CURRÍCULOS DE ESCOLAS DE MÚSICA E JUSTIÇA SOCIAL

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Descripción

CURRÍCULOS DE ESCOLAS DE MÚSICA E JUSTIÇA SOCIAL

Relatório final da pesquisa
realizada como requisito do curso Música e Justiça Social,
coordenado pelo profº Dr. Samuel Araújo - PPGM- UNIRIO
Apresentado na Escola de Música da UFRJ- 2014

Por Paulo Rogério Faria, Sofia Ceccato, Janaína Perotto e Patrícia Mol

Rio de Janeiro, novembro/2014


1. INTRODUÇÃO


O motivo gerador da presente pesquisa foi a vontade dos pesquisadores
de compreender e explicitar princípios e ideias que estão na base do ensino
de música em nosso país, tendo como ponto de partida algumas contradições
ali identificadas.
O fato inicial marcante, que nos mobilizou o interesse para empreender
esta investigação, é o já notório desinteresse da academia em ceder espaço,
no âmbito de suas atividades, à produção cultural ou visão de mundo fora do
tradicionalmente legitimado através do dito "processo científico".
Desinteresse ou dificuldade, via-de-regra, até mesmo em eleger como objeto
de estudo manifestações ditas culturalmente marginais, com vistas a
compreensão, e possível sistematização de novos métodos e práticas próprios
de ambientes sociais onde há muita diversidade cultural.
Se, por um lado o fato de que uma das funções da academia é "preparar"
aqueles que irão criar, refletir sobre, e transmitir conhecimento, com
vistas ao avanço da sociedade, cabe um questionamento do porquê da exclusão
de outros modos de construção de saberes, à margem dos aceitos pelas
instituições científicas, especialmente nos campos de saber cultural, no
caso específico: o artístico.
Neste ponto vale a observação de Bourdieu (1997) de que "a
cristalização de discursos e/ou práticas acadêmicas em seu núcleo são
manifestações de violência simbólica, em especial ao desconsiderar ou
depreciar produção cultural ou visão de mundo não reconhecida ou legitimada
pelo crivo acadêmico" .
Para esta empreitada, levamos ainda em consideração os conceitos
freireanos (FREIRE, 1987 e 1996) de: educação dialógica, educação como ação
transformadora e libertadora, como possibilitadora do reconhecimento e da
assunção da identidade cultural; e ainda os pressupostos da pesquisa
participativa.
Propomos aqui abrir uma reflexão sobre cursos públicos oficiais de
música através do impacto de seus currículos sobre o público interessado.
A pesquisa pretende pôr em questão currículos de escolas de música face
a suas implicações com a temática 'Música e Justiça Social'.
Primeiramente, é forçoso registrar o embate entre o modelo
universalista da pedagogia clássica e o modelo mais atual de educação
multiculturalista. O primeiro voltado para uma concepção "bancária" da
educação (FREIRE, 1987), que impõe ao educando uma posição de espectador,
de mero "receptor" de conteúdos, estes geralmente fora de um contexto
social, tornados abstratos, reforçando um monoculturalismo e um acentuado
etnocentrismo. Já o modelo multiculturalista determinando uma especificação
das práticas educativas e do currículo em função do pertencimento social,
da construção de identidades culturais e da valorização de saberes de
diferentes comunidades:


"As críticas mais contundentes ao modelo universalista da pedagogia
clássica podem ser alinhadas: forte formalismo, os conteúdos têm aí
valor de formas, valor de regras e de modelos que induziriam maneiras
de ser e de pensar. E ainda, esses conteúdos seriam submetidos a uma
forte descontextualização com fins didáticos, escapando de sua cultura
de origem para se incorporarem a uma cultura escolar ou acadêmica,
instituindo-se como conteúdos "transculturais". Outros valores
criticados são o monoculturalismo e o etnocentrismo: privilegiam-se
valores e saberes de uma dada civilização ou sociedade em detrimento de
outros. E mais, detecta-se ali uma redução da subjetivação cultural a
uma assimilação cognitiva não enraizada no sujeito, e ainda a
possibilidade disto levar à alienação.
O segundo modelo mais moderno, de cunho social-antropológico, vai
determinar uma especificação das práticas educativas e do currículo em
função do pertencimento social, da construção de identidades culturais
e de diferentes comunidades socioculturais." (FARIA, 2011)




