Psicoanálisis y lenguaje. La aportación original de Jacques Lacan
Descripción
Psicoanálisis y lenguaje. La aportación original de Jacques Lacan Hebe M. Tizio Domínguez
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UNIVERSIDAD DE BARCBLOlíA FACULTAD DB PSICOLOGÍA
TESIS DE DOCTORADO
PSICOANÁLISIS Y LENGgjJB LA APQRTACIQH QRIGIITAL DR JACQÜES LACA¥
Presentada por: Hebe M. T l z l o Domínguez
B a j o l a dirección de: Dr. M l q u e l S e r r a i Raventos
BARCELOIA SETIEMBRE DE 1990
. Palabras previas
1
. Introducción
2
. O b j e t i v o de l a p r e s e n t e T e s i s
2
. La I m p o r t a n c i a d e l tema
7
. E l e s t u d i o histórico
11
I. L/V CUESTIÓN PEL LEHGUAJE EM FREUP 1. E l cambio e n l a . cancspclón d e l a c t o de h a b l a - 1882-1897-
15
1.1. Una e s c u c h a d i f e r e n t e
15
1.2. Lo que Anna 0. sabía
16
1.3. Lo que l o s médicos sabían
20
1.4. Lo que F r e u d descubre
22
2. E l psicoanálisis como una e x p e r i e n c i a de l e n g u a j e -1888-1938-
26
2.1. L a abolición de l a a c c e s i b i l i d a d a s o c i a t i v a -1888-1893-
26
2.2. E l " a p a r a t o d e l l e n g u a j e " - 1 8 9 1
28
3.3. C o n t i n u i d a d y d i s c o n t l n u i d a d - 1 8 9 5
32
2.4. E l orden a s o c i a t i v o y l o l n t r a d u c i d o - 1 8 9 5 - 9 6
36
2.5. E l a p a r a t o psíqulCQ-1896-1938
42
3. Lns "usos lingüísticos" y e l " l e n g u a l e fundamental -1893-1938-
50
3.1. Lo8"usos lingüísticos" y e l " l e n g u a j e fundamental"50 3.2.
Los "usos lingüísticos"
3.2.1. La interpretación de l o s suefios-1900
51 52
3.2.2. La psicopatología de l a v i d a c o t i d i a n a - 1 9 0 1 . . . . 5 6 3.2.3. E l c h l s t e - 1 9 0 5
58
3.3.
61
B l " l e n g u a j e fundamental"
3.3.1. Las t r a n s f o r m a c i o n e s g r a m a t i c a l e s - 1 9 1 0
61
3.3.2. E l slmbolismo-1893-1938
67
a. L a conversión histérica p o r simbolización
67
b. L a relación simbólica d e l sueño
70
I I . LA CUESTIQg DEL LEgGUAJE Eff LACAN 1. Breve r e c o r r i d o p o r l o s p o s t - f r e u d l a n o s
73
1.1. Definición
73
1.2.
74
E l simbolismo
1.2.1. Sandor F e r e n c z i - 1 9 1 2
74
1.2.2. O t t o Rank y Hans Saclis-1913
75
1.2.3. E r n s t Jones-1916
77
1.2.4. K e l a n i e K l e i n - 1 9 3 0
79
1.3.
80
La lengua
1.3.1. Edouard Pichon-1927
80
1.4.
85
La palabra
1.4.1. K a r l Abraham-1925
85
1.4.2. E l l a Sharpe-1940
86
1.4.3. Robert F l i e s s - 1 9 4 9
88
1.4.4. Rudolph Loewenstein-1952
89
2. ET contexto: a l g u n a s p e r s p e c t i v a s
93
2.1.
Introducción
93
2.2.
E l surrealismo-1919
95
2.3.
L a s r e f e r e n c i a s lingüísticas
100
2.3.1. F e r d l n a n d de Saussure-1916
100
2.3.2. D e l a c r Q l x - 1 9 2 4
102
2.3.3. Danourette y Plchon-1927
103
2.4.
L a psiquiatría f r a n c e s a y l a cuestión d e l lenguaje
2.4.1. C l e r a m b a u l t y e l automatismo
108 n)eutal-1920
2.4.2. C h . B l o n d e l y l a c o n c i e n c i a mórblda-1928
110 111
3. L a a a t e r i o r l d a d de l a preocupación p o r e l l e n g u a j e . 1 1 6 3.1.
Primeros trabajos-1926-1931
116
3.2.
Esqulzografía-1931
119
3.2.1. G u i l l e n Teulié
119
3.2.2. Claude, B o u r g e o l s y K a s q u l n
122
3.2.3. Esquizografía
124
3.3.
126
L a T e s i s d e l d o c t o r a d o en H e d l c l n a - 1 9 3 2
3.3.1. La orientación f r e u d l a n a
128
3.3.2. En l a p s i c o s i s no se t r a t a de déficit
129
3.3.3. De l a esquizografía a l a s p r o d u c c i o n e s literarias
131
3.4. E l problema d e l e s t i l o - 1 9 3 3
4. L a cuestión d e l l e n g u a j e
135
en l a teoría de 1Q
ImaglaarlD
138
4.1. B l e s t a d i o d e l espejo-1936
139
4.2. ¿Quién e s e l i n t e r l o c u t o r ? - 1 9 3 6
140
4.3. L a lógica d e l s u j e t o - 1 9 4 5
143
4.4. L a c a u s a l i d a d psíquica-1946
144
4.5. B l s u j e t o d e l s e n t i d o - 1 9 4 8
146
4.6. L a dialéctica p u l s i o n a l - 1 9 5 0
147
4.7. La l e n g u a y e l p s i q u i s m o d e l nifio-1950
148
4.8. La escansión de l a verdad-1951
149
4.9. La cuestión d e l l e n g u a j e
en l a teoría de l o
imaginarlo 4.10. L a s r e f e r e n c i a s a L e v t - S t r a u s s 4.10.1. Claude L e v l - S t r a u s s
150 y Jakobson '.
4.10.2. Román Jakobson
151 151 154
5. Punclóa y campo de l a p a l a b r a y e l l e n g u a j e e a psicoanálisis 5.1.
Las c i r c u n s t a n c i a s
157 157
5.1.1. La c o n f e r e n c i a d e l 8 de J u l i o
161
5.1.2. B l Congreso de Roma
164
5.2. B l P r e f a c i o
165
5.3. La Introducción
167
5.4.
" P a l a b r a vacía y p a l a b r a l l e n a en l a realización psicoanalítica d e l s u j e t o "
168
5.4.1. La realización d e l s u j e t o
170
5.5. "Símbolo y l e n g u a j e como e s t r u c t u r a y límite d e l campo psicoanalítico"
176
5.6. "Las r e s o n a n c i a s de l a interpretación y e l tiempo d e l s u j e t o en l a técnica psicoanalítica"..178
6 . L a e s c r i t u r a d e l E d l p o e a térnlans s i g n i f i c a n t e s . . 181 6.1. E l m i t o edípico-1953
181
6.2. Lo que na e s s i m b o l i z a d o r e a p a r e c e
en l o r e a l .
-1954
182
6.3. L a l e y de l a cadena s i g n i f i c a n t e - 1 9 5 4 - 1 9 5 5
185
6.4. B l Nombre d e l Padre-1955-56
188
7. L a s . l e y e s d e l l e n g u a j e
'
196
7.1. De l a s l e y e s de l a p a l a b r a a l a s d e l l e n g u a j e : l a cuestión d e l s u J e t o - 1 9 5 5 -
196
7.2. L a r e d d e l s i g n i f i c a n t e y d e l s i g n i f i c a d o - 1 9 5 5 - . . 1 9 8 7.3. L a s l e y e s d e l l e n g u a j e - 1 9 5 7 -
200
COTfCLUSiniíES
III.
8. L a cuestión d e l l e n g u a j e en F r e u d
206
8.1.
B l l e n g u a j e y e l mundo I n t e r i o r
206
8.2.
B l poder de l a p a l a b r a
212
8.3.
Las dos v e r t i e n t e s d e l lenguaje
217
8.4.
Freud y l o s lingüistas
226
9. L a cuestión d e l l e n g u a j e en Lacan 9.1.
233
E l " b e n e f i c i o p o s i t i v o " de l a p s i c o s i s : los escritos
233
9.2.
L a situación de Interlocución
235
9.3.
L a s " l e y e s de l a p a l a b r a "
239
9.4. L a s " l e y e s d e l l e n g u a j e "
241
9.5.
244
Los aportes d e l e s t r u c t u r a l i s m o
10. M o d i f i c a c i o n e s en l a enseñanza de Lacan y perspectiva c r i t i c a
249
10.1.
Las modificaciones
249
10.2.
P e r s p e c t i v a crítica
251
11. C o n c l u s i o n e s
255
12. Suevas i n t e r r o g a n t e s
259
IV. BIBLIOGRAFÍA
- 1 -
. PALABBAS PREVIAS
Esta
Tesis
oportunidad
Doctoral
que
Departamento
ha
l a Facultad
de
Psicología
sido de
posible
Psicología,
General
e
gracias
a la
a través d e l
Historia
de
la
Psicología, me ha b r i n d a d o . Deseo e x p r e s a r Raventos
cuya
mi a g r a d e c i m i e n t o
paciente
dirección
a l Dr. K l q u e l S e r r a 1 y
asesoraniento
me han
ayudado a e l a b o r a r e l t e x t o . Quiero
agradecer
también
a
Jacques-Alain
Miller,
D i r e c t o r d e l Departamento de Psicoanálisis de l a U n i v e r s i d a d de París V I I I , p o r s u s o r i e n t a c i o n e s . Finalmente de
Ensayos
de
deseo a g r a d e c e r a m i s c o l e g a s de l a Comisión l a Sección
Clínica
de
Barcelona,
Miquel
B a s s o l s , Lucía D'Angela, V i c e n t e Palomera y Osear Vaissman, l a l e c t u r a de e s t a T e s i s .
- 2 -
. ORJBTIVQ DE LA PRESEJTE TESIS
La proceso
presente
Tesis
e s un
modo de c o n c l u i r
un
largo
en e l que l a reflexión, l a práctica y verificación
clínica y l a l e c t u r a de d i v e r s o s t e x t o s se f u e r o n
combinando
con una s e r l e de v i a j e s p a r a l a c o n s u l t a de f u e n t e s , i n c l u s o con e n t r e v i s t a s y búsqueda e n a r c h i v o s de París. El
tena
escogido,
aportación original
"Psicoanálisis
de Jacques
Lacan',
y
lenguaje.
La
desarrollará -desde
una p e r s p e c t i v a histórica- una cuestión que s e r e f i e r e a l o s fundamentos mismos d e l psicoanálisis. La
hipótesis más g e n e r a l
una relación e s t r e c h a
entre
que s e f o r m u l a
e s que e x i s t e
psicoanálisis y l e n g u a j e .
psicoanálisis e s una e x p e r i e n c i a de l e n g u a j e , t r a t a de un s u j e t o que h a b l a respuesta la
obra
a un a n a l i s t a
El
e s d e c i r , se
que t i e n e como
l a interpretación. E s t a cuestión está p r e s e n t e en de F r e u d
y e s una aportación o r i g i n a l
de L a c a n e l
h a c e r l a explícita y t e o r i z a r l a . Por
ello
se
hace
necesario
ubicar
dos
sujetos
históricos, F r e u d y Lacan, p a r a d e m o s t r a r cono está p r e s e n t e en
e l primero
l a cuestión
d e l lenguaje
y
cuál
es l a
- 3 -
aportación o r i g i n a l
de Lacan en su " r e t o r n o " a Freud.
Se intentará demostrar
que l a cuestión d e l l e n g u a j e e s
una c o n s t a n t e a l o l a r g o de t o d a l a bien
no
es
teorizada
o b r a de Freud que,
explícitamente,
marca
si
sus
elaboraciones. El
r e c o r r i d o histórico que se realizará se i n i c i a
con e l d e s c u b r i m i e n t o f r e u d i a n o . A p a r t i r lo
que decían
preocupación
sus pacientes,
de l a escucha
se d e s p i e r t a en F r e u d
p o r l a significación
y
pues
e l lenguaje.
de una Este
interés e s a n t e r i o r a l a creación d e l psicoanálisis (FREUD, AE.Tl
.
establecer l a diferencia entre l o s y psíquicos, buscando una línea
un campo poco c l a r o h a s t a e s e momento .
de
- 27 -
Bl
trabajo
parálisis entre
de
Freud
motrices
"
Estudio
orgánicas
comparativo
e histéricas
de
"
realizado
1888 y 1893 (FRBUD, AE, TI (1982); BH, TI (1973),
ubicar
e l punto
fundamental
t r a s t o r n o s orgánicos y l o s
en
las
l a partición
va a
entre l o s
psíquicos. F r e u d s e f i a l a que l a
parálisis histérica, a d i f e r e n c i a de l a parálisis orgánica, t i e n e una "deJimitación exacta' F r e u d retoma e l c o n c e p t o funcional
excesiva'.
de C h a r c o t de lesión c o r t i c a l
y s e f i a l a que e l mismo s e e n t i e n d e en su a s p e c t o
negativo:
no
hay
lesión
difícil e s p e c i f i c a r l o Freud
y una "intensidad
plantee
cerebral.
en s u a s p e c t o
una p r e g u n t a
S i n embargo, positivo.
crucial:
¿Qué
resulta
De allí que
es una lesión
din&aica?. Dirá ( O p . c l t . AE.p.208; B l . p.20 ) : 'Considerada psicoJógicanente, Ja parálisis del trazo consiste en el hecho de qut la concepción del brazo no puede entrar en asociación con las otras ideas que constituyen al yo, del cual el cuerpo del individuo for»a una parte iaportanié, La lesión seria, entonces, la abolición de la accesibilidad asociativa de la concepción del brazo, * Es d e c i r , l a h i s t e r i a toma l o s órganos en e l s e n t i d o v u l g a r d e l término. Se t r a t a , del
pues, de una lesión de l a i d e a
brazo. Si
bien
Freud
utiliza
e l modelo
asoclaclonlsta l a
conclusión que
e x t r a e e s novedosa. P a r a F r e u d t o d o
tiene
afectivo del
un v a l o r
caminas:
c u a l e l yo
se l i b e r a p o r dos
l a reacción m o t r i z o l a l a b o r psíquica
Es l o que p u n t u a l i z a p o s t e r i o r m e n t e
suceso
en "Psicoterapia
asociativa. de la
- 28 -
histeria"
(FKEÜD,
AB, T U (1980);
s u j e t a extingue e l suceso
B J , T i (1973))
.
