Interpretaciones de Horacio en el siglo XVIII: la Carta en defensa de la traducción del Arte poética de Tomás de Iriarte

July 24, 2017 | Autor: F. Salas-Salgado | Categoría: Textual Criticism
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2. DIRECTORA MARIA CRISTINA CASTRO-MAIA DE SOUSA PIMENTEL COMISSÃO DE REDACÇÃO ABEL DO NASCIMENTO PENA, ANA MARIA SANCHEZ TARRÍO, ARNALDO MONTEIRO DO ESPÍRITO SANTO, JOSÉ PEDRO SILVA SANTOS SERRA, MANUEL JOSÉ DE SOUSA BARBOSA, PAULO FARMHOUSE ALBERTO, VANDA MARIA COUTINHO GARRIDO ANASTÁCIO CONSELHO CIENTÍFICO AIRES AUGUSTO DO NASCIMENTO (U. Lisboa), CARLOS SANTINI (U. Perugia), CARMEN CODOÑER (U. Salamanca), EMILIO SUÁREZ DE LA TORRE (U. Pompeu Fabra), JOËL THOMAS (U. Perpignan), JOSÉ MANUEL DÍAZ DE BUSTAMANTE (U. de Santiago de Compostela), MANUEL ALEXANDRE JÚNIOR (U. Lisboa), MARC MAYER Y OLIVÉ (U. Barcelona), PAOLO FEDELI (U. Bari), THOMAS EARLE (U. Oxford) CONSELHO DE ARBITRAGEM CIENTÍFICA ANA MARIA DOS SANTOS LÓIO (U. Lisboa), ANDRÉ SIMÕES (U. Lisboa), ANNA BELLETINI (CSIC), ANTÓNIO DE CASTRO CAEIRO (U. Nova de Lisboa), BARRY TAYLOR (The British Library), BERNARDO MOTA (U. Lisboa), CARMEN MORENILLA (U. Valencia), CESAR MOTTA RIOS (U. Belo Horizonte), CLÁUDIA TEIXEIRA (U. Évora), CRISTINA COSTA GOMES (CCCM), CRISTINA PINHEIRO (U. Madeira), DAVID GUETTER (U. Windsor), DAVID PANIAGUA (U. Salamanca), EMANUELE DETTORI (U. Roma II – Tor Vergata), EMÍLIA OLIVEIRA (U. Aveiro), FABIO STOK (U. Roma II- Tor Vergata), FERNANDA BRASETE (U. Aveiro), FIONA MACINTOSH (U. Oxford), FOTINI HADJITTOFI (U. Lisboa), GIANCARLO ABBAMONTE (U. Napoli Federico II), GIANLUIGI BALDO (U. Padova), GIUSEPPE FLAMMINI (U. Macerata), GRAZIANA BRESCIA (U. Foggia), IDA GILDA MASTROROSA (U. Firenze), ISABEL ALMEIDA (U. Lisboa), JACQUES ELFASSI (U. Metz), JEAN MEYERS (U. Montpellier), JOÃO TORRÃO (U. Aveiro), JOAQUIM PINHEIRO (U. Madeira), JOSÉ GUILLERMO MONTES CALA (U. Cádiz), JOSÉ MARÍA MAESTRE MAESTRE (U. Cádiz), JUAN GIL (Real Academia Española), LUÍS CERQUEIRA (U. Lisboa), MARIA MAFALDA VIANA (U. Lisboa), MATTEO PELLEGRINO (U. Foggia), MIREILLE ARMISEN-MARCHETTI (U. Toulouse II – Le Mirail), NUNO SIMÕES RODRIGUES (U. Lisboa), ONOFRIO VOX (U. del Salento, Lecce), PEDRO BRAGA FALCÃO (U. Católica), ROBERTO CRISTOFOLI (U. Perugia), RODRIGO FURTADO (U. Lisboa), ROSALBA DIMUNDO (U. Bari), RUI MIGUEL DUARTE (U. Lisboa), SANDRA RAMOS MALDONADO (U. Cádiz), SARAH PEARCE (U. Southampton), SOFIA FRADE (U. Lisboa), STEFANO GRAZZINI (U. Salerno), VITTORIO FERRARO (U. Roma 3), WILLIAM J. DOMINIK (U. Otago)

Tiragem 500 exemplares Depósito legal 178089/02 ISSN 0870-0133 PUBLICAÇÃO ANUAL SUJEITA A ARBITRAGEM CIENTÍFICA

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REFERENCIADA EM BEHAVIOR ABSTRACTS | ERIH | LATINDEX | SCOPUS

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aberta à colaboração da comunidade científica na área da filologia clássica, entendendo esta em sentido largo da diacronia da tradição, das áreas científicas específicas e respectivas disciplinas. Os artigos poderão ser enviados por correio electrónico para [email protected] ou para a morada do Centro de Estudos Clássicos. Os originais enviados para publicação devem ser inéditos e não estar submetidos a outra entidade editorial; serão remetidos à Direcção de Euphrosyne em forma definitiva e apresentados segundo as normas da revista. Os originais não serão devolvidos, assumindo-se que os autores conservam cópia dos mesmos. Os trabalhos considerados a publicação são sujeitos a arbitragem científica. Serão aceites até 31 de Dezembro trabalhos para publicação no volume do ano seguinte; será dada informação sobre a aceitação da publicação até 30 de Abril do ano da publicação do volume. O original será sempre apresentado electronicamente e em forma dupla: em documento de texto (Word/.doc(x) – pref.) e em PDF. O artigo será encabeçado por: a) título (breve e explícito); b) nome e apelidos do autor; c) instituição académica ou científica a que está adstrito; d) endereço electrónico; e) resumo (não superior a 10 linhas) em língua inglesa; f) indicação de três palavras-chave em língua inglesa. A extensão recomendada para os artigos é de 10 páginas, não devendo ultrapassar 20 páginas de A4, a corpo 12 e duplo espaço. Sistema de notas: fim de artigo (endnotes); numeração automática seguida. Na publicação, as notas de artigo sairão em fundo de página (footnotes). Sistema de referências: a) Não é permitida remissão para páginas do interior do artigo. b) Referências (em nota): Monografias: J. DE ROMILLY, La crainte et l’angoisse dans le théâtre d’Eschyle, Paris, 1959, pp. 120-130 (casa editora mencionada apenas para edições antigas). Ou em 2.ª ref.: J. DE ROMILLY, op. cit., p. 78. Revistas: R. S. CALDWELL, “The Misogyny of Eteocles”, Arethusa, 6, 1973, 193-231 (vol., ano, pp.). Ou em 2.ª ref.: R. S. CALDWELL, loc. cit. Obras colectivas: G. CAVALLO, “La circolazione dei testi greci nell’Europa dell’Alto Medioevo” in J. Hamesse (ed.), Rencontres de cultures dans la Philosophie Médiévale – Traductions et traducteurs de l’Antiquité tardive au XIVe siècle, Louvain-la-Neuve, 1990, pp. 47-64. c) Abreviaturas: Seguir-se-ão as abreviaturas convencionadas por ThLL, para autores latinos; Liddel-Scott-Jones, para autores gregos; Année Philologique, para títulos de revistas; para as abreviaturas mais comuns: p. / pp.; ed. / edd.; cf.; s.u.; supra; op. cit.; loc. cit.; uid.; a.C./ d.C. (em redondo). d) Citações: Devem ser colocadas entre comas “…” (não as de textos gregos); os itálicos serão utilizados apenas para sublinhar palavras ou pequenas frases; as citações em latim ou em grego serão breves. Eventuais figuras ou imagens serão de qualidade gráfica (de preferência no formato TIF, com a resolução mínima de 200 p.p.), fornecidas em suporte electrónico (como os originais) e com a indicação precisa da referência no texto e na ordem assim como do título (devem ser acautelados os direitos de reprodução por parte do autor do artigo). Aos autores não será fornecido mais do que um jogo de provas; estas deverão ser devolvidas num prazo máximo de 7 dias. Em princípio, não serão permitidas alterações ao original. Aos autores será fornecido um exemplar do volume e a versão electrónica do respectivo artigo.

