Notas sobre la fascinación en la Antigüedad

Share Embed


Descripción

6ALl>€CIA publicación del departamento de prehistoria y arqueología facultad de geografía e historia universidad de santiago de compostela

11

INDICE Páginas T H E E C O L O G I C A L S T R U C T U R E OF S U B F O S S I L H U M A N P O P U L A T I O N S . A G E N E R A L M O D E L A N D S T U D Y OF C A S E S F R O M C E N T R A L EUROPE, por J a n u s z Piontek UN

MODELO

ETNOARQUEOLOGICO

DE

LA

TALLA

DE

LA

7

PIEDRA,

por J . M . V á z q u e z Várela y J . C a n o Pan

35

LES M O N U M E N T S M E G A L I T H I Q U E S EN E N C O R B E L L E M E N T DE L A F R A N CE: O R I G I N E , C H R O N O L O G I E ET S E Q U E N C E S C U L T U R E L L E S , por A n t ó n A . Rodríguez Casal

61

¿ D O N D E D I A B L O S SE E S C O N D E N N U E S T R O S M U E R T O S Q U E N O L O S POD E M O S VER? REFLEXIONES S O B R E EL E M P L A Z A M I E N T O DE L O S T U M U L O S DEL N O W , p o r X a c o b e V a q u e r o Lastres

81

A S E N T A M I E N T O M E G A L I T I C O Y A S E N T A M I E N T O C A S T R E Ñ O : U N A PROP U E S T A DE S I N T E S I S , por Felipe Criado B o a d o

109

UTILES P U L I M E N T A D O S DE P E Q U E Ñ A S D I M E N S I O N E S , p o r R a m ó n Fábregas Valcarce

139

U N I M P O R T A N T E C O N J U N T O D E L B R O N C E I N I C I A L EN G A L I C I A : EL DEPOS I T O DE LEIRO ( R I A N X O , A C O R U Ñ A ) , por G o n z a l o Meijide Cameselle

151

EL M A R M O L EN LA A N T I G Ü E D A D C L A S I C A . U N A A P R O X I M A C I O N A S U E S T U D I O , Por J o s é Beltrán Fortes

165

E S T A M P I L L A S DE L A C O H O R S I C E R T I B E R O R U M , H A L L A D A S EN EL C A M P A M E N T O R O M A N O DE C I D A D E L A , por J o s é M a n u e l C a a m a ñ o Gesto

209

N O T A S S O B R E LA F A S C I N A C I O N EN L A A N T I G Ü E D A D , por Eusebio Rey Seara

229

RELIGION

MICENICA Y

RELIGION G R I E G A :

PROBLEMAS

METODOLOGI-

C O S , por J o s é C. B e r m e j o Barrera S P A R T A V E R S Ü S T E G E A : ENTRE L A L E Y E N D A Y L A P R A X I S por M a r c o V . García Quíntela

239 SOCIAL, 267

B E N J A M I N FARRINGTON Y LA HISTORIOGRAFIA SOBRE LA CIENCIA Y LA T E C N I C A EN L A G R E C I A A N T I G U A , p o r M . ' C o n c e p c i ó n Cartelle Fernández

307

D I V E R S O S CRITERIOS DE P E R I O D I F I C A C I O N DE L A H I S T O R I A D E L DEREC H O R O M A N O , por Luis Rodríguez Ennes

333

A E S T E L A F U N E R A R I A DE G R A N D A L , V I L A R M A I O R (A C O R U Ñ A ) , por M a nuel Vidal Villaverde

345

Páginas

NUEVA INTERPRETACION

DE « S I C E N A T A

P A C A T A » , por M i g u e l

Martínez

Romaní •

349

A C T I V I D A D E S DO D E P A R T A M E N T O DE H I S T O R I A (1986-88), por F e r n a n d o A c u ñ a Castroviejo

351

I. H O D D E R ( e d . ) , The archaeo/ogy

of contextúa!meanings,

p o r Ladislao Castro

Pérez

355

C H . ELUERE. L 'or des Ce/tes, Office duLivre,

S. A, p o r Ladislao Castro Pérez . . .

C O E L H O FERREIRA D A S I L V A , A r m a n d o : A cultura Portugal, por L. X u l i o Carballo A r c e o M . ' E. A U B E T : Tiro y las colonias

fenicias

castreja

de Occidente,

no Noroeste

de 363

por J o s é Carlos Ber-

m e j o Barrera

365

J . A . LOPEZ PEREZ ( E d . ) : Historia

de la Literatura

Griega, p o r J o s é Carlos Ber-

m e j o Barrera J . A R C E : Funus

359

367 Imperatorum.

Los

funerales

de los emperadores

por J o s é Carlos B e r m e j o V . W . T U R N E R : El Proceso

romanos, 369

Ritual, p o r J o s é Carlos Bermejo Barrera

J . C. B E R M E J O : El final de la Historia,

p o r R a m ó n Máiz Suárez

371 373

NOTAS SOBRE LA FASCINACION EN LA ANTIGÜEDAD!*) Por Eusebio REY SEARA D e p a r t a m e n t o d e Historia-1 Universidade de S a n t i a g o

