Cultivo e manejo ótimo de espatifilo (Spathiphyllum sp.) - completo

August 29, 2017 | Autor: W. Roberto Luiz S... | Categoría: Horticulture, Ornamental Horticulture, Spathiphhyllum Sp., Lirio-da-paz
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Descripción

2015

Cultivo de espatifilo (Spathiphyllum sp.) Informações técnicas William R. L. S. Pereira Contato e outras informações /contact and other informations: Curriculum acadêmico: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4436259P7

Curriculum profissional: http://www.linkedin.com/pub/william-roberto-luiz-silvapereira/40/426/b4b

Contato e outras informações: [email protected]

INTRODUÇÃO

Classificação botânica REINO: Plantae Angiospermas Monocots ORDEM: Alismatales FAMÍLIA: Araceae SUBFAMÍLIA: Monsteroideae GÊNERO: Spathiphyllum

Nome comum O nome Spathiphyllum tem origem na palavra grega traduzida em “folha em forma de espata‟. Internacionalmente é conhecida por 

Peace Lilly (“lírio-da-paz”)



Snowflower (“flor-de-neve”)



Spathe flower (“flor-espata”)



White anthurium (“antúrio-branco”)

Na aquafilia Spathiphyllum clevelandii var „Tasson‟ é chamada também de 

Brazilian sword (“espada-brasileira”).

No Brasil é conhecido por: 

Lírio-da-paz;



Vela-branca;



Bandeira-branca;



Espatifilo.

Habitat original É nativa da América do Sul, desde o norte da América do Sul, do este do Panamá até Venezuela e sul do Peru.

Aplicação ornamental Spathiphyllum, com suas folhagens verde-escuras e flores atrativas permanecem uma das plantas de folhagem mais vendidas produzidas na Flórida (HENNY et al., 2000): são fáceis de cultivar, os cultivos são uniformes e elas podem ter sua floração induzida com tratamento especial.

Outras aplicações ASPECTOS ETNOBOTÂNICOS

Spathiphyllum floribundum possui uma inflorescência perfumada. Na Amazônia é esfregada na testa para aliviar a dor de cabeça (SCHULTES & RAFFAUF, 1990).

AQUARISMO ou AQUARIOFILISMO Spathiphyllum wallisii é aplicado no aquarismo. Os aquaristas classificam as plantas utilizadas em aquário como plantas aquáticas, ripárias ou palúdicas. Spathiphyhllum é considerada uma espécie palúdica, podendo ser colocadas no substrato do aquário em pH entre 5,0 a 8,0 e temperatura entre 15 a 30 °C. É indicada que não as mantenham totalmente submersas e que se aplique substratos férteis e fertilizantes líquidos (site Aquario Mania Shop). As empresas comercializam Spathiphyllum wallisii (por exemplo, a Chácara Takeyoshi), vendendo

a

unidade

a

R$

6,50

(http://www.aquariomaniashop.com.br/plantas-

naturais/spathiphyllum-wallisii-chacara-takeyoshi.html). Em Winconsin, Estados Unidos, uma empresa de aquafilia (LiveAquaria.com), comercializa Spathiphyllum tasson sob o nome de Brazilian Sword, indicados as seguintes características: 

Nível de cuidado: moderado



Luminosidade: moderado a alto



Localização: meio-solo



Condições da água: 73-83 °F, KH 3-6, pH 6,5-7,0



Propagação: rizoma, sementes



Tamanho máximo: 1,4”



Coloração: verde



Suplementos: fertilizante de aquário de alta qualidade



Origem: Farm Raised, Usa.

Variedades Num breve levantamento a partir de dados disponibilizados na Internet, foram encontrados um total de 227 cultivares espalhados pelo globo (HENNY et al., 1992; CHEN et al., 2003; www.spaths.com). Muitos deles são protegidos por patentes, outras patentes tiveram o tempo de proteção expirada e pouquíssimas delas estão presentes em território brasileiro.

Tabela) Lista de variedades de Spathyphyllum encontrados no globo (1 a 50).