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Interpretaciones de Horacio en el siglo XVIII: la Carta en defensa de la traducción del Arte poética de Tomás de Iriarte * FRANCISCO SALAS SALGADO Universidad de La Laguna (INULAB) [email protected]

I. La publicación en Madrid, en 1777, de la traducción del Arte poética de Horacio, conocida también como Epístola a los Pisones, debida a Tomás de Iriarte dio lugar a una de las más controvertidas polémicas literarias que se conocen en ese siglo1. El prólogo de dicha traducción abunda en referencias sobre traducciones anteriores, que somete Iriarte a una severa crítica2, con el fin de justificar la suya, o, mejor, justificar una nueva traducción de ese texto de Horacio. Sin embargo, también ofrece dicho prólogo datos referidos a los comentaristas y traductores que usó para no errar en la traducción de esa difícil obra latina. Sobre dicho prólogo, que titula Iriarte Advertencia preliminar, he tratado en varias ocasiones3. Ahora voy a referirme a otro texto de este autor, que da título a este trabajo, Carta en defensa de la Traducción del Arte Poética de Horacio, cuyo contenido insiste en lo mismo. La fecha de este opúsculo es del año que salió publicada la traducción de Horacio, del 29 de agosto. Interesa particularmente porque permite acceder al cono-

* Recebido em 13-11-2012; aceite para publicação em 18-03-2013. 1 Sobre esa polémica remito a E. COTARELO Y MORI, Iriarte y su época, Santa Cruz de Tenerife, 2006, pp. 197-210. 2 Se trata de la traducción de Vicente Espinel y del jesuita José Morell. La censura sobre todo de la traducción del primero, publicada en Madrid año de 1591, y reimpresa en 1768 al principio del primer tomo de la Colección de Poesías Castellanas intitulada Parnaso Español, le enfrentó a Juan José López de Sedano, colector de esa obra. 3 Cf. F. SALAS SALGADO, “La Ars Poetica de Horacio en la versión de Tomás de Iriarte: justificaciones de método del traductor”, Fortunatae, 13, 2002, pp. 281-294; Id., “Diversas lecturas del texto de la Poética de Horacio en la traducción realizada por Tomás de Iriarte”, Fortunatae, 14, 2003, pp. 241-254; Id., “La huella de Porfirión y Pseudo Acrón en la anotaciones de Tomás de Iriarte a su traducción de la Poética de Horacio”, Fortunatae, 15, 2004, pp. 165-178; e Id., “Fuentes antiguas y modernas en la traducción de Tomás de Iriarte de la Poética de Horacio”, Revista de Filología de la Universidad de La Laguna, 24, 2006, pp. 215-224. EVPHROSYNE, 41, 2013

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cimiento y la pervivencia de la preceptiva de Horacio en un momento (pensemos sólo en la Poética de Ignacio Luzán) donde destacaban los principios de orden, corrección y buen gustos encaminados a la instrucción y el deleite del hombre como ser social4. Pero empecemos dando algunas referencias de este autor, conocido sobre todo por sus Fábulas literarias. II. Tomás de Iriarte y Cisneros procedía de una familia de políticos, religiosos e intelectuales nacidos en la isla de Tenerife, y establecidos algunos de ellos en la Villa y Corte de Madrid, donde tuvieron especial protagonismo5. Había nacido en el Puerto de la Cruz (llamado antes Puerto de La Orotava) el 18 de septiembre de 1750. Desde temprano empezó el aprendizaje de la lengua latina con su hermano, el dominico fray Juan de Tomás de Iriarte. Su tío, el célebre humanista Juan de Iriarte, lo mandó a llamar a Madrid, ciudad donde residía, en el año 1764. Don Juan ejerció un verdadero magisterio con su sobrino no sólo afianzando su formación clásica (es conocido que su Gramática Latina en verso castellano la ensayó primeramente con Tomás), sino también favoreciendo el acercamiento a las lenguas francesa e inglesa. Al tiempo, le introducía en determinados círculos culturales (sobre todo los salones de los duques de Villahermosa y la tertulia literaria de la fonda de San Sebastián). Tras la muerte de su tío, la formación filológica adquirida le permitió ocupar diversos cargos, entre los que destaca el de Oficial Traductor de la Primera Secretaría de Estado, la dirección del Mercurio histórico y político o, en 1776, de la general del Supremo Consejo de Guerra. Otras muchas ocupaciones y cargos tuvo hasta su muerte, relativamente joven, un día antes de cumplir 41 años, en Madrid, el 17 de septiembre de 1791. Su formación clásica es manifiesta en algunas composiciones literarias6, en unas pocas poesías e inscripciones en latín7, algunas estudiadas8 y, mayormente, en sus traducciones de autores latinos, a saber, los cuatro primeros libros de La Eneida de Virgilio, 14 fábulas escogidas de Fedro y la traducción del Arte Poética de Horacio (añádase aquí la sátira 1 del libro 1, “A Mecenas”, que se encuentra en su obra Donde las dan las toman9).

Cf. M.ª R. LIDA DE MALQUIEL, La tradición clásica en España, Barcelona, 1975, p. 261. Aparte de la obra de E. Cotarelo y Mori citada antes, puede verse D. M. GUIGOU Y COSTA, El Puerto de la Cruz y los Iriarte (Datos Históricos y Biográficos), prólogo de J. Álvarez Delgado, Tenerife, 1945. Relación de sus obras en A. MILLARES CARLO, M. HERNÁNDEZ SUÁREZ, Biobibliografía de escritores canarios (Siglos, XVI, XVII y XVIII), t. IV (Iriarte), Las Palmas de Gran Canaria, 1980, pp. 119-335. 6 Cf. F. SALAS SALGADO, “Horacio en las Epístolas en verso de Tomás de Iriarte”, Fortunatae, 10, 1998, pp. 247-272; e Id., “Motivos horacianos en la Epístola I de Tomás de Iriarte”, Revista de Filología de la Universidad de La Laguna, 17, 1999, pp. 715-727. 7 Cf. F. SALAS SALGADO, Humanistas canarios de los siglos XVI a XIX, T. II. Catálogo biobibliográfico, La Laguna, 1999, pp. 348-350. 8 Cf. F. SALAS SALGADO, “La Metrificatio inuectiualis de Tomás de Iriarte o un episodio de la Querelle des Antiques et Modernes”, Humanistica Louaniensia, XLVI, 1997, pp. 326-362. Un oportuno estudio sobre este poema puede verse en J. M. DOMÍNGUEZ LEAL, “La poesía macarrónica de Tomás de Iriarte”, Fortunatae, 13, 2002, pp. 89-106. 9 También se conserva impresa una imitación de la Oda X del libro IV de Horacio (Colección de obras en verso y prosa..., t. II, cit., p. 246). 4 5

