Murmullos de hacha y machete. Frontera y colonización en el Norte del Suroccidente Colombiano, 1850-1900

July 19, 2017 | Autor: J. Londoño Motta | Categoría: Historia de Colombia siglo XIX., Historia y sociología de la fronteras
Share Embed


Descripción

^4 OLONIZA(

FRONTERAS Y POLITICA U n a p e r s p e c t i v a histórica c o m p a r a d o

SEMINARIO NACIONAL - MEMORIAS E D I T O R : Secretaría d e C u l t u r a d e C a l d a s

COLONIZACIÓN, F R O N T E R A S Y POLÍTICA U n a p e r s p e c t i v a histórica c o m p a r a d a

Seminario Nacional Memorias A g o s t o 18 y 19 d e 2 0 0 5

Colonización, F r o n t e t a s y Política U n a p e r s p e c t i v a histórica c o m p a r a d a . A u t o r e s varios. Editor: Secretaría d e C u l t u r a d e C a l d a s Dirección G e n e r a l : M a n a d e l P i l a r J o v e s Ramírez Secretaria de Cultura de Caldas Coordinación d e l p r o y e c t o : Claudia Villegas Yepcs Directora A r e a cultural B a n c o d e l a RepúbUca, M a n i z a l e s Dirección Académica: Magíster V l a d i m i r D a z a V .

• Presentación • L a Colonización e n Conformación d e l Albeiro VakndaLJa • M u r m u l l o s de hach F r o n t e r a y coloniza c o l o m b i a n o , 1850Jaime Eduardo ho • F r o n t e r a , territorial configuración r e g i u n a p r o p u e s t a me Anstides Ramos P • Colonización g a n a el c a s o d e Orocu Roberto Franco • C i u d a d e s utópicas VladimirDa^a V

Diseño I n t e g r a l y fotografía: J o r g e Hernán A r a n g o Vélez Fotografías d e l a carátula y l o s s e p a r a d o r e s : M o n u m e n t o a los Colonizadores del escultor L u i s Guillermo Vallejo V. Proyecto auspiciado por: Gobernación d e C a l d a s Secretaría d e C u l t u r a d e C a l d a s . B a n c o d e l a República. Impresión: 5(X) e j e m p l a r e s A r t e s Gráficas T i z a n - M a n i z a l e s T o d o s ios derechos reservados P r o h i b i d a s u reproducción t o t a l o p a r c i a l , s i n autorización d e l e d i t o r N o v i e m b r e d e 2006 I S B N 958-44-0657-0 Manizales - Caldas - Colombia

CONTENIDO

• Presentación

5

• L a Colonización e n e l A n t i g u o C a l d a s . Conformación d e l a Región Albeiro Valencia Uano

7

• Murmullos de hacha y machete. F r o n t e r a y colonización e n e l N o r t e d e l S u r o c c i d e n t e c o l o m b i a n o , 1850-1900 Jaime Eduardo Eondoño Motta

28

• F r o n t e r a , territorialidad y p o b l a m i e n t o e n la configuración r e g i o n a l d e l D e p a r t a m e n t o d e S a n t a n d e r : u n a p r o p u e s t a metodológica Anstides Ramos Peñuela

73

• Colonización g a n a d e r a e n l o s L l a n o s d e C a s a n a r e , . e l c a s o d e Orocué Roberto Franco García • C i u d a d e s utópicas d e L a G u a j i r a VladimirDaia Villa

87 115

MULLOS DE HACHA YAAACHETE Frontera y colonización en el Norte del Suroccidente colombiano 1850-1900

J a i m e E d u a r d o Londoño M o t t a

I

a ocupación e incorporación d e l o s t e r r i t o r i o s d e l o s actuales D e p a r t a m e n t o s d e C a l d a s , R i s a r a l d a , Quindío y d e l a s -Á e s t r i b a c i o n e s c o r d i l l e r a n a s e n e l D e p a r t a m e n t o d e l V a l l e d e l C a u c a h a s i d o e x p l i c a d a p o r l a historiografía c o l o m b i a n a ' c o n base e n e l m o d e l o d e colonización p r o p u e s t o p o r J a m e s P a r s o n s e n s u o b r a clásica luí coloniti^áón

antioqueña

en el occidente de Colombia. D e

a c u e r d o c o n este m o d e l o , l a a p e r t u r a d e e s t o s t e r r i t o r i o s h a c e p a r t e d e l a colonización antioqueña. E s t e p r o c e s o se i n i c i a a finales d e l siglo X V I I I e n l o s valles d e l río N e g r o , l o s p r i m e r o s c o l o n i z a d o r e s s o n v e c i n o s d e R i o n e g r o y d e l v a l l e d e S a n José d e Marinüla. D e s d e este p u n t o , l a colonización se d e s p l a z a p a u l a t i n a m e n t e h a c i a e l sur, t a n t o p o r las estribaciones d e la cordillera C e n t r a l c o m o p o r los d e la cordillera Occidental^. P a r s o n s d e s c r i b e c o n u n r e l a t i v o " r i g o r " y d e f o r m a más o m e n o s p o r m e n o r i z a d a l a colonización e n e l t e r r i t o r i o d e A n t i o q u i a . E l r e l a t o p i e r d e c a l i d a d , se d i l u y e e n detalles y e n d a t o s aislados s i n m a y o r e s c o n t e x t o s e n l o s a p a r t e s d e d i c a d o s a l a ocupación e incorporación d e l a s t i e r r a s baldías d e l G r a n C a u c a . L a descripción d e l a colonización d e l a c t u a l t e r r i t o r i o d e l D e p a r t a m e n t o d e R i s a r a l d a es r e d u c i d a a u n a reseña g e n e r a l d e l o s p r o c e s o s d e ocupación d e estas tierras, e n l a q u e s o b r e s a l e l a fundación d e a l g u n a s p o b l a c i o n e s ( P u e b l o r r i c o , Apía, S a n t u a r i o , B a l b o a , P e r e i r a , S a n F r a n c i s c o , ( a c t u a l m e n t e Chinchiná), S a n t a R o s a d e C a b a l y P a l e s t i n a ) , l a concesión d e t e r r e n o s baldíos a l o s n u e v o s p o b l a d o r e s (especialmente a los de Santa R o s a de Cabal) y l a "actitud hostil d e l o s r e s i d e n t e s d e C a r t a g o h a c i a estos antioqueños i n t r u s o s , l o c u a c e s y v i g o r o s o s ^ " , (véase m a p a N o . 1 ) .

' E n e s t e acápite s i n t e t i z o colonización antioqueña d e Fronteras de la Historia, avista d e Antropología e H i s t o r i a ,

l o s p l a n t e a m i e n t o s d e s a r r o l l a d o s e n m i artículo, " E l m o d e l o d e J a m e s P a r s o n s . U n b a l a n c e historiográfico", p u b l i c a d o e n l a Rívista de Historia Cohnial Latinoamericana, N° 7, Bogotá, I n s t i t u t o C o l o m b i a n o 2002, p p . 209-250.

- J a m e s P a r s o n s , L/i Colonispción Antioqueña en el Occidente de Colombia, 4 a . edición, Bogotá, E l Áncora E d i t o r e s / B a n c o d e l a República, 1977, p p . 20, 2 1 y 114-140. ' I b i d . , p p . 123-126, 140 y 141.

,31

Seminario Nacional - Memorias Cohniiiación, fronteras y política

La" p o r Pa: u n a res antíoqu a) l a e x sepulct ofredd; guerras adicioi gamoní al litigi fundad donde inidatÍA

En Cauca, la p r i m Sevilla 3 Burila; por los caliente de vari Albán, sobre c favorci territor Una tema, proble concen terreno E l m o d e l o d e colonización antioqueña d e J a m e s P a r s o n s . Mapa 1 T o m a d o d e : J a m e s P a r s o n s , luj Colonización A.ntioqueña en el Occidente de Colombia, 4 a . edición, Bogotá, E l A n c o r a E d i t o r e s / B a n c o d e l a República, 1977.

' Ibid., p p . 5 Ibid., p p .

32

Murmullos de hacha y machete Jaime Hduardo J Miidot'io Motta

L a "descripción" d e l a colonización d e l Quindío q u e d a r e d u c i d a p o r P a r s o n s a t r e s r e f e r e n c i a s g e n e r a l e s s i n conexión e n t r e sí: 1) u n a reseña g e n e r a l d e las causas q u e p r o p i c i a r o n l a l l e g a d a d e l o s antioqueños a e s t o s t e r r i t o r i o s , e n este p u n t o e n u n c i a c u a t r o f a c t o r e s : a) l a e x i s t e n c i a d e árboles d e c a u c h o ; b ) l a p r e s e n c i a d e o r o e n l o s s e p u l c r o s indígenas; c ) e l a l t o p r e c i o d e l o s c e r d o s ; d ) l a s v e n t a j a s o f r e c i d a s p o r l a región p a r a h u i r o r e f u g i a r s e d e l o s e f e c t o s d e las g u e r r a s civiles. E n l a n o t a d e p i e d e página 3 7 , e x p o n e u n a causa a d i c i o n a l q u e n o d e s a r r o l l a : l a presión d e l o s p r e s t a m i s t a s y g a m o n a l e s d e R i o n e g r o c o n t r a l o s e m i g r a n t e s ; 2 ) u n a alusión s o m e r a al l i t i g i o d e l o s c o l o n o s c o n t r a l a Compañía B u r i l a ; 3 ) a s o c i a l a fundación d e l o s n u e v o s p o b l a d o s , c o n excepción d e l o s d e l n o r t e , d o n d e predominó " u n a e s p e c i e d e c o m u n i d a d s o c i a l i s t a " , a u n a iniciativa empresarial, "provechosa para u n o s pocos terratenientes" . E n e l caso d e l a colonización e n e l d e p a r t a m e n t o d e l V a U e d e l C a u c a , P a r s o n s únicamente efectúa t r e s m e n c i o n e s d e este p r o c e s o : la p r i m e r a , r e l a c i o n a a H e r a c l i o U r i b e e n c a l i d a d d e f u n d a d o r d e S e v i l l a y d e f e n s o r d e l o s c o l o n o s a n t e las p r e t e n s i o n e s d e l a Compañía B u r i l a ; l a s e g u n d a , está r e f e r i d a a l e m p u j e e f e c t u a d o h a c i a e l s u r p o r l o s c o l o n i z a d o r e s d e l a C o r d i l l e r a O c c i d e n t a l , e v i t a n d o las t i e r r a s calientes d e l V a l l e d e R i s a r a l d a , h e c h o q u e a s o c i a c o n l a fundación d e v a r i o s p u e b l o s : V e r s a l l e s , T r u j i l l o , Darién, R e s t r e p o , E l C a i r o , Albán, E l Águüa, etc.; l a t e r c e r a , reseña l a construcción d e l p u e n t e s o b r e e l río Riofrío y l a a p e r t u r a d e l c a m i n o a Trujülo, o b r a s q u e f a v o r e c i e r o n l a ocupación d e l A l t o C a l i m a , e s p e c i a l m e n t e e l t e r r i t o r i o d e l o s actuales m u n i c i p i o s d e L a C u m b r e y B i t a c o l U n a visión d e c o n j u n t o d e l a producción académica s o b r e e l t e m a , n o s m u e s t r a e l carácter r e p e t i t i v o d e l a s temáticas y problemáticas a b o r d a d a s e n e s t o s e s t u d i o s ' ' . L o s a u t o r e s s e c o n c e n t r a n e n e s t u d i a r l a s r u t a s d e penetración d e l o s c o l o n o s a l o s t e r r e n o s baldíos, e n a n a l i z a r l a fundación d e n u e v o s p o b l a d o s y e n

* I b i d . , p p . 127-134. M b i d . , p p . 131, 134 y 141.

3,3

Seminario Nacional - Memorias Cohni^ción, fronteras y política

a u s c u l t a r l o s c o n f l i c t o s d e l o s c o l o n i z a d o r e s c o n l a s compañías o empresas colonizadoras, especialmente c o n la empresa Burila y l a compañía p a r c e l a d o r a C u a n c u a . E l único d e b a t e es e l p r o d u c i d o e n t o r n o a l a t e s i s i g u a l i t a r i a , q u e o r i g i n a l a versión r o s a d e l a colonización antioqueña: l a conformación d e u n a s o c i e d a d democrática d e pequeños y m e d i a n o s p r o p i e t a r i o s , p l a n t e a m i e n t o rechazado p o r diversos autores, quienes h a n subrayado l a concentración d e l a t i e r r a e n p o c a s m a n o s . E l o b j e t i v o d e l presente t r a b a j o es analizar l o s procesos d e f r o n t e r a y colonización e n e l n o r t e d e l S u r o c c i d e n t e c o l o m b i a n o , a c t u a l e s t e r r i t o r i o s d e l o s D e p a r t a m e n t o s d e R i s a r a l d a y Quindío, p a r t e d e C a l d a s y las e s t r i b a c i o n e s c o r d i l l e r a n a s e n e l V a l l e d e l C a u c a . E n e l e s c r i t o n o s a l e j a m o s d e l m o d e l o d e colonir^ación antioqueña propuesto p o r James Parsons y desarrollamos c o m o alternativa de análisis e l m o d e l o d e patrón de Archipiélagos d e R i c h a r d M o r s e . E l a l e j a m i e n t o d e l m o d e l o P a r s o n s también i m p l i c a u n d i s t a n c i a m i e n t o d e l a noción d e f r o n t e r a q u e a r t i c u l a s u o b r a , n o s r e f e r i m o s a l a concepción t u r n e r i a n a ' ' , c o m o a l t e r n a t i v a s e g u i m o s l a noción s o c i o cultural, q u e define la f r o n t e r a c o m o zonas o lugares de alteridad, d e e n c u e n t r o y d e d e s e n c u e n t r o , d e interacción y d e c o n f l i c t o s o c i a l e n t r e d i f e r e n t e s s o c i e d a d e s y culturas**; p o r e n d e y, d e a c u e r d o c o n C a r l o s L u i s D e l C a i r o S u v a e^tas z o n a s o l u g a r e s s o n d e "transición, negociación y c o n v e r g e n c i a d e d o s o más f o r m a s d e territorialización,

' P a t a u n análisis d e e s t o s t r a b a j o s véase J a i m e E d u a r d o Londoño M o t t a , " E l m o d e l o d e colonización antioqueña d e J a m e s P a r s o n s . U n b a l a n c e historiográfico". F r o n t e r a s d e l a H i s t o r i a . R e v i s t a d e H i s t o r i a C o l o n i a l L a t i n o a m e r i c a n a , N° 7, Bogotá, I n s t i t u t o C o l o m b i a n o d e Antropología e H i s t o r i a , 2002, p p . 209-250. ' " E l e l e m e n t o más i m p o r t a n t e d e l a frontera a m e r i c a n a e s e l h e c h o d e q u e v a p o r e l límite d e l a s tierras a b i e r t a s a l a expansión [...] c o n s i d e r a m o s t o d a l a f a j a fronteriza, i n c l u y e n d o a l país h a b i t a d o p o r l o s i n d i o s y e l m a r g e n e x t e m o d e l "área c o l o n i z a d a " . E s t a noción fiie p r e c i s a d a p o s t e r i o r m e n t e , la f r o n t e r a e r a k "línea móvil q u e señala e l límite d e l a colonización c o n l a n a t u r a l e z a s a l v a j e , s i n c o n q u i s t a r " ; a l r e s p e c t o , véase F r e d e r i c k J a c k s o n T u r n e r , La Frontera en la Historia Americana, S a n José d e C o s t a R i c a , U n i v e r s i d a d Autónoma d e Centroamética, 1987, p p . 6 y 63. ** J a i m e E d u a r d o Londoño M o t t a , " L a F r o n t e r a : U n C o n c e p t o e n Construcción", e n C l a r a Inés García ( C o m p . ) , Fronteras, Territoriosj Metáforas. Medellín, H o m b r e N u e v o E d i t o r e s I n e r / U n i v e r s i d a d d e A n t i o q u i a , 2003, p p . 79-80.

