López Castro, J.L., Alcaraz Hernández, F. y Santos Payán, A., “Nuevas investigaciones en el Cerro de Montecristo”, Actas do VI Congresso Internacional de Estudos Fenicios e Punicos, Lisboa 2005, Lisboa. Lisboa, Centro da Arqueologia da Universidades de Lisboa, 2014, vol. 2, pp. 618-625.

June 29, 2017 | Autor: J. López Castro | Categoría: Phoenicians, Iron Age Iberian Peninsula (Archaeology), Phoenician Punic Archaeology
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Descripción

ESTUDOS & MEMÓRIAS

FENÍCIOS E PÚNICOS, POR TERRA E MAR • 2 Ana Margarida Arruda, ed.

CENTRO DE ARQUEOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

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ESTUDOS & MEMÓRIAS

Fenícios e Púnicos, por terra e mar Actas do VI Congresso Internacional de Estudos Fenícios e Púnicos Volume 2 Ana Margarida Arruda (Ed. )

CENTRO DE ARQUEOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

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estudos & memórias

Série de publicações da UNIARQ (Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa) Direcção e orientação gráfica: Victor S. Gonçalves 6. Fenícios e Púnicos, por terra e mar. 2. Actas do VI Congresso Internacional de Estudos Fenício Púnicos. Edição (preparação, revisão e correcção de conteúdos): Ana Margarida Arruda.

Design gráfico e composição: Rui Roberto de Almeida Capa: Prótomo de leão, de bronze. Santuário da Rua do Rato, Alcácer do Sal. Séc. 6º a.n.e. Foto: Victor S. Gonçalves. Dimensões reais: comprimento 75,70 mm; diâmetro da extremidade proximal (encaixe) 35,16 mm. Impressão: Europress, Lisboa, 2014, 500 exemplares. ISBN: 978-989-95653-9-5 Depósito Legal: 365184/13 Copyright © Autores Toda e qualquer reprodução de texto e imagem é interdita, sem a expressa autorização dos autores, nos termos da lei vigente, nomeadamente o DL 63/85, de 14 de Março, com as alterações subsequentes.

Volumes anteriores de esta série: 1. LEISNER, G. e LEISNER, V. (1985) – Antas do Concelho de Reguengos de Monsaraz. Reimpressão do volume de 1951. Lisboa: UNIARQ. 2. GONÇALVES, V. S. (1989) – Megalitismo e metalurgia no Alto Algarve Oriental. Uma aproximação integrada. 2 vols. Lisboa: UNIARQ. 3. VIEGAS, C. (2011) – A ocupação romana do Algarve. Estudo do povoamento e economia do Algarve central e oriental no período romano. Lisboa: UNIARQ. 4. QUARESMA, J. C. (2012) – Economia antiga a partir de um centro de consumo lusitano. Terra sigillata e cerâmica africana de cozinha em Chãos Salgados (Miróbriga). Lisboa: UNIARQ. 5. ARRUDA, A. M., ed. (2013) - Fenícios e Púnicos, por terra e mar. 1. Actas do VI Congresso Internacional de Estudos fenício-púnicos. Lisboa: UNIARQ. PARA INTERCÂMBIO (ON PRIE L’ÉCHANGE, EXCHANGE ACCEPTED): CENTRO DE ARQUEOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA A/C PROF. VICTOR S. GONÇALVES FACULDADE DE LETRAS P-1600-214 LISBOA PORTUGAL

Fenícios e Púnicos, por terra e mar Actas do VI Congresso Internacional de Estudos Fenícios e Púnicos Vol.2

Ana Margarida Arruda (Ed.)