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Con todo, fue esta traducción de la Poética de Horacio la que levantó un revuelo enorme, como indiqué antes, propiciado por el propio don Tomás, con la crítica que realizó en el “Discurso preliminar” de las traducciones de Vicente Espinel y José Morell. Eco de esta polémica es el texto sobre el que se sustenta el presente trabajo, donde el fabulista canario se defiende de los ataques que ociosas (o aviesas) mentes de la época hicieron de su labor como traductor (como curiosidad alega, entre otras cosas, que el tiempo que ha perdido en realizar la carta podría haberlo empleado en traducir alguna otra epístola de Horacio). III. En efecto, en El Museo Canario de Las Palmas (sign. M-C-13) se localiza un manuscrito apógrafo cuya descripción física es: Carta | en defensa de la Traduccion | del | Arte Poética de Horacio. | (Filete) | Copia | de los Manuscritos originales existentes en la / Biblioteca Nacional de Madrid | (Bb. 209, 210 y 211) | hecha en 1893 por | Luis Maffiotte10. Este manuscrito, sin numerar, esta encuadernado en papel, tiene unas medidas de 235 × 170 mm., y consta de 1 h. de guarda inicial + 1 h. preliminar + 36 hojas escritas a partir de la portada + 3 h. finales + 1 h. de guarda final. Luis Maffiote, como usa en otras de sus copias, calca la letra de Iriarte en f. 3r y en la firma que se encuentra en f. 36r. El subtítulo de esta obra se encuentra en f. 5r y es: “Carta familiar y Apologetica, en satisfaccion á varios reparos sobre la nueva Traducción del Arte Poetica de Horacio”. Desconozco el destinatario real de este escrito (pudiera tratarse de alguno de sus hermanos). Como mencioné antes, en él se discuten y aclaran algunas objeciones (en total once11) que se hicieron a esta traducción de Sobre este bibliófilo canario, cf. R. CABRERA SUÁREZ, “La Biblioteca Mafiotte”, en Primer Curso de Enseñanzas Canarias (1940-1941), Las Palmas, 1941, pp. 21-24. Puntualizo que respeto la ortografía, puntuación y acentuación de este texto, incluyendo también las abreviaturas. La numeración también es mía. 11 Son éstos: Reparo I: “Hallándose ya el Arte Poética de Horacio muchas veces traducida, glosada y explicada por tanto Comentadores é Intérpretes, el hacer hoi una Traduccion de ella es obra de porquísima dificultad y de ningun mérito”. Reparo II: “Para dar Dn. Tomas de Yriarte una idéa de su nueva Traduccion no necesitaba haber censurado la de Espinel, la de Morell, la de Cascales, y la Glosa de D. Juan Infante”. Reparo III: “La Crítica que Yriarte hace de los Traductores que le han precedido, es agria, viva, exâgerada, y prolixa, particularmente en la parte que trata de Espinel y Morell”. Reparo IV: “El nuevo Traductor se alaba en demasiado en su Obra; y lo que de ella dice, seria bueno para qe. lo dixera un Editor de la parte de afuera, pero no el Autor mismo”. Reparo V: “El Traductor con citar en la página XV de su Discurso una quantas erratas que se han escapado en la Edición que de la Traduccion de Espinel se hizo en el Primer Tomo del Parnaso Español, presumió tener bastante fundamento para asegurar redondamente que dicha Edicion apaenas se puede entender por las erratas de que está llena; y pudiera haber reparado que tambien las hai en su misma Traduccion”. Reparo VI: “La traduccion de Yriarte es demasiado larga y redundante”. Reparo VII: “En la Traduccion del 1er. verso del Arte de Horacio pone Iriarte Dibuxante y no Pintor: siendo esta la voz que corresponde á la Latina Pictor”. Reparo VIII: “En el mismo verso I.º de Horacio traduce Iriarte semblante en lugar de cabeza, que es el significado de capiti”. Reparo IX: “En el verso 114 de Horacio que debia ser este: ‘Interet (sic) multum Davusne loquatur an Heros’, lee Iriarte: Divusne loquatur an Heros; sin qe. á favor de la leccion Divus haya las razones que á favor de Davus”. Reparo X: “En la traduccion del v. 412 de Horacio: Quistudet (sic) optabam cursu contingere metam puso Iriarte el Atleta: y Atleta era el que luchaba, y no el que corria”. Reparo XI: “La nueva Traduccion del Arte de Horacio no es de Dn. Tomas de Iriarte, sino de su Tio Dn. Juan de Iriarte”. 10

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Horacio. Pero, asimismo, esta carta es prueba de la preparación de este autor, que conocía tanto las traducciones como los comentarios que se habían hecho de la Poética12. No obstante, sólo me detendré en las menciones referentes al texto de Horacio, a su interpretación, sintetizando todo lo posible para no alargar demasiado el texto de este artículo13. IV. En efecto, en la Carta el examen del texto de Horacio se realiza bien por la crítica que se hace a las traducciones de Espinel y de Morell, bien por la propia traducción de Iriarte. Dividimos así las referencias, enumerando los pasajes de forma correlativa14. 1) Errores de Espinel a) Ars, 27-29. […] Professus grandia turget; Serpit humi totus (sic) nimium, timidusque procellae; Qui variare cupit, &.

El texto pertenece a la parte de preceptos generales de Horacio, donde argumenta algunos de los defectos que deben ser evitados, aunque parezcan virtudes. La crítica hacia la traducción de Espinel la fundamente en la existencia de un mismo sujeto (“ese determinado escritor”) para los verbos turget y serpit, pero “qualq.a q.e tenga un mediano discernim.to conocerá q.e el Escritor q.e Horacio dice es hinchado, por querer emprender cosas sublimes, no es el mismo Escritor que dice se arrastra por la tierra, porque teme la tempestad &.”15. Es algo que, entre otros, ha diferenciado Dacier. b) Ars, 83 (=82). Entre los requisitos formales que previene Horacio, se encuentran los metros propios de cada género. La interpretación de la cláusula de este hexá12 Igual sucede con su obra Donde las dan las toman, verdadero apólogo y réplica a las acusaciones de Sedano, que los estudiosos de Iriarte (cf. A. NAVARRO, “Prólogo”, a T. de Iriarte, Poesías, Madrid, 1963, p. XXXIII), a pesar de considerarla hoy desactualizada, juzgan que es prueba de los conocimientos clásicos de Iriarte, que van más allá de esa preceptiva. 13 Para esto me he servido de las siguientes traducciones y comentarios: Aristóteles. Horacio, Artes poéticas, edición bilingüe de A. GONZÁLEZ, Madrid, 1991; Horacio, Sátiras. Epístolas. Arte poética, edición bilingüe y traducción de H. SILVESTRE, Madrid, 1996; Horacio, Arte Poética, estudio introductorio y comentarios de M. MAÑAS NÚÑEZ, Cáceres, 1998; Horacio, Sátiras. Epístolas. Arte poética, introducciones, traducción y notas de J. L. MORALEJO, Gredos, Madrid, 2008; Horacio, Arte poética, edición bilingüe, introducción y notas de J. GIL, Madrid, 2010. He consultado también C. O. BRINK, Horace on Poetry. The Ars Poetica, Cambridge, 1971; y J. L. MORALEJO, Horacio, Madrid, 2012. 14 En relación al texto latino respeto el texto de la transcripción de Maffiotte; los deslices que se observan se señalan en el texto. 15 T. de Iriarte, Carta…, f. 10v. Esta es la versión de Espinel que reproduce Iriarte de estos versos (cf. el comentario de C.O. BRINK, op. cit., pp. 111-112):

“Y el otro qe. profesa grandes cosas, Todo se hincha, y todo al fin es viento: Va por el suelo al parecer seguro, Y aun de la tempestad se vá temiendo”.

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metro, rebus agendis, tiene que ver según este autor con las acciones dramáticas y no con la fábula, como pone Espinel, a pesar de que el significado de fabula, en latín, se refiera también a las “composicion teatral”. Insiste, además, en que, “el mismo Horacio, si hubiera dicho aqui que el Pié Yambo es acomodado p.a las Fábulas, tambien se hubiera explicado con ambigüedad; pues como quiera que las ficciones morales ó Apólogos, quales son las de Esopo, Fedro, y ótros semejantes, se llaman propiam.te Fábulas, y éstas cabalmente se solian escribir en versos senarios yámbicos, como lo executó el citado Fedro, quedaría la duda de si aconsejaba Horacio se escribiesen en aquel metro las Fábulas de esta naturaleza”16. De ser así la bajada de Eneas a los Campos Elíseos debía haberlo escrito Virgilio en ese metro, al ser la fábula una de las partes del poema épico. La reflexión de Iriarte es algo aceptado entre los comentaristas17. Se adhiere así a la doctrina de Aristóteles que en su Poética (1449 a 24; 1459 b 38) consideraba el pie yambo apropiado tanto para el diálogo como para la acción. c) Ars, 132 Este hexámetro (Nec circa vilem patulumque moraberis orbem) lo traduce Espinel “Si del vulgacho la opinion no sigues”. Iriarte achaca este error de traducción por no consultar comentario alguno en un verso asaz discutido; a pesar de que en la época de Espinel el texto horaciano no había recibido el comentario de ilustres filólogos, sí existían, las advertencias de Acrón, Pofirión y otros tantos intérpretes18. d) Ars, 332, 423, 437 Tres versos de Horacio, correspondientes a otros tantos asuntos, critica de la versión de Espinel. El verso 332 (Posse linenda cedro, et levi servanda cupresso), parte final de la comparación entre la educación griega y romana, fue traducido por Espinel: “O en bruñido cipres guardarse puedan”, sin que exista mención alguna a la primera hemiepes. Error de concordancia también advierte Iriarte en la traducción del verso 423 (et spondere levi pro paupere): “Y que sepa fiar en poco al pobre”, donde, como se ve, “el adjetivo levi, que el traductor creyó significaba en poco, concierta indubitablem.te con paupere, denotándose con la expresion pobre ligero al que por su ligereza, ó mala conducta ha caido en pobreza”19. Mala interpretación achaca, en fin, a la traducción del difícil v. 437 (animi sub vulpe latentes), un texto corrompido, que vierte Espinel “los ánimos de mil dobleces y cautelas llenos” donde se omite la referencia a la fábula de la zorra, y así la traducción correcta sería haber dicho “cautelas ó astucias como las de la zorra”, interpretación que hoy siguen algunos autores modernos20. T. de Iriarte, Carta…, f. 11v-12r. Cf. C. O. BRINK, op. cit., p. 169. 18 Cf. T. de Iriarte, Carta…, f. 12v-13r. Estos intérpretes se recogen, según advierte Iriarte, en en el capítulo XIII del Libro I de la Biblioteca Latina de Fabricio. 19 T. de Iriarte, Carta…, f. 13v-14r. 20 Cf. J. GIL, “Notas”, a Horacio, Arte poética, cit., p. 159. 16 17