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

Spathiphyllum florabundum Spathiphyllum 'Alfa' Spathiphyllum 'Alfa' CD Spathiphyllum 'Allison' Spathiphyllum 'Altra' Spathiphyllum 'Ancora' Spathiphyllum 'Andes' Spathiphyllum 'Annette' Spathiphyllum 'Ardito' Spathiphyllum 'Athene' Spathiphyllum 'Aurea' Spathiphyllum 'Auslese' Spathiphyllum 'Avalon' Spathiphyllum 'Aziza' Spathiphyllum 'Baby Face' Spathiphyllum 'Benito' Spathiphyllum 'Blue Moon' Spathiphyllum 'Breithorn' Spathiphyllum 'Burtoni' Spathiphyllum 'Calandro' Spathiphyllum 'Callisto' Spathiphyllum 'Calypso' Spathiphyllum 'Capella' Spathiphyllum 'Carolynia' Spathiphyllum 'Castor' Spathiphyllum 'Ceasar' Spathiphyllum 'Ceres' Spathiphyllum 'Ceres Hi-Ho Silver' Spathiphyllum 'Cervin' Spathiphyllum 'Chiron' Spathiphyllum 'Chris' Spathiphyllum 'Chopin' Spathiphyllum 'Claire' Spathiphyllum 'Classic Viscount' Spathiphyllum 'Claudia' Spathiphyllum clevelandii 'Merry' Spathiphyllum clevelandii 'Tasson' Spathiphyllum 'Cobra' Spathiphyllum 'Cody's Color' Spathiphyllum 'Compact' Spathiphyllum 'Condor' Spathiphyllum 'Connie' Spathiphyllum 'Cornelis' Spathiphyllum 'Cupido' Spathiphyllum 'Daniel' Spathiphyllum 'Danielle' Spathiphyllum 'Dario' Spathiphyllum 'Debbie' Spathiphyllum 'De Rio' Spathiphyllum 'Deltagreen'

US Pat. 10.823

US Pat. 12257 TM US Pat. 9958 US Pat. 4545

US Pat. 5188 US Pat. 11476 US Pat. 8844

US Pat. 12547

US Pat. 11986

Variedade reconhecidas em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com

Tabela) Lista de variedades de Spathyphyllum encontrados no globo (51 a 99). 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99

Spathiphyllum 'Deltanerve' Spathiphyllum 'Deneve' Spathiphyllum 'Deney' Spathiphyllum 'Dioon' Spathiphyllum 'Domino' Spathiphyllum 'Don Juan' Spathiphyllum 'Double Take' PPAF Spathiphyllum 'Emerald Beauty' PPAF Spathiphyllum 'Emerald Swirl' Spathiphyllum 'Enchantment' Spathiphyllum 'Fantastic' Spathiphyllum 'Fantastica' Spathiphyllum 'Fascination' Spathiphyllum 'Figaro' Spathiphyllum 'Florinda' Spathiphyllum 'Florimi' Spathiphyllum 'Florann' Spathiphyllum floribundum 'Florimini' Spathiphyllum floribundum 'Mini' Spathiphyllum floribundum 'Silver Streak' Spathiphyllum 'Florida Beauty' PPAF Spathiphyllum 'Flower Power' Spathiphyllum 'Frederick' Spathiphyllum 'Frederik' Spathiphyllum 'Flower Power' Spathiphyllum 'Galaxy' Spathiphyllum 'Gale's Green' Spathiphyllum 'Gigant' Spathiphyllum 'Gigant' (Euro Gigant) Spathiphyllum 'Golden Delicious' Spathiphyllum 'Gorgusis n° 1' Spathiphyllum 'Grand Dad' Spathiphyllum 'Green Velvet' Spathiphyllum 'Gretchen' Spathiphyllum 'Hermes' Spathiphyllum 'Himalaya' Spathiphyllum 'Hi Ho Silver' Spathiphyllum 'Illusion' Spathiphyllum 'Jeanette' Spathiphyllum 'Jetty' Spathiphyllum 'Johnson's Pick' Spathiphyllum 'Jumbo' Spathiphyllum 'Jungfrau' Spathiphyllum 'Kaley' Spathiphyllum 'Kalisto' Spathiphyllum 'Kalypso' Spathiphyllum 'Kathylyn' Spathiphyllum 'Kelly' Spathiphyllum 'Kilimandjaro'

