Grandes Mobilizadores: Marlinton Lopes

August 10, 2017 | Autor: Silvano Barbosa | Categoría: Leadership, Church Growth, Liderança Cristã, Church Mobilization, Crescimento de Igreja
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GRANDES MOBILIZADORES

GRANDES

MOBILIZADORES ENTREVISTA COM PR. MARLINTON LOPES

Por Silvano Barbosa

O

pastor Marlinton Lopes foi eleito presidente da União Sul Brasileira em novembro de 2009. Adventista de berço, nasceu em 07 de março de 1962, em Porto Alegre. Ele iniciou seu ministério pastoral em 1983 em Imbituba, na Associação Catarinense, onde foi pastor distrital por quatro anos. Casou-se com a pedagoga e conselheira educacional Denise Muckenberger em 1986. O casal tem dois filhos, Wellington e Denisson. Em 1988, foi eleito Departamental do Ministério Jovem da Associação Catarinense e permaneceu na função até 1991, quando aceitou o chamado para servir no mesmo departamento na Associação Sul-rio-grandense. No Rio Grande do Sul, ele também atuou como Secretário Geral, por sete anos, e como Presidente, por cinco anos. Em 2006, o pastor Marlinton aceitou o chamado para ser presidente da União Norte Brasileira, onde perma-

neceu até 2009, quando retornou para a sua região de origem para servir como Presidente da União Sul Brasileira. Ele é Bacharel e Mestre em Teologia pelo UNASP. Ao longo de mais de trinta anos de ministério, dos quais cerca de vinte serviu como administrador da Igreja, o pastor Marlinton tem sido admirado por sua organização, objetividade e extraordinária capacidade de tomar decisões acertadas com base em informações precisas. Acredito que o Espírito Santo utilizou estas habilidades para o conduzir no processo de estabelecimento de um novo modelo de atuação não apenas para o seu ministério mas também para toda a Igreja na União Sul Brasileira. “Se quisermos chegar a lugares diferentes, temos que seguir caminhos diferentes. Não podemos nos acomodar aos mesmos paradigmas do passado. Durante muitos anos, a Igreja colocou o seu foco nos resultados. Em seguida, colocamos o foco nos métodos. Hoje, acreditamos que o nosso foco deve estar nas pessoas que utilizam os métodos e geram os resultados”, afirmou ele em nossa última conversa. Foi com base nesta visão que o pastor Marlinton lançou o programa missionário Cada Um Salvando Um. Depois de vários meses de planejamento e de um processo de elaboração abrangente, que contou com a presença de líderes da Igreja, pastores distritais, departamentais e administradores, a

Igreja na União Sul Brasileira está confiante de que este é o caminho a ser seguido nos próximos anos. Ele estava na sede na União Sul Brasileira quando me recebeu para esta entrevista. FOCO NA PESSOA - O programa Cada Um Salvando Um é uma continuidade do programa Pilares de Esperança ou é o estabelecimento de um novo paradigma? PR. MARLINTON LOPES – Em alguns aspectos, podemos dizer que é uma continuidade, mas com uma visão um pouco diferente. Por muitos anos a Igreja tem trabalhado dentro do conceito de ênfase nos resultados: batismos, evangelização, etc., e isso não está errado. Contudo, se olharmos só para isso, vamos ficar cada vez mais longe do objetivo, pois a cada ano nascem cem milhões de pessoas no mundo e batizamos cerca de um milhão, sem levar em conta as apostasias. O programa Pilares de Esperança tinha a intenção de fortalecer os métodos de evangelização. Entretanto, ao longo dos anos percebemos que os métodos não estavam aumentando o número de pessoas envolvidas na missão. Ao mesmo tempo, líderes da Igreja em diferentes lugares e funções começaram a perceber que talvez a nossa ênfase não devesse estar apenas nos resultados e nos métodos, mas nas pessoas que utilizam os métodos