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2) Errores de Morell a) Ars, 24-25 Estos versos (Maxima pars vatum, pater et iuvenes patre digni, / Decipimur specie recti…) los traduce Morell: “O Padre y dignos hijos de tal Padre, Mirad quan bien nos quadre A la parte mayor de los Poetas Dar en vicios y acciones indiscretas So-color de virtud”

Las cursivas indican los problemas que Iriarte observa de esa versión, en un párrafo que considera este autor aplicable más a un vicio moral que a un vicio intelectual (recordemos que, dentro de los preceptos generales, se tratan aquí los defectos que deben evitarse, aunque parezcan virtudes; los estudiosos21 relacionan la recti species horaciana con la species grauitatis [Rhet. Her., 4, 15,15]), lo que hace que los no experimentados consideren el discurso hinchado como importante. A estos errores se une la expresión “quan bien nos quadre” que “Horacio no dixo ni pudo decir que á los Poetas les quadre, les siente ó les esté bien el engañarse con la apariencia del buen gusto; sinó que á los mas les suele acontecer así”22. b) Ars, 155: …, donec cantor vos plaudite dicat. Achaca a error la traducción de Plaudite (con que solían acabar las Comedias latinas, como dice nuestro autor) en, “Aplaudan, que dió fin aqui el mal rato”, por la adición de términos que Horacio no dijo23. c) Ars, 322 La traducción de este verso (Quam versus inopes rerum, nugaeque canore (sic) por, “Que aquella que en sí tiene / Bizarria de frases prodigiosas; / Mas sus versos no ajustan con las cosas”, la juzga así Iriarte: “No habla aqui Horacio de la incongruencia de los versos con las cosas, sinó de la falta de cosas y de substancia en los versos mismos. Puede mui bien un poema contener muchas y mui buenas cosas, sin que con ellas se ajusten bien las frases y los versos; porque, hablando logicam.te, lo primero pertenece á la substancia, y lo segundo al modo; ó explicándonos en términos de Retórica, aquello toca á la invencion, y esto á la elocucion”.24

Así J. GIL, ibidem, p. 123. T. de Iriarte, Carta…, f. 14v. 23 En T. de Iriarte, Carta…, f. 15r-v. se lee: “Despues de la Descripcion de la edad pueril, pone Morell de su propia cosecha este verso: ‘Una veces ya rie, otras ya llora’, que aunque no es ningun disparate, es cosa q.e Horacio no dixo, y esto basta para que se repute por adicion voluntaria y ociosa”. 24 T. de Iriarte, Carta…, f. 15v. 21 22

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En una parte que corresponde al aprendizaje del poeta, el comentario de Iriarte no va mal encaminado25, al contrario que la traducción de Morell. Horacio se torna contra la contra los que pensaban que la poesía debía ser canora. d) Ars, 357-359 Estos versos (Sic mihi qui multum cessat, fit Chœrilus ille / Quem bisterque (sic) bonum cum risu miror: et ipse (sic) / Indignor quandoque bonus dormitat Homerus) forman parte de la referencia que hace Horacio a los defectos que deben excusarse y a los que se consideran injustificables. Como dice Iriarte, el poeta latino manifiesta la risa y admiración que le provocaban los aciertos de un mal poeta como Querilo y el enojo de los errores de un poeta grande como Homero. A juicio de nuestro autor grave es el yerro que cometió Morell en la interpretación de esos hexámetros, donde, aparte de suprimir el verbo indignor, considera absurda la traducción de la parte que se refiere a Querilo, referida a la admiración, risa y enojo que le causa26. e) Ars, 412: Quistudet (sic) optatam cursu contingere metam, El comentario de Iriarte a la traducción de Morell insiste en la confusión de la misma. Morell traduce, cuando se refiere al que se afanaba por alcanzar la meta de la carrera a pie, así: “Llegar primero al blanco señalado”. El error que se advierte es aplicar el término “blanco”, (“lugar donde van dirigidos los tiros”) a metam (“término de la carrera en que contendian los Atletas corredores”27). 3) Interpretaciones de Iriarte a) Ars, 1 Excesivo es el comentario (aquí más justificación) de algunos términos de este verso que vierte al castellano, en concreto, pictor (Reparo VII) y capiti (Reparo VIII). La traducción de pictor por “dibujante” y no “pintor”, que es la que corresponde a esta voz y la que aparece en la mayor parte de los diccionarios al uso de ese momento, como el Calepino de Salas o el Diccionario de Nebrija (aquí pictor significa “pintor de varios colores”), deviene en una larga 25 Así C. O. BRINK, op. cit., p. 347: “The adj. is established in Ciceronian rhetoric as denoting ‘weak style’: but the gen. (current with inops in both prose and verse) qualifies the assessment, this being art without substance […]”. 26 T. de Iriarte, Carta…, f. 16r. Los versos son los siguientes:

“Así yo al que á menudo faltar miro Se me antoja Cherilo, aquel que admiro Con risa en dos ó tres versillos buenos, Y enojado por malo le condeno. Dirás que alguna vez tambien dormita Homero, aunque su pluma es erudita.” 27

T. de Iriarte, Carta…, f. 16v. Cf. C. O. BRINK, op. cit., p. 397.

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digresión, con argumentos de autoridad28, para defender esta voz. Refiere que el significado, amplio, de pictor comprende “al Pintor colorista, al mero Diseñador de lápiz, al de pluma, al que borda, al que hace tapices, al Grabador, al Escultor, &.”29. Entre estos significados Horacio, según Iriarte, se referiría aquí más al “artifice dibuxante” que inventa que a “artifice pintor ó Colorista”, que sigue y llena con los colores las líneas y blancos del dibujo, más ligado así a la invención que a la ejecución. Esta diferencia sería equiparable a la que existe entre quienes elaboran el plan de una obra y luego le aplican un estilo determinado. Su reflexión, que al fin y al cabo responde a una crítica como todo lo de la Carta, termina con la defensa del reproche más evidente que se le hizo: el hecho de la que la palabra “dibujante” aparece por necesidad de la rima. Iriarte se defiende alegando que en lugar de “Si por capricho uniera un Dibuxante” hubiera puesto “Si por capricho algun Pintor uniera”, esta terminación convendría con algunas palabras más abajo, con lo cual este reproche carece de consistencia. Curioso argumento teniendo en cuenta que las otras veces que aparece el término el fabulista no usa la palabra “dibujante” ni “dibujo”30. Otro tanto ocurre con la traducción de capiti por “semblante” en lugar de “cabeza”, la cual fue más meditada si cabe que la anterior y recibió la justa 28 Así dice (T. DE IRAIRTE, Carta…, f. 26r-27r): “Mas dirán que la voz Latina Pictor no se podrá tomar en una significacion tan lata, amplia y genérica como la que yo pretendo dar á la voz castellana Dibuxante. Esto es lo que voi á demostrar ahora con textos irrefragables de los autores Latinos mas acreditados. Virgilio en el v. 582 del libro IX de la Eneida dice: Pictus acu chlamyden y en el 777 del Libro XI Pictus acu tunicas. Ovidio en el v. 23 del Lib. VI de las Metamórfosis (sic) dice: Seu pingebat acu: con cuyos tres textos queda probado que, de los Bordadores de aguja, que son Dibuxantes, y no Pintores, se dice Pingere. Ciceron en el Lib. IV Parrafo I de su acusacion contra Vérres dice: Picturam textilem; y Lucrecio en el v. 35 del Libro II Textilibus picturis; quedando asi igualmente probado que los texidos, como v.g. los tapices, se llaman tambien en Latin Picturæ. Pompeyano, que fué uno de los doce Poetas que pusieron argumentos á la Eneida de Virgilio, dixo en el del Libro VIII hablando de las Historias Latinas que Vulcano habia grabado en el escudo que Venus le pidió para Enéas: in clypeoque res pingit Latia &. Vulcano seguramente no pintó sino grabó, ó cinceló, como lo manifiestan las palabras del mismo Virgilio, v. 701: cœlatus ferro. Sin embargo, ningun Critico de quantos han insertado en sus ediciones aquellos argumentos de la Eneida, ha censurado hasta ahora al Poeta Pompeyano porque en aquel caso escribió Pingit, pues saben que la significación de este verbo se extiende á todo lo que es Dibuxar, aunque no sea con colores. Pasemos adelante. Tibulo en el Lib. I. Elegía XI, v. 32., hablando del Soldado que comiendo con sus Amigos al volver de la guerra, les dibuxa con vino sobre la mesa el campo de batalla en que se ha hallado, dice: et in mensa pingere castra mero. Y si esto no basta, bastará lo que escribió Ovidio en el Lib. II de Arte amatoria, v. 131. Dice alli que Ulises, hallandose en la Isla de Calipso, dibuxaba con una varita en la arena de la ribera del mar el sitio de Troya, representando la misma Ciudad sitiada, el Rio Simoënte, el campo de los Griegos &. Léanse sus palabras:

Ille levi virgâ (virgam nam forte tenebat) Quod rogat in spisso littore pinguis (sic) opus. Hæc, inquit, Troja est: (muros in littore fecit) His tibi sit Simois: hæc mea castra puta. Pluraque pingebat, &

Aquel pingit y este pingebat no pueden traducirse en castellano con el verbo Pintar, pues sería ridiculo decir que Ulises pintaba con una vara en la arena”. 29 T. de Iriarte, Carta..., f. 25r. 30 Así Pictoribus atque poetis del v. 9 lo traduce por “Pintores y poetas”; y Ut pictura poesis (v. 360) lo traduce “Pintura y poesía se parecen”.

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aprobación de sujetos instruidos. El alegato de Iriarte pasa por defender este término en relación con su contexto (ese extravagante monstruo que describe Horacio tenía cabeza de mujer hermosa, mulier formosa superne, con lo cual debía mirarla a la cara), con alguna figura retórica (por sinécdoque, el semblante no es sólo una parte de la cabeza sino la principal de ella, tal como hicieron Espinel y Morell, quienes tradujeron “rostro”) y, sobre todo, con un oportunísimo texto de la Eneida (3, 426-428)31, donde en la descripción de Escila, Virgilio refiere “que la cara era humana: Prima hominis facies; y no diciendo cosa alguna de la cabeza, se vé claramente que puso facies por toda la cabeza misma, dexándose bien entender que si el rostro ó semblante era humano, toda la cabeza lo sería. Lo propio sucede cabalmente en mi Traduccion, donde pintadose un monstruo con semblante humano, no queda duda en que toda la cabeza es tambien humana. En iguales circunstancias usó Horacio caput y Virgilio facies; cuya observacion basta para conformarme en la persuacion (sic) de que pude mui bien poner semblante en lugar de cabeza”32.

b) Ars, 114 Éste el único comentario que tiene que ver con el texto latino. En este verso se prefiere la lectura Divusne (“trasmitted reading of all early MSS”33) a Davusne, lección que aparece en muchas ediciones, algunas escolares, trasmitida por un códice del siglo XI. Razones sobre ambas lecturas refiere Iriarte. En relación con Davus, alusivo al nombre de un esclavo, muchos comentaristas han pensado que Horacio contraponía dos extremos (los versos de Ars, 114-118, referido al estilo y caracteres, tratan de esto). Sin embargo, otros no consideran lo mismo, a pesar de que reconocen la existencia de una oposición en alguno de los elementos (aunque Iriarte no piensa que sea igual contraponer un viejo y un mozo, que un mercader y un labrador). Se argumenta, en definitiva, que Horacio presenta aquí, sin atender a una perfecta y rigurosa contraposición, a los personajes que aparecen en la escena, diferenciados según seis variables: la sustancia o naturaleza divina y humana, la edad, la condición o clase, el empleo o el destino, la nación y la patria (cf. Cic. inu. 1, 34 ss.). Se trataría de una mera enumeración, donde la oposición de los elementos no es considerada esencial; incluso, de ser así, cabría diferenciar entre un “Dios” y un “Héroe”, entre un ser inmortal y un mortal (el ejemplo lo encuentra en la Eneida, por el diferente proceder y las diferentes expresiones que se dan a Eneas y a su madre Venus). Corrobora, según Iriarte, la lectura divus, el que los diez versos que preceden este lugar y los diez que le siguen tratan de tragedia, como de ello dan cuenta los personajes que se citan. Davus es nombre que corresponde más a la comedia, por lo que, de acuerdo a comentaristas como Dacier, divus como “divinidad” casa mejor en este contexto al ser frecuentemente introducido en textos trágicos (u.gr., el Áyax de Sófocles o el Orestes de Eurípides). 31 32 33

Así también en C. O. BRINK, op. cit., p. 85. T. de Iriarte, Carta…, f. 29v. C. O. BRINK, op. cit., p. 192.

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Estas razones, importantes para Iriarte, pero que poco tuvieron en cuenta sus detractores, las acompaña con argumentos de mayor peso, que tienen que ver con la autoridad de los comentadores, cuya relación y detalle delatan el celo de este autor.34 c) Ars, 132 y 135 El conocido pasaje de Cicerón (opt. gen. 5) sirve a Iriarte para justificar el que en su traducción muchas veces “explique” más que “traduzca”, dada la dificultad de los términos que Horacio emplea. La traducción literal del v. 132, Nec circa vilem patulumque moraberis orbem (que tiene que ver con la épica cíclica de la que Horacio se burlará después) por “Ni te detengas alrededor de un circulo vil y patente”, le parece a Iriarte oscura, propia de un dómine o de un principiante de una clase de mayores. Ciertamente acceder primero y reproducir el “espíritu” de Horacio aquí es complicado (comenta el fabulista que todo lo que ha leído sobre este verso en los comentadores e intérpretes ocuparía un mediano tomo en 8.º), donde se habla de la imitación (ese círculo, rodeo giro o digresión que un autor hace al imitar a otro35). El recurso a la perífrasis se hace así inevitable, de ahí su traducción: 34 Así comenta (T. de Iriarte, Carta…, f. 31v-33r): “Jason de Nores, que hizo de la leccion que yo he seguido una larga defensa apoyada no menos en razones q.e en autoridades, alegó la de Aldo Manucio con estas palabras: Quam lectionem inveniri Aldus Manutius in hac re diligentissimus attestatur. La grande Edicion de Basiléa, hecha en 1580 con notas de 40 comentadores, trahe Divus, y nó Davus. La de Jacobo Cruquio y Jano Dousa de la oficina Plantiniana, y publicada en 1611, adopta la misma leccion. Francisco Luisino, comentador de los de primera clase, de quien hace particular mencion Morhofio en su Polyhistor Litterarius, no sólo la adopta, sinó que la prueba y defiende, reflexîonando que si Horacio al hacer aquella enumeracion de los varios personages de la Tragedia, hubiese omitido al Dios hubiera dexado su enumeracion diminuta. Otros han reparado que poniendo aquel poeta en el v. 114 el Heroe y el Esclavo y en el 116 la Matrona poderosa, y su confidenta, hubiera incurrido en una fria repeticion, pues entre Amo y Criado y Ama y Criada no hai otra diferencia que la del sexo; ademas de que no estaría bien hecha la graduacion de las personas si empezase por el Esclavo, luego saltase al Heroe &: y al contrario, es mui justa y regular la graduacion que Horacio observa empezando por el Personage mas sublime de una Tragedia, que es el Dios, descendiendo luego al Heroe &. Este mismo orden y y (sic) graduacion siguio nuestro Poeta en el verso 227 de su Arte Poética:

“Ne quicumque Deus, quicumque adhibebitur Heros”.

Jacobo Boloniense, ó Giacomo de Bologna, Jorge Fabricio, Mr. Le Fêbre (o p.r otro nombre Tanaquilo Fabro), Ricardo Bentleyo, y M.r Dacier defendieron con razones convincentes aquella misma leccion, especialmente este último, cuyas anotaciones sobre el particular convendria ver en la pag. 160 del Tomo X de la Impresion de Paris de 1709; y en fin, se halla Divus en la Edicion de Utrecht de 1713, en la de Pine de Londres toda grabada en láminas en 1737, y la de Glasgow de 1760, hechas con arreglo á los mejores códices manuscritos antiguos. Tambien favorece á la leccion Divus con preferencia á Davus la edicion de Desprez ad usum Delphini; pues aunque en el texto escribe Davus, no se atreve á negar que tienen al parecer mas fundam.to los que leen Divus: Alii, ut videtur, melius, Divusne loquatur &: y no sé porqué Desprez no adoptó esta leccion, quando le pareció mas acertada. Ya me canso de alegar autoridades; y á los Impugnadores que me han puesto en la precision de parecer Pedante, puedo asegurar q.e antes de resolverme á escribir Divus, y no Davus, tuve presente todo lo dicho, y mucho mas que podrán ver en los Autores citados, si acaso tienen deséo de desengañarse, como le han tenido de cogerme en un mal Latín”. 35 T. de Iriarte, Carta…, f. 22v-23r dice: “Mas recopilando aqui lo que resulta de tantas Disertaciones y Glosas, manifestaré con un exemplo bien perceptible lo que Horacio quiso decir

INTERPRETACIONES DE HORACIO EN EL SIGLO XVIII

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“No sigas (que esto es fácil) el conjunto La serie toda, el giro y digresiones Que usa el original que te propones”.