De las creencias catalogadas como supersticiosas, probablemente ninguna está tan extendida ni es tan pertinaz como la de la fascinación. Con diversas matizaciones, esta idea, más conocida por los nombres de aojamiento o mal de ojo, es común a toda Europa, el ámbito mediterráneo, Sudamérica, y gran parte de Asia, Africa y Oceanía. Quienes dan por hecha su existencia quieren que haya personas — pero también animales y cosas— que, en virtud de poderes que poseen, causan influencias perniciosas en todo aquello que les rodea. Característica distintiva es la de que, en este caso, quien posee el poder no tiene forzosamente que saberlo ni, por tanto, pretender causar mal alguno. Este se produce, no obstante, invariablemente, de no tomarse las medidas necesarias para evitarlo. Si esto no ocurre, los efectos pueden ser desastrosos: las cosechas se secan, los animales mueren, los niños perecen. La fertilidad, en fin, se detiene y lo vivo se destruye. Aunque su origen se haya querido llevar hasta la misma Prehistoria, no parece posible remontarse tan lejos. Pero sí sabemos que en el mundo clásico la baskania, fascinatio o fascinum gozaba de gran vitalidad y más o menos a esta época vamos a referirnos.

LOS AGENTES Como en la actualidad, se pensaba que su efecto se producía fundamentalmente por dos vías, si bien ambas podían coincidir en algunos casos. Una de ellas era la envidia, que podía atraer la desgracia sobre la persona que la suscitaba. En un mecanismo muy semejante, se creía que la felicidad excesiva atraía la envidia de los dioses que, en un acto de justicia distributiva, castigaban al opulento a fin de recuperar el equilibrio perdido. Se trataba, pues, de no dejar traslucir demasiada satisfacción por el curso de la propia vida y de intentar que la bienaventuranza no fuera conocida por las divinidades. En este sentido, las alabanzas desmesuradas podían atraer una molesta atención sobre la persona objeto de las mismas, y debían evitarse. Particularmente grave era el caso de los niños, especialmente sensibles a todos los males. Como aún se piensa ahora, los halagos excesivos podrían ser una forma de buscar la desgracia de alguien. Se llamaba a esto fascinare lingua^.

* El p r e s e n t e t r a b a j o s e b a s a e n u n o d e l o s c a p í t u l o s d e n u e s t r a t e s i s d e l i c e n c i a t u r a . Amuletos en la Arqueología Hispanorromana, y se e n t i e n d e c o m o e x p l i c a c i ó n p r e v i a p a r a el u s o d e d i v e r s o s a m u l e t o s q u e se e s t u d i a b a n a c o n t i n u a c i ó n . '

T e r t u l i a n o , De carne

chr. 2 ; C a t u l o , V I I , 1 1 .

-.r

229

P o r o t r o l a d o , s e p e n s a b a q u e s ó l o a l g u n o s s e r e s p o d í a n d e s e n c a d e n a r el m a l d e o j o . El e s p e c t r o e r a m u y v a r i a d o . E s t a b a n l o s s e r e s m í t i c o s . H a b í a , p o r e j e m p l o , f i g u r a s h e r o i c a s , c o l e c t i v i d a d e s m í t i c a s y d i v i n i d a d e s , m u c h a s d e las c u a l e s m a n t e n í a n u n a r e l a c i ó n p r i v i l e g i a d a c o n el m u n d o d e l o s m e t a l e s , q u e p r e s e n t a b a n

