Pesquisa Operacional Análise Envoltória de Dados

July 26, 2017 | Autor: J. Pessanha | Categoría: Data Envelopment Analysis, Operational Research, Management Sciences, Metodos Quantitativos
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Descripción

Prof. José Francisco Análise Envoltória de Dados [email protected]

Introdução Data envelopment analysis (DEA) Análise Envoltória de Dados Método baseado em programação linear com a finalidade de medir a eficiência relativa de unidades produtivos ou decision making units (DMU), por exemplo:

Restaurantes, hospitais, escolas, bancos, etc.. Todas as DMUs comparadas devem consumir os mesmos tipos de insumos e produzir os mesmos tipos de produtos.

Produção A produção é um processo pelo qual uma empresa transforma os fatores de produção adquiridos (insumos ou inputs) em bens ou serviços (produtos ou outputs). Vetor com as quantidades de S tipos de insumos

X={x1 ,..., xs} RS

Vetor com as quantidades de M tipos de produtos

Unidade Produtora ou Decision Making Unit (DMU)

Y ={y1 ,..., yM} RM

A produção é um processo de transformação de um conjunto de insumos (X  RS) em um conjunto de produtos (Y  RM )

Conjunto de possibilidades de produção A natureza impõe restrições tecnológicas às empresas e somente algumas combinações de insumos constituem formas viáveis de produzir certa quantidade de produto.

O conjunto de todas as combinações de insumos (X) e produtos (Y) que compreendem formas tecnologicamente viáveis de produzir é chamado conjunto de possibilidades de produção.

Conjunto de Possibilidades de Produção (CPP) denotado por: T(X,Y) = { (X,Y) | é viável produzir Y a partir de X }

Conjunto de possibilidades de produção

Quantidade de produto (Y)

Conjunto de possibilidades de produção com 1 insumo e 1 produto

Conjunto de possibilidades de produção (CPP)

T(X,Y) = { (X,Y) | é viável produzir Y a partir de X }

Quantidade de insumo (X) O CPP mostra as escolhas tecnológicas com as quais a empresa se defronta.

Função de produção

Quantidade de produto (Y)

Exemplo com 1 insumo e 1 produto A envoltória do CPP é a função de produção (fronteira de eficiência)

Y0

X0 Quantidade de insumo (X)

A função fronteira indica a maior quantidade de produto que pode ser obtida a partir de determinada quantidade de insumo, ou a menor quantidade de insumo necessária para produzir uma determinada quantidade de produto.

Produtividade x Eficiência Produtividade e eficiência são medidas de desempenho Produtividade é o quanto se produz em relação aos recursos utilizados na produção Expressa em unidades produzidas por unidade de recurso utilizado, por exemplo, quilos por hora, vendas por funcionário, etc.

Eficiência é o quanto se produz em relação ao que se poderia produzir Conceito relativo, geralmente expressa em porcentagem: 0  Eficiência  100%

Produtividade x Eficiência Exemplo (COOPER et al, 2000) Loja

A

B

C

D

E

F

G

H

Empregados

2

3

3

4

5

5

6

8

Vendas

1

3

2

3

4

2

3

5

0,500

1,000

0,667

0,750

0,800

0,400

0,500

0,625

Produtividade

Produtividade (DMU i) =

Quantidade de produto na DMU i (vendas)

Quantidade de insumo na DMU i (empregados)

6 H

Nº de Vendas

5 E

4 B

3

D

C

2

G F

A

1



Produtividade = Tan()

0 0

1

2

3

4

5

6

Nº de empregados

7

8

9

Produtividade x Eficiência

Eficiência é o quanto se produz em relação ao que se poderia produzir com a utilização das melhores técnicas de produção e com a otimização dos recursos disponíveis. O nível ideal de produção é definido pela fronteira de produção (referência). Eficiência (DMU i) =

Produção da DMU i Produção potencial

Produtividade x Eficiência Fronteira de eficiência

Fronteira com rendimentos constantes de escala

6 H

Nº de Vendas

5

B tem a maior produtividade Apenas B é eficiente (100%)

E

4 B

3

D

C

2

G F

A

1



0 0

Produtividade =Tan()

1

2

3

4

5

6

Nº de empregados

7

8

9

Produtividade x Eficiência Para se tornar eficiente C deve aumentar a produtividade, por exemplo, Reduzindo o nº de empregados (orientação ao insumo) Aumentando as vendas (orientação ao produto) Fronteira de eficiência

6

H

Nº de Vendas

5 E

4 B

3

D

C

2

G F

A

1

Produtividade C < Produtividade B

0 0

1

2

3

4

5

6

Nº de empregados

7

8

9

Produtividade x Eficiência Eficiência com orientação ao produto Produtividade C

Eficiência C =

5

Nº de Vendas

Fronteira de eficiência

Produtividade B

6

2/3 Eficiência C =

= 3/3

Razão de produtos

2

H

E

3

4

(3,3) B

3

D

C

2

G F

(3,2) A

1 0 0

1

2

3

4

5

6

Nº de empregados

7

8

9

Produtividade x Eficiência Eficiência sob a orientação ao insumo Produtividade C

Eficiência C =

2/3

5

Nº de Vendas

Fronteira de eficiência

Produtividade C*

6 Eficiência C =

= 2/2

Razão de insumos

2 3

H

E

4 B

3

(2,2)

2

C*

D

C

G F

(3,2) A

1 0 0

1

2

3

4

5

6

Nº de empregados

7

8

9

Quantidade de produto (Y)

Orientação ao insumo x Orientação ao produto DMU eficiente

Y1=h Y0

Expansão do produto

DMU eficiente

Y0

h>1

Contração do insumo

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