Igual técnica emplea en verter la expresión del v. 135, operis lex, cuya traducción en un estudiante de Latinidad sería “la ley de la obra”, que, aunque correcta, no ofrece el sentido de lo que Horacio quiso decir36. Ello hace que para traducir operis lex empleara más términos, con los que dar a entender la verdadera significación: “Qual fuera si te vieras obligado A describir un hecho Que no se acomodase A la lei de un Poema de otra clase”.

d) Ars, 412: Quistudet (sic) optatam cursu contingere metam El último comentario tiene que ver con que Iriarte usara aquí de la voz “atleta” para referirse al que corría (traduce Qui), cuando, según sus detractores, esta voz se refería al que luchaba. Sin embargo, considera que, a pesar de su procedencia griega, con el significado de “contender”, se trataba de un nombre genérico que se daba “á los que contendian en público, ya luchando, ya saltando, ya corriendo, ya riñendo á puñadas, ó con el que los Romanos llamaban cœstus, ya esgrimiendo con espadas &.”37. Esta significación aparece en diccionarios como el de Forcellini, se lee en Cicerón (De senectute, 9, 27) o en traducciones como la de Dacier (“les Athlétes”). El hecho de haber puesto en su traducción “en la carrera” (= cursu) incide en ello. V. Creo que no es exagerado decir que ante lo visto sobra cualquier comentario. Sin embargo, para cumplir con ese trámite, toca subrayar que este escrito de Iriarte se suma a otros textos que dedicó el fabulista a defender su traducción de la Poética38. La polémica en la que se vio enzarzado le obligo a escribir más de la cuenta, sobre todo, obras de género epistolar alli, segun el sentir de los mas sabios Intérpretes. Si. v.g. meditase un Poeta sacar de la Eneida asunto p.a una Tragedia, y la empezase desde la tempestad que á vista de Sicilia hizo naufragar á Enéas, obligándole á arribar á la Libia, continuase con todo el episodio de los amores de Dido, la narracion de la destruccion de Troya, la partida de Enéas, su llegada á Tracia, á Creta, á las Islas Strófadas, á Epiro, y finalm.te á Sicilia, donde vió al gigante Polifemo; y prosiguiese haciendo baxar á su heroe á los Campos Elisios, llegar despues á Italia, y experimentar alli aquel gran número de acasos prósperos y adversos hasta la muerte de Turno con que finaliza la accion del Poema; este Poeta se detendría en el mismo circulo, rodéo, giro, digresiones y serie de sucesos que Virgilio imaginó para divertir al Lector”. 36 Cf. T. de Iriarte, Carta…, f. p. 23v-24r. Esta significación no es otra que la siguiente: “… el Poeta que de una obra Epica saca asunto para una Obra Dramática, tenga presente que las leyes del Drama son mui diversas de las de la Epopeya; y que si se empeña en imitar, con el círculo ya dicho, el original que se propone por modelo, se hallará reducido á algun estrecho, del qual no pueda salir porque se lo impidan las reglas á q.e está sujeto el Poema que escribe, tan diferentes de las que se observan en el Poema que copia.” (Carta…, f. 23v). 37 T. de Iriarte, Carta…, p. 33v. 38 Véase, en relación con esto, F. Salas Salgado, Los clásicos latinos y su traducción en el siglo XVIII. Las reflexiones de Juan y Tomás de Iriarte, Santa Cruz de Tenerife, 2007.

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(algunas las reproduce E. Cotarelo, al final, en un “Apéndice”), para protegerse de los ataques que él mismo había propiciado con la crítica a traducciones anteriores, sobrepasando así el propio trabajo de traductor. Pero ello nos permite conocer más al Iriarte filológico. Esta Carta es buena muestra. Ahí encontramos no sólo a Iriarte en su faceta de traductor, con un conocimiento claro de cómo debía ser la traducción de ese difícil y discutido texto latino, sino también al docto comentarista, al perfecto conocedor del texto de la Poética, de sus variantes textuales y de los eruditos que hasta ese momento defendían una u otra lección. Como traductor, dejando al margen algunas consideraciones sobre términos que usó verdaderamente discutibles, las reflexiones aquí insertas insisten en hacer ver la dificultad que entraña verter un texto como el de Horacio, más en verso, algo que no es ajeno a los actuales latinistas que se atreven a acometer tal empresa. De ahí sus razonamientos para justificar la paráfrasis como medio para evitar largas notas, dato que casa con lo que algunos traductores de la época comentaban sobre la dificultad de las traducciones literales, por la diferencia entre las lenguas39. Esas consideraciones hacen ver también que Iriarte conocía bien los textos antiguos de teoría de la traducción (la referencia a Cicerón suele ser lugar común), y esta mención a la Antigüedad, o mejor, a los textos de la Antigüedad clásica, permiten enlazar la faceta de traductor con la de comentarista, donde verdaderamente se podría hablar de cierta novedad, y es que recabar tanta documentación (la referencia a los autores clásicos y modernos que hemos visto antes así lo confirman) le permitió, como dijo uno de sus críticos, liberar su traducción de la Poética de errores de comprensión40. Tal cúmulo de fuentes, tanto para sostener una determinada versión, como para afianzar una variante concreta, tuvo seguramente mucho que ver en que la traducción de Iriarte sirviera de punto de partida de algunas de las versiones que se hicieron en el siglo siguiente, como ha señalado García Tejera41, y que no falte mención de la misma en los traductores modernos. En fin, la Carta revela a Iriarte como un verdadero conocedor del texto de Horacio, pero también de los autores más importantes (especialmente latinos) de la Antigüedad. No resultaría baladí reunir en un trabajo este cúmulo de fuentes, antiguas y modernas, que vendrían a incidir en esa erudición notable que se atribuye a Iriarte, aunque también en la más que probable repercusión que tuvieron en el siglo XVIII español. ABSTRACT: In this paper we analyze the considerations on the Horatian Ars, performs by Tomás de Iriarte in a work entitled Carta en defensa de la traducción del Arte Poética. This manuscript is a copy of the bibliophile fron Canary island, Luis Maffiotte, and is inserted into the controversy that following the translation of this work of Horacio by Iriarte emerged in the Eighteenth Century. KEY WORDS: Horace; translation; philological commentaries; eighteenth-century.

39 Léase, entre otros, las reflexiones de D’Alambert en la introducción que hace a su traducción de Tácito, o lo que opina J. Cadalso en sus Cartas Marruecas que reproduce A. HURTADO ALBIR, Traducción y traductología. Introducción a la traductología, Madrid, 2011, pp. 111-115. 40 Cf. M. MENÉNDEZ PELAYO, Bibliografía hispano-latina clásica, t. VI, Santander, 1951, p. 116. 41 Cf. M. C. GARCÍA TEJERA, “Algunas notas sobre las traducciones españolas de la Poética de Horacio en el siglo XIX”, en L. Charlo (ed.), Reflexiones sobre la traducción, Cádiz, 1994, p. 56.

I COMMENTATIONES Gádeira, el décimo trabajo de Heracles y la política de Atenas – PAMINA FERNÁNDEZ CAMACHO

9

A través del espejo. Un motivo iconográfico en las estelas áticas de época clásica – MARTA GONZÁLEZ GONZÁLEZ ........................................................................................................

31

¿Y por qué !"#$%&'()*#? Un detalle semánticamente atópico en Protágoras (309a1-2) – ÁNGEL PASCUAL MARTÍN y JOSEP MONSERRAT MOLAS .....................................................

47

Poetología y metapoesía en Teócrito: sobre el motivo de los cantores itinerantes en el Idilio VII – JOSÉ GUILLERMO MONTES CALA ......................................................................

63

La geometría y la aritmética en un discurso filosófico: Cicerón y Calcidio traductores matemáticos del Timeo de Platón – ANA GÓMEZ RABAL ..................................................

85

Furio Bibaculo: il frammento 1 Blänsdorf – ARCANGELA CAFAGNA ..........................................

