Humanismo y duelo en Monterrey libro.pdf

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Descripción

TIEKO YAMAGUCHI MIYAZAKI

Possui Graduação em Letras pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2002). Especialista em Língua Portuguesa e Literatura UNEMAT (2007). Atualmente é Professora do IFMT Campus de Pontes e Lacerda, Mestre em Estudos Literários UNEMAT/ Tangará da Serra-MT. (2011). Faz parte do Núcleo de Pesquisa em Literatura Manoel de Barros e do Grupo de Pesquisa Literaturas na Interface entre o clássico e o contemporâneo/CNPq. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas de Língua Estrangeira, atuando principalmente nos seguintes temas: repetição/reescritura, modernidade, consciência crítica, e procedimento artístico.

VÍCTOR BARRERA ENDERLE Doctor en Literatura Hispanoamericana y Magíster en Teoría Literaria por la Universidad de Chile; Licenciado en Letras Españolas por la Universidad Autónoma de Nuevo León. Ha sido Investigador visitante en el Instituto Iberoamericano de Berlín y Profesor Visitante en la Universidad de Chile. En 2005 obtuvo la edición 17 del Certamen Nacional de Ensayo “Alfonso Reyes” y la medalla “Andrés Bello” al mérito doctoral por la Universidad de Chile. Becario, en 2008, del Programa de Estímulos a la Creación y al Desarrollo Artístico del Consejo Nacional para la Cultura y Artes y del CONARTE. En 2013 obtuvo el Premio Internacional de Ensayo “Ezequiel Martínez Estrada”. Ha publicado La mudanza incesante. Teoría y crítica literarias en Alfonso Reyes (Monterrey, UANL: 2002), Miscelánea textual. Ensayos sobre literatura y culturas latinoamericanas (Santiago de Chile, LOM: 2002), La otra invención (Monterrey, Conarte / CONACULTA: 2005), De la amistad literaria (Ensayo sobre la genealogía de una amistad: Alfonso Reyes / Pedro Henríquez Ureña, 1906-1914) (Monterrey, UANL: 2006), El reino de lo posible (Monterrey, Conarte / CONACULTA: 2008), Literatura y globalización (La Habana, Casa de las Américas: 2008), Lectores insurgentes. La formación de la crítica literaria hispanoamericana (1810-1870) (México: Editorial JUS, 2011), La reinvención de Ariel. Reflexiones neoarielistas sobre humanismo crítico y posmodernidad a América Latina (México: Conarte /Conaculta, 2013), y El centauro frente al espejo. Cuatro charlas sobre el ensayo (Santiago de Chile: Editorial Sangría, en prensa). Ha publicado asimismo diversos ensayos en revistas de México, Chile, Argentina, Venezuela, Cuba, Rumania y Alemania, además de artículos y columnas en diarios como El Mercurio de Santiago de Chile y El Norte de Monterrey, México. Actualmente se desempeña como investigador y académico en la facultad de Filosofía y Letras de la UANL y en la Biblioteca Universitaria “Capilla Alfonsina”, y como Coordinar del Centro de Escritores de Nuevo León. México.

WALNICE APARECIDA MATOS VILALVA Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso (1994), Mestrado em Letras pela UNESP (1999) e Doutorado em Teoria e História Literária pela UNICAMP (2004). Atualmente é professora adjunta da Universidade do Estado de Mato Grosso, Coordenadora do Mestrado e Doutorado em Estudos Literários-PPGEL, gestão 20102012. Atua na linha de pesquisa: Literatura, História e Memória Cultural . É, atualmente, Coordenadora do Núcleo Wlademir Dias-Pino e editora da Revista Alìre Revista do Programa de pós-graduação em Estudos Literários e do Caderno de Cultura Nódoa no Brim do Jornal Diário da Serra.Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, atuando principalmente nos seguintes temas: Literatura Brasileira, romance, memória, donzela-guerreira, Guimarães Rosa.

ORGANIZADORES

WALNICE VILALVA VÍCTOR BARRERA ENDERLE MADALENA MACHADO ORGANIZADORES

Doutor em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/UNESP (2004). Pós-Doutor pela Universidade de São Paulo/USP (2012). Coordenador do Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Estudos Literários da UNEMAT - Campus de Tangará da Serra. Professor do Departamento de Letras da UNEMAT Campus de Alto Araguaia. Coordenador do Projeto de Pesquisa Primeira Etapa;Organização e disponibilização do acervo de Ricardo Ramos: segunda etapa; (financiado pelo CNPq). Pesquisador da UNESP-Assis (Grupo Acadêmico Leitura e Literatura na Escola: Núcleo Regional de Pesquisa). Possui vários livros publicados e/ou organizados, além de diversos artigos publicados em livros e periódicos. Atua na área de Letras e Comunicação, com ênfase em Literatura Brasileira. Responsável pelo acervo do escritor Ricardo Ramos. Os termos mais frequentes na contextualização de sua produção científica são: crônica, conto, leitura, literatura infanto-juvenil, Ricardo Ramos, linguagens e significação.

JAIME VILLARREAL

Literaturas em foco: reentrâncias regionais

VANDERLUCE MOREIRA MACHADO OLIVEIRA

Este livro é resultado da reunião de reflexões realizadas por diversos pesquisadores do Brasil e México que se integraram na discussão do regionalismo presente na Literatura, Cultura e História. Tema polêmico, frutífero ao debate, razão para que os capítulos fossem agregados de forma a valorar a abordagem crítica, individuando os recortes, daí o termo “reentrâncias” no título. Na síntese desta seleção, enfocamos os principais recursos interpretativos adotados pelos autores, a fim de levar ao leitor o resultado de suas investigações críticas, teóricas, sobretudo, sensíveis à matéria literária..

Walnice Vilalva Víctor Barrera Enderle Madalena Machado

Licenciada em Letras Neolatinas; doutora e livre-docente em Literatura pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de São José do Rio Preto/SP. Onde atuou na graduação e pós-graduação em Letras. Pertence, desde a sua fundação, ao grupo de estudos semióticos, responsável pela revista eletrônica CASA, sediada na Unesp do Campus de Araraquara. Atualmente é docente do Programa de Estudos Literários (PPGEL), da Universidade de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Tangará da Serra, onde participa do Centro de Estudos Wladimir Dias Pino do mesmo Programa. Pertence ao corpo de editores da Revista Alìre, e do Caderno de Cultura Nódoa no Brim do Jornal Diário da Serra.

AROLDO JOSÉ ABREU PINTO

literaturas

foco em

reentrâncias regionais

Ensayista y crítico literario, licenciado en Letras Españolas (UANL), maestro en Ciencias del Lenguaje (BUAP) y doctor en Humanidades-Literatura (UAM-I). Desde 1997 es catedrático de literatura, lingüística y estudios culturales (UANL, ITESM y UR). Ha sido becario del Conacyt (2000-2002 y 2009-2012), del Programa de Estímulos a la Creación y al Desarrollo Artístico de Conaculta y Conarte (2010) y del programa Financiarte de Conarte (2011-2012). Sus textos han sido incluidos en Diez ensayos sobre narrativa neoleonesa (UAZ/UANL, 2012) y en Memorias en tinta. Ensayos sobre la representación de la violencia política en Argentina, Chile y Perú (Santiago de Chile: Universidad Alberto Hurtado, 2013). Ha publicado artículos y notas sobre teoría, literatura mexicana e hispanoamericana en diarios y revistas literarias y culturales. Recibió en 2007 el premio de ensayo del concurso literario nacional Magdalena Mondragón por “La crítica catártica en ‘El perseguidor’ de Julio Cortázar”. En 2012 publicó la colección de textos críticos Lectofilias. Ensayos y notas críticas (UANL). Auspiciado por Conacyt, en 2014 hará una estancia posdoctoral en la Maestría en Literatura Hispanoamericana de la Universidad de Guanajuato, México.

