ECONOMIA ANGOLANA ENTRE OPORTUNIDADES E DESAFIOS
16/01/2015 Janísio C. Salomão1
[email protected]
Com o descarrilar da economia internacional vários países têm sido fortemente afectados, mormente as economias que possuem o petróleo como a principal commodity nas exportações, tornando –as vulneráveis aos choques externos. Esta situação, põe a economia angolana perante duas situações: uma de desafios e outra de oportunidades; Desafios Os desafios da Economia Angola são ingentes, prendem-se principalmente no financiamento de grande parte grande dos programas e projectos do Plano Nacional de Desenvolvimento de Angola (PND 2013 – 2017). Com o eclodir da paz em 2002, o Executivo Angolano tem financiado grande parte do programa de reconstrução nacional e infraestrutura com fundos provenientes da comercialização do sector petrolífero; Com a redução do preço do petróleo, e da entrada e fluxos monetários, o pais será obrigado a efectuar contenção nas suas despesas e optar pelas prioritárias, que não ponham em risco a vida humana e a prossecução dos objectivos do milénio.
1
Mestre em Administração de Empresas; Consultor Empresarial e Técnico Oficial de Contas.
Outro desafio, prende-se com a necessidade de prosseguir com o programa de combate à pobreza, apoio a mulher rural, etc. Estendendo –se até a política de construção de fogos habitacionais, aumento das taxas de escolarização e a contínua preocupação da melhoria dos cuidados médicos ou assistência médica e medicamentosa.
Oportunidades
O celebre e renomado Albert Einstein já dizia que: “No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade”. São em épocas de crises que, as economias reinventam-se e criam condições que garantam a sustentabilidade, em épocas de crises a pessoas tornam –se mais criativas. A situação da redução de fluxos monetários na balança comercial angolana, permitirá o país, criar condições para alargar a sua base tributária e destarte, aproveitar arrecadar receitas através da reforma fiscal. Permitirá também o país acelerar a sua política de diversificação da sua economia, e fazer com que sectores como: a agricultura, indústria tornem-se o foco das atenções e também os principais contribuintes no processo de arrecadação de receitas e diminuir a petrodependência da economia angolana. Acelerar o processo de formação de quadros angolanos, pois não existe diversificação sem investimento no capital humano, pois ele é o garante da economia e do processo de diversificação.
