Londres... pasado y presente: construyendo el patrimonio cultural

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Descripción

ARQUEOLOGÍA Y PALEONTOLOGÍA DE LA PROVINCIA DE CATAMARCA

ISBN 978-987-3781-14-8

ARQUEOLOGÍA Y PALEONTOLOGÍA DE LA PROVINCIA DE CATAMARCA

--------- COORDINACION GENERAL --------

Lic. Rita del Valle Rodríguez --------- EDITOR Y COMPILADOR-----------

Lic. Mónica Alejandra López COLABORACION Mgter. Sergio Antonio Alvarez Ing. Gustavo Ariel del Viso Srta. M ariana Deolinda Barrionuevo

SUMARIO 10

P R Ó L O G O : P R IM E R A S J O R N A D A S D E A C T U A L IZ A C IÓ N Y D I V U L G A C I Ó N D E A R Q U E O L O G ÍA Y P A L E O N T O L O G ÍA D E C A TA M A R C A

ARQUEOLOGÍA 15

IN T R O D U C C IÓ N A LA A R Q U E O L O G ÍA D E C A T A M A R C A : PU EBLO S, P A IS A JE S E H IS T O R IA Daniel Olivera

17

C A P Í T U L O 1. EL S IT IO EL S H IN C A L D E Q U IM IV IL Y EL M U N D O VEGETAL Aylen Capparelli, Rodolfo A. Raffino, Darío Iturriza, L. Anahi lácona, Reinaldo A. Moralejo, María G. Couso, Juan D. Gobbo, Paula Espósito, Milagros A. Morettl, María A. Ochoa.

29

C A P Í T U L O 2. V ID A , G U E R R A Y M U E R T E EN H U A L F IN PR E H IS P A N IC O Bárbara Balesta, Nora Zagorodny, Federico Wynveldt, Marina Flores, Emilia lucci, Celeste Valencia.

41

C A P Í T U L O 3. LA C O N S T R U C C IÓ N D E LA H IS T O R IA C U LTU R A L P R E H IS P Á N IC A D E L VALLE D E H U A L F ÍN María C. Sempé, Luis Dulout, Marta I Baldini, Lidia Baldini.

53

C A P Í T U L O 4. L O S A N T IG U O S P O B L A D O R E S D E LA Q U E B R A D A DEL VALLE D E L C A JO N María C. Scattolin, María F. Bugliani, Domingorena L. Pereyra, Leticia I. Cortés, Marisa Lazzari, Cristina M. Calo, Andrés D. Izeta.

65

C A P Í T U L O 5. L A S S O C IE D A D E S D E L V IE N T O : A R Q U E O L O G IA D E A N T O F A G A S T A D E LA SIE R R A , P U N A M E R ID IO N A L A R G E N T IN A . Daniel Olivera, Alejandra Elias, Patricia Escola, Michael Glascock, Lorena Grana, Jennifer Grant, Violeta Killian, Cecilia Laprida, Nora I. Maidana, Paula Miranda, Héctor Panarello, Susana Pérez, Martina Pérez, Cecilia Raíces Montero, María del C. Reigadas, Pedro Salminci, Pablo Tchilinguirián.

81

C A P Í T U L O 6. EL E N T IE R R O D E N IÑ O S Y A D U L T O S E N U R N A S ANDALGALÁ David A. Alvarez Candal.

89

C A P Í T U L O 7. C O N T IN U ID A D E N L O S M O D O S D E H A C E R Y V IV IR D E U N A U N ID A D H A B IT A C IO N A L E N PU E B L O P E R D ID O D E LA Q U E B R A D A . (VALLE D E CATAM ARCA) Ezequiel Fonseca, Cristian Melián, Claudio Caraffini.

99

C A P Í T U L O 8. M O D O S D E V ID A D U R A N T E EL P E R IO D O T A R D IO E N EL VALLE D E L C A JÓ N : C O N O C IE N D O EL P O B L A D O L O M A L 'Á N T IG O Y O T R O S S IT IO S C E R C A N O S . María F. Bugliani.

109

C A P ÍT U L O 9 . 30 A Ñ O S DE IN V E S T IG A C IO N E S EN EL S H IN C A L D E Q U IM IV IL (CA TA M A RCA , A R G E N T IN A ) C A PIT A L A D M IN IS T R A T IV A Y C EN TR O C ER EM O N IA L IN K A AL SU R DEL K O LLA SU Y U . María G. Causo, Rodolfo A. Raffino. L. Anahl lacona, Juan D. Gobbo, Reinaldo A. Moralejo, Aylen Capparelli, Darío Iturriza, Analfa Quaranta, Laura R. Giambelluca. Julia Gianelli, Milagros Aventín Moretti, María A. Ochoa, Paula Espósito. Julieta Pellizzari.

119

C A P ÍT U L O 10. D E VALLES, C U M B R E S Y Y U N G A S IN V E S T IG A C IO N E S A R Q U E O L Ó G IC A S EN LO S D E P A R T A M E N T O S D E A M B A T O Y EL A LTO , CATA M A RCA . Inés Gordillo, Maria de Hoyos, José M. Vaquer, Héctor Buono, Eva A. Calomino, Luciana Eguia, Verónica Zuccarelli, Liliana Milani, Bruno Vindrola, Carolina Prieto, Sebastián Bocelli, Laura Pey.

127

C A P ÍT U L O 11. LA V ID A EN EL VALLE D E H U A L F ÍN , C A T A M A R C A , A N TE S D E LA LLEG A D A E S PA Ñ O LA . Julieta Lynch.

137

C A P Í T U L O 12. El S H IN C A L D E Q U IM IV IL , L O S C O L O R A D O S Y QUILLAY. U N A V EN T A N A PA R A E N T E N D E R EL M U N D O IN K A EN LA R E G IÓ N C EN TR A L D E C A TA M A R C A . Marco A Giovannetti, Gustavo Corrado, Gregoria Cochero, Edgardo Ferraris, Josefina Spina, Camila Salama, Lucía Aljanati, Mariana Valderrama.