34

Aíurfíjullos ik hacha y machete Jaime Hduardo Ijondoíio

híotta

e n t e n d i e n d o ésta c o m o e l p r o c e s o d e i n s t i t u i r s o b r e e l e s p a c i o s e n t i d o s c u l m r a l e s específicos'". E n s u o b r a clásica P a r s o n s determinó e l e s p a c i o d e l o s p r o c e s o s d e f r o n t e r a y d e colonización a n a l i z a d o s e n e s t e e s c r i t o . L o s h i s t o r i a d o r e s c o l o m b i a n o s a c e p t a r o n esta p r o p u e s t a y e n e l i n t e n t o d e c o m p l e t a r e l m o d e l o d e colonización d e e s t e geógrafo n o r t e a m e r i c a n o l a f r a g m e n t a r o n , " r e d u c i e n d o " e l análisis a jurisdicciones departamentales o subregionales: sur d e Antioquia, n o r t e d e l G r a n C a u c a , R i s a r a l d a , C a l d a s , Quindío, n o r t e d e l D e p a r t a m e n t o d e l V a l l e d e l C a u c a . P a r a p o d e r e s t u d i a r l a ocupación e incorporación d e e s t o s e s p a c i o s es n e c e s a r i o r e t o m a r a l a noción de totalidad, pero s i n quedarnos e n l a propuesta parsoniana, p o r e l c o n t r a r i o p r o p o n e m o s l a noción d e re^ón de frontera. E n l a construcción d e esta noción s e g u i m o s l a p r o p u e s t a d e E r i c V a n Y o u n g , l a concepción s o c i o c u l t u r a l d e frontera p l a n t e a d a a r r i b a y l a noción d e re^ón d e C l a r a Inés García'", a l a q u e l e e f e c t u a m o s a l g u n o s ajustes. V a n Y o u n g d e f i n e l a región c o m o u n a "hipótesis p o r d e m o s t r a r " , l a demostración d e b e e f e c t u a r s e d e s d e l a noción d e r e g i o n a l i d a d : " l a c u a l i d a d d e s e r d e u n a región"; l a r e g i o n a l i d a d " e n sí m i s m a es u n c o n c e p t o dinámico c u y o e s t u d i o p u e d e d e c i r n o s m u c h o s o b r e l o s tipos fiindamentales d e c a m b i o s o c i a l e n espacios d e f i n i d o s , a l o l a r g o d e l tiempo"". E n e s t e c a s o , l o s f a c t o r e s d e f i n i t o r i o s d e l a r e g i o n a l i d a d s o n las p a r t i o o l a r i d a d e s d e l o s p r o c e s o s de frontera.

^ Carlos L u i s d e l Cairo Silva, "Construcciones culturales d elaalteridad e n u n a frontera d e colonización amazónica", e n C l a r a Inés G a r d a ( C o m p . ) , O b . , c i t . , p , 104. '° E r i c V a n Y o u n g , " H a c i e n d o h i s t o r i a r e g i o n a l : c o n s i d e r a c i o n e s metodológicas y teóricas" e n P e d r o Pérez H e r r e r o , ( c o m p i l a d o r ) Región e historia en México (1700-1850). Métodos de análisis regional, México D . E , I n s t i t u t o M o r a / U n i v e r s i d a d Autónoma M e t r o p o l i t a n a , 1991, p . 102; C l a r a Inés García, E / Bajo Cauca antioqueño. Cómo ver las regiones, Bogotá, C i n e p , Colección S o c i e d a d y C o n f l i c t o - I n s t i t u t o d e E s t u d i o s R e g i o n a l e s U n i v e r s i d a d d e A n t i o q u i a , 1993, p . 26. P a r a e s t a a u t o r a l a región e s d e f i n i d a p o r " l a l u c h a p o r e l c o n t r o l d e l o s r e c u r s o s económicos, s o c i a l e s , c u l t u r a l e s y políticos q u e s e l i b r a e n t r e l o s d i v e r s o s a c t o r e s s o c i a l e s s o b r e u n t e r r i t o r i o determinado". " E r i c V a n Y o u n g , A r t . , C i t . , p . 102.

.35

Seminario Nacional - Memorias Colonización, fronteras j política

D e a c u e r d o c o n e s t o s parámetros, e l c o n c e p t o región de frontera a b o r d a l a d i s p u t a p o r e l c o n t r o l d e l o s r e c u r s o s económicos, sociales, c u l t u r a l e s , políticos y simbólicos q u e se l i b r a e n t r e l o s d i v e r s o s a c t o r e s sociales, i n d i v i d u a l e s y c o l e c t i v o s , q u e interactúan e n z o n a s o l u g a r e s d o n d e n o h a y e l c o n t r o l y l a hegemonía d e ningún p o d e r . E s t a interacción es sinónimo d e a l t e r i d a d y, p o r t a n t o , d e c o n f l i c t o s sociales c o n d i s t i n t a s f o r m a s d e expresión y d e resolución; c o n f l i c t o s producto d e l encuentro y e l desencuentro de diferentes t e m p o r a l i d a d e s y d e l o s p r o c e s o s d e transición, negociación y c o n v e r g e n c i a d e d i v e r s a s f o r m a s d e territorialización. E l e s p a c i o d e e s t a re^ón de frvntera c o m p r e n d e l a s z o n a s n o o c u p a d a s d u r a n t e e l p e r i o d o c o l o n i a l , u b i c a d a s e n t r e A n t i o q u i a , e l v a l l e geográfico d e l río C a u c a , e l v a U e geográfico d e l río M a g d a l e n a y l a c o s t a Pacífica. C o n u n p o c o más d e "precisión" este e s p a d o e n g l o b a las vertientes occidental y o r i e n t a l d elas Cordilleras C e n t r a l y O c c i d e n t a l , L a V e g a d e Supía, e l v a l l e d e l río R i s a r a l d a y l a H o y a d e l Quindío, (véase m a p a N o . 2 ) . D e s d e e s t a p e r s p e c t i v a , e n l o s p r o c e s o s d e ocupación e incorporación d e esta región defrvnterap a r t i c i p a r o n c o l o n o s y a c t o r e s d e f r o n t e r a p r o c e d e n t e s d e d i f e r e n t e s r e g i o n e s d e l país, e m p r e s a r i o s t e r r i t o r i a l e s , e s p e c u l a d o r e s y u s u r p a d o r e s d e t e r r e n o s baldíos d e A n t i o q u i a , d e l G r a n Cauca y d e otras partes d e C o l o m b i a ; se i m p l e m e n t a n "políticas d e colonizadón e s t a t a l " i m p u l s a d a s p o r e l E s t a d o central y p o r l o s gobiernos de A n t i o q u i a , Cauca, Caldas y V a l l e d e l C a u c a . L a interacción s o c i a l d e e s t o s a c t o r e s generó d i v e r s a s m o d a l i d a d e s d e colonización, (espontánea, e m p r e s a r i a l y e s t a t a l ) , disímiles f o r m a s d e c o n f l i c t o s y s u s c o r r e s p o n d i e n t e s e s t r a t e g i a s d e resolución, e n e s t e p u n t o i n c l u i m o s l o s e n f r e n t a m i e n t o s p o r l o s d e r e c h o s d e p r o p i e d a d s o b r e l a s tierras d e s b r o z a d a s ; d i s t i n t o s m o d e l o s d e apropiación d e l e s p a c i o , d e construcción d e l t e r r i t o r i o y d e estructuradón d e l t e j i d o s o c i a l d e las s o c i e d a d q u e s u r g e n d e e s t o s p r o c e s o s . E s t a g r a n región d e f r o n t e r a está i n t e g r a d a p o r d i f e r e n t e s s u b r e g i o n e s , d e f o r m a hipotética i d e n t i f i c a m o s c u a t r o : 1 ) l o s e s p a c i o s clásicos d e l a colonizadón antioqueña c o m p r e n d i d o s e n t r e 36

Murmullos de hacha y machete Jaime Hduardo londoño

Motta

Seminario Nacional - Memorias Coloni^ción, fronteras y política

e l V a l l e d e Abiarrá y R i o n e g r o e n A n t i o q u i a y l o s límites d e l G r a n Cauca; p o r l a Cordillera Central, la 2 o n a ubicada entre Manizales y C a r t a g o , p o r l a C o r d i l l e r a O c c i d e n t a l l a p a r t e montañosa d e L a V e g a d e Supía. 2 ) L a estribación o r i e n t a l d e l a C o r d i l l e r a C e n t r a l . 3 ) l o s e s p a c i o s d e l n o r t e d e l s u r o c c i d e n t e c o l o m b i a n o : R i s a r a l d a , Quindío y n o r t e d e l V a l l e d e l C a u c a . 4 ) L a p a r t e montañosa d e l o s m u n i c i p i o s de Pradera y F l o r i d a ubicada e n l a C o r d i l l e r a C e n t r a l y l a z o n a c o m p r e n d i d a e n t r e l o s F a r a l l o n e s d e C a l i y e l M u n i c i p i o d e Caüma Darién y R e s t r e p o . E n e l caso d e l n o r t e d e l S u r o c c i d e n t e c o l o m b i a n o , actuales t e r r i t o r i o s d e l o s D e p a r t a m e n t o s d e R i s a r a l d a , Quindío y p a r t e d e l Valle d e l Cauca y d e Caldas, l a presencia d e c o l o n o s y actores d e procesos d e f r o n t e r a procedentes d e diversas regiones d e C o l o m b i a , l a actuación d e e m p r e s a r i o s , u s u r p a d o r e s y e s p e c u l a d o r e s d e t e r r e n o s baldíos d e d i f e r e n t e s r e g i o n e s d e l país y l a p r e s e n c i a d e e n t e s gubernamentales d e A n t i o q u i a , Cauca, V a U e d e l Cauca y Caldas, i n v a l i d a n e l m o d e l o d e colonización p r o p u e s t o p o r J a m e s P a r s o n s y seguido p o r innumerables historiadores c o l o m b i a n o s . E n dicho m o d e l o , l o s antioqueños tienen u n carácter hegemónico, únicamente se e x p l o r a u n a r u t a c o l o n i z a d o r a ( q u e se d e s p l a z a d e s d e A n t i o q u i a , e n l a dirección n o r t e - s u r , h a s t a l a z o n a montañosa d e l m u n i c i p i o d e F l o r i d a p o r la CordiUera C e n t r a l y hasta los FaraUones de CaU p o r l a C o r d i U e r a O c c i d e n t a l ) , sólo s e a b o r d a n l o s c o n f l i c t o s p o r l a p r o p i e d a d d e l a tierra, obviándose o t r o s a n t a g o n i s m o s y n o s e a c o m e t e e l p r o b l e m a d e l a estructuración d e l a s s o c i e d a d e s q u e surgen d e estos procesos. L a s n o c i o n e s d e frontera., regón de frontera y e l m o d e l o "patrón d e archipiélago" a b r e n l a p o s i b i l i d a d d e i n c o r p o r a r a l análisis t i n a serie d e a c t o r e s sociales y d e p r o c e s o s q u e n o podían ser a b o r d a d o s d e s d e l o s parámetros i m p u e s t o s p o r e l m o d e l o d e colonizadón antioqueña d e J a m e s P a r s o n s . D e s d e e s t a p e r s p e c t i v a , l a ocupación e incorporación d e l o s e s p a d o s d e l n o r t e d e l S u r o c c i d e n t e c o l o m b i a n o se efectúa d e s d e l a s j u r i s d i c c i o n e s d e l a s f u n d a c i o n e s reaüzadas b a j o l a dominación española, m e d i a n t e u n p r o c e s o d e d e s p l a z a m i e n t o centrífugo, q u e posibilitó l a ocupación e 38

Munniíllos

de hacha y machete

Jaime Eduardo Lxnidoño Motta

incorporación d e l a s z o n a s q u e permanecían " d e s o c u p a d a s " e n t r e d o s núcleos u r b a n o s ' ^ , n o s r e f e r i m o s a l o s p o b l a m i e n t o s u b i c a d o s e n l o s valles geográficos d e l o s ríos M a g d a l e n a y C a u c a , a las z o n a s o c u p a d a s e n Supía y M a r m a t o y a l a s áreas "recién" d e s b r o z a d a s p o r l o s c o l o n i z a d o r e s antioqueños u b i c a d a s e n t r e v a l l e s a l t o s d e R i o n e g r o y M a r i n i l l a y l a c i u d a d d e M a n i z a l e s , (véase m a p a N o . 3 ) . E n e l r e s t o d e e s t e t r a b a j o únicamente n o s o c u p a r e m o s d e e s t u d i a r l o s p r o c e s o s d e ocupación d e l a subregión d e f r o n t e r a q u e c o m p r e n d e l o s actuales t e r r i t o r i o s d e l o s D e p a r t a m e n t o s d e Quindío, R i s a r a l d a y n o r t e d e l V a l l e d e l C a u c a , concentrándonos e n l a z o n a comprendida entre Manizales y la ciudad de Cartago.

1. L a conformación d e u n a región d e f r o n t e r a Las zonas marginales a los antiguos poblamientos s o n e q u i v a l e n t e s a l o q u e u n s e c t o r d e l a historiografía c o l o m b i a n a d e n o m i n a c o m o l o s "espadas vacíos

del periodo colonial". C o n e s t e

c o n c e p t o d e s i g n a n l a s " z o n a s d e f r o n t e r a d o n d e l a población española e r a escasa, había m u c h o m e s t i z a j e , p o c o c o n t r o l d e l a s a u t o r i d a d e s españolas y p r e c a r i a p r e s e n c i a d e l c l e r o católico"". E s t o s e s p a c i o s e m p e z a r o n a ser o c u p a d o s d e s d e e l s i g l o X V I I I , p e r o subsisten a l o largo de l a centuria d e l X I X y d e l X X , algunos d e ellos f u e r o n escenario privilegiado de las guerras civiles decimonónicas y d e l o s d i v e r s o s p r o c e s o s d e v i o l e n c i a e x p e r i m e n t a d o s p o r l a sociedad c o l o m b i a n a e n el siglo pasado. H a s t a la fecha, existe u n r e l a t i v o c o n s e n s o r e s p e c t o a s u p r o c e s o d e conformación; n o o b s t a n t e , e l a c u e r d o se r o m p e c o n e l análisis d e las causas q u e p r o p i c i a r o n s u ocupación.

" A l i s t a i r H e n n e s s y , The Jrontier in Latin American History, A l b u q u e r q u e , U n i v e r s i t y T h e N e w México P r e s s , 1978. p . 17. R i c h a r d M o r s e p r o p u s o e s t e m o d e l o e n s u l i b r o , The handeirantes, p . 30. E n este caso h a sido r e t o m a d o d e l a obra citada d e Alistair H e n n e s s y . " Fernán González, " P o b l a m i e n t o y c o n f l i c t o s o c i a l e n l a h i s t o r i a d e C o l o m b i a " , e n Renán S i l v a ( E d i t o r ) , Territorios, regiones y seriedades, Bogotá, C e r e c / U n i v e r s i d a d d e l V a U e - D e p a r t a m e n t o d e C i e n c i a s S o c i a l e s , 1994, p . 13.

,39

Seminario National - Memorias Colonización, fronteras y política

R u t a s d e penetración a l n o r t e d e l S u r o c c i d e n t e c o l o m b i a n o . Mapa 3

Murmulhí

de hacha y machete

Jaime Tuiiíardo íjifidoño

Motta

D u r a n t e e l período c o l o n i a l l o s e s p a c i o s m a r g i n a l e s d e l n o r t e d e l S u r o c c i d e n t e c o l o m b i a n o p e r t e n e c i e r o n a l a Gobernación d e Popayán y f u e r o n jurisdicción d e l a s c i u d a d e s d e T o r o , A n s e r m a , Cartago, Cali y Buga. E n el transcurso del p r i m e r ciclo del o r o (15501 6 2 0 ) h a c e n p a r t e d e l o r d e n e s p a c i a l diseñado p o r l a c o r o n a española. E n l o s términos d e l a c i u d a d d e C a r t a g o se e n c u e n t r a n u b i c a d o s l o s p l a c e r e s m i n e r o s d e Q u i e b r a l o m o y Supía; a s i m i s m o , las c o m u n i d a d e s indígenas prehispánicas se e n c o n t r a b a n asentadas e n estas áreas y n o e n e l v a l l e geográfico d e l río C a u c a , p o r t a n t o , l a z o n a fue u n sector de encomiendas. F i n a l m e n t e , los g r u p o s indios q u e r e s i s t i e r o n l a c o n q u i s t a y l o s q u e se r e b e l a r o n c o n t r a l a dominación española s e e n c o n t r a b a n u b i c a d o s e n l a zona'"*. L a conversión d e e s t o s t e r r i t o r i o s e n e s p a c i o s m a r g i n a l e s se p r o d u c e e n e l s e g u n d o c i c l o d e l o r o ( 1 6 8 0 - 1 7 2 0 ) , l a s c a u s a s están d i r e c t a m e n t e r e l a c i o n a d a s c o n l a catástrofe demográfica indígena, c o n e l a g o t a m i e n t o d e l o s placeres m i n e r o s d e l a z o n a y c o n e l d e s p l a z a m i e n t o d e las e x p l o t a c i o n e s m i n e r a s h a c i a l a C o s t a Pacífica. A l c o n t r a r i o d e o t r a s regiones d e l país, e l d e s p l a z a m i e n t o d e l o s m e s t i z o s n o se orientó hacia l o s espacios q u e habían q u e d a d o vacíos después d e l p r i m e r ciclo d e l o r o n i hacia las v e r t i e n t e s c o r d i l l e r a n a s , s i n o hacia z o n a s m a r g i n a l e s d e l o s términos d e las ciudades d e C a l i , C a r t a g o , B u g a , A n s e r m a y T o r o , ubicados e n e l valle geográfico d e l río Cauca'^. E n L a v e g a d e Supía, o t r o r a c e n t r o d e l a producción d e o r o , l a población permaneció constreñida e n e l t e r r i t o r i o r o t u r a d o e n e l p r i m e r d c l o d e l o r o , n o se aventuró h a d a las tierras y e r m a s d e l o s alrededores.

