Judeu “exterminado” no Holocausto é encontrado… vivo!

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Descripción

Judeu “exterminado” no Holocausto é encontrado… vivo! 11 de março de 2015

Durante 50 anos , os sobreviventes do Holocausto Ernest Hollander e seu irmão Alex pensaram que seu irmão mais velho, Zoltan, tinha sido executado pelos alemães em 1944. E por meio século, Zoltan, por sua vez, pensou que ambos os seus dois irmãos haviam sido mortos pelos alemães durante a guerra. Mas,  graças  à  aparição  de  Ernest  Hollander  com  os  revisionistas  Mark  Weber  eDavid Cole,  no  Montel Williams  Show,  os  irmãos,  há  muito  perdidos,  foram  reunidos  vários  meses  mais  tarde,  em  São Francisco. Sobrevivente  do  Holocausto  encontra  irmão  por  meio  da  participação  de  revisionistas  num programa de televisão Junto  com  Weber  e  Cole,  Ernest  Hollander,  de  67  anos,  apareceu  com  sua  esposa,  Anna  (uma sobrevivente  de  Auschwitz),  e  outro  sobrevivente  do  “Holocausto    Judeu”,  Dr.  Michael  Thaler,  no nacionalmente transmitido Montel Williams Show, que foi ao ar em 30 de abril de 1992, em cerca de 60 estações  de  televisão  em  todo  o  país  (para  mais  informações  sobre  esta  transmissão,  consulte  o  RSI Newsletter, maio de 1992, p. 3, e outubro de 1992 , p. 4). Não  deixa  de  ser  curioso  ouvir  falar  sempre  de  sobreviventes  de  Auschwitz,  o  alegado  “campo  de extermínio”  (o  mesmo  acontece  com  Treblinka,  por  exemplo).  Ora:  se  era  realmente  um  campo  de extermínio,  como  é  que  existem  tantos  judeus  sobreviventes,  oriundos  desse  campo?  Como  já havia dito Norman Finkelstein, não deixa de ser uma ironia o fato de que “a própria história das muitas centenas de milhares de sobreviventes constitui uma forma de negação do Holocausto”. Por ocasião da sentença que censurou previamente a exposição do tema do Holocausto em um desfile da escola de samba Viradouro, a juíza “eleita” Juliana Kalichsztein incidiu especialmente na ironia aludida nesta  última  sentença  de  Norman  Finkelstein:  “O  carnaval  brasileiro,  especialmente  na  Cidade Maravilhosa,  é  evento  mundialmente  conhecido,  esperado  e  transmitido  por  diversos  veículos de  informação  dentro  e  fora  das  fronteiras  do  país.  Apesar  de,  em  sua  essência,  pretender  passar alegria,  descontração  e  alertar  a  população  sobre  fatos  importantes  que  ocorreram  e  ocorrem  através dos  anos,  um  evento  de  tal  magnitude  não  deve  ser  utilizado  como  ferramenta  de  culto  ao  ódio, de  qualquer  forma  de  racismo,  além  da  clara  banalização  dos  eventos  bárbaros  e  injustificados praticados contra as minorias, especialmente cerca de seis milhões de judeus (diga­se, muitos ainda vivos) liderados por figura execrável chamada Adolf Hitler.”  – NR Poucos anos depois da guerra, Ernest tinha sido informado por um amigo, o qual teria testemunhado pessoalmente a execução de Zoltan, em 1944, por soldados alemães, e então teria sido supostamente pendurado em uma árvore. Mas um emigrante da Sérvia, que vive no Brooklyn, e que estava assistindo a transmissão, instantaneamente reconheceu Ernest na tela como a “imagem viva” de um amigo que tinha conhecido na Sérvia: Zoltan “Hershe” Hollander. De  acordo  com  Ernest,  seu  irmão  lutou  contra  os  alemães  até  o  fim  da  guerra  ,  mas  os  soviéticos pensavam que ele era um espião pró­alemão e o enviaram para a Sibéria por dez anos, onde trabalhou