una

a n o m a l í a d e l o s ó r g a n o s d e la v i s t a o u n a p a r t i c u l a r i d a d d e la m i r a d a . A s í , el e s p a r t a n o L i c u r g o s e r í a t u e r t o , O x i l o , g u í a d e l o s H e r a c l i d a s al P e l o p o n e s o , t e n d r í a u n o o t r e s o j o s . A t e n e a f a s c i n a al c o n t r a r i o c o n s u m i r a d a t e r r i b l e ^ y lo m i s m o h a c e la G o r g o n a , q u e p e t r i f i c a al a d v e r s a r i o . Q u i e n v e r e f l e j a d a e n u n a f u e n t e la i m a g e n d e u n a N i n f a , s e v u e l v e l o c o p a r a s i e m p r e . P e r o l o s c a s o s m á s t í p i c o s s o n , s i n d u d a , p u e b l o s m í t i c o s c o m o l o s T e l q u i n e s , t u e r t o s i n v e n t o r e s d e la m i n e r í a y f a m o s o s a o j a d o r e s y , s o b r e t o d o , los C í c l o p e s . E s t o s , m o n o f t a l m o s ya d e s d e Hes í o d o , d e b e n a s u p e n e t r a n t e m i r a d a , n o s ó l o el m a l d e o j o , s i n o la c l a r i v i d e n c i a ^ . En R o m a , la f i g u r a c o r r e s p o n d i e n t e e s la d e H o r a c i o C o c l e s , s a l v a d o r d e la c i u d a d d u r a n t e la g u e r r a c o n P o r s e n a , t u e r t o q u e d e t u v o el a j é r c i t o e t r u s c o e n el p u e n t e s o b r e el T í b e r l a n z á n d o l e m i r a d a s t e r r i b l e s " . P o r c o n s i g u i e n t e , la m o n o f t a l m i a o la t r i o f t a l m i a c o n c e n t r a n la p o t e n c i a d e la m i r a d a y la h a c e n m á s p e n e t r a n t e , c a u s a n d o así la f a s c i n a c i ó n . Q t r a f o r m a d e l o g r a r el m i s m o e f e c t o e s la d u p l i c a c i ó n d e la p u p i l a ^ . H a b í a p u e b l o s q u e p o s e í a n e s t a p a r t i c u l a r i d a d , c o m o l o s T r i b a l o s y l o s I l i r i o s . O t r o t a n t o les o c u r r í a a l o s T i b i o s d e l P o n t o y a las m u j e r e s e s c i t a s ^ . U n a m u l e t o t a r d í o p r o c e d e n t e d e B e i s a n , d o n d e u n o j o a p a rece representado c o n tres pupilas, nos atestigua esta c r e e n c i a ^ P a r e c i d a p o t e n c i a s e c o n s i g u e a u m e n t a n d o el t a m a ñ o d e l o s o j o s , c o m o s e i n t e n t a e n a l g u n a s m á s c a r a s y le p a s a b a al e m p e r a d o r T i b e r i o , q u e i n c l u s o p o d í a v e r de noche^. O t r a s v e c e s , el p o d e r v e n í a d a d o p o r el c a r á c t e r e s p e c i a l d e las p e r s o n a s . A u g u s t o , p o r e j e m p l o , q u e r í a q u e s u s o j o s se c o n s i d e r a r a n d o t a d o s d e c i e r t a f u e r z a y g u s t a b a q u e a q u é l a q u i e n m i r a b a f i j a m e n t e bajara los s u y o s ^ . Las c i r c u n s t a n c i a s que h a c í a n a a l g u i e n e s p e c i a l t a m b i é n p o d í a n s e r m u y v a r i a b l e s : A p o l o n i o d e T i a n a exp u l s a b a d e m o n i o s m i r á n d o l o s c o n f i j e z a ' " , sin d u d a d e b i d o a su calidad de t a u m a 2 espejo ^

A . B. C o o k : Z e u s : A Study de Medusa, O v i d i o , Met.

s e g ú n S e r v i o , ad AEn. Roma?,

Religión,

C a m b r i d g e , 1940, t. 2 , p. 502, n.2; T . Siebers: El

V I I , 635; H e s i o d o , r/7.142-146. P o l i f e m o a p a r e c e t a m b i é n c o n u n o , d o s o tres o j o s , 3, 6 3 6 . V é a s e t a m b i é n G. C a m a s s a : L'occhio

e il metallo.

Un mitologema

greco

a

G e n o v a , 1983, p p . 1 6 , 17 y 4 1 . Circumferens

nos.

in Ancient

IVléxico, 1985, p. 4 5 .

Ensayo

sobre

truces

minaciter

la formación

oculos,

de la religión

sa, o p . cit. p. 5 5 ; V a r r ó n , Ling. lat

e n p a l a b r a s d e L i v i o , G. D u m é z i l : Los dioses escandinava.

de los

germa-

M é x i c o , 1973, p. 72. V é a n s e t a m b i é n

Camas-

1, 7 1 ; P l i n i o , N. H. X I , 150; S e r v i o , ad Aen.

8, 6 4 9 ; I s i d o r o , Etym.

10,

163. ^

« E n s i m b o l i s m o , n o h a y d i f e r e n c i a e n t r e lo q u e se m u l t i p l i c a m á s allá d e lo n o r m a l y lo q u e , nor-

m a l m e n t e m ú l t i p l e , se r e d u c e a la u n i d a d : s o n , a m b o s , m o d o s d e e x p r e s a r u n a m i s m a n o c i ó n , la t o t a l i d a d d e p o t e n c i a » , W . D e o n n a : Le symbolisme ^

en D a r e m b e r g - S a g l i o ,

Dictionnaire

C. B o n n e r : S f ü d / e s / h m a f f / c a / a m u / e f s ,

8

S u e t o n i o , Tiberio,

^

S u e t o n i o , Augusto,

L X V I l l , 2.

Paris, 1965, p. 196. I, 8, 15 y G. L a f a y e : s. v. « F a s c i n u m ,

fascinus»,

II, 2, p. 9 8 4 . A n n A r b o r , 1950, p. 3 0 3 , D. 303. '

LXXIX.

F i l o s t r a t o , Vida de Apolonio

n o s de f u e g o » : I b i d e m , I V , 10.