C a r l o s A r m a n d o Rodríguez, Tras tas huellas del hombre prehispánico y su cultura en el Valle del Cauca, C a l i , I m p r e n t a D e p a r t a m e n t a l , 1992; K a t h l e e n R o m o H , " N o m e n c l a t v u r a y población indígena d e l a a n t i g u a jurisdicción d e C a l i a m e d i a d o s d e l s i g l o X V I " , e n Revista Colombiana de Antropología, Bogotá, I n s t i t u t o C o l o m b i a n o d e Antropología, 1994, V o l u m e n X V I , p p . 9-38; A l o n s o V a l e n c i a L l a n o , Resistencia indígena a la colonización española. C a l i , F o n d o E d i t o r i a l d e l a U n i v e r s i d a d d e l V a l l e , 1 9 9 1 , p p . 35-254; J u a n F r i e d e , Lxts Quimbayas durante la dominación española, 2 a . edición, Bogotá, C a r l o s V a l e n c i a E d i t o r e s , 1978. E d u a r d o Mejía P r a d o , Origen del campesino vallecaucano, C a U , U n i v e r s i d a d d e l V a l l e - E d i t o r i a l d e l a F a c u l t a d d e H u m a n i d a d e s , 1993; Germán F e i j o o , y Z o i l a ObUlüs, " L e v a n t a m i e n t o s p o p u l a r e s c o l o n i a l e s : e l H a t o d e L e m o s " , e n Región, N o . 5, C a l i , C e n t r o d e E s t u d i o s R e g i o n a l e s - Región, 1996, p p . 35-59; A m p a r o Bermúdez, "Egoyá: r e f u g i o efímero d e n e g r o s " , e n Regón, N o . 5, C a l i , C e n t r o d e E s m d i o s R e g i o n a l e s - Región, 1996, p p . 61-78.

41

Seminario Nacional - Memorias Colonización, fronteras y política

E l d e s p l a z a m i e n t o d e l o s antioqueños h a c i a e l s u r , s o l a m e n t e se inició c o n M o n y V e l a r d e e n l a s e g u n d a m i t a d d e l s i g l o X V I I I y se consolidó e n e l s i g l o X I X . D e i g u a l f o r m a , n o s e c o n o c e n e n e l período c o l o n i a l m o v i m i e n t o s d e población d e s d e e l v a l l e d e l M a g d a l e n a hacia las estribaciones o r i e n t a l y o c c i d e n t a l d e l a C o r d i l l e r a C e n t r a l . E n e l vaüe d e l C a u c a , e l V i r r e y M e s s i a d e l a C e r d a (1766) intentó e l p o b l a m i e n t o d e las montañas d e l Quindío, este f u n c i o n a r i o r e a l ofreció a l o s h a b i t a n t e s d e C a l i , B u g a , C a r t a g o y A n s e r m a , t i e r r a g r a t u i t a , u n t o r o , u n a v a c a y amnistía d e t r i b u t o s p a r a l o s h i j o s y d e s c e n d i e n t e s d e l o s q u e p o b l a s e n este t e r r i t o r i o . P o s t e r i o r m e n t e , a f i n a l e s d e l s i g l o X V I I I , Sebastián d e M a r i s a n c e n a , v e c i n o d e l a c i u d a d d e C a r t a g o , i n i c i a e l p o b l a m i e n t o d e l Quindío c o n l a fvindación d e S a n Sebastián d e l a BaLza, p r o y e c t o q u e fracasa'^. Las zonas marginales de los antiguos poblamientos del n o r t e del S u r o c c i d e n t e c o l o m b i a n o sólo e m p e z a r o n a ser o c u p a d o s e n e l siglo X I X , s u incorporación d e f i n i t i v a se completó e n l a p r i m e r a m i t a d d e l siglo X X . E s t o s e s p a d o s s o l a m e n t e e r a n c r u z a d o s p o r l o s c a m i n o s q u e conducían a l V a l l e d e l M a g d a l e n a , a l a re^ón d e A n t i o q u i a y a la C o s t a Pacífica; A l e j a n d r o d e H u m b o l d t , l o s v i a j e r o s e x t r a n j e r o s , a l g u n o s c o s t u m b r i s t a s y f u n c i o n a r i o s estatales, q u e a t r a v e s a r o n estos t e r r i t o r i o s a finales d e l s i g l o X V I I I y e n d i f e r e n t e s m o m e n t o s d e l s i g l o X I X , d a n c u e n t a d e s u carácter inhóspito y y e r m o ; h a c i a m e d i a d o s d e l a c e n t u r i a d e l X I X e m p i e z a a resaltar l a p r e s e n c i a d e colonizadores e n la zona. A l e j a n d r o d e H u m b o l d t a finales d e l siglo X V I I I y p r i n c i p i o s d e l s i g l o X I X d e s c r i b e l a s montañas d e l Quindío " c o m o e l p a s o más p e n o s o q u e tiene l a C o r d i l l e r a d e l o s A n d e s . E s u n b o s q u e espeso, c o m p l e t a m e n t e d e s h a b i t a d o q u e , e n l a estación más f a v o r a b l e , sólo se p u e d e a t r a v e s a r e n d i e z o d o c e días. N o s e e n c u e n t r a n i u n a c a b a n a , n i ningún m e d i o d e s u b s i s t e n c i a : e n t o d a s l a s épocas d e l año, l o s v i a j e r o s s e a p r o v i s i o n a n p a r a u n m e s , p u e s s u c e d e c o n

J a i m e L o p e r a Gutiérrez, tM colonización del Quindío y Calaña, Bogotá, B a n c o d e l a República, 1986. p . 66; F a b i o l a E s t r a d a , En camino a la villa del samán. Monografía histórica del municipio de Alcalá, C a l i , I n s t i t u t o d e E s t u d i o s d e l Pacífico, s f p p . 27-70.

42

[ Mtírmil/os de hacha y machete Jaime Hduardo l^fidoüo

olamente se X V I I I y se nocen e n e l el v a l l e d e l ental de la lessia de l a leí Quindío, iga, Cartago . de tributos :e territorio, larisancena, del Quindío ue fracasa'^ leí n o r t e d e l )s e n el siglo imera m i t a d los c a m i n o s ntioquia y a extranjeros, £saron estos •mentos d e l ; r m o ; hacia )resencia de incipios del d paso más que espeso, orable, sólo ntra n i una épocas d e l sucede c o n

d e la República, mniíipio de Alcalá,

Motta

f r e c u e n c i a q u e d e b i d o a l d e s h i e l o y a l a c r e c i d a súbita d e l o s t o r r e n t e s , se q u e d a n aislados s i n p o d e r b a j a r a C a r t a g o n i a Ibagué'^". Las apreciaciones de H u m b o l d t s o n corroboradas a mediados de la década d e 1 8 2 0 p o r J o h n P o t t e r H a m i l t o n , q u i e n d e r e g r e s o a Bogotá reseña e l e s t a d o d e l c a m i n o y e l paisaje q u e o b s e r v a e n s u r e c o r r i d o ' ^ . E n 1 8 2 6 J e a n B a p t i s t e B o u s s i n g a u l t c o i n c i d e c o n las o b s e r v a c i o n e s d e H a m i l t o n , " l o s p a s o s d e l Quindío, d e Ibagué a C a r t a g o , s o n l o s más f r e c u e n t a d o s , p e r o l o s t r a n s p o r t e s se h a c e n a l o m o d e h o m b r e , casi s i e m p r e e n t r e l a selva y a l b a j a r h a c i a e l C a u c a , se a t r a v i e s a n p a n t a n o s i m p r a c t i c a b l e s p a r a l a s bestias d e carga ( . . . ) el descenso del alto fue t a n p e n o s o c o m o l a subida; huecos Uenos de b a r r o Uquido y u n a Uuvia incesante (...) u n o camina e n l o s g u a d a l e s e x p u e s t o a las espinas d e esas gramíneas y e n u n b a r r o q u e U e g a a l a s rodülas"". A p e s a r d e q u e l a "vía" f u e e l e v a d a a l a categoría d e c a m i n o n a c i o n a l e n 1 8 3 0 , e s t e a c t o l e g i s l a t i v o n o representó c a m b i o s s i g n i f i c a t i v o s e n s u e s t a d o , continuó s i e n d o u n a t r o c h a , l o s v i a j e r o s q u e p a s a r o n p o r este t e r r i t o r i o caUfican l a travesía c o m o u n a v e r d a d e r a o d i s e a . E l único c a m b i o r e l e v a n t e e n estas d e s c r i p c i o n e s es l a p r e s e n c i a d e l o s c o l o n o s q u e e m p e z a b a n a d e s b r o z a r l a s e l v a y a fimdar las p r i m e r a s p o b l a c i o n e s ^ " . L a s descripciones referentes a la z o n a c o m p r e n d i d a e n t r e Cartago y Supía n o s o n m u y d i f e r e n t e s a las e f e c t u a d a s p a r a l a s montañas

E n r i q u e Pérez Arbeláez, Humboldt en Colombia, c i t a d o p o r E d u a r d o S a n t a , Ha colonizadón Una empresa de caminos, Bogotá, T e r c e r M u n d o E d i t o r e s , 1993, p , 117.

antioqueña.

" J o h n P o t t e r H a m i l t o n , Viajes por el interior de las provincias de Colombia, Bogotá, B a n c o d e l a República / C o l c u t u r a / B i b l i o t e c a N a c i o n a l d e C o l o m b i a , 1993. p p . 3 4 1 , 3 4 2 , 3 4 3 , 3 4 6 : " c o n t i n u a m o s t o d o e l día n u e s t r a m a r c h a p o r e l c a m i n o c e n a g o s o b o r d e a d o d e s e l v a s i m p e n e t r a b l e s , s u b i e n d o p o c o a p o c o h a s t a l a c i m a d e e s t e r a m a l d e l o s A n d e s (...) h a s t a d o n d e a l c a n z a b a l a v i s t a cubría l a s montañas s e l v a i m p e n e t r a b l e , a n o s e r p o r e l s e n d e r o estrechísimo q u e seguíamos y q u e a d u r a s p e n a s s e podía t r a n s i t a r (..,) n a d a t a n g r a n d i o s o y s u b l i m e c o m o e l p a n o r a m a q u e s e extendía a n u e s t r a v i s t a a l l l e g a r a l a c u m b r e d e l Páramo, y q u e p u d i m o s s e g u i r c o n t e m p l a n d o p o r largo tiempo durante e l descenso. A la derecha, distante n o m e n o s d e setenta u o c h e n t a m i l l a s , s e a l c a n z a b a a d i v i s a r l a c o r d i l l e r a próxima a l Chocó. D e u n g o l p e a b a r c a l a m i r a d a e s t a s empinadísimas montañas, y a l o b s e r v a r s u s flancos c o m o c o r t a d o s a p i c o j u n t o a l a s impenetrables selvas q u e las cubre, nadie hubiera i m a g i n a d o q u e fuera posible cruzarlas p o r e l estrechísimo s e n d e r o q u e l a s b o r d e a e n e s p i r a l (...) c o n t o d o , l a n a t u r a l e z a c o t n i e n z a a enseñorearse n u e v a m e n t e d e l o s c a m i n o s d e l Quindío.

43

Seminario Nacionaí - Memorias Colonización, fronteras y política

d e l Qviindío. B o u s s i n g a u l t viajó d e C a r t a g o a L a V e g a d e Supía p o r l a " s e l v a q u e b o r d e a l a o r i l l a i z q u i e r d a d e l C a u c a " , calificó l a s e n d a c o m o " t u l t r a y e c t o difícil p u e s t o q u e h a y q u e a t r a v e s a r t o r r e n t e s i m p e t u o s o s y b a r r i z a l e s y además es e l c a m i n o d e l a s r e c u a s d e muías q u e v a n d e l a p r o v i n c i a d e Popayán a l a d e A n t i o q u i a . Ríosucio, a d o n d e se l l e g a s a l i e n d o d e l a selva estaría e n línea r e c t a a 1 2 ó 1 3 leguas de Cartago^'". E n 1864 el Jefe M u n i c i p a l de T o r o evalúa e l v i a j e e n t r e T o r o y Supía e n términos d e p e n o s o , " p o r q u e h a y q u e a t r a v e s a r u n a s montañas d e d o c e mitiámetros d e extensión, i n h a b i t a d a , m a l s a n a , d e s p r o v i s t a d e t o d a clase d e r e c u r s o s y c o r t a d a p o r m u c h o s ríos d e p a s o s p e l i g r o s o s e n t i e m p o s d e a v e n i d a s ^ " . E n 1 8 8 6 , l a s c o n d i c i o n e s d e l a z o n a habían c a m b i a d o p o c o , d e l a c a b e c e r a d e T o r o a l a d e R i o s u c i o u n v i a j e r o s e d e m o r a b a más o m e n o s c u a t r o o c i n c o días, " p o r c a m i n o s e s c a b r o s o s y d e s p o b l a d a s montañas y c o n e l p e H g r o d e p a s a r p o r ríos c a u d a l o s o s ^ " . L a i m a g e n d e B o u s s i n g a u l d e L a V e g a d e Supía, d e sus p u e b l o s y zonas aledañas, m u e s t r a u n a población n ^ r a , m e s t i z a e indígena, dedicada a l a a g r i c u l t u r a y a l a minería, s k i m a y o r e s p r o y e c t o s d e expansión: L a V e g a e s u n a calle, a l o l a r g o d e l l e c h o d e l río Supía, b o r d e a d a de c o n s t r u c c i o n e s cubiertas d e hojas d e palmera. E s u n sitio m i s e r a b l e (...) f r e n t e a l a m i s e r a b l e habitación d e l G u a m a l s e e n c o n t r a b a u n a fila d e c h o z a s , s e m e j a n t e a u n p u e b l o a f r i c a n o , q u e a l o j a b a n u n número b a s t a n t e e l e v a d o d e e s c l a v o s . L o s n e g r o s y l a s n e g r a s t r a b a j a b a n t o d o e l día l a v a n d o a l u v i o n e s (...) l a s g e n t e s pudientes d e R i o s u c i o habitaban e n casas cubiertas d e paja q u e

J e a n B a p t i s t e B o u s s i n g a u l t , Memorias. Bogotá, B a n c o d e l a República / C o l c u l t u r a / B i b l i o t e c a N a c i o n a l d e C o l o m b i a , 1994, T o m o 2. p p . 9 3 , 159, 160. B o u s s i n g a u l t c o n s i d e r a q u e " e l p a s o d e l Quindío e s l a vía p r e f e r i d a p a r a e l t r a n s p o r t e d e l a s t e l a s b a s t a s f a b r i c a d a s e n E l S o c o r r o , q u e I tienen g r a n c o n s u m o e n las p r o v i n c i a s d e l s u r " , p . 151. ^ I s a a c H o l t o n , ha Nueva Granada: veinte meses en los andes, Bogotá, B a n c o d e l a República, 1981, p p . 375 y s s . ^' J e a n B a p t i s t e B o u s s i n g a u l t , O b . C i t . , p . , 168. ^ A r c h i v o C e n t r a l d e l C a u c a , A r c h i v o M u e r t o , 1864, p a q u e t e : 89 l e g a j o : 64, c a r t a e n v i a d a p o r e l J e f e M u n i c i p a l d e T o r o , Ramón R o s a l e s , e l 2 0 d e j u l i o d e 1864, S e c r e t a r i o d e G o b i e r n o d e l E s t a d o Soberano del Cauca. E n adelante A . C . C , Archivo Muerto.