Trade Marking

US Pat. 9944

US Pat. 8389

TM

US Pat. 10786 US Pat. 10246

US Pat. 12051 US Pat. 7657

US Pat. 12384

US Pat. 10542 US Pat. 9942 US Pat. 9957 US Pat. 12374 US Pat. 10627

Trade Marking US Pat. 6144

Spaths.com Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Spaths.com

Tabela) Lista de variedades de Spathyphyllum encontrados no globo (101 a 150) 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149

Spathiphyllum 'Knockout' Spathiphyllum kochii 'Clevelandii' Spathiphyllum 'Kristina' Spathiphyllum 'Leprechaun' Spathiphyllum 'Liana' Spathiphyllum 'Lilian' Spathiphyllum 'Little Angel' Spathiphyllum 'Londonii' Spathiphyllum 'Lord Nelson' Spathiphyllum 'Luna' Spathiphyllum 'Lynise' Spathiphyllum 'Lyskamm' Spathiphyllum 'Macho' Spathiphyllum 'Maria' PPAF Spathiphyllum 'Marion Wagner' Spathiphyllum 'Mascha' Spathiphyllum 'Mauna Loa' Spathiphyllum 'Mauna Loa Alice' Spathiphyllum 'Mauna Loa Linda' Spathiphyllum 'Mauna Loa Superba' Spathiphyllum 'Mauna Loa Supreme' Spathiphyllum 'Max' Spathiphyllum 'Maxey' PPAF Spathiphyllum 'McCoy' Spathiphyllum 'Merry' Spathiphyllum 'Mettalic Queen' Spathiphyllum 'Mettalica' Spathiphyllum 'Mini' Spathiphyllum 'Mini Merry' Spathiphyllum 'Mojo' Spathiphyllum 'Mozart' Spathiphyllum 'Nurit' Spathiphyllum 'Orlando' Spathiphyllum 'Pablo' Spathiphyllum 'Palace' Spathiphyllum 'Pallas' Spathiphyllum 'Patrice' Spathiphyllum 'Patty' Spathiphyllum 'Petit Daniel' Spathiphyllum 'Petite' Spathiphyllum 'Piccolino' Spathiphyllum 'Phoenix' Spathiphyllum 'Piccolina' Spathiphyllum 'Piccolino' Spathiphyllum 'Pluto' Spathiphyllum 'Pollux' Spathiphyllum 'Power Petite' PPAF Spathiphyllum 'Preamor' Spathiphyllum 'Prear' Spathiphyllum 'Prelude'

Trade Marking US Pat. 8130

US Pat. 10627

Trade Marking

US Pat. 6145

US Pat. 9958 Trade Marking US Pat. 6386

US Pat. 11729

Trade Marking

US Pat. 9901

Trade Marking US Pat. 6874

US Pat. 10541 Trade Marking

Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Spaths.com Spaths.com

Tabela) Lista de variedades de Spathyphyllum encontrados no globo (150 a 199) 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199