MADALENA APARECIDA MACHADO Professora e Pesquisadora na UNEMAT – Campus de Pontes e Lacerda; Credenciada no Programa de Pós-graduação em Estudos Literários (PPGEL) na UNEMAT – Campus de Tangará da Serra. É Graduada em Letras (UNEMAT); Mestre em Estudos Literários (UNESP); Doutora em Teoria Literária (UFRJ); Pós-Doutora em Literatura Brasileira (SORBONNE); Coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Literatura “Manoel de Barros”; Líder do Grupo de Pesquisa: Literaturas na Interface entre o clássico e o contemporâneo (CNPq).

MILENA CLÁUDIA MAGALHÃES SANTOS GUIDIO Possui graduação em Letras Português/Literatura pela Universidade Federal de Rondônia (1999), mestrado (2002) e doutorado (2008) em Teoria da Literatura pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - IBILCE/Unesp, com estágio na Université Paris VIII. Atualmente, é professora na Universidade Federal de Rondônia - Campus de Vilhena, na área de literatura e líder do GEPEC- Grupo de pesquisa em Poética Brasileira Contemporânea, coordenando o projeto Traços de regionalidade na literatura brasileira contemporânea. Realiza orientações e publicações relacionadas aos temas: prosa e poesia contemporâneas; representações autobiográficas do/no presente e a questão do regionalismo na literatura brasileira. A partir de cursos de formação de professores e da inserção no Grupo de estudos do discurso e ensino de leitura/escrita no ensino superior, mantém uma reflexão constante sobre o lugar da literatura na Educação Básica e no Ensino Superior.

ROBERTO KAPUT GONZÁLEZ SANTOS Licenciado en Letras Españolas por la Universidad Autónoma de Nuevo León (2000), Maestro en Lengua y Cultura Españolas por la Universidad de Salamanca, España (2006) y Doctor en Estudios Humanísticos por el Tecnológico de Monterrey. Fue becario de la embajada de Francia en Madrid para cursar estudios en Toulouse II-Le Mirail (2008). Imparte clases en la Facultad de Filosofía y Letras de la UANL. México.

TIEKO YAMAGUCHI MIYAZAKI

Possui Graduação em Letras pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2002). Especialista em Língua Portuguesa e Literatura UNEMAT (2007). Atualmente é Professora do IFMT Campus de Pontes e Lacerda, Mestre em Estudos Literários UNEMAT/ Tangará da Serra-MT. (2011). Faz parte do Núcleo de Pesquisa em Literatura Manoel de Barros e do Grupo de Pesquisa Literaturas na Interface entre o clássico e o contemporâneo/CNPq. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas de Língua Estrangeira, atuando principalmente nos seguintes temas: repetição/reescritura, modernidade, consciência crítica, e procedimento artístico.

VÍCTOR BARRERA ENDERLE Doctor en Literatura Hispanoamericana y Magíster en Teoría Literaria por la Universidad de Chile; Licenciado en Letras Españolas por la Universidad Autónoma de Nuevo León. Ha sido Investigador visitante en el Instituto Iberoamericano de Berlín y Profesor Visitante en la Universidad de Chile. En 2005 obtuvo la edición 17 del Certamen Nacional de Ensayo “Alfonso Reyes” y la medalla “Andrés Bello” al mérito doctoral por la Universidad de Chile. Becario, en 2008, del Programa de Estímulos a la Creación y al Desarrollo Artístico del Consejo Nacional para la Cultura y Artes y del CONARTE. En 2013 obtuvo el Premio Internacional de Ensayo “Ezequiel Martínez Estrada”. Ha publicado La mudanza incesante. Teoría y crítica literarias en Alfonso Reyes (Monterrey, UANL: 2002), Miscelánea textual. Ensayos sobre literatura y culturas latinoamericanas (Santiago de Chile, LOM: 2002), La otra invención (Monterrey, Conarte / CONACULTA: 2005), De la amistad literaria (Ensayo sobre la genealogía de una amistad: Alfonso Reyes / Pedro Henríquez Ureña, 1906-1914) (Monterrey, UANL: 2006), El reino de lo posible (Monterrey, Conarte / CONACULTA: 2008), Literatura y globalización (La Habana, Casa de las Américas: 2008), Lectores insurgentes. La formación de la crítica literaria hispanoamericana (1810-1870) (México: Editorial JUS, 2011), La reinvención de Ariel. Reflexiones neoarielistas sobre humanismo crítico y posmodernidad a América Latina (México: Conarte /Conaculta, 2013), y El centauro frente al espejo. Cuatro charlas sobre el ensayo (Santiago de Chile: Editorial Sangría, en prensa). Ha publicado asimismo diversos ensayos en revistas de México, Chile, Argentina, Venezuela, Cuba, Rumania y Alemania, además de artículos y columnas en diarios como El Mercurio de Santiago de Chile y El Norte de Monterrey, México. Actualmente se desempeña como investigador y académico en la facultad de Filosofía y Letras de la UANL y en la Biblioteca Universitaria “Capilla Alfonsina”, y como Coordinar del Centro de Escritores de Nuevo León. México.

WALNICE APARECIDA MATOS VILALVA Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso (1994), Mestrado em Letras pela UNESP (1999) e Doutorado em Teoria e História Literária pela UNICAMP (2004). Atualmente é professora adjunta da Universidade do Estado de Mato Grosso, Coordenadora do Mestrado e Doutorado em Estudos Literários-PPGEL, gestão 20102012. Atua na linha de pesquisa: Literatura, História e Memória Cultural . É, atualmente, Coordenadora do Núcleo Wlademir Dias-Pino e editora da Revista Alìre Revista do Programa de pós-graduação em Estudos Literários e do Caderno de Cultura Nódoa no Brim do Jornal Diário da Serra.Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, atuando principalmente nos seguintes temas: Literatura Brasileira, romance, memória, donzela-guerreira, Guimarães Rosa.

ORGANIZADORES

Doutor em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/UNESP (2004). Pós-Doutor pela Universidade de São Paulo/USP (2012). Coordenador do Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Estudos Literários da UNEMAT - Campus de Tangará da Serra. Professor do Departamento de Letras da UNEMAT Campus de Alto Araguaia. Coordenador do Projeto de Pesquisa Primeira Etapa;Organização e disponibilização do acervo de Ricardo Ramos: segunda etapa; (financiado pelo CNPq). Pesquisador da UNESP-Assis (Grupo Acadêmico Leitura e Literatura na Escola: Núcleo Regional de Pesquisa). Possui vários livros publicados e/ou organizados, além de diversos artigos publicados em livros e periódicos. Atua na área de Letras e Comunicação, com ênfase em Literatura Brasileira. Responsável pelo acervo do escritor Ricardo Ramos. Os termos mais frequentes na contextualização de sua produção científica são: crônica, conto, leitura, literatura infanto-juvenil, Ricardo Ramos, linguagens e significação.

JAIME VILLARREAL

Literaturas em foco: reentrâncias regionais

VANDERLUCE MOREIRA MACHADO OLIVEIRA

Este livro é resultado da reunião de reflexões realizadas por diversos pesquisadores do Brasil e México que se integraram na discussão do regionalismo presente na Literatura, Cultura e História. Tema polêmico, frutífero ao debate, razão para que os capítulos fossem agregados de forma a valorar a abordagem crítica, individuando os recortes, daí o termo “reentrâncias” no título. Na síntese desta seleção, enfocamos os principais recursos interpretativos adotados pelos autores, a fim de levar ao leitor o resultado de suas investigações críticas, teóricas, sobretudo, sensíveis à matéria literária..

Walnice Vilalva Víctor Barrera Enderle Madalena Machado

Licenciada em Letras Neolatinas; doutora e livre-docente em Literatura pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de São José do Rio Preto/SP. Onde atuou na graduação e pós-graduação em Letras. Pertence, desde a sua fundação, ao grupo de estudos semióticos, responsável pela revista eletrônica CASA, sediada na Unesp do Campus de Araraquara. Atualmente é docente do Programa de Estudos Literários (PPGEL), da Universidade de Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Tangará da Serra, onde participa do Centro de Estudos Wladimir Dias Pino do mesmo Programa. Pertence ao corpo de editores da Revista Alìre, e do Caderno de Cultura Nódoa no Brim do Jornal Diário da Serra.