44

Murmullos de hacha y machete ]úime Hduardo iMtidoño

Motta

f o r m a b a n u n a g r a n plaza. L o s p o b r e s , los indios p u r o s y los z a m b o s vivían a i s l a d o s e n l o s c l a r o s d e l a s s e l v a s , c u l t i v a n d o maíz, c r i a n d o g a l l i n a s ; e s t a s c h a c r a s s e extendían a g r a n d e s d i s t a n c i a s . L o s días d e fiesta e s t o s d i s p e r s o s h a b i t a n t e s , s e reunían e n e l p u e b l o y traían s u s p r o d u c t o s : g a l l i n a s , h u e v o s y raíces d e yuca^"*. E l carácter d e s p o b l a d o y a g r e s t e d e l t e r r e n o también está presente e n las descripciones d eJean Baptiste Boussingaul d e l c a m i n o e n t r e C a r t a g o y E l Chocó^^. D e f o r m a s i m i l a r , s o n d e s c r i t a s las v e r t i e n t e s d e l a C o r d i l l e r a O c c i d e n t a l y d e l a C o r d i l l e r a C e n t r a l a l a a l t u r a d e l a c i u d a d d e Tuluá e n e l V a l l e d e l C a u c a ; e n 1 8 5 8 e l g o b e r n a d o r d e l a P r o v i n c i a d e Tuluá, M i g u e l P o m b o , m e n c i o n a l a r i q u e z a d e e s t o s t e r r i t o r i o s , e n s u alusión se p e r c i b e q u e p a r a e s a f e c h a a u n p e r m a n e c e n y e r m o s y a p e n a s sí h a n s i d o e x p l o r a d o s : E n l a m a y o r p a r t e d e l o s d i s t r i t o s h a y t e r r e n o s baldíos c u y a extensión n o e s fácil d e t e r m i n a r p o r n o e s t a r b i e n m a r c a d o s ' l o s H m i t e s d e e s t a p r o v i n c i a s o b r e las C o r d i l l e r a s C e n t r a l y O c c i d e n t a l , y p o r n o h a b e r c a n t i d a d a p r o p i a d a p a r a l o s g a s t o s q u e ocasionaría la m e s u r a d e d i c h o s t e r r e n o s . S e s a b e q u e e n l o s t e r r e n o s baldíos situados e n la Cordillera O c c i d e n t a l s e encuentra caucho, o t o b a , q u i n a , m a d e r a s e x q u i s i t a s p a r a la ebanistería y o t r a s m u c h a s s u s t a n c i a s d e s c o n o c i d a s ; y e n l a C o r d i l l e r a C e n t r a l , s e j u z g a q u e habrá q u i n a sabiéndose d e c i e r t o q u e h a y v a i n i l l a , e s t o r a q u e , m a l a m b o , o t o b a y también m a d e r a s p r o p i a s p a r a l a ebanistería y l a constmcción, hallándose l a v a l e r i a n a e n m u c h a a b u n d a n c i a ; e n u n a y o t r a c o r d i l l e r a

^ A . C . C . A r c h i v o M u e r t o año: 1886, p a q u e t e : 175, l e g a j o : 4, declaracióií j u r a m e n t a d a d e M a n u e l Gutiérrez e f e c t u a d a e l día 6 d e m a r z o d e 1886. - ' J e a n B a p t i s t e B o u s s i n g a u l t , O b . C i t . , p p . 101, 107 y 111. I b i d . p p . 170 y 197. (...) n a d a t a n monótono c o m o e l r e c o r r i d o d e e s t a g r a n s e l v a q u e c u b r e l o s contrafuertes d e la Cordillera Occidental; e l viajero s e encuentra e n la soledad, l u c h a n d o contra l o s t o r r e n t e s y l o s p a n t a n o s , c e r c a d e A n s e r m a V i e j o y d e l Quindío (...) A n s e r m a q u e d a p r e c i s a m e n t e e n l a b a s e o r i e n t a l d e l a c o r d i l l e r a q u e y o debía a t r a v e s a r . I b a a e n c o n t r a r e n e s t a travesía l o s m i s m o s obstáculos q u e había t e n i d o q u e v e n c e r a l p e n e t r a r d e l v a l l e d e l M a g d a l e n a a a q u e l d e l C a u c a : c a m i n o s c a s i i m p r a c t i c a b l e s , t o r r e n t e s y además, p a n t a n o s y b a r r i z a l e s más p r o f u n d o s q u e l o s d e l Quindío y d e H e r v e o (...) r e d u j e m i s i n s t r u m e n t o s a l o e s t r i c t a m e n t e n e c e s a r i o (...) p o r q u e debíamos p a s a r m u c h o s días e n l a s e l v a y l a c r e c i e n t e d e l o s t o r r e n t e s podía e n t r a b a r n u e s t r a m a r c h a (...).

45

Seminimo ISacional - Memorias Colonización, ftvníeras j poUlica

se cree q u e h a y m i n a s d e diversos metales y a u n d e sal, t e n i e n d o c a s i s e g u r i d a d q u e h a y e n l a última, e l o r o d e m a y o r calibre^''.

Los espados marginales a los antiguos poblamientos d e l n o r t e d e l S u r o c d d e n t e c o l o m b i a n o f u n c i o n a r o n c o m o u n receptáculo d e r e m a n e n t e s d e población p o r e l c r e c i m i e n t o demográfico d e l a sociedad c o l o m b i a n a , o o i r r i d o a l o largo del siglo X I X y a principios del X X . L a s cifras d e l a T a b l a 1 c o n f i r m a n este i n c r e m e n t o , s o l a m e n t e e n e l período 1 8 2 5 - 1 8 7 0 se c o r r o b o r a l a tesis q u e p o s t u l a e l d e s p l a z a m i e n t o d e población p r o p i c i a d o p o r e l a u m e n t o d e h a b i t a n t e s e n las r e g i o n e s d e l a s A l t i p l a n i d e s a n d i n a s , u b i c a d a s e n A n t i o q u i a , Boyacá, C a u c a , C u n d i n a m a r c a y S a n t a n d e r . E n e l período 1 8 7 0 - 1 9 1 2 esta tesis p i e r d e soUdez, l o s g u a r i s m o s i n d i c a n l a continuidad de u n ensanchamiento significativo e n A n t i o q u i a y e n el G r a n Cauca, especialmente e l p r i m e r o d e los citados, Santander crece p e r o n o a l m i s m o ritmo d e l período a n t e r i o r , Boyacá p r e s e n t a vina disminución s u b s t a n c i a l y h a y u n r e p u n t e i m p o r t a n t e e n Bolívar, Magdalena y Tolima^^. L a s c i f r a s d e l o s c e n s o s d e población e f e c t o a d o s e n e l siglo X I X y e n la p r i m e r a m i t a d de la centuria del X X , m u e s t r a n dos tendencias e n l o s c o m p o r t a m i e n t o s demográficos d e l o s e s p a c i o s m a r g i n a l e s a los antiguos p o b l a m i e n t o s d e l n o r t e d e l Suroccidente c o l o m b i a n o . E n l a primera tendencia, los empadronamientos d e 1835, 1843 y 1851 registran e l i n c r e m e n t o general de los habitantes d e l G r a n C a u c a , (véase T a b l a 2 ) , p e r o l o s g u a r i s m o s d e s a g r e g a d o s n o d e n o t a n u n a u m e n t o n o t o r i o d e l o s p o b l a d o r e s q u e e m p i e z a n a llegar a l o s espacios marginales. E n l a segunda tendencia, e l e n s a n c h a m i e n t o

A . C . C , A r c h i v o M u e r t o , año: 1858 p a q u e t e ; 67, l e g a j o : 20, c a r t a d e l g o b e r n a d o r d e l a P r o v i n c i a d e Tuluá, M i g u e l P o m b o , a l S e c r e t a r i o d e l D e s p a c h o d e H a c i e n d a , f e c h a d a e n Tuluá e l 28 d e a b r i l d e 1858. ^ W i l l i a m P a u l . M c G r e e v e y , Historia económica de Colombia, 1845-1930, 3a. edición, Bogotá, T e r c e r M u n d o E d i t o r e s , 1 9 8 2 , p p . 2 8 8 - 2 9 5 y s s ; J o r g e O r l a n d o Meló, " L a s v i c i s i t u d e s d e l m o d e l o l i b e r a l " , e n , José A . , O c a m p o , Historia económica de Colombia, 2 a . edición, Bogotá, F e d e s a r r o l l o / S i g l o X X I E d i t o r e s , 1988, p p . 119-126. U n a c r i t i c a a l a interpretación d e Meló s o b r e l o s b o y a c e n s e s s e e n c u e n t r a e n , Z a m b r a n o , F a b i o . "Región, nación e i d e n t i d a d c u l t u r a l " , e n , Hernán Darío C o r r e a y R i c a r d o A l o n s o , ( e d i t o r e s ) , Imágenes y reflexiones de ¡a cultura en Colombia - repones, ciudades y violencia, Bogotá, C o l c u l t u r a , 1990. p p . 145-157.

46

Murmullos de hacha y machete Jaime Eduardo londoño

Motta

Población d e l a República d e C o l o m b i a , 1825- 870.® T a b l a 1

Estados

1835

1843

1851

Antioquia

104.017

158.017

189.534

243.388

3 6 5 . 9 7 4 1'082.135

Bolívar Boyacá®

121.663 208.762

177.881 288.872

191.708 331.887

205.607 379.682

241.704 498.541

535.617 620.730

Cauca

149.778

210.359

268.607

323.574

435.078

865.728

C/dinamarca

188.695

255.569 2 7 9 . 0 3 2 6 1 . 3 8 8 62.764

317.351

413.658

717.714

67.764

88.928

202.560

306.255 3 6 0 . 1 4 8

433.178

604.465

183.148

230.891

440.617

Magdalena Santander Tolima Total

56.320

2 0 1 . 2 0 7 261.600 98.496

157.173

208.108

1870

1912

1825

1'129.174 r570.860 r812.580 2'105.622 2'707.952 5'069.560

© E l cálculo d e población s e h i z o t e n i e n d o e n c u e n t a l o s E s t a d o s q u e c o n f i g u r a b a n l a República d e C o l o m b i a e n e l s i g l o X I X . I g u a l m e n t e , s e excluyó a Panamá. @ L a información d e l a población d e Boyacá, c o r r e s p o n d i e n t e a 1 8 5 1 , i n c l u y e l o s c a n t o n e s d e Moniquirá y Chiquinquirá, e n l a p r o v i n c i a d e Vélez. F u e n t e s : A r c h i v o G e n e r a l d e l a Nación, Resúmenes d e l o s C e n s o s d e 1835, 1843 y 1 8 5 1 , y Secretaría d e G u e r r a y M a r i n a , 412, f f . 48r. a 49r., C e n s o G e n e r a l d e i a República d e C o l o m b i a d e 1912 (Bogotá, I m p r e n t a N a c i o n a l , 1912) y M . U r r u t i a y M . A r r u b l a ( e d i t o r e s ) . Compendio de Estadísticas Históricas de Colombia, (Bogotá, 1970), p . 30. T o m a d o d e : H e r m e s T o v a r Pinzón, O b . d t . , p . 28.

47

.Seminario Nac/otial - Memorias Colonizadón, fronteras y política

Población d e l G r a n C a u c a según l o s c e n s o s d e 1835,1843 y ©1851. T a b l a 2

*

Caquetá

*

Túquerres

26.519

*

Barbacoas

77.105

48.236

Popayán

58.589

Pasto

43.649

27.360

21.194

70.748

60.860

50.420

31.150

37.104

31.920

Buenaventura Cauca Chocó

1843

1835

Provincias

Total

210.359

76.151 67.132

* * 268.607

1851

27.620

43.107 3.679

323.577

P r o v i n c i a s d e r e c i e n t e creación. E n l o s c e n s o s a n t e r i o r e s pertenecían a l a p r o v i n c i a d e Pasto. F u e n t e : M i g u e l U r r u t i a y M a r i o A r r u b l a , ( e d i t o r e s ) , O b . c i t . , capítulo N o . 1 , t a b l a s 3, 4 y 5.

48

Murmullos de hacha y machete ]aime íiduardo

Ijjndoílo

Motta

demográfico d e l a t o t a l i d a d d e l G r a n C a u c a continúa, (véase T a b l a 1), p e r o l o s e s p a c i o s m a r g i n a l e s enseñan u n a situación d i f e r e n t e , l o s p a d r o n e s d e p o b l a m i e n t o m a n i f i e s t a n e l c r e c i m i e n t o d e l número d e p o b l a d o r e s , e s p e c i a l m e n t e a p a r t i r d e l i n i c i o d e l período i n t e r c e n s a l de 1870 a 1905. Estas tendencias, n o s p e r m i t e n concluir q u e l o s espacios marginales a los antiguos p o b l a m i e n t o s del n o r t e d e l Suroccidente c o l o m b i a n o solamente e m p i e z a n a consolidarse e n calidad de receptáculos d e población e n l a s e g u n d a m i t a d d e l s i g l o X I X , s u a f i a n z a m i e n t o d e f i n i t i v o se p r o d u c e e n l a s t r e s últimas décadas d e esta c e n t u r i a y e n l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o X X . E n t r e censos de 1835 y 1843 l o s habitantes d e l G r a n Cauca a u m e n t a r o n e n 5 8 . 6 2 8 p e r s o n a s (véase T a b l a 1 ) . E s t e e n s a n c h a m i e n t o , s i n d e s c o n o c e r l o s e r r o r e s d e información d e l e m p a d r o n a m i e n t o de 1843 y los efectos de la guerra de los S u p r e m o s , p u e d e calificarse d e p o c o s i g n i f i c a t i v o c o m p a r a d o c o n l a extensión t e r r i t o r i a l d e esta región d e l país. S i a c e p t a m o s l a tesis q u e r e l a c i o n a a l a s a l t i p l a n i c i e s a n d i n a s c o n a l t o s índices d e c r e c i m i e n t o demográfico, e n c o n t r a m o s q u e las s u b r e g i o n e s d e P a s t o y d e Popayán p r e s e n t a n las m a y o r e s tasas d e d e s a r r o l l o demográfico, l o s índices d e las o t r a s s u b r e g i o n e s n o m u e s t r a n i m i n c r e m e n t o d e l a población ostensible. A s i m i s m o , estos e m p a d r o n a m i e n t o s reflejan u n cierto n i v e l d e e s t a b i l i d a d e n l a población u b i c a d a e n las z o n a s aledañas a los espacios marginales d e l n o r t e del Suroccidente c o l o m b i a n o ; l o s flujos m i g r a t o r i o s h a c i a e s t o s e s p a c i o s , c o n s u s c o r r e s p o n d i e n t e s p r o c e s o s d e colonización, p u e d e n c a l i f i c a r s e d e i n c i p i e n t e s ; l o s n u e v o s p o b l a d o r e s n o a l t e r a n o s t e n s i b l e m e n t e e l número t o t a l d e h a b i t a n t e s y las n u e v a s fiandaciones n o m o d i f i c a n la división políticoadministrativa existente. L a s c i f r a s d e l a T a b l a 3 están r e f e r i d a s m a y o r i t a r i a m e n t e a las p o b l a c i o n e s limítrofes c o n l o s a c t u a l e s t e r r i t o r i o s d e l o s D e p a r t a m e n t o s d e l Quindío y d e R i s a r a l d a , c o n excepción d e T o r o y del H a t o de L e m o s , e l resto de los poblados ubicados e n e l valle geográfico d e l río C a u c a n o figuran, l a razón, n o se h a n d e t e c t a d o , e n l a p r i m e r a m i t a d d e l siglo X I X , corrientes migratorias hacia l o s 49

Seminario Nacional - Memorias Colonización, fronteras y política

H a b i t a n t e s d e l a s z o n a s aledañas a l o s e s p a c i o s m a r g i n a l e s d e l n o r t e d e l S u r o c c i d e n t e c o l o m b i a n o , c e n s o s d e 1835 y 1843, Tabla 3 C e n s o 1835 Cantones

Población

22.56Í

Total

2.632 9.947 4.869 5.116

Anserma Cartago Toro Supía

C e n s o 1843 Cantones

Población

Cartago Ansermanuevo Ansermaviejo Cerrillos Supía Montaña Quiebralomo San Juan Toro Hato de Lemus

4.860 1.315 1.347 246 2.200 1.042 2.183 1.057 3.854 2.799

Total

20.903

F u e n t e : Estadística G e n e r a l d e l a N u e v a G r a n a d a , 1846.