153

C A P Í T U L O 13. A R Q U E O L O G ÍA E H IS T O R IA D E L O S PA ISA JE S CU LTU R A LES D E LA S S E R R A N ÍA S D E EL A L T O -A N C A S T I. Lucas I. Gheco, Ana S. Meléndez, Marcos N. Quesada, Maria G. Granizo, Marcos R. Gastaldi.

165

C A P Í T U L O 14. SE IS P E R S O N A JE S C U E N T A N SU S H IS T O R IA S EN EL AR TE R U PESTR E F O R M A T IV O D EL VALLE D EL C A JÓ N , D E P A R T A M E N T O DE SA N T A M A R ÍA María de Hoyos.

177

C A P Í T U L O 15. A R Q U E O L O G IA D EL VALLE D EL B O L S Ó N Mariana Maloberti, Alejandra Korstanje, Marcos Quesada, Julio Kulemeyer, Patricia Cuenya.

187

C A P Í T U L O 16. LA A R Q U E O L O G IA D E L O S S IS T E M A S D E P R O D U C C IÓ N A G R ÍC O L A D E LA R E G IÓ N D E FIA M B A L Á - T IN O G A S T A -C A T A M A R C A A R G E N T IN A . Martín Orgaz, Norma Ratto, Luis Coll.

199

C A P Í T U L O 17. IN V E S T IG A C IO N E S A R Q U E O L Ó G IC A S EN EL VALLE DE S A N T A M A R ÍA , C A T A M A R C A . Myriam Tarragó, Valeria Palamarczuk, Sonia Lanzelotti

213

C A P Í T U L O 18. E L P R O Y E C T O A R Q U E O L O G I C O C H A S C H U I L A B A U C A N :L A C O M P R E N S I O N D E L P A S A D O D E S D E EL P R E S E N T E . Norma Ratto, Martin Orgaz, Anabel Feely, Mara Basile, Irene Lantos, Luis Coll, Juan P. Miyano, Dolores Carniglia, Roxana Boixadós.

225

C A P ÍT U L O 19. T R A S LAS HUELLA S DE LO S A N T IG U O S PO B LA D O R ES DE LA PU N A CA TA M A R Q U EÑ A . Patricia Escola, Natalia Sentinelli, Leticia Gasparotti, Lorena Grana. Alejandra. Elias. Salomón. Hocsman. Alvaro Martel, Sara M López Campeny. Gabriela Aguirre, Jennifer. Grant, Violeta Killian Galván, Paula Miranda, Daniel Olivera, María del P. Babot, Pablo Tchilinguirian.

237

C A P ÍT U L O 20. LO N D R ES... P A SA D O Y PRESENTE: C O N S T R U Y E N D O EL PA T R IM O N IO CULTURAL. Reinaldo A. Moralejo, María G. Couso, Juan D. Gobbo, Laura R. Giambelluca, Julia Gianelli, Lidia A. lácona, Rodolfo A. Raffino, Aylen Capparelli, Milagros Aventin Moretti, Maria A. Ocboa, Gisela A. Quaranla.

249

C A P ÍT U L O 21. A R Q U E O A S T R O N O M IA EN EL S H IN C A L DE Q U IM IV IL : A N A L IS IS P R E L IM IN A R DE U N S IT IO IN C A EN LA FR A N JA DEL L U N IS T IC IO M AYOR AL SUR. Ricardo Moyano, Martin Gustavo Díaz, lan Farrington, Reinaldo Moralejo, Guillermina Couso, Rodolfo Raffino.

261

C A P Í T U L O 22. C A R D Ó N M O C H O : C EM EN TE R IO IN D IG E N A A N T IG U O EN EL VALLE D E H U A LFÍN . Bárbara Desántolo, Guillermo Lamenza, Hilton Drube, Luis Dulout, Beatriz Guicbón, Horacio Calandra, Susana Salceda, Carlota Sempé.

269

C A P Í T U L O 23. LA T U N IT A . C O L O R Y R IT U A L ID A D EN LAS CUEVAS DE U N B O SQ U E SA G R A D O . Domingo Carlos Nazar.

PALEONTOLOGÍA 281

IN T R O D U C C IO N A LA PA L EO N T O L O G IA DE CATAM ARCA. Graciela Esteban

283

C A P Í T U L O 24. TR A S LO S PA SO S DE CABRERA Ricardo Bonini, Adriana M. Candela, Marcelo Reguero

297

C A P Í T U L O 25. U N A M IR A D A PA L E O N T O L Ó G IC A AL PA SA D O P R O F U N D O DE LA P U N A DE CATA M A RCA . María J. Babot, Daniel Garcia-López

ANEXO 307

D IR E C C IO N P R O V IN C IA L D E A N T R O P O L O G IA : U N A IN S T IT U C IÓ N E N C O N T IN U O C R E C IM IE N T O Mónica A. López y Sergio A. Alvarez

LONDRES... PASADO Y PRESENTE: CONSTRUYENDO EL PATRIMONIO CULTURAL*

I Reinaldo A. Moralejo, María G. Couso, Juan D. Gobbo, Laura R. G iam belluca, Julia G ia n e lli,

Lidia A. l á c o n a , Rodolfo A. R a f f i n o , Aylen Capparelli, Milagros Awentín M o r e tti, María A. Ochoa y Gisela A. Quaranta 'Consejo Nacional de investigaciones Científicas y Técnicas - CONICET; 'División Arqueología, Museo de La Plata3, Facultad de Ciencias Naturales y Museo, Universidad Nacional de La Plata.