AROLDO JOSÉ ABREU PINTO

WALNICE VILALVA VÍCTOR BARRERA ENDERLE MADALENA MACHADO ORGANIZADORES

Ensayista y crítico literario, licenciado en Letras Españolas (UANL), maestro en Ciencias del Lenguaje (BUAP) y doctor en Humanidades-Literatura (UAM-I). Desde 1997 es catedrático de literatura, lingüística y estudios culturales (UANL, ITESM y UR). Ha sido becario del Conacyt (2000-2002 y 2009-2012), del Programa de Estímulos a la Creación y al Desarrollo Artístico de Conaculta y Conarte (2010) y del programa Financiarte de Conarte (2011-2012). Sus textos han sido incluidos en Diez ensayos sobre narrativa neoleonesa (UAZ/UANL, 2012) y en Memorias en tinta. Ensayos sobre la representación de la violencia política en Argentina, Chile y Perú (Santiago de Chile: Universidad Alberto Hurtado, 2013). Ha publicado artículos y notas sobre teoría, literatura mexicana e hispanoamericana en diarios y revistas literarias y culturales. Recibió en 2007 el premio de ensayo del concurso literario nacional Magdalena Mondragón por “La crítica catártica en ‘El perseguidor’ de Julio Cortázar”. En 2012 publicó la colección de textos críticos Lectofilias. Ensayos y notas críticas (UANL). Auspiciado por Conacyt, en 2014 hará una estancia posdoctoral en la Maestría en Literatura Hispanoamericana de la Universidad de Guanajuato, México.

MADALENA APARECIDA MACHADO

literaturas

em

Professora e Pesquisadora na UNEMAT – Campus de Pontes e Lacerda; Credenciada no Programa de Pós-graduação em Estudos Literários (PPGEL) na UNEMAT – Campus de Tangará da Serra. É Graduada em Letras (UNEMAT); Mestre em Estudos Literários (UNESP); Doutora em Teoria Literária (UFRJ); Pós-Doutora em Literatura Brasileira (SORBONNE); Coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Literatura “Manoel de Barros”; Líder do Grupo de Pesquisa: Literaturas na Interface entre o clássico e o contemporâneo (CNPq).

foco

reentrâncias regionais

MILENA CLÁUDIA MAGALHÃES SANTOS GUIDIO Possui graduação em Letras Português/Literatura pela Universidade Federal de Rondônia (1999), mestrado (2002) e doutorado (2008) em Teoria da Literatura pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - IBILCE/Unesp, com estágio na Université Paris VIII. Atualmente, é professora na Universidade Federal de Rondônia - Campus de Vilhena, na área de literatura e líder do GEPEC- Grupo de pesquisa em Poética Brasileira Contemporânea, coordenando o projeto Traços de regionalidade na literatura brasileira contemporânea. Realiza orientações e publicações relacionadas aos temas: prosa e poesia contemporâneas; representações autobiográficas do/no presente e a questão do regionalismo na literatura brasileira. A partir de cursos de formação de professores e da inserção no Grupo de estudos do discurso e ensino de leitura/escrita no ensino superior, mantém uma reflexão constante sobre o lugar da literatura na Educação Básica e no Ensino Superior.

ROBERTO KAPUT GONZÁLEZ SANTOS Licenciado en Letras Españolas por la Universidad Autónoma de Nuevo León (2000), Maestro en Lengua y Cultura Españolas por la Universidad de Salamanca, España (2006) y Doctor en Estudios Humanísticos por el Tecnológico de Monterrey. Fue becario de la embajada de Francia en Madrid para cursar estudios en Toulouse II-Le Mirail (2008). Imparte clases en la Facultad de Filosofía y Letras de la UANL. México.

foco Literaturas em

reentrâncias regionais

Walnice Vilalva Víctor Barrera Enderle Madalena Machado (ORGANIZADORES)

© copyright 2014 by autores. ORGANIZAÇÃO

Walnice Vilalva Víctor Barrera Enderle Madalena Machado

EDIÇÃO

Aroldo José Abreu Pinto e Milena Magalhães

CONSELHO EDITORIAL DA ARTE E CIÊNCIA EDITORA Coordenação Geral

Suely Fadul Villibor Flory

Membros

Ana Gracinda Queluz – UNICSUL Anamaria Fadul – USP/INTERCOM Arilda Ribeiro – UNESP Antonio Hohlfeldt – PUC-RS Antonio Manoel dos Santos Silva – UNESP/ UNIMAR Benjamim Abdala Junior – USP Jussara Suzi Assis Nasser Ferreira – UNIMAR Letizia Zini Antunes – UNESP Lucia Maria Gomes Corrêa Ferri – UNESP/UNOESTE Maria de Fátima Ribeiro – UNIMAR Maria de Lourdes Zizi Trevisan Perez - UNESP/UNOESTE Maria do Rosário Gomes Lima da Silva – UNESP Raquel Lazzari Leite Barbosa – UNICAMP/UNESP Romildo A. Sant’Anna – UNESP/UNIMAR Rony Farto Pereira – UNESP Soraya Regina Gasparetto Lunardi – UNIMAR Sueli Cristina Marquesi – PUC/UNICSUL Tereza Cariola Correa – USP/UNESP Terezinha de Oliveira – UNESP/UEM Walkiria Martinez Heinrich Ferrer – UNESP/UNIMAR

ARTE FINAL DE CAPA E MIOLO Aroldo José Abreu Pinto

CORRESPONDÊNCIA Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários - PPGEL UNEMAT - Campus de Tangará da Serra Rodovia MT - 358, Km 07, Jardim Aeroporto Tangará da Serra / MT - CEP: 78.300-000.

Os conceitos, as informações e as afirmações contidas em cada capítulo são de inteira responsabilidade do(s) autor(es) que assina(m) o texto.

Proibida a reprodução de partes ou do todo desta obra sem autorização expressa dos(as) autores(as). (art. 184 do Código Penal e Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 do Código Civil Brasileiro de 2002).

WALNICE VILALVA VÍCTOR BARRERA ENDERLE MADALENA MACHADO (ORGANIZADORES)

LITERATURAS EM FOCO: REENTRÂNCIAS REGIONAIS

2014

Walnice Vilalva; Víctor Barrera Enderle; Madalena Machado (Organizadores)

Dados Internacionais de Catalogação da Biblioteca da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT (Campus de Alto Araguaia/MT) 82.09 N241

Literaturas em foco: reentrâncias regionais / Walnice Vilalva, Victor Barrera Enderle, Madalena Machado (Organizadores). São Paulo: Arte e Ciência, 2014. 262 p.; 21cm. Inclui Bibliografia

ISBN 978-85-8280-042-3 1. Crítica Literária. 2. Estética Literária. 3. Literatura - História e Crítica. I. Vilalva, Walnice; II. Enderle, Victor Barrera; III. Machado, Madalena. CDU 82.09 Índices para catálogo sistemático: 1. Crítica Literária 2. Estética Literária 3. Literatura - história e crítica

CDU – 82.09 CDU – 82:111.852 CDU – 821.09

Arte & Ciência Editora LDE – Livraria, Distribuidora e Editora - EPP Av. Paulista, 2.200 – Consolação – São Paulo – 01310-300 Tel. (011)3258-3153 – www.arteciencia.com.br

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Literaturas em foco: reentrâncias regionais

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO...........................................................07 1 - Fray Servando Teresa de Mier o el nacimiento de la figura de autor en la literatura nuevoleonesa Víctor Barrera Enderle..........................................................21 2 - Humanismo y duelo en Monterrey Jaime Villarreal....................................................................47 3 - La ciudad dual y las publicaciones periódicas en la formación del México de Afuera. San Antonio, Texas, 18701938 Roberto Kaput González Santos...............................................71 4 - Mato Grosso na obra de Ricardo Dicke Madalena Machado................................................................99 5 - Era um poaieiro, de Alfredo Marien: arquétipo do sertanejo mato-grossense Aroldo José Abreu Pinto.........................................................125 5