Abordagens atuais da etnografia musical também enfocam questões
relacionadas. A dizer: um desequilíbrio de poder que se inscreve fortemente
na cultura musical institucionalizada, e que se reproduz na organização de
atividades musicais, na formação de músicos e de plateias, nos repertórios,
e se cristalizam em currículos de escolas de música, os quais reforçam
valores cuja hegemonia se assenta sobre a violência exercida por noções
particulares de classe, raça ou gênero:
"Já por muito tempo, pesquisadores vêm problematizando e
contextualizando por meio da etnografia musical as assimetrias de poder
que condicionam a experiência de músicos, públicos e repertórios,
apoiando-se em abordagens críticas de noções de autenticidade musical,
patrimônios nacionais, e valores cuja hegemonia se assenta sobre a
violência exercida por noções particulares de, por exemplo, classe,
raça ou gênero." (ARAÚJO, 2006)


Por outro lado, Neves de Azevedo chama atenção para a importância da
aquisição de capital cultural e a incorporação de habitus legitimada pela
educação escolar. Estes seriam fundamentais para a ocupação, pelos
sujeitos, dos espaços sociais. Sublinha a importância desse processo de
transmissão de conhecimento e cultura na escola para os para os não
nascidos em classes privilegiadas, cujas condições socioeconômicas lhes
propiciam menor contato com a cultura universal e com estruturas de
valorização não utilitarista do conhecimento. O autor considera
imprescindível que o sujeito proveniente de classes economicamente em
desvantagem tenha garantidos seu direito de acesso a instituições de ensino
de qualidade e à informação cultural universal:


"O ensino institucionalizado (a educação escolar legitimada) faz
parte do processo geral de incorporação de habitus e de aquisição de
capital cultural, cujas qualidade e natureza são fundamentais para a
ocupação, pelos sujeitos, dos espaços sociais no campo social de
atuação. O processo de transmissão de conhecimento, cultura e
disposições por intermédio da escola torna-se ainda mais importante
para aqueles que, não sendo nascidos em famílias das classes
privilegiadas e vivendo em condições sociais e econômicas não
favoráveis, travaram menor contato com a cultura universal e com as
estruturas de valorização "desinteressada" (não utilitarista) do
conhecimento. É imprescindível que o contingente proveniente de grupos
e classes sociais subordinados frequente adequadamente instituições de
ensino de qualidade. Desse modo, os "deserdados" terão acesso à herança
cultural universal.
Especialmente nas sociedades de classes, o alcance da cidadania
torna-se possível pelo compartilhamento da cultura universal, que
seria, em potência, o amálgama para a construção de uma "gramática" de
direitos, inclusive no plano científico-cultural, a serem
experimentados em comum." (NEVES DE AZEVEDO, 2013)


Outro autor, Jean-Claude Forquin (1993), refletindo sobre o tema, em
crítica a um vertente do pensamento educacional atual, que parte de uma
premissa de ação alicerçada apenas no resgate e valorização de saberes do
contexto sociocultural do indivíduo, faz ainda a interessante observação de
que "uma pedagogia que se conformasse completamente às exigências dos
alunos e se "colasse" exatamente à sua experiência vivida, um ensino que
retivesse como único critério de seleção dos conteúdos apenas a
"pertinência" psicológica e social, não seriam pelo menos tão etnocêntricos
quanto o ensino musical [dito tradicional]?" E, citando Keith Swanwick,
questiona "se a verdadeira atitude "antietnocêntrica" não consiste, antes,
em permitir que escapem, graças à escola, dos limites de sua cultura
cotidiana, acedendo a outras linguagens, outros saberes, não imediatamente
assimiláveis, mas humanamente essenciais". (Apud FARIA, 2011).


2. OBJETIVO


À luz das observações acima, propomos uma reflexão sobre os currículos
de escolas de música face a suas implicações com a temática "Música e
Justiça Social".
Inicialmente tentando colocar o foco nas perguntas: 1) Em que medida de
inscrevem itens da agenda de justiça social na estruturação dos currículos
de escolas de música em nosso país? 2) Em que medida os atores envolvidos,
alunos e professores, reconhecem como legítimas, ou avaliam como eficazes
as escolhas formalizadas nos currículos? 3) Como os que se dedicam a este
ramo de conhecimento avaliam que isto afeta ou possa vir a afetar suas
vidas e de outros? 4) Que tipo de manejo ou quais ações julgariam
importantes para garantir eficácia ou aumentar a eficiência curricular
neste sentido?
Visamos apresentar quantificação estatística que estabeleça algum tipo
de relação entre alunos de escolas de música, grupo social, identidades
culturais, representatividade de diversidade cultural nos currículos e nos
espaços institucionais de ensino de música.
E ainda discutir estes tópicos no âmbito de um mecanismo de pesquisa
participativa.






