi da. NOTAS: 1. Benjamin, W., IluminacionesIL Poesfay capitalismo,Madrid,Taurus, 1988, p, 125). 2. Ben.;amin , V,l., IluminacionesIL Poesiay capitalismo,Madrid,Taurus, 1988, p, 63. 3. G leiz es ,A , y Me tz i n g e r,)., S o b re e l c u bi smo, Murci a, C ol egi o Ofi ci al de A parej adoresy A rqui tect os T éc nic osde M urc i a ,1 9 8 6 , p , 2 8 . 4 . 1z ar a, T . , S i e te m a n i fi e s to sD a d a , Ba rc e l ona,Tusquets,1979, p, 35. 5. K us pit , D, " E l a rti s ta s u fi c i e n te m e n teb u e no: més al l é del arti sta de varrguardi a"en C reaci ônno 5, M ayo de 1992, M adr id ,In s ti tu tod e Es té ti c ay T e o ria de l as A rtes, p, 37. 6. G leiz es ,A , y Me tz i n g e r,J ,, Gl e i z e s ,A, y Metzi nger,J, S obre el cubi smo, Murci a, C ol egi o Ofi cial de A par ejador esy A rq u i te c to sT é c n i c o sd e Mu rc ia,1986, p, 51. 7. Tzara, T,, Siete manifiestosDada, Barcelona,Tusquets, 1979, p, 77. 8. I z ar a, T . , O p , c i t./ p , 9 . 9. O r t ega y G as s e t,)., L a d e s h u m a n i z a c i ô d n el arte, Madri d,A ustral , t967, p, t4!. 10. B ûr ger ,P , T e o ri ad e l a v a n g u a rd i a ,B a rc el ona,P eni nsul a,1987, p,30. It . T z ar a,T . , O p , c i t., p , 2 7 , 1 2. T z ar a,f . , O p , c i t., p , 2 5 .

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