Walnice Vilalva; Víctor Barrera Enderle; Madalena Machado (Organizadores)

6 - O lugar diferido do regional em Graciliano Ramos Milena Magalhães.................................................................143 7 - O último degrau de um paradigma: Los pasos perdidos Tieko Yamaguchi Miyazaki ...................................................165 8 - Ressignicação e humanização: o signo da arte em Manoel de Barros Vanderluce Moreira Machado Oliveira.....................................207 9 - Onde canta o sabiá: regionalismo(s) em dois projetos estéticos Walnice Vilalva....................................................................243

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Literaturas em foco: reentrâncias regionais

2 HUMANISMO Y DUELO EN MONTERREY JAIME VILLARREAL UNIVERSIDAD AUTÓNOMA DE NUEVO LÉON (UANL/MÉXICO)

La cultura quiere alumbrar por igual a todos los hombres —y este todoslos-hombres lleva en sí el postulado político. Oigan los que saben oír, hagan los que saben hacer: la cultura debe ser popular, y nadie tuerza mis palabras ni piense que he dicho demagógica. Alfonso Reyes

Escribieron para el Pueblo o para la Nación; pensaron que sus escritos construían al Pueblo o a la Nación. Beatriz Sarlo 47

Walnice Vilalva; Víctor Barrera Enderle; Madalena Machado (Organizadores)

Uno de los tan terribles como indudables beneficios que trajo consigo a Monterrey la agravada crisis de violencia relacionada con el crimen organizado, marca indeleble del sexenio de Felipe Calderón, ha sido el fin de fiesta experimentado en el área metropolitana nuevoleonesa. Muchos de los jóvenes que crecieron en aquel ambiente de vida nocturna omnipresente se vieron expulsados de los espacios públicos, aprisionados por la geografía de la violencia que no ha dejado sitio libre de su sello aterrador replicado tanto en los medios de comunicación como en los cuerpos (diría Bourdieu). Dicha situación no sólo ha establecido otra dinámica de horarios y puntos de reunión a la hora del esparcimiento, además, por lo menos, ha obligado a conversar sobre una temática ineludible en todo tipo de reuniones familiares, sociales y ciudadanas. “¿Cómo está el narco por allá?”, frases equivalentes se volvieron parte del ritual de saludo más cotidiano en buena parte del país. En el mejor de los casos, la conversación ha devenido en diálogo público y abierto sobre la necesidad de repensar y actuar colectivamente como ciudadanía, y no sólo como simples empleados, asalariados, practicantes de tal o cual disciplina, servidores, clientes y demás funcionalismos. Esto es sin duda excepcional en una ciudad industrial en la que por décadas ha imperado la llamada “cultura del trabajo”, mecanismo de cohesión-control adoptado por la clase media local, discurso difundido tanto por el estado como por las empresas. Así como la llamada guerra calderonista contra el narco dio contexto a infinidad de tragedias, también despertó en su contra las voluntades necesarias para crear un Movimiento por la Paz con Justicia y Dignidad (abanderado por cierto por un poeta, Javier Sicilia) o, en el caso local, 48

Literaturas em foco: reentrâncias regionais

para destacar la antes casi ignorada labor derecho humanista de agrupaciones como Ciudadanos en Apoyo a los Derechos Humanos, nacida en 1993 y dirigida por la activista galardonada Consuelo Morales (Human Rights Watch, 2011). Ésa es la misma sensibilidad que ha llevado a enfocar la grave crisis humanitaria que por décadas han padecido los migrantes centroamericanos y nacionales en nuestro país o las mujeres víctimas de trata y feminicidios. Si bien ese movimiento general ha sido una oportunidad para quitarse de los ojos el velo que cubría con un matiz de normalidad diversos problemas sociales, también sirve ahora, en el retorno del PRI al gobierno, para hacer evidente ese proceso y cambiar por completo la política de comunicación por una que quite el reflector de la violencia, incluso de las caras, filiaciones, nombres y alias de los delincuentes; una que se centre en el “futuro prometedor por construirse a base de reformas”. En este ensayo, más que abundar en la exploración de esos planos sociales generales, me interesa un proceso menos evidente pero bastante profundo, el de lo cultural, humanístico, educativo, artístico. Hablar de cultura y humanismo en nuestros días parece demodé. Tal vez fue una tendencia intelectual de primer orden en tiempos del Alfonso Reyes (1889-1959) ateneísta, pero no más. Dicha directriz fue tan vital en la primera mitad del siglo XX latinoamericano que aquellos humanistas dictaron las líneas de la política cultural y educativa de nuestros países, las cuales se concretaron en instituciones que perduran hasta nuestros días. Desde el siglo XIX, esta vertiente cultural ocupó un lugar privilegiado en la educación de los poderosos, ese papel primordial se vio reflejado en la formación humanista de algunos jefes de 49

Walnice Vilalva; Víctor Barrera Enderle; Madalena Machado (Organizadores)

estado decimonónicos, lo mismo ocurrió con los casos del ateneísta José Vasconcelos, que llegó a ser candidato a la presidencia de México (1929), y del novelista Rómulo Gallegos, electo presidente de Venezuela en 1947, aunque un golpe militar lo destituyó en 1948. Esa situación general tuvo su réplica regional. Gracias al creciente prestigio del humanismo de principios de siglo, que tuvo su mayor referente nacional en el grupo ateneísta, se produjeron en Monterrey instituciones que perduran hasta la actualidad, como las universidades públicas y privadas o las escuelas normalistas magisteriales. En esta particular historia local sobresale hasta hoy el extraordinario periodo al frente del gobierno estatal de un consumado humanista, Raúl Rangel Frías (1955-1961), todo lo cual, sin embargo, ha desembocado en una progresiva pérdida de relevancia social de la cultura y del humanismo hasta llegar a los albores de la actualidad caracterizada por la democracia incipiente, los medios masivos hegemónicos y la economía de mercado. El proceso que ha experimentado el discurso humanista en nuestra región es muy similar, con sus debidas distancias, del vivido en Latinoamérica: en el paso entre el siglo XIX y XX, la cultura clásica y el humanismo en general fueron considerados elementos fundamentales de la formación de los poderosos 1. Es muy interesante y destacable la capacidad de algunos escritores e intelectuales 1

El ensayista brasileño Idelber Avelar explica cómo los estados latinoamericanos descartaron la asistencia de los intelectuales públicos y, con ellos, los del humanismo: “Mientras que la literatura históricamente había florecido a la sombra de un precario aparato estatal, ahora un estado cada vez más tecnocrático dispensaba sus servicios; si siempre había sido un instrumento clave en la formación de una élite letrada y humanista, ahora esa élite la dejaba de lado por teorías económicas más eficaces, importadas de Chicago; las facultades de literatura y filosofía habían sido medios vitales de reproducción ideológica, pero ahora la ideología llevaba la máscara neutral de la tecnología moderna” (46). 50

Literaturas em foco: reentrâncias regionais

para capitalizar esa relevancia, ese músculo político que tuvo la intelectualidad, para concretar instituciones que aún perduran. El ejemplo sentimentalmente más cercano es el de Alfonso Reyes, quien se repuso del destierro europeo posterior a la muerte de su padre porfirista, Bernardo Reyes, para hacer una prominente carrera en la diplomacia mexicana y, a la postre, volver a México para fundar bastiones culturales como la Casa de España (1938) – antecedente del Colegio de México (1940)–, el Colegio Nacional (1943) o el Centro Mexicano de Escritores (1951). Pero Reyes, si bien es el gran referente intelectual de la cultura local, jugó en otra liga, la de la creación de la patria, la nacional mexicana y la internacional latinoamericana. Su apoyo moral, no presencial, quedó manifiesto en cartas y publicaciones, entre las cuales destaca su señero “Voto por la Universidad del Norte”, escrito desde Brasil poco antes de la fundación de la Universidad de Nuevo León en 1933, que adquirió autonomía en 1971; más adelante comentaré ese ensayo del regiomontano. Dicha institución, la Universidad, sin duda ha sido el acontecimiento que potenció y profesionalizó la producción cultural en el estado. Pero ¿de qué está hecha esa otra liga local, ésa batalla ideológica que produjo la llamada cultura del trabajo? Sin duda el medio local refleja el empoderamiento de las élites construidas alrededor de los procesos de industrialización, el primero nacido y desarrollado a partir del largo proceso de gobierno de Bernardo Reyes (1889-1909), a la postre el ciclo de paz y desarrollo que permitió la prosperidad con su inversión en infraestructura y exenciones fiscales. Ese tiempo de paz y control. La marca de la etapa reyista, por ejemplo, en el campo de las publicaciones se reflejó en la casi desaparición del periodismo político de oposición, lo 51