El
a l t r a d u c i r l o en p a l a b r a s . S I na
q u i e r e o no puede h a c e r l a , e l r e c u e r d o tendrá l a I m p o r t a n c i a de
un
trauma,
es decir
, e l trauma
e s un
recuerda
que
c o n s e r v a su c a r g a . La concepción d e l b r a z o que l a p a c i e n t e t i e n e ,
s i se
h a l l a en una asociación de " g r a n c a r g a a f e c t i v a " , no entrará en e l l i b r e Juego de l a s a s o c i a c i o n e s . por
l a psicoterapia
hipnótica
que
De allí l a curación
Freud
plantea
en e s a
fundamental
: hay
época. Freud
introduce
una
elementos y e s t o s elementos a s o c i a t i v a . L o s elementos
cuestión
pueden combinarse
en una cadena
de l a cadena a s o c i a t i v a s o n t a l e s
en l a medida que s e ha operado en e l l o s un b o r r a m i e n t o de l a c a r g a , e s d e c i r , han s i d o adecuadamente descargados.
2.2.-
EL "APABATO DEL LEITGqAJE" -1891-
En Freud
l o s orígenes d e l psicoanálisis,
centran
"Contributlon
l a atención á
la
coaceptioa
(FEBaD,1987) y "Proyecto AB,TI;
vuelve
de defensa".
defensiva
dirigirse
inponen,
se
hacia
dirige
a
e l tema
bajo
F r e u d s e f i a l a que
normal"
energía psíquica p r o d u z c a d i s p l a c e r . podría
sobre
que e v i t a
que l a
Como e s t a t e n d e n c i a no
l a s percepciones
porque
l o s recuerdos
representaciones
y
estas
se
cogítativas. E s t a s t e n d e n c i a s se harían patológicas cuando se d i r i g e n a r e p r e s e n t a c i o n e s que pueden p r o v o c a r
displacer
a c t u a l , t a l e l c a s o de l a s r e p r e s e n t a c i o n e s s e x u a l e s . Freud
agrega
que,
para
que
esto
suceda,
entre l a
v i v e n c i a y e l r e c u e r d o debe i n t e r c a l a r s e l a p u b e r t a d ,
factor
- 41 -
muy
liqxirtante
Flless
p a r a l a renemoraclón. Señala e a l a C o r t a a
d e l 30-5-1896 ( O p . C i t . ) , que e s t a evocación que se
produce después de l a p u b e r t a d "un excedente
sexual"
produce en e l p s l q u l s n o
que i m p i d e s u traducción en p a l a b r a s .
P a r a Freud l a d e f e n s a v a c o n t r a e s t e "excedente" y puede s e r determinada p o r e l carácter de l a escena. Freud c o n s i d e r a que l o s s u c e s o s p r o d u c i d o s a n t e s de l o e c u a t r o años quedan
" intraducido^.
La c o n c i e n c i a e s p a r a
Freud c o n s c i e n c i a v e r b a l . Los
síntomas
surgirían
como
compromisos
entre l o s
p r o c e s o s psíquicos no i n h i b i d o s y l o s que s o n i n h i b i d o s p o r e l pensamiento.
La separación e n t r e ambos p r o c e s o s está dada
por l a b a r r e r a d e l d i s p l a c e r . Para
Freud
unilateral. hizo
proceso
Es l a e s t r u c t u r a
referencia
inhibidos
el
no
inhibido
de l a "cosa"
anteriormente.
aumentan
en
es
Cuando
demasía,
dominan
monoideico,
a l a que ya se
estos procesos e l acceso
no
a la
c o n c i e n c i a v e r b a l , e s e l c a s o de l a p s i c o s i s . Freud tiempo inhibido
descubre
define
un
que e l s u j e t o
"excedente
de
por l a palabra, es d e c i r ,
planteará un problema l a i n e r c i a sintomática.
fundamental
asocia
pero
a l mismo
s e x u a l i d a d " que que para
no a s o c i a .
no
es
Esto
e l psicoanálisis,
- 42 -
2.5.-
EL APARATO PSÍQUICO - 1896-1Q38 -
En sienta
l a C a r t a 52 a F l l e s s d e l 6-12-1896 l a s bases
para
una teoría
(Op.clt.)
analítica
Freud
d e l aparato
psíquico. E l d e s c u b r i m i e n t o d e l orden a s o c i a t i v o l o l l e v a a f o r m u l a r l a i d e a de que e l a p a r a t o psíquico s e ha o r g a n i z a d o p o r un p r o c e s o de estratificación, t e n a e s t e que ya ha s i d o d e s a r r o l l a d o . Los "reordenariarf trataría registrada
rastros
mnemónlcos
cada
en función de nuevas r e l a c i o n e s , de
una
'retraascripcióif.
en una s e r l e
de s i g n o s .
La
tanto
e s d e c i r se
memoria
Estas
estaría
transcripciones
serían p o r l o menos t r e s ,
(FSEÜD,
Freud
formula
la
e x i s t e n c i a de un a p a r a t o psíquico compuesto de i n s t a n c i a s o sistemas.
E l a p a r a t o posee una dirección y l e a d j u d i c a
extremj s e n s i t i v o y otro
arator.
un
L o s estímulos
perceptivos
son r e c i b i d o s p o r e l s i s t e m a a n t e r i o r que c a r e c e
de memoria,
detrás de e s t e e x i s t e o t r o que t r a n s f o r m a huella.
Este
sistema
asociación, l o que
mnémlco
quiere
constituye
decir
que
l a excitación e n l a base
los
de l a
recuerdos
se
- 44 -
propagan
en
ubicado pueden
en e l extremo pasar
requisitos. De
un orden.
este
a
En e l último
motor
de
l o s sistemas,
preconsciente,
sus procesos
l a conciencia
después de c u m p l i r
ciertos
Aquí r i g e e l a c c e s o a l a m o t i l l d a d v o l u n t a r i a .
modo
e l inconsciente
c o n s c i e n c i a a través d e l
sólo
tiene
acceso
a la
preconsciente.
Para F r e u d e l p r o c e s o p r i m a r i o a s p i r a a l a derivación de excitación p a r a c r e a r una i d e n t i d a d de percepción, m i e n t r a s que
e l llamado
proceso
secundarlo t r a t a
de c o n s e g u i r una
i d e n t i d a d mental. E l i n c o n s c i e n t e no tendría p a r a F r e u d o t r o fin
que l a realización de un deseo y apuntaría a c r e a r e s a
identidad Precisa quedar
de que
percepción e l proceso
'librado
preconsciente, Freud
a
sí
que r e f i e r e de
excitación
mismo"
o,
bajo
de
representaciones, continúa
primarlo.
inconsciente
puede
l a influencia del
l a excitación puede quedar l i g a d a .
señala que e l pensamiento
recuerdo
a l proceso
la
satisfacción
s i n embargo
definido
por
e s un rodeo
basta
e l "núcleo impulsos
el
desde e l
enlace
de nuestro Ingobernables
de ser" e
i n d e s t r u c t i b l e s . L o s p r o c e s o s p r i m a r l o s hacen r e f e r e n c i a a las
cargas
quedado
"libradas a
ligado
pues
no
s i mismas", ha s i d o
a aquello
descargado.
i n t e l e c t u a l e s c a r e c e n de c u a l i d a d , a
que no ha
Los procesas
excepción d e l p l a c e r -
- 45 -
d i s p l a c e r , p o r e s o l a función de l o s r e c u e r d o s
v e r b a l e s es
l a de a p o r t a r c u a l i d a d . Freud
re a d o s formas primera
establece
contenido ejemplo
y que
de interpretación de l o s suefios. L a
una
sustitución
en
l a totalidad
es d e f i n i d a
por Freud
como
utiliza
e l suefio
del
es
" sJabóJJca". E l Faraón
y la
interpretación que d e l mismo hace José, e l e n u n c i a d o vacas
gordas
sustituido
seguidas
de
simbólicamente
l a s siete por " s i e t e
vacas aflos
del
"siete
flacas"
es
hambre
que
de
seguirán a l o s de a b u n d a n c i a . " P a r a e s t e t i p o de interpretación F r e u d s e f i a l a que no hay r e g l a a l g u n a y que depende d i r e c t a m e n t e de l a intuición d e l interpretador
y,
citando
a Aristóteles, de l a f a c i l i d a d
dé v e r analogías. La "aétado
segunda
forma
descifrador",
de que
interpretación, considera
al
se
basa
suefio
en e l
como
una
e s c r i t u r a e n l a que cada s i g n o puede s e r s u s t i t u i d o p o r o t r o
- 53 -
a partir
de una c l a v e c o n o c i d a . Un e j e n p l o que pone
sería una " c l a v e de "carta'
por
En
l o s suefios"
en l a que se
Freud
sustituye
"disgusto".
este
nomento
Freud
define
su
método como de
d e s c i f r a m i e n t o pero, a d i f e r e n c i a d e l p r o f a n o , no c u e n t a con una c l a v e f i j a ya que sabe, según s u s p a l a b r a s , que e l mismo suefio puede t e n e r d i f e r e n t e s s e n t i d a s . Freud
trabaja
asociaciones asociativo
e l material
sobre puede
fragmentos ilustrarse,
de l o s sueños a p a r t i r de a
l o s mismos.
modo
de
de
E l trabajo
ejemplo,
con e l
s i g u i e n t e fragmento AE. T V I I (1978); BH. T2. (1973)) .
En e l t e x t o " P u n t u a l i z a c l o n e s psicoanalíticas sobre caso
de paranoia
descrito
autobiográficamente
TXI1(1980); BH.T2(1973)), del
mecanismo
fantasía
de
paranoico"-
Freud
frente
a l deseo
Para
e l autoerotismo, l a demencia
e l análisis
análisis se
e l mecanismo
hipótesis de que l a disposición entre
hace
"amar ftl varán'. E s t e
defensa
" (FREUD, AB.
de 1910 -en s u a p a r t a d o I I " A c e r c a
porque Freud s o s t i e n e que la
un
Hace
así
la
enfermedad estaría
e l narcisismo y l a
precoz
Justifica
de l a p a r a n o i a e s
homosexual. a la
de l a
homosexualidad.
(o e s q u i z o f r e n i a ) e s t a b l e c e una
disposición análoga. Freud
tona
e l enunciado
demuestra
que
todas
consideradas
de
l a fantasía
mencionada
l a s formas de l a p a r a n o i a pueden s e r
como c o n t r a d i c c i o n e s de una única
(Op.cit.AB.pp.58-60;
y
BH.pp.1518-1519):
- "Ya (un varón) lo amo (a un varóa)".
afirmación
- 63 -
- Delirio
"Yo l a odio' adÍA'(m
se
transforina
persigue).
yo lo odio -
"Yo no lo ajlíl--pues
persecutorio:
proyección
De lo que r e s u l t a
- porque
L a erotomanía:
por
no la
"Yo
DO la ama yo la. amo -porque
mujeres
yo la.
ajoo -pues
que
"El
wm
aaa
él
las
aaa
"Yo noto que sUa.
-pues
' . El
Jne ajoa". Yo
ELLA KB AlíA".
l a aaa'. En l a s mujeres,
-sino
Bl
en
"Yo no lo
ya
- C e l o s d e l i r a n t e s : e n l o s hombres, "Sa quien
adía''
El ME PERSIGUE'.
i a p u l s o a l a proyección genera
ella
lo
amo al varón ss.
"JTo ya
ama
a
las
aaa".
Freud s e f i a l a < O p . c i t . A E . p . 6 0 ; BF.p.1519): */*^r* óie/i, st creería que una frase de tres eslabones COMO yo lo aao' adMítiria sólo tres variedades de contradicción, El delirio de celos contradice al sujeto, el delirio de persecución al verbo, la erotOManía al objeto. Sin eabargo, es posible adeaás una cuarta variedad de la contradicción, la desautorización en conjunto de la frase íntegra; 'Yo no MMO en absoluto, y no aeo a nadie, ' Otro como
ejemplo
"Pegan
T3(1973)>
interesante
a un n i f i o "
que
Freud
e s l a fantasía de p r e s e n c i a r
(FSEÜD, AB.TXVII(1979); encuentra,con
frecuencia,
BH.
entre sus
p a c i e n t e s . E l i n t e r r o g a t o r i o p a r a o b t e n e r más p r e c i s i o n e s de e s t a fantasía, que c u l m i n a c o n l a satisfacción autoerótica, recibía s i e m p r e
l a misma r e s p u e s t a , "Jfo sé nada más
eso;
niBcf.
pegan a un
F r e u d s e f i a l a l a s t r a n s f o r m a c i o n e s de principio
este
sobre
fantasma. En
e l m a l t r a t a d o e s siempre o t r o y e l que
aplica e l
- 64 -
c a s t i g o un a d u l t o , inequívocamente e l padre. De allí que l a p r i m e r a f r a s e sería: -
El padre pega al niña".
- "El padre pega al niño que ya adío-. La segunda f r a s e : - 'Ya soy azotada
por el
padre'.
E s t a f r a s e no t u v o e x i s t e n c i a r e a l y e s una construcción del
análisis.
La t e r c e r a
queda Indeterminada: aparece.
Esto
hace
frase
se asemeja
a l a primera,
l a p e r s o n a d e l s u j e t a de l a fantasía no que s e d i f e r e n c i e
de l a p r i m e r a
y se
acerque a l a segunda. E s l a que p r o v o c a l a excitación s e x u a l que l l e v a a l a satisfacción o n a n i s t a . F r e u d s e f i a l a que, detrás d e l i m p e r s o n a l , está o c u l t o
el
s u j e t o . E s t a intuición f r e u d l a n a se pone de m a n i f i e s t o en s u t r a b a j o s o b r e "La negación'(FIÍEVÜ AB.TXIX(1979)¡ BH. T2(1973>}, tomar "Usted madre,
donde s e f i a l a
noticia
la
de lo reprimido'.
pregunta no
que
quien
es." Por
negación e s "un modo de Cita
Freud
puede ser la persona l a negación
se
un
ejemplo:
de mi sueño. Hi
anula
una
de l a s
c o n s e c u e n c i a s de l a represión, e s d e c i r , e l c o n t e n i d o de l a representación no l l e g a a l a c o n c i e n c i a .
Hay una s u e r t e de
adaptación i n t e l e c t u a l de l o r e p r i m i d o pero se mantiene c o n l o e s e n c i a l de l a represión.
- 65 -
Volviendo
al
fantasma
de
"pegan
a un
niño", en l a
p r i m e r a f r a s e e l padre pega a l n i f l o odiado: "El padre no ama a ese otro Esta f r a s e s a t i s f a c e v i d a erótica p e r o
niño, ^
ama sólo a ai".
l o s c e l o s d e l nifio,
depende de l a
se apoya en I n t e r e s e s egoístas. De allí
que se d e s p i e r t e l a c u l p a b i l i d a d que s e e x p r e s a : "Jfo,
no te ama a ti, pues te pega". Se produce
a s i e l p a s a j e de "el padre
sentido
genital,
padre)".