6.º Congresso Internacional EFP, Fenícios e Púnicos, por terra e mar, Lisboa

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa 25 de Setembro a 1 de Outubro de 2005

Índice

índice

A oeste tudo de novo. Novos dados e outros modelos interpretativos para a orientalização do território português Ana Margarida Arruda ................................................................................................................ 513

Arqueologia, sítios e materiais .................................................................................................... 537 The Phoenician Kingdom of Sidon in the Light of Recent Evidence from Tell el-Burak-Lebanon Hélène Sader .................................................................................................................................. 538 Tell Abu Hawam y los primeros fenicios en el Atlántico Jacqueline Balensi, Francisco Gómez .......................................................................................... 550 Vers une définition archéologique du cothon: port artificiel creusé. Des origines a 146 av. j.-C. Nicolas Carayon ............................................................................................................................ 558 Documenti «precoloniali» dei Phoinikes nel golfo di Oristano (Sardegna centro occidentale) Raimondo Zucca ............................................................................................................................ 564 Some remarks on the function of punic pottery from the settlement of Sant’Antioco in Sardinia Lorenza Campanella ...................................................................................................................... 572 I fenici di …Neapolis (Cagliari - Sardegna) Elisabetta Garau ........................................................................................................................... 582 Selinunte dal 409 al 250 a.C.. Fonti archeologiche e numismatiche a confronto V. Tusa, A. Cutroni Tusa ............................................................................................................... 592 Nuevas investigaciones en Abdera (Almería, España). Primeros resultados José Luis López Castro, Francisco Alcaraz Hernández, Ana Santos Payán Torres .............. 618 Fenicios y Púnicos en la Bahía de Mazarrón, desde la perspectiva ocupacional del promontorio costero de Punta de Los Gavilanes María Milagrosa Ros Sala ........................................................................................................... 626 Carmona tartesia entre la tradición y el cambio (siglos VIII-VI a.C.) Maria Belén, Ana Rut Bobillo, Mª Carmen García Morillo, J. M. Román, J. Vázquez ........... 640 Ceuta, un nuevo asentamiento del siglo VII a.C. en el norte de África Fernando Villada Paredes, Joan Ramon Torres, José Suárez Padilla ................................... 650 Los fenicios en el suroeste atlántico. una revisión desde el registro arqueológico de Huelva Francisco Gómez Toscano ............................................................................................................ 662 The earliest Phoenician, Greek and Sardinian ceramics found in Huelva: a support for Tashish in 1 Kings 10.22. Fernando González de Canales, Leonardo Serrano, Jorge Llompart ................................... 668 As cerâmicas pré-romanas de Faro Elisa de Sousa ................................................................................................................................. 680 Mértola – plataforma comercial durante a Idade do Ferro: a colecção de Estácio da Veiga Pedro Barros ................................................................................................................................. 688 Práticas metalúrgicas na Quinta do Almaraz (Cacilhas, Portugal): vestígios orientalizantes Ana Ávila de Melo, Pedro Valério, Luís de Barros, Maria de Fátima Araújo ......................... 698 Novos dados sobre a ocupação pré-romana da cidade de Lisboa. a intervenção da Rua de São João da Praça João Pimenta, Marco Calado, Manuela Leitão .......................................................................... 712

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VI CONGRESO INTERNACIONAL DE ESTUDOS FENÍCIOS E PÚNICOS

Sobre a ocupação pré-romana de Olisipo: a Intervenção Arqueológica Urbana da Rua de São Mamede ao Caldas N.º 15 João Pimenta, Rodrigo Banha da Silva, Marco Calado ............................................................ 724 Evidências orientalizantes na área urbana de Lisboa: o caso dos edifícios na envolvente da Mãe de Água do Chafariz d’El Rei Victor Filipe, Marco Calado, Manuela Leitão ........................................................................... 736 As ânforas pré-romanas da Alcáçova de Santarém Patrícia Bargão ............................................................................................................................. 748 Las ánforas de época republicana de Lixus (Larache, Marruecos) Carmen Aranegui, Hicham Hassini, Jaime Vives-Ferrándiz ......................................................... 756 Bronze male deities: elements for the identification of a phoenician group in Mediterranean Javier Jiménez Ávila ....................................................................................................................... 762 Los Marfiles hispano fenicios de Medellín (Badajoz, España) Martín Almagro-Gorbea ............................................................................................................... 772 El Morro de Mezquitilla en el siglo VIII a.C.: un asentamiento oriental en tierra virgen Gerta Maaß-Lindemann ................................................................................................................. 780 Un amuleto fenopúnico del Golfo de Cádiz Juan José López Amador, José Antonio Ruiz Gil ........................................................................ 788 Colgantes de pasta vítrea en forma de cabeza negroide Jordi H. Fernández, Benjamí Costa, Ana Mezquida .................................................................... 800 Estudio palinológico de Castro Marim Ana Mª. Hernández Carretero ...................................................................................................... 810