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e geram os resultados. Chegamos à conclusão de que talvez não devêssemos definir para a igreja a forma que ela deveria fazer o trabalho, mas antes de tudo deveríamos nos preocupar em saber se o membro está indo trabalhar. Para mim, mais importante do que pensar no que fazer é estar disponível. Hoje temos cerca de 20% dos membros trabalhando, os quais já estão indo quase além do limite deles, muitas vezes não tendo tempo para a família e para a devoção pessoal. Talvez tenhamos chegado ao limite daquilo que podemos atingir com estes 20% que estão trabalhando. No entanto, se ampliarmos este percentual de pessoas envolvidas e colocarmos o foco nelas, nos membros, e cada membro descobrir o seu dom e transformá-lo num ministério, pode ser que

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aconteça muito mais do que aquilo que hoje lutamos tanto para alcançar. Ao contrário do programa Pilares de Esperança, ao invés de termos apenas sete métodos de evangelização, nós podemos ter dezenas. Portanto, esse programa nos ajudou a entender que o mais importante para Deus não é como eu testemunho, mas é o ato de testemunhar. FOCO NA PESSOA – Qual é a principal ênfase do programa Cada Um Salvando Um? PR. MARLINTON LOPES – Esperamos que os pastores ampliem o número de pessoas envolvidas na comunhão, no relacionamento e na missão. Até agora, a nossa ênfase estava no alvo de serviço. Nós desafiávamos os pastores para que, com base

no número de membros, tivéssemos um determinado número de Duplas Missionárias, Classes Bíblicas, Pequenos Grupos, etc. Agora, a nossa ênfase está no alvo de membros envolvidos. O nosso relatório de atividades missionárias no cartão de chamada da Escola Sabatina perguntava quantos Pequenos Grupos, Classes Bíblicas e Duplas Missionárias a igreja tinha. Agora nós fazemos três perguntas: (1) Quantos leram a Bíblia e a Lição diariamente? (2) Quantos realizaram uma ação solidária relevante durante a semana? (3) Quantos utilizaram o seu dom para testemunhar ao longo da semana? A ênfase não está no valor total dos dízimos e das ofertas, mas em quantos membros ofertaram. Não é quantos estudos bíblicos foram dados, mas

quantos membros deram estudos bíblicos. Queremos saber que porcentagem dos membros fizeram alguma coisa para Deus. FOCO NA PESSOA – Como o senhor se convenceu de que este era o caminho a ser seguido pela Igreja? PR. MARLINTON LOPES – Quando nós olhamos o crescimento da Igreja, concluímos que estamos enfrentando uma impossibilidade. Hoje, em média, precisamos de dez pessoas para levarmos uma ao batismo. Historicamente, a Igreja mundial tem perdido 30% dos batismos por apostasia. Ao mesmo tempo, se cada membro conduzir uma pessoa a Cristo, em nove anos, os 18 milhões de membros

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Lideres da Igreja elaborando o projeto Cada Um Salvando Um

batizariam os mais de 7 bilhões de habitantes deste planeta. Na nossa União, em sete anos, batizaríamos todos os 27 milhões de habitantes. Em 2014, a Igreja vai fazer 170 anos. O nosso grande desafio é que poucos fazem muito e a maioria não faz nada. Se cada membro descobrisse o seu dom e levasse uma pessoa para Cristo, só uma, e transformasse este novo membro num discípulo, faríamos muito mais em menos tempo. Tenho muito claro na minha mente que quando o povo de Israel derrubou os muros de Jericó, eles não tinham a menor condição de derrubar muros de oito a dez metros de altura por dois metros e meio de largura. Mas todo o povo se levantou e foi para a batalha. Entretanto, na batalha contra o povo de Ai, uma pequena cidade que o próprio nome já significa ruína, a maioria foi poupada de ir para a guerra porque os inimigos eram poucos. Como resultado, eles voltaram derrotados e 36 morreram. Eu tenho mudado alguns conceitos em meu ministério. Por muitos anos eu me perguntei qual era a proporção de não adventistas para adventistas. Na União Sul, temos 270 habitantes para cada adventista. Hoje eu acredito