Spathiphyllum 'Prestige' Spathiphyllum 'Pretty Parrish' Spathiphyllum 'Princess' Spathiphyllum 'Puck' Spathiphyllum 'Quatro' Spathiphyllum 'Queen Amazonica' Spathiphyllum 'Regency' Spathiphyllum 'Rhapsody' Spathiphyllum 'Rica' Spathiphyllum 'Rocky' Spathiphyllum 'Sandra' Spathiphyllum 'Schwarzwalder' Spathiphyllum 'Sensation' Spathiphyllum 'Sensation' JR PPAF Spathiphyllum 'Sensation Mini' PPAF Spathiphyllum 'Showpiece' Spathiphyllum 'Sierra' Spathiphyllum 'Silver Streak' Spathiphyllum 'Sonya' Spathiphyllum 'Sophia' Spathiphyllum 'Spadino' Spathiphyllum 'Spakona' Spathiphyllum 'Spalifa' Spathiphyllum 'Sparego' Spathiphyllum 'Sparkle' Spathiphyllum 'Starla' Spathiphyllum 'Starlight' Spathiphyllum 'Stephanie' Spathiphyllum 'St. Mary's' Spathiphyllum 'Svend Nielsen' Spathiphyllum 'Sunlight' Spathiphyllum 'Supreme' Spathiphyllum 'Sweet Benito' Spathiphyllum 'Sweet Chico' Spathiphyllum 'Sweet Claudio' Spathiphyllum 'Sweet Dario' Spathiphyllum 'Sweet Double' Spathiphyllum 'Sweet Elegance' Spathiphyllum 'Sweet Evita' Spathiphyllum 'Sweet Lauretta' Spathiphyllum 'Sweet Marco' Spathiphyllum 'Sweet Pablo' Spathiphyllum 'Sweet Pancho' Spathiphyllum 'Sweet Rosita' Spathiphyllum 'Symphony' Spathiphyllum 'Tasson' Spathiphyllum 'Tassori' Spathiphyllum 'Taylor's Green' PPAF Spathiphyllum 'Textura' Spathiphyllum 'Torino'

US Pat. 8539 US Pat. 7635

Trade Marking

Patent n° 6964

US Pat. 6964

Trade Marking Trade Marking

US Pat. 10748 US Pat. 9677 US Pat. 10013 US Pat. 12548

US Pat. 12388 US Pat. 11457 US Pat. 8367

US Pat. 9943 Trade Marking Trade Marking

US Pat. 11121

US Pat. 10817

Trade Marking

Trade Marking

US Pat.8849

Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Spaths.com

Tabela) Lista de variedades de Spathyphyllum encontrados no globo (200 a 227) 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227

Spathiphyllum 'Ty's Pride' Spathiphyllum 'Valentino' Spathiphyllum 'Vanessa' Spathiphyllum 'Vesta' Spathiphyllum 'Vick' Spathiphyllum 'Vicki-Lynn' PPAF Spathiphyllum 'Viscount' Spathiphyllum 'Viscount Prima' Spathiphyllum 'Vivaldi' Spathiphyllum 'Wallisii' Spathiphyllum 'White Angel' Spathiphyllum 'White Baron' Spathiphyllum 'White Beauty' Spathiphyllum 'White Butterfly' Spathiphyllum 'White Elegance' Spathiphyllum 'White Flag' Spathiphyllum 'White Freedom' Spathiphyllum 'White King' Spathiphyllum 'White Lady' Spathiphyllum 'White Lightning' Spathiphyllum 'White Lilliput' Spathiphyllum 'White Moon' Spathiphyllum 'White Princess' Spathiphyllum 'White Queen' Spathiphyllum 'White Success' Spathiphyllum 'White Sympathy' Spathiphyllum 'Yellow Stripe' Spathiphyllum 'Yess'

US Pat. 13670 US Pat. 10897

Trade Marking Trade Marking US Pat. 10921

Variedade reconhecida em 2003 (CHEN et al., 2003) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Variedade reconhecida em 1991 (HENNY, CHASE & OSBORNE, 1991) Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com Spaths.com

Figura) Alguns exemplos de variedades de Spathyphyllum que não são encontrados formalmente no mercado brasileiro.

SUBSTRATO HENNY (1981) (Spathiphyllum floribundum) Nesse estudo foram plantadas mudas de Spathiphyllum floribundum em vasos de 10 cm de diâmetro em meio composto de: 

2 partes de turfa;



1 parte de casca de Pinus;



1 parte de restos vegetais de cipreste;



4,2 kg/m3 de dolomita;



1,8 kg/m3 de micronutrientes (Perk®)



5,9 kg/m3 de Osmocote 14-14-14