ENCALHE DE MINKE ANÃ (BALAENOPTERA ACUTOROSTRATA) (LACÉPÈDE, 1804) NO LITORAL CENTRO NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL: RELATO DE CASO

July 5, 2017 | Autor: B. Corrêa Barbosa | Categoría: Ecology
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ENCALHE DE MINKE ANÃ (BALAENOPTERA ACUTOROSTRATA) (LACÉPÈDE, 1804) NO LITORAL CENTRO NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL: RELATO DE CASO 1

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P.D. Lacerda ; M.F. Paschoalini ; B.C. Barbosa , C.M.S. de Oliveira ; L.S. de Oliveira

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Biólogo Autônomo, Juiz de Fora, MG, Brasil Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, Brasil 3 Laboratório de Biologia e Ecologia Comportamental da Universidade Federal de Juiz de Fora (LABEC-UFJF), MG, Brasil 4 Instituto Ecológico Búzios de Mata Atlântica – IBEMA, Búzios, RJ, Brasil

A costa brasileira é habitada por nove espécies conhecidas de baleias: Baleia Jubarte (Megaptera novaeangliae), Franca do Sul (Eubalaena australis), Cachalote (Physeter macrocephalus), Minke Antártica, Minke Anã (Balaenoptera acutorostrata), Azul (Balaenoptera musculus), Fin (Balaenoptera physalus), Sei (Balaenoptera borealis) e Bryde (Balaenoptera edeni). As espécies de baleia Jubarte e Franca do Sul são as mais estudadas no Brasil, com hábitos costeiros e ciclos migratórios conhecidos entre a costa brasileira até a antártica. As demais espécies ocorrentes são ainda pouco estudadas ou por não apresentarem frequência de avistagem, seja por utilização eventual das águas brasileiras ou por serem consideradas raras, ou por apresentarem hábitos oceânicos de difícil acesso e visualização. Dentre as baleias consideradas de ocorrência rara no Brasil está a baleia Minke Anã, com poucos registros de avistagem e encalhe. Os cetáceos em geral são ainda pouco conhecidos quanto a seus hábitos e comportamentos, devido principalmente à dificuldade de observação no meio em que vivem. Logo, animais encalhados são importante fonte de dados, fornecendo informações sobre a presença e biologia da espécie. O objetivo do presente trabalho foi relatar o encalhe de um indivíduo da espécie Balaenoptera acutorostrata na região centro-norte do estado do Rio de Janeiro, Brasil. O encalhe do animal ocorreu na madrugada do dia 07 de outubro de 2011 na Praia do Foguete litoral do município de Cabo Frio. O evento foi relatado por moradores locais ao Instituto Ecológico Búzios de Mata Atlântica (IBEMA). Tratava-se de uma fêmea de cerca de seis metros de comprimento total (5,92 m), base da nadadeira dorsal 43 cm, altura da nadadeira dorsal 20 cm, comprimento da nadadeira peitoral esquerda, desde a axila até o extremo 116 cm, comprimento da nadadeira peitoral direita, desde a axila até o extremo 177 cm, largura máxima da caudal 189 cm. Não foram visualizados quaisquer tipos de lesões ou escoriações externas, todos os membros estavam intactos e o escore corporal foi classificado como bom. Foram obtidas poucas medidas biométricas do animal, pois as condições de maré não eram favoráveis, além de o animal ter sido rapidamente transportado do litoral para o Serviço de Desenvolvimento de Cabo Frio (Secaf), que providenciou o enterro da carcaça em um aterro sanitário. Segundo relatos de moradores não havia qualquer tipo de perturbação, alteração natural (tempestade, alteração de maré) ou antrópica (prospecção de petróleo), até o momento, que levassem o animal ao encalhe. Também não foram avistados cardumes de possíveis presas e ou predadores próximos à praia. Não foram feitos testes ou necropsia da carcaça da baleia, deixando as prováveis causas de óbito inconclusivas.

15ª Reunión de Trabajo de Expertos en Mamíferos Acuáticos de América del Sur 9º Congreso SOLAMAC Puerto Madryn, 16 al 20 de septiembre de 2012

15ª Reunión de Trabajo de Expertos en Mamíferos Acuáticos de América del Sur 9º Congreso SOLAMAC Puerto Madryn, 16 al 20 de septiembre de 2012

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