El patrim onio cultural es una construcción social que se configura en un proceso histórico. Por ello creemos que la idea de patrimonio debe construirse a partir del conocimiento generado en conjunto, entre la com unidad y los investigadores. En este trabajo se presentan los lineamientos teóricos y metodológicos sobre los cuales se fundamenta un proyecto de Extensión Universitaria que se viene desarrollando desde el año 2010 y que, mediante la modalidad de talleres, ha puesto énfasis en la integración del saber científico-académico y los saberes locales. A partir de la articulación de estos saberes se ha logrado debatir y reflexionar en conjunto sobre las acciones y estrategias de conservación y preservación de dicho patrimonio.

IN T R O D U C C IÓ N N u e stra ta re a c o m o a n tro p ó lo g o s y a r­ q u e ó lo g o s n o c o n clu y e e n u n a práctica p u ­ ra m e n te c ie n tifi ca. Si b ie n n u e stra form ación aca d é m ic a p ro p o n e u n a lin e a c ie n tificista q u e n o s p e rm ite c o n s tr u ir a n u e s tro obje­ to -su je to d e e s tu d io (el h o m b re ) co m o u n

se r bio-psico-socio-cultural, en los últimos a ñ o s hem os considerado (hacia el interior d e n u e stro eq u ip o d e trabajo) la posibili­ d a d d e otras formas de inserción laboral relacio n adas con nuestra práctica profesio­ nal. Se trata nada más y nada m enos que d e la actividad docente y extensionista, En e ste trabajo se presentan los lineamientos

teó rico s y m eto d o ló g ico s sobre los cuales se fu n d a m e n ta u n p royecto d e Extensión U n iversitaria q u e venim os desarro llan d o d e sd e el a ñ o 2010en la localidad d e Lon­ d re s, D e p artam en to d e Belén, provincia d e C atam a rc a (A rgentina). Si bien se trata d e u n a tarea q u e se canaliza a trav és d e la E xten sió n U niversitaria, la m ism a tam bién in vo lu cra, d e m o d o com plem entario, otras a c tiv id a d e s com o la docencia y la práctica científica p ro p ia d e la arqueología. A ctu alm en te, en n u estra casa d e estud io s (F acultad de C iencias N atu rales y M useo d e la U n iversidad N acional d e La Plata), la E xtensión U niversitaria constituye u no d e lo s p rin cip ales ejes académ icos q u e ha recib id o im p o rtan te s d eb ates acerca de su co n ceptu alización y práctica. Estos d e b a ­ tes se sitú a n en u n m arco m ay or d e d iscu ­ sión sobre el rol político d e la U niversidad co m o acto r estratég ico en la tra n sfo rm a ­ ción d e la re a lid a d social d e la c o m unidad . En e ste sen tid o , creem os q u e la práctica d e E xtensión es u n a acción social concre­ ta, cuya m eto d o lo g ía p a rte d e la práctica y cuyo m arco teórico se c o n struy e en co nju n­ to con to d a s las p e rso n as inv olucrad as. Por lo tan to , to d a s y cada u n a d e ellas, a p o rta n su s saberes, prácticas e h isto rias a la idea e n d esarro llo . La p ráctica d e Extensión com o la concebim os, conlleva u n co m p ro ­ m iso, e n te n d id o c o m o v o lu n ta d , intención y sin ceram ien to so b re n u e stro niv el d e in ­ terv en ción , y u n a tran sfo rm ació n d e cada u n o d e los in d iv id u o s p a rtic ip a n te s d e la acción. Asi m ism o, cabe d e sta c a r q u e existen o tra s p rácticas co m o los serv icios a terceros y la d iv u lg a c ió n , q u e se diferen cian claram en te d e la E xtensión. Los "serv icio s a terceros" so n e n te n d id o s com o a q u ellas activ id ad e s q u e p re te n d e n reso lver u n a p ro b lem ática o ta re a solicitada p o r u n tercero (p erso n a, em p re sa , g ru p o d e in d iv id u o s, etc.) con in­

tereses extern os a la in stitu c ió n académ ica en sí, d o n d e los co n o cim ien to s g enerados p o r los actores d e la Facultad p u e d e n ser (o no) co m ercializad o s com o u n bien. La " d i­ vu lgació n ", p o r o tro lado , c o nsiste en refor­ z a r el c o n ocim ien to p ú b lic o d e la ciencia, lo cu al se c o n sid e ra fu n d a m e n ta l p a ra la de­ m ocratización d e los s a b e re s g e n e ra d o s en la U niv ersid ad . La d ife re n c ia fu n d a m e n ta l d e am b a s p rá c tic as c o n la E xten sió n es que el trab ajo con la c o m u n id a d se concreta a tra v é s d e l a b o rd a je d e los conocim ientos científicos sin im p lic a r, n e ce saria m en te , la c o n stru cció n colectiva e n p o s d e la resolu­ ción d e u n a p ro b lem ática. E stos tre s ejes (e x ten sión, serv icio s a ter­ cero s y d iv u lg a c ió n ) se p u e d e n d e sa rro lla r p o r se p a ra d o o d e m o d o c o m p le m en tario , d e p e n d ie n d o sie m p re d e los o b je tiv o s ge­ ne ra le s y específicos d e la p ro p ia p rá c tic a 1