El
culpabilidad llbidlnal.
a " e l padre
" s e r pegado" y
e l erotismo
me
pega
es
la
y
ama a nadie
(soy a z o t a d o
por e l
confluencia
de
fuente
L a t e r c e r a f r a s e "El padre
me ama" de c l a r o
de
la
l a excitación
pega a otro
niño y no
más que a ai' se a s i e n t a s o b r e l a segunda, que
sucumbe a l a represión. Freud las
c o n s t r u y e l a gramática de l a pulsión a través de
sucesivas
transformaciones
que
realiza
sobre
los
e n u n c i a d o s de s u s p a c i e n t e s . Cabe p r e g u n t a r qué e s l a gramática p a r a Freud. Se t r a t a de
la
gramática
correspondencia
clásica.
Esto
se
con Lou Andreas-Salomé
aclara «1923>
en 1970).
la En
c a r t a d e l 15-3-1923 Lou Andreas-Salomé l e c o n s u l t a s o b r e un análisis
terminado,
paciente (Op.clt.
uno de
p.l5):
l o s síntomas
conversivos d e l
- 66 -
t'eit presenté en cours d'analyse exactaaent li oú Je d érouleaent des souvenirs achoppait i ce point de jonction, ne dispara pas, come dans la vie, pendtnt des journées pour reparaítre, sais se sounit enpemanence i partir de cet instant i notre elaboration et se dénoua petits Morceaux par petits morceaux. * Freud l e c o n t e s t a ese
género
de
, en c a r t a d e l 23-3-1923, d i c i e n d o que
residuo
queda
cuando
es
orgánicamente
J u s t i f i c a d o , r e p r e s e n t a e l grano de a r e n a a l r e d e d o r d e l c u a l se forman l a s c u b i e r t a s de nácar, y s e f i a l a (Op.Cit.p.153): '...c'est que ce resida de syuptóme vous concerne, vous la eére du transfert, et doit vous at tendré i Konigsberg, Vieille regle de graaaaire! ce que l'on ne peut pas declinar, doit étre consideré coa»e,,,un transfert,' Finalmente
se puede a g r e g a r que p a r a F r e u d l a gramática
es una lógica. E s d e c i r , s e u b i c a en u n nomento a n t e r i o r a l a separación e n t r e gramática y lógica. Para en
dejar c l a r o este
punto cabe v o l v e r a F r e u d
e l mencionado t e x t o de "Pegan
a un niño", s e f i a l a
sólo puede l l a i a a r s e psicoanálisis a l que c o n s i g u e la
amnesia desde e l segundo a l q u i n t o
quien, que
levantar
afio y a que ( O p . c l t .
AE.p.l81¡ BF.p.2467): 'Insistir en Ja ieporiancia de Jas vivencias tempranas no implica subestimar el influjo de las posteriores; pero esas impresiones vitales más tardías ñablan en el análisis con voz lo bastante alta por la boca del enfermo, mientras que es el médico quien debe alzar la voz para defender los títulos de la infancia, " F r e n t e a l a detención de l a s a s o c i a c i o n e s , c o n e l "no se más" parte
que s a n c i o n a de
l a aparición de l o fantasmático,
l a s tranformaciones
fundamental
del
deseo. E s
para
poder
aquí, a n t e
aislar
Freud
l a frase
e l silencio del
- 67-
a n a l i z a n t e que e l a n a l i s t a a l z a s u v o z p a r a c o n s t r u i r a l g o que
se deduce.
Lo que no puede s e r d e c l i n a d o e n e l "uso
lingüístico" debe s e r t r a d u c i d o .
3.3.2.- EL SIMBQLISHQ -IS93-1938-
El
t e n a d e l s l n b o l l s m o en l a obra
de F r e u d r e n l t e a l
p r o c e s o de sustitución que en l a h i s t e r i a a d q u i e r e carácter literal
en e l cuerpo.
En l o s suefios y en l a s e q u i v a l e n c i a s
simbólicas e s expresado un elemento
sexual.
a.- La coaverslóD
En
p o r un térnlno que ha s u s t i t u i d o a
histérica por siBbpllzacJióii
l a " Coaunicación
(1980); B I . T l
jpreJiainar"(FREÜD
(1973)), Breuer y
Freud
AB.TII
señalan, s o b r e l a
motivación de l o s síntomas histéricos, que hay c a s o s donde el
s u j e t o r e v i v e p o r alucinación e l p r o c e s o que p r o d u j o e l
primer
síntoma
causal.
Así,
cuando
l o que hace s e n c i l l o p o r ejemplo,
e l sujeto
detectar
l a inpresión
l a conexión
dolorosa
sufrida
cone puede p r o d u c i r , s i no e s d e s c a r g a d a ,
- 68 -
vómitos
histéricos.
asociación temporal
De de
este
modo
queda
e s t a b l e c i d a una
simultaneidad.
En o t r o s c a s o s l a conexión no e s p o r s i m u l t a n e i d a d que
sino
se t r a t a de una" relación siabólica" y ya se e s t a b l e c e
aquí una semejanza c o n e l suefio . En
su t e x t o
de
1894, "Las neuropsicosis
de
defensa"
(FEEÜD,AE.TIII(1981)iB5.TI(1973)), Freud t r a b a j a e l c o n c e p t o de d e f e n s a
y
s e f i a l a (Op. c i t . AE.p. 51; BIf.p. 171)
que s i b i e n
e l y o s e ve l i b r e de l a contradicción/ '...ha hechado sobre sí el lastre de un símbolo mnémico que habita la conciencia al modo de un parásito, sea como una inervación motriz irresoluble o como una sensación alucinatoria que de continuo retorna, y que permanecerá ahí hasta que sobrevenga una conversión en la dirección inversa, " E l "símbolo anémico" está c a r g a d o c o n e l a f e c t o ( p l a c e r d i s p l a c e r ) que queda l o c a l i z a d o e n e l c u e r p o como inervación motora
o
sensación
alucinatoria.
En
este
mismo
aparecerá en "Inhibición, síntoma y angustia"
sentido
(FEEÜD,
AE.TXX(1979); BIÍ.T3( 1973)) . Freud histéricos Freud
equipara y
l o s estados
l o s considera
afectivos
s u s "jaodeios
a
l o s ataques
normaies".
Para
e s t e "símbolo anésico", a l que l l a m a también "símbolo
afectivo"^
estaría, r e l a c i o n a d o c o n una situación p e l i g r o s a .
La situación de p e l i g r o hace r e f e r e n c i a a l a irrupción de l o p u l s i o n a l . obra
Puede
verse entonces,
una c o n s t a n t e
en l a
de F r e u d , aún mediando t a n t o s afíos e n t r e e l t r a b a j o de
- 69 -
1893
e "Inhibición,
recuperar
síntoma
e l concepto
definición
de
de
"símbolo
y
angustia",
"defenssf
en
emociones" estas
este
anésiccf
sentido
es
originariamente
histeria
que
tiene
a
en l a
una
base
"arcaico".
habla
de
l a "expresión
de
en r e f e r e n c i a a l a teoría d a r w i n l a n a que u b i c a a
sensaciones
metafórico
que
vuelve
. La c o n s t a n t e
c o r p o r a l y está r e l a c i o n a d o c o n l o Es
donde
un
e
inervaciones
sentido.
primitivamente restablecería
de
Es
poseía este
como
decir,
l o que
un s e n t i d o nodo
teniendo
literal
" e J sentido
parece y la verbal
primitivcf. Esto permite cuando
habla
de
hacer
l a precisión de qué e n t i e n d e
l a histeria
como
n e u r o s i s o b s e s i v a como d i a l e c t o
un
lenguaje
Freud
y
de l a
(FEEÜD, AE.TX
(1980)
p.24;
BH.T2(1973) p . l 4 4 2 ) : '£1 Medio por el cuil li neurosis obsesiva expresa sus pensamientos secretos, el lenguaje de la neurosis obsesiva, es por así decir sólo un dialecto del lenguaje histérico, pero uno respecto del cual se debería conseguir ais ficil la eapatía, pues se emparienta mis que el dialéctico histérico con la expresión de nuestro pensar consciente. " E s t a nayor
a f i n i d a d c o n s i s t e en que no i m p l i c a e l s a l t o
c o n v e r s i v o , e s d e c i r que s e e x p r e s a e n e l pensamiento y no en
e l cuerpo.
equivalentes
Los pensamientos de
diferentes
obsesivos
actos
son
psíquicos.
productos El
texto
o b s e s i v o s e e x p r e s a d e f o r a a d o e s p e c i a l m e n t e p o r un mecanismo p a r t i c u l a r , l a e l i p s i s . Freud
utiliza
l a netáfora
de un
- 70 -
t e l e g r a m a i&al e s c r i t o p a r a r e f e r i r s e a l p r o d u c t o
obsesivo,
su expresión e s p o r l o s "usos d e l l e n g u a j e " y no a n i v e l d e l cuerpo.
b.- La relación simbólica d e l suefio
Los símbolos e x p r e s a n hay
algunos
sefiala
que
l a s ideas latentes disfrazadas y
que t i e n e n s i g n i f i c a c i o n e s
constantes.
l a técnica
libre
inoperante
para
manifiesto,
de
de
asociación
elementos allí
que
simbólicos postule
se
del
una
Freud nuestra
contenido
técnica
nlxta:
asociaciones d e l s u j e t o y conocimiento d e l interpretador d e l simbolismo. Sobre e s t e tema v u e l v e en l a s "Lecciones al psicoanálisis en "El simbolismo
introductorias
(FREOD,AE.TX¥;Blí.T2: LliiUMos si»b61ici i um relación constante de ésa índole entre un elemento onírico y su traducción, y al elemento onírico mismo un símbolo del pensamiento onírico inconciente, " La
relación simbólica
comparación
cualquiera.
e s una comparación p e r o no una El
símbolo
se
confunde
con
sustitución, representación, alusión, e t c . Lo p a r t i c u l a r de e s t a comparación e s que e l s u j e t o no c o n s i g u e
a s o c i a r y que
cuando d i c e que" l a p a r t i d a " s i m b o l i z a l a muerte no hace más que r e f e r i r s e a l o s " l u g a r e s comunes" de l a lengua. conocimiento
que
inconsciente,
e s t a s c o m p a r a c i o n e s se h a l l a n e s t a b l e c i d a s de
modo f i j o .
el
sujeto
Sobre e l s i m b o l i s m o
aplicación
Freud
simbolismo
es
s e x u a l d e l suefio s e f i a l a que t a l vez
primitivamente distinta,
Freud.
que
sexuales
s e volverá
recibieron
l o s adscribió
representaciones y c i t a a Sperber autor
del
Prácticamente l a mayoría de l o s símbolos oníricos
son símbolos s e x u a l e s , c o n c l u y e
símbolos
posee
Pero e l
en un próximo
a
otro
después tip>o
(1988) ( s o b r e apartado).
De e s t e
de este
modo,
a f i r m a que l a relación simbólica sería s u p e r v i v e n c i a
de l a p r i m i t i v a i d e n t i d a d de l a p a l a b r a , p o r e l l o en l a v i d a psíquica d e l i n d i v i d u o s hay hechos que permitirían enigmas de v i d a c o l e c t i v a .
resolver
- 72 -
Cono trabaja
ha
quedado
planteado
d e s c i f r a n d o l o s 'usos
que de l o r e p r l n l d o "inconsciente traducido.
inconsciente.
este
apartado,
"lenguaje
debe
Freud
lingüísticos", e s d e c i r , l o
v u e l v e en e l d i s c u r s o .
genuino" Este
en
ser
fundanental"
Lo que l l a m a
inferido, es
colegido,
e l d e l deseo
LA CUESTIÓN DEL LENGUAJE RW I.ACAW
1.-
- 73 -
BREVE RECORRIDO POR LQS PQST-FBETOIANQS
1.1.-
PEFIglCIQS
El
término
estrictamente amplia
para
"después"
"post-freudiano"
cronológico. hacer
de
Es d e c i r ,
referencia a
Freud,
tiene
un
se u t i l i z a
los analistas
s i n tener
en
cuenta
sentido de
que
forma vienen
l a s diferentes
p e r s p e c t i v a s teóricas. Ho ha s i d o
sencilla
"post-íreudianos" lenguaje. han
que
l a búsqueda de m a t e r i a l e s de l o s hablaran
Después de un a m p l i o
seleccionado
representativas
las sobre
después de l a l e c t u r a ,
sobre
la
cuestión
del
t r a b a j o de investigación se
a p o r t a c i o n e s que s e c o n s i d e r a r o n e l tema.
Como
se
podrá
más
apreciar,
e l m a t e r i a l a b o r d a e l tema de forma
muy p u n t u a l . La Tesis
importancia es
para
de h a c e r
poner
de
constar
estos
manifiesto
textos
l o original
en e s t a de l a
preocupación de Lacan p o r e l l e n g u a j e . S i b i e n e s c i e r t o que al
comienzo e s más una intuición, irá t e o r i z a n d o
recurriendo aportes
a
diferentes aportaciones.
que Lacan
recoge
también s u s críticas.
Se
e l tema
señalarán l o s
de l o s p o s t - f r e u d i a n o s
cono así
1.2.-
EL SIKBQLISKQ
1.2.1.- SAIfDQR FEREIC2I. 1912
En estudio el
1912,
Sandor
Ferenczl
publica
"Contribución
del onanisjno"(FEREFCZI, TI.1981).
En e s t e
al
trabajo,
a u t o r s e d e t i e n e e n l a génesis de l o s l a z o s simbólicos y
desarrolla
l a cuestión de l a extracción de un d i e n t e
como
representación simbólica d e l onanismo. Ferenczl
ya
había
obscenas. Contribución latencia" que
a
escrito la
en
psicología
1920 en
el
"Palabras período
de
(FEREICZI, T I . 1981). E s i n t e r e s a n t e l a aportación
realiza
s o b r e l a s p a l a b r a s obscenas
mismas o b l i g a n a I m a g i n a r
y p r e c i s a que l a s
p a r t e s d e l cuerpo.
En 1922 e s c r i b e "El simbolismo
del puente
y la
de Don Juan"(FEREICZI, T. I I I . 1981) y e n 1923 "El de la cabeza
de medusa" (FEREHCZI,
leyenda
simbolismo
T.3.1981).
De 1933 e s un t e x t o que citará L a c a n en "Función y campo de la palabra
y el lenguaje
en psicoanálisis" (LACAN,
(1989). Se t r a t a de "Confusión de lenguas y
el
niño.