3. METODOLOGIA



Optamos por dois métodos complementares de pesquisa: 1) um breve
questionário, disponibilizado online, na internet, no qual são colocadas
questões pertinentes ao tema, juntamente com um levantamento de perfil
socioeducacional de uma pequena amostra de estudantes de música, que deverá
gerar dados quantitativos e qualitativos[1]. 2) inspirados no processo
dialógico da pedagogia freireana, e nos pressupostos da pesquisa
participativa, adotamos um método de coleta de depoimentos espontâneos
gravados em vídeos, a serem exibidos nesta apresentação[2].
A presente pesquisa tem caráter exploratório, visando a estabelecer
apenas um campo inicial de reflexão, em função da complexidade do assunto e
da restrição do tempo da pesquisa, limitada a um semestre.













4. CONCLUSÕES




Da análise das respostas dadas ao questionário on-line, vale comentar:
Quanto ao gênero obtivemos respostas de homens – 53%, e mulheres – 47%,
portanto uma participação em proporções numericamente equilibradas.
Por faixa de idade: até 25 anos -23 % e acima de 25 anos – 77 %,
aproximadamente.
A grande maioria frequentou cursos públicos de música (aproximadamente
85%).
Por volta de 24% dos pesquisados são provenientes de cursos básicos de
música (Formação inicial continuada ou curso livre), 24 % de cursos de
nível avançado, 6% declararam estar em nível de aperfeiçoamento, e quase
53% dos entrevistados afirmaram já serem profissionais de música. Como as
perguntas deste item não eram exclusivas, podemos ter alguns cruzamentos de
respostas (por esta razão o total não fecha em 100%).
Quase 73% se locomove até o seu curso de música com transporte público.
Quanto à renda familiar: 11% declararam: de um a dois salários mínimos; 42%
- de dois a seis salários mínimos, e 47% acima de seis salários.
A grande maioria (quase 71%) declarou que sua motivação para frequentar
o curso de músico é seu desejo de se tornar músico profissional. E 27%
declararam cursar música motivados pelo desejo de complementar sua educação
formal ou interesse em ampliar seus horizontes culturais. As outras opções,
lazer, ocupar o tempo, ampliar a vida social ou curiosidade, não receberam
respostas (0%).
Do total 88% optaram por cursos de formação em instrumento musical, o
restante se dividiu entre canto (17%), regência (3%) composição/arranjo
(quase 9%). Novamente, as respostas não eram exclusivas e permitiram
cruzamentos, com alunos cursando mais de uma das opções.
Um número expressivo declara que tomou conhecimento da estrutura
curricular de funcionamento de seu curso.
Quanto a repertório oferecido em seus cursos, por volta de 86%
afirmaram ser o clássico, MPB (26%) e o restante optou por outros tipos de
repertório (jazz, folclórico, etc.). Registre-se que estes mesmos marcaram
"sim" à pergunta: seus professores e/ou a escola é flexível e aceita suas
sugestões de repertório? Muito comentaram (na parte aberta da resposta) que
suas escolas eram "maleáveis" a este item. De quem respondeu negativo
observaram-se justificativas na resposta aberta; dali vale registrar uma
expressiva quantidade de pessoas que manifestaram o fato de que em seus
cursos o repertório (clássico, no caso) era "obrigatório", alguns
registraram que seus professores consideravam outros tipos de repertório
"menores" ou de "valor inferior".
A maioria (quase 68%) considerou que seu gosto e interesse musical
estavam bem representados em seu curso. Dos que disseram "não",
justificaram, na resposta aberta, dando várias razões como possíveis
explicações: rigidez curricular, falta de professores, limitação da
formação de seus professores, falta de oferta pelos cursos de repertório
antigo e da produção contemporânea (no caso da música de concerto), "fora
da realidade da minha atuação como musicista", diversificação, carência de
mais repertório popular e jazz. Houve um grande número de entrevistados
que, ainda que tendo respondido afirmativamente à pergunta, fizeram questão
de registrar opinião, na parte aberta da resposta, apoiando e/ou
justificando a escolha de suas escolas e professores pelo repertório dito
"erudito".
56% do total gostariam que seus cursos abrangessem mais vertentes e
outros modos de expressão musical, justificando suas opiniões com
explicações do tipo: "toda música é bem-vinda", [pedindo] "mais fusões,
mais possibilidades", mais transcrições instrumentais, mais leitura à
primeira vista, mais estudo de legislação pertinente e de problemas e
questões relacionadas à música no país, "mais música de câmara, ópera e
musicais", aulas de maior duração ("+ ou – 2 horas". E ainda: "disciplinas