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Arqueologia e território ................................................................................................................ 817 Sobre la llamada geografía sagrada fenicia en el Extremo Occidente: otras perspectivas de estudio Mireia López-Bertran ..................................................................................................................... 818 Nuevas dimensiones (geográficas e historiográficas) del fenómeno púnico-gaditano Juan Carlos Domínguez Pérez ....................................................................................................... 826 El concepto de hinterland y su aplicación al mundo fenicio arcaico Eduardo García Alfonso ............................................................................................................... 832 El comercio púnico en Spal Eduardo Ferrer Albelda, F. J. García Fernández, D. González Acuña ..................................... 838 Nuevas perspectivas sobre la producción cerámica del alfar gadirita de Torre Alta (San Fernando, Cádiz): algunas formas «excepcionales» de su repertorio Antonio M. Sáez Romero ............................................................................................................... 850 La producción anfórica tardopúnica de Gadir (ss. II – I a.C.): nuevos datos aportados por el alfar de C/ Asteroides (San Fernando, Cádiz) Antonio M. Sáez Romero, Darío Bernal Casasola, Ana I. Montero Fernández .................... 866

Arquitectura e urbanismo ......................................................................................................... 879 Viver no Campo: o sítio da Herdade da Sapatoa 3 e o povoamento rural centro alentejano em meados do Iº milénio a.C. Rui Mataloto, Carla Matías ........................................................................................................ 880 Arquitectura doméstica en el Cerro del Villar: uso y función del espacio en el edificio 2 A. Delgado, M. Ferrer, A. Garcia, M. López, M. Martorell, G. Sciortino ................................ 900

Índice

Les fouilles Tuniso-Belges du Terrain Bir Massouda (2002-2005) : contribution à la connaissance de la topographie de Carthage à l’époque archaïque B. Maraoui Telmini, F. Chelbi, Roald F. Docter .......................................................................... 906 Rome “La Sapienza” University Renewed Excavations at Motya (2002-2005) Lorenzo Nigro ................................................................................................................................ 918 Motya, Area F: the west gate and western fortress Gabriele Rossoni, Fabio Catracchia, Tatiana Pagnani .............................................................. 932 Motya, Area C West: the Eastern Quay of the Kothon Lorenzo Nigro, Valentina Pignatelli, Pier Franceso Vecchio .................................................. 936 Motya, Area D:the “House of the Domestic Shrine” Lorenzo Nigro, Alice Caltabiano, Federica Spagnoli ................................................................. 940 Lilibeo: un esempio dell’urbanistica punica in Sicilia Enrico Caruso ................................................................................................................................. 946 I pavimenti a tessere fittili in contesti punici: questioni di terminologia, tipologia e diffusione Antonella Mezzolani .................................................................................................................... 960 Un quartier d’habitat et d’ateliers hellenistico-puniques sur l’acropole de Selinonte, Sicile Martine Fourmont ......................................................................................................................... 970 Gli scavi di Gennaro Pesce a Tharros: Riletture e riflessioni a partire dal giornale di scavo Mauro Medde .................................................................................................................................. 982