Walnice Vilalva; Víctor Barrera Enderle; Madalena Machado (Organizadores)

que propició una prensa dedicada a la llana labor informativa y a la difusión literaria2 como mero aderezo. Si bien la relación entre Reyes y Díaz no fue totalmente tersa, significó toda una etapa de estabilidad y de configuración estructural de los grupos de poder: empresarios, iglesia y gobierno. Poco antes del advenimiento de los conflictos revolucionarios, que sin duda se vivieron con muchos menos sobresaltos en el noreste del país que en el centro, se presentó la posibilidad para que el mismo Bernardo Reyes capitalizara su liderazgo político llegando a la presidencia pero fue incapaz de oponerse a Díaz, huyó del país y abandonó a sus partidarios ya establecidos el año anterior a la elección de 1910. El espacio vacío dejado por Reyes fue ocupado por Madero, quien se proclamó en contra de todo lo que representó el gobierno porfirista, alcanzó la presidencia (1911), y con ello dio inicio al periodo revolucionario, que adquirió su plenitud luego de su asesinato (1913) al lado del vicepresidente Pino Suárez. Este muy conocido error histórico de Bernardo Reyes, que pudo y no quiso y luego quiso y no pudo, representa también la posibilidad fallida de llevar el modelo norteño de progreso al centro de la nación en tiempo de cambio y reconstrucción. Tiempo después, la plena desazón revolucionaria generó, además de diversos enfrentamientos armados, gran inestabilidad en la conducción del estado, tanto así que entre 1910 y 1917 Nuevo León fue administrado por 12 gobernadores; los grupos en pugna que iban imponiéndose en la región también nombraban a su respectivo jefe del gobierno. Ese concreto desfase de lo 2

Así lo observa Isidro Vizcaya en Los orígenes de la industrialización de Monterrey (Fondo Editorial de Nuevo León/ITESM, 2006). 52

Literaturas em foco: reentrâncias regionais

local con lo nacional es sin duda una de las marcas que definirá en lo sucesivo la relación de las clases poderosas locales con el modelo de la Revolución institucionalizada que surgirá de la maraña de conflictos revolucionarios. También esta divergencia será uno de los orígenes del particular campo cultural generado y reproducido desde nuestra circunscripción desde las esferas legitimadas, “cultas”, oficiales. Como lo destaca Eduardo Ramírez3, el intento del exgobernador del estado Aarón Sáenz (Monterrey, 1891Ciudad de México, 1983) para llegar a la presidencia, frustrado por el propio Plutarco Elías Calles, bajo cuyo mandato (1924-1928) fungió como secretario de Relaciones Exteriores, es uno de los primeros golpes directos del centralismo revolucionario al empresariado de Nuevo León. Lo mismo ocurrió con las iniciativas centrales para homologar la Ley Federal del Trabajo, el llamado proyecto Portes Gil que emuló la legislación de la Italia fascista, y organizar la actividad de obreros y campesinos. Como respuesta discrepante a dichas propuestas y a iniciativa del director de Cervecería Cuauhtémoc, Luis G. Sada, los industriales de Monterrey y de otras regiones del país crearon la Confederación Patronal de la República Mexicana (Coparmex); entre las razones para establecer dicha asociación argumentaron: “a) la existencia de problemas sociales creados inevitablemente por la relación entre quienes representan el capital y quienes integran el sector de los trabajadores; b) la influencia preponderante que de tiempo atrás toma-ban las ideas socialistas radicales” (Alba Vega en Ramírez 21). 3

El triunfo de la cultura. Uso político y económico de la cultura en Monterrey. Monterrey: Fondo Editorial de Nuevo León/UANL, 2009. 20-21. 53

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En congruencia, uno de los puntos álgidos de definición de la disonancia del centro con lo regional se dio en el gobierno socialista-nacionalista de Lázaro Cárdenas (1934-1940), con su énfasis en la reforma agraria, la organización de obreros y campesinos (la CTM y la CNC fueron creadas en el sexenio cardenista), la nacionalización de recursos naturales, la protección de los republicanos españoles exiliados y el fortalecimiento del PNR. Fue tal la confrontación que Cárdenas debió ceder ante la presión y dialogar directamente con los empresarios regiomontanos agremiados. El choque del empresariado local con los gobiernos revolucionarios tuvo múltiples aristas, la mayor parte debidas al origen porfiriano del crecimiento económico de Monterrey. Las políticas porfiristas-reyistas propiciaron en gran medida la consolidación de la burguesía empresarial de la región, como apunta Mario Cerutti4: la coyuntura de expansión empresarial de los años 90 del siglo XIX fue generada por el flujo ferrocarrilero entre Monterrey, el centro del país y Estados Unidos; la concreción del mercado nacional y binacional, la demanda de metales no ferrosos en Estados Unidos, la apertura aduanera, la promoción de las inversiones del gobierno de Reyes, incluidos capitales extranjeros, en especial estadounidenses (Cerutti 153-154). Es decir, la discordancia entre Monterrey y el centro fue en el tiempo de los primeros gobiernos revolucionarios un choque de modelos socioeconómicos y de regulaciones; en el caso del gobierno Cardenista, fue un conflicto entre el socialismo nacionalista central frente a la economía de mercado local-regional, apuntalada con capitales estadounidenses. 4

Burguesía y capitalismo en Monterrey. 1850-1910. Tercera edición. Monterrey: Fondo Editorial de Nuevo León, 2006. 54

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Hago énfasis en el gobierno cardenista porque fue un momento emblemático del desencuentro de lo local con el centro, además de que es muy conocida la pendulación izquierda-centro-derecha de los gobiernos postrevolucionarios lo cual marca distintos tenores en la relación con los empresarios locales. Por cierto, habría que notar la sostenida tendencia derechista de las últimas décadas, incluidos los años de alternancia en el poder a partir del 2000. Con el tiempo, no pocos empresarios regiomontanos y de otras latitudes se han afiliado a los partidos políticos, en especial al Revolucionario Institucional y Acción Nacional, como vía de acceso a una mayor capacidad de acción política y legislativa. Esta particular disonancia social, política y económica ha enmarcado y definido en Monterrey y en el estado un particular campo cultural en las esferas legitimadas y oficiales, aislado no sólo por la distancia y accidentes geográficos del centro del país, cuya preeminencia en la cultura nacional es avasallante. Uno de los rasgos evidentes de la generación cultural en Monterrey es su marcado regionalismo. Lo que el joven crítico Ignacio Sánchez Prado llama nación intelectual, “un conjunto de producciones discursivas, enunciadas sobre todo desde la literatura, que imaginan, dentro del marco de la cultura nacional hegemónica, proyectos alternativos de nación” (1), se presenta a escala en el campo cultural regiomontano como región intelectual, como proyectos alternativos de región. Esta tendencia a ocuparse de lo regional reforzó sin duda la brecha entre lo local y lo nacional y, en muchos sentidos, también dejó fuera de la lucha por la definición de la cultura nacional más legitimada a muchos intelectuales que ciñeron su ámbito de acción a esta zona del país. Como 55