sobre música étnica (música africana, indiana, gamelão, etc.). Música vai
além de coxinhas vestidos de garçom em salas de concerto" [sic]. Muitos
pediram mais música de tradição oral, choro, musicais, música instrumental
brasileira, improvisação, produção musical e música e tecnologia. Uma
opinião mais extensa revelou a preocupação com a justiça social no ensino
de música, tecendo considerações sobre que a escola deveria apresentar-se
como um espaço diferenciado do cotidiano dos alunos, um espaço de
socialização dos saberes elaborados, de modo que a educação resulte numa
efetiva socialização de meios, promotora de equidade no acesso e produção
de conhecimento; e sendo assim a abertura da escola a gêneros cotidianos
deveria ser tratada com ressalvas.
Mais de 70% consideram o ensino em seus cursos de satisfatório a
excelente. E quase 71% avaliam que a atividade musical pode representar,
sim, um instrumento importante de atuação para redução da desigualdade
social. Nas justificativas são citados diversos aspectos, e os inúmeros
benefícios de uma formação em música: seja através da oferta de formação e
capacitação para o trabalho na área, pela oferta de real possibilidade de
realização profissional para os vocacionados, pelas positivas
transformações proporcionadas ao indivíduo pela trajetória de formação em
música, pela aquisição de uma maneira de pensar mais aberta, não
preconceituosa, criativa e aberta à inovação. Dentre outras ainda, foram
mencionados: sua importância para o desenvolvimento do lado artístico do
indivíduo, seu papel como atividade socializadora, que une as pessoas;
facilitadora do desenvolvimento do "pensamento complexo"; como geradora de
autoestima, cidadania, renda, e prestígio para comunidades economicamente
desfavorecidas; e que, bem desenvolvida e direcionada, pode potencializar
seu viés de superação de desigualdades sociais.
Nos depoimentos em vídeo fica patente que as preocupações são de mesma
espécie. Percebe-se, ainda assim, uma variedade de percursos e
posicionamentos sobre os temas levantados pela pesquisa. São dignos de
menção: 1) o registro, feito por um estudante, da notável ampliação do
acesso de grande parcela da sociedade, de baixo poder econômico, e
historicamente excluída economicamente, aos cursos de nível universitário
na área musical; 2) a questão do despreparo, acusado por vários depoentes,
dos professores egressos dos cursos de licenciatura em música, para lidar
com repertórios musicais de cunho popular e/ou não tradicionais e com
conteúdos e formas de saber não institucionalizado ou não acadêmico; 3) o
despreparo do recém-graduado em música, em sua modalidade artística
(instrumento, canto, composição, regência), quanto a assuntos ligados a
mercado de trabalho, gerência de carreira, produção musical, legislação,
justamente em um momento de grandes transformações do mercado de trabalho,
onde as carreiras tradicionais modificam-se de forma fulminante, os
empregos em grupos orquestrais tornam-se escassos, e a pressão crescente
para flexibilização das relações trabalhistas vêm trazer insegurança para
quem atua na área, e num quadro onde o artista tem, constantemente, de
"criar" seu nicho de mercado e sua forma de existência social; 4) e, por
fim, o papel das instituições acadêmicas públicas, aparentemente engessadas
em visões anacrônicas de ensino e atuação social, na condução desta
discussão, e na busca por novas formas de equacionamento destas questões.
A pesquisa revelou vários campos a demandar respostas, ou melhor, que
se coloquem as perguntas certas, como lugar de reflexão sobre as escolhas e
práticas atuais, inscritas nos currículos dos cursos de música. Um bom
ponto de partida parece ser abrir-se uma escuta para os participantes e
envolvidos no ensino de música, e à sociedade de uma maneira geral.
Certamente passa por aí a elaboração de um diagnóstico realista da situação
atual no ensino de música e suas implicações educacionais, laborais,
culturais e sociais.
Um modelo inspirado nos pressupostos freireanos de dialogicidade podem
ser muito úteis para que se venha a construir um processo de transformação
baseado em equações novas, dando soluções que levem em conta novos
parâmetros, novos dados, novos movimentos, demandas e anseios de tempos
mutáveis e velozes.







5. BIBLIOGRAFIA






ARAÚJO, SAMUEL. A violência como conceito na pesquisa musical;
reflexões sobre uma experiência musical na Maré, Rio de Janeiro. In:
Trans Revista Transcultural de Música, deciembre, número 010,
Barcelona: Sociedad de Etnomusicologia, 1996.

BOURDIEU, PIERRE. Meditações Pascalianas. Trad. Sergio Miceli. Rio de
Janeiro: Edições Bertrand, 1997.