El
lenguaje
(FEREHCZI,TIV.1984).
de
la
ternura
entre y
los la
adultos pasión,"
- 75 -
1.2.2.- QTTQ RASK Y HAgS SACHS . 1913
Otto
Rank
inconsciente una
y Hans Sachs
(
1980) s e f i a l a n
t i e n e propiedades recurrentes
que
el
y que obedece a
r e g u l a r i d a d . En e l C a p i t u l o que d e d i c a n a l i n c o n s c i e n t e
y s u s formas de expresión, hacen r e f e r e n c i a a l símbolo como un
nodo de expresión de l o r e p r i m i d o .
Se trataría de una
forma de representación i n d i r e c t a que s e e x p r e s a a través de la
comparación,
l a netáfora,
l a alegoría,etc.
"expresión s u s t i t u t i v a de alguna con
l a que
pluralidad
de
condensación, conceptual
a
tendría
en
cosa oculta"
común
ciertos
s i g n i f i c a c i o n e s resultaría mientras lo
que
intuitivo
, caracteres.
La
de
una c i e r t a
a
i r de l o
l a tendencia acercaría
Sería una
a l
símbolo
al
p e n s a a l e n t o "pr1 mit i va". Para e s t o s a u t o r e s
l a formación de símbolos obedecería a
l e y e s u n i v e r s a l e s (Op.clt.p.30): "Le symbole se substitue i l'jnconscient, il » une signifíation constante, íJ est indépenóent des conditions individuelles, son fondeaent est évolutif et fiistorique, il est en relaiion avec la langue, il »et en évidence des parallélisses phylogénétiques (dans le »ythe, le cuite, la religión, etc.' El que can
Blabolisno
sería e l r e s t o
existiría e n l a v i d a
de una a n t i g u a
anímica p r i m i t i v a , y reaparecería
l a emergencia de l o s p r o c e s o s más s i m p l e s
obtención de p l a c e r .
identidad
ligados a l a
- 76 -
Rank y Sachs r e c u r r e n , a l i g u a l biogenética ontogenia
fundamental
recapitula
de
Haeckel,
l a filogenia.
que Freud, que
a l a ley
enuncia
A partir
que l a
de e s t e
punto
a f i r m a n que e l i n c o n s c i e n t e comprende e l pasado i n d i v i d u a l y el
de
l a especie.
anterior
se
Ciertos
conservarían
r e c u r r e n a Sperber
l a préictlca e z l s t e
suplementario. posibilidad otra
l a vida
e l lenguaje
que en t o d a
e s aquí
que
orientada
l a tendencia a buscar
un p l a c e r
dispone
para
de e s t a b l e c e r analogías e n t r e
Para
y
psíquica
actividad
Esta tendencia
ocupación,
pulsional.
en
de
(1988).
Rank y S a c h s a d m i t e n hacia
aspectos
donde
lo
central
l o s hombres
es
"primitivos"
ese f i n de l a l a actividad la
y
satisfacción
l a sexualidad
habría s i d o e s t a f u e n t e . Los a u t o r e s señalan l a i m p o r t a n c i a d e l c o n o c i m i e n t o d e l i n c o n s c i e n t e p a r a l a comprensión d e l o r i g e n y d e s a r r o l l o d e l l e n g u a j e porque en él s e conservarían l a s formas del
pensamiento.
La i n f l u e n c i a
primitivas
d e l i n c o n s c i e n t e sobre l a
formación d e l l e n g u a j e sería e l a p o r t e d e l pslcoanéilisis a l a lingüística.
- 77 -
1.2.2.- ERgST JOIÍES. 1916
Sobre e l t e n a d e l simbolÍEno E r n s t J o n e s r e a l i z a publicaciones tena
1969 p.95>: 'Tous les syaboles représenteni des idees se npportant éu soi et éux proches parents, ou bien aux phénouénes de la naissance, de 1 'aaour et de la »ort', El bien
símbolo r e p r e s e n t a l a s I d e a s más " p r i m i t i v a s "
y s i
hay v a r i e d a d de símbolos s e x u a l e s , l a mayor p a r t e s e
refiere
a l órgano
inaptítude á saisir Ineptitud
masculino.
E l simbolismo
"atieste
une
et á préseater" l a s c o s a s . Es p o r e s t a
que s e r e t o r n a a p r o c e s o s
mentales
más s i m p l e s .
Los s i m b o l i s m o s serían s u s t i t u c i o n e s automáticas de una i d e a concreta y
más
precisamente
de
su
imagen
sensorial. La
d i f i c u l t a d e s e n c i a l radicaría e n una adecuada aprehensión de los sentimientos.
- 79 -
En l a base d e l s i m b D l l s n o idea secundaria puede
ser
B r e c i b e su significación de A c o n l a que
identificada.
simbólica
habría una Identificación. Una
hay
una
transferencia
de
modificación
de
A
partir
dirección
la
equivalencia
intelectual,
l a significación los
de
afectos
simbólica ligados
por
la
y afectiva, a
la
idea
primera(sublimación).
1.2.4.- MELANTE O.EIH. 1930
"La
importancia
desarrollo
de
del yo"es
l a formación
de
símbolos
en
el
un t r a b a j o que K l e i n p u b l i c a en 1930
(KLEIH, T U . 1975). En
e l mismo hace r e f e r e n c i a a F e r e n c z i y s e f i a l a que l a
identificación realizado propios
precursora
p o r e l nifío de órganos.
fundamenta
de
El
toda
d e l simbolismo reencontrar
simbolismo
fantasía
y
nace
del intento
en l o s o b j e t o s
aparecería constituye
así
sus
como e l
l a base
de l a
relación d e l s u j e t o c o n l a r e a l i d a d . P a r a K l e i n un montante de a n g u s t i a e s n e c e s a r i a p a r a l a formación de símbolos y de fantasías. L o s e s t a d i o s tempranos del
complejo
de E d i p o
conllevan
sadismo. L o s e s t a d i o s p o s t e r i o r e s
una c a r g a aparecen
importante
de
como d e f e n s a a
-Bo-
los
i n p u l s o s l i b l d l s o s o s . L a a u t o r a s e f i a l a que ( O p . c l t . p.
220): 'Vna excesiva y preaatun defensa contra el sadisao iapide el estableeiaiento de la relación con la realidad y el desarrollo de la vida de fantasía, La posesión y exploración sadistica del cuerpo materno y del mundo exterior (el cuerpo de la madre por extensión), quedan detenidos y esto produce la supresión más o menos completa de la relación simbólica con cosas y objetos que representan el cuerpo de la madre y, por ende del contacto del sujeto con su ambiente y con la realidad general, ' La l i n e a de pensamiento que d e s a r r o l l a
K l e i n se c e n t r a
en e s t a p e r s p e c t i v a . K a r l o n M l l n e r ( 1965) s e f i a l a l a diferencia
entre
l a realidad
analítica
y
realidad
la
simbólica de l a e x p e r i e n c i a
literal
de
la
satisfacción
llbidlnal.
1.3.
LA LENGUA
1.3.1.- EDOyAEP PICHPy .1911
Además de
l a obra
monumental
que Pichón y
Damourette
(1911-1940) r e a l i z a n y que se tratará e n o t r o a p a r t a d o , hay una
producción p a r t i c u l a r de Pichón,que e r a p s i c o a n a l i s t a ,
p u b l i c a d a en l a Revue F r a n 9 a i s e de P s y c h a n a l y s e . E s t e a u t o r se
preocupó
de
l a relación
l e n g u a f r a n c e s a en p a r t i c u l a r .
entre
e l psicoanálisis
y la
- 81 -
En
"Le róJe du sexe
(PICHOI, slstena
de
1938),
signos
dans
sefiala
en
e l que
consciente
que
le
es
estructura
que
es
diferente
la civilisation
ocx^identale"
que
no
e l lenguaje
se traduce
pre-exlstente.
un
Se
es
un
pensamiento
trata
de
una
p a r a cada lengua y donde se
o r g a n i z a un c i e r t o modo de pensamiento. Pichón s o s t i e n e que l a s lenguas romances r e a l i z a n una partición de elementos en dos
clases siguiendo
"sejfuJsenbJance" del
(
que
llama
residuo
de
una
repartición
anterior,
a cada s u s t a n t i v o un s e x o metafórico g r a m a t i c a l
1938).
supervivencia estados
sexo
. Se trataría de l a eliminación d e l n e u t r o
indoeuropeo,
atribuyendo
una metáfora d e l
La en
lingüísticos
"sexuisemblance" la
lengua,
anteriores,
no
es
según sino
el que
la
simple
autor, tiene
de
en l a
dimensión sincrónica v a l o r a c t u a l . Pichón h a b l a d e l carácter s e x u a l de l a civilización no en c u a n t o a s u exaltación s i n o en l a dirección f r e u d l a n a . En su c o n f e r e n c i a de f e b r e r o de 1937 " Canment la pensée prend
corps"
Idioma
como
razones posición:
que
(1938),
critica
un sistema habrían
coherente
llevado
p o r una p a r t e
l a definición s a u s s u r e a n a d e l
a
de
valores.
Saussure
a
e l racionalismo
bilingüismo. R e s p e c t o a l a p r i m e r a a f i r m a
y
Sefiala
dos
sostener
esa
por o t r a e l
(Op.cit.p.45):
- 82 -
vivait i l'ipoque d'un rationaJiaae exasperé, dans lequeJ on ne pouyait adaetire ni qu'il y eút des taita psychiques qui se dérouJassent ailleurs qu 'i Ja cJaire Juaiére de Ja conscience, ni qu 'iJ pút exister dans le langage autre chose qu'une ñaison huaaine universal le, toujours la aiae, qu'on devait retrouver partout en dípit de tout, L'accession de ton fiJs á la psychanaJyse nous aontre que dans cette vieiJle faaille de grands intellectuels on sait évoluer, ' Pichón d i s t i n g u e l a p a l a b r a , que e s una f i g u r a d i r e c t a y mediata,
de
l a figuración
elemento
de
"caaovflage" pas
,
porque"on
n'ose
voir
pensée."
, no e s una r e f e r e n c i a h a s t a 1955 (1973). E l 'Cursa en
de lingüística general'
1916 (SAUSSURE,1965>.
Saussure
fué p u b l i c a d o en París estableció
una relación
e n t r e lógica y lingüística a d i f e r e n c i a de l a lingüística de los afios 1880, que s e preocupaba
sólo de l a evolución d e l
l e n g u a j e (Sobre e s t e punto v e r : MOUlíIir, 1969>. El
lenguaje, para Saussure,
es l a f a c u l t a d
propia d e l
hombre y l a l e n g u a un p r o d u c t o s o c i a l de e s a f a c u l t a d en una comunidad
determinada.
Es
exterior
a l individuo
y
l a parte es
social
definida
como
d e l lenguaje, lazo
social,
c o n c e p t o e s t e que Lacan utilizará p a r a d e f i n i r e l d i s c u r s o (LACAH, 1985). La deposita
lengua para
como
" t e s o r o " , que
l a práctica
d e l habla
l o s h a b l a n t e s en una comunidad dada, e s una
r e f e r e n c i a que puede s e r evocada cuando L a c a n da una de l a s
- 101 -
d e f i n i c i o n e s d e l O t r o cono " t e s o r o de s i g n i f i c a n t e s "
(LACAH,
T1.1969p.785>. El
lenguaje
t i e n e a s i un l a d o
social,
l a lengua
y un
lado i n d i v i d u a l , e l habla. Esta importante
oposición p e r m i t e
introducir a l individuo junto a l o s o c i a l .
Lacan comienza a
trabajar
l a cuestión d e l l e n g u a j e
desde
l a s "leyes
de l a
p a l a b r a * . Será l a l e c t u r a de S a u s s u r e J u n t o a l a de J a k o b s o n la
que l e hará i n t r o d u c i r " l a s l e y e s d e l l e n g u a j e "
(LACAN,
T1.1989). Otro
p a r de o p o s i c i o n e s ,
que S a u s s u r e
sincronía- diacronía, que e x p r e s a y
desarrolla, es
e l e j e de l a s i m u l t a n e i d a d
l a sucesión. E l p r i m e r o c o n c i e r n e
a l a s r e l a c i o n e s como
c o e x i s t e n t e s , e l segundo no puede c o n s i d e r a r más de una c o s a cada v e z . Saussure
define
un c o n c e p t o
de s i g n o .
L a lengua
está
compuesta como un s i s t e m a de s i g n o s . E l s i g n o s a u s s u r e a n o e s d e f i n i d o por t r e s propiedades: bifacialidad.
arbitrariedad, negativldad y
La a r b i t r a r i e d a d r e m i t e
orden de l o s s i g n o s
a un
y e l o r d e n de l a s cosas.
punto puede l e e r s e l a posición de B e n v e n i s t e 1982) La
dualismo, e l Sobre
este
(¡
y l a de M i l n e r «1978> 1980). negativldad
relación
con
remite
a l orden
de l o s s i g n o s :
es l a
l o s demás s i g n o s l o que d e f i n e l a i d e n t i d a d .
- 102 -
Es
decir,
no
referencia
hay
identidad
independiente
y,
dada
su
a l a m u l t i p l i c i d a d , debe s e r d e d u c i d a . B l s i g n o
es
d e f i n i d o como bifásico porque une una imagen acústica y
un
concepto. Se
puede
investigador latina
hablar
también,
de
de l a s c o n s t r u c c i o n e s
otro
Saussure,
el
anagramáticas d e l v e r s o
. Un S a u s s u r e que se a c e r c a
más a Freud,
s i n duda
(Ver: STAR0BIIÍSKI,< 1964 > 1971). Lacan, en "La i n s t a n c i a presenta
a
l a lingüística
homenaje
a Saussure
de la letra" como
«1957>
ciencia
p o r s u f o r m a l i z a d ón
TI.1989),
piloto
y
rinde
d e l signo.
Esta
posición p o s t e r i o r m e n t e ha cambiado.
2.3.2.- PELACRQIX -1924-
La
referencia
"Escritos
que Lacan
y
habla,
a
inspirados:esquizografía"
D e l a c r o i x e s c r i b e " L e langage 1924)
hace
diferencia,
no o b s t a n t e ,
Delacroix (LACAH,
aparece
en
1931>.
et la pensée"(DELACROIX
en semejanza distingue
con Saussure,
entre
lengua
y
formulación v e r b a l
y
palabra. Para
Delacroix
no hay psicología d e l l e n g u a j e
r e c u r s o a l a lingüística . Sobre e l l e n g u a j e
sefiala
sin el (Op.clt.