230

des Antiquités,

^



de l'oeil,

P l i n i o , N . H. V I I , 2 . V é a s e t a m b i é n O v i d i o , Am.

de Tiana,

IV, 2 0 . L o s d e m o n e s e n c u e s t i ó n p o s e í a n a su vez « o j o s lle-

turgo, mientras que las mujeres durante la menstruación podían agriar el vino, esterilizar las plantas y hacer caer los frutos como un vulgar fascinador. Un caso particular es el de los fallecidos de muerte violenta, cuya última mirada puede producir mal de ojo. Esto es seguramente lo que está detrás de algunas de las precauciones de Perseo cuando da muerte a la Medusa, de las de Orestes cuando se cubre con la capa mientras mata a su madre, o de los guerreros de Dinamarca que esperaron a que su rey Olo Vegetus se diera la vuelta para asesinarle". La capacidad de aojar también podía corresponder a familias concretas donde era hereditaria pero, en la mayoría de los casos, pertenecía a individuos aparentemente normales o en estado de normalidad. Incluso niños de pecho podían fascinar. Eso, cuando no era el propio aojador el que se causaba el maleficio a sí mismo, contemplándose en un espejo'^. Algunos dotados podían incluso causar el mal mediante el sonido de su voz, el olor o el aliento, o incluso transmitirlo por la mano'^. Un ejemplo que agrupa buena parte de las características que hemos estado citando —carácter hereditario, relaciones con la metalurgia, rasgos especiales, técnicas guerreras, etc. — y que procede de un fondo semejante al que nos ocupa, nos mostrará mejor todo esto. En la epopeya irlandesa, el gigante Balor, ser semejante a los Cíclopes, tiene un solo ojo que solamente abre en el combate y que «ningún ejército podía resistir»'". Cuatro hombres abren y cierran el párpado colosal que lo protege. Durante la batalla de Mag Tured entre el ejército de los Fomoré de Balor y las fuerzas de los Tuatha Dé Danann, Lug, el nieto del gigante, anima a éstos cantando sobre un solo pie y con un solo ojo abierto'5. Luego marcha a luchar con su abuelo y, en el momento en que sus servidores abren el párpado, lanza una piedra que da la vuelta al ojo. Este mira ahora a los Fomoré y éstos quedan fulminados'^. Un, según tradiciones, hijo de Lug, Cúchulainn, tiene siete pupilas en cada ojo, en cada una de las cuales brillan siete piedras preciosas. Las mujeres enamoradas de él, que imitan sus deformidades, se vuelven tuertas. A los siete años, tras derrotar a tres poderosos guerreros, atrapa personalmente a dos ciervos y veinticuatro cisnes que ata a su carro. Ante el temor de su auriga, el niño afirma que su mirada atemorizará a los animales hasta dominarlos'^. Y es lógico: cuando el héroe es presa del f u ror guerrero, sufre el riastrad durante el que abre desmesuradamente un ojo mientras que cierra el otro y lo introduce en el interior de la cabeza. Fenómenos semejantes aparecen representados en monedas galas y eran comunes en ambientes como el que aquí se refiere'». "

E u r í p i d e s , Electra,

v v . 1218-23; S a x o G r a m á t i c o , Gesta Danorum,

V I I I , X I , 1 y V I , 3. A c c i o n e s p a -

r e c i d a s se d o c u m e n t a n e n t r e d i v e r s o s p u e b l o s a c t u a l e s y t a m b i é n e n r e l a c i ó n c o n la c a z a , v é a s e S i e b e r s , o p . cit. p p . 2 2 - 6 8 . '2

P l i n i o , N. H. V I I , 7; A g u s t í n , Confes.

'^

J . A n n e q u i n : R e c h e r c h e s s u r l ' a c t i o n m a g i q u e e t ses r e p r é s e n t a t i o n s , B e s a n g o n , 1973, p. 2 4 .

'"

J . M a r k a l e : La e p o p e y a c e l t a e n I r l a n d a , M a d r i d , 1975, p. 3 1 .

'^

J . de V r i e s : La religión

'^

F. Le R o u x : « L a r e l i g i ó n d e los c e l t a s » . Historia

des celtas,

I, 7; P l u t a r c o , Qaest

conv.

682B.

r -

j-.i:

i .¡

París, 1963, p. 6 1 . de las religiones.

Las religiones

antiguas

III,

Ma-

d r i d , 1977, p. 119; C a m a s s a , o p . cit. p. 7 2 ; o t r a v e r s i ó n s o b r e el e n f r e n t a m i e n t o e n p p . 73 y 7 4 . '^

M a r k a l e , o p . cit. p p . 8 8 , 9 0 y 2 1 2 , n. 5.

'^

G . D u m é z i l : £ / c f e s f / n o d e / g í y e r / - e A o , M é x i c o , 1 9 7 1 , p. 197.

^

-.

j- .

:

231

Dioses y hombres no eran los únicos causantes de la fascinación. Para algunos se trataba de unos demonios específicos, los baskhosyñai. Para los Padres de la Iglesia se trataba simplemente del espíritu del maP^. En el Testamento de Salomón, uno de los treinta y seis decanos que rigen las divisiones del año confiesa al rey: «Mi nombre es Rhyx Phtheneoth. Yo echo la mirada del mal a todos los hombres»^". Otras veces los culpables parecen ser simples personificaciones de nombre obvio, como el PHTHONOC de algunas filacterias alejandrinas, que se corresponden al Invidus latino. Fascinus, en cambio, semeja tener un matiz más protector. En cuanto a su aspecto, a veces se les representa como un simple ojo. En dos entalles de la Colección Seyrig aparece un hombre desnudo, con las manos sobre el pecho y la cabeza hacia la izquierda. Una serpiente se enrosca a su alrededor y es atacado por un pájaro, escorpiones y ciempiés. En el campo, la inscripción «Envidia, mala suerte para tí». Una imagen parecida nos la ofrecen diversas terracotas del Agora ateniense, pero aquí se trata de una pareja, hombre y mujer^'. El mecanismo por el que actuaba la fascinación se pretendió explicar de forma racional. El hálito vital en movimiento golpea el cuerpo continuamente desprendiendo efluvios o emanaciones como el olor, la voz y la respiración que, en contacto con los sentidos, los mueven. Estas emanaciones se desprenden sobre todo por los ojos ya que la visión, debido a su movilidad, además de un hálito que emite brillo, esparce una fuerza ardiente que es atraída por los objetos visibles que le causan, según el caso, placeres o daños. Al mismo tiempo, los envidiosos, cuando miran, extraen la maldad de este sentimiento del fondo de su alma, transmitiéndola por la vista de la forma dicha. Cuando alguien mira con envidia, el aire se carga de esta cualidad hostil, entrando luego en el vecino e invadiéndolo totalmente debido a su sutilidad. Por tanto, los que se aojan a sí mismos o a sus seres queridos no actúan voluntariamente, sino debido a su propia constitución intrínseca de envidiosos, ya que los sentimientos del alma refuerzan y hacen más intensas las potencias del cuerpo22. También los animales pueden producir el mal de ojo. La mantis religiosa pasaba por hacerlo, no sólo al hombre, sino también a otros animales. El basilisco era fatal sólo con mirarlo^s. En algunos casos ello se debe, como en el hombre, a la posesión de una mirada extremadamente penetrante. Es el caso de las aves rapaces, como el águila, el halcón o el gavilán, que puede incluso mirar al sol. Otras veces el motivo no se nos ofrece inmediatamente: la mirada de la liebre hembra hace abortar, quizá

H . H u b e r t : s. v. « M a g i a » e n D a r e m b e r g - S a g l i o cit. III, 2 , p p . 1 4 9 4 - 1 5 2 1 ; J e r ó n i m o , ad Epist. ad Gal. III, 1 ; T e r t u l i a n o , De vel. virg. 15; J u a n C r i s ó s t o m o , In epist. ad Gal. III, PGl. L X I , c o l 647 s s . ; Basil i o , Periphthonou, PG t. X X X , c o l . 3 7 2 ss. ^°

B o n n e r , o p . c i t . , p. 9 7 .

21

B o n n e r , o p . c i t . , p. 9 7 , D. 1 4 8 y p. 2 2 7 , D. 148; C. G r a n d j o u a n : TheAthenianAgora

tas and plástic

lamps

of the román

period,

VI.

Terracot-

P r i n c e t o n , 1 9 6 1 , p. 7 1 , n . ° 8 8 9 , l á m . 2 3 . La i m a g e n t r a d i c i o n a l

d e la E n v i d i a era la d e u n h o m b r e f e o , d e r o s t r o p á l i d o y c o n s u m i d o y m i r a d a p e n e t r a n t e . ^

P l u t a r c o , Quaest

con.

6 8 0 C - 6 8 3 B ; H e l i o d o r o , Etiópicas,

III, 7, 3 ss. D e t r á s d e t o d o e s t o está la

t e o r í a d e m o c r á t i c a del c o n o c i m i e n t o : los o b j e t o s visibles y los o j o s l a n z a n i m á g e n e s a t ó m i c a s q u e c h o c a n e n el aire, c o m p r i m i e n d o el q u e q u e d a c o m p r e n d i d o e n t r e a m b a s y m o d e l á n d o l o . Esta i m a g e n p e n e t r a e n los o j o s p r o d u c i e n d o u n m o v i m i e n t o d e á t o m o s q u e es la v i s i ó n [DK,

II, p p . 103-104, f r . 7 7 ) . Las

i m á g e n e s d e s p r e n d i d a s p o r los e n v i d i o s o s t i e n e n su p r o p i a p e r c e p c i ó n e i m p u l s o y e s t á n llenas d e m a l d a d , d a ñ a n d o a los a o j a d o s e n c u e r p o y m e n t e . ^

232

L a f a y e , o p . cit. p. 9 8 5 ; P l i n i o , N. H. X X I X , 6 6 ; H e l i o d o r o , E t i ó p i c a s , III, 8, 2.

p o r c o n t r a s t e , y la d e la h i e n a e s h o s t i l a t o d o s . El c a s o d e l l o b o , el c u a d r ú p e d o r e p u t a d o d e m e j o r v i s t a , e s t á m á s c l a r o . S i el a n i m a l v e í a a u n h o m b r e a n t e s d e q u e éste lo viera a él, p o d í a dejarlo sin habla y e n u n e s t a d o d e a t o n t a m i e n t o q u e p o d e m o s t r a d u c i r p o r el c a s t e l l a n o « a l o b a d o » . C r e e n c i a s s e m e j a n t e s s e c o n s e r v a n h o y e n d í a e n A s t u r i a s y G a l i c i a ^ " . En o c a s i o n e s el e f e c t o s e d a b a e n t r e a n i m a l e s . E n t r e e s c o r p i o n e s y stelHones

aún

exclusivamente

m e d i a b a t a l a n t i p a t í a , q u e al v e r a u n o

d e é s t o s el e s c o r p i ó n e r a p r e s a d e l p a v o r y q u e d a b a b a ñ a d o e n u n s u d o r frióos. Pero i n c l u s o los o b j e t o s i n a n i m a d o s

p o d í a n aojar.