FARIA, PAULO ROGÉRIO CAMPOS DE. Música de concerto no âmbito da
FAETEC: relato de dois projetos. Reflexões sobre escolhas curriculares
e suas implicações político-pedagógicas. Artigo apresentado no I
Seminário de Ensino Profissionalizante em Música da FAETEC. Rio de
Janeiro: FAETEC (Quintino), maio/2009.

FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e
epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas,
1993.

FREIRE, PAULO. Pedagogia do oprimido. 17ª edição. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1987.

-,-. Pedagogia da autonomia. 17ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

NEVES DE AZEVEDO, MÁRIO LUIZ. Igualdade e equidade: qual é a medida
da justiça social? In: Revista da Avaliação da Educação Superior, vol.
18, nº 1, março, 2013, PP 129-150.


























6. ANEXOS

Modelo do convite para participação de alunos de professores na pesquisa
Enviado via correio eletrônico para grupos do universo pesquisado


Olá, alunos e professores de escolas de música!

Convidamos vocês a participar de uma pesquisa sobre Música e Justiça
Social.

Somos um grupo de pós-graduandos em Música e entramos em contato para
solicitar sua contribuição para nossa pesquisa de mestrado/doutorado no
Laboratório de Etnomusicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ).

A pesquisa pretende traçar um perfil dos currículos atuais de cursos de
escolas de música (sejam de nível básico, técnico ou superior) e seu viés
de justiça social no âmbito das manifestações musicais, seja pela
valorização de práticas culturais de grupos sociais minoritários ou
oprimidos, seja pelo espaço reservado a disciplinas que trabalhem com o
reconhecimento de manifestações musicais não acadêmicas, seja pela
existência de projetos de extensão neste sentido, ou pela iniciativa de
alunos, etc.

Se você é aluno ou professor vinculado a quaisquer instituições
especializadas no ensino de música, nos níveis mencionados acima, você pode
ser parte desta amostra.
Caso seja professor de uma dessas instituições, pedimos que responda ao
questionário tentando remeter-se à sua condição pretérita de estudante.
A sua participação pode ser: a) respondendo a um questionário no link:
https://pt.surveymonkey.com/s/WYQ369V , e/ou ainda: b) gravando um vídeo
de no máximo três minutos, no qual você poderá falar livremente sobre o
assunto, tendo como guia as perguntas formuladas a seguir. Neste caso, uma
cópia do vídeo deverá ser enviada por dropbox ou e-mail, juntamente com uma
autorização para uso de imagem (veja modelo em
https://docs.google.com/document/d/1o2QhQmsoegyrGeRywmShLl-
dQWBGrH7El_oukLHwx-8/edit ).
Perguntas-guia:
Em que medida se inscrevem itens da agenda de justiça social, no mundo
globalizado, na estruturação dos currículos atuais das escolas de música?
Em que medida alunos e professores identificam, reconhecem como legítimas,
ou avaliam como eficazes, as escolhas curriculares de seus cursos que de
algum modo tenham esse viés?
Como avaliam que isto afeta ou possa vir a afetar suas vidas e de outros?
Que tipo de manejo ou quais ações julgariam importantes para garantir
eficácia ou aumentar a eficiência curricular no sentido de garantir
equidade e diversidade das manifestações musicais no âmbito do ensino
institucionalizado de música?
Desde já agradecemos sua atenção! Um abraço!
Paulo Rogério de Faria ([email protected])
Patrícia Marinho Mol ([email protected])
Sofia Ceccato de Souza ([email protected])
Janaína Botelho Perotto ([email protected])




Termo de Cessão de Direitos Sobre Depoimento e Imagem
para a pesquisa Currículos de Música e Justiça Social






Pelo presente documento, _____________________________, nascido em
__/__/____, estado civil __________, profissão ______________, CPF
nº ______________, Carteira de Identidade nº _____________, emitida em
__________, pelo _________ (órgão emissor), residente à
__________________________________, cede e transfere neste ato seus
direitos patrimoniais de autor(a) sobre o depoimento oral prestado e sobre
as imagens registradas em arquivo de vídeo-depoimento cedido e/ou enviado
ao grupo de pesquisadores de Etnomusicologia aqui relacionados: Paulo
Rogério Campos de Faria, Sofia Ceccato de Souza, Patrícia Marinho Mol e
Janaína Botelho Perotto, para fins de uso em sua pesquisa. Fica ainda
estabelecido que o DEPOENTE, proprietário originário do depoimento de que
trata este termo, terá, indefinidamente, o exercício pleno de seus direitos
morais sobre o referido depoimento, tendo sempre o seu nome citado por
ocasião de qualquer utilização.
Ficam, pois, os referidos pesquisadores plenamente autorizados, através de
seu Arquivo Documental, a disponibilizar o referido depoimento a consulta
pública e a utilizá-lo, no todo ou em parte, editado ou na íntegra, para
fins de ensino, estudo, pesquisa, publicação, utilização audiovisual em
geral, e outras formas de divulgação científica.





