Pensamento Internacional Brasileiro (2015/1)

September 3, 2017 | Autor: Dawisson Belém Lopes | Categoría: Pensamento Social Brasileiro
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA Av. Antônio Carlos, 6627 – Sala: 4115 – 4.º andar – Pampulha 31270-901 – Belo Horizonte – MG / E-mail: [email protected] FONE/FAX: (31) 3409-5030

PENSAMENTO INTERNACIONAL BRASILEIRO

Professor: Dawisson Belém Lopes Carga horária: 45 h/a (3 créditos) Período letivo: 1º semestre de 2015

Ementa: Este curso discutirá, a partir de uma perspectiva tributária da Teoria Social, a origem e a consolidação do corpo de “tradições” da Política Externa Brasileira (PEB), da primeira metade do século XIX até o tempo presente. Para tanto, propõe-se aproximar as narrativas político-diplomáticas clássicas – já difundidas na literatura e estruturantes do campo acadêmico de estudos sobre a PEB – da rica linhagem reflexiva sobre o Pensamento Social e Político existente no país. Com base nas categorias sociológicas de Pierre Bourdieu, Norbert Elias e Michel Foucault a respeito da produção da política exterior no Estado moderno, pretende-se resgatar (e interpretar) alguns dos motivos que justificam a peculiar evolução do ideário “internacionalista” e do repertório de práticas institucionais da PEB. O argumento do curso é que a política externa ainda não desfruta, no Brasil do século XXI, de um estatuto de política pública democrática – a despeito dos recentes avanços reportados nessa seara. Segue-se, assim, hipótese de que a trajetória brasileira estaria antes correlacionada com variáveis sócio-históricas (específicas do caso) do que com aspectos econômicos ou político-institucionais do Estado e/ou das relações internacionais.

Linhas de Pesquisa: (1) Política Internacional e Comparada; (2) Teoria Política e Pensamento Social e Político Brasileiro.

Metodologia: Aulas expositivas; debates; seminários especiais.

Avaliação: 30% em assiduidade e participação; 70% em trabalho avaliativo final.

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Programação do curso:

AULA 1. Abertura dos trabalhos Plano geral sobre o curso.

AULA 2. Quando a razão de estado encontra o interesse nacional  FOUCAULT, M. (2008), Segurança, território, população: curso dado no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes, 2008, capítulos 11 e 12 (sobre razão de estado). Disponível (em língua inglesa) em http://www.azioni.nl/platform/wpcontent/uploads/2013/04/Foucault-Security-Territory-Population.pdf.  BOURDIEU, P. (1997), “De la maison du roi à la raison d'État”, Actes de la Recherche en Sciences Sociales, volume 118, p. 55-68. Disponível em http://www.persee.fr/articleAsPDF/arss_0335-5322_1997_num_118_1_3222/article_arss_03355322_1997_num_118_1_3222.pdf.  BELÉM LOPES, D. (2012), “Política externa democrática: oxímoro, quimera ou tendência?”, Revista Brasileira de Ciências Sociais (Impresso), v. 27, p. 185-202. Disponível em http://dx.doi.org/10.1590/S0102-69092012000300011.

AULA 3. A sociedade de corte como referência para a elite “internacionalista” brasileira  ELIAS, N. (2001), A Sociedade de Corte: Investigação sobre a sociologia da realeza e da aristocracia de corte. Rio de Janeiro: Zahar, capítulos III-VII. Disponível em https://construindoumaprendizado.files.wordpress.com/2012/12/elias-norbert-a-sociedade-dacorte.pdf.  BURKE, P. (1997), As fortunas d’O Cortesão: a recepção europeia a ‘O Cortesão’ de Castiglione. Rio de Janeiro: Zahar, capítulos I e II.  MALERBA, J. (2014), “The new style: etiquette during the exile of the Portuguese court in Rio de Janeiro (1808-1821)” in: Landini, T. e Dépelteau, F., Norbert Elias & empirical research. New York: Palgrave, p. 125-161.  BOURDIEU, P. (2013), La nobleza de estado: educación de elite y espíritu de cuerpo. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores, partes I, IV e V.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA POLÍTICA Av. Antônio Carlos, 6627 – Sala: 4115 – 4.º andar – Pampulha 31270-901 – Belo Horizonte – MG / E-mail: [email protected] FONE/FAX: (31) 3409-5030

HIRANO, S. (2002), Castas, estamentos e classes sociais: introdução ao pensamento sociológico de Marx e Weber. Campinas: Editora Unicamp. BOURDIEU, P. (2006), A Distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre: Zouk, parte I.

