Perspectivas do Setor Lácteo no Mercado Internacional

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N O V EMBRO /D E Z E MBRO

2015

• Internacional •

PERSPECTIVAS DO SETOR LÁCTEO NO MERCADO INTERNACIONAL O BRASIL E O MUNDO APÓS O EMBARGO RUSSO A PRODUTOS LÁCTEOS, E AS CONSEQUÊNCIAS NO COMÉRCIO EXTERIOR Bernhard J. Smid*

O

ano de 2014 foi especialmente dinâmico para o setor lácteo brasileiro, que teve um crescimento significativo de vendas ao exterior em comparação com os anos anteriores. Este aumento deve-se a condições favoráveis para a produção de leite, sobretudo no que se refere a condições climáticas adequadas, baixo custo dos insumos e preços internacionais favoráveis. Entretanto, 2014 também foi marcado por decisivas mudanças políticas internacionais, que influenciaram diretamente o comércio de lácteos. No segundo semestre de 2014, o setor teve importantes ocorrências, como o embargo da Rússia a produtos da União Europeia, Estados Unidos, Austrália, Canadá e Noruega. Este aspecto é extremamente relevante, uma vez que a Nova Zelândia e a União Europeia são os principais produtores do setor, responsá-

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veis por quase 50% do comércio internacional – os Estados Unidos, com cerca de 15% das exportações, estão em terceiro. Na outra ponta, no que se refere às importações, a China e a Rússia têm sido os principais compradores. O embargo russo, assim, acarretou em significativas mudanças comerciais. A produção dos tradicionais exportadores para o país precisou ser absorvida pelo mercado local, resultando na redução do valor do produto a fim de estimular o consumo. Alternativamente, os principais produtores tiveram que buscar outras alternativas, como ampliar as vendas a outros mercados. É importante destacar que o embargo russo “sacolejou” os preços internacionais e desequilibrou o mercado global. Na Europa, até antes do embargo russo, o preço médio

do leite por 100 quilos era de 36,97 (US$ 41,46); e, em julho de 2015, caiu para 29,70 (US$ 33,31). No que se refere à Rússia, o embargo fez com que o país buscasse outros fornecedores de lácteos. Assim, o Brasil foi visto como possível solução dos problemas. Entretanto, as primeiras vendas brasileiras para os russos aconteceram somente no fim do ano, uma vez que as plantas nacionais precisavam cumprir às exigências fitossanitárias locais. Havia, ainda, a necessidade de conhecer detalhes da demanda desse mercado, além de realizar as primeiras transações comerciais. O mercado russo é, sem dúvida, uma oportunidade para a ampliação das exportações brasileiras. Porém, quando se analisa estrategicamente, há a necessidade de con-

siderar-se algumas variáveis. A principal, nesse caso, é o questionamento de até quando haverá o embargo. E, consequentemente, se as empresas brasileiras que estão exportando à Rússia terão futuramente de competir com os produtos dos países embargados. Ao se fazer uma análise estratégica quanto a potenciais mercados externos, há de considerar-se também a evolução das importações de cada país, além de aspectos de grande relevância e que frequentemente são menosprezados, como acordos bilaterais, tendências de consumo e logística. Para a elaboração de uma estratégia de médio e longo prazos, as empresas brasileiras precisam considerar as características de diversos países. Considerando este aspecto, no que se refere às importações de lácteos, a Ásia e o Oriente Médio são regiões de grande destaque. Há, assim, uma crescente demanda na China, Irã, Indonésia e Filipinas, apesar da recente retração das compras

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2024

União Europeia Índia Estados Unidos China Paquistão Federação Rússia Brasil Nova Zelandia Turquia Ucrânia México Argentina Austrália Canadá Japão Colômbia 0

25

50

75

100

125

150

175

200

225 Mt

Source: OECD/FAO (2015), “OECD-FAO Agricultural Outlook”, OECD Agriculture statistics (database), http:// dx.doi.org/10.1787/agr-outl-data-en. – StatLink: http:/dx.doi.org/10.1787/888933229531