LA P R Á C T IC A EXTENSIONISTA: IN TEG RACIÓ N ENTRE LOS SABERES LOCALES Y ACADÉM ICOS N u e stro e q u ip o d e tra b a jo p e rte n e cie n te a la D iv isión d e A rq u e o lo g ía d el M useo de La Plata v ie n e d e s a rro lla n d o s u s a ctiv id a ­ d e s e n el sitio d e El S h incal d e Q uim ivil d e sd e m e d ia d o s d e la d é c a d a d e 1980J. Este sitio, u b ic a d o e n la lo c a lid a d d e Londres, D e p a rta m e n to d e B elén, p ro v in c ia d e C a­ tam arca, c o rre s p o n d e d e a c u e rd o al análi­ sis p ro p o rc io n a d o p o r las fu e n te s e tn o h is­ tóricas y arq u e o ló g ic as, a u n a c ap ital a d m i­ n istra tiv a incaica c o n u n a fu n c ió n política y religiosa a lta m e n te sig n iñ c ativ a . Los trab ajo s h a n sid o in te n siv o s tan to en el te rre n o c o m o en g a b in e te, g en eran d o a tra v é s d el tie m p o d iv e rs a s publicaciones e n dife re n te s s o p o rte s y m ed io s, ya sea a

'Esta idea de Extensión Universitaria constituye, entre otros, uno de los conceptos trabajados en el seno de la Agrupación de Graduados Construcción (Exultad de Ciencias Naturales y Museo, Universidad Nacional de La Plata) de la cual el primer autor de este trabaio es miembro ' En el alto 1997. en reconocimiento a su valor patrimonial y gracias a la gestion del Dr Rodolfo A Raffino. El Shincal de O u im il fue declarado Monu­ mento Histórico Nacional (Decreto ley Nº 1145/97) por la Comis i onNacional de Museos. Monumentos y Lugares Históricos.

nivel local, com o provincial, nacional e in­ tar una conciencia colectiva acerca del patri­ ternacional. Asimism o, se han generado m onio cultural y arqueológico presente en diferentes proyectos de investigación avala­ la región. Ya a partir del año 2010, bajo el d o s y financiados por distintas instituciones marco de los Proyectos de Extensión de la com o la U niversidad Nacional de La Plata UNLP, se comenzaron a realizar talleres en (UNLP), Agencia Nacional de Promoción la Escuela Secundaria Nº' 30 "José H ernán­ Científica y Tecnológica (ANPCyT), el Con­ dez" de Londres con estudiantes del último sejo N acional de Investigaciones Científicas año lectivo. y Técnicas (C O N ICET) y la National GeoC uando hablam os de patrim onio cultural g raph ic Society. nos referimos a una construcción social que Paralelam ente a estas tareas se han ido se configura en un proceso histórico. Este observando diversas problem áticas relacio­ concepto perm ite abordar la problemática n a d as con la preservación y la conservación desde una perspectiva integral, de manera del patrim o n io cultural, tanto de El Shincal que recupere los contextos y procesos socia­ d e Q uim ivil com o d e otros sitios arqueológi­ les relacionados con los usos y representacio­ cos de la región. D ichas problem áticas cons­ nes de los diferentes actores involucrados. titu y ero n el p u n tap ié inicial para com enzar Por ello, creemos que la idea de patrimonio a trabajar, a principios del año 2000, con la debe construirse a partir del conocimiento co m un id ad local en pos de generar políticas generado en conjunto entre la comunidad y de preservación del sitio m encionado y de los investigadores. De ahí la importancia de todo aquello que form ara parte de su patri­ continuar con nuestros talleres. La elección m onio cu ltu ral m aterial e inmaterial. de la institución se debe a que es la única de Los prim eros trabajos realizados consis­ nivel secundario en la localidad de Londres, tieron en charlas a estudiantes de la Tecnisiendo los jóvenes partícipes directos en la catura en T urism o del Instituto de Educa­ construcción de identidades sociales. ción S uperior de Belén y a la com unidad Creemos que dichos talleres constituyen de Londres en general. En ese m om ento las verdaderos espacios de discusión democrá­ charlas tenían com o fin capacitar y fomen­ tica y participativa donde los involucrados,

Figura 1. Escuela Secundaria N° 30 "José Hernández” de Londres (Departamento de Belén, Catamarca). fotografía de Reinaldo A. Moralejo.

a trav és d e su s há b itos y opiniones, pu ed en c o n stru ir la selección d el qu é y cóm o se p re ­ serva. El objetivo del p roy ecto consiste en la for­ m ación y capacitación d e docentes y alu m ­ n o s a tra v é s d e la creación d e u n espacio q u e p erm ita la d iscusión y reflexión acerca d e la relación c u ltu ra y patrim onio. En este sen tid o re su lta n relevantes los conceptos de p atrim o n io cu ltu ral preh isp án ico y las prác­ ticas q u e afectan al m ism o. Para ello se pro ­ p u s o trabajar con u n g ru p o d e docentes y a lu m n o s -am bo s con u n rol fu n d am en tal en la construcción d e id e n tid a d es sociales- p e r­ tenecientes al ú ltim o a ñ o (6°) d e la Escuela S ecundaria N ° 30 "José H e rn á n d ez " d e la localidad d e Londres. Tam bién es im p o rtan ­ te d e sta c a r la p articip ació n d e destin atario s indirectos, es decir, la co m u n id ad d e Lon­ d re s e n general, a trav és d e la divulgación y replicación p o r p a rte d e los p a rticip antes d irecto s (alu m n o s y docentes).