AULA 4. A formação da elite “internacionalista” brasileira RAMA, A. (1998), La Ciudad Letrada. Montevideo: Arca. Disponível em http://iberoamericanaliteratura.files.wordpress.com/2012/08/30956353-la-ciudad-letrada-angelrama.pdf.  CARVALHO, J. M. (1982), “Political Elites and State Building: The Case of NineteenthCentury Brazil”, Comparative Studies in Society and History, v. 24, n. 3, p. 378–399.  PANG, E.-S. e SECKINGER, R. L. (1972), “The Mandarins of Imperial Brazil”, Comparative Studies in Society and History, v. 14, n. 2, p. 215–244.  SECKINGER, R. (1978), “O Estado brasileiro e a política externa do século XIX”, Dados, v. 19.  BARMAN, R. e BARMAN, J. (1976), “The Role of the Law Graduate in the Political Elite of Imperial Brazil”, Journal of Interamerican Studies and World Affairs, v. 18, n. 4, p. 423–450. COELHO, Edmundo C. (1999), As profissões imperiais. Rio de Janeiro: Record.

AULA 5. Existe um pensamento político-diplomático brasileiro?  FAORO, R. (1987), “Existe um pensamento político brasileiro?”, Estudos Avançados, vol.1, n.1, pp. 9-58. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ea/v1n1/v1n1a04.pdf.  LYNCH, C. (2013), “Por Que Pensamento e Não Teoria? A Imaginação Político-Social Brasileira e o Fantasma da Condição Periférica (1880-1970)”, Dados, vol. 56, n. 4, p. 727-767. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/dados/v56n4/v56n4a01.pdf.  ALMEIDA, P.R. (2013), “Pensamento diplomático brasileiro: Introdução metodológica às ideias e ações de alguns dos seus representantes” in: Pimentel, J. (org.), Pensamento Diplomático Brasileiro: Formuladores e Agentes da Política Externa (1750-1964), Volume I. Brasília: FUNAG, p. 15-40.  CERVO, A.L. (2008), “Conceitos em Relações Internacionais”, Revista Brasileira de Política Internacional, vol.51, n.2, p. 8-25. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v51n2/v51n2a02.pdf.

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AULA 6. Narrativas diplomáticas sobre a fundação da nação  GOES, S. (1991), Navegantes, Bandeirantes, Diplomatas: aspectos da descoberta do continente, da penetração do território brasileiro extra-Tordesilhas e do estabelecimento das fronteiras da Amazônia. Brasília: IPRI/FUNAG, parte III (“Diplomatas”). Disponível em http://www.funag.gov.br/biblioteca/dmdocuments/1112.pdf.  SANTOS, L.C.V. (2010). O dia em que adiaram o Carnaval: política externa e a construção do Brasil. São Paulo, Editora da Unesp.  DANESE, Sérgio. (2009), “A Diplomacia no Processo de Formação Nacional do Brasil”, A escola da liderança: ensaios sobre a política externa e a inserção internacional do Brasil. Rio de Janeiro: Record, p. 25-58. CORRÊA, Luiz F. S. (2000), “Diplomacia e História: Política Externa e Identidade Nacional Brasileira”, Política Externa, vol. 9, nº 1, pp. 22-32.