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que Deus não está preocupado com isso. Para mim, a pergunta de Deus hoje é sobre que percentual dos que estão dentro estão saindo. Sempre orei pela população do meu território, 27 milhões de pessoas. Minha oração era: “Senhor, dá-me 27 milhões, dá-me 27 milhões”. Hoje eu entendo que a minha oração deve ser: “Senhor, dá-me 184 mil, dá-me 184 mil”, pois este é o número de membros no nosso território. Se Deus nos der sabedoria para conseguirmos chegar ao coração dos 184 mil membros, Ele fará o resto. Deus vai realizar o impossível, assim como Ele derrubou os muros de Jericó, mas todo o povo se engajou, se levantou e foi. FOCO NA PESSOA – Quais são as capacidades que um pastor precisa desenvolver para ser bem sucedido dentro desta visão? PR. MARLINTON LOPES – Eu gosto da citação do pastor Russel Burril, em que a diferença entre um pastor e um membro não é a pregação, estudo bíblico, evangelismo, porque isso o membro também faz. O grande diferencial do pastor é o treinamento, é ensinar. Ellen White chega a se desfazer um pouco do sermão ao dizer que o

membro não deve esperar um sermão a cada sábado, pois mais importante do que pregar é ensinar e treinar a igreja para o trabalho em prol da salvação de pessoas. Eu acredito que o pastor deve valorizar aquele que já descobriu o seu dom e está dedicando-o para Deus, aquele que tem uma devoção pessoal, que vive de maneira relevante na sociedade. No entanto, o pastor deve ser um olheiro e detectar os membros na igreja que simplesmente vêm para ouvir e consumir. Ele deve tentar identificar o dom espiritual deles e ajudá-los a transformar seus dons em ministérios. Temos desafiado os pastores aqui no sentido de que os obreiros bíblicos da União Sul não deem mais estudos bíblicos. Os obreiros bíblicos devem identificar membros inativos ao mesmo tempo que encontram interessados e juntam os dois. Ele dá dois ou três estudos bíblicos junto aos membros, mas a sua principal função é ensinar o membro a dar o estudo bíblico. Ele volta no final do processo para ajudar a conduzir o interessado à decisão. Recentemente fizemos um teste com os 184 mil membros da União Sul Brasileira com uma única pergunta: Você dedica os seus dons a Deus hoje? Se sim, em que área? Se não, qual o motivo: porque não conhece os seus dons; tem dons mais não usa; não tem tempo ou não sabe como fazer? Depois também perguntamos sobre a rede de relacionamentos: em casa, no trabalho, parentes, vizinhos e membros afastados da igreja. Agora, todo pastor da USB já sabe quem são os membros ativos e os inativos e quais são os amigos que este membro tem com os quais ele poderia trabalhar. O papel do pastor é identificar estes membros, ajudá-los a se tornarem ativos na igreja e aumentar este número anualmente em um percentual que ele mesmo estabelece.

Nós também esperamos que cada ancião seja um professor da Escola Sabatina e atue como o maior aliado do pastor no processo de ajudar cada membro a descobrir o seu dom e a empregá-lo em um ministério. Ellen White afirma que, quando a maioria dos membros for cooperadora de Deus, o derramamento final do Espírito Santo vai acontecer. Esta não é uma promessa para 20%, 80% ou 100% da igreja, mas para a maior parte. Acreditamos aqui na União Sul que a maioria, 50% mais 1, vai ser o diferencial que Deus vai usar para fazer o que nós não conseguimos fazer. Até lá, a nossa missão é ampliar o número de membros envolvidos na missão. FOCO NA PESSOA – Dentro desta visão, qual é a principal função dos líderes da igreja? PR. MARLINTON LOPES – Identificar os dons dos membros e treiná-los. Temos três frentes de ação: comunhão, relacionamento e missão. No aspecto da missão, a função do líder é identificar os dons e transformá-los em ministérios. Eu creio que muitos membros ainda precisam entender melhor o significado do batismo. O batismo é o símbolo do perdão dos pecados, mas também é uma unção para o evangelismo. Ellen White enfatiza com muita clareza que o espírito missionário é uma característica identificadora daqueles que estarão no Céu. O papel do pastor e dos líderes é ajudar os membros a entenderem que eles têm um papel a desempenhar, um chamado ao ministério. FOCO NA PESSOA – Cerca de 90% dos membros da Igreja Adventista no mundo vivem na América Latina, Ásia e África. Os dízimos dessas regiões vão se igualar aos da Europa e Estados Unidos já em 2016. Ao mesmo tempo, a Divisão Sul Americana tornou-se uma das melhores demonstrações do

Pr. Marlinton Lopes lançando o projeto cada um salvando um para a Igreja.