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muestra de la producción de discursos que han dado sentido al campo cultural regional, y como parte de un proyecto mayor sobre este tipo de disertaciones, comentaré aquí dos textos señeros enunciados desde distintos contextos sociales e históricos: “Voto por la Universidad del Norte” (6 de enero de 1933) de Alfonso Reyes y “Teoría de Monterrey” (1946) de Raúl Rangel Frías5. En estos días, en que se cumple el 80 aniversario de la fundación de la Universidad Autónoma de Nuevo León, el ensayo de Reyes es uno de los más retomados oficialmente como emblemático y forjador de la principal casa de estudios del estado. Difiero en esta consideración, ya que el exhorto del ensayista, que cumplía labores diplomáticas en Brasil en aquel entonces, con toda la relevancia que pudo haber tenido, llegó en un momento en que las gestiones relacionadas con la creación de la Universidad habían sido ya realizadas: “La realidad me ha sorprendido, llegando a pasos agigantados, y me encuentra casi desprovisto” (Reyes 450), aclara el escritor al inicio de su argumentación. Fue más bien una expresión de apoyo moral. Mucho más decisivos fueron los papeles jugados por los jóvenes escritores José Alvarado y Raúl Rangel Frías en la creación de la Universidad, de la misma manera en que la actuación de Reyes fue vital en la consecución de esas otras instituciones culturales fundadas por él en la capital del país. Uno de los sustentos importantes para la creación de la Universidad de Nuevo León lo otorgó el político Aarón Sáenz Garza, “al incluir en su último informe de gobierno [1931] una extensa argumentación a favor de dicho proyecto; aunque –muy consciente de los límites estatales– 5

En Armas y letras. No. 9, año III. Monterrey: septiembre de 1946. 56

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habló de la factibilidad de fundar la Universidad de Nuevo León, no la del Norte” (MORADO MACÍAS, p. 91) Por otra parte, la juiciosa construcción de lo regional en aquel ensayo solidario quedó más evidente en la reiteración que hizo de algunos de sus pasajes en un par de discursos publicados posteriormente en Monterrey: uno pronunciado durante los Juegos Florales de 1939 (El Porvenir, 17 de septiembre de 1939) y otro titulado “Regiomontanos”6 (Universidad, 2 de septiembre de 1943), leído en representación del estado de Nuevo León en la II Feria del Libro de la Ciudad de México en 1943. Sólo menciono un pasaje breve de “Regiomontanos”, sin duda constituyente de esa imagen idealizada del pionero local y de las carencias que hubo de enfrentar: En otras zonas la naturaleza fue más dadivosa. Allá hubo que arrancárselo todo, y esta pugna feliz, esta creación sobre la nada es una de las demostraciones más patentes de la cultura y de las posibilidades del espíritu. Porque el espíritu es, sobre todo, rectificación y superación, modelación que transfigura el dato bruto de las realidades exteriores (178).

Aunque fue en su disertación original (“Voto por la Universidad del Norte”) donde el ensayista acuñó ciertos formulismos que sin duda hicieron mella en la autodefinición del arquetipo regiomontano construido desde la intelectualidad: “Sin asomo de ironía pudiera afirmarse que el regiomontano es un héroe en mangas de camisa, que es un paladín en blusa de obrero, que es un filósofo sin saberlo7, un gran mexicano sin actitudes estudiadas para el monumento y hasta 6 7

Obras completas. 176-182. El énfasis es mío. 57

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creo que un hombre feliz” (452-453). Lo mismo ocurre con sus epítetos dedicados a Monterrey: “Honesta fábrica de virtudes públicas, vivero de ciudadanos, la he llamado a veces” (452). Por otro lado, Reyes escribió también de forma modélica sobre la vocación, a la vez defensiva y coordinante, de Monterrey en el contexto de las relaciones entre México y Estados Unidos, que en el XIX había obligado al estado mexicano a ceder 55% de su territorio y en el XX había intervenido en otro par de ocasiones en el país. Que no será la ciega agresividad, que no será el vano sentimentalismo, ni tampoco los precipitados casuales de un régimen escolar hecho a pedazos, quienes nos protejan, sino sólo el conocimiento y la voluntad educada y rectificada, sólo un sistema de principios y acciones bien escogidos y armonizados. Un ser se define, y también se pierde, por sus contornos; y esta epidermis de la frontera debe ser cuidadosamente sensibilizada e irrigada por la cultura, para que ejerza con normalidad, eficacia y simpatía sus complejas funciones respiratorias y de relación con el no yo. De ello aprovecharemos a un tiempo los dos vecinos del río internacional, del río que nos separa y nos junta; y lo que sirva para mejor sustentarnos en nuestro propio temperamento y en nuestras más apuradas tradiciones, habrá de servir asimismo para mejor amistarnos con la gran nación que, desde la otra ribera, nos contempla y aguarda (450-451).

En los apartados III y IV de este ensayo, Reyes sitúa la construcción intelectual e histórica de la región, cifrada en el desarrollo de la señera ciudad de Monterrey. Sin mencionarlo por nombre, se refiere a las virtudes de la administración de su padre en el gobierno del estado por más de 20 años, “cuyos méritos sólo unos cuantos obcecados se atreven ya a escatimar”, como el periodo de 58

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crecimiento y concreción de la unidad urbana. Con expresión sutil, Reyes sitúa en esta misma etapa de crecimiento en Monterrey los primeros y pacíficos avances del país en la organización laboral y política (a diferencia, claro, del progreso conseguido tiempo después mediante el conflicto revolucionario): “tierra donde el derecho obrero mexicano dio sus primeros pasos, sin alarmar ni escandalizar a nadie porque era un crecimiento natural de aquel suelo” (458). El más asertivo proyecto de región de Reyes, como ya se ha dicho, construido desde el extranjero y con un tono idealizante, se concreta en su definición programática de la Universidad del Norte y de esas otras universidades regionales que servirían para irrigar a lo largo del territorio del país la centralizada cultura nacional producto de la Revolución (centralismo equivalente al del caso, mencionado en su argumentación, de la Francia posrevolucionaria del siglo XIX): “La cultura metódicamente esparcida bañaría entonces el conjunto de nuestra población juvenil” (456). Esa aspiración humanista del escritor ubica en el centro de la organización social a la Universidad, al conocimiento y cultura de ella emanados: Entiendo más bien que la creación de nuestra Universidad significa un cambio de acento en la atención pública: —la cultura, que antes crecía como al lado, pasará a constituir el núcleo, el meollo. La organización escolar dará el armazón, y en ella se trabarán como derivaciones indispensables todas las demás actividades técnicas, la circulación del comercio y aun los entreactos de la vida mundana. De suerte que el último martillo que bata el hierro en el último taller resulte concadenado a la fórmula algebraica que los estudiantes inscriben en el encerado de las aulas. De suerte que, si ha de 59

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presentarse entre nosotros otro tipo de humanista como José Eleuterio González —de noble recordación—, no se lo vea como un cuerpo extraño, sino como una parte armónica y necesaria de nuestro existir, al igual del ingeniero que rige los telares y gobierna las máquinas de artefactos (453).