AULA 7. Pensamento político-diplomático do Império: as tradições em estado embriológico MATTOS, I.R. (2004), O Tempo Saquarema. São Paulo: Editora Hucitec.  CERVO, A.L. (2013), “Introdução à política externa e às concepções diplomáticas do período imperial” in: Pimentel, J. (org.), Pensamento Diplomático Brasileiro: Formuladores e Agentes da Política Externa (1750-1964), Volume I. Brasília: FUNAG, p. 41-52.  DOLHNIKOFF, M. (2012), José Bonifácio. São Paulo: Companhia das Letras.  ANJOS, J.A. (2008), “José Bonifácio e a gênese da política externa brasileira”, José Bonifácio, primeiro chanceler do Brasil. Brasília: Funag, p. 285-298. Disponível em http://www.funag.gov.br/biblioteca/dmdocuments/Jose_Bonifacio_primeiro_Chanceler.pdf. COSER, Ivo. (2008), Visconde do Uruguai: Centralização e Federalismo no Brasil – 18231866. Belo Horizonte/Rio de Janeiro, Editora UFMG/Iuperj.  FERREIRA, G.N. (2013), “Paulino José Soares de Souza (Visconde do Uruguai): a construção dos instrumentos da diplomacia brasileira” in: Pimentel, J. (org.), Pensamento Diplomático Brasileiro: Formuladores e Agentes da Política Externa (1750-1964), Volume I. Brasília: FUNAG, p. 123-158.  SCHWARCZ, L.M. (2008), As Barbas do Imperador. São Paulo: Companhia das Letras.

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SCHWARZ, R. (2014), “As ideias fora do lugar”, As ideias fora do lugar. São Paulo: Companhia das Letras. Disponível em: http://www.cebrap.org.br/v2/files/upload/biblioteca_virtual/estudos_cebrap_3_as_ideias_fora_d o_lugar.pdf.

AULA 8. Pensamento político-diplomático na Primeira República (ou: tudo ao mesmo tempo, agora!) RICUPERO, R. (2013), “A Política Externa da Primeira República (1889-1930) in: Pimentel, J. (org.), Pensamento Diplomático Brasileiro: Formuladores e Agentes da Política Externa (17501964), Volume II. Brasília: FUNAG, p. 333-358.  LYNCH, C. (2014), “Um saquarema no Itamaraty: por uma abordagem renovada do pensamento político do Barão do Rio Branco”, Revista Brasileira de Ciência Política, n.15, pp. 279-314. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbcpol/n15/0103-3352-rbcpol-15-00279.pdf.  ALSINA JR., J.P. (2014), “O Barão na berlinda: novas críticas ao arcanjo José Maria”, Insight Inteligência, vol. 66, p. 66-76. Disponível em http://www.insightinteligencia.com.br/66/PDFs/pdf5.pdf.  ALONSO, A. (2013), “Joaquim Nabuco: diplomata americanista” in: Pimentel, J. (org.), Pensamento Diplomático Brasileiro: Formuladores e Agentes da Política Externa (1750-1964), Volume II. Brasília: FUNAG, p. 359-404. BETHELL, L. (2010), “Nabuco e o Brasil entre Europa, Estados Unidos e América Latina”, Novos Estudos – CEBRAP, n.88, pp. 73-87. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/nec/n88/n88a05.pdf.  PRADO, E. (2003), A ilusão americana. Brasília: Senado Federal. Disponível em http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/1095/661687.pdf?sequence=3.  CARDIM, C. (2013), “A raiz das coisas: Rui Barbosa – o Brasil no mundo” in: Pimentel, J. (org.), Pensamento Diplomático Brasileiro: Formuladores e Agentes da Política Externa (17501964), Volume II. Brasília: FUNAG, p. 489-530.

AULA 9. Contribuições originais para o entendimento das tradições político-diplomáticas  LAIDLER, C. (2013), “O parasitismo e a ficção da soberania em Manuel Bomfim” in: 37º Encontro Anual da Anpocs. Águas de Lindoia: Anais do 37º Enc. da Anpocs. Disponível em http://portal.anpocs.org/portal/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=8447&Ite mid=459.