- 103 -
p.7): 'Le lingige découle des conditions de 1» iie coenune, des lois de 1 'expression des émotions, de 1» structure de 1 'intelligence, " Las t r e s c o n d i c i o n e s s o n I r r e d u c t i b l e s l a una a l a o t r a . C o i n c i d e c o n S a u s s u r e en que e l l e n g u a j e e s una institución que p r e e x l s t e a l i n d i v i d u o . La acción i n d i v i d u a l i n t e r v i e n e en e l uso que s e hace de él. D e l a c r o i x retoma de Durkheim e l carácter o b l i g a t o r i o de la
vida s o c i a l
y s e f i a l a que e l l e n g u a j e e s e l hecho
social
p r i m o r d i a l porque e s e l p a c t o s o c i a l mismo 1927-
1940). Los
autore
pensamiento Coinciden
señalan
estrictamente
c o n Saussure
que
s i e l hombre
humano
es
por
tiene
el
un
lenguaje.
(1965) en que " p e r r o "
e s un
s i g n o pero d i c e n que ese s i g n o no t i e n e nada de a r b i t r a r l o . Es s i g n o no sólo d e l s u j e t o a l o s que l e escuchan s i n o a l Interior
mismo d e l s u j e t o que h a b l a , ya que s i n e s t e
signo
no podría p e n s a r l a Idea c o r r e s p o n d i e n t e . Los del
a u t o r e s rompen con l a posición e s t a b l e c i d a que v a
pensamiento
anterioridad individual que
el
a l lenguaje,
d e l pensamiento.
para
señalar
Pichón
que
( cuya
no hay
producción
y a ha s i d o t r a t a d a en o t r o Capítulo ), postulará lenguaje
es
una
de
l a s vías
de
acceso
al
inconsciente. El
lenguaje
tiene
una
función
coaiunicativa
que
es
propiamente r e p r e s e n t a t i v a . T o d a emisión e s I n t e r p r e t a d a p o r e l r e c e p t o r o a l o c u t o r como r e p r e s e n t a n d o emisor a
una emoción e n e l
o l o c u t o r . P e r o e l l e n g u a j e propiamente d i c h o
partir
de
que
e l emisor
desea
d e t e r m i n a d a e n e l r e c e p t o r . Entonces,
provocar
existe
una reacción
intención de p r o v o c a r
una reacción e n e l a l o c u t o r y comprensión e n éste d e l e s t a d o
- 105 -
de ánimo d e l l o c u t o r . Los a u t o r e s señalan que, p a r a e l l o c u t o r , e l a l o c u t o r e s la
p a r t e d e l nundo e x t e r i o r s o b r e
devenir cosas
acción(Op.cit.T.I. p. 7 0 ) . inanimadas,
hay
un
l a c u a l l a p a l a b r a puede Siempre,
interlocutor
aunque
hable
presente
en
a su
espíritu. La p a r e j a l o c u t o r - a l o c u t o r e x i s t e en t o d o l e n g u a j e , a l o que cabe a g r e g a r e l p l a n o d e l o c u t o r l o ,
e s d e c i r , e s o de
l o que s e h a b l a . M i e n t r a s en e l p l a n o l o c u t o r i o e l c e n t r o e s l a persona que h a b l a , y que s e d i r i g e a e s a p a r t e d e l nundo e x t e r i o r s e n s i b l e a s u voz que e s e l a l o c u t a r i o ; en e l p l a n o d e l o c u t o r i o , e l c e n t r o d e l d i s c u r s o e s l a c o s a de l a que se h a b l a y de l a c u a l e l d i s c u r s o c u e n t a s u h i s t o r i a . El
l o c u t o r se sitúa a sí mismo en e l p l a n o d e l o c u t o r i o
como una s u s t a n c i a d e l nundo e x t e r i o r y s e denomina c o n l a s formas de p r i m e r a persona. Respecto a l p r o c e s o de constitución d e l l e n g u a j e señalan que
el
grito,
reacciones,
por
el
que
se
expresan
l a s primeras
e s una exteriorlzaclón l o c u t a r i a de e s t a d o s de
ánimo. L a intervención d e l a l o c u t o r
interpretando e l grito,
l o t r a n s f o r m a en e l p r i m e r e s t a d i o d e l l e n g u a j e . Un
punto c e n t r a l de s u "Granática'
e s e l e s t u d i o sobre
- 106 -
l a negación
en
el
francés. L a
clave
de
l a misma debe
s e r buscada,
según l o s a u t o r e s , en e l empleo a i s l a d o de cada
una de l a s d o s p a r t e s de l a negación. Respecto
a l a p r i m e r a p a r t e , l a partícula ne., s u empleo
es de t r e s géneros, en uno de e l l o s ,
e l de l a s u b o r d i n a d a ,
c r e e n e n c o n t r a r l a c l a v e d e l problema. la
subordinada
subordinada
expresa
una
y e l hecho c e n t r a l
E l empleo d e l iia. en
discordancia de l a f r a s e .
entre
esta
Para c i t a r
un
ejemplo d e l t e x t o < O p . c i t . T . I . p . 1 3 4 ) : ',,.(7/7 ne peut douter qu'jls soient pleins' El
no
dudar
Implica
precisamente
una
duda,
hay
d i s c o r d a n c i a e n t r e e s a duda r e a l marcada p o r e l s u b j u n t i v o , y la
afirmación
principal
que
pretende
que no s e dude. La
d i s c o r d a n c i a e s ese f u t u r o dudoso. Otro c a s o d i s c o r d a n c i a l ( O p . c i t . p . 1 3 5 ) : 'Que si,. on travailJoit encoré á faire iapriaer des livres grecs avec la tnduction Franpoise á cose, ce que je ne déserpére pas que J'on ne fasse quelque jour,,, * En e s t a f r a s e nuevamente se r e e n c u e n t r a ' e l d i s c o r d a n c i a l pues e l no d e s e s p e r a r no e s l o c o n t r a r i o de d e s e s p e r a r , e s guardar los
autores,
patente del
una e s p e r a n z a
débil p a r a no d e s e s p e r a r . Hay, dirán
una d i s c o r d a n c i a e n t r e
en l a s u b o r d i n a d a
mismo. E s t e
e l deseo
y l a Imposibilidad
discordancial
no
d e l hecho Irreductible
f u n c i o n a mecánicamente,
- 107 -
6lno
que e s un " taxeaa"
viviente
en e l espíritu
de l o s
franceses. La segunda p a r t e de l a negación f r a n c e s a
(riea;
Jajoais;
personne. ..>, s e a p l i c a a l o s hechos que e l l o c u t o r no u b i c a como
formando
parte
de
"íorcluidos", p o r e l l o negación f o r c l u s i v a
l a realidad.
llaman
a esta
Esos
hechos
segunda p a r t e
son
de l a
. De l o s c u a t r o géneros de f o r c l u s i v o s
l o s a u t o r e s se c e n t r a n en uno ( O p . c i t . T . I . p.139): '// n'esl pas probable que j'opere jamáis plus' En
e s t e c a s o una operación p o s t e r i o r e s f o r c l u i d a d e l
mundo de l o s p r o b a b l e s , nunca más. Cabe c i t a r
y a que él p i e n s a
que no operará
(Op.cit.p.140):
'Le langage est pour celui qui sait en déchiffrer les iaages un aerveilleux airoir des profondeurs de l'inconscient, Le repentir est le désir qu 'une chose passée, done irreparable, n 'ait jaaais existe; la langue frangaise,par le forclusif, expriae ce désir de scotoaisation, traduisant ainsi le phénoaéne noraal dont la scotoaisation, décrite en pathologie aentale par M.Laforgue et 1' un de nous ÍPichonl, est 1'exagération pathologique'. Hace f a l t a no sólo que s e a f i r m e que e l hecho no a p a r e c e en
e l campo d e l c o n o c i m i e n t o
(f orcluslón), s i n o que,
una e s p e c i e de c o n t r a p r u e b a ,
por
s e l o p e r c i b a como i n c o m p a t i b l e
con l o s hechos d e l campo ( d i s c o r d a n c i a ) . De e s t e modo, n i e g a un hecho expresado p o r un v e r b o dando una s u e r t e Así, fuerza.
l o que l a negación La
lengua
gana
tendría
en f i n e z a ,
entonces
de
rodeo.
l o pierde
l a posibilidad
en de
- 108 -
corregir
l a insuficiente fineza
o excesiva brutalidad
de l a
negación p r i n c i p a l con e l JÍSL de l a s u b o r d i n a d a . En
1936 puede
textos
en
"Más
allá
T1.1989>, donde interlocución. concepto
Principio
e l mencionado
interlocución
interlocutor.
el
del
La
primera
de
realidad"
estos (LACAB,
y
texto
habla
Lacan
de
utiliza
el
locutor
y
de
hace
Lacan
en
que
a l a situación analítica y e l l e n g u a j e s e basa en Es a p a r t i r de l a situación así
que s e i n t e r r o g a
interlocutor.
2.4.-
de
fornulación
esquena c o m u n i c a c l o n a l .
definida
ya l a i n f l u e n c i a
Lacan d e f i n e l a situación analítica cono de En
de
referencia
encontrarse
sobre
e l analista
como o y e n t e e
Sobre e s t e punto s e volverá más a d e l a n t e .
LA PSIQUIATRÍA FRANCESA Y LA CÜESTIQTT DEL LENGUAJE
La
clínica
intercambio
alemana
hasta
y
l a clínica
l a gran
guerra.
francesa
Freud,
sostuvieron
como
y a s e ha
señalado, fué t e s t i g o de e s a d i f e r e n c i a . M i e n t r a s l a p r i m e r a se
preocupaba
estado
clínico
más y
de
por
l a interpretación fisiológica d e l
l a interrelación
entre
síntomas, l a
segunda s e c e n t r a b a en e l c u a d r o clínico y e l t i p o ,
dejando
en segundo p l a n o l a cuestión fisiológica (BERCHERIB, 1983). La cuestión d e l l e n g u a j e e s d u r a n t e
mucho t l e n p o un mero
- 109 -
índice diagnóstico. P a r a K r a e p e l l n 1987)
-
2.4.1.- CLERAKRAÜT.T Y E L AUTOMATISMO
Cleranbault scission el
du
delirio
razonante
JDOI"
en
su
(CLERAMBAULT,
e s "la reacción
y frecuentexoente
de su subconsciente,^ El
artículo
automatismo
fundamental
en
ballucinatoires .p.63),
e s para muchas
cbroniques
MEUTAL -1920-
"Autoaatísae
de un
et
intelecto
los fenómenos que salen
el automatismo este
mental".
psiquiatra
psicosis. J"
aental
1987.p.41) sefíala que
obligatoria
intacto,a
es decir
110 -
En
e l síndrome
"Les
(CLERAMBAULT,
psycboses
1987
s e f i a l a que e l automatismo mental e s e l receptáculo
de l o s mecanismos i n f e r i o r e s d e l pensamiento, resumiendo h r filogenia del Intelecto. a Levy-Bruhll Los verbales:
En e s t e s e n t i d o C l e r a m b a u l t r e m i t e
(1922) y a l pensamiento prelógico.
fenómenos
de automatismo
mental
s o n eldéticos y
e x t r a n j e r l d a d de pensamiento, e c o d e l pensamiento
y de l a l e c t u r a . . . H a y fenómenos puramente v e r b a l e s :
palabras
e x p l o s i v a s , j u e g o s silábicos, a b s u r d o s y s l n s e n t l d o s ; puramente
psíquicos:
pensamiento a b s t r a c t o . se
v a n aproximando
intuiciones Comienza
abstractas,
otros
detención d e l
p o r mecanismos s u t i l e s , que
gradualmente
a
l a forma
verbal. E l
pensamiento d e v i e n e a u d i t i v o o v e r b o - m o t r i z ¡ l a s v o c e s s e constituyen
con cuatro
caracteres:
verbales,
objetivas.
- 111 -
I n d i v i d u a l i z a d a s y temáticas. Se I n c o r p o r a n
lógicamente a su
relato explicativo y constructivo. Cleranbaul
p l a n t e a que e l d e l i r i o e s una s u p e r e s t r u c t u r a
m i e n t r a s que e l automatismo e s p r i m i t i v o . A i s l a de e s t e nodo la
estructura.
Pero
sus enunciadas
fueron
rechazados
porque l a psiquiatría f r a n c e s a s e e n c o n t r a b a más preocupada por
l a s cuestiones
d e l sentido
y l a personalidad.
Lacan,
cuando hace s u T e s i s en 1932, s e h a l l a e n t r e g a d o a l a t e s i s psicogenétlca y
no t o n a
e l aporte
de C l e r a m b a u l t ,
quien
sostenía t e s i s neurológicas. Cuando Cleranbault
Lacan
entra
en
e l psicoanálisis
recupera
a
y d i c e de él en 1966 (LACAN, T I . 1989. p. 5 9 ) , que
fué su "único maestro en psiquiatría": 'Su auíomatjsao aental, con su ideología aecanicista de tietáfora, »uy criticable sin duda, nos parece, en su tañera de abordar el texto subjetivo, aás cercano a ¡o que puede construirse por un análisit ettructural que ningún esfuerzo clínico en la psiquiatría francesa ', Como sefíala M l U e r
«1977>
1987 p. 161),
Lacan d e s c u b r e
en e s t e mecanismo l o simbólica, y a que se t r a t a allí de l a perturbación r a d i c a l que
de l a relación e n u n c i a d o - enunciación,
funciona independientemente.
2.4.2.- CHARLES BLONDEL Y LA CONCIENCIA MÓRBIDA - l Q 2 f l -
C h a r l e s B l o n d e l e s c r i b e en 1928 "La conscience
marbide"
- 112 -
(1928),
t e x t o que e s una r e f e r e n c i a en l a T e s i s de Lacan
(1987>. marcando
Blondel
con e l l o
dedica
su
libro
a
Levy-Bruhl,
una orientación teórica que tendrá s u s
efectos. Blondel
opondrá c o n c i e n c i a mórbida a c o n c i e n c i a normal,
socializada. como
Esta presenta
individuales,
c o l e c t i v o s que
estados,
están
que aunque
determinados
por
no hace más que r e e n v i a r a l a
conceptuallzación de l o s o c i a l como a n t e r i o r e i n d i v i d u o . E s t a i d e a en r e a l i d a d e s de
1984).
Augusto
positivo,
Conpte
sefiala
este
sociales, colectiva
independiente
Coopte
que, p a r a
(
e l espíritu
e l hombre no e x i s t e s i n o sólo l a Humanidad, pues
e l d e s a r r o l l o de a q u e l s e debe a l a s o c i e d a d De
elementos
v i e n e n de l o s o c i a l . ( O p . c i t . p . 2 5 0 ) .