R E A L IZ A C IÓ N D E LO S TALLERES T eniendo en cu en ta el p a ra d ig m a Participacio n ista q u e p on e énfasis en la c o n stru c­ ción c o n tin u a d e id e n tid a d es, se realizaro n talleres p a ra p ro m o v e r esp acio s d e d iscu ­ sión y d e b ates con el fin d e rescatar in q uie­ tu d e s y m otivaciones locales q u e p e rm ita n e la b o ra r co tid ian am en te e strateg ias d e p re ­ servació n del p atrim o n io . La m etod o lo g ía p ro p u e sta p a ra la realización d e p ro y e c to se d iv id ió e n d o s m o d a lid a d es sucesivas:

Primera etapa: Aula/Taller E n es ta in s ta n c ia se re a liz a ro n ta lle re s d i­ d á c tic o s e n e l e s ta b le c im ie n to e s c o la r d o n d e se a r tic u la r o n c o n c e p to s te ó ric o s y p rá c tic o s v in c u la d o s a la a rq u e o lo g ía , la h is to r ia , e l p a tr im o n io y s u le g is la c ió n . L o s ta lle re s p e r m itie r o n la p a rtic ip a c ió n e n c o n ju n to d e lo s c o o rd in a d o re s (c o n esta d e n o m in a c ió n

se hace referencia a to d o el e q u ip o d e trab a­ jo q ue com pone el pro y ecto) y los alum nos, posibilitando en esta in teracció n el abordaje d e p roblem áticas relacio n ad as con el uso, ap ro piació n y p reserv ació n d el pa trim o n io cultu ral p reh isp án ico . Se org an izó en tre s m ó d u lo s tem áticos su­ cesivos, d e sa rro lla d o s d u ra n te el tran scu rso d e d o s días. C ad a m ó d u lo te n ia com o obje­ tivo trab ajar d iv e rso s a sp ecto s relacionados con la practica d e l arq u eó lo g o , la historia regional y el p a trim o n io arqueológico. En el p rim e r m ó d u lo "L a A rqueología y el Rol del A rq u eó lo g o " se h iz o referencia a la A rq ueolo gía com o d iscip lin a científica y al rol q u e d e se m p e ñ a el a rq u e ó lo g o en la recon stru cció n d e los m o d o s d e v id a de so ciedad es d el p a sa d o a p a rtir d e lo s restos m ateriales h a lla d o s. En e ste se n tid o , se de­ tallaro n las d is tin ta s e ta p a s d e la investiga­ ción arq u eo ló g ica, m e d ia n te la utilización d e im ág en es re p re se n ta tiv a s d e cad a u na d e ellas. Se p u d o a d v e r tir q u e u n g ru p o de a lu m n o s descono cía las e ta p a s p re v ia s y p o sterio re s a la ex cav ación, s ie n d o esta eta­ p a la a ctiv id ad m ás p re s e n te e n su im agina­ rio colectivo. En e ste p u n to re s u ltó signifi­ cativa la p re g u n ta q u e re a liz ó u n a a lu m n a con re sp ec to al d e stin o q u e tie n e n las p iezas a rq u e o ló g ic as e x tra íd a s p o r los arq u e ó lo g o s al re a liz ar la ex cav ació n. E sto sirv ió com o d is p a ra d o r p a ra ex p lic ar las n u e v a s leyes d e p a trim o n io q u e g a ra n tiz a n y e x ig e n la d e ­ v o lu c ió n d e las p ie z as a su lu g a r d e origen, c o m o ta m b ié n el rol q u e c u m p lió el M useo d e la Plata e n los inicios d e la arq u e o lo g ía A rg entina. El sig u ie n te m ó d u lo , lla m a d o "P a sa d o Cata m a rq u e ñ o " , tu v o c o m o o b je tiv o in tro d u ­ cir al a lu m n o e n los d is tin to s p ro c e so s q ue a tra v e sa ro n las so c ie d a d e s q u e se a se n ta ro n e n la reg ión , d e s d e los p rim e ro s p o b la d o re s h a sta la so cie d a d a ctu al, d e la c u al e llo s son p a rte . El p ro p ó s ito e ra in d a g a r acerca d e la im p o rtan c ia d e c o n o ce r el p a s a d o y el "p a ra q u é " con o cerlo , g e n e r a n d o u n d e b a te sobre s i e x is te u n a v in c u la c ió n o n o c on el p re sen ­ te y e l fu tu r o d e la c o m u n id a d a la q u e p e r-

tenecen. Con el desarrollo de este módulo, se ad virtió que la m ayoría de los alumnos carecían de conocim ientos acerca de las so­ ciedades prehistóricas de la región, princi­ p alm en te aquellas preincaicas. A pesar de esto, los alum nos consideraban al conoci­ m iento d e "su " pasado como un elemento relevante en la constitución de la identidad tan to colectiva com o individual. A partir de ello nos reunim os con la Directora de la Ins­ titución y con la Profesora de H istoria para trabajar conjuntam ente para el dictado de estos tem as, apo rtán d o le bibliografía espe­ cifica sobre la prehistoria de Catamarca y d e Londres en particular, y sobre las dife­ rentes fundaciones de Londres a través del tiem po. En el tercer y últim o m ódulo, "Patrim o­ nio", se conceptualizó y ejemplificó con im ágenes los distintos tipos de patrim onio h aciendo énfasis en el Patrimonio Arqueo­ lógico. Este últim o en tendido como los res­

tos materiales que quedaron de actividades del pasado, y que adquieren un significado y valor como producto de la interpretación que realiza el investigador. Aquí se indagó sobre la importancia de conocer el pasado. De este modo surgieron varias inquietudes por parte de los alumnos que reflejaban sus preocupaciones con respecto a la pérdida de algunas prácticas y tradiciones locales. También surgió como problemática el esta­ do de conservación del sitio arqueológico El Shincal de Quimivil; tema que fue poste­ riormente desarrollado, con mayor profun­ didad, durante la visita al mismo. En este módulo se realizó una actividad que consistió en que los alumnos llevaran al taller elementos con los cuales se sintie­ ran identificados para luego, en forma de plenario, compartir las diversas vivencias y experiencias a las que los mismos remi­ tían. Estos elementos podrían pertenecer al patrim onio tanto tangible como intangible. Figura 2. Aula/Taller. Primera etapa del taller realizada en la Escuela Secundaria N° 30 "José Hernández". Fotografías de L. Romina Giambellucay Julia Gianelli.