Arqueologia sacra .................................................................................................................... 991 El santuario púnico de sa Capelleta (Eivissa) J. Mª López Garí, Ricard Marlasca Martín, Mª J. Escandell Torres ........................................ 992 El Carambolo, un santuario oriental en la paleodesembocadura del Guadalquivir Álvaro Fernández Flores, Araceli Rodríguez Azogue ............................................................ 1000 Depósitos fundacionales púnicos de Cartago Karin Mansel .................................................................................................................................. 1010 Un altare bruciaprofumi punico dalla “Casa del sacello domestico” (Mozia) Federica Spagnoli .......................................................................................................................... 1022 Motya, Area C East: offering deposits in Sanctuary C3 Lorenzo Nigro, Daniela Franchi, Valentina Musella, Fiammetta Susanna .......................... 1044 Algunos indicios sobre la (posible) práctica de sacrificios humanos en Cádiz A. M. Niveau de Villedary y Mariñas .......................................................................................... 1050 La divinidad femenina de origen orientaly su reflejo en los santuarios ibéricos Lourdes Prados Torreira ............................................................................................................. 1062 El lenguaje de las plantas en las necrópolis fenicias de la Península Ibérica Ana Rut Bobillo Lobato ............................................................................................................... 1072

Arqueologia funerária ............................................................................................................. 1081 Algunas cuestiones sobre la población fenicia de Tiro (S. IX-VI a. C.) Laura Trellisó Carreño ................................................................................................................ 1082 Symbolism and ritual in mortuary contexts in Punic Malta Claudia Sagona ............................................................................................................................. 1090 Cagliari,Tuvixeddu – Quartucciu, Pill’e Matta. Notizie da due necropoli puniche Donatella Salvi ............................................................................................................................ 1100

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VI CONGRESO INTERNACIONAL DE ESTUDOS FENÍCIOS E PÚNICOS

La necropoli punica di Palermo (scavi 2000-2005). Spazio funerario, tipologie tombali e rituali Francesca Spatafora .................................................................................................................... 1118 Fenici e indigeni nella necropoli arcaica di Monte Sirai: nuove evidenze Massimo Botto .............................................................................................................................. 1132 Fenici e punici nella Sardegna meridionale Piero Bartoloni ............................................................................................................................. 1146 La necropoli di Othoca (S. Giusta - Or): la campagna di scavo del 2003 Carla Del Vais, Emerenziana Usai ................................................................................................ 1154 Contesti tombali inediti dalla necropoli punica di Sulcis Valentina Melchiorri .................................................................................................................... 1162 Una tomba a cassone litico di età punica dal territorio di S. Sperate-Bia de Deximu Beccia (Cagliari-Sardegna) Maurizia Canepa, Consuelo Cossu ............................................................................................... 1174 Contesti tombali inediti dalla necropoli punica di Sulcis Una fosa de cremación de la necrópolis del Puig des Molins (Eivissa) Ana Mezquida, Jordi. H. Fernández, Benjamí Costa .................................................................. 1182 Expresiones ideológicas y prácticas funerarias en el sureste de la Península Ibérica Jaime Vives-Ferrándiz Sánchez ..................................................................................................... 1190 Phoenician cinerary urns from the Tophet of Sulcis: typological, chronological and functional aspects Ilaria Montis ................................................................................................................................. 1198

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NUEVAS INVESTIGACIONES EN ABDERA (ALMERÍA, ESPAÑA). PRIMEROS RESULTADOS * José Luis López Castro1 Francisco Alcaraz Hernández Ana Santos Payán1 1

Universidad de Almería, Grupo de Investigación HUM-741

Resumen En la comunicación se presentan los resultados preliminares de un muestreo en estratos fechados entre los siglos VIII a V a.C. obtenidos en una excavación efectuada en 2004, en los perfiles estratigráficos de los cortes 3 y 4 de la excavación de 1986 en el yacimiento. Se presentan también los resultados de dos dataciones de C14 procedentes de la fase más antigua del sitio.

Abstract In the paper are presented the preliminary results of a sampling in strata dated from 8th to 5th centuries BC, obtained in an excavation carried out in 2004 on archaeological sections of squares 3 and 4 of 1986 excavation in the site. The results of two C14 dates from the oldest phase of the site are presented too. * El presente trabajo es resultado del proyecto del MCYT BHA2000-1348, “Abdera. Investigación y puesta en valor de una ciudad antigua del Sureste de la Península Ibérica”