Los pescadores de

Chipre

c a m b i a r o n l o s o j o s d e p i e d r a v e r d e d e l l e ó n d e m á r m o l q u e c o r o n a b a la t u m b a d e l r e y H e r m i a s , p o r q u e c o n s u b r i l l o e s p a n t a b a n la p e s c a . S i n e m b a r g o , e s t e c o l o r d e s c a n s a b a los ojos d e los tallistas, q u e m i r a b a n para ello u n v i d r i o t e ñ i d o d e v e r d e , u n a l á m i n a d e p l a s m a , o u n e s c a r a b a j o verdecí».

LA PROFILAXIS La m i r a d a d e la e n v i d i a e r a , p u e s , t e m i b l e , y c o n t r a e l l a h a b í a q u e t o m a r las n e c e s a r i a s p r e c a u c i o n e s . U n a d e las p r i m e r a s c o s a s q u e s e p o d í a n h a c e r , e r a c o n j u r a r d e s d e el p r i n c i p i o la m a l a f o r t u n a a d j u d i c a n d o al r e c i é n n a c i d o u n n o m b r e q u e a t r a j e r a s o b r e él la b u e n a s u e r t e . D e t o d o s l o s cognomina

latinos, los m á s c o m u n e s per-

t e n e c e n a e s t a c a t e g o r í a , l o s l l a m a d o s «wish-ñames»,

q u e e x p r e s a n las e s p e r a n z a s

m á s g e n e r a l e s d e l o s p a d r e s r o m a n o s r e s p e c t o a s u s h i j o s : Fe/ix, Fortunatas,

Víctor,

Maximus,

etc.2'.

P e r o el m a l d e o j o a c e c h a b a t o d a la v i d a , y e r a n e c e s a r i o e s t a r s i e m p r e e n g u a r d i a . A p a r t e d e e v i t a r a l o s a g e n t e s p r o d u c t o r e s , las s a l v a g u a r d i a s i n c l u í a n d i v e r s o s t i p o s d e o p e r a c i o n e s y o b j e t o s . D a d o q u e el m a y o r p e l i g r o p r o c e d í a d e l o s o j o s , la m a y o r í a d e las s o l u c i o n e s s e d i r i g í a n a e v i t a r la m i r a d a f a s c i n a d o r a . Había varias f o r m a s de lograr este o b j e t i v o . La m á s n e u t r a consistía en desviarla, h a c i e n d o q u e se fijase e n a l g u n a o t r a c o s a , o b j e t i v o é s t e d e t o d o s los a m u l e t o s .

A

e s t e f i n r e s p o n d e r í a n , p o r e j e m p l o , las l i g e r a s i m p e r f e c c i o n e s i n t e n c i o n a d a s q u e s e a d v i e r t e n en a l g u n o s t r a b a j o s o r i e n t a l e s y, p r o b a b l e m e n t e , los t a t u a j e s , q u e r o m p e n la a r m o n í a d e l r o s t r o . T a m b i é n e s p o s i b l e v e r e n t o d o e s t o el d e s e o d e n o a l c a n z a r

P l i n i o , A/. H. V I I , 8 0 . S o b r e el fascinum pet: La magie

dans la poésie

latine

I. Des origines

la a c t u a l i d a d , L. C a s t a ñ ó n : Supersticiones

del l o b o y su p a r t i c i p a c i ó n e n la m a g i a , v é a s e A . M . T u á la fin du régne

y creencias

de Asturias,

d'Auguste,

Paris, 1976, p. 73 y ss. En

G i j ó n , 1976, p. 125; V . R i s c o : « C o n -

t r i b u c i ó n al e s t u d i o del l o b o en la t r a d i c i ó n p o p u l a r g a l l e g a » , CEG, t. III, f a s e . 9 (1948); « E t n o g r a f í a : c u l t u ra e s p r i t u a l » en R. O t e r o P e d r a y o : Historia 2^

de Galicia

I, M a d r i d , 1977, p p . 2 8 6 y 2 8 7 .

P l i n i o , N. H. X X I X , 90. H a y m u c h o s e j e m p l o s d e e s t a a n t i p a t í a e n t r e a n i m a l e s . La e x p l i c a c i ó n d e

la m a y o r í a d e los c a s o s sería s e m e j a n t e a las m e n c i o n a d a s a n t e s . A s í , p o r e j e m p l o , el c h o r l i t o c o n t r a e la ictericia si m i r a a u n a q u e j a d o d e este m a l ya q u e , d e b i d o a su n a t u r a l e z a , a b s o r b e la d o l e n c i a « q u e sale c o m o u n a c o r r i e n t e a t r a v é s d e los o j o s » : P l u t a r c o , Qaest. E l i a n o , Historia

de los animales,

X V I I , 13; L. Gil: Therapeia.