Rio de Janeiro,






________________________________
Assinatura do Cedente





QUESTIONÁRIO

Currículos de Escolas de Música e Justiça Social





1. Qual é o seu primeiro nome?
5


6
*2. Qual seu sexo?
γ Masculino
 
γ Feminino
 

3. Em que cidade vive?



5


6



*4. Qual sua idade?
γ 15 a 18 anos
γ 19 a 25 anos
 

 
γ 36 a 45 anos
γ 46 a 55 anos
 

 

γ 26 a 35 anos
 
γ mais de 55 anos
 

*5. Em qual Escola de Música estuda (ou estudou)?



*6. Tipo de curso:
Público Privado
Curso livre γ γ



Curso básico (ou 
γ γ
Formação Inicial 
Continuada)
Curso técnico γ γ
Curso superior γ γ
*7. Qual seu nível no curso?
γ Iniciante
 
γ Avançado
 
γ Já sou profissional de música
 

γ Médio
 
γ Aperfeiçoamento
 

8. Que tipo de transporte utiliza até o seu curso de música?



γ É perto de casa, não preciso transporte
 
γ Carro próprio
 

γ Bicicleta
 
γ Transporte público (ônibus, metrô, trem ou barcas)
 

γ Motocicleta
 






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1

Currículos de Escolas de Música e Justiça Social
*9. Qual sua faixa de renda familiar?
γ Até R$ 724 (1 salário mínimo)
 
γ De R$ 1448 a R$ 2896
 
γ De R$ 4344 a R$ 8688
 

γ De R$ 724 a R$ 1448
 
γ De R$ 2896 a R$ 4344
 
γ Acima de R$ 8688
 

*10. Qual sua motivação para frequentar um curso de música?
γ Complementar a educação formal
 
γ Ocupar o tempo
 

γ Curiosidade
 
γ Ampliar a vida social
 

γ Interesse em ampliar seus horizontes culturais

γ Lazer

γ Outro (especifique)
 
γ Fazer formação para tornar­se músico profissional
 



*11. Como tomou conhecimento do curso e da escola de música com a qual tem


vínculo atualmente?



γ Através de professor
 
γ Através de colegas ou amigos
 
γ Através da internet
 

γ Através de artistas músicos
 
γ Através da mídia (revistas 
especializadas, jornal, rádio,TV, etc.) 


*12. Qual tipo de formação você faz no curso que frequenta?
γ Instrumento
 
γ Regência
 

γ Canto
 
γ Composição/Arranjo
 

Outro (especifique) 




*13. Procurou tomar conhecimento da estrutura do curso, e do conteúdo curr
icular
que deve cumprir para concluir seu curso?



γ Sim
 
γ Não
 

*14. Com qual tipo de repertório você tem mais contato em seu curso?
γ Clássico
 
γ Pop
 

γ MPB
 
γ Folclórico
 

γ Jazz
 

γ Outro (especifique)
 



*15. A escola (e/ou seu professor) aceita suas sugestões de repertório?
γ Sim
 
γ Não
 




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2

Currículos de Escolas de Música e Justiça Social
*16. Caso tenha respondido negativamente à última pergunta, responda qual 
razão a
escola (e/ou professor) alega para não aceitar suas sugestões de repertóri
o?
5




6
*17. Você sente que seu gosto e interesse musical estão bem representados 
no
repertório que seu curso oferece?



γ Sim
 
γ Não
 

*18. Por que?
5




6
*19. Acha que sua escola abre espaço no currículo dos cursos para manifest
ações
musicais menos conhecidas, ou menos veiculadas pela mídia, ou fora do merc
ado
musical?



γ Sim
 
γ Não
 

*20. Gostaria que o currículo de sua escola de música abrangesse mais vert
entes e
outros modos de expressão musical?



γ Sim
γ Não
 

 
γ Não tenho opinião formada a respeito
 

21. Diga quais (se respondeu sim à última questão):
5




6
*22. Como classifica o resultado da formação musical obtida até o momento 
em seu
curso?



γ Insatisfatório
 
γ Poderia estar mais bem preparado
 

γ Regular
 
γ Sinto­me bem preparado
 

γ Bom
 
γ Atendeu a minhas expectativas
 

γ Excelente
 
γ Foi acima de minhas expectativas
 

γ Não me sinto bem preparado
 







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3

Currículos de Escolas de Música e Justiça Social
*23. Acha que a atividade musical pode representar um instrumento importan
te de
atuação para a redução de desigualdade social?



