Fluxograma - Sociossemiótica de Erik Landowski
Descripción
Estudo das modalidades da interface entre os objetos e seus utilizadores
Princípio do ajustamento
3 deixar de uma vez por todas aos semiologistas as noções de código e de signo
Sociossemiótica se propõe como uma teoria da produção e da apreensão do sentido em ato
Teoria sociossemiótica
Teoria geral do sentido
Define-se como uma transformação de estado provocada pela transferência de um objeto (o vírus) entre sujeitos: ele obedece à lógica da junção
Princípio de aleatoriedade
inconveniente maior: aquele de reduzir o sentido a uma função de expressão segunda, subordinada à primazia das estruturas sociais excluindo toda a autonomia do semiótico
Aquém dos signos e além dos códigos
Competência que permite o desenvolvimento do processo de ajustamento recíproco, até o desabrochamento mútuo dos participantes
Princípio do assentimento
Regimes de sentido Regimes de interação
Análise dos processos, das interações (entre sujeitos ou entre o mundo e os sujeitos) que presidem a construção mesma do sentido e tornam em consequência possível a emergência de configurações inéditas
Competência estésica
Lógica da união: disposição para capturar efeitos de sentido oriundos das qualidades plásticas próprias aos objetos apreendidos em sua presença imediata
Princípio geral de regularidade
operador (no caso do regime de programação)
Ajustamento, Competência estésica, Contágio, Estesia, Sensibilidade, União
União
Fazer sobrevir
Fazer sentir
Regime de interação fundado sobre o aleatório: o
Regime de interação fundado sobre a sensibilidade: o
Ajustamento Regime entre iguais: consistência estésica (plástica e rítmica) dos objetos e a competência estésica dos sujeitos
Estratégias do «fatalista»
ajustamento. Estratégias do «oportunista»
Coincidência
Coincidência e Interação de pôr em contato as sensibilidades (como ocorre no ajustamento)
Fazer fazer
6
Fazer advir
Impregnar pelas qualidades sensíveis
intencionalidade
Regime da programação é aquele da repetição do mesmo, da «rotina» e do risco mínimo, mas ao mesmo tempo também aquele do maior fechamento do sentido, podendo mesmo chegar à insignificância
Regime de interação fundado sobre a regularidade: a
programação.
Estratégias do «programador»
Fazer querer
Resultado final da «coincidência» é predeterminado pela definição dos papéis temáticos próprios a cada um dos atores que as circunstâncias fazem entrar em conjunção (na programação) ou em colisão (sob o efeito do azar)
azar (sob o regime do acidente)
Interação
Princípio de
Práticas de construção, negociação, intercâmbio de sentido que vêm construindo o «social» enquanto universo de sentido
2
assentimento.
Regime do assentimento ou Regime de acidente - perspectiva «objetivante» ou «acidental». Perspectiva em conformidade ou risco do nonsense
Acidente ou Álea, Assentimento, Coincidência
«operação» «manipulação» Regularidade
hipótese primeira que as produções de sentido não devem ser tomadas como «representações» do social considerado enquanto referencial ou realidade primeira
Aleatoriedade - o princípio fundador de um regime de sentido e de interação específico, o regime do acidente ou do assentimento ao imprevisível
Dá conta de processos de emergência do sentido e do valor que resultam diretamente das relações de copresença sensível, face a face ou corpo a corpo, entre actantes dotados de uma competência estésica
Fazer ser
Unidade do campo sociossemiótico
A ideia de uma relação necessária, constitutiva, ligando sentido e interação
Sensibilidade Dita reativa, atribuída aos objetos «inanimados», sem a qual não se poderia dar conta das dinâmicas interativas entre homens e máquinas ou entre o homem e seus parceiros do mundo natural, como a neve para o esquiador
Contágio
Princípio de sensibilidade
1
Estesia Definição de um regime de interação específico, aquele chamado de ajustamento
A do anti-sujeito (com a estratégia da astúcia que permite operações de “recuperação”, de “subversão” etc.
Regime de interação fundado sobre a intencionalidade: a manipulação. Estratégias do «manipulador»
5
Negociado mediante um processo dinâmico de coordenação entre as competências (modais ou estésicas) dos participantes
relação as intencionalidades (como ocorre no regime da manipulação)
A relação Destinador e Destinatário não é de igualdade, mas de superior e inferior
4
Gramática narrativa clássica
Captura: apreender o “sentido” que emana das qualidades sensíveis — plásticas, rítmicas, estésicas — imanentes aos objetos
Lógica da união
Da junção à união
Programação, Regularidade, Papel
Manipulação 1
Papel Posse dos objetos que valorizam (conjunção)
Dimensão interacional dos processos
Lógica da junção Estado de privação (disjunção)
Leitura: decifrar as “significações”, fundada sobre o reconhecimento de formas figurativas
Papel temático corresponde a percursos de vida estáveis (por exemplo, um «pescador» pesca), a de papel actancial reenvia a competências modais mutantes («querer», e depois, «renunciar»)
Ação do homem sobre outros homens, visando a fazê-los executar um programa dado: no primeiro caso, trata-se de um “fazer-ser”, no segundo, de um “fazerfazer”;
Sub-códigos de honra do destinatário-sujeito: códigos de soberania (liberdade+independência), da submissão (obediência+impotência), da altivez (liberdade+obediência) e da humildade (independência+impotência)
3 2 É sustentada por uma estrutura contratual e ao mesmo tempo por uma estrutura modal. Comunicação (destinada a fazer-saber) na qual o destinador-manipulador impele o destinatáriomanipulado
O manipulador pode exercer seu fazer persuasivo apoiando-se na modalidade do poder; a escolher duas imagens de sua competência: positiva no caso da sedução e negativa na provocação
LANDOWSKI, E. Sociossemiótica: uma teoria geral do sentido. Galaxia (São Paulo, Online), n. 27, p. 10-20, jun. 2014. Elaborado por Nilthon Fernandes Obs.: qualquer incentivo para melhorar ou apurar o trabalho é muito bem-vindo.
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