Adventismo em suas expressões teológica, pastoral, financeira e estrutural. O senhor acredita que a Igreja Adventista no Brasil pode contribuir de maneira mais intencional com a missão mundial? PR. MARLINTON LOPES – Sem dúvida, creio que a Igreja pode, deve e já começa a dar sinais disso. Talvez, como Igreja, o Brasil nunca esteve num momento tão bonito quanto o atual. Mesmo no passado, havia um sentimento de que precisamos dos bons obreiros e não devemos exportar os ruins. Por isso, durante este período, vivemos muito fechados. Hoje a Igreja tem se aberto e a própria Divisão Sul-Americana tem nos desafiado a isso. Por exemplo, a nossa Divisão está patrocinando quatro pastores no Oriente Médio. A nossa União paga a metade das despesas de um obreiro, e um dos quatro servia no território da União Sul Brasileira. Como União, estamos começando a participar deste movimento. Há pouco tempo, um pastor se formou e uma das nossas Associações custeou as suas despesas como obreiro por dois anos na África. Há poucas semanas, uma das nossas Associações votou o envio de um pastor para trabalhar como missionário na África por três anos. Em agosto de 2013, doamos um milhão de livros missionários para líderes da Igreja na África e este ano estamos enviando mais um contêiner de materiais variados para eles. Também temos ajudado o Paraguai, Argentina e o Uruguai na construção de igrejas e no envio de pastores distritais. Alguns dos nossos empresários também estão direcionando as suas ofertas missionárias para estes locais, além de outros projetos. A nossa maior limitação é a língua. É surpreendente o número de obreiros que gostariam de sair para servir no campo missionário, mesmo sabendo que alguns poderiam não voltar em função de guerras e situações adversas em vários países. O mesmo interesse é visto quando a opção é servir em países vizinhos da América do Sul. Portanto, acredito que nós temos uma contribuição a dar, temos valores, recursos humanos, financeiros e pastores disponíveis a ir. Talvez falte uma ligação maior entre as pessoas que precisam e nós. Contudo, eu tenho dito aos líderes das outras Divisões que nós nunca negaremos ceder obreiros para eles. Confiamos no que Ellen White afirmou que quando ajudamos a obra em outros países, Deus abençoa a nossa própria terra. Eu acho que Deus já tem antecipado o processo. Ele tem nos abençoado antecipadamente para podermos enviar, e quanto mais recursos investimos no campo missionário, mas Deus tem nos abençoado. Com certeza, podemos dar muito mais do que temos dado. Temos

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Pastor Marlinton apresentando a visão do projeto Cada Um Salvando Um aos administradores da Igreja.

escolhido um país para apoiar a cada ano e vamos continuar a fazer isso. A Igreja nos Estados Unidos dedicou-se à missão e hoje existimos graças a ela. Agora é a nossa vez de trabalharmos em parceria com eles, como forma de gratidão por aquilo que a Igreja mundial fez por nós no passado. FOCO NA PESSOA – Por que é importante colocar o foco na mobilização de pessoas para o cumprimento da missão local e transcultural da Igreja? PR. MARLINTON LOPES – Porque Deus não salva estruturas, administrações ou instituições. Cristo morreu por pessoas, e cada ser humano tem o privilégio de agradecer a Deus por aquilo que recebeu. É uma retribuição. Eu te-