Nuevas investigaciones en Abdera (Almería, España). Primeros resultados

Situado junto a la ciudad almeriense de Adra en la costa de Andalucía Oriental (fig. 1 a), en la margen derecha del antiguo curso del río de Adra, el Cerro de Montecristo es una elevación de 49,38 metros sobre el nivel de mar, con una extensión de unas 5 hectáreas que corresponde al solar de la antigua Abdera mencionada por las fuentes clásicas (Tovar 1974: 83-84). Aunque se tenía noticia de diversos hallazgos arqueológicos en los siglos XVIII y XIX (López Castro 2006), la superficie del yacimiento fue objeto de un sistemático aterrazamiento para labores agrícolas en los siglos XIX y sobre todo XX con la consiguiente destrucción de los restos arqueológicos existentes. No fue objeto de una excavación arqueológica hasta 1970 (Fernández-Miranda y Caballero 1975), conociéndose también materiales superficiales griegos y fenicios (Trías 1967-68: 448, Schubart 1982: 87). En 1986 se efectuó una excavación de urgencia (Suárez y otros 1989, López Castro y otros 1991), cuyos resultados pusieron de manifiesto la antigüedad y el carácter fenicio de la fundación colonial. La intervención puntual de 2004 (López Castro, Alcaraz y Santos 2009) tenía como objetivo completar la información arqueológica del yacimiento mediante una prospección con radar de superficie, así como la obtención de un completo muestreo paleobotánico y dataciones radiocarbónicas mediante el recorte de perfiles estratigráficos en dos cortes de la excavación de urgencia de 1986, los número 4 y 3 (figura 1 b), que cubrían respectivamente la secuencia fenicia en los siglos VIII y VI-IV a.C.. En esta contribución presentamos los resultados preliminares más relevantes.

Nuevos datos sobre la fase colonial antigua en Abdera Esta fase se documenta principalmente en el corte 4, que documentó parcialmente una zona de habitación de época colonial y en buena parte a la zona exterior de un horno de adobes ya registrado en 1986, situado en el interior de una terraza de habitación del siglo VIII a.C. Varias unidades estratigráficas (figura 2 b) (UE 7, 6, 12 y 16 y 17) son deposiciones posteriores a la utilización del horno, mientras que las número 18 a 22 son estratos de deposición primaria correspondientes al uso y limpieza del mismo, posiblemente de carácter doméstico. Todos los estratos contenían abundantes cenizas y carbones, pequeños fragmentos de adobes quemados, así como restos de esteras de esparto. Las UE 18 a 24, más la 31 que sirve de base, son las más antiguas y presentan un alto porcentaje de cerámicas a mano autóctonas como bordes y fondos planos de ollas y fuentes de paredes verticales (fig. 3: a-c, ch) que refuerzan ese carácter doméstico o cotidiano del horno y las actividades con él relacionadas. Entre la cerámica de mesa, tenemos tres cuencos de cerámica gris de borde saliente (fig. 3: d-f), un amorfo de barniz negro griego (fig. 3: g) y varios fragmentos amorfos de barniz rojo fenicio (fig. 3: h,i) que son los materiales más antiguos documentados. Una datación radiocarbónica efectuada sobre semilla fecha el terminus post quem para el inicio del uso del horno en 770+30 cal BC, como extremo del intervalo al 90,1% de probabilidad 1 En la segunda fase, posterior al uso del horno, se han registrado cerámicas a mano de cocina (fig. 3: m, k) y cuidadas como vasos carenados con las superficies bruñidas (fig. 3: j,l), y producciones a torno como ánforas T10 (fig. 3: n, ñ, o), urnas y pithoi con decoración a bandas en rojo y negro (fig. 3: p, q, r, s). La vajilla de mesa está representada por un cuenco de cerámica gris (fig. 5: t) y vasos y platos de barniz rojo (fig. 3: u, v). Una datación radiocarbónica sobre semilla aporta una fecha de 700+25 cal BC, como extremo del intervalo al 71,20% de probabilidad, para señalar el final del uso del horno. 1 Las dataciones absolutas (KIA-2141 y KIA 2142) han sido efectuadas por M. van Strydonck (Laboratorio de C14 del IRPA, Bruselas).