Este programa de Reyes contiene ya en germen una polémica ideológica que se desarrollará con el tiempo entre la cultura universitaria, de la educación pública y humanista, y la de las élites locales políticas y empresariales. Uno de los resultados concretos de esa polémica será sin duda la fundación, a iniciativa de un grupo de empresarios prominentes de la ciudad, encabezados por Eugenio Garza Sada, del Tecnológico de Monterrey en 1943 (año de la segunda fundación de la Universidad). Lo mismo significaron las presiones que sufrieron al frente de la institución rectores como Raúl Rangel Frías (1949-1955), quien hubo de disputar los terrenos federales con los que avanzaría después, ya durante su periodo como gobernador del estado (1955-1961), la construcción de la Ciudad Universitaria; así como sucedió con el escritor José Alvarado, quien, nombrado rector en 1961 por el gobernador Eduardo Livas, por motivos de salud tomó posesión en 1962 y dejó el puesto en febrero de 1963, obligado por el ataque sistemático ejercido por un periódico local en contra de él y de su familia. Es necesario destacar, por aquello de confundir el espíritu conciliador con apolitismo, el énfasis en la educación política, la preparación para la convivencia del hombre con el hombre, que a Reyes le pareció tan necesaria en nuestro país, esta tendencia puede leerse además como una vía de transformación del humanismo como tradición de la cual él mismo provenía: 60

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No nos bastaría ya con el antiguo humanismo, hecho de cultura literaria; no nos bastaría con el que nació del positivismo, hecho de cultura científica. Necesitamos completar el cuadro de urgencias actuales, dando sitio en la nueva universidad a una forma de cultura política. (Lo cual, de paso, devolviendo su seriedad al problema, desterraría, en buenhora, la “politiquería” interior en que se distraen y aun se sacrifican a veces los escolares.) (458)

Sin duda un discurso alentador y de espíritu conciliador, marca de Reyes, a pesar de sus matices. A la vez impulsa ese proyecto revolucionario educativo que significó la fundación de la Universidad de Nuevo León y produce una concepción regional proyectada y construida desde la perspectiva intelectual. Un texto al que volverán los intelectuales regiomontanos, incluso en la actualidad, para tomar ejemplo y guía. También debo señalar que se trata de una visión tan mediadora como utópica, que incluye sin duda en su propio tejido una contradicción polémica: el choque de la tradición porfiriana, reconocida por Alfonso Reyes (en el gobierno de su padre) como el origen de la sociabilidad local, con el impulso renovador cultural y educativo revolucionario proveniente del centro y adoptado por jóvenes humanistas como Alvarado y Rangel Frías. En el marco hispanoamericano y a diferencia del estilo inaugurado, en varios sentidos, por Jorge Luis Borges (18991986), quien acercó o fundió el ensayo y los registros ensayístico-especulativos con la ficción y es hasta la fecha referencia para escritores de diversos orígenes, Reyes “hizo del género la gran herramienta para expandir entre muchos la cultura de pocos y resolver así uno de los grandes desafíos de la Revolución mexicana: cómo multiplicar el conocimiento y hacerlo llegar a capas cada vez más amplias 61

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de la población” (WEINBERG, p. 84). Así, Raúl Rangel Frías y José Alvarado, quienes desde estudiantes militaron en el movimiento vasconcelista impulsor del nacimiento de la Universidad de Nuevo León, como escritores abrazaron la directriz ética intelectual cobijada por Reyes y por el dominicano Pedro Henríquez Ureña (1884-1946). “Teoría de Monterrey”, de varias maneras, es un texto nacido de “Voto por la Universidad del Norte”; en palabras del teórico francés Gerard Genette, se trata de una especie de hipertexto derivado de ese texto anterior o hipotexto8 (GENETTE, p. 14-15). Escrito en ocasión del aniversario 350 de la fundación de la ciudad, el ensayo de Rangel Frías expone e intenta ser muestra de esa mayoría de edad adquirida por Monterrey a mediados del siglo XX: “Para mí es el fenómeno de que la ciudad ha adquirido conciencia de sí misma, habiendo llegado a su madurez espiritual” (35). Como complemento del discurso de Reyes, Rangel Frías lleva más allá la construcción intelectual de Monterrey, partiendo de su historia más remota en tiempos de la Colonia. Con ello, contribuyó también a reforzar el arquetipo regional idealizando aún más la descripción de los osados fundadores del asentamiento colonial. Bautizó a esta región, cuyo desarrollo fue dudoso por más de dos siglos y medio: “Con mucha exageración quizá, pero exacto en múltiples sentidos se le podría llamar el valle de la desilusión”9 (36). Con Reyes, Rangel Frías subraya la fortaleza de espíritu de aquellos primeros civilizadores de la región, característica 8

“Puede ser de un orden distinto, tal que B no hable en absoluto de A, pero que no podría existir sin A, del cual resulta al término de una operación que calificaré, también provisionalmente, como transformación, y al que, en consecuencia, evoca más o menos explícitamente, sin necesariamente hablar de él y citarlo” (GENETTE, 1989, p. 14). 9 El énfasis es mío. 62

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que, según los discursos de ambos ensayistas, se ha vuelto un baluarte del carácter de los pobladores de la ciudad hasta sus respectivos momentos presentes. Se trata pues del “resumen y balance que requiere toda obra en que se ha concluido un capítulo y se tiene el siguiente a la vista, todavía en blanco” o la “singular fenómeno de reconquista del tiempo [que] descubre el pasado y lo incorpora al lote de nuestra experiencia, como un recurso de que puede echar mano el ser vivo para sus futuras acciones” (36). La lejanía histórica, la ocasión celebratoria y la pluma lúdica de Rangel Frías llevan su escritura a un registro mucho más lírico e idílico que el transitado por Reyes en su “Voto”. Así emprende la reconstrucción sublimada de los espacios en que se asienta la población de colonos: El teatro en que se desarrolla la escena tiene una impresionante majestad. Un colosal parapeto de montañas cierra el horizonte por el sur. Desprendidas de la cordillera principal, a manera de puntas de lanza, entran al valle dos serranías, una por el camino del oriente y otra por el oeste. (37).

Donde Reyes describe preferentemente al moderno ciudadano regiomontano (“héroe en mangas de camisa”), Rangel Frías recupera e incluso folcloriza (en un retrato casi cinematográfico) la figura del fronterizo decimonónico: Nada más mexicano que el ranchero de la frontera, cuyo tipo físico y psicológico quedó sellado en el siglo XIX. Se asemeja, aunque menos vistoso al charro del Bajío; la pobreza de su indumentaria se realza con la talla vigorosa y flexible del jinete; su coraje y nobleza están influidos del trato con el ganado; es sobrio como la tierra y ha acomodado su vida a los riesgos de la escaramuza con el salvaje, los bandoleros o 63

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los fiscales, que acechan el botín, asaltan la diligencia o celan el contrabando (38).

Así recorre pasajes incipientes de una ciudad “vuelta de espaldas al centro de gravitación de la Nueva España” (37) para después embellecer los escenarios cada vez más urbanos del próspero Monterrey de principios del siglo pasado: La casa familiar transa con la antigua huerta, a la cual aprisiona entre patios y traspatios, cerrados algunos por corredores con arcadas de pilastres gruesas y toscas. El aspecto general tiene algo de mediterráneo y andaluz. La vida provinciana se derrama con lentitud y monotonía. Se duerme la siesta y se merienda con café y tortillas de harina. Los paseos elegantes se hacen en carretela y la modesta serenata atrae a la clase media, mientras que los bailes más rumbosos, con señoritas ataviadas a la moda de París, acude el señor Gobernador (40).

El escritor llega a esa etapa reyista-porfirista especulando sobre el origen anterior de la prosperidad de una localidad que quedó igualmente alejada de dos zonas de guerra: la del centro del país (guerra de Reforma [18571861] e Intervención francesa [1862-1867]) y la de Estados Unidos (guerra civil [1861-1865]). En esa coyuntura se habría aprovechado la situación geográfica para practicar el comercio y el contrabando en ambos sentidos. Con esto Rangel hace evidente el papel principal y paralelo del desarrollo estadounidense y el de Monterrey. El conflicto entre el reconocimiento del origen porfirista de la prosperidad local y su adhesión al proyecto educativo y cultural revolucionarios, se refleja en algunos deslindes significativos de este ensayo de Rangel Frías. 64