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nho dito que o programa Cada Um Salvando Um tem muitos ângulos. Cada um salvando um, um membro salvando um não-membro, mas isso também pode significar cada não-membro salvando um membro, porque se eu não dedico a minha vida a Deus através do testemunho, dificilmente vou viver a alegria da salvação. Nós somos fortalecidos na vida espiritual à medida que começamos a ajudar alguém. Ninguém dá o que não tem, ninguém extravasa se não está cheio, ninguém pode apresentar quem não conhece. A boca fala do que está cheio o coração. A pessoa que testemunha busca uma profunda intimidade com Deus, e uma pessoa que busca uma profunda intimidade com Deus testemunha. Há pes-

soas na igreja que ainda não têm uma experiência da salvação e, à medida que elas começarem a se envolver com aqueles que ainda não conhecem a Cristo e testemunharem, passarão a ter uma visão maior daquilo que Deus espera delas e da alegria da salvação. A nossa missão como Igreja é nos aproximarmos de cada um dos nossos membros e ajudá-los a sentir a salvação presente para que um dia possam viver a salvação futura. O nosso papel não é apenas buscar um número maior de salvos a cada ano. A nossa ênfase não deve ser quantos batizamos este ano. A ênfase deve ser o número de pessoas que têm uma intimidade com Deus, que estão sendo relevantes onde vivem e que estão dedicando os seus dons

a Deus. Quando este número aumentar e passarmos dos 50%, o derramamento final do Espírito Santo vai acontecer e vai incendiar não apenas a Igreja, mas também o mundo em que vivemos. FOCO NA PESSOA – O senhor tem um sonho para a Igreja na União Sul Brasileira? PR. MARLINTON LOPES – O sonho é conseguirmos ultrapassar a barreira dos 50% dos membros comprometidos com esta visão. A geração dos que serão trasladados já está entre nós, eu creio. Se olhamos, humanamente falando, para os índices de crescimento da nossa Igreja, não podemos pensar na volta de Jesus em menos de 300 anos. Mas eu acredito que esta é a geração que vai ver Jesus voltar. Eu acredito que em algum momento, em algum lugar, através de alguma pessoa, uma virada vai acontecer. O que eu tenho perguntado aqui na União é: quando, onde e quem. Não pode ser aqui nesta União? Não pode ser um membro desta Igreja? Não pode ser neste momento? Deus está falando com pessoas para gerar mudanças. Se

quisermos chegar a lugares diferentes, temos que seguir caminhos diferentes. Não podemos nos acomodar aos mesmos paradigmas do passado, ao mesmo programa do passado. Eu não posso pensar no outro, eu tenho que pensar em mim. Deus está me chamando hoje a uma entrega maior, a ter uma vida que impacte o meu semelhante. Deus está me chamando a um ministério. Nosso desafio como União é ajudar cada membro a entender que ele foi chamado. É um chamado pessoal a cada ser humano.

Não é um chamado para quem está na liderança, para quem tem mais tempo de igreja ou tem mais recursos. É um chamado para mim. No dia em que eu entender que Deus me chamou e, independente do dom que eu tenha, entregar aquilo que tenho para Ele, Deus vai fazer o restante. Não é uma obra humana. É uma obra divina. Deus quer apenas uma Igreja que se apresente, que se disponha, que se engaje, que faça o que ela sabe fazer, os muros da “Jericó moderna” vão ser derrubados e poderemos voltar para casa.

Projeto Cada Um Salvando Um sendo lançado para os pastores na Associação Sul-Rio grandense.

SILVANO BARBOSA O pastor Silvano Barbosa é o editor da revista Foco na Pessoa. Graduou-se em Teologia no IAENE em 1998 e concluiu o mestrado em Teologia Pastoral no UNASP, em 2010. Atualmente está cursando PhD em Missão e Ministério na Andrews University. Foi pastor distrital por cinco anos nas Associações Paulista Leste e Mineira Sul. Também atuou no sul de Minas como Secretário Ministerial e departamental de Publicações por três anos. Em seguida, serviu por quatro anos como departamental de Ministério Pessoal e Escola Sabatina nas Associações Norte Paranaense e Paulista Central. É casado com a enfermeira Lea Sampaio, com quem tem dois filhos, Davi e Liz.

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