γ Sim
γ Não
 

 

γ Não tenho opinião formada a respeito
 

24. Diga como (se respondeu sim à última questão):









RESPOSTAS DOS QUESTIONÁRIOS
Currículos de Escolas de Música e Justiça Social SurveyMonkey


Q1 Qual é o seu primeiro nome?
Respondidas: 33 Ignoradas: 1















































































































1 / 24
Currículos de Escolas de Música e Justiça Social SurveyMonkey


Q2 Qual seu sexo?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0






Masculino








Feminino






0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100%






Opções de resposta Respostas



Masculino


Feminino
Total de questionados: 34
52,94% 18

47,06% 16
































2 / 24
Currículos de Escolas de Música e Justiça Social SurveyMonkey


Q3 Em que cidade vive?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0















































































































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Q4 Qual sua idade?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0




15 a 18 anos




19 a 25 anos




26 a 35 anos




36 a 45 anos




46 a 55 anos




mais de 55 anos




0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100%






Opções de resposta Respostas



15 a 18 anos


19 a 25 anos


26 a 35 anos


36 a 45 anos


46 a 55 anos


mais de 55 anos
Total de questionados: 34
5,88% 2

17,65% 6

8,82% 3

23,53% 8

20,59% 7

23,53% 8
















4 / 24
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Q5 Em qual Escola de Música estuda (ou
estudou)?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0













































































































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Q6 Tipo de curso:
Respondidas: 34 Ignoradas: 0






Curso livre








Curso básico
(ou Formação...








Curso técnico








Curso superior






0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100%




Público Privado




Público Privado
Total de questionados



Curso livre


Curso básico (ou Formação Inicial Continuada)


Curso técnico


Curso superior
66,67%
4
100,00%
16
66,67%
4
85,71%
18
50,00%
3
6,25%
1
33,33%
2
19,05%
4
6


16

6


21














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Q7 Qual seu nível no curso?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0




Iniciante




Médio




Avançado




Aperfeiçoamento




Já sou
profissional...


0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100%






Opções de resposta Respostas



Iniciante


Médio


Avançado


Aperfeiçoamento


Já sou profissional de música
Total de questionados: 34
2,94% 1

20,59% 7

23,53% 8

5,88% 2

52,94% 18





















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Q8 Que tipo de transporte utiliza até o seu
curso de música?
Respondidas: 33 Ignoradas: 1




É perto de
casa, não...




Bicicleta




Motocicleta




Carro próprio




Transporte
público...


0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100%






Opções de resposta Respostas



É perto de casa, não preciso transporte


Bicicleta


Motocicleta


Carro próprio


Transporte público (ônibus, metrô, trem ou barcas)
Total de questionados: 33
6,06% 2

3,03% 1

0,00% 0

24,24% 8

72,73% 24




















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Q9 Qual sua faixa de renda familiar?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0




Até R$ 724 (1
salário mínimo)


De R$ 724 a R$
1448


De R$ 1448 a
R$ 2896


De R$ 2896 a
R$ 4344


De R$ 4344 a
R$ 8688


Acima de R$
8688


0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100%






Opções de resposta Respostas



Até R$ 724 (1 salário mínimo)


De R$ 724 a R$ 1448


De R$ 1448 a R$ 2896


De R$ 2896 a R$ 4344


De R$ 4344 a R$ 8688


Acima de R$ 8688
Total de questionados: 34
2,94% 1

8,82% 3

20,59% 7

20,59% 7

29,41% 10

17,65% 6
















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Q10 Qual sua motivação para frequentar um
curso de música?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0


Complementar a
educação formal


Curiosidade


Interesse em
ampliar seus...


Lazer




Ocupar o tempo


Ampliar a vida
social


Fazer formação
para tornar-...


Outro
(especifique)


0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100%






Opções de resposta Respostas



Complementar a educação formal


Curiosidade


Interesse em ampliar seus horizontes culturais


Lazer


Ocupar o tempo


Ampliar a vida social


Fazer formação para tornar-se músico profissional


Outro (especifique)
Total de questionados: 34
11,76% 4

0,00% 0

14,71% 5

0,00% 0

0,00% 0

0,00% 0

70,59% 24

14,71% 5









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Q11 Como tomou conhecimento do curso e
da escola de música com a qual tem
vínculo atualmente?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0




Através de
professor


Através de
artistas...


Através de
colegas ou...


Através da
mídia (revis...


Através da
internet


0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100%






Opções de resposta Respostas



Através de professor


Através de artistas músicos


Através de colegas ou amigos


Através da mídia (revistas especializadas, jornal, rádio,TV, etc.)