Solo tres d e 36 alum nos cum plieron con la consigna, m ostrándose vergonzosos a la hora de hablar frente al grupo. C uando se les consultó acerca del m otivo por el cual no habían p od id o traer lo requerido, manifes­ taron total desinterés. La exposición se realizó en pequeños g ru ­ pos preestablecidos. U na de las alum nas lle­ vó u n libro de poesías de un au to r local para recitar algunas de ellas, las cuales hacían referencias a lugares y objetos tradicionales d e Londres. A raíz d e esto varios alum nos com enzaron a particip ar relatando diversas historias sobre dichos lugares y objetos, y la im portancia q u e representaban para ellos. D urante el tran scurso de la actividad se generó u n am biente relajado y de confianza en el que la m ayoría de los alum nos com ­ partían sus experiencias. De este m odo se logró u n intercam bio d e vivencias en tre los alum nos y los talleristas, ab arcan d o tem as com o los personajes del pueblo, las fiestas tradicionales, sus paisajes y lugares favori­

tos. En relación a esto últim o, los alum nos m encionaban com o ellos y la com unidad en general se a p ro piaban d e esos espacios, existiendo opiniones e n co n tra d as acerca del uso q u e los turistas hacen de los mism os.

Segunda etapa: Sitio/Taller Esta etapa tu v o com o objetivo articular los conceptos teóricos trabajados en la ins­ tancia anterio r con cuestiones concretas referentes a la arqueología. Por esta razón se realizó u na visita al sitio arqueológico El Shincal de Q uim ivil d o n d e se explicitaron los diferentes u sos del espacio preh isp án i­ co que estru ctu ra n el sitio, de m odo q ue los alum nos percibieran las d iferen tes activida­ des llevadas a cabo en el p a sa d o p re h isp án i­ co. Esta interacción con el sitio arqueológico tam bién les perm itió ob serv ar cuestiones concretas relacionadas con el im pacto antrópico y am biental, p o sib ilitan d o am pliar

Figura 3. Museo del sitio El Shincal de Quimivil (Londres. Departamento de Belén, Catamarca). ubicado a pocos metros del sitio arqueológico. Fotografía de Reinaldo A. Moraleio.

sus reflexiones acerca de la preservación del patrim onio. La visita p o r el sitio comenzó con una in­ troducción en el M useo del sitio por parte de la guía del M useo e integrantes del pro­ yecto. Se habló sobre la prehistoria de Catamarca, p ara darle un marco m ás regional. También se m ostraron piezas arqueológicas cerám icas pertenecientes a culturas prehis­ pánicas de C atam arca, en especial a zonas cercanas a El Shincal de Quimivil. Se pro­ cedió a explicar que este tipo de material pu ed e encontrarse de m odo casual cuando realizan obras de refacción en sus casas que im plican excavar para realizar, por ejemplo, los cim ientos; cuando aran los cam pos para sem brar; o, sim plem ente, cuando van al río a b añarse p o r el excesivo calor, entre otras cosas. Luego se explicaron los diversos trabajos realizados en el sitio arqueológico, desde

su descubrimiento, a principios del siglo XX, hasta la actualidad, como asi también las excavaciones realizadas en las diferentes estructuras del sitio (kallanka, ushnu, kan cha, etc.) y los materiales obtenidos que se encuentran expuestos en el Musco de sitio respetando el contexto de descubrimiento. También se les contó sobre las diferentes fundaciones de Londres, en sus distintos momentos y lugares. Los alum nos interac­ tuaron realizando preguntas sobre los dife­ rentes temas expuestos, m ostrando un inte­ rés particular sobre la presencia de los Incas en Catamarca. Una vez concluida la visita por el museo nos dirigimos a realizar la visita por el sitio, para reforzar lo explicitado en el museo. El recorrido por el sitio se llevó a cabo siguien­ do los senderos turísticos preestablecidos. Nos dirigimos prim eram ente hacia uno de los cerritos ceremoniales, el Cerro AterraFigura 4. Sitio/Taller. Segunda etapa del taller realizada en el Museo del sitio El Shincal de Quimivil. Fotografías de Reinaldo A. Moralejo y Ma. Guillermina Couso.

zad o O riental, ya q u e d esd e la cima se logra una vista com pleta de las e structu ras m ás im portantes del sitio. C am ino al cerro se les fueron m o stran do las diferentes estru ctu ras com o las kancha, se les explicó nu ev am en te la definición d e las m ism as p ara p o d e r en­ ten d er que funcionalidad tenían en el p a­ sado, com o así tam bién se habló sobre las excavaciones realizadas en las m ism as y los m ateriales o btenidos en ellas. U na vez en la cima del cerro cerem onial se les explicó nu evam ente -d ad o que visualm ente es m ás im pactante que en las propias fotografías- el resto de las e structu ras p re­ sentes en el sitio (aukaipala, kallanka, ushnu, kancha, qollqas, C am ino del Inca, etc.) y su funcionalidad a p artir del registro m ate­ rial obtenido, resaltand o q ue a lg u nas fue­ ron reconstruidas. Los alu m n o s realizaron p reg u n tas acerca de ¿qué se e n co n tró en

cada una de ellas? y ¿cuán p ro fu n d a s eran nu estras excavaciones? q u e d a n d o asom ­ b rado s c u an d o les dijim os q ue para llegar al piso que p isaro n sus ancestro s debíam os excavar, en a lg uno s casos, h asta m ás d e un m etro d e p ro fu n d id ad . T am bién realizaron p re g u n ta s sobre c u án to tie m p o ta rd a m o s en realizar n u e stras excavaciones, los m étodos que utilizam os y so b re q u é hacem o s con los m ateriales d e sp u é s d e las excavaciones. Es­ tas p re g u n ta s nos sirv iero n p a ra refo rzar lo trab ajado d u ra n te la e ta p a d e A ula/Taller. Luego d escen d im o s y fuim os a visitar cada u na d e e stas e stru c tu ra s descriptas. Tam bién les m o stram o s las cárcavas p re sen ­ tes en el sitio y la im p o rtan c ia d e p o d e r so­ lucionar ese p ro b lem a q u e aqueja al m ism o, d a d o q u e si e sto a v an z a se p u e d e n p e rd e r e stru ctu ra s im p o rta n te s co m o las q u e ya se h an p e rd id o (p o r ejem plo, u n a d e las kancha