99

Vergil’s Eclogue II. Intertextual humour in Corydon’s love song to Alexis – GEORGE C. PARASKEVIOTIS ..................................................................................................................

115

La dea Diana nell’Ars Amatoria: Ovidio e la tradizione greca – NICOLA SERAFINI ...................

131

Philo’s rhetorical strategies in the Allegorical Interpretation of Genesis 2:1-3:19 – MANUEL ALEXANDRE JR. ..................................................................................................................

147

El discurso del vilicus (Petr. Sat. 116, 4-9) y su relación con Horacio (Serm. II, 5) – MARCOS CARMIGNANI .......................................................................................................................

177

El universo harmónico platónico (Ti. 35b-36b) según Nicómaco de Gerasa (Harm. VIII; pp. 250.3-252.2 Jan) – FUENSANTA GARRIDO DOMENÉ ......................................................

191

Quelle est l’étendue de la rhétorique selon Hermogène? Dans les assemblées, les tribunaux et … partout – RUI MIGUEL DUARTE .................................................................................

207

La figure et les postures du poète dans les Épigrammes de Naucellius (Epigr. Bob. 2-9) – BENJAMIN GOLDLUST ..........................................................................................................

225

Un capítulo sobre barbarismus y soloecismus en el códice CA 2º 10 de Erfurt – JOSÉ CARRACEDO FRAGA .......................................................................................................................

245

586

RERVM INDEX

Acerca de los orígenes del Commentum Monacense a Terencio – ENARA SAN JUAN MANSO ...

259

La prohibición de pisar el umbral en las fuentes latinas relativas al imperio mongol (siglos XIII y XIV) – GEMMA PUIGVERT PLANAGUMÀ .........................................................

277

The Meta-Tragic Experience of Kassandra. The Symbolic Revelation of a New Religious Experience as Criticism on Moral Degeneration in Modern Culture – ZOË GHYSELINCK

291

II STVDIA BREVIORA Retorno y crepúsculo: Píndaro, Pítica 11 – AIDA MÍGUEZ BARCIELA ........................................

309

La Teónoe de Eurípides y la gnóme athánatos – CARMEN MORENILLA TALENS .........................

321

Il conservatorismo politico di Cicerone nel De divinatione – GIUSEPPE CIAFARDONE ..............

333

El proceso de edición y corrección de la obra ciceroniana según las Cartas a Ático – Mª ANTONIA FORNÉS PALLICER y MERCÈ PUIG RODRÍGUEZ-ESCALONA..............................

343

Remus, Remulus, and other Tiburtines – FABIO STOK ..............................................................

357

Cicero’s Pro Milone and Jerome – NEIL ADKIN ..........................................................................

367

Imitation in Sixteenth-century Portuguese Eclogues: Diogo Bernardes, Camões, António Ferreira – ANA FILIPA GOMES FERREIRA ............................................................................

375

Una lectura cristiana del mito de Narciso: el reflejo en El Divino Narciso de Sor Juana Inés de la Cruz – JOSEFA FERNÁNDEZ ZAMBUDIO ..............................................................

387

Interpretaciones de Horacio en el siglo XVIII: la Carta en defensa de la traducción del Arte poética de Tomás de Iriarte — FRANCISCO SALAS SALGADO ..............................................

397

El Prometeo de Esquilo y la estética romántica. Un estudio comparado de las lecturas de Thoreau y Menéndez Pelayo – ANA GONZÁLEZ-RIVAS FERNÁNDEZ ..............................

409

L’incesto e il sogno: da Ovidio a Marguerite Yourcenar –GRAZIANA BRESCIA ..........................

421

III VARIA NOSCENDA Les subordonnants chez quelques auteurs latins: aspects quantitatifs – remarques qualitatives – JOSEPH DENOOZ...................................................................................................

435

Neologismi di nomina agentis in -tor – CLAUDIA FACCHINI TOSI ................................................

451

RERVM INDEX

587

IV RES COMMEMORANDAE In memoriam de Maria Helena Ureña Prieto – MARIA CRISTINA DE SOUSA PIMENTEL ..............

481

Mestre e Professor: Walter de Medeiros – JOSÉ RIBEIRO FERREIRA ..........................................

483

In Memoriam do Doutor Américo da Costa Ramalho – ANTÓNIO MANUEL RIBEIRO REBELO...

485

Publicação dos três primeiros volumes da colecção “Santos e Milagres na Idade Média em Portugal” – ANTÓNIO MANUEL RIBEIRO REBELO .........................................................

487

A Paz de Aristófanes lida e representada na Reitoria da Universidade de Lisboa por um grupo de universitários sob a direção de Silvina Pereira – RAUL MIGUEL ROSADO FERNANDES ........................................................................................................................

493

V DISPVTATIONES DELFIM F. LEÃO, A globalização no mundo antigo. Do polites ao kosmopolites – RODRIGO FURTADO ............................................................................................................................

499

Editing Hispanic Hymnody – PAULO FARMHOUSE ALBERTO.......................................................

503

STEFANO MARIA CINGOLANI, Els annals de la família rivipullense i les genealogies de Pallars-Ribagorça, Valencia – JOSE-CARLOS MARTÍN ...................................................................

511

CRISTINA COSTA GOMES, Diogo de Sá no Renascimento Português, Volume I - Estudo; Volume II - Estudo Introdutório, Transcrição, Notas e Edição Crítica de Inquisição e Segredos da Fé – ARNALDO DO ESPÍRITO SANTO ..............................................................

517

V LIBRI RECENSITI a) Edições de texto. Comentários. Traduções. Estudos Linguísticos HIPPOCRATES, Generation. Nature of the Child. Diseases IV: Nature of Women and Barrenness , Paul Potter (ed.), MARIA JOSÉ MENDES E SOUSA .............................................................. 523 SOPHOCLES, Ajax, edited with Introduction, Translation and Commentary by P. J. Finglass – MARIA LUÍSA RESENDE ....................................................................................................

524

RICARDO DUARTE, Séneca. Édipo. Tradução, posfácio e notas de Ricardo Duarte – NUNO SIMÕES RODRIGUES ............................................................................................................

525

EVPHROSYNE, 41, 2013

588

RERVM INDEX

M. ANNAEUS LUCANUS, De bello civili. Der Bürgerkrieg. Übersetzt und herausgegeben von Georg Luck – ANA MARIA LÓIO .........................................................................................

527

MANUEL ANDRÉS SEOANE RODRÍGUEZ, Pseudo-Justino, Discurso contra los griegos. Sobre la monarquia. Exhortación a los Griegos – RUI MIGUEL DUARTE ........................................

528

MACROBIUS, Saturnalia. Edited and translated by Robert A. Kaster – LUÍS MANUEL GASPAR CERQUEIRA .........................................................................................................................

531

STEFANIA FILOSINI, Paolino di Nola, carmi 10 e 11. Introduzione, testo, traduzione e commento, con un saggio di Franca Ela Consolino –MANUEL JOSÉ DE SOUSA BARBOSA

532

RAMIRO GONZÁLEZ DELGADO, Poemas de amor efébico. Antología Palatina, libro XII – ANA MARIA LÓIO ........................................................................................................................

534

FOZIO, Sentenze Morali, Introduzione, traduzione e note a cura di Lucio Coco –MARIA JOÃO TOSCANO RICO ....................................................................................................................

535

M.ª TERESA SANTAMARÍA HERNÁNDEZ (ed.), Textos médicos grecolatinos y medievales: Estudios sobre composición y fuentes – MARIA JOSÉ MENDES E SOUSA ..........................

535

ADRIANO JUNIO, Emblemas. Estudio introductorio de Beatriz Antón; traducción, notas e índices de Beatriz Antón y Antonio Espigares – ROSA MARÍA ESPINOSA ELORZA ..........

537

JUAN LUIS DE LA CERDA, El Arte Regia. Nebrija reformado por Juan Luis de la Cerda: Morfología y Sintaxis. Introducción, edición, traducción y notas de Juan María Gómez Gómez – CARLOS DE MIGUEL MORA .................................................................................

539

LUÍS

MOLINA, S. J., Tratado da Justiça e do Direito. Debates sobre a Justiça, o Poder, a Escravatura e a Guerra. Tradução do latim: Cláudia Teixeira (Universidade de Évora). Revisão Científica: Arnaldo do Espírito Santo (Universidade de Lisboa) e Maria Cristina de Castro-Maia de Sousa Pimentel (Universidade de Lisboa) – VIRGÍNIA SOARES PEREIRA ..................................................................................................