MumiiUos Jaime

8 marginales e 1835 y 1843.

Í43 Población 4.860 1.315 1.347 246 2.200 1.042 2.183 1.057 3.854 2.799 20.903

de hacha

y

machete

t u i u a r d o \.ondoño ,\Uitta

t e r r e n o s baldíos u b i c a d o s e n las C o r d i l l e r a s C e n t r a l y O c c i d e n t a l ; solamente, algunos c o l o n o s , q u e p u e d e n catalogarse d e pioneros, p e n e t r a n d e m a n e r a d i s p e r s a las v e r t i e n t e s c o r d i l l e r a n a s , únicamente e n l a s e g u n d a m i t a d d e l siglo X I X se e m p i e z a a p e r c i b i r l a llegada constante d e colonizadores^*. A u n q u e n o es p o s i b l e c o m p a r a r l o s p a d r o n e s d e 1 8 5 7 , 1 8 5 8 y 1870, p o r la f o r m a c o m o f u e r e c o g i d a la información y p o r e l fenómeno m a n i f i e s t o d e d e s p o b l a m i e n t o d e a l g u n o s d i s t r i t o s y aldeas^', las cifras, ( e s p e c i a l m e n t e l a s d e l o s d o s últimos e m p a d r o n a m i e n t o s ^ " ) y l a organización político-administrativa, m u e s t r a n e l i n c r e m e n t o d e l o s h a b i t a n t e s d e l o s espacios m a r g i n a l e s d e l o s a n t i g u o s p o b l a m i e n t o s d e l n o r t e d e l S u r o c c i d e n t e c o l o m b i a n o y l a eclosión d e n u e v a s f u n d a c i o n e s , m u c h a s d e ellas c o n u n c o r t o período d e e x i s t e n c i a . E s t o s c a m b i o s c o t e j a d o s c o n l a s características reseñadas p a r a l a p r i m e r a m i t a d d e l siglo X K , a d v i e r t e n l a presencia d e flujos m i g r a t o r i o s más c o n s i s t e n t e s y / o fluidos y, d a n c u e n t a , d e p r o c e s o s d e colonización más c o n s o l i d a d o s , (véase T a b l a 4 ) . Después d e 1 8 7 0 se i n t e n s i f i c a n l o s flujos d e emigración h a c i a los espacios marginales del n o r t e del Suroccidente c o l o m b i a n o , p o r c o n s i g u i e n t e , l a dinámica demográfica i n t e r n a d e estas z o n a s e m p i e z a a e x p e r i m e n t a r u n r e l a t i v o a c e l e r a m i e n t o . E s t e i n c r e m e n t o se r e f l e j a c l a r a m e n t e e n l o s d a t o s d e l c e n s o d e 1 9 0 5 y se e m p i e z a a p e r c i b i r e n t o d a s u m a g n i t u d e n l o s c e n s o s g e n e r a l e s d e población r e a l i z a d o s

^* J a i m e E d u a r d o Londoño M o t t a , " L a colonización d e v e r t i e n t e e n e l V a l l e d e l C a u c a " , e n A l o n s o V a l e n c i a L l a n o ( D i r e c t o r ) , Historia del gran Cauca. Historia regional del suroccidente colombiano, 2a. edición. C a l i , Fundación G e n e r a l d e A p o y o a l a U n i v e r s i d a d d e l V a l l e , C e n t r o d e E s t u d i o s R e g i o n a l - Región, 1996. p p . 137-139. ^ E s t e d e s p o b l a m i e n t o p u e d e e s t a r m o t i v a d o e n a l g u n o s c a s o s p o r l o s c a m b i o s e n l a organización político-administradva d e l E s t a d o S o b e r a n o d e l C a u c a y , e n o t r o s , p o r p r o c e s o s d e emigración hacia otras zonas d e l o sespacios marginales d e l o s antiguos poblamientos del norte d e l Suroccidente Colombiano. * E n e l c e n s o d e población d e 1857, l a población f u e c a l c u l a d a c o n b a s e e n e l c e n s o e l e c t o r a l , p o r c a d a 2 0 e l e c t o r e s s e c a l c u l a r o n 100 h a b i t a n t e s . E l padrón d e 1 8 5 8 f u e r e a l i z a d o p o r l a s a u t o r i d a d e s d e l G r a n C a u c a p e r o s e d e s c o n o c e l a f o r m a c o m o f u e r e c o g i d a l a información. L a s c i f r a s d e l c e n s o d e 1870 s o n l a s más c o n f i a b l e s , p e r t e n e c e n a u n e m p a d r o n a m i e n t o d e carácter n a c i o n a l c o n metodologías m u y p r e c i s a s .

51

Simitumo Colonfí^adón,

y.aáonal

-

Jroiiítms

y

Mt'fí/orias política

Población d e l o s e s p a c i o s m a r g i n a l e s y s u s z o n a s aledañas d e l n o r t e d e l S u r o c c i d e n t e c o l o m b i a n o , c e n s o s d e 1857,1858 y 1870. Tabla 4 Censo 1857

Distritos

Cartago María Ansermaviejo Ansermanuevo Arrayanal Supía Marmato Riosucío Chinchiná Nueva Palestina Santa R o s a Condina Sálente Pereira Furatena La Paz Tachiqui Guátíca Quinchía BoU'var San Juan Oraida

Censo 1858

4.733 0 416 1.007 0 522 404 0 502 791 1.002 188 198 0 0 0 0 0 0 0 0 0

6.714 0 0 1.609 0 2.771 2.000 0 2.000 0 671 2.000 198 0 190 320 2.000 2.000 727 4.104 1.559 2.000

Habitantes

Habitantes

Censo 1870 Habitantes 7.696 4.654 633 828 589 3.000 2.811 5.689 971 584 3.872 0 1.820 633 0 0 0 0 2.700 0 0 0

L a s c i f r a s d e población d e S a n F r a n c i s c o y d e Boquía h a n s i d o a g r e g a d a s a Chinchiná y a Sálente respectivamente. F u e n t e : A . C . C , año 1 8 5 7 , p . 6 5 , L : 6 9 ; año 1 8 5 8 p . 6 8 L : 3 5 ; Estadística d e C o l o m b i a 1 8 7 6 p p . , 4 8 - 5 6 .

52

Mnnfiulios

de hacha y machete

]aime Bdnarda

después d e 1 9 1 8 . E s t e p r o c e s o es r e v e r t i d o c o n experimentada e n esta región del país a mediados del A n t o n i o García ofrece algunas explicaciones de estos a b o r d a m o s sus p l a n t e a m i e n t o s p o r q u e escapan a los este trabajo^'.

iMiidoño

Motta

la violencia siglo pasado. cambios, n o o b j e t i v o s de

2. T e r r e n o s baldíos, colonización e s t a t a l , c o l o n o s y actores d efrontera e n e l norte d e l Suroccidente colombiano L a historiografía c o l o m b i a n a , t a n t o l o s estudios generales d e p o b l a m i e n t o c o m o l o s estudios regionales sobre l a colonización antioqueña, h a n planteado diversas causas para explicar la ocupación e incorporación de los espacios marginales a los antiguos p o b l a m i e n t o s del n o r t e del Suroccidente c o l o m b i a n o . E s t a problemática n o h a sido objeto de u n debate a m p l i o y n o existe u n estudio monográfico sobre el tema. L o s autores que se ocupan de esta cuestión la incluyen c o m o u n acápite más de sus escritos, regularmente n o p o l e m i z a n c o n sus colegas, se l i m i t a n a efectuar u n üstado de los factores que p r o p i c i a r o n la migración, sin establecer hipótesis explicativas. E n este tema, h a s u c e d i d o u n fenómeno s i m i l a r a l o c u r r i d o c o n e l m o d e l o d e colonización de James Parsons, los diferentes autores h a n aceptado e n calidad de móviles de los desplazamientos, las razones expuestas p o r las investigaciones precedentes, sin entrar e n u n diálogo abierto c o n estos planteamientos. A n t e l a ausencia de estudios monográficos sobre e l t e m a , las causas propuestas para expHcar los desplazamientos hacia las zonas marginales a los antiguos p o b l a m i e n t o s e n el n o r t e del Suroccidente c o l o m b i a n o y hacia las estribaciones cordilleranas e n e l n o r t e del D e p a r t a m e n t o del V a l l e del Cauca, p u e d e n calificarse de pertinentes y de hipótesis a verificar e n f u t u r o s trabajos de investigación. E s posible reorganizar estos planteamientos para superar la tendencia

A n t o n i o García, Geografia económica

de Caldas, 2 a . edición, B o g o t á , B a n c o d e l a República, 1 9 7 8 ,

p p . 182-199 y s s .

53

Seminario nacional Colom^ción,

-

fmnteras j

Memorias politim

manifiesta de realizar u n listado c o n los m o t i v o s q u e p r o p i c i a n l a migración; s e g u i d a m e n t e , es n e c e s a r i o j e r a r q u i z a r las causas expuestas para explicar los desplazamientos e n fianción d e l tiempo y e l espacio y finalmente p r o p o n e r " o t r a " explicación d e c o n j u n t o . Sugerimos que la migración hacia los espacios marginales del n o r t e del Suroccidente c o l o m b i a n o está asociada c o n la condición de válvula de seguridad desempeñada p o r estos espacios desde mediados del siglo X I X y e n la p r i m e r a m i t a d de la centuria del X X . D u r a n t e este período, los espacios marginales fiincionaron c o m o u n "receptáculo" de los sobrantes de población d e otras regiones del país y a b s o r b i e r o n s u p r o p i a dinámica demográfica; i g u a l m e n t e , s i r v i e r o n c o m o amortiguadores de las presiones y conflictos sociales p r o d u c i d o s e n las áreas pobladas'^. E x i s t e n o t r o s factores que düucidan e l porqué e s t o s t e r r i t o r i o s se c o n v i r t i e r o n e n u n p o l o d e atracción d e emigrantes procedentes de diferentes regiones de C o l o m b i a . E l p r i m e r factor, r e m i t e a l a existencia d e t e r r e n o s baldíos; e l segundo, corresponde a los imaginarios e n t o r n o a la frontera, a la invención y difusión de leyendas que aluden a l a existencia d e lugares míticos c o n grandes tesoros o, e n su defecto, c o n e l o f r e c i m i e n t o de " a q u e l l o d e ( . . . ) [ l o que] carecen los sujetos i n c e n t i v a d o s e n s u búsqueda; el tercero, es la economía de exportación, la consolidación del café e n calidad de p r o d u c t o que liga a C o l o m b i a c o n el m e r c a d o m u n d i a l ; e l c u a r t o factor, atañe a l a construcción del F e r r o c a r r i l del Pacífico e n e l d e p a r t a m e n t o del V a l l e del Cauca. E x i s t e v m q u i n t o factor, es la imbricación de los anteriores, esta m i x t u r a actúa c o m o u n ima^nario defronterap e r o a n i v e l m a c r o . E n su invención y difusión se c o m b i n a n i n d i s t i n t a m e n t e elementos de la "realidad", m i t o s , leyendas, q u i m e r a s , epopeyas, ficciones etc. E s t o s i m a g i n a r i o s t e j e n p r o g r e s i v a m e n t e u n a i m a g e n arquetípica de l o s p r o c e s o s d e colonización y f r o n t e r a q u e o c u r r e n e n l o s espacios marginales d e l o s a n t i g u o s p o b l a m i e n t o s d e l n o r t e d e l

L a i d e a d e válvula d e S e g u r i d a d e m a n a d e l a o b r a d e F r e d e r i c J a c k s o n

Tumer.

Mtirmullos

de hacha y machete

Jaime Tiduardo lj}nduño

Motta

S u r o c c i d e n t e c o l o m b i a n o . E n esta i m a g e n , d i c h o s espacios s o n delineados e n calidad d e tierra de promisión y de o p o r m n i d a d e s , ofrecen opciones de v i d a iguales, simñares o t o t a l m e n t e disímiles a las condiciones anteriores; emergen c o m o lugares d o n d e es posible levantar f a m i l i a y hacer f o r t u n a ; figuran e n términos de zonas de r e f u g i o y d e tránsito, q u e a l e j a n d e l a j u s t i c i a , d e e n e m i g o s particulares y de ejércitos e n contienda. L a existencia d e t e r r e n o s vacíos, e n calidad d e tierras baldías, propicia la inmigración y se c o n v i e r t e n e n p o l o de atracción p o r dos factores; el p r i m e r o , es el avance hacia delante de algunos procesos de colonización, e n este p u n t o h a y que diferenciar entre los avances e x t e r n o s y l o s a v a n c e s i n t e r n o s . L o s a v a n c e s e x t e r n o s están representados p o r la llegada a los límites entre Cauca y A n t i o q u i a del proceso d e n o m i n a d o p o r la historiografía c o l o m b i a n a c o m o l a colonización antioqueña; e n este pvinto, también d e b e m o s i n c l u i r la existencia de fenómenos d e colonización e n z o n a s vecinas o cercanas, que posibüita a algunos i n m i g r a n t e s desplazarse hacia u n a n u e v a área e n la búsqueda nuevas o p o r t u n i d a d e s , este es e l caso de los n u e v o s pobladores que p r o c e d e n de l a v e r t i e n t e o r i e n t a l de l a C o r d i l l e r a C e n t r a l , áreas de E l Líbano, Santa Isabel y Cajamarca. L o s avances i n t e r n o s s o n p r o d u c t o de l a dinámica que adquiere l a incorporación d e estos t e r r i t o r i o s , esta dinámica genera diversos frentes de coloniv^adón^^ y subprocesos e n l a búsqueda de tierras n o ocupadas o apropiadas. E l segundo factor, concierne a las políticas de colonización i m p l e m e n t a d a s e n l a región p o r l o s g o b i e r n o s caucanos y / o el E s t a d o central e n el siglo X I X y p o r los mandatarios del D e p a r t a m e n t o del V a l l e d e l Cauca e n la p r i m e r a m i t a d de l a centuria del X X . L o s avances hacia delante de los flujos colonizadores antioqueños y d e zonas contiguas y las políticas de colonización de los caucanos.

" Para efectos momento

d ee s t e t r a b a j o , a s u m i m o s e l c o n c e p t o d ef r e n t e

d ecolonización c o m o e l

d ec o n t a c t o d e u n a s o c i e d a d c o n e s p a c i o s n o i n c o r p o r a d o s , q u e e m p i e z a n as e r

ocupados y roturados c o n

fines

agrícolas.