Figura 5. Vista parcial del sitio arqueológico El Shincal de Quimivil desde el Cerro Aterrazado Occidental. Se puede observar la disposición de la plaza o auka ipata. el ushnu, una de las ka lla n ka , el Cerro de las qollqas (Co. qollqas) y el Cerro Aterrazado Oriental (CAOr.). Composición panorámica de J. Diego Gobbo.

y parte del m uro de la aukaipata). Los alum ­ nos al ver su tam año y profundidad mostra­ ron su preocupación al respecto. Los alum nos se m ostraron interesados en la visita al sitio, razón por la cual creemos que esta etapa constituyó un aporte signifi­ cativo para ellos. Y más aún si tenemos en cuenta que tan solo cinco chicos, del total de alum nos participantes, lo conocían.

C O M E N T A R I O S F I N A L E S _______ A lo largo de estas líneas hemos visto que la práctica de Extensión Universitaria cons­ tituye una práctica de investigación participativa, d o nd e "el otro" no es un objeto de investigación, sino un copartícipe de la realidad. La com unidad estudiada partici­ pa en la investigación como agente activo.

creando conocimiento e interviniendo en la propia realidad. Se establecen consensos entre los participantes, los investigadores y la comunidad. A partir de la articulación e intercambio de herramientas conceptuales y saberes lo­ cales -referentes a la idea de cultura y pa­ trimonio-, se logró establecer el debate y la reflexión sobre las acciones y estrategias de conservación y preservación del patrimonio cultural en general, como así también de la prehistoria, las fundaciones de Londres y la historia actual del Municipio de Londres. Dado el interés generado entre los estu­ diantes, docentes y directivos del estable­ cimiento como así también de las autori­ dades del Municipio, pretendemos darle continuidad a este proyecto, incorporando en lo sucesivo otras instituciones escolares de la región. En la realización de los talleres se incluirán tanto a los alumnos como a los docentes, ya que consideramos que ambos constituyen agentes activos y necesarios para perpetuar el objetivo planteado. Como ya dijimos, dichos talleres constituyen ver­ daderos espacios de discusión democrática y participativa que permiten construir la se­ lección del qué y cómo se preserva. Como etapa final, se llevó a cabo la difu­ sión de las actividades realizadas mediante el empleo de pósters donde se mostraban las actividades desarrolladas a lo largo del taller. Los mismos contenían fotografías y textos que resumían los objetivos plantea­ dos y los resultados de dichas actividades. Esta instancia permitió generar espacios de discusión y reflexión entre el ámbito aca­ démico y la comunidad, promoviendo una participación más activa de los jóvenes en relación a la apropiación de su patrimonio cultural. Con este mismo objetivo se pre­ paró un documental audiovisual (DVD), cuyas copias fueron enviadas ala Escuela Secundaria "José Hernández", a la Direc­ ción de Cultura y Turismo del Municipio de Londres y a la Secretaria de Estado de Cultura de Catamarca. Finalmente, y como corolario de estas

Figura 6. Sitio/Taller. Segunda etapa del taller realizada en el sitio arqueológico El Shincal de Quimivil. Fotografías de Reinaldo A. Moralejo y Ma Guillermina Couso.

prim eras experiencias, nuestro equipo de trabajo fue invitado p o r la Secretaria d e Es­ ta d o d e C u ltura de C atam arca a p articipar de la 8o Feria N acional del Libro, realizada del 14 al 20 de octubre de 2011en la ciudad capital d e San Fernando del Valle de Catam arca. Allí pu d im o s com unicar n u estra ex­ periencia no sólo con el público en general,

sino, prin cip alm ente, con varios colegios de la provincia d e C atam arca q u e p artici­ p aro n de d ich o ev ento. De este m odo, se efectuaron charlas en con ju n to con la p ro ­ yección del d o c u m e n tal a u d io v isu al que d e sp e rta ro n u n g ra n in te ré s p o r p a rte de los colegios visitantes. Esta e ta p a tam bién nos perm itió g en erar n u e v as ideas en pos

de d esarro llar n u estro proyecto de Exten­ sión en o tras instituciones de la provincia de C atam arca. Una tarea que seguram ente nos p e rm itirá co n tar con nuevas prácticas que en riq uezcan y fortalezcan nuestro tra­ bajo com o arqueólogos y docentes enm ar­ cados en un proyecto de extensión univer­ sitaria.

A G R A D E C IM IE N T O S Q uerem os agradecer a los directivos de la Escuela Secundaria N° 30 "José Hernández" y M unicipalidad de Londres, a la Dirección Provincial d e A ntropología y Secretaría de Estado de C u ltu ra de Catamarca, a la Fa­ cultad d e Ciencias N aturales y M useo de la U niversidad Nacional de La Plata y al CONICET p o r el apoyo b rindado en todo este proceso d e trabajo. Asimism o agradecemos a las co m u n id ad es de Londres y Belén por su colaboración y apoyo incondicional para

la realización del proyecto. También agra­ decemos el apoyo brindado por varios ami­ gos y colegas para la realización de diversas instancias de este proyecto: Susana Ortiz Díaz, Manuel A. Morales, Rosa N. Ramos, María R. Martel de Miraval, Norma Gutié­ rrez, Darío lturriza, José W. Falcone, Ivana E. Romano, Femando L. Viviani, Juan P. Atencio, Cesar L. A. Carrizo, Anabel A. Ca­ tiva, Luciano J. Centineo Aracil, María C. Yapura Liz y Francisco Pozzi.