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Buena parte de las obras legadas por el dilatado periodo de gobierno de Bernardo Reyes (1885-1887 y 18891909) y, paradójicamente, por algunos gobernantes de la etapa posrevolucionaria bien sirvieron tanto para encarar la continua amenaza norteamericana como para cristalizar las alianzas regiomontanas con la oligarquía del sur de Estados Unidos. El impulsor de la política cultural moderna del estado no se equivocaba cuando escuchaba: “esa voz del destino que hace sentir a la ciudad estar llamada a ejercer, una alta función en la estructura social, económica y espiritual de México” (41). Por eso caracterizó a Monterrey, siguiendo a Reyes, como un “centinela en la raya mexicana” (40). Tal vez las mayores inconsistencias de que adolece esa particular adaptación del discurso revolucionario a la realidad local, además de la mencionada pugna ideológica con las ideas de nación emanadas del centralismo, se presentan cuando Rangel Frías intenta leer la cultura e historia regionales empleando una divisa vital en el proyecto identitario vasconcelista: el mestizaje (La raza cósmica [1925]). En su tratamiento de este proceso de mezcla e integración, el ensayista reafirma (queriéndolo o no) esa tendencia por la que los regiomontanos se han construido una pretendida identidad opuesta y aislada, tanto en la relación de otredad con el resto del país como en la ancestral distinción entre los civilizadores colonos y los salvajes nómadas pobladores originarios de la zona. Convertidos, tanto por Reyes10 como por Rangel Frías, en una parte del 10 “En nuestra historia, Nuevo León se destaca con relieve único. Su colonización es uno de esos episodios desprendidos de la colonización hispánica que parecen girar en una órbita aparte. Allá no había tronco para el injerto; no encontraron los fundadores un cimiento de civilización estable sobre el cual plantear el nuevo edificio; no contaron con los brazos del indio para levantar su arquitectura” (REYES, p. 178).

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territorio desolado, de la naturaleza contra la que hubieron de luchar los fundadores: “La condición agreste y montaraz de los indígenas frustró la fundación de ricas haciendas campestres; y ni si quiera la ganadería quedaba a seguro de las furiosas acometidas de los nómadas” (36-37), esos errabundos son borrados también de la historia regional y, obviamente, no son considerados objeto de mestizaje: En esa mutua relación del paisaje y el hombre, tenemos la determinación histórica más arraigada de esta comarca. Aún más que el cruce de las razas, la acción de la tierra engendra el mestizaje11. Y donde falta, como es el caso, la mediación humana del indígena a través de las especies vegetales y hasta de la montaña o el río, se verifica esa transmutación de un pueblo antiguo en otro nuevo (38).

Sin duda uno de los mitos más arraigados entre los norteños es su autodefinición como “hombre nuevo”, fundador de un pueblo proyectado hacia el futuro. Sólo muy recientemente hemos visto el interés de antropólogos e historiadores por el papel de aquellas culturas nómadas en nuestra historia y actualidad. Rangel Frías deja para el final de su discurso la referencia a las que llama “fuentes espirituales de donde se ha nutrido la conciencia de la ciudad”, entre ellas destacan los orígenes españoles de la organización urbana, la relevancia del comercio y, además de los fundadores históricos, los precursores de la alta cultura local representados por Servando Teresa de Mier (1765-1827) y, sobre todo, en José Eleuterio González (1813-1888), principal maestro de los humanistas regiomontanos. Con 11

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dichas bases, el escritor constituye una tradición intelectual fundacional regiomontana – en la cual destaca la comprensible omisión de su mayor inspirador, Reyes12– y se constituye en heredero de una tradición de visionarios que centraron su “afán en una empresa que no habían de ver sus ojos y con la cual también los nuestros están alucinados: la pura y luminosa eternidad de una Ciudad perfecta” (43). La del joven Raúl Rangel Frías –tenía unos treinta y tres años al momento de publicar su ensayo– fue una visión idealizada, utópica, que exige una relectura crítica desde nuestro momento. En el mismo sentido afirmo que, desde la perspectiva expuesta en este ensayo, la indagación crítica de la contradictoria construcción ideológica, cristalizada en obras e instituciones de nuestro muy particular campo cultural, contribuirá a iluminar ese estado de cuasi duelo – más evidente luego de los años de la violenta guerra del narco y contra el narco–, de pérdida de relevancia social de la cultura y del humanismo locales, incluso de carencia de directrices claras en el cambio de modelo de las grandes empresas locales, que en su mayoría han pasado a manos de transnacionales. Tanto Reyes como Rangel Frías fueron intelectuales del viejo estilo, constructores del Pueblo y de la Nación desde una posición de privilegio no popular y anacrónica, en varios sentidos y sobre todo en una ciudad industrial y abierta a la frontera internacional como Monterrey. Esos 12

Esta omisión se vuelve más significativa si la contrastamos con la defensa que Rangel Frías esgrimió, a raíz del fallecimiento de Reyes, para trasladar su biblioteca, la Capilla Alfosina, a Monterrey. Esa pugna quedó ilustrada en su artículo “Entre Alfonso Reyes y Monterrey” (Alfonso Reyes: Instrumentos para su estudio. Monterrey: UANL / Biblioteca Central, 1980.). 67

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agentes sociales fueron desplazados, a causa de múltiples factores socioculturales, por los que Beatriz Sarlo llama “expertos”, quienes “nunca se presentan como portadores de valores generales que trasciendan la esfera de su expertise, y, en consecuencia, tampoco se hacen cargo de los resultados políticos y sociales de los actos fundados en ella” (182). Sin duda sólo la crítica, en una sociedad que carece de ella, de estos dos extremos ideológicos, el utopista de viejo cuño, representado por el humanismo, y el pragmático inmediatista, de la tecnocracia pretendidamente apolítica, puede llevarnos a arrojar luz sobre un contexto que, en lugar de duelo cultural, parece más sometido a la caótica melancolía, para usar los célebres términos freudianos. Referencias AVELAR, Idelber. Alegorías de la derrota: la ficción posdictatorial y el trabajo del duelo. Santiago: Cuarto Propio, 2000. CERUTTI, Mario. Burguesía y capitalismo en Monterrey. 1850-1910. Tercera edición. Monterrey: Fondo Editorial de Nuevo León, 2006. GENETTE, Gerard. Palimpsestos. La literatura en segundo grado. 1962. Madrid: Taurus, 1989. MORADO MACÍAS, César. “Proyecto revolucionario y educación universitaria en Nuevo León”. Nuevo León en el siglo XX. La transición al mundo moderno. Del reyismo a la reconstrucción (1885-1939) Tomo I. César Morado Macías (coord.). Monterrey: Fondo Editorial Nuevo León, 2007. 81-115. RAMÍREZ, Eduardo. El triunfo de la cultura. Uso político y económico de la cultura en Monterrey. Monterrey: Fondo Editorial de Nuevo León/ UANL, 2009. 20-21. RANGEL FRÍAS, Raúl. “Entre Alfonso Reyes y Monterrey”. Alfonso Reyes: Instrumentos para su estudio. José Ángel Rendón Hernández 68

Literaturas em foco: reentrâncias regionais

(comp.). Monterrey: UANL / Biblioteca Central, 1980. 37-43. _____. “Teoría de Monterrey”. 1946. Renovada compañía. Antología de Armas y Letras (1944-1957). Víctor Barrera Enderle (comp.). Monterrey: UANL, 2009. 35-43. RANGEL GUERRA, Alfonso. “Universidad Autónoma de Nuevo León. Semblanza histórica”. La educación superior en el proceso histórico de México. Tomo IV. Semblanzas de instituciones. David Piñera Ramírez (coord.). Mexicali: SEP/UABC/ANUIES, 2002. 156-167. REYES, Alfonso. “Los regiomontanos”. Obras completas. Tomo VIII. México: Fondo de Cultura Económica, 1958. 176-182. _____. “Voto por la Universidad del Norte”. Obras completas. Tomo VIII. México: Fondo de Cultura Económica, 1958. 450-459. SÁNCHEZ PRADO, Ignacio. Naciones intelectuales. Las fundaciones de la modernidad literaria mexicana (1917-1959). West Lafayette, Indiana: Purdue University Press, 2009. SARLO, Beatriz. Escenas de la vida posmoderna. Intelectuales, arte y videocultura en la Argentina. Buenos Aires: Ariel, 1994. VIZCAYA, Isidro. Los orígenes de la industrialización de Monterrey. Monterrey: Fondo Editorial de Nuevo León/ITESM, 2006. WEINBERG, Liliana. Pensar el ensayo. México: Siglo XXI, 2007.

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