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 IÑÍGUEZ, C.P. (2014), “Gilberto Freyre: La reivindicación de la América Morena” in: Iñíguez, C. (org.), Pensadores Latinoamericanos del Siglo XX. Buenos Aires: Ariel, p. 287-300.  LEME, R. (2011), Absurdo e Milagres: um estudo sobre a política externa do lusotropicalismo (1930-1960). Brasília: FUNAG. Disponível em http://funag.gov.br/loja/download/866Absurdos_e_milagres_um_estudo_sobre_a_polItica_externa_do_lusotropicalismo_19301960.pdf.  OLIVEIRA VIANNA, F. (1997), Instituições Políticas Brasileiras (vol. 1, cap. 14: “O carisma imperial e a seleção dos ‘homens de 1.000’”). Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, pp. 283-304.  FILGUEIRAS, F.B. (2012), “Guerreiro Ramos, a redução sociológica e o imaginário póscolonial”, Caderno CRH, vol.25, n.65, pp. 347-363. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ccrh/v25n65/v25n65a11.pdf. MELLO E SILVA, A. (1995), “O Brasil no continente e no mundo: atores e imagens na política externa brasileira contemporânea”, Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol. 8, n. 15, pp. 95-118. Disponível em: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/1996/1135. BETHELL, L. (2009). “O Brasil e a ideia de ‘América Latina’ em perspectiva histórica”, Estudos Históricos, vol.22, n.44, pp. 289-321. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/eh/v22n44/v22n44a01.pdf.

AULA 10. Nacionalismo e interesse público no discurso político-diplomático MOURA, G. (1991). Sucessos e ilusões: relações internacionais do Brasil durante e após a Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro, Editora FGV.  LIMA, M.C. (org.)(2013), Os boêmios cívicos: a assessoria econômico-política de Vargas (1951-54). Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, p. 175-260.  SCHMIDT, A. F. (2002), Antologia política [textos diversos]. Rio de Janeiro: Topbooks.  GUIMARÃES, S.P. (2013), “Affonso Arinos de Mello Franco: atualidade e paradoxo” in: Pimentel, J. (org.), Pensamento Diplomático Brasileiro: Formuladores e Agentes da Política Externa (1750-1964), Volume III. Brasília: FUNAG, p. 941-984.  DANTAS, S.T. (2011), Política Externa Independente (edição atualizada). Brasília: Funag. RODRIGUES, J.H. (1966), Interesse Nacional e Política Externa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

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AULA 11. Estruturalismo metodológico, subdesenvolvimento e pensamento políticodiplomático  SILVA, J.F. (2013), “A superação do espectro do subdesenvolvimento pela perspectiva desenvolvimentista latino-americana: revisitando os principais aspectos teóricos” in: Lima, M.C. (org.)(2013), Os boêmios cívicos. Rio de Janeiro: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, p. 111-126.  LORENZINI, M.H. (2014), “Pensando desde el Sur: ideas, aportes y contribuciones teoricoconceptuales de Hélio Jaguaribe para comprender las realidades latinoamericanas” in: Simonoff, A. (org.), Pensadores del Cono Sur (Serie: Documentos de Trabajo). Buenos Aires: Universidad Nacional de La Plata. Disponível em http://sedici.unlp.edu.ar/bitstream/handle/10915/41004/Documento_completo__.pdf?sequence= 1.  DOMINGUES, J. M. (2013), “Revisitando ‘Dependência e Desenvolvimento na América Latina’”, O Brasil entre o presente o futuro. Rio de Janeiro, Mauad. Disponível em http://www.flacso.org.br/portal/pdf/seriecadernos/N1-Domingues-Portugues.pdf.  IÑÍGUEZ, C. (2014), “António Cândido: crítica cultural radical al subdesarrollo latinoamericano” in: Iñíguez, C. (org.), Pensadores Latinoamericanos del Siglo XX. Buenos Aires: Ariel, p. 301-313.

AULA 12. Guerra Fria e pensamento político-diplomático-estratégico FONSECA JR., G. (1998), “Mundos diversos, argumentos afins: aspectos doutrinários da política externa independente e do pragmatismo responsável”, Legitimidade e outras questões internacionais. São Paulo: Paz e Terra, p. 293-352.  ARAÚJO CASTRO, J.A. (1982), “Uma teoria de política internacional para o Brasil” in: Amado, R. (ed.), Araújo Castro. Brasília: Ed. UnB, p. 137-321.  SPEKTOR, M. (org.)(2010), Azeredo da Silveira: um depoimento. Rio de Janeiro: FGV, especialmente os capítulos 4-12.  GARCIA, E.V. (1997), “O pensamento dos militares em política internacional (1961-1989)”, Revista Brasileira de Política Internacional, vol. 40, n. 1, pp. 18-40. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v40n1/v40n1a02.pdf.  MIYAMOTO, S. (1989), “Geopolítica e Potência: O Sonho Brasileiro”, Revista de Cultura Vozes, Petrópolis/RJ, ano 83, vol. LXXXIII, n. 3, maio/junho de 1989, p. 278-289.