La r e f e r e n c i a a L e v y - B r u h l
del
impresionen
modo, dado
l o s fenómenos que
continua.
son
el
humanos producto
L o que r e s u l t a
(Op.clt.p.56).
son p r i n c i p a l m e n t e de
una
importante
evolución
de r e s a l t a r
en s u concepción e s ( O p . c i t . p . 5 2 ) : ',,,la arBonii de nuestras concepciones queda forzosamente limitada a cierto grado, por la obligación fundamental de su 'realidad', o sea de una suficiente conformidad a tipos independientes de nosotros. " Durkhelm«1894> 1982) retoma e s t e p u n t o e n relación a l o que más
denominará c o n c i e n c i a c o l e c t i v a . alta
de
l a vida
D e f i n i d a como l a forma
psíquica, p o r
ser conciencia
de
- 113 -
consciencia,
está
individuales.
ubicada
nás
La c o n c i e n c i a
allá
de
colectiva
l a s contingencias es e x t e r i o r
a las
c o n c i e n c i a s i n d i v i d u a l e s y cada una de e l l a s no l a c o n t i e n e s i n o en p a r t e . E s l o que s e f i a l a
Durkheijn(Op.Cit.p.338>:
'Las tendencias colectivas tienen una existencia que le es propia; asi son fuerzas tan reales coao las fuerzas cósmicas, aún cuando sean de otra naturaleza, actúan igualmente sobre el individuo de fuera, aunque esto ocurra por otros medios' Esta
conciencia
comunicables
colectiva
hace
cristalizar
en
l a s c u e s t i o n e s e s e n c i a l e s que abarcan
momento l a r e a l i d a d c o n o c i d a .
ideas
en cada
De allí que pueda d a r moldes
a l espíritu p a r a a p l i c a r a l a s c o s a s y p e n s a r en e l l a s . Levy-Bruhl
«1927>1985> s e f i a l a que l a s r e p r e s e n t a c i o n e s
colectivas
no
invididual.
La mentalidad
son,
para
pueden
este
mentalidad
ser explicadas
autor,
las
l a psicología
y l a mentalidad
lógica
d o s m o d a l i d a d e s de e x p e r i e n c i a . La
primitiva
"místico" ,
primitiva
por
se
caracteriza
conexiones
por
"PrelógicaS
el j
contenido
l a ley
de
participación. La
a n t e r i o r i d a d de
formulada
en
representación
e l ejemplo de
representación que
sí lo
l a estructura
a l sujeto
e v o l u t i v o . E l nifio tardíamente, otros
tienen
aparece
elabora
adoptando de
él. Sobre
una la la
a n t e r i o r i d a d d e l l e n g u a j e y l a c o n c i e n c i a de l a e s t r u c t u r a que v e h i c u l l z a , L e v y - B r u h l s o s t i e n e ( O p . c i t . p . 7 9 ) ;
- 114 -
'El hecho lingüístico ilusini, pues, representaciones de las que los aelanesios, suponemos, no tienen consciencia clara, Ellos no piensan abstractamente. No reflexionan sobre sus conceptos. Jamás han tenido la idea de la finalidad orgánica manifestada por la estructura y las funciones de un cuerpo viviente, ni de la manera especial en que Jas partes se hallan subordinadas al todo y el todo, a su vez, depende de Jas partes, Jamás han analizado Ja soJidaridad que une entre ellos a Jos individuos de una misma familia. Sin embargo, sus lenguajes atestiguan el hecho de que asimilen ambas cosas, ' Es
esta
linea
exterioridad ella
de l o s o c i a l
se r e f i r e n
Blondel,
de p e n s a n l e n t o
tanto
sobre
que c u l m i n a
Delacroix
t o d a v i a en l a l i n e a
conciencia
mórbida
no
en Levy-Bruhl.
como C l e r a m b a u l t ,
de e x p l i c a r
s u p e r v i v e n c i a de l o " p r i m i t i v o " . la
l a anterioridad y A
como
l a patología p o r
P o r e s t o B l o n d e l dirá que
es
una
consciencia
normal
contemporánea y se h a l l a s o c i a l i z a d a a l mínimo. Retoma l a i d e a d u r k h e l m l a n a de que l a lengua no l a hacen l o s i n d i v i d u o s y s e f i a l a (BLOHDEL, 1928): ',,,elle s'est imposée, avec tous ses raffinements conceptuéis,A 1 'amorphe debilité de notre mentalité infantine, ' La
conciencia
c o l e c t i v a . La
mórbida
no s e p l i e g a a
l a consciencia:
c o n c i e n c i a normal s e d e s a r r o l l a s i g u i e n d o l a s
l e y e s que ha t r a z a d o e l l e n g u a j e , m i e n t r a s que l a c o n c i e n c i a mórbida e s r e b e l d e
a él 1987> s i se t r a t a b a
había
formulado
de p r o c e s o s
el
patológicos
autónomos,que hacían irrupción e n l a v i d a psíquica, o s i e r a
que
- 130 -
el
resultado
de
sucumbía a n t e
una
deficiente
estímulos v i t a l e s .
fornación Kraepelin
psíquica,
que
toma c l a r a m e n t e
p a r t i d o p o r e s t a segunda opción. Jaspers
«1913>
desarrollo.
1977)
diferencia
B l d e s a r r o l l o puede e x p r e s a r s e
entre
proceso
y
en r e l a c i o n e s de
conprensión, m i e n t r a s que e l p r o c e s o psíquico i n t r o d u c e
un
elemento nuevo ,heterogéneo, a p a r t i r d e l c u a l se forma una nueva
síntesis
sujeta
nuevamente
a
l a s relaciones
de
comprensión. La d i f e r e n c i a e n t r e reacción y p r o c e s o r a d i c a en que, e n el
primer
caso
acontecimiento,
hay
una
relación
comprensible
con e l
m i e n t r a s que e l p r o c e s o psíquico i n ^ l l c a un
cambio (LACAN, 1987.p. 128-129). Lacan s e r e f i e r e conciencia diferente
mórbida
a Blondel tiene
una
(1928) p a r a s e f i a l a r estructura
que l a
radicalmente
a l a de l a c o n s c i e n c i a n o r m a l , no e s s u versión
empobrecida s i n o más " u n i t i v a c o n e l r i t m o de l o r e a l " . E s t e cambio de concepción l l e v a a Lacan a a f i r m a r que e n la
psicosis
Pg__Bg__trata
de
un
déficit,
sino
de l a
producciónde a l g o nuevo. A l p i e de l a página 261 de s u T e s i s hace l a crítica a su producción a n t e r i o r ,
"Esquizofasia".
- 131 -
3.3.3. De l a esquizografía a l a s produccloneB
literarias
Es e s t e cambio de concepción e l que v a a p e r m i t i r
un
a b o r d a j e d i f e r e n t e de l a s p r o d u c c i o n e s de l a p a c i e n t e s o b r e l a que c e n t r a s u T e s i s , c o n o c i d a como Aimée. Se
trata
cuchillo
a
de una mujer una a c t r i z
y
de
38 afios
cuyo
que a t a c a
diagnóstico
e s de
sistemático de persecuslón c o n i n t e r p r e t a c i o n e s ,
c o n un delirio
tendencias
iDegalonaníacas y s u s t r a t o erotómano.
En l a T e s i s Lacan delirio
y
el
i n t r o d u c e una reflexión ética s o b r e e l
pasaje
LAURENT, 1988).
al
acto
1967).
producir
del lenguaje Esta
ia^rtantes
y dos tipos
influencia
se
en su t e x t o de 1957 "La i n s t a n c i a de la letra
inconsciente" Es
a
de hará
en el
(LACA!,TI.1989). través
Saussure,cono
de
Lacan
Jakobson introducirá
y,
por su l a s leyes
i n t e r j n e d i o , de del
lenguaje
diferenciándolas de l a s l e y e s de l a p a l a b r a . Cabe utiliza,
sefialar
que,
todas
l a s referencias
que
l a s r e c r e a y hace un u s o e s p e c i f i c o de e l l a s .
Lacan Esto
también sucede c o n l a cuestión de l a metáfora y l a n e t o n l m l a .
- 155 -
En
e l texto
de
Jakobeon
cuestión d e l carácter
doble
de
1956, ee
d e l lenguaje;
desarrolla hablar
la
supone
s e l e c c i o n a r e n t i d a d e s lingüísticas y c o n b i n a r l a s en u n i d a d e s . E l p r i m e r o se c o r r e s p o n d e c o n e l laodo de relación que S a u s s u r e denomina i n abeentia
y e l segundo i n praeseotía. E l p r i m e r o ,
se r e f i e r e a e n t i d a d e s a s o c i a d a s en e l código y, e l segundo, a entidades
relacionadas
relaciones
paradigmáticas y sintagmáticas s e e x p r e s a n
que
Jakobson
llama
en
el
l o s dos
mensaje
o
en
ambos.
Las en l o
p o l o s d e l l e n g u a j e : metáfora y
metonimia. Interesa medida
en
sefialar
que
condensación
y
que Lacan
transforma
difiere
l a metáfora
desplazamiento.
Para
de Jakobson y
l a metonimia
Lacan
Hay separados instancia segundo,
et Lacan",
quince
de la letra de
(LACAI, 1985).
1972,
por
otra"
GRIBGG,1985).
dos homenajes a por
en
l a metáfora s e
d e f i n e p o r una relación de sustitución, "una palabra (Ver:"Jakobson
en l a
Jakobson
afios.
El
en l o s t e x t o s de primero
en el inconsciente" se
La d i s t a n c i a
encuentra está
en
marcada
es
de
Lacan,
1957, " L a
(LACAN, TI. 1989). E l el
Seminario
por e l pasaje
Aun que
Lacan llamará de l a lingüística a l a "linguistería". Lacan s e f i a l a que t o d o l o que e s l e n g u a j e p e r t e n e c e a l a lingüística, p e r o ( O p . c i t . p . 2 4 ) :
- 156 -
,, si se considert todo Jo que, de Ja definición deJ Jenguaje, se desprende en cuanto a Ja fundación del sujeto , tan renovada, tan subvertida por Freud hasta eJ punto de que aJJí se asegura todo Jo que por boca suya éstabJeció coso inconsciente, habrá entonces que forjar alguna otra paJabra, para dejar a Jakobson su dominio reservado. Lo Jlaaaré Ja Jinguistería,' Para c o n c l u i r e s t e a p a r t a d o s o b r e l a s r e f e r e n c i a s a L e v l Strauss sería
y Jakobson que a p a r e c e n en l a producción de Lacan,
interesante
referencia autores
para
aclarar ellos.
que Lacan
Las r e f e r e n c i a s
s o n a l psicoanálisis
particular.
no ha
en
en
general
sido
nunca
una
l o s mencionados y
a
Freud en
- 157 -
5 .- LAS "LEYES DE LA PALABKA". 1953
Para e l a b o r d a j e de 'Función y campo de la palabra lenguaje"
y el
(LACAU T I . 1 9 8 9 ) , s e c o n s l d e r a r & n t a n t o l a s
circunstancias
en l a s que s e e l a b o r a ,
como l o s d i f e r e n t e s
a p a r t a d o s que l o conponen. En e s t o s , s e Indicarán l o s p u n t o s en
l o s que s e a d v i e r t e
un cambio
respecto a d e f i n i c i o n e s previas. Tesis,
e s de s e f i a l a r
de posición
de
Lacan
En c u a n t o a l tema de e s t a
que en e s t e
texto
se t r a t a
de l a s
" l e y e s de l a p a l a b r a " .
5.1.- LAS CIRCÜlíSTAgCIAS
El al
Prefacio del citado
contexto
introduce para
en
e l cual
texto, se
hace r e f e r e n c i a d i r e c t a
inscribe
.
La
cita
que l o
e s l a que Sacha Hacht había e s c o g i d o como acápite
l o s "Estatutos
Psicoanálisis" mencionada
cita
"Prefacio
de
de
propuestos noviembre
pertenece, introducción
de
como
el
Instituto
de
1952
(MILLBH,1987).
La
hace
biológica
neurología y de la psicopatología" Monakow y E. Kourgue:
para
y
constar al
Hacht,
estudio
de
al la
s u s a u t o r e s s o n C.V.
158
-
-
'En ptrticultr, no ñábrá que olvidtr que U teptnción en etbriologíi, imtomíi, fi$iologí», psicologíi, tocioJogíi, clinici, no existe en U natunleza, y que no hay ais que una disciplina: la neurobiologia, a la que la observación nos obliga a agregarle el adjetivo huaana en lo que nos concierne, ' La
prinera
sefiala
que
frase ese
del Prefacio
discurso
d e l t e x t o de
lleva
l a s narcas
Lacan,
de
sus
c i r c u n s t a n c i a s . Se t r a t a d e l nomento histórico que se conoce como
l a "Escisión",
Psicoanalítica
producida
en
1953
de París y que llevó
en
l a Sociedad
a l a creación de l a
S a c i e d a d F r a n c e s a de Psicoanálisis. La S o c i e d a d en
Psicoanalítica de París había s i d o
1926. Jacques
Lacan
e r a miembro
de
fundada
l a Comisión
de
Ensefianza desde 1948 . La práctica de l a s s e s i o n e s c o r t a s que
realizaba
principios de
era
tema
de
controversias.
Los
teóricos e n c u e n t r a n su base p r i m e r a en e l t e x t o
Lacan
Lacan
" Intervención sobre
TI.1989),
'Función y caapo
siendo
l a transferencia'
explícitamente
de la palabra
(LACilf
d e s a r r o l l a d o s en
y el lenguaje'.