Seifíinaño Cohni^adón,

Nafiona/ fronteras y

Mtmorlíis política

factores sumados a l r o l de los empresarios territoriales, coloca fin al p r o c e s o d e n o m i n a d o p o r l a historiografía c o l o m b i a n a c o m o colonización antioqueña. E s t e término n o es f r u t o d e q u e l o s antioqueños pasen el límite entre Cauca y A n t i o q u i a y se i n t e r n e n e n o t r a u n i d a d poUtico-administrativa, es p r o d u c t o de la participación de o t r o s actores sociales e n la ocupación e incorporación de estos t e r r i t o r i o s : llegan c o l o n o s d e d i f e r e n t e s regiones d e l país y l o s gobiernos y empresarios caucanos participan activamente e n estos procesos. T a m p o c o estamos negando la participación activa de l o s antioqueños e n los procesos de frontera de los espacios marginales de los antiguos p o b l a m i e n t o s del n o r t e del Suroccidente c o l o m b i a n o , ellos f u e r o n u n actor p r i n c i p a l , c u e s t i o n a m o s l a interpretación y explicación aceptada p o r los historiadores c o l o m b i a n o s que se h a n ocupado del t e m a , quienes se a p r o p i a r o n pasivamente y aplicaron mecánicamente el m o d e l o de Parsons. ¿Por qué llegan los flujos colonizadores antioqueños a los límites del G r a n Cauca y p o r qué p e n e t r a n este territorio? l a historiografía c o l o m b i a n a h a aceptado c o m o factores específicos l o s c o n f l i c t o s c o n la empresa González Salazar y la existencia de terrenos baldíos. E n e l caso del p r i m e r factor e l a r g u m e n t o es parcialmente cierto y puede r e o r g a n i z a r s e para darle m a y o r consistencia. E l s e g u n d o factor, relaciona l a existencia d e grandes extensiones de terrenos baldíos e n el Cauca, ¿conocían los c o l o n o s antioqueños la existencia de estas tierras? C r e e m o s que n o las conocían y e m p e z a r o n a oír d e ellas, noticia que se intensificó c o n e l c o r r e r del siglo, p e r o la m e r a existencia de este t i p o de terrenos n o garantiza el desplazamiento, si las tierras c o n la calidad d e baldías y " l i b r e s " existían p o r t o d o e l t e r r i t o r i o n a c i o n a l y c o n c r e t a m e n t e e n e l área d o n d e estaban l o s c o l o n o s antioqueños, para qué a v e n m r a r s e hacia zonas lejanas e inhóspitas. E s t o s factores están relacionados c o n l a tesis que niega cualquier p r o y e c t o d e colonización p o r parte d e l o s caucanos y defiende el interés de las élites del Cauca p o r detener e l avance de los antioqueños e n su t e r r i t o r i o , a r g u m e n t o que n o h a sido sustentado empíricamente, q u e d a n d o c o m o u n j u i c i o d e v a l o r d e l o s historiadores antioqueños y caldenses que se h a n ocupado del tema^**. L a llegada de la colonización antioqueña a los límites del G r a n Cauca

n o fue u diferentes las Cordi E n el anttoqueñ Chinchin contra lo presión, pioneros masivos la combi políticas las auto (1844), los frent legitima adjudica los colo van con en punt ottos in la búsq

" Albeiro Caldas - I Roberto Lu La historia E l rio C Albeiro de Caldas, Obaldin a l d e a y des 24.000 f a fanegadas; a l a s fartiili c o n o c e la baldías s e en las Sesi

.56

Murmullos

de hacha y machete

Jaime ticiuarcfo I .ü/ido/io

Motta

n o f u e u n p r o c e s o homogéneo, l a penetración se perpetró p o r diferentes vías, q u e t u v i e r o n c o m o escenario las estribaciones d e las Cordilleras C e n t r a l y Occidental. E n el caso de l a C o r d i l l e r a C e n t r a l , el a r r i b o de los colonizadores antioqueños a l a z o n a c o m p r e n d i d a entre e l río Guacaica y e l río Chinchiná^^, fue propiciada e n gran m e d i d a p o r la presión ejercida contra los c o l o n o s p o r l a empresa González Salazar y Cía.^^. E s t a presión, también influyó e n el'paso de algunos colonizadores, l o s p i o n e r o s hacia las tierras vacías del Cauca, p e r o n o explica los flujos masivos que se d i e r o n p o s t e r i o r m e n t e , estos flujos s o n p r o d u c t o de la combinación de los procesos de colonización espontánea y de las poKticas de colonización oficial o estatal del g o b i e r n o nacional y de las autoridades caucanas. L a fundación d e Santa R o s a d e C a b a l (1844), d e la aldea de L a María (1852) y de Obaldina^^ (1853), abre los frentes p i o n e r o s de colonización e n e l Cauca, estos frentes s o n legitimados p o r e l E s t a d o C e n t r a l y los gobiernos caucanos c o n l a adjudicación de terrenos baldíos, e l resultado es e l i n c r e m e n t o d e los colonizadores y la fundación de otras poblaciones. E s t o s frentes van c o n f o r m a n d o u n a amplia z o n a de colonización que se c o n v i e r t e en p u n t o de referencia, e n núcleo de atracción para los colonizadores otros inmigrantes que proceden de A n t i o q u i a y se h a n desplazado e n la búsqueda de nuevas oportunidades. U n proceso c o m p l e m e n t a r i o

" A l b e i r o V a l e n c i a L l a n o , Colomi^acióti,

fundaciones j

conflictos agrarios, M a n i z a l e s , G o b e r n a c i ó n d e

C a l d a s - I m p r e n t a D e p a r t a m e n t a l d e C a l d a s , Colección d e A u t o r e s

C a l d e n s e s , 1994, p . 131;

R o b e r t o L u i s J a r a m i l l o , " L a colonización antioqueña", e n , J o r g e O r l a n d o M e l ó ( D i r e c t o r G e n e r a l ) , L a historia dt Antioquia,

2 a . edición, Medellín, E d i t o r i a l P r e s e n c i a , 1 9 9 1 , p . 1 9 5 .

E l r í o C h i n c h i n á e r a e l límite o f i c i a l e n t r e e l C a u c a y A n t i o q u i a . A l b e i r o V a l e n c i a L l a n o , Manióles

en la dinámica

coloni^dora

(1846-1930),

Manizales,

Universidad

d e C a l d a s , 1990, p . 95. Obaldina estaba ubicada entre l o sactuales municipios d ePereira y A r m e n i a , primero f u eu n a a l d e a y después u n c o r r e g i m i e n t o d e l C a r t a g o . L a l e y d e l 1 3 d e m a y o d e 1 8 4 9 c e d e a s u s p o b l a d o r e s 2 4 . 0 0 0 f a n e g a d a s d e t e r r e n o s b a l d í o s , m á s 8 0 f a n e g a d a s a c a d a famiüa, p a r a u n t o t a l d e 3 0 . 7 2 0 f a n e g a d a s ; s i e f e c t u a m o s l o s cálculos matemáticos, t e n e m o s q u e 6 . 7 2 0 f a n e g a d a s f u e r o n

destinadas

a las familias, recibiendo cada u n a 80 fanegadas, l o q u e d a u ntotal d e 84 familias. H a s t a h o y n o s e c o n o c e l a f e c h a y l a s c a u s a s q u e m o t i v a r o n s u desaparición. E l d e c r e t o d e adjudicación d e baldías s e e n c u e n t r a e n , F r a n c i s c o J o s é C h a u x , Memorias del Ministerio de Industrias al Canoso en las Sesiones Ordinarias de 19i1, Bogotá, I m p r e n t a N a c i o n a l , 1 9 3 1 , T o m o F V , p . 4 6 .

tierras

Nacional

Seminario Nacional Coloni^^acióti,

-

fmnteras y

Memorias política

se e x p e r i m e n t a e n S a l e n t o , p u n t o d e i n i c i o d e l a ocupación e incorporación del Quindío. L a s políticas d e colonización d e las autoridades caucanas n o p u e d e n relacionarse c o n p r o y e c t o s m i n u c i o s a m e n t e planificados, c o n sus respectivas etapas y calendarios de trabajo, que i m p l i c a n i m a serie d e actividades previas orientadas a diseñar e l p r o y e c t o y después a i m p l e m e n t a r l o : e l r e c o n o c i m i e n t o y elección de l a z o n a más a p r o p i a d a para e f e c t u a r l o , e l l e v a n t a m i e n t o cartográfico, l a definición del p r o t o t i p o de i n m i g r a n t e que se pretende atraer, l o s requisitos que deben c u m p l i r los colonizadores para recibir su parcela o lote, el arquetipo de parcela o l o t e que se entrega, las n o r m a s para la conservación d e l l o t e o l a parcela, e l t r a z a d o , l a a p e r t u r a y conservación d e las vías d e comunicación, etc., etc. L a s políticas instituidas p o r los caucanos se deben definir e n calidad de iniciativas generales e, i n i d a l m e n t e , coyunturales, inspiradas e n l a "orientación" que el g o b i e r n o central pretendía dar al p r o b l e m a de las tierras baldías; iniciativas, conducentes a p r o m o v e r la ocupación de los territorios de s u jurisdicción y a m e j o r a r los vínculos comerciales c o n otras regiones del país, e n este caso c o n Antioqviia. Específicamente, es l a L e y del 6 de m a y o de 1834 l a que p e r m i t e a las autoridades caucanas impulsar la colonización de s u territorio. Las iniciativas subsiguientes a la fimdación de los nuevos poblados, la erección a c o r r e g i m i e n t o y a continuación a m u n i c i p i o , e l n o m b r a m i e n t o de autoridades locales, c o m o e l comisario de policía, los alcaldes y f u n c i o n a r i o s públicos, l a creación de escuelas y l a apertura de caminos, entre otras muchas, también están subordinadas a iniciativas coyunturales, posiblemente e n las áreas de colonización estas diligencias eran aceleradas para regular y legitimar rápidamente los procesos de frontera que se estaban desarrollando. C o n l a fundación d e M a n i z a l e s e n 1 8 4 8 , esta población se consoHda c o m o e l c e n t r o de l a avanzada c o l o n i z a d o r a y e n calidad de vía de escape de los c o l o n o s q u e tenían pleitos c o n González Salazar y Cía. L o s m i e m b r o s de esta compañía deciden e n 1 8 5 0 reclamar estos territorios, e l resultado fue u n a disputa abierta c o n los colonizadores de l a región. L a mayoría de los autores r e c o n o c e n 58

Murmullos

de hacha y machete

Jaime Hduardo \

Motta

la existencia d e sucesos v i o l e n t o s e n los años 1 8 5 1 - 1 8 5 3 , estos incidentes n o obstaculizaron u n acuerdo entre el cabildo de Manizales y l a e m p r e s a , p o s t e r i o r m e n t e e l g o b i e r n o n a c i o n a l estableció c o n v e n i o c o n l a compañía, e n feste p a c t o se le cedía a González Salazar los terrenos e n litigio, o t o r g a b a a los distritos ubicados e n l a z o n a 12.000 fanegadas de terrenos baldíos para repartir entre sus pobladores, a razón de 1 0 fanegadas p o r habitante. K e i t h Christie considera a pesar del pacto c o n el E s t a d o C e n t r a l , González Salazar quedó e n posesión d e a l m e n o s 120.000 hectáreas, las ventas d e tierras y negocios después d e l p r i m e r año d e l A c u e r d o d e 1853 alcanzaron l a s u m a de $21.000 e n l a región de N e i r a , e n "Salamina, las ventas f u e r o n descritas c o m o " m u y adelantadas". Se pagó u n precio, p e r o se estableció l a paz social^^". U n aspecto derivado de estos acontecimientos es l a creación de la sociedad " M o r e n o W a l k e r y Compañía". L o s socios fimdadores de esta e m p r e s a f u e r o n l o s c o m i s i o n a d o s p o r e l C a b i l d o d e Manizales para negociar l a c o m p r a d e los terreríos q u e González Salazar tenía e n jurisdicción de este distrito. C o m o los poderes dados p o r e l C o n s e j o n o eran suficientes, los m i e m b r o s de l a comisión c o m p r a r o n a título personal las tierras, crearon l a citada compañía y e m p e z a r o n a e s p e c u l a r c o n estos t e r r e n o s a l v e n d e r l o s " e n pequeños y grandes lotes a los n u m e r o s o s c o l o n o s , comerciantes y empresarios q u e m a s i v a m e n t e llegaban a l a población^'". D e esta m a n e r a , l a élite manizaüta se vinculaba abiertamente c o n e l negocio de l a colonización, además d e establecer u n pacto c o n González Salazar, aprendió de esta empresa l a o p o r t u n i d a d de hacer f o r t u n a c o n e l negocio y especvdación c o n tierras baldías. E l arreglo de González Salazar c o n e l C a b i l d o de Manizales y c o n el g o b i e r n o central y la creación de " M o r e n o W a l k e r y Compañía" deja e l c a m i n o e x p e d i t o para e l n e g o c i o d e tierras e n z o n a s d e

" K e i t h C h r i s t i e , Oligarcas,

campesinos y política

en Colombia,

Bogotá, U n i v e r s i d a d N a c i o n a l d e

C o l o m b i a , 1986, p p . 3 2 , 3 3 . A l b e i r o V a l e n c i a L l a n o , Colonit(aá6n,

p . 130.

59

Semiíiario Colonii^ación,

Nacional

-

fronteras

Memorias y

política

colonización; n o obstante, l a fundación d e l a A l d e a d e L a María (20 de o c t u b r e de 1852) y la p o s t e r i o r adjudicación ( n o v i e m b r e de 1855) d e 12.000 fanegadas de terrenos baldíos colocaba e n peligro el p r o m e t e d o r n e g o c i o . L a respuesta d e González Salazar fue d e carácter jurídico, hábilmente y c o n c o m p l i c i d a d de Agustín C o d a z z i , cambió los límites entre los E s t a d o s de Antioqváa y del Cauca, los ríos Chinchiná y C l a r o , pasaron a ser los ríos Manizales y Chinchiná; de esta m a n e r a , l a aldea de L a María ubicada e n e l Cauca pasaba a pertenecer a l a jurisdicción d e A n t i o q u i a y se podía entablar u n litigio p o r estos terrenos, e n caso de ganar los c o l o n o s y pobladores de la z o n a quedarían compeüdos a c o m p r a r sus parcelas. D u r a n t e e l período q u e d u r a e l litigio, los representantes d e la e m p r e s a n o podían p r e s i o n a r a l o s c o l o n o s , si l o hacían éstos s i m p l e m e n t e se desplazaban a áreas que n o estuvieran e n disputa y la posibilidad d e negociar c o n ellos se esfumaba. P o r l a experiencia adquirida e n e l c o n f l i c t o c o n los habitantes de Salamina, N e i r a y Manizales, los socios y representantes de la empresa eran conscientes del i n i c i o de procesos d e colonización p o r fuera de los terrenos que reclamaban, procesos q u e rápidamente desbordarían sus intereses, p o r t a n t o su o b j e t i v o era v e n d e r l a m a y o r cantidad de lotes posibles. L a élite d e M a n i z a l e s , v i n c u l a d a a l o s n e g o c i o s d e t i e r r a s d e colonización p o r m e d i o d e " M o r e n o W a l k e r y Compañía", t a m p o c o tema l a opción abierta d e presión sobre los c o l o n o s , era dueña de g r a n cantidad d e tierras, tenía títulos legítimos y podía negociar c o n los colonizadores. Además, los procesos de apertura de nuevas tierras se empezaban a realizar e n e l G r a n Cauca, a c o n t e c i m i e n t o que los c o m p e l e a buscar nuevas f o r m a s d e vinculación, d e u n l a d o , e n calidad d e c o n c e s i o n a r i o s d e t e r r e n o s baldíos y, d e l o t r o , c o m o m i e m b r o s de l a compañía B u r i l a , fundada e n 1884. L a m u e r t e de E l i a s González y la estrategia jurídica de los socios de González Salazar y Cía., o t o r g a n validez a los planteamientos de H e r m e s T o v a r , q u i e n califica l a ocupación d e la z o n a c o m p r e n d i d a entre e l río Chinchiná y e l río L a V i e j a c o m o d e Transición, " e n d o n d e n o era vina sola empresa l a dueña de los baldíos para a f r o n t a r los c o l o n o s , sino que l a tierra era de q u i e n p r i m e r o llegara y supiera 60

Murmullos de hacha y machete ]aime Hduardo Lj¡ndoño

Motta

r e a l i z a r l o s tres p a s o s s i g u i e n t e s a l a ocupación: petición d e adjudicación, deslinde y adjudicación c o m o propiedad definitiva'*''". U n a de las características de la colonización antioqueña, la existencia de grandes concesiones d e tierra, se f r a c t u r a e n e l G r a n Cauca, m u c h o s c o l o n o s y n u e v a s élites, t a n t o regionales c o m o locales, c o m p i t e n p o r e l c o n t r o l de l a tierra e n esta área de colonización. A l "desaparecer" momentáneamente las grandes concesiones y compañías de tierras, los colonos antioqueños y de otras regiones d e l país, que se aventuraban hacia el G r a n Cauca, podían ser beneficiados p o r e l E s t a d o c o n la adjudicación de terrenos baldíos, p e r o también habría l a p o s i b i l i d a d d e q u e o t r o s e m p r e s a r i o s , especuladores y u s u r p a d o r e s d e t i e r r a s se i n t e r e s a r a n e n sacar p r o v e c h o d e l a colonización; c o m o e j e m p l o p o d e m o s citar los casos de T ^ n s e k n o Pineda y de Gtoülermo Pereira G a m b a . Las tempranas fundaciones de Santa R o s a de Cabal y de l a aldea de L a María, 1844 y 1852 respectivamente, p o s i b i l i t a n la apertura de dos frentes de coloni^aáón, estos frentes n o están m u y alejados entre sí y desde ellos l o s antioqueños e m p i e z a n l a lenta tarea de i n c o r p o r a r los espacios n o r o t u r a d o s del n o r t e del G r a n Cauca. L a existencia de grandes extensiones d e t e r r e n o s baldíos e n l a z o n a hace prever u n l e n t o r i t m o de ocupación, éste queda reducido a la migración espontánea d e l o s c o l o n o s antioqueños y, e n algunos casos, a los colonizadores que salen de las tierras de González Salazar y Cía. E l a c o n t e c i m i e n t o q u e p e r m i t e "acelerar" o i n c r e m e n t a r e l f l u j o d e i n m i g r a n t e s antioqueños h a c i a e l G r a n C a u c a es l a adjudicación de más de 50.000 hectáreas d e terrenos baldíos a Santa R o s a de Cabal y a l a aldea de L a María, estas concesiones hacen p a r t e d e las políticas d e colonización i m p l e m e n t a d a s p o r l o s g o b i e r n o s caucanos. L a historiografía r e g i o n a l c o l o m b i a n a , e s p e c i a l m e n t e l o s defensores del m o d e l o de colonización de James Parsons, siempre

" H e r m e s T o v a r P i n z ó n , Que nos tengan en cuenta. Colonos, empresarios y aldeas: Colombia

1800-1900,

Bogotá, I n s t i m t o C o l o m b i a n o d e C u l t u r a , 1 9 9 5 , p p . 8 0 , 8 1 y 1 0 2 .

