Estágio Supervisionado II, História (Licenciatura) - programa. UFU, 2015.

July 4, 2017 | Autor: Guilherme Luz | Categoría: Teaching History, Ensino de História
Share Embed


Descripción

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE HISTÓRIA CURSO DE HISTÓRIA PLANO DE CURSO

DISCIPLINA: Estágio Supervisionado II CÓDIGO: GHI026 PERÍODO/SÉRIE: 6º Período CH TEÓRICA: 30h CH TOTAL: 90h OBRIGATÓRIA: ( X ) CH PRÁTICA: 60h PROFESSORES: Gilberto Cézar de Noronha Guilherme Amaral Luz PRÉ-REQUISITOS: Estágio Supervisionado I

TURMA: IA (Sala 5S 206) OPTATIVA: ( ) ANO/SEMESTRE: 2015.2 CO-REQUISITO: ---

EMENTA O ensino de História: a relação pedagógica professor(a)-aluno(a). Prática de estágio curricular supervisionado: docência. A prática pedagógica e o planejamento do ensino articulado às propostas de ensino público no Ensino Fundamental. A articulação do ensino e da pesquisa na docência em História.

JUSTIFICATIVA A disciplina tem importante contribuição na formação dos(as) discentes do Curso de História, na medida em que se dedica à orientação para a prática docente no Ensino Fundamental de escolas públicas. A proposta do curso é articular teoria e prática, no momento em que os(as) estudantes de graduação terão que elaborar seus planos de aulas e ministrar aulas para as turmas e escolas nas quais procederam a observação. Assim a carga horária do curso será distribuída entre atividades de planejamento das ações, atividades práticas nas escolas de Ensino Fundamental da rede pública postas em prática no diálogo com professores que atuam na educação básica, discutindo as práticas pedagógicas exitosas, os “incidentes críticos” que contribuíram para sua construção identitária profissional e sua prática do ser professor. OBJETIVOS Objetivo Geral  Planejar e executar atividades de docência em História nas escolas de Ensino Fundamental visando atender às demandas da educação básica observadas nas experiências do Estágio Supervisionado I, considerando as questões teóricas, metodológicas e políticas pertinentes ao estudo e ensino de história. Objetivos Específicos - Analisar as condições efetivas de trabalho e organização do ensino e as práticas docentes a partir das informações obtidas na observação (Estágio Supervisionado I) e do diálogo com os professores que atuam na educação básica, levantando as problemáticas e as abordagens possíveis para a intervenção pedagógica; - Organizar diálogos com professores de história que atuam na educação básica tomando suas experiências pedagógicas, os incidentes críticos, como estratégia de formação pedagógica; - Planejar práticas de docência no formato de Planos de Aula visando atender às demandas identificadas na realidade escolar; - Realizar regência em sala de aula em escola pública do ensino fundamental; - Elaborar um relatório circunstanciado com as experiências vivenciadas nas atividades do estágio e a documentação a elas pertinente; - Socializar os resultados individuais vivenciados na regência, refletindo sobre ser professor de História, no ensino fundamental; PROGRAMA CRONOGRAMA Data

Atividade

Primeira Parte: Planejamento e diálogos (da observação à regência) 20/08 Apresentação e aprovação do programa da disciplina 27/08 Orientações individuais e assinaturas dos Termos de Compromisso 03/09 Diálogos com professores: incidentes críticos (1) – Convidados a confirmar. 10/09 Orientações Individuais 17/09 Diálogos com professores: incidentes críticos (2) – Convidados a confirmar 24/09 Orientações Individuais 01/10 Diálogos com professores: incidentes críticos (3) – Convidados a confirmar 08/10 Diálogos com professores: incidentes críticos (4) – Convidados a confirmar

2 15/10 Orientações Individuais 22/10 Atividades do Integra UFU – Substituição de Atividades 29/10 Orientações Individuais Segunda Parte: Regência e práticas docentes (Obs.: durante o mês de novembro serão realizadas as atividades de regência e as visitas dos orientadores de estágio às escolas para avaliação das aulas) 05/11 Prática docente – Regência - Orientação individual (facultativa) 12/11 Prática docente – Regência - Orientação individual (facultativa) 19/11 Prática docente – Regência - Orientação individual (facultativa) 26/11 Prática docente – Regência - Orientação individual (facultativa) 03/12 Orientação individual (facultativa) 10/12 Entrega dos Relatórios Finais, realização de Autoavaliações e Avaliação do Estágio.

METODOLOGIA As aulas ocorrerão na universidade e nas escolas-campo e terão como ponto de reflexões-sínteses e diálogos sobre a educação, a escola pública, o ensino de História e os diferentes sujeitos. Constituir-se-ão de debates, reuniões de planejamento, em forma de colloquium, com a participação ativa dos professores supervisores que atuam na educação básica1 e encontros de orientação. A experiência de estágio será desenvolvida em três diferentes etapas: a) O planejamento das aulas; b) a regência; c) avaliação da experiência por meio de três ações: discussão em grupo, auto-avaliação (relatório escrito) e reflexão sobre a prática inspirada por experiências de outros professores. Serão utilizados livros, textos disponíveis em meio eletrônico, filmes, etc. Observação: os documentos de formalização do estágio supervisionado devem ser trazidos pelo/a estagiário/a para a/o professor(a) de estágio (UFU), para assinatura e registro do planejamento do estágio. O documento pode ser acessado integralmente (Termo de Compromisso, formulários de planejamento) no endereço: www.prograd.ufu.br/node/198 . AVALIAÇÃO 1) Organização dos diálogos com os professores (em grupos de 3 alunos) – 10 pontos; 2) Regência – 30 pontos, dos quais: 10 pontos serão referentes ao planejamento e 20 pontos referentes à aula (obs.: a regência, tanto em seu planejamento quanto em relação à aula, será avaliada por um dos professores da disciplina e pelo professor supervisor na escola, sendo cada qual responsável pela metade da nota); 3) Relatório Final – 20 pontos; 4) Autoavaliação – 40 pontos. Critérios de avaliação: O estudante deverá realizar seu estágio com regência de no mínimo 10 horas/aula e planejamento prévio de cada atividade a ser realizada. Os resultados das atividades de regência serão apresentados em forma de relatório circunstanciado. Deverão ser anexadas ao relatório as fichas de avaliação devidamente preenchidas e assinadas pelo(a) professor(a) da escola. Será observado o envolvimento nas atividades propostas: a presença, a participação ativa nos debates, a iniciativa, a capacidade de organização etc.