Através da internet
Total de questionados: 34
29,41% 10

20,59% 7

50,00% 17

8,82% 3

5,88% 2


















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Q12 Qual tipo de formação você faz no
curso que frequenta?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0






Instrumento






Canto






Regência






Composição/Arra
njo




0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100%






Opções de resposta Respostas



Instrumento


Canto


Regência


Composição/Arranjo
Total de questionados: 34
88,24% 30

17,65% 6

2,94% 1

8,82% 3





















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Q13 Procurou tomar conhecimento da
estrutura do curso, e do conteúdo
curricular que deve cumprir para concluir
seu curso?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0






Sim








Não






0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100%






Opções de resposta Respostas



Sim


Não
Total de questionados: 34
76,47% 26

23,53% 8




























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Q14 Com qual tipo de repertório você tem
mais contato em seu curso?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0




Clássico




MPB




Jazz




Pop




Folclórico




Outro
(especifique)


0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100%






Opções de resposta Respostas



Clássico


MPB


Jazz


Pop


Folclórico


Outro (especifique)
Total de questionados: 34
85,29% 29

26,47% 9

2,94% 1

8,82% 3

5,88% 2

8,82% 3















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Q15 A escola (e/ou seu professor) aceita
suas sugestões de repertório?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0






Sim








Não






0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100%






Opções de resposta Respostas



Sim


Não
Total de questionados: 34
85,29% 29

14,71% 5































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Q16 Caso tenha respondido negativamente
à última pergunta, responda qual razão a
escola (e/ou professor) alega para não
aceitar suas sugestões de repertório?
Respondidas: 11 Ignoradas: 23







































































































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Q17 Você sente que seu gosto e interesse
musical estão bem representados no
repertório que seu curso oferece?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0






Sim








Não






0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100%






Opções de resposta Respostas



Sim


Não
Total de questionados: 34
67,65% 23

32,35% 11






























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Q18 Por que?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0















































































































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Q19 Acha que sua escola abre espaço no
currículo dos cursos para manifestações
musicais menos conhecidas, ou menos
veiculadas pela mídia, ou fora do mercado
musical?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0






Sim








Não






0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100%






Opções de resposta Respostas



Sim


Não
Total de questionados: 34
64,71% 22

35,29% 12



























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Q20 Gostaria que o currículo de sua escola
de música abrangesse mais vertentes e
outros modos de expressão musical?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0






Sim






Não






Não tenho
opinião form...




0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100%






Opções de resposta Respostas



Sim


Não


Não tenho opinião formada a respeito
Total de questionados: 34
55,88% 19

11,76% 4

32,35% 11

























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Q21 Diga quais (se respondeu sim à última
questão):
Respondidas: 18 Ignoradas: 16













































































































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Q22 Como classifica o resultado da
formação musical obtida até o momento em
seu curso?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0




Insatisfatório




Regular




Bom




Excelente


Não me sinto
bem preparado


Poderia estar
mais bem...


Sinto-me bem
preparado


Atendeu a
minhas...


Foi acima de
minhas...


0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100%






Opções de resposta Respostas



Insatisfatório


Regular


Bom


Excelente


Não me sinto bem preparado


Poderia estar mais bem preparado


Sinto-me bem preparado


Atendeu a minhas expectativas


Foi acima de minhas expectativas
Total de questionados: 34
0,00% 0

11,76% 4

35,29% 12

17,65% 6

2,94% 1

38,24% 13

5,88% 2

14,71% 5

0,00% 0


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Q23 Acha que a atividade musical pode
representar um instrumento importante de
atuação para a redução de desigualdade
social?
Respondidas: 34 Ignoradas: 0






Sim






Não






Não tenho
opinião form...




0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
90% 100%






Opções de resposta Respostas



Sim


Não


Não tenho opinião formada a respeito
Total de questionados: 34
70,59% 24

17,65% 6

11,76% 4
























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Q24 Diga como (se respondeu sim à última
questão):
Respondidas: 23 Ignoradas: 11








































DEPOIMENTOS EM VÍDEO

Link:
http://youtu.be/U_TaaaFoSr0

Facebook: https://www.facebook.com/Curriculosescolasdemusica?ref=ts&fref=ts




-----------------------
[1] Veja nos anexos o modelo do questionário utilizado na pesquisa.
[2] Veja nos anexos o modelo do convite para o registro de depoimentos,
enviado por correio eletrônico a listas de alunos e professores de cursos
de música. Anexamos também modelo de permissão de uso de imagem, cujo
preenchimento foi solicitado aos que aceitaram o convite para a gravação de
depoimentos para a pesquisa. E ainda o link para os vídeos dos depoimentos.

-----------------------










































































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