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AULA 13. De “outro Ocidente” a “global trader”: o momento neoliberal brasileiro  MERQUIOR, J.G. (1990), “O Outro Ocidente”, Presença. Rio de Janeiro, n. 15, pp . 69-91.  LAFER, C. (2004), “O Brasil no eixo assimétrico do sistema internacional: uma potência média de escala continental e as constantes grocianas de sua atuação no plano multilateral”, A Identidade Internacional do Brasil e a Política Externa Brasileira. São Paulo: Perspectiva, p. 65-82.  FONSECA JR., G. (1998), “Alguns aspectos da política externa brasileira contemporânea”, A legitimidade e outras questões internacionais. São Paulo: Paz e Terra, p. 353-374.  CARDOSO, F.H. (2006), “Política externa: o papel e as viagens do Presidente”, A arte da política: a história que vivi. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, p. 601-672. BELÉM LOPES, D. (2007), “Relações econômicas internacionais, isomorfismo institucional e democracia na América Latina: explicando as convergências (inesperadas?) entre Uruguai, Brasil e Honduras”, Dados, vol. 50, n. 3, pp. 611-652. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/dados/v50n3/06.pdf.

AULA 14. Normatividades de esquerda + diplomacias de nicho = desocidentalização da política externa?  SANTIAGO, S. (2008), O cosmopolitismo do pobre. Belo Horizonte: Ed. UFMG, p. 11-63.  GUIMARÃES, S.P. (2007), Quinhentos anos de periferia. Rio de Janeiro: Contraponto.  AMORIM, C. (2011), Conversas com jovens diplomatas. São Paulo: Benvirá, capítulo XIII.  GARCIA, M.A. (2013), “Dez anos de política externa”, Carta Maior, 29/05/2013. Disponível em http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Dez-anos-de-politica-externa/4/27640. STEINER, A. et al. (2014), “From Tegucigalpa to Teheran: Brazil's diplomacy as an emerging Western country”, Revista Brasileira de Política Internacional, vol.57, n. 1, Brasília. Disponível em http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=35831639003.

AULA 15. Leituras (weberianas) sobre quase dois séculos de produção da política externa brasileira WERNECK VIANNA, L. (1999), “Weber e a interpretação do Brasil”, Novos Estudos CEBRAP, n. 53, pp. 33-47, março de 1999. Disponível em http://novosestudos.org.br/v1/files/uploads/contents/87/20080627_weber_e_a_interpretacao.pdf.

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 CHEIBUB, Z. (1985), “Diplomacia e construção institucional: o Itamaraty em perspectiva histórica”, Dados, vol. 28, nº 1, pp. 113-131. Disponível em http://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/117992/mod_resource/content/3/CHEIBUB%2C%2 0Zairo.pdf.  CHEIBUB, Z. (1989), “A carreira diplomática no Brasil: o processo de burocratização do Itamarati”, Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, 23(2)97-128. Disponível em http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/viewFile/9157/8261.  FARIA, C.A., BELÉM LOPES, D. e CASARÕES, G. (2012), “Mudanças institucionais no Itamaraty, ethos corporativo e mitigação do insulamento burocrático do serviço exterior brasileiro”, in: Faria, C.A.P. (org.), Implementação de políticas públicas: teoria e prática. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, p. 298-348.  BELÉM LOPES, D. (2014), “Da razão de estado ao republicanismo mitigado: uma narrativa faoriana sobre a produção da política externa brasileira”, Dados, vol.57, n.2, pp. 481-516. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/dados/v57n2/a07v57n2.pdf.

Bibliografia complementar para o curso: BRANDÃO, G.M. (2007), Linhagens do pensamento político brasileiro. São Paulo: Hucitec. BOTELHO, A. e SCHWARCZ, L. (orgs.)(2009), Um enigma chamado Brasil. São Paulo: Companhia das Letras. ROCHA, J.C.C. (2003), Nenhum Brasil existe. Rio de Janeiro: Topbooks. MOTA, L. (org.)(2008), Um banquete nos trópicos (2 v.). São Paulo: Senac.

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