José Luis López Castro, Francisco Alcaraz Hernández, Ana Santos Payán

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VI CONGRESO INTERNACIONAL DE ESTUDOS FENÍCIO PÚNICOS

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Fig. 1. a) Plano de situación con indicación de la antigua línea de costa; b) planta del Cerro de Montecristo con localización de los trabajos

Arqueologia, sítios e materiais

Nuevas investigaciones en Abdera (Almería, España). Primeros resultados

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Fig. 2. a) Perfil de la limpieza estratigráfica del corte 3; b) Perfil de la limpieza estratigráfica del corte 4

José Luis López Castro, Francisco Alcaraz Hernández, Ana Santos Payán

VI CONGRESO INTERNACIONAL DE ESTUDOS FENÍCIO PÚNICOS

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Fig. 3. Materiales arqueológicos del corte 4: materiales de las unidades estratigráficas correspondientes al uso del horno (a-i). Materiales de las unidades estratigráficas posteriores al uso del horno (j-v )

Arqueologia, sítios e materiais

Nuevas investigaciones en Abdera (Almería, España). Primeros resultados

Aportaciones sobre la fase urbana en Abdera Con esta denominación nos referimos a la fase comprendida entre los siglos VI y IV a.C. en que Abdera se estructura como ciudad estado, dentro de un fenómeno de formación de ciudades y reestructuración política que experimentaron los fenicios occidentales (López Castro 2003). En la intervención puntual de 2004 se documentó en el corte 3 de la excavación de 1986, donde se efectuó un recorte de un metro del perfil Norte (fig. 2 a). La fase más antigua documentada está formada por las unidades estratigráficas 37 y 36 que contenían materiales cerámicos de finales del VII a.C. o muy comienzos del VI a.C. (fig. 4: a-ch), además de restos de escorias de producción metalúrgica. La unidad 36 fue cortada para la construcción de una terraza de habitación mediante el procedimiento de recortar la roca en sentido N-S, para levantar sobre el recorte un muro, la unidad estratigráfica 33, al que se le añadió un muro adosado en sentido E-W, la unidad 34. Esta segunda fase está formada por la unidad estratigráfica 28, la más antigua, a la que se superponen sucesivas utilizaciones a lo largo del siglo VI a.C. hasta tal vez el V a.C., marcadas por pavimentos y hoyos de poste (unidades 22 a 27) hasta el derrumbe final constituido por la unidad estratigráfica 17. Los materiales de esta fase son cerámicas de cocina a mano (fig. 4: e, f), asas de ánfora de tipología fenicia (fig. 4: g, m) y fragmentos de cerámicas de almacenaje decoradas a bandas rojas y negras (fig. 4: d). Entre la cerámica de mesa existe una alta representación de piezas decoradas con bandas rojas y negras y círculos concéntricos (fig. 4: l, n) y cerámicas grises (fig. 4: h, i) y un un fragmento amorfo de una pieza griega de barniz negro posiblemente ática (fig. 4: ñ). Una tercera fase más tardía se iniciaría sobre el derrumbe de la unidad 17, formada por las unidades estratigráficas 16 a 6, cuya utilización podría datarse en el siglo IV a.C. con cerámicas de cocina (fig. 4: o), decoradas con bandas rojas y negras (fig. 4: p, r) y cerámica ática de barniz negro estampillado (fig. 4: q). Finalmente, la unidad estratigráfica 5 contiene materiales de los siglos II y I a.C. y de época altoimperial, formándose en consecuencia ya en época romana, conteniendo cerámicas de este periodo (fig. 4: s, t, u) y un punzón de hueso (fig. 4: v). Las capas superiores corresponden a la capa superficial antigua, formada en época tardorromana (unidad 3), anterior al aterrazamiento moderno que queda registrado en las unidades 1 y 2, formadas por rellenos modernos que contenían mezclados materiales arqueológicos de diferentes épocas.