540

JEAN RACINE, Poesie Sacre. Cantiques Spirituels. Hymnes traduites du Bréviaire Romain / Cantici Spirituali. Inni tradotti dal Breviario Romano. Introduzione, traduzione e note di Irene Santori – MARIA JOÃO TOSCANO RICO .........................................................

542

DE

b) Literatura. Cultura. História CAROLINA LÓPEZ-RUIZ, When the Gods Were Born: Greek cosmogonies and the Near-East – ANTÓNIO DE FREITAS ..........................................................................................................

543

JEAN-MICHEL RENAUD ET PAUL WATHELET, Les relations familiales dans l’épopée grecque archaïque – MARIA JOÃO TOSCANO RICO ............................................................................

545

KIRK ORMAND (ed.), A Companion to Sophocles – MARIA LUÍSA RESENDE ................................

546

SIMON GOLDHILL, Sophocles and the Language of Tragedy — MARIA LUÍSA RESENDE................

547

EVPHROSYNE, 41, 2013

RERVM INDEX

589

SARAH NOOTER, When Heroes Sing: Sophocles and the Shifting Soundscape of Tragedy – MARIA LUÍSA RESENDE .......................................................................................................

548

JONATHAN BARNES et alii, Eleatica 2008: Zenone e l’infinito, a cura di Livio Rossetti e Massimo Pulpito – BERNARDO MACHADO MOTA ...............................................................

549

ANDRÉ HURST, Sur Lycophron – FOTINI HADJITTOFI ....................................................................

550

C. S. PINHEIRO, Orbae matres. A dor da mãe pela perda de um filho na literatura latina – RICARDO DUARTE................................................................................................................

551

PAOLO FRASSINETTI, Pagine sull’Octavia – MARIA CRISTINA DE CASTRO-MAIA DE SOUSA PIMENTEL 553 FABIO VERGARA CERQUEIRA & MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA SILVA (orgs.), Ensaios sobre Plutarco: Leituras Latino-Americanas – JOAQUIM PINHEIRO ............................................

555

JOHN SHANNON HENDRIX, Robert Grosseteste. Philosophy of Intellect and Vision – BERNARDO MACHADO MOTA .................................................................................................................

557

GIUSEPPE SAVOCA, Leopardi. Profilo e Studi – MARIA JOÃO ALMEIDA...........................................

558

BELMIRO FERNANDES PEREIRA, JORGE DESERTO (org.), Symbolon II: Inveja e Emulação – RICARDO NOBRE .................................................................................................................

560

R. LÓPEZ GREGORIS (ed.), Estudios sobre Teatro Romano. El mundo de los sentimientos y su expresión – RICARDO DUARTE.............................................................................................

561

INÊS

ORNELLAS E CASTRO, De la table des Dieux à la table des hommes: La symbolique de l’alimentation dans l’Antiquité romaine – RAUL ROSADO FERNANDES ..........................

563

JUAN ANTONIO LÓPEZ FÉREZ (ed.), Desde los poemas homéricos hasta la prosa griega del siglo IV d. C.: veintiséis estudios filológicos — MARIA JOÃO TOSCANO RICO .....................

566

ISABELLE BOEHM, WOLFGANG HUBNER (eds.), La poesie astrologique dans l’Antiquité – HELENA AVELAR DE CARVALHO ...........................................................................................

569

R. ALEXANDRE, C. GUÉRIN et M. JACOTOT (eds.), Rubor et Pudor. Vivre et Penser la Honte dans la Rome Ancienne – MARIA FERNANDES ...................................................................

571

Otras épocas, otros mundos, un continuum. Tradición clássica y humanística (ss. XVI-XVII), coords. M.a Isabel Viforcos Marinas, M.a Dolores Campos Sanchez-Bordonna – MANUEL JOSÉ DE SOUSA BARBOSA ......................................................................................

573

MARIA CRISTINA PIMENTEL (coord.), Hero e Leandro, leituras de um mito. Ovídio, Museu, Marlowe, Ben Jonson, seguidos de uma Antologia de Autores de Língua Portuguesa – ABEL N. PENA ....................................................................................................................

575

ANA PAULA PINTO, JOÃO AMADEU SILVA et al. (orgs.), Mitos e Heróis: A expressão do imaginário – MARIA LUÍSA RESENDE ..........................................................................................

576

DE

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590

RERVM INDEX

c) Instrumenta ÁNGEL MARTÍNEZ FERNÁNDEZ (Coord.), Estudios de Epigrafía Griega – CATARINA GASPAR ........

578

J. HAMESSE, J. MEIRINHOS (éditeurs), Glossaires et lexiques médiévaux inédits Bilan et perspectives – ANA MARGARIDA BORGES ............................................................................

579

Portugaliae Monumenta Misericordiarum, Vol. 1 (2002): Fazer a História das Misericórdias; Vol. 2 (2003): Antes da Fundação das Misericórdias; Vol. 3 (2004): A Fundação das Misericórdias: o Reinado de D. Manuel I; Vol. 4 (2005): Crescimento e Consolidação: de D. João III a 1580; Vol. 5 (2006): Reforço da interferência régia e elitização: o governo dos Filipes; Vol. 6 (2007): Estabilidade, grandeza e crise: da Restauração ao final do reinado de D. João V; Vol. 7 (2008): Sob o signo da mudança: de D. José I a 1834; Vol. 8 (2010): Tradição e modernidade: o período da monarquia constitucional (1834-1910); Vol. 9 / Tomo 1 (2010); Tomo 2 (2011): Misericórdias e secularização num século turbulento: 1910-2000 – MARIA JOÃO TOSCANO RICO ........... 580

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EVPHROSYNE R E V I S TA D E F I L O L O G I A C L Á S S I C A Centro de Estudos Clássicos - Faculdade de Letras PT - 1600-214 LISBOA [email protected]

ARTICLE SUBMISSION GUIDELINES 1. Euphrosyne — Revista de Filologia Clássica, the peer journal of the Centre for Classical Studies, publishes papers on classical philology and its disciplines (including classical reception and tradition). 2. Papers can be sent to [email protected] or to the Centre for Classical Studies’ post mail. 3. Papers submitted: must be original; cannot be yield to other entity; must be sent in their definite version; have to be presented according to these guidelines; will not be returned to the author. Papers will be submitted to peer reviews. 4. Papers will be accepted until 31st of December in the year previous to publication; an acceptance notification will be sent to the author until 30th of April in the year of publication. 5. Originals must always be submitted in double electronic format (Word/.doc(x) and PDF). 6. Papers must have: a) title (short and clear); b) author’s name and surname; c) author’s academic or scientific institution; d) author’s email; e) abstract (10 lines) in English; f) three key-words in English. 7. Recommended size is 10 pages and never more than 20 A4 pages (font size 12, double spaced). 8. Notes: endnotes, with sequential numeration. When published, these will be converted to footnotes. 9. References: a) Remissions to pages within the paper are not allowed. b) Note references: Books: J. DE ROMILLY, La crainte et l’angoisse dans le théâtre d’Eschyle, Paris, Les Belles Letres, 1959, pp. 120-130; 2nd reference: J. DE ROMILLY, op. cit., p. 78. Journals: R. S. CALDWELL, “The Misogyny of Eteocles”, Arethusa, 6, 1973, 193-231 (vol., year, pp.). 2nd reference: R. S. CALDWELL, loc. cit. Multi-author volumes: G. CAVALLO, “La circolazione dei testi greci nell’Europa dell’Alto Medioevo” in J. Hamesse (ed.), Rencontres de cultures dans la Philosophie Médiévale — Traductions et traducteurs de l’Antiquité tardive au XIVe siècle, Paris, Les Belles Letres, 1971, pp. 47-64. c) Abbreviations: to Latin authors will be followed ThLL conventions; Liddel-Scott-Jones will be used to Greek authors; Année Philologique to abbreviate journal titles; common abbreviations: p. / pp.; ed. / edd.; cf.; s.u.; supra; op. cit.; loc. cit.; uid.; a.C./ d.C. (roman). d) Quotations: Must be marked by quotes “…” (but not in Greek); italic is used to highlight words or short sentences; quotations in Latin or Greek must be brief. 10. Images must have quality (preferably in TIF format, minimum resolution 200 p.p.), provided in electronic format, with the precise indication of where they must be placed in the text, and who is their author. The author is responsible for obtaining any copyrights needed. 11. The author will not be provided with more than one set for review, which has to be returned within a week period. Originals cannot be modified. 12. Authors will receive a physical copy of the volume and the electronic version of their paper.

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