61

Seminario Nacional Colonización,

-

fronteras j

Memorias política

h a n asociado l a fundación de Santa R o s a de Cabal y de l a A l d e a de L a María al proceso d e colonización espontánea abierto p o r Fermín López y a los esfuerzos de los g o b i e r n o s y élites caucanos p o r detener el avance de los flujos de colonización antioqueña. U n e x a m e n más pausado d e l a documentación utilizada p o r estos historiadores n o s p o s i b i l i t a ajustar esta explicación, c o m p l e m e n t a r l a c o n variables superficialmente exploradas. D e l a explicación existente d e b e m o s descartar e l aparte q u e especula c o n l a intención de los caucanos de detener a los colonizadores antioqueños, s u disposición era otra, establecer poblaciones e n esta z o n a de terrenos baldíos, agilizar la comunicación c o n A n t i o q u i a e i n c r e m e n t a r los flujos comerciales c o n esta región del país y c o n el valle del Magdalena. L a penetración de los c o l o n o s antioqueños a las tierras del G r a n Cauca está mediada p o r dos procesos d e colonización q u e se c o m p l e m e n t a n entre sí, u n o es l a colonización espontánea y el o t r o es l a colonización oficial o estatal, t a n t o l a p r o m u l g a d a p o r el g o b i e r n o central c o m o p o r los g o b i e r n o s caucanos. P o s t e r i o r m e n t e , l a colonización espontánea adquiere su p r o p i a dinámica y "desplaza" o "supera" e n i m p o r t a n c i a a l a colonización estatal. L a imbricación de estos dos procesos de colonización, es l o que p e r m i t e d e f i n i r l a adjudicación d e más d e 5 0 . 0 0 0 hectáreas d e terrenos baldíos, e n calidad d e factor d e t o n a d o r y de aceleración de la inmigración antioqueña hacia las tierras d e l Cauca. C u a n d o Fermín López llegó a l G r a n Cauca e n e l año de 1838, pidió, c o n o t r o s m i e m b r o s d e su expedición, avecindarse e n e l cantón d e Cartago d e f o r m a u b r e y v o l u n t a r i a , sujetándose a todas las cargas c o m o t o d o v e c i n o y c o n l a disposición d e poblar las tierras desiertas, siempre y c u a n d o se les c o n c e d i e r a n l o s p r i v i l e g i o s y los títulos d e ley. E l c a m b i o de vecindad obligaba a López y a sus compañeros a cancelar la v e c i n d a d a n t e r i o r , " r e q u i s i t o q u e c o n s u m a r o n e n l a Alcaldía parroquial d e Salamina'"".

L u i s E n r i q u e V a l e n c i a , Historia de Santa l¡J>sa de Cabal, M a n i z a l e s , I m p r e n t a D e p a r t a m e n t a l , 1 9 8 4 , T o m o , I . A c t a d e A v e c i n d a m i e n t o r e p r o d u c i d a e n l a p . 3 9 , v é a s e además l a p . 4 0 .

62

Murmullos

de hacha y machete

Jaime Hduardo HoudoÑo

Motta

U b i c a d o e n C a r t a g o , Fermín López recibió l a p r o p u e s t a d e establecerse e n Cartago V i e j o y se l e ofreció l a ayuda necesaria para " o b t e n e r del E j e c u t i v o l a licencia para l a fundación de u n p u e b l o " . L o s sacerdotes Ramón Gómez Lasprilla, M i g u e l I g n a c i o D u r a n y V i c e n t e Cañarte, y l o s señores F r a n c i s c o Pereira, M i g u e l Dávüa, M a r i a n o C a m p o y Jerónimo C a s t i l l o l o acompañaron y " c o n t r i b u y e r o n a l e v a n t a r chozas p r o v i s i o n a l e s y a r e c o n o c e r e l paraje para escoger l o s mejores lugares de asentamiento", p o s t e r i o r m e n t e l a c o m i t i v a d e a p o y o "regresó a C a r t a g o prometiéndole a los c o l o n o s mantenerles e l a p o y o económico y l a p r o m e s a de iniciar enseguida las diligencias encaminadas a conseguir el p e r m i s o para el establecimiento d e u n a n u e v a población''^". Detrás de estos ofrecimientos y promesas estaba e l interés de las autoridades caucanas p o r establecer u n a vía de comunicación entre A n t i o q u i a y el Cauca y p o r erigir u n a nueva población; a esto debemos s u m a r l e , e l deseo d e G u i l l e r m o P e r e i r a Martínez p o r i n i c i a r l a ocupación e incorporación de las tierras compradas a l a nación años antes, deseo q u e piensa materializar a p a r t i r d e l a erección de u n n u e v o poblado^^. U n a serie de cartas entre A n s e l m o Pineda y Elias González''^ demuestra de u n lado, que era de c o n o c i m i e n t o público el proyecto de apertura de vías para m e j o r a r la comunicación entre e l Cauca y A n t i o q u i a , senda que se complementaría c o n e l c a m i n o del Quindío y, del o t r o , l a intención de particvdares de vincularse a este proyecto o de impulsar sus propias iniciativas para sacar p r o v e c h o de los beneficios que traería la colonización de esta zona. López y sus compañeros rechazaron e l o f r e c i m i e n t o p o r diferentes m o t i v o s : l a guerra de los s u p r e m o s impidió q u e se efectuaran las

"Mbid., p . 41. *' R o b e r t o L u i s J a r a m i l l o , A r t . , c i t . , p . 1 9 8 ; A l b e i r o V a l e n c i a L l a n o , Colonización, *'*' E n u n p r i m e r

momento,

estos personajes

estaban dispuestos a impulsar e lproyecto d e

fundación d e Fermín López, e n u n s e g u n d o m o m e n t o m i s m o s l a fundación y ,

finalmente,

p p . 146-147.

decidieron o proyectaron

dirigir

ellos

e n u n t e r c e r m o m e n t o , después d e l a m u e r t e d e González,

t e n e m o s l amisiva d o n d e s e recomienda a Pineda, participar e n l aapertura del camino entre e l Cauca y Antioquia.

63

Seminario Nacionai Colonización,

• Memorias

fronteras j

politica

gestiones ante e l g o b i e r n o c e n t r a l para conseguir e l p e r m i s o d e fundación d e u n a n u e v a población; e l f u s i l a m i e n t o d e v a r i a s personas e n C a r t a g o , o r d e n a d o p o r e l g e n e r a l Tomás C i p r i a n o M o s q u e r a , instigó a los c o l o n o s a alejarse del área de influencia de la c o n t i e n d a m i l i t a r ; l a s m a l a s c o n d i c i o n e s climáticas y l a insalubridad del lugar n o auguraban e l éxito del p r o y e c t o y p o r ser de p r o p i e d a d particular los terrenos d o n d e estaban asentados (de G u i l l e r m o P e r e i r a Martínez) y n o t i e r r a s baldías; e r a m e j o r desplazarse a o t r o sitio y evitar e n u n f u t u r o cercano repetir la historia padecida c o n González Salazar y Cía., e n t e r r i t o r i o antioqueño'*^. A l rechazar l a p r o p u e s t a de los habitantes de Cartago, Fermín López y s u g r u p o regresó hacia los ríos Otún y S a n E u g e n i o e i n i c i a r o n l a apertura de m e j o r a s e n esta z o n a , sin establecer n i n g u n a fundación, estas l a b o r e s g e n e r a r o n u n t i p o d e a s e n t a m i e n t o disperso''*. E l interés d e los caucanos p o r i m p u l s a r l a colonización de esta área queda v e r i f i c a d o c o n las gestiones efectuadas desde B u g a p o r el Presidente de la Cámara de P r o v i n c i a , d o n M i g u e l Cabal, a m i g o del G e n e r a l P e d r o Alcántara Herrán, q u i e n intercedió ante éste p a r a q u e se d e c r e t a r a l a fundación. E s t e f u n c i o n a r i o y, p o s t e r i o r m e n t e , l a cabeza d e l e j e c u t i v o n a c i o n a l , r e s p a l d a r o n sus gestiones y decisiones c o n l a L e y del 6 de m a y o de 1834. E l propósito de esta L e y era "procurar la población de los extensos desiertos, que separan las provincias del E s t a d o , y e n muchas partes los cantones de unas mismas provincias, e n donde resultan grandes embarazos para su administración, comercio y relaciones recíprocas"; asimismo, a l f o m e n t a r s e " e l establecimiento de poblaciones e n los baldíos, se d a a éstos u n considerable v a l o r y se facilitan al p r o p i o tiempo m e d i o s de subsistir a la parte laboriosa y desgraciada de la sociedad que p o r falta de empresas n o encuentra ocupación". Fermín López, c o n t r a r i o a l o q u e d e f i e n d e l a historiografía

L u i s E n r i q u e V a l e n c i a , O b . c i t . , p p . 4 3 , 4 4 ; A l b e i r o V a l e n c i a L l a n o , Colonización, p . 1 4 6 . L u i s E n r i q u e V a l e n c i a , O b . cit., p p . 45- 48.

64

Mítrmullos

dt' hacha y machete

Jaime Hduardo

Ixjudoíio

Motta

c o l o m b i a n a , n o actuó s o l o e n l a fundación d e Santa R o s a d e Cabal, las autoridades caucanas conocían e i m p u l s a r o n el proyecto de erigir u n n u e v o poblado. E l g o b e r n a d o r de l a P r o v i n c i a del Cauca, Jorge J u a n H o y o s Cabal, designó el n o m b r e de la nueva fimdación e n h o n o r a u n héroe de l a Independencia, escogió, quizás de común acuerdo c o n los colonizadores p i o n e r o s , e l lugar d o n d e se levantara e l área urbana; comprendió q u e era f u n d a m e n t a l para lograr l a apertura e incorporación de estos territorios, asegurar la propiedad de la parcela a cada u n o d e los n u e v o s p o b l a d o r e s , para eUo consideró q u e l a adjudicación d e 12.000 fanegadas d e tierras baldías era suficiente para alcanzar este objetivo. E s t e f u n c i o n a r i o e r a consciente del r o l económico que empezaba a desempeñar y desempeiíaría e n el f u t u r o el n u e v o poblado. E l i n f o r m e del g o b e r n a d o r d e l a P r o v i n c i a del Cauca, Jorge J u a n H o y o s Cabal, sirvió de s o p o r t e al presidente P e d r o Alcántara Herrán, q u i e n p r o m u l g a , e l 2 8 d e agosto d e 1 8 4 4 , e l decreto que concede a los pobladores d e Santa R o s a de Cabal 12.000 fanegadas de terrenos baldíos*^. E l decreto de adjudicación concuerda c o n los preceptos de l a L e y d e l 6 d e m a y o d e 1 8 3 4 , respeta l a división p o M t i c o administrativa designada p o r el g o b e r n a d o r de la P r o v i n c i a del Cauca, e s t a b l e c e c l a r a m e n t e e l interés d e l g o b i e r n o p o r c r e a r u n v e r d a d e r o a s e n t a m i e n t o d e colonización y d e n o t a e l interés d e l g o b i e r n o p o r favorecer las concesiones d e tierras a los pequeños y m e d i a n o s propietarios que se decidieran a c o l o n i z a r y a establecerse e n la z o n a . L a n o t i c i a d e l a expedición del decreto d e l ejecutivo nacional y las p o s t e r i o r e s d i l i g e n c i a s a d m i n i s t r a t i v a s p a r a s u aplicación, equivale a u n " p e r m i s o l e g a l " p a r a desplazarse a l G r a n Cauca, asegura e l o b j e t i v o d e l traslado, pues g a r a n t i z a l a p o s i b i l i d a d de r e c i b i r e l título d e p r o p i e d a d d e u n a parcela. A l c o n o c e r s e esta

"•^ A l b e i r o V a l e n c i a L l a n o , Colonización,

p . 150; J a m e s P a r s o n s , O b , c i t . , p . 124. T o d o s l o s a u t o r e s

q u e s e o c u p a n d e l t e m a a l u d e n y c i t a n e s t e a c t o d e adjudicación d e t e r r e n o s baldíos p o r p a r t e d e l p r e s i d e n t e Alcántara Herrán e n representación d e l E s t a d o .

65

Seminario Nacional Colonizaáón,

-

fronteras y

Memorias política

información e n A n t i o q u i a , e n las localidades de "Salamina, Sonsón, Marinüla y otras poblaciones del o r i e n t e antioqueño, e m p e z a r o n a movilizarse hacia Santa R o s a de Cabal numerosas familias estimuladas p o r l a esperanza de sacudir e l y u g o de la pobreza y d e amasar e n a m b i e n t e de Hbertad y sosiego el f u t u r o de sus hogares'**". C i n c o años después, e n 1849, e l C o n g r e s o adjudicó otras 12.000 hectáreas d e t e r r e n o s baldíos a los p o b l a d o r e s d e Santa R o s a de Cabal, e n esta ocasión los m o r a d o r e s de esta población e l e v a r o n l a s o l i c i m d : "Según i n f o r m a b a n , y a sus labranzas se extendían más allá d e l o s límites d e l a concesión o r i g i n a l , e n t r e l o s baldíos, l o s cuales, c o m o restoltado de la i m p o r t a n c i a que sus actividades habían dado a l a región, había sido o b j e t o de reclamos de personas ricas " c o n t r a las cuales n o s o t r o s , p o b r e s p o b l a d o r e s , n o t e n e m o s l a esperanza de c o m p e t i r p o r falta de recursos'*'". P o s t e r i o r m e n t e , e n 1863 l a convención d e R i o n e g r o otorgó a l E s t a d o S o b e r a n o d e l Cauca o t r a adjudicación p o r 24.000 hectáreas, destinada a: p e r m i t i r concesiones d e c i n c o hectáreas ( 1 2 acres) a cada persona que aún n o había recibido tierras e n las a l d e a s d e Villamaría, S a n t a R o s a d e C a b a l , S a n F r a n c i s c o (Chinchiná) y Palestina, así c o m o aquellas que llegaran después. L o s veteranos de las guerras civiles y sus herederos legítimos, t o d o s llegaron a recibir diez hectáreas ( 2 4 a c r e s ) e n l u g a r d e c i n c o ( . . . ) l o s adjudicatarios n o podían vender, t r a n s f e r i r o enajenar dichas tierras a i n d i v i d u o s que poseyeran más de treinta hectáreas d e n t r o d e l a región, a fin d e q u e " n o se a c u m u l a r a n e n unas pocas m a n o s " . E l derecho a u n a propiedad se adquiría " p o r c u l t i v o " , que se c o m p r o b a b a l e v a n t a n d o u n a casa o haciendo u n a labranza^".

^ L m s E n r i q u e V a l e n c i a , O b . cit., p . 80. J a m e s P a r s o n s , O b . cit., p . 124. I b i d . , p . 125.