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// LEITE EM PÓ INTEGRAL A importação de leite em pó integral teve alguns destaques nos últimos anos: China, Argélia e Emirados Árabes Unidos. Ao analisar estes países, buscando incrementar as exportações brasileiras, há de considerar-se alguns aspectos importantes: 1. a influência de políticas governamentais / estrutura política do país; 2. a existência de acordos bilaterais entre os países importadores e exportadores, que refletem diretamente no preço do produto comercializado; 3. a identificação dos principais países produtores e a sua evolução no comércio internacional; 4. a potencialidade de outros mercados próximos aos mercados-alvo; 5. a logística necessária para a concretização das vendas; 6. os aspectos culturais e religiosos que podem refletir no consumo. No caso da China, apesar de ser produtor de lácteos, o país tem tido uma crescente demanda. Nos próximos anos, estima-se que ele continuará a ser o principal comprador mundial, porém, a taxas bem mais modestas do que em comparação à última década. É importante destacar que o produto lácteo chinês não é considerado de grande qualidade, fazendo com que o importado seja bem aceito. Entretanto, estima-se que ocorra a reestruturação do setor, possibilitando uma redução da demanda chinesa pelo produto estrangeiro. Em relação às oportunidades

de exportação brasileira à China, é importante observar que ela possui um acordo comercial com a Nova Zelândia, o que facilita as negociações entre as empresas dos dois países. Adicionalmente, em termos logísticos, a proximidade entre eles é um fator favorável ao se comparar com o Brasil. Localizada em uma região inóspita para a produção de lácteos, a Argélia compra uma quantidade significativa para suprir sua demanda. Em termos comerciais, é preciso considerar seus elos históricos e culturais com a França, resultando na proximidade comercial entre os dois países. É importante destacar, ainda, sua estrutura política, tradicionalmente fechada às relações internacionais. Mas, aos poucos, vem ocorrendo uma abertura internacional. Os Emirados Árabes Unidos, por sua vez, apresentam uma estrutura extremamente favorável ao comércio internacional, o que faz com que seja um hub para outros países da região. Seu governo, por exemplo, tem um claro posicionamento favorável ao comércio e à atração de novos negócios, enquanto a grande internacionalidade de sua população facilita a entrada dos importados. Outros países de destaque na importação de leite em pó são: Singapura, Omã, Sri Lanka, Indonésia, Filipinas e Nigéria. No caso do Brasil, que historicamente tem sido um importador do produto, estima-se que as compras sejam significativamente diminuídas em detrimento da crescente produção doméstica, elevada por programas voltados ao produtor rural. No que se refere aos principais produtores de leite em pó integral, a exportação tem sido liderada pela Nova Zelândia, cujo volume deve continuar crescendo nos próximos anos. Entretanto, segundo estimativas da FAO, a participação deve cair consideravelmente na Europa, que enfocará outros produtos, e na Argentina, devido à queda na produção. Segundo a OCDE, até 2024, a Nova Zelândia será responsável por 56% do mercado internacional de leite em pó integral.

// LEITE EM PÓ DESNATADO A expectativa futura é de crescimento na comercialização internacional do leite em pó desnatado. Apesar das variações recentes quanto aos principais importadores, a tendência é de que os mercados continuem a crescer na

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A demanda internacional por manteiga é tradicionalmente proveniente de Rússia (o maior consumidor mundial), sudoeste da Ásia e Oriente Médio (Arábia Saudita e Irã). A China também tem comprado consideráveis quantidades, da mesma forma como outros produtos lácteos, mas essa demanda tem oscilado. A Nova Zelândia é o principal exportador mundial de manteiga. Em segundo lugar está a União Europeia, que tanto importa como exporta. Antes do embargo, as importações provenientes da Rússia equivaliam a aproximadamente 25% do total negociado pela UE, que migrou suas vendas para o Oriente Médio e o norte da África, com um aumento de quase 70%. É importante notar que, antes do embargo, os Estados Unidos eram o principal fornecedor de manteiga para essas regiões. Já a Rússia tem aumentado sua produção local, o que deve levar futuramente a um declínio de suas importações. Por outro lado, estima-se o aumento de compra por China, Arábia Saudita e Egito. De acordo com a OCDE, a Nova Zelândia deverá continuar como líder mundial na exportação de manteiga, correspondendo a 48% do mercado em 2024, embora projete-se um incremento da participação de outros países.

// QUEIJOS Aproximadamente 40% da demanda internacional de queijos é proveniente de Rússia, Japão, Estados Unidos e Arábia Saudita. Com o embargo russo em 2014, porém, o mercado sofreu significativa alteração.

Fica, então, a pergunta: onde é que as entidades e profissionais do setor estão falhando? Sem dúvida, houve toda uma burocracia para adequar as plantas produtoras às exigências russas, o que fez com que as primeiras exportações ocorressem somente no final de 2014. Porém, as vendas em 2015 não decolaram. É notória a necessidade de trabalhar as oportunidades externas de forma responsável e cuidadosa, estudando as demandas e os hábitos da população, o mercado local e a identificação de possíveis parceiros. Sem isso, por melhor que sejam, as oportunidades podem não render resultados concretos. Exportações de produtos lácteos para a Rússia provenientes do Brasil 2014 Produtos Valor FOB