em estradas e em fábricas. “Você pode usar a pior palavra no dicionário para descrever o que os russos fizeram com ele”, diz Ernest . Depois que ele foi finalmente libertado pelos soviéticos e voltou para casa, as autoridades iugoslavas – Ernest diz – acusaram Zoltan de ter sido um espião soviético, e maltrataram­ no. Enquanto  Ernest  Hollander  e  seus  parentes  que  vivem  aqui  nos  Estados  Unidos,  há  50  anos, acreditavam  que  Zoltan  tinha  perecido  como  mais  uma  “vítima  do  Holocausto”.  Zoltan,  por  sua  vez, acreditou, durante meio século, que toda a sua família tinha morrido na guerra. Ele não sabia que seus dois  irmãos  –  Ernest  e  Alex  –  viviam  no  norte  da  Califórnia,  ou  que  ele  tinha  um  grande  número  de parentes  nos  EUA,  Canadá  e  Grã­Bretanha,  incluindo  dez  que  vivem  nos  Estados  Unidos,  e  que acreditava tivessem morrido no Holocausto. Agora, caro leitor, imagine a quantidade de pessoas que não devem ter ouvido da boca de cada um dos membros da família Hollander, que o seu parente (Zoltan, no caso) havia sido executado pelos “terríveis nazistas”  (e  inclusive  com  uma  dita  “testemunha”!).  Décadas  a  fio  reproduzindo  aquela  história  de sofrimento  (e  Zoltan,  por  sua  vez,  também  achava  que  sua  família  estivesse  morta),  e  só  por  obra  do acaso é que eles se reencontraram. Não fosse isso, qualquer pessoa que – de boa­fé – ouvisse tão triste história  (agora  ESTÓRIA),  iria  imediatamente  se  sensibilizar  com  o  caso,  e  sair  por  aí  dizendo:  “EU conheci uma vítima do Holocausto”, “a morte do irmão dele foi testemunhada”, e tantas outras tatices. E isso  porque  este  é  apenas  um  caso!  Imaginem  agora  quantos  outros  milhares  de  judeus  emigrados (“testemunhas do Holocausto”) não saíram por aí espalhando estórias de parentes “exterminados”, mas que apenas haviam se desencontrado no pós­guerra. – NR “Este  homem  voltou  dos  mortos.  Nós  pensamos  que  ele  estava  morto  há  50  anos”,  diz  Ernest  sobre  o seu irmão. “Eu encontrei um irmão, mas ele encontrou dois irmãos , tios e tias, sobrinhas e sobrinhos – uma  cidade  de  pessoas”,  adicionou  Ernest,  que  chama  o  reecontro  de  “o  maior  milagre  desde  que Moisés atravessou o mar”. Williams apropriadamente chamou o programa com Weber e Cole de “uma celebração da verdade”. Em uma  reportagem  de  primeira  página  acerca  deste  feliz  reencontro,  o  Boletim  Judaico  do  Norte  da Califórnia (Out. 16 , 1992) comentou que a família Hollander “vai no sentido de começar a reescrever sua história  –  uma  ironia  dolorosa,  uma  vez  que  o  tema  do  programa  em  que  Ernest  apareceu  foi  o revisionismo do Holocausto”. A sessão especial do Montel Williams Show com os irmãos holandeses reunidos foi transmitido em 17 de novembro  de  1992.  Na  ocasião,  o  anfitrião  Williams  relatou  que  ele  tinha  sido  inundado  com  queixas sobre a transmissão em abril, com Weber e Cole, incluindo ameaças de ações judiciais por organizações judaicas por ter­se atrevido a permitir que os dois revisionistas aparecessem. Embora Ernest se refira ingratamente a Weber e Cole como “vagabundos”, é irônico que, se não fosse pela  vontade  destes  revisionistas  em  reexaminar  a  supostamente  indiscutível  “verdade”,  esta  reunião “milagrosa”  não  teria  ocorrido.  Weber  e  Cole  não  receberam  qualquer  menção  de  agradecimento  de qualquer  membro  da  família  Hollander  por  seus  papéis  em  reunir  os  irmãos  há  muito  tempo desencontrados. Fonte: Institute for Historical Review

Tradução e comentários: Antonio Caleari

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