Conv. 681 C; H e l i o d o r o , Etiópicas, La medicina

popular

III, 7, 8;

en el mundo

clásico,

M a d r i d , 1969, p p . 2 0 8 - 2 0 9 . 2^

P l i n i o , N. H. X X X V I l , 16 y 17 y X X I X , 132. En u n a m u l e t o d e los l l a m a d o s « g n ó s t i c o s » a p a r e c e u n

d i o s d e c a b e z a de l e ó n , c o r o n a d o c o n u n d i s c o y uraei, v e s t i d o a la e g i p c i a , c o n un ankh

e n la m a n o d e r e -

c h a y u n b á c u l o en la i z q u i e r d a . La i n s c r i p c i ó n se refiere a él c o m o el d i o s q u e h a b i t a en L e o n t ó p o l i s , M i o s « l e ó n q u e e c h a u n h e c h i z o c o n su m i r a d a » ( B o n n e r , o p . cit. p p . 183-185). 2'

I. K a j a n t o : The latín

cognomina,

H e l s i n k i , 1965, p p . 71 a 73 y 2 7 8 - 2 8 1 .

; '

'

í;

233

una perfección absoluta, que atraería las inquisitivas —y envidiosas— miradas de los hombres y de los dioses. Había también comportamientos más beligerantes. Se trataba entonces de desviar la mirada presentándole algo catalogable como ridículo o indecente. Se buscaba así desarmarla de sus primitivos propósitos mediante algo que moviera a risa o algo obsceno, que podría tomarse asimismo como una muestra de desprecio. Producían la risa figuras como la del hippalectryon, mezcla de caballo y gallo, pero, sobre todo, lo hacían los llamados grotescos, imágenes de personajes de género, del teatro, enanos, jorobados, mujeres obesas y actores del culto fálico. Sumamente populares, aparecen en tumbas, se representan en terracotas, en mosaicos, o se llevan como amuleto^^. Muchas de estas figuras comparten un carácter tanto ridículo como obsceno. Así ocurre, por ejemplo, con algunas representaciones de Baubo, quien acogió a Deméter en Eleusis y, descontenta porque la diosa no probaba bocado, o quizá para animarla, se levantó las faldas y le enseñó el trasero y el sexo. Baubo figura en varios amuletos sentada sobre un ojo abierto. En ocasiones, en lugar del sexo lleva un segundo rostro. En este caso, su potencia se debe a la combinación de ambos aspectos. En este contexto, hay que hablar también del uso de las injurias obscenas, bien conocido en todo tipo de cultos y presente en los versos y canciones destinados a los triunfadores por sus soldados. Un gesto de este tipo, pero teñido con un fondo de desprecio, era la higa, uno de los más antiguos conocidos y de los más resistentes, puesto que aún hoy figura en amuletos contemporáneos. Se realiza metiendo el dedo pulgar entre el índice y el medio y simboliza la unión de ambos sexos. Muy común en toda la Antigüedad, podemos verlo representado en diversos tipos de amuleto y hasta en objetos de uso diario, como anulosas. Semejante, pero más injurioso, era el realizado cerrando todos los dedos de la mano excepto el medio, que se mostraba extendido. Se llamaba a esto médium

unguem

ostendere

y al dedo infamis,

impúdicas

o verpus,

ya que se

asemejaba al pene erecto. Como gesto despreciativo, fue muy popular en todos los ambientes^o. Otro sistema era disponer de algo que amedrentara al ojo fascinador. Los procedimientos podían ser aún más variados. En el norte de Africa, y basándose en algunas inscripciones y algunas especulaciones más o menos elaboradas, se han identificado como motivos apotropaicos toda una serie de decoraciones de mosaicos que incluye manojos de hierbas de tallos espinosos, sandalias puntiagudas, cornamentas varias y, en general, todo tipo de cosas terminadas en punta^^. L. F o u c h e r : Hadrumetum, B e c a t t i : Scavi di Ostia IV. Mosaici A n n e q u i n , o p . c i t . p. 3 9 , n . 8 6 . 2^

O v i d i o , Fast

París, 1964, p. 2 8 6 ; G r a n d j o u a n , o p . cit, p p . 23 y 2 4 , n . 88 y p. 4 0 ; G . e pavimenti marmorei, R o m a , 1961, p p . 206 y 2 0 7 , n.° 3 9 1 , lám. CXIV;

V , 4 3 3 . En d i v e r s o s o b j e t o s : F. C e r v e r a : « E x c a v a c i o n e s e n e x t r a m u r o s d e C á d i z » ,

M J S E A 57 ( 1 9 2 2 - 2 3 ) , p. 7 , l á m . I I I , C; J . P. Callu etal.: 5; D . F l e t c h e r V a l l s : Museo

de Prehistoria

déla

Diputación

Thamusida Provincial

I, Paris, 1965, p. 2 3 2 , l á m . C X L I V , 4 y de Valencia,

V a l e n c i a , 1974, p. 173;

A . B l a n c o : « J o y a s a n t i g u a s d e la c o l e c c i ó n C a l z a d i l l a » / 4 £ s p / 4 X X X ( 1 9 5 7 ) , p. 2 0 3 , n . ° 2 5 , f i g . 2 5 . 3 ° G . V o r b e r g : Glossarium Eroticum, Heliogab. 10; S u e t o n i o , Calígula, 5 6 .