Volume

Valor FOB

Volume

Manteiga

3.070.982

838.400

387.030

182.000

Queijos fundidos

0

0

802.428

176.529

Queijo Roquefort

0

0

162.659

27.523

Queijo de massa semi-dura

0

0

30.898

4.640

// O EMBARGO E O BRASIL Com o embargo russo, estimava-se que a Rússia substituiria a demanda de produtos lácteos por países menos tradicionais. Nesta categoria, enquadravam-se Brasil e Índia. Porém, apesar de terem ocorrido vendas, as negociações não refletiram a expectativa gerada. As minguadas exportações brasileiras para a Rússia são, sem dúvida, um sinal de alerta, tanto para as autoridades governamentais que estão promovendo a inserção dos produtos lácteos no exterior, quanto às associações que representam os interesses dos produtores e exportadores. Mesmo com a possibilidade de vender a um novo mercado, e com o diferencial de estar sem a concorrência dos principais produtores mundiais, as exportações brasileiras estão muito abaixo do esperado.

2015 (jan a out)

Exportações de produtos lácteos para o Oriente Médio provenientes do Brasil Produto / País

Cremes de leite (concentrado e adocicado)

// MANTEIGA

Até meados de 2014, a União Europeia era responsável por suprir 33% da demanda internacional (excluindo deste total o volume de queijos negociado entre os países do próprio bloco). Apenas para a Rússia, a UE respondia por um terço das vendas. Com o início do embargo, no entanto, a produção inicialmente destinada aos queijos foi transferida para leite em pó e manteiga. Ainda assim, até 2024, a OCDE estima que a União Europeia será responsável por 38% das exportações de queijo. Desta forma, as vendas europeias devem crescer aproximadamente 4% ao ano, seguidas pelas de Estados Unidos (3,5%), Austrália (3,4%) e Nova Zelândia (2,4%). Há, ainda, uma tendência de que o consumo de queijo aumente, principalmente nos países em desenvolvimento, a uma média de 3,6% ao ano. A expectativa nos países desenvolvidos é de um crescimento inferior, correspondendo a cerca de 0,4% ao ano até 2024.

Arábia 1.502.562 Saudita

2011 1.174.388

2012

2013

2014

2015 (jan - out)

7.745.036 11.766.950 11.993.788 10.178.756

Barein

392.171

459.633

484.006

567.566

566.165

460.433

Catar

526.240

668.947

707.531

814.057

1.020.671

722.764

1.568.672

1.296.250

1.476.582

1.842.967

1.258.489

Kuwait 1.486.390 UAE

1.748.023

2.255.264

2.072.451

2.625.918

2.691.049

2.404.941

Iraque

35.514

0

0

0

0

0

Jordânia

343.676

426.738

0

78.990

36.180

0

0

0

450.600

0

0

Líbano 1.490.549 Omã

397.465

427.153

617.611

512.691

715.992

581.312

Síria

829.181

789.611

0

0

0

0

Ainda no Oriente Médio, observa-se uma significativa retração na presença da manteiga brasileira, não ocorrendo exportação em 2015 (até outubro), apesar das vendas em 2014 terem alcançado o montante de US$ 3.737.827,00. Apesar das vendas do Brasil à região terem sido sempre marcadas pela volatilidade, a significativa retração é um provável reflexo da maior participação do produto europeu, que buscou no Oriente Médio uma alternativa após o embargo russo. Exportações de produtos lácteos para o Oriente Médio provenientes do Brasil Produto / País

Fonte: Aliceweb, MDIC. Compilação: O Autor

No Oriente Médio, o destaque quanto às exportações brasileiras é o creme de leite (concentrado e adocicado), que tem sido vendido particularmente à Arábia Saudita, Emirados Árabes, Kuwait e Omã. Destes, é notório o crescimento à Arábia Saudita e a contínua expansão ao Catar.

2010

Fonte: Aliceweb, MDIC. Compilação: O Autor

Manteiga

China, México, Indonésia, Rússia, Argélia, Filipinas e Malásia. Em menor ritmo, há também a expectativa de aumento para Vietnã, Arábia Saudita, Egito, Tailândia e Singapura. Aproximadamente 70% do leite em pó desnatado vendido no mundo é proveniente dos Estados Unidos, Europa e Nova Zelândia. Entretanto, destaca-se o rápido crescimento da Índia. Para 2024, as projeções indicam que Estados Unidos e União Europeia serão responsáveis por, respectivamente, 32% e 30% das exportações. Já a principal demanda virá de países em desenvolvimento.