66

Munmillos

de hacha y machete

Jaime L'.dnarno \/^ndoño

Síotía

Si e n Santa R o s a de Cabal la participación del g o b i e r n o del Cauca es innegable, es c o n t r a d i c t o r i o asociar el establecimiento de la aldea de L a María al propósito de los caucanos de i m p e d i r la colonización de los antioqueños e n e l G r a n Cauca. L a fundación de aldea de L a María hace parte del deseo del g o b i e r n o cancano p o r hacer presencia e n el área, este a c o n t e c i m i e n t o es u n a repuesta de corte político a la fundación d e M a n i z a l e s , réplica concebida n o e n función de i m p e d i r la llegada de las oleadas de colonizadores antioqueños, esto era i m p o s i b l e , s i n o e n l o c o n c e r n i e n t e a fijar v m c e n t r o políticoa d m i n i s t r a t i v o más cercano a los límites c o n A n t i o q u i a , de esta f o r m a se facilitaba l a comunicación e n t r e las a d m i n i s t r a c i o n e s cancana y antioqueña, máxime que los caucanos querían intensificar el c o m e r c i o c o n los antioqueños, y se hacía acto de presencia e n los confines del t e r r i t o r i o jurisdiccional del Cauca. T a n t o c o n la aldea de L a María c o m o c o n Santa R o s a d e Cabal, e l g o b i e r n o cancano respondía a l a máxima decimonónica d e p o b l a r es gobernar. E l carácter estratégico d e l a aldea d e L a María para las autoridades caucanas se refuerza c o n e l artificio utiHzado p o r González Salazar y Cía., para "reclamar" (usurpar) las tierras del Cauca y despojar a los c o l o n o s de sus parcelas, factor que se debe aunar a las continuas guerras civües experimentadas entre caucanos y antioqueños e n la segunda m i t a d del siglo X I X . E x i s t e n dos versiones respecto a l año de llegada de los p r i m e r o s antioqueños a l área d e Villamaría, l o s d e f e n s o r e s d e l a p r i m e r a a f i r m a n que el a r r i b o se p r o d u j o e n 1848, sus detractores sostienen que fue e n e l mes de abrü de 1850. I n d i s t i n t a m e n t e del año de la ocupación, se derivó u n caserío que a d m i n i s t r a t i v a m e n t e fue i n s c r i t o a la jurisdicción de Manizales c o n el n o m b r e de p a r t i d o de Chinchiná. E n 1 8 5 1 , varios pobladores le c a m b i a r o n el n o m b r e p o r el de A l d e a de Maná y trasladaron el incipiente p o b l a d o a l sitio que actualmente ocupa. E n este m i s m o año y, ante las pretensiones de González Salazar y Cía., los habitantes del caserío se c o n s t i t u y e r o n e n juntas y s o l i c i t a r o n a l g o b i e r n o caucano q u e legitimara e l asentamiento, düigencia q u e se efectuó e l 19 d e o c t u b r e d e 1 8 5 2 m e d i a n t e l a o r d e n a n z a respectiva. E n esta o r d e n a n z a las autoridades caucanas d a n c o n t i n u i d a d al p r o y e c t o de colonización estatal que c o m e n z a r o n 67

Seminario Nacional Colonización,

- Memorias

fronteras y

política

a i m p l e m e n t a r c o n l a fundación de Santa Rosa, c o n t i n u i d a d %ada al establecimiento de jurisdicciones poHtico-administrativas y a l a adjudicación de tierras baldías: Artículo P r i m e r o : L a n u e v a población c o m p r e n d i d a entre los ríos Chinchiná y Campoalegre, se erige e n aldea, bajo l a denominación de aldea de L a María. Parágrafo a) P a r a e f e c t o d e t o m a r p a r t e e n l a s e l e c c i o n e s primarias, esta aldea quedará u n i d a al D i s t r i t o P a r r o q u i a l de Cartago. Parágrafo b) Además de Regidor, habrá e n ella para s u administración, servicio d e u n c o m i s a r i o de policía d e l i b r e n o m b r a m i e n t o y remoción de aquel empleado. Artículo s e g u n d o : L a distribución de las tierras q u e deben adjudicarse a los n u e v o s pobladores de la aldea, se hará p o r u n a j u n t a c o m p u e s t a p o r e l r e g i d o r , d e l c o m i s a r i o de policía y de los vecinos inteligentes de l a m i s m a aldea que n o m b r e e l jefe político bajo las bases siguientes. A l o s i n d i v i d u o s q u e n o t e n g a n famiüa, v e i n t i c u a t r o fanegadas; a los padres cuarenta; a los que e x c e d e n a q u e l número, s i n p a s a r d e d i e z , se les adjudicará hasta sesenta fanegadas de los baldíos. Artículo T e r c e r o : E l G o b e r n a d o r d e l a P r o v i n c i a solicitará a l p o d e r ejecutivo las doce m i l fanegadas d e tierras baldías d e q u e habla e l artículo p r i m e r o de l a recopilación G r a n a d i n a , remitiéndole para e l e f e c t o copia de esta ordenanza. L u e g o de que se verifique l a convención se participará al jefe político respectivo. E l m i s m o gobernador de la p r o v i n c i a quedará encargado de dictar órdenes y r e g l a m e n t o s necesarios p a r a e l i n m e d i a t o establecimiento de l a aldea que se erige^\

^' H é c t o r F a b i o P i n e d a C a r d o n a ,

Villamaría

y su historia.

(Histudio sociológico,

histórico

j

cultural),

Marüzales: I m p r e n t a D e p a r t a m e n t a l , 1 9 9 1 , p p . 4 1 - 4 4 .

(A

Murmullos

de hacha y machete

Jaime Sduardo

Londom

Motta

Después d e s u fundación e n 1 8 5 2 , l a A l d e a d e L a María experimentó u n proceso similar al de Santa R o s a de Cabal, tres años después (el 19 de o c t u b r e de 1855) de fundada, el g o b i e r n o nacional le adjudicó 12.000 fanegadas de terrenos baldíos para ser repartidos e n t r e sus m o r a d o r e s , esta decisión es i m p l e m e n t a d a p o r q u e sus habitantes " d e s m o n t a r o n y b e n e f i c i a r o n aquellas tierras, h i c i e r o n en ellas plantaciones, edificaron casas, l i m p i a r o n dehesas y d i e r o n c o n s u trabajo al t e r r e n o c u l t o i m g r a n v a l o r que n o tenía, apoyados e n a u t o s d e a u t o r i d a d pública q u e les prometió e l d o m i n i o y p r o p i e d a d del t e r r e n o que o c u p a r o n c o m o pobladores^^". C o n esta adjudicación, e l g o b i e r n o central, c o m o l o había h e c h o años antes el g o b i e r n o caucano, r e c o n o c e l a existencia y legitima i m proceso de colonización espontánea, a l a vez l o traslapa c o n u n proceso de colonización oficial o estatal. L a legitimación d e este p r o c e s o está i n s p i r a d a e n e l r e c o n o c i m i e n t o del trabajo i n v e r t i d o p o r los colonizadores para abrir e i n c o r p o r a r e l área q u e e r a cedida y e n l a " p r o m e s a " d e las autoridades caucanas d e garantizarles a los n u e v o s p o b l a d o r e s el " d o m i n i o " y la "propiedad" del terreno que incorporaran. Esta justificación es i n v o c a d a n u e v a m e n t e p o r e l p o d e r ejecutivo e n el m o m e n t o de rechazar las pretensiones de González Salazar y Cía., p o r l a p r o p i e d a d de las tierras adjudicadas a la aldea d e L a María: " L a compañía q u e se juzgaba dueña de ese t e r r e n o n o entabló y prosiguió l a acción c o r r e s p o n d i e n t e a n t e e l p o d e r j u d i c i a l para i m p e d i r o p o r t u n a m e n t e la ocupación del t e r r e n o que creía suyo, y evitar que los pobladores empleasen s u trabajo e n d a r v a l o r a ese terreno, persuadidos c o m o estaban p o r las seguridades que les d i o el g o b i e r n o d e l Cauca d e q u e aquellas tierras n o pertenecían a i n d i v i d u o n i compañía alguna s i n o que e r a n baldíos o de propiedad nacional^^". E s t a p r o m e s a , r e a f i r m a la disposición de las autoridades

Archivo

N a c i o n a l d e C o l o m b i a ( A . N . C ) , T o m o 1 , d o c u m e n t o N ° 3. M i n i s t e r i o d e I n d u s t r i a .

Baldíos, 1 8 5 6 - 1 9 0 0 . E s t a d o S o b e r a n o Colonización,

d e lC a u c a , f., 59, c i t a d o p o r A l b e i r o

Valencia

Llano,

p . 136.

53 I b i d . , p . 1 3 6 .

69

Seminario Nacional Colonización,

- Memorias

fronteras y

politica

del Cauca p o r c o n t i n u a r c o n los procesos de colonización iniciados e n Santa R o s a de Cabal. Las iniciativas colonizadoras i m p l e m e n t a d a s p o r los g o b i e r n o s caucanos y p o r e l p o d e r e j e c u t i v o t r u n c a las p r e t e n s i o n e s d e González Salazar y Cía., y d e M o r e n o W a l k e r y Compañía. L o s representantes d e la p r i m e r a d e estas compañías, c o n t a n d o c o n l a c o m p l i c i d a d de Agustín C o d a z z i , alteran los límites entre vVntioquia y el G r a n Cauca, "los n o m b r e s de los ríos Chinchiná y C l a r o [fueron cambiados] p o r los de Manizales y Chinchiná, l o que iba a p e r m i t i r que l a aldea d e L a María, cancana y l i b e r a l , quedara ubicada e n t e r r i t o r i o antioqueño y a l m i s m o tiempo a u t o r i z a b a n a l a sociedad González Salazar a reclamar los terrenos bañados p o r elríoChinchiná (antes río C l a r o ) y ubicados más a l sur^'*". E s t a modificación l e posibalitó a los socios de González Salazar iniciar t m p l e i t o jurídico c o n t r a los c o l o n o s d e l a aldea de L a María, e l litigio se extendió hasta 1 8 7 1 * \o e l g o b i e r n o n a c i o n a l m e d i a n t e l a L e y 3 7 , desconoció las p r e t e n s i o n e s d e esta empresa, p e r o l a indemnizó c o n " 1 2 . 8 0 0 hectáreas d e baldíos y $ 1 0 . 0 0 0 pesos e n d i n e r o e n efectivo, r e n u n c i a n d o ésta a las tierras c o m p r e n d i d a s e n t r e e l río Chinchiná y e lríoC l a r o , que se hallaban d e f i n i t i v a m e n t e ocupadas p o r c o l o n o s ^ " . F i n a l m e n t e , i m p o r t a n t e destacar o t r o aspecto q u e h a pasado desapercibido para los estudiosos d e l t e m a ; d u r a n t e e l c o n f l i c t o , l a s a u t o r i d a d e s c a u c a n a s , además d e d e f e n d e r l a jtirisdicción de s u t e r r i t o r i o , defienden a los c o l o n o s antioqueños establecidos e n s u circunscripción. L a imbricación d e l o s p r o c e s o s d e colonización e s t a t a l y espontánea e n e l t e r r i t o r i o d e l G r a n Cauca, específicamente e n l a z o n a aledaña a l límite c o n A n t i o q u i a , p r o d u c e l a a p e r t u r a e

5" I b i d , p . 1 3 2 . 5^ L a b a s e d e l l i t i g i o e r a e s t a b l e c e r e l límite r e a l e n t r e A n t i o q u i a y e l C a u c a , t a r e a a s i m p l e v i s t a s e n c i l l a p e r o q u e d e m o r ó más d e 1 5 años. ^ A l b e i r o V a l e n c i a L l a n o , Colonización,

p . 1 4 4 . T o d o s l o s a u t o r e s q u e s e o c u p a n d e l a colonización

antioqueña reseñan e l c o n f l i c t o e n t r e l o s p o b l a d o r e s d e l a a l d e a d e L a María y G o n z á l e z S a l a z a r y Cía., n o o b s t a n t e , l a m e j o r descripción y l a m á s d o c u m e n t a d a e s l a c i t a d a d e A l b e i r o V a l e n c i a L l a n o .

70

Murmullos ]iúme

de hacha y machete

Sduardo

houdom

Motta

incorporación de las jvirisdicciones asignadas a l a aldea d e L a María y a Santa R o s a de Cabal y e l desplazamiento de los colonizadores h a c i a áreas n o o c u p a d a s . E s t o s d e s p l a z a m i e n t o s o c u r r e n p r o g r e s i v a m e n t e , se i n t e n s i f i c a n e n las últimas décadas d e l siglo X I X y p o s i b i l i t a n l a fimdación d e nuevas poblaciones, algunas de ellas c o n u n claro o b j e t i v o económico. C o m o e j e m p l o p o d e m o s citar el caso d e P e r e i r a , f u n d a d a ( e l 2 4 d e a g o s t o d e 1 8 6 3 ) c o n e l propósito de sacar p r o v e c h o del desarrollo colonizador. E l proyecto de fundación fue iniciado p o r José Francisco Pereira Martínez, quien había c o m p r a d o (en l a década d e 1820) a l E s t a d o u n g l o b o de a p r o x i m a d a m e n t e 10.000 hectáreas d e t e r r e n o s baldíos. E n 1862 este personaje se volvió a interesar p o r esta tierra y comenzó a m a d u r a r la erección de i m a n u e v a población, la m u e r t e l o sorprendió en T o c a i m a , p e r o el p r o y e c t o fue c o n t i n u a d o p o r su h i j o G u i l l e r m o Pereira G a m b a , p o r e l Presbítero R e m i g i o A n t o n i o Cañarte, p o r Félix d e L a Abadía y otras personas. E l último personaje había suscrito c o n e l g o b i e r n o del Cauca \ c o n t r a t o para c o n s t r u i r e l c a m i n o entre Cartago, Santa R o s a y Manizales, que se uniría c o n la vía de Salamina-Medellín y conformarían l o que se h a d e n o m i n a d o p o r algunos historiadores c o m o l a r u t a del Cacao y del Tabaco^'. A l g u n o s historiadores locales y regionales asocian la fundación de Pereira a i m acto desinteresado o r i e n t a d o a buscar e l descanso del a l m a de Guülermo Pereira Martínez; la m u e r t e le había i m p e d i d o t e r m i n a r s u p r o y e c t o de fundación; para evitar l a intranquilidad de su a l m a era necesario c u m p l i r c o n s u propósito, e l Padre Cañarte, su h i j o y demás participantes, decidieron fundar este poblado. Jaime J a r a m i l l o d e s c o n o c e esta tesis y es c l a r o e n p l a n t e a r e l interés c o m e r c i a l q u e existía e n esta decisión: " n o puede dudarse q u e l a famüia Pereira, y p a r t i c u l a r m e n t e Francisco Pereira Martínez y s u h i j o G u i l l e r m o Pereira G a m b a , tenían a m o r p o r las tierras aledañas a s u v i e j o solar, Cartago; p e r o l o más probable es que s u iniciativa

" I b i d . , p p . 154-157; J a i m e J a r a m i l l o

U r i b e , " L a Fundación d e P e r e i r a " , e n , L u i s

G ó m e z , J u a n F r i e d e y J a i m e J a r a m i l l o U r i b e , L M historia pp.

de Pereira.

Duque

Bogotá: E d i t o r i a l V o l u n t a d , 1 9 6 3 ,

361-364.

71

Seminario Nacional Colonización,

-

Memorias

fmnteras j'

política

de fundar u n a ciudad e n las tierras que e l p r i m e r o había adquirido e n 1 82 6, había d e p o r m e d i o u n a b u e n a dosis d e interés e n l a valoración q u e tales tierras obtendrían c o n dicha fundación y c o n su apertura p o r parte de los c o l o n o s asentados e n ellas^*"'. O b s e r v a d o e n c o n j u n t o e l proceso de apertura e incorporación efectuado p o r los colonizadores antioqueños e n las estribaciones de l a C o r d i l l e r a C e n t r a l , e n las tierras aledañas a los límites del Cauca y A n t i o q u i a , p o d e m o s concluir que Parsons y, p o s t e r i o r m e n t e , l o s h i s t o r i a d o r e s q u e se a p r o p i a r o n p a s i v a m e n t e d e s u m o d e l o d e colonización, enfatizaron únicamente e n l a colonización espontánea efectuada p o r inmigrantes procedentes de Antioqviia. E s t e énfasis h a o c u l t a d o l a i m p o r t a n c i a d e l a colonización o f i c i a l o estatal i m p l e m e n t a d a p o r el g o b i e r n o central y p o r las autoridades caucanas. L a m a g n i t u d de la colonización espontánea es innegable c o m o es incuestionable la presencia de los antioqueños e n este proceso, p e r o n o p o d e m o s o b v i a r o enmascarar, que el gran aliciente para que los c o l o n o s antioqueños se desplazaran hacia e l G r a n Cauca, fue l a adjudicación d e terrenos baldíos, l a seguridad de recibir eltítulod e propiedad de la parcela abierta, arrancada a l a selva.

J a i m e J a r a m i l l o U r i b e , L a Fundación, p p . 3 6 3 , 3 6 4 .

I-I

Lihat lebih banyak...

Comentarios

Copyright © 2017 DATOSPDF Inc.