1

O objetivo do colloquium é aproximar as experiências de formação dos professores em diferentes estágios da carreira, desde os estudantes em processo de formação inicial até os professores convidados com experiências acumuladas em sua formação contínua. Considerando que ser professor é uma constituição histórica que deve ser analisada em suas dimensões pessoal e profissional, e que sua atuação traz as marcas dessa trajetória, constituída não apenas de repetições e adaptações, mas de momentos significativos, que nos termos de Peter Woods (1993, p. 3): são verdadeiros “incidentes críticos” “[...] momentos e episódios altamente significativos que têm enormes consequências para o desenvolvimento e mudanças pessoais. Não são planejados, antecipados ou controlados. São flashes que iluminam fortemente alguns pontos problemáticos [...]. São essenciais na socialização de professores e do seu processo de desenvolvimento, dandolhes maior segurança em sala de aula.” Desde a formação inicial, em especial, durante as experiências dos estágios supervisionados, o professor passa por tais momentos que não dizem respeito apenas ao planejamento e à execução do que foi planejado, mas ao que surge ao longo da execução das atividades e que têm grande potencial formativo. Em sua prática todos os professores passam por incidentes críticos. Propomos retomar e compartilhar alguns destes momentos, para estabelecer novas possibilidades de reflexão.

3 BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica: ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. Como me Constituí Professora: Explicitando o Implícito. Revista Ciências Humanas. Universidade de Taubaté (UNITAU), v. 7, n. 1, p. 4-26, jan-jun/2014. Disponível em: http://www.rchunitau.com.br/index.php/rch/article/view/128 AZEVEDO, Crislane Barbosa. Planejamento docente na aula de história: princípios e procedimentos teórico-metodológicos. In: Revista Metáfora Educacional, n. 14 (jan. – jun. 2013), Feira de Santana – BA (Brasil), jun./2013. p. 3-28. Disponível em: http://www.valdeci.bio.br/pdf/n14_2013/azevedo_planejamento_docente_n14_jun13.pdf CARVALHO, Euzebio Fernandes de; ARAUJO, O. C. G. Planejar a aula de História para um ensino/aprendizagem substantivo (a pré-produção). Anais do III Simpósio Nacional de História da UEG e Fórum de Ensino de História. Anápolis: Ed. da UEG, 2013. v. 3. p. 336-362. JANUÁRIO, Gilberto. O Estágio Supervisionado e suas contribuições para a prática pedagógica do professor. In: SEMINÁRIO DE HISTÓRIA E INVESTIGAÇÕES DE/EM AULAS DE MATEMÁTICA, 2, 2008, Campinas. Anais: II SHIAM. Campinas: GdS/FEUnicamp, 2008. v. único. p. 1-8. NÓVOA, Antônio. Vida de professores. 2ª ed. Porto-Portugal: Porto, 1995. VASCONCELOS, Geni Amélia Nader. (org.) Como me fiz professora. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. Bibliografia Complementar: BERBEL, Neusa Aparecida Navas (Org.). Metodologia da problematização: fundamentos e aplicações. Londrina: Eduel, 1999. CANDAU, Vera Maria (Org.) Ensinar e aprender: saberes e sujeitos da pesquisa. Rio de Janeiro: DP&A, 2000, p. 101-114. COSTA, Aryana Lima e OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de. O ensino de história como objeto de pesquisa no Brasil: no aniversário de 50 anos de uma área de pesquisa, notícias do que virá. Saeculum Revista de História. João Pessoa, jan./jun., 2007, p. 147-160. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. . Campinas, SP: Autores Associados, 1996, p. 5-53. FONSECA, Selva Guimarães. Ser professor no Brasil. Campinas/SP: Papirus, 1997. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola e a questão das representações sociais. Eccos Revista Científica, vol. 4, fac. 02, Universidade Nove de Julho, São Paulo, p. 79 – 88, 2002. MENEGOLLA, Maximiliano & SANT`ANNA, Ilza Martins. Por que planejar? Como planejar? 3ª ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1995. VASCONCELOS, Celso dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Ed. Libertad, 1993, p. 17- 41. Instrumento - Revista de Estudo e Pesquisa em Educação - www.revistainstrumento.ufjf.br

APROVAÇÃO ______ / ______ / ________

______ / ______ / ________

_______________________________ Carimbo e assinatura do Coordenador do Curso

____________________________ Carimbo e assinatura do Diretor da Unidade Acadêmica

Lihat lebih banyak...

Comentarios

Copyright © 2017 DATOSPDF Inc.