2010

2011

2012

2013

2014

2015 (Jan - out)

Arábia Saudita

268.335

676.676

0

0

400.000

0

Barein

47.765

0

0

0

1.250.830

0

Catar

161.122

0

86.667

0

94.371

0

Kuwait

1.648.545

1.429.986

144.247

103.674

585.117

0

UAE

200.000

0

0

0

491.165

0

Iêmen

2.001.163

231.687

415.275

182.923

839.466

0

Jordânia

279.725

82.800

0

0

76.878

0

Fonte: Aliceweb, MDIC. Compilação: O Autor

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• Internacional • A África é um mercado promissor para os produtos brasileiros, particularmente para o leite condensado, que tem aumentado a penetração em diversos países. Um exemplo é Angola, que tem sido um importante comprador. Entretanto, houve retração dos principais produtos

comercializados internacionalmente: leite em pó e manteiga. Também na África verifica-se o aumento da presença dos produtos europeus e, consequentemente, a retração dos brasileiros.

Exportações de produtos lácteos para a África provenientes do Brasil Produto / País

Leite em Pó Integral

Leite condensado

2010

2011

2012

2013

2014

2015 (Jan - out) 64.214

Angola

331.535

24.524

4.299

6.731

191.773

Argélia

8.431.800

4.306.500

0

0

32.683.550

0

Congo

0

0

0

0

124.300

0

Costa do Marfim

0

0

0

0

492.000

0

Egito

0

0

0

0

3.910.000

0

Guiné Equatorial

285.464

594.573

397.524

549.133

310.233

55.128

Moçambique

174.000

0

0

300

0

0 0

Nigéria

0

0

0

0

245.000

Senegal

940.317

0

0

0

229.514

0

Angola

10.540.140

10.221.747

10.237.740

9.985.689

10.697.526

9.691.084

Argélia

231.318

45.471

0

0

0

0

Cabo Verde

28.714

4.686

0

0

0

32.053

Benin

0

0

0

0

46.842

0

Egito

0

0

0

0

232.414

130.117

Guiné Equatorial

2.083.960

3.497.341

2.160.801

1.117.217

194.897

184.796

Líbia

0

0

0

88.102

567.660

619.048

Maurício

199.161

363.588

261.457

353.704

344.580

46.116

África do Sul

0

58.200

96.768

93.744

0

0

Togo

0

0

0

0

0

139.866

Tunísia

2.009.841

2.444.574

1.770.590

1.888.891

1.827.194

743.975

Angola

0

0

0

16.162

2.095

2.340

Costa do Marfim

0

0

0

0

210.000

0

Egito

5.713.258

330.970

742.753

0

7.870.387

1.828.119 0

Marrocos

1.443.530

856.582

192.528

0

0

Butter Oil

Argélia

0

4.169.700

814.411

578.295

6.475.073

0

Queijo Mussarela

Angola

304.764

286.519

643.392

597.104

565.728

345.914

Gana

312.029

665.257

470.753

486.144

809.741

280.562

Requeijão

Angola

165.329

15.226

110.502

10.053

30.608

19.715

Queijos ralados

Angola

1.609

995

1.901

0

0

0

Cabo Verde

0

0

0

0

1.788

936

Angola

0

0

6.479

2.547

2.911

0

Angola

0

0

0

0

1.124

0

Angola

8.857

7.407

19.523

22.733

32.049

30.932

Angola

807.304

634.489

368.056

346.241

389.648

95.444

Angola

23.954

19.657

96.824

87.880

67.947

0

Angola

4.368

10.439

481

3.292

12.479

9.724

Queijos fundido Queijo roquefort Queijos massa dura Queijos massa semi-dura Queijos massa macia Doce de Leite

É necessário destacar que, no comércio exterior, não se deve vender de forma negligente, ou seja, sem continuidade anual. Deve-se organizar-se de maneira estruturada e promover os produtos no mercado-alvo, ampliando visibilidade e alavancando novas oportunidades. Esse trabalho bem estruturado é o que está faltando para o Brasil crescer nas vendas externas, afinal, se não é realizado marketing e promoção comercial, quem vai comprar um produto desconhecido em um mercado atendido por outros produtos de boa qualidade e de reconhecimento internacional? É necessário, assim, um trabalho bem estruturado para que o Brasil seja competitivo no mercado internacional.

* Bernhard J. Smid, profissional da área de comércio exterior, é consultor sênior na área de promoção comercial internacional, prospecção e desenvolvimento de novos mercados, representação de interesses setoriais e empresariais. Atua como diretor comercial internacional na empresa Allinkd. Academicamente, é graduado em comércio exterior, possui mestrado em negócios internacionais pela Munich Business School (Alemanha) e MBA em comércio exterior e negociações internacionais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Residente em Brasília, Bernhard pode ser contatado nos telefones (61) 9229-5099 ou (61) 3053-0275, eMails: bsmid@allinkd. com ou [email protected]. LinkedIn: https:// br.linkedin.com/in/bsmid

Fonte: Aliceweb, MDIC. Compilação: O Autor

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