H a n a u , 1965, p p . 2 3 7 , 2 4 4 y 6 6 5 ; M a r c i a l , 6, 7 0 , 5; L a m p r i d .

R. C a g n a t y V . C h a p o t : M a n u e l d ' A r c h é o l o g i e R o m a i n e II, París, 1920, p. 2 0 0 , f i g . 4 5 3 ; M . Y a c o u b : « L a M o s a í q u e d ' A c h i l l e e t d e C h i r o n a u M u s é e d u B a r d o » , La Mosaique Gréco-Romaine II París 1975, p p . 4 1 - 5 4 , l á m . X V .

234

La protección podía inspirarse también en el mismo principio que el fascinum: una mirada capaz de aterrorizar al oponente hasta el punto de volverlo impotente. Así funcionaban, según algunos autores, las reproducciones de máscaras teatrales. En Atenas se extendían a todos los tipos, de la tragedia a la farsa, y sus ojos se resaltaban mediante contornos de colores. Rostros impenetrables, de tipo no estrictamente teatral, han podido también tener un valor semejante. Desde luego, el más popular fue el de la Gorgona, tan general y conocido. Fuera de él, el más común fue el del dios Océano que, al menos en algunos mosaicos norteafricanos, tiene un valor de protección. En España también se conocen varios ejemplares, alguno, al parecer, con claro valor apotropaico^^. Pero el diseño de mayor efectividad debió ser uno específicamente pensado para este fin. Consiste en un ojo abierto de par en par, rodeado por diversas armas y animales que le causan heridas. Su nombre, revelado en el Testamento de Salomón, es el de polypatfies ophtfialmos. Este «ojo sufriente» suele ser atacado desde arriba por lanzas, tridentes y puñales, y a los lados y por debajo por perros o leones, grullas e ibis y escorpiones y serpientes. A veces, faltan las armas y su lugar es ocupado por más animales. La variedad de éstos es enorme: además de los citados, también hay panteras, jabalís, elefantes, cisnes, lagartos, gallos, caracoles, machos cabríos, osos, toros, ciervos, patos, así como mazas y rayos, amén de algún hombre y diversos tipos de falos. Los criterios de selección de todos ellos son confusos. En la mayoría de los animales, parece buscarse su potencial de agresión: garras, pezuñas, cuernos, colmillos; pero tampoco podemos negar una posible adscripción a alguna divinidad o cadena simpática que desconozcamos. El caso del escorpión podría encaminarnos por otros derroteros: en la astrología zodiacal, corresponde al falo que, como veremos, es un amuleto de gran potencia contra el aojo. Como quiera que ello sea, este conjunto aparece en ambientes muy diversos, protegiendo entradas de casas, en mosaicos, en monumentos sepulcrales, en muros de casas y ciudades y, sobre todo, en amuletos. Hay también variantes: en una de ellas, tardía y originada en Siria y Palestina, el ojo es alanceado por Salomón a caballo^s.

Por si todo esto fracasa, o para mayor seguridad, quedan aún otros procedimientos. Un buen sistema es asegurar el interior de la vivienda o de un recinto cualquiera, de forma que la fascinación no pueda actuar dentro de él. Es mejor comenzar por la propia construcción. Para asegurar que todo vaya como debe, a veces se hace un sacrificio fundacional, durante el que determinadas víctimas se entierran •^2

B.

Gltton:

«Visite

( L o i r e t ) » , La Mosaique

des

mosaíques

Gréco-Romaine,

gallo-romaines

de

Pont-Chevron

á

Ouzouér-sur-Trézée

I, París, 1965, p. 1 2 1 , n. 7; M . P o n s i c h : « U n a m o s a í q u e d u d i e u

O c é a n á L i x u s » , S / Í / W V I ( 1 9 6 6 ) , p. 3 2 6 . V é a s e , p o r e j e m p l o , CIL V I I I , 8 5 0 9 q u e a t e s t i g u a c l a r a m e n t e e s t e valor. En España el d e D u e ñ a s . S o b r e el ú n i c o c o n o c i d o e n G a l i c i a , el d e la Calle B a t i t a l e s d e L u g o , F. A c u ñ a : « M o s a i c o s r o m a n o s d e H i s p a n i a C i t e r i o r II. C o n v e n t u s L u c e n s i s » , Studia

Archaeologica

24

(1973), p p . 2 6 - 2 8 . ^

B o n n e r , o p . cit. p p . 9 8 , 99 y 3 0 3 ; C a g n a t - C h a p o t , o p . cit. p p . 158 y 199, f i g . 4 5 0 ; F. H. M a r s h a l l :

Catalogue seum,

of the Jewellery,

Greel
Lihat lebih banyak...

Comentarios

Copyright © 2017 DATOSPDF Inc.