L E C T U R A S S U G E R ID A S_________ Alderoqui, S.S. [Compiladora] 1996.Museos y escuelas: socios para educar. Editorial Paidós. Buenos Aires Freire, P. 2006.Pedagogía de la autonomía. Siglo XXI Editores. México. García Canclini, N. 1989. ¿Quiénes usan el pa­ trimonio? Políticas culturales y participación social. Ponencia presentada en las Jor­ nadas Taller: el Uso del Pasado, 13-16 de junio

d e 1989. Facultad de Ciencias Naturales y M useo. Universidad Nacional de La Plata. Argentina. Grimson, A. 2000.Interculturaiidad y comunica­ ción. G rupo Editorial Norma. Colombia. Raffino, R.A. 2004. El Shincal de Quimivil. Edi­ torial Sarquís. San Fem ando del Valle de Catamarca. Argentina. Raffino, R.A. 2007. Poblaciones indígenas en Argentina. Urbanismo y proceso social pre­ colombino. Editorial Emecé. Buenos Aires. Ribeiro D urham, E. 1998. Cultura, patrimonio, preservación. Revista Alteridades, 8(16): 131136. México.

Sanoja Obediente, M. 1982.La Política Cultural y la Preservación del Patrimonio Nacional en America Latina. En R. L. Wilson y G. Loyola (Eds.), Arqueología de Rescate, pp.21-30. ThePreservationPress. W ashington. Tamarit, J. 1988. La función de la escuela: cono­ cimiento y poder. Revista Argentina de Edu­ cación (RAE), 10: 9-31. Buenos Aires. Yapura Liz, C. 2009. Conservación preventiva arqueológica en El Shincal de Quimivil (Be­ lén, Catamarca). Tesis de Grado. Escuela de Arqueología. Universidad de Catamarca. San Fernando del Valle de Catamarca. Ar­ gentina.

La Fundación Azara, creada el 13 de noviembre del año 2000, es una institución no gubernam ental y sin fines de lucro dedicada a las ciencias naturales y antropológi­ cas. Tiene por misión contribuir al estudio y la conservación del patrimonio natural y cultural del país, y también desarrolla actividades en otros países como Paraguay, Bolivia, Chile, Brasil, Colombia, Cuba y España. Desde el ámbito de la Fundación Azara un grupo de investigadores y naturalistas sigue aún hoy en el siglo XXI descubriendo especies -tanto fósiles como vivientesnuevas para la ciencia, y en otros casos especies cuya existencia se desconocía para nuestro país. Desde su creación la Fundación Azara contribuyó con más de cincuenta proyectos de investigación y conservación; participó como editora o auspiciante en más de doscientos libros sobre ciencia y naturaleza; produjo ciclos documentales; prom o­ vió la creación de reservas naturales y la implementación de otras; trabajó en el rescate y manejo de la vida silvestre; promovió la investigación y la divulgación de la ciencia en el marco de las universidades argentinas de gestión privada; asesoró en la confección de distintas normativas ambientales; organizó congresos, cursos y casi un centenar de conferencias. En el año 2004 creó los Congresos Nacionales de Conservación de la Biodiversidad, que desde entonces se realizan cada dos años. Desde el año 2005 comaneja el Centro de Rescate, Rehabilitación y Recría de Fauna Silvestre "Güira Oga", vecino al Parque Nacional lguazú, en la provincia de Misiones. En sus colecciones científicas -abiertas a la consulta de investigadores nacionales y extranjeros que lo deseen- se atesoran más de 50.000 piezas. Actualmente tiene actividad en varias provincias argentinas: Misiones, Corrientes, Entre Ríos, Chaco, Catamarca, San Juan, La Pampa, Buenos Ai­ res, Río Negro, Neuquén y Santa Cruz. La importante producción científica de la ins­ titución es el reflejo del trabajo de más de setenta científicos y naturalistas de campo nudeados en ella, algunos de los cuales son referentes de su especialidad. La Fundadón recibió apoyo y distinciones de instituciones tales como: Field Museum de Chicago, National Geographic Society, Consejo Superior de Investigacio­ nes Científicas de España, Fundación Atapuerca, Museo de la Evolución de Burgos, The Rufford Foundation, entre muchas otras. www.fundacionazara.org.ar www.facebook.com/fundacionazara

ARQUEOLOGÍA Y PALEONTOLOGÍA DE LA PROVINCIA DE CATAMARCA Con esta obra se pretende dar a conocer los alcances de las investigaciones arqueológicas y paleontológitas en el ámbito de la provincia de Catamarca. Socializando el conocimiento científico adquirido por más de cuarenta equipos de investigación que se encuentran distribuidos en todo el territorio catamarqueño, en las regiones Puna, Este, Oeste y Valle Central. Las investigaciones arqueológicas nos acercan a poder apreciar como los diferentes grupos humanos utilizaron estos espacios naturales, pudiendo a partir de la evidencia concreta de los hallazgos interpretar el uso social de los mismos. Nos brindan la posibilidad de dinamizar la visión de la ocupación humana en nuestra provincia. Investigaciones como las llevadas a cabo en el Valle de Hualfin poseen una trayectoria de investigación que ha marcado incluso a la arqueología argentina en su conjunto. Las investigaciones paleontológicas por su parte nos permiten conocer los cambios y sucesiones en la flora y la fauna, el clima y la geografía de Catamarca a lo largo de millones de años. Esta obra de transferencia de conocimiento, con esta actualización de las investigaciones en la provincia, ha permitido que tengamos una mirada más holística de todo lo que tenemos para ser estudiado en el ámbito arqueológico, antropológico y paleontológico.

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