Sobre e s t e
tema Lacan volverá en d i f e r e n t e s momentos de s u producción. Sin
embargo,
Instituto
l a crisis
gira
en t o r n o a l a creación de un
de psicoanálisis y s e e x t i e n d e
J u n i o de 1952 a l 16 de J u n i o de 1953, cuando la
presidencia y
llegar
su r e n u n c i a
Lagache,
Dolto
anunciando
F r a n c e s a de Psicoanálisis.
y
desde
e l 17 de
Lacan abandona
Favez-Boutonier
hacen
l a creación de l a S o c i e d a d
- 159 -
La cronología de e s t a c r i s i s y l o s d i f e r e n t e s e l e a e n t o s I n t e r v i n i e n t e s en l a n i s n a pueden l e r s e en l a recopilación de
l o s materiales
Killer
(1987)
HBSHARD,
originales
(Ver
que
también:
realizó
Jacques-Allain
KOÜDIHESCO,
1986;
1971). Lo que i n t e r e s a p a r a l a p r e s e n t e T e s i s
es que dos líneas c l a r a s s e e v i d e n c i a n en l o s dos p r o y e c t o s de
estatutos
presentados,uno
p o r Sacha
Hacht,
y o t r o por
Frangaíse
de psycbanalyse
Lacan. En
e l nS 3 de
setiembre
de
"Reglamento
l a Sevue
1949, Lacan
y doctrina
había
publicado,
de
s i n firma, e l
de la Comisión de Enseñanza". En e l
punto 3 d e l Artículo IV s e f i a l a < KlLLBE,(1987>p.p.19-20): ' 3. En segundo Jugar, eJ exaainador debe obervar Ja foraación cuJtur aJ deJ candidato, taJ coao se expresa en esa apertura de Ja inteligencia dirigida a Jas significaciones y que anima el uso de Ja paJabra, En taJés signos se podrían medir, por un Jado, Jos dones de comunicación simpática y, por otro. Jos de imaginación creadora, que son Jos más preciados para la invención analítica, En tanto lo mejor es darlo por supuesto, se recordará que eJ Jenguaje es eJ materiaJ operatorio deJ anaJista y que eJ candidato debe dominar eJ sistema particuJar de Ja Jengua en Ja cual se llevará a cabo para él lo que merece ser llamado el diáiogo psicoanaJítico, por más que este avance a una so Ja voz.' Cabe
volver
a
repetir
que
Lacan
ya
había
tomado
c o n t a c t o c o n l o s t r a b a j o s de L e v i - S t r a u s s y e s e s t o l o que o r i e n t a s u s p r o p u e s t a s en una dirección d i f e r e n t e . El
17 de J u n i o de 1952 Sacha l a c h t había s i d o nombrado
d i r e c t o r d e l I n s t i t u t o , de próxima creación . L a orientación que
da
Sacha
Vacht
a l o s "Estatutos
propuestos
para el
160
-
Instituto
de
(Op.Cit.p.p. texto,
Psicoanálisis",
26-34),
propone
a
como
de
novienbre
se desprende
l a neuroblologia
de
-
1952
d e l epígrafe d e l
humana
cono
* única
d i s c i p l i n a que e x i s t e en l a n a t u r a l e z a " . La i d e a e s o b t e n e r un
d i p l o n a o f i c i a l de psicoanálisis sólo p a r a médicos. E s t a
posición e s mantenida factor
por Sacht,
cabe
leer
"El
silencio,
de integración" (HACHT, 1965), donde h a b l a d e l
inconsciente
d e l nédico y su i n t e r c a m b i o ,
nás allá de l a s
palabras, con e l paciente. En
ese
propuestos
mismo
para
proyecto
mes,
Lacan
el i n s t i t u t o
realiza
unos
"Estatutos
de psicoanálisis", que s o n un
de enmienda a l o s p r e s e n t a d o s p o r Facht.
De l o s
mismos cabe s e f i a l a r (MILLER,Op.cit.p.38): ' fero el modo de enseñanz» aquí preconizado para esta disciplina, para restaurar en el ejercicio del magisterio Ja primacía de Ja palabra y reconocer en sus efectos sobre el oyente Ja institución, incluso en Ja mudez, de un diálogo, muestra una simetría demasiado sorpendente con Ja experiencia del análisis didáctico como para no tocar lo esencial del problema, Si efectivamente puede decirse que ambos intercaabios transforman a sus sujetos por su sola mediación, es porque el hecho humano del don permanece latente en todo uso de la palabra, y este resorte jamás captado sitúa al análisis en el centro de todas las ciencias del hombre. Por eso el psicoanálisis no puede reducirse ni a la neurobioJogía, ni a Ja medicina, ni a Ja pedagogía, ni a la psicología, ni a la sociología, ni a la ciencia de las instituciones, ni a la etnología, ni a la mitología, ni a la ciencia de las comunicaciones, como tampoco a la lingüística y sus formas disidentes se designan por sí solas en tanto lo hacen lo que no es, ' La orientación que Lacan desea d a r a l f u t u r o apunta
a
la
confrontación
del
psicoanálisis
Instituto con l a s
d i s c i p l i n a s a f i n e s p a r a s a c a r l o de s u a i s l a m i e n t o d o c t r i n a l .
- 161 -
S i b i e n Lacan e s e l e g i d o p r e s i d e n t e ,
Hacht r e c u p e r a e l
I n s t i t u t o y s e adoptan l o s e s t a t u t o s que había e l a b o r a d o
en
1952.
de
Lacan
abandonará
la
presidencia
en
Junio
1953, p r e s e n t a d o su r e n u n c i a e l día 16 a l a asamblea. En los
este
punto,
aspectos
centrarse
sólo i n t e r e s a p a r a
que hacen
l a cuestión
en l a s c u e s t i o n e s
referencias generales diferentes
a
psicoanálisis
gravitan
sefialar
d e l lenguaje
y
de política i n s t i t u c i o n a l .
son necesarias
perspectivas
esta Tesis,
para
no Las
m o s t r a r como l a s
teóricas a d o p t a d a s en relación a l institucionalmente
y
afectan
la
±.
fornación de a n a l i s t a s .
5.1.1.- LA CONFERBlíCIA DEL 8 DE
JULIO
E l 8 de J u l i o t i e n e l u g a r l a c o n f e r e n c i a de Lacan s o b r e "Lo
simbólico,
trata estudio
de
una
lo
isaginario y
"introducción
a
reaJ''.
una c i e r t a
d e l psicoanálisis".
que Lacan
sucede sefiala
toda que,
ella para
en
palabras."
l a experiencia
analítica, l o slabólico s o n l o s sínbolos o r g a n i z a d o s en e l lenguaje. Lacan
recuerda
que
Jeroglífico y agrega estructurada
Freud
dijo
que
e l suefio
que e l síntoma e x p r e s a
y organizada
como un lenguaje"
e r a un
"alguna
(Op.clt.
cosa p.ll).
Sobre e l o r i g e n d e l l e n g u a j e : s e t r a t a de un emergente, a l g o que
ya está allí. Cabe r e c o r d a r aquí l o t r a b a j a d o e n o t r o
apartado sobre
l a l i n e a de pensamiento que, v i n i e n d o desde
Comiste, p l a n t e a l a a n t e r i o r i d a d de l o s o c i a l . La sino
p a l a b r a aparece que
constituye
estructuras
no sólo como función de mediación l a realidad
elementales
1985>, Lacan
del
sefíala
nlsna.
Citando
parentesco"
"Las
(LEVI-STRAÜSS
que l a s mencionadas e s t r u c t u r a s
no existirían s i n e l "sistema
de palabras
que las
expresa".
La p a l a b r a t i e n e e l s e n t i d o que s e l e d a y Lacan r e c u r r e aquí
a
otra
referencia.
Humpty Dumpty de
Se
trata
de L e w i s
través del espeja"
(^rroll
y al
(CARROLL, 1968
p.118>: '-Cutndo yo uso um pilibré-dijo Humpiy Duspiy, en tono sJgo despectivo', es» ptlabr» significa exactaaente lo que yo decidí que signifique, ,,Ni aiás ni menos, -£•/ asunto es -dijo Alicia-, si usted puede hacer que las palabras signifiquen tantas cosas distintas, -£1 asunto es -replicó Huapty Dumpty- quién es el maestro aquí. Eso es todo, •
- 163 Lacan dirá, en e s t e oomento, e l honbre e l que da s e n t i d o a
su p a l a b r a .
interior
Las cosas
d e l " sisteaa
encuentran
total
del
a s i su
discurso"
lugar
en e l
que c o j q x i r t a
ciertas significaciones. Otra
referencia,
Xasserman
T1.1959.p.244)Í 'Hemos abordado Ja función de Ja palabra en él análisis por el sesgo aás ingrato, el de la palabra vacia, en que el sujeto parece ñablar en vano de alguien que, aunque se le pareciese basta la confusión, nunca se unirá a él en la asunción de su deséo, * E l t r a b a j o de l a asociación l i b r e llevará a l a aparición de una p a l a b r a p l e n a ( O p . c l t . p . 2 4 6 ) i 'Seamos categóricos, no se trata en la anamnesia psicoanalítica de realidad, sino de verdad, porque es el efecto de una palabra plena reordenar las contingencias pasadas dándoles el sentido de las necesidades porvenir, tales coao Jas constituye Ja poca libertad por medio de la cual el sujeto las nace presentes,' La expresa
palabra
vacía
revela
l a s certidumbres
l a intención
yoicas.
i m a g i n a r i a que
Se t r a t a
c r e e de sí mismo. P o r e s o L a c a n dirá que e s a s deben
s e r removidas,
puede
hacerlo?
discursivas",
Tiene
es d e c i r
"suspendidas", el
recurso
de l o que uno certidumbres
p o r e l a n a l i s t a . ¿Cómo de
las
"escansiones
l o s c o r t e s de sesión que e s t a b l e c e n
o t r a puntuación en e l d i s c u r s o . Se t r a t a de una cuestión f u n d a a e n t a l e n l a práctica, l a diferencia corte
coao
entre
e l c o r t e crononétrico de l a sesión y e l
puntuación
que
da
"sentido"
a l discurso d e l
s u j e t o . S i l a significación de l a f r a s e s e c i e r r a desde s u punto
f i n a l , e l c o r t e coao puntuación
p r e c i p i t a un nomento
- 172 -
coDcluyente. Puede v e r s e
como L a c a n u t i l i z a
dos p r i n c i p i o s
básicos de s u "esquena de l a comiEicación": l a significación de
l a f r a s e se c i e r r a
desde e l f i n a l
y e l oyente t i e n e e l
poder de d e t e r m i n a r l o que e l o t r o q u i e r e d e c i r . E l c i e r r e que hace e l a n a l i z a n t e apunta a c o n v a l i d a r s u s certidumbres. introduce,
E l a n a l i s t a como
oyente
u s a s u "poder"
c o n e l c o r t e una nueva puntuación. De e s t e
e
nodo
s u r g e a l g o d i f e r e n t e que o p e r a cono interpretación. La
realización
d e l sujeto
en
l a palabra
introduce
c l a r a m e n t e l a cuestión de l a t e m p o r a l i d a d ,
pasado y f u t u r o
se
discursiva.
redefinen
desde
una
perspectiva
constitución d e l s u j e t o s e r e a l i z a sido".
Pero
esta
regresión
como " s i e n d o
La
e l que ha
no e s r e a l j e s actualización
por e l ego, en l o s d i f e r e n t e s momentos de su descomposición, de l a s r e l a c i o n e s fantasmáticas. Esto
debe a c l a r a r s e
más. L a s r e s t r u c t u r a c i o n e s
de l a
h i s t o r i a s e operan p o r un fenómeno de retroacción, e s d e c i r , a posteríori. E s e l "nachtráJich' f r e u d i a n o .
En
e l caso d e l
Hombre de l o s l o b o s de F r e u d , que a p a r e c e r e c o g i d o como "De l a h i s t o r i a de una n e u r o s i s i n f a n t i l " (1979);
B5.T2 ( 1973)),
parte d e l paciente, pie
(FREUD, AB.TXYII
F r e u d h a b l a de l a contemplación, p o r
d e l c o i t o de s u s p a d r e s . En l a n o t a a l
de página, séllala que l a comprensión no coincidió c o n e l
- 173 -
momento
de
l a percepción
sino
que
fué
posterior.
Esta
comprensión " a p o s t e r i o r ! " l e fué f a c i l i t a d a p o r s u p r o p i o d e s a r r o l l o y descubrimientos
sexuales.
Por e s o Lacan opondrá a l "bic et nuDc' l a anamnesis. E l "aquí
y
ahora"
,
contratransferencia cosmigo". sujeto
Lacan
tiene
como
porque
lleva
punto
de
implícito "aqvS,
opone, a e s t e p r i n c i p i o ,
de s u h i s t o r i a
alienación l a ahora
y
l a asunción d e l
a través de l a p a l a b r a
dirigida
a
o t r o . Señala (LACAF,T1.1989. p.247)J 'Si/s aedioB tan los dt li palabrt en cuanto que confiere i las funciones del individuo un sentido; su dominio es el del discurso concreto en cuanto campo de la realidad transindividual del sujeto; sus operaciones son Jas de la historia en cuanto constituye la emergencia de Ja verdad en Jo reaJ." La relación de l a p a l a b r a e s c o n e l s e n t i d o , l a r e a l i d a d discursiva es transindividual,es decir, l a intersubjetividad se
desprende
de l a situación de interlocución. Desde
este
p u n t o dará una definición de i n c o n s c i e n t e ( O p . c i t . p . 2 4 8 ) : "£1 inconsciente es aquella parte del discurso concret-o en cuanto transindividual que falta a Ja disposición del sujeto para restablecer Ja continuidad de su discurso consciente, ' Con r e s p e c t o a l a h i s t o r i a no s e t r a t a de r e a l i d a d s i n o de
l a verdad
idea
p a r t i c u l a r de cada s u j e t o . Lacan t r a b a j a
d e l i n c o n s c i e n t e cono
historia,
por eso su
(Op.cit.p.249)i
verdad
la
e l c a p i t u l o c e n s u r a d o de l a se encuentra
en
otro
lado
-
174
-
en los eonuaenios; y esto es MÍ cuerpo, es decir el núcleo histérico de la neurosis donde el síntoma histérico muestra la estructgura de un lenguaje y se descifra como una inscripción que, una vez recogida puede sin pérdida grave ser destruida; en los documentos de archivo también; y son los recuerdos de mi infancia, impenetrables tanto como ellos, cuando no conozco iu proveniencia; en Ja evolución semántica; y esto responde al stock y a Jas acepciones del vocabulario que me es particular, como estilo de mi vida y a mi carácter; '- en Ja tradición también, y aún en Jas leyendas que bajo una forma heroificada vehiculan mi historia; - en los rastros, finalmente, que conservan inevitablemente las . distorsiones, necesitadas para la conexión del capítulo adulterado con Jos capítuJos que Jo enmarcan y cuyo sentido restablecerá mi exégesis, ' La c u r a por
que p l a n t e a Lacan en ese nomento, e s una c u r a
sinbollzación.
inconsciente ofrece
como
A
historia
l a posibilidad
hechos d e t e r m i n a n t e s
partir
Aquí
la
del sujeto,
de una nueva
definición
del
e l psicoanálisis
historización
de l o s
de s u e x i s t e n c i a a través de l a p a l a b r a
d i r i g i d a a un o t r o . H i s t o r i z a r , censurado.
de
censurado
p o r l a p a l a b r a , e l capítulo
quiere
decir palabra prisionera
I>orque no ha s i d o d i c h a y r e c o n o c i d a . Lacan hace l a d i f e r e n c i a e n t r e h i s t o r i a e historización. La historización p r i m a r i a i m p l i c a que ya
ea
el
escenario
donde
se
la
representará
e s c r i t a ' * ( O p . c i t . p . 250).
I s decir,
que
a l a historia
l e será r e c o n o c i d o
operará
en
perspectiva
ella.
Puede
decirse
historlográflea
que
' l a h i s t o r i a se hace
se determina
se
se
vez
e l sentido
o l a censura
que
una
que s e
establece
adoptará.
lo
la hay
c o n s c i e n c i a de e s t a elección y s e confunde l a historización.