Avance de los datos sobre la explotación de recursos Los avances ofrecidos por los especialistas que se ocupan de los distintos análisis arqueobotánicos y arqueozoológicos2 confirman la adopción de una estrategia subsistencial de los colonos fenicios basada en el cultivo de cereal con presencia mayoritaria de hordeum y en escasa proporción de triticum y la presencia de leguminosas. Se documenta también tempranamente la presencia de la vitis vinifera en la fase más antigua. La ictiofauna apunta a una gran variedad 2 El análisis antracológico se debe a M.O. Rodríguez Ariza (Universidad de Jaén), el análisis carpológico ha sido efectuado por G. Pérez Jordá (Universidad de Valencia). Un análisis palinológico efectuado por J. Carrión (Universidad de Murcia) arrojó, sin embargo, resultados negativos por la ausencia de pólenes en las muestras enviadas. De los estudios arqueozoológicos, el análisis de macrofauna está siendo efectuado por J.L. Cardoso (Universidade Aberta de Lisboa), el análisis malacológico corre a cargo de S. Porras (Universidad de Valencia), y la ictiofauna ha sido estudiada por R. Marlasca. Los análisis de pastas cerámicas y restos metalúrgicos mediante Difracción de Rayos X están siendo efectuados por A. Romerosa (Universidad de Almería). Los estudios completos serán incluidos en una monografía en curso de preparación.

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Fig. 4. Materiales arqueológicos del corte 3: fase I: a-ch; fase II: d-ñ; fase III: o-r: fase IV: s-v

Arqueologia, sítios e materiais

Nuevas investigaciones en Abdera (Almería, España). Primeros resultados

de especies capturadas para el consumo, con predominio de las sparidae (pargos, brecas, etc.) y cupleidae sobre todo sardinas, mientras que la malacofauna plantea por primera vez posibles indicios de la producción de púrpura por la presencia de hexaples trunculus y murex brandaris. La vegetación consumida en el asentamiento, según documentan los análisis antracológicos, indica la presencia de pinos y fresnos, entre otras especies arbóreas, así como especies cultivadas como el almendro y la vid. Así mismo, los análisis de pastas por Difracción de Rayos X han permitido reconocer dos producciones locales de pastas cerámicas que, con algunas variantes, pervivieron a lo largo de la vida de la ciudad fenicia, lo que permitirá reconocer las exportaciones abderitanas en otras áreas del Mediterráneo.

Bibliografía Fernández-miranda, M. y Caballero zoreda, L. (1975) - Abdera. Excavaciones en el Cerro de Montecristo (Adra, Almería). Excavaciones Arqueológicas en España. 85. Madrid: Ministerio de Educación y Ciencia. López castro, J.L. (2003) - La formación de las ciudades fenicias occidentales. Byrsa. Rivista di archeologia, arte, e cultura punica. 2. pp. 69-120. López castro, J.L. (2006) - Abdera fenicia. Nueve siglos de Historia. Farua Extra I. Miscelánea Abderitana. 8. pp. 29-42. López castro, J.L.; Alcaraz, F. y Santos, A. (2009) - Intervención arqueológica en el Cerro de Montecristo (Adra, Almería). Informe preliminar. Anuario Arqueológico de Andalucía 2004. Vol, II. Actividades de Urgencia. pp. 1-18. López castro, J.L.; Aguayo, P.; Carrilero, A.; García, J.L.; San martín, C. y Suárez, A. (1991) - La colonización fenicia en Abdera: nuevas aportaciones. Atti del II Congresso Internazionale di Studi Fenici e Punici (Roma 1987). Vol. III. Roma: CNR. pp. 981-989. Schubart, H. (1982) - Asentamientos fenicios en la costa meridional de la Península Ibérica. Huelva Arqueológica. 6. pp. 71-99. Suárez, A.; Aguayo, P.; Carrilero, A.; López castro, J.L. y San martín, C. (1989) - Abdera: una colonia fenicia en el Sureste de la Península Ibérica. Madrider Mitteilungen. 30. pp. 135-150. Tovar, A. (1974) - Iberische Landeskunde. I. Baetica. Baden-Baden. Trías, G. (1967-68) - Las cerámicas griegas de la Península Ibérica. Barcelona.

José Luis López Castro, Francisco Alcaraz Hernández, Ana Santos Payán

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