- 175 -
ee
decir,
objetiva.
e l modo de h a c e r Es e l t e n a
formas d e l r e l a t o .
l a historia
con l a r e a l i d a d
de l a autobiografía como una de l a s
Hacer h i s t o r i a
inpllca
una c e n s u r a ,
es
decir l a intencionalidad. Esto El
t i e n e s u s e f e c t o s e n o t r o s a s p e c t o s de l a teoría.
desarrollo
subjetividad. etapas
instintual
Se t r a t a
evolutivas,
de
siendo
es
organizado
iDomentos
por
históricos
l a d i f e r e n c i a entre
una
y no
de
ambos l a
p r e s e n c i a de una s u b j e t i v i d a d y un s e n t i d o . E l s u j e t o d e l s e n t i d o s e r e a l i z a en l a p a l a b r a v e r d a d e r a que
l e permite asumir su h i s t o r i a .
Este
en l a ' desposesióo aás y aás grande con
respecto
a l cual
puede
sujeto
se
adentra
de ese ser de sí
reconocer
que
f u e su
nismo" obra
imaginaria. La
dimensión
de
l o imaginario
y l a de l o eimbóllco
p e r m i t e n u b i c a r una repartición. En l a p r i m e r a ubica
v e r t i e n t e se
l a objetivación, e l y o , l a e s t & t i c a , e l monólogo, l a
p a l a b r a vacía, l a l u c h a , l a s i n t e n c i o n e s de l a p e r s o n a y l a inercia.
En l a segunda,
dialéctica de l a p a l a b r a ,
l a subjetivización, e l s u j e t o , l a e l diálogo, l a p a l a b r a
pacto, e l h a l l a z g o d e l s u j e t o , l a verdad.
plena, e l
- 176 -
5.5.- "STimOT.n Y LEgGUAJR COMO ESTRUCTURA Y LIKITE DHL CAICPD
AHALITICQ"
En e s t e a p a r t a d o de 'FuscióB y caapo de la palabra lenguaje
en psicoanálisis",
hallan
en e l centro
reconocimiento
l a s leyes
de
y el
de l a p a l a b r a s e
l a dialéctica
e l deseo
de
se ve bajo que
l a forma d e l o t r o e s p e c u l a r ,
e l semejante. B l O t r o a l
e l s u j e t o se d i r i g e es e f e c t o d e l lenguaje
p e r o que, a l mismo tiempo, i n p i d e
conprenderlo.
que l o f u n d a ,
- 187 -
Ese
O t r o , e n 1954, f u n c i o n a
cono g a r a n t e no
reconocido,
por e s o en e l análisis s e trataría de d e s c u b r i r a qué O t r o se d i r i g e e l s u j e t o s i n s a b e r l o . E l orden slnbólico sería un orden
legal,
comienzo
de
simbólica
a l que
e l sujeto
su e x i s t e n c i a .
l a que produce
De
es este
En
modo
a l sujeto
a n t e r i o r a l a dimensión i m a g i n a r l a . concreto"
introducido
desde e l
e s l a relación
e n e l mundo y
Situado
en e l
es
"discurso
e l s u j e t o mismo e s un mensaje.
este
S e m i n a r l o Lacan d i c e que hay que e s t a b l e c e r e l
mecanismo de l a l o c u r a que no e s e l mismo que e l d e l suefio. E s t a e s l a d i f e r e n c i a que s e i n t r o d u c e sobre
e l comentarlo
de l a Verneinung
a p a r t i r d e l texto a l que a n t e s
s e ha
hecho r e f e r e n c i a . Se t r a t a de l a d i f e r e n c i a e n t r e forcluslón y represión en e l p r i n c i p i o de l a simbolización. El carta
t r a b a j o que hace Lacan s o b r e e l c u e n t o de Poe, "La robada"
C TI.1989 >, s i r v e p a r a I l u s t r a r cono e l
d e s p l a z a m i e n t o de l a c a r t a ( s i g n i f i c a n t e )
determina a l o s
s u j e t o s . En e s e momento Lacan d a a l s i g n i f i c a n t e una c i e r t a precedencia
respecto
a l significado.
precisarse
e l significante,
con su
Es d e c i r , comienza a peso
propio,
en l a
está
habitada
ensefianza de Lacan. El por
el
inconsciente significante".
e s en t a n t o
" e i hoabre
¿Qué d i c e c o n e s t a afirmación Lacan?
- 188 -
El
sujeto
d e l Inconsciente
e x - s i s t e porque no e x i s t e .
será s i t u a d o
cono ex-céntrico,
E s t o q u i e r e d e c i r que no e x i s t e
como s u j e t o s u s t a n c i a l s i n o que a p a r e c e p o r e l e f e c t o de l a articulación s i g n i f i c a n t e . Hay la
que s e f i a l a r que se ha operado un cambio, a l l u g a r de
palabra
significante
viene no
l a cadena existe
significante,
aislado.
La
es
l e y de
decir, e l
esta
cadena
s i g n i f i c a n t e d e t e r m i n a l o s e f e c t o s de represión, forcluslón y renegación. Con l o c u a l
queda p l a n t e a d a
l a cuestión d e l
E d i p o en relación a e s a l e y , s i b i e n no queda
explicitada
como t a l .
6.4.- EL HQKBRE DEL PADRE
En
e l Seminario
sobre
-1955-1956-
'Las P s i c o s i s - (LACAS
1984), L a c a n retoma s u T e s i s D o c t o r a l de 1932. Recupera e l automatismo n e n t a l
de C l e r a m b a u l t
y critica
e l c o n c e p t o de
comprensión. L o s t r e s órdenes , que ya había e x p l i c l t a d o en l a C o n f e r e n c i a de 1953, a p a r e c e n p r e c i s a d o s : . l o simbólico, e s d e f i n i d o como l o que est& n&s allá de l a conprensión, se t r a t a de l a oposición de elementos. . l o i m a g i n a r i o , c o r r e s p o n d e a l a imagen a n t e c e d i d a simbólico.
por l o
- 189 -
. l o r e a l , es r e f e r i d a cono
continuidad .
Lacan señala que l o que sucede en l a p s i c o s i s t i e n e que ver
con l a "historia
del
sujeto
en
lo siabólico",
con esto
q u i e r e d e c i r que no e s l o n i s n o l o r e p r i n i d o neurótico que l o que sucede en l a s p s i c o s i s . De l a definición s a u s s u r e a n a
de s i g n o desprenderá Lacan
su definición de l a r e a l i d a d c u b i e r t a p o r " e J conjunto red
del lenguaje".
sino
a
S i e l significado
l a significación,
su premisa
no
remite a
e s una
de la l a cosa
consecuencia
lógica. En l a p s i c o s i s ubicará una problemática p r o p i a r e f e r i d a al
significante
y
a
s i g n i f i c a n t e , hablará de la
la
significación.
Respecto
al
l o s n e o l o g i s m o s c o n l a intuición y
fórmula. L a intuición como p a l a b r a p l e n a y l a fórmula
como e l e s t r i b i l l o ,
pura
palabra
vacía. Ambas d e t i e n e n l a
significación. El
Otro
y
respectivamente, conocido.
Pero
el
otro,
cofltruirán este
Otro
simbólico la
debe
oposición
éste debe s e r p r e v i a m e n t e
por e s o dirá En
este
imaginario
no
s e r reconocido,
establecerá una r e c i p r o c i d a d . P a r a Otro,
e
conocidoaquí
s e r reconocido
reconocido
Lacan
ante ese
por e l s u j e t o ,
que e s un O t r o a b s o l u t o . Seminarlo
Lacan
trabaja
dos
afirmaciones
- 190 -
anteriores rechazado
y
a
en
l a s que y a se ha hecho
l o slabólico
reaparece
simbolización n e c e s i t a un comienzo. una
anterioridad
punto,
puede
lógica
suceder
a
l o real
lo
y la
Lacan señalará que hay
l a simbolización.
que
Pero
en e s e
p a r t e de l a simbolización no se
l l e v e a cabo ( O p . c i t . p . 1 2 2 ) : '£sU ¡ey funditeniil et tencilliaente quiere decir eJ Edipo, " La l e y de l a cadena
en
referencia:
un» ley de titiboJización, £tto
s i g n i f i c a n t e s e t r a n s f o r m a a q u i en
l a l e y fundamental. Bs l a intervención d e l padre, dirá Lacan ( O p . c i t . p . 139): 'No del padre natural, tino de lo que te llama el padre. El orden que impide la coa lisian y el ettallido de la tituación en tu conjunto etiá fundado en la existencia de ese nombre del padre, ' El
orden
simbólico
subsiste
fuera
d e l sujeto
y lo
determina. E s d e c i r , que a n t e s que e l n i f i o aprenda a h a b l a r hay
significantes.
L a forcluslón
significante
primordial
sujeto.
esto
Con
que
tiene
de
que
r e c o n o c i d o p e r o no c o n o c i d o ,
será allí
ver que
e l rechazo en
más
faltará a l
l a cuestión
d e l Otro
es, precisamente,
definición de l a represión. L a forcluslón se r e f i e r e reconocimiento. partir
Lacan
dirá
del significante
t i e n e un " v a l o r explicativo
de un
la a l no
que e l s u j e t o s e r e c o n o c e y
que
la
fuadaaeatal",
cadena
a
significante
es d e c i r remite a
l a c a u s a l i d a d . En l a p s i c o s i s s e encontraría así un a g u j e r o a
n i v e l d e l s i g n i f i c a n t e , p o r l a i j ^ s l b i l i d a d de a s u m i r e l
- 191 -
s i g n i f i c a n t e d e l padre. Be una f o r a a de t e o r i z a r l a p s i c o s i s como un problema c o n l a simbolización p r i m o r d i a l . Lacan
indica
"valar
pivate"
padre.
Se t r a t a
equivalente.
que, s i e l c o m p l e j o
de castración
tiene
en e l E d l p o , e s en función d e l nombre d e l de
un "símbolo",
e l falo,
que no
tiene
E s t a disimetría a n i v e l s i g n i f i c a n t e d e t e r m i n a
l a d i f e r e n t e forma de resolución d e l B d l p o . E l s u j e t o e s c r e a d o como muerto p o r e l s i g n i f i c a n t e , e s decir
se
ha
operado
un
borramiento
de
ciertas
s a t i s f a c c i o n e s . Es e s t o l o que a p a r e c e como pérdida de s e r . Lacan
introduce
,en e s t e S e m i n a r l o , l a cuestión de l a
metáfora y de l a metonimia tomadas de Jakobson (1967). La observación que l l e v a
a Lacan a p l a n t e a r s e
qué e s una
metáfora e s l a a u s e n c i a d e l u s o metafórico en l a s f r a s e s
de
l o s t e x t o s e s c r i t o s p o r pslcóticos. Lacan
s e f i a l a que l a metáfora debe s e r r e c o n o c i d a como
identificación . P o r s e r más e v i d e n t e s i e m p r e s e r e p a r a más en
l a metáfora,
dimensión
s i n embargo
d e l *síabólo"
significante
,
ésta
verso
de
es imposible
Víctor
una
sola
Efectivamente, s i n l a estructura l a metáfora.
Lacan pone "Su g a v i l l a no era avara al
designa
Hugo
donde
En e l e j e m p l o que
ni odiosa",
se
habla
de
ee r e f i e r e l a tardía
p a t e r n i d a d de Booz < 0 p . c l t . p . 3 1 3 ) . E l e f e c t o de metáfora,por
- 192 -
la
identificación de " g a v i l l a ' c o n Booz,
s e produce
porque
es l i t e r a l m e n t e idéntica p o r eu s i m i l i t u d de posición. Lacan da i m p o r t a n c i a a l p o s e s i v o , Booz e s r e p r e s e n t a d o al
cual
l a gavilla
por e l f a l o
s u s t i t u y e , p o r eso s e trataría de una
metáfora c o n una conexión laetonímica. l o hay e n t r e g a v i l l a una s i m i l a r l d a d olvidar
semántica. S i n embargo,
no hay que
que e l mecanismo metafórico e s p o s i b l e
dimensión
sintáctica,
es
decir,
por
falo y
por
la
l a combinatoria
significante. Para L a c a n s e t r a t a , de
un
significante
significante.
en l a metáfora, de l a sustitución
por otro
S i n embargo,
que
aparece
en
e l significante
l a cadena
oculto
está
p r e s e n t e e n s u conexión roetonímica c o n l a cadena. La metonimia a p a r e c e
d e f i n i d a como nombrar una c o s a p o r
o t r a que e s s u c o n t i n e n t e o p a r t e . Cabe d e s t a c a r (
1967),
metáfora a
la
que s i b i e n L a c a n se i n s p i r a en J a k o b s o n introduce
cambios.
condensación
Lacan
refiere
la
f r e u d i a n a y l a metonimia a l
desplazamiento. Las m o d i f i c a c i o n e s que i n t r o d u c e Lacan l e p e r m i t e n d e c i r que
el
nuevo
desaparecido, reprinido.
es
significante decir,
se
expresará trata
el
significado
del retomo
de
lo
- 193 -
La parque
transferencia
de
hay una oposición
significante:
posicionales
sentido
aparecerá
entre
l o s vínculos
y
fonemáticos.
como
posible
internos a l
Con e s t a
Lacan
m o d i f i c a e l p r o t a g o n i s m o dado a l a p a l a b r a , pues p l a n t e a que l a p a l a b r a no e s l a u n i d a d d e l Lacan
menciona,
aunque
aparecerá p o s t e r i o r m e n t e
lenguaje. s i n trabajarlo,
como l a metonimia d e l deseo.
es apuntado e n l a interpretación que hace d e l pequefia Anna F r e u d , r e l a t a d o BN.TK
l o que Esto
suefio de l a
p o r Freud«1900>AE.TIV-V
;
1973)).
Lacan indicar
retoma
l o s planteamientos
de
Clerambaul
que, e l núcleo de l a p s i c o s i s ,
relación d e l s u j e t o c o n e l s i g n i f i c a n t e
para
hace p r e s e n t e l a e n s u a s p e c t o más
puro. Si,
como s e ha s e f i a l a d o más a r r i b a ,
e l mecanismo de l a
represión n e c e s i t a d e l mecanismo s i g n i f i c a n t e , l a forcluslón evidencia
que a l g o
falta
en relación a
l o ssignifloantes
fundamentales. Lacan e x p l i c a que l a f r a s e a l c a n z a final, frase
p o r un movimiento ubica
e l "punto
s u s e n t i d o desde e l
r e t r o a c t i v o iaprée-coup). En l a
de alaobadíllado",
punto
donde s e
anuda s i g n i f i c a n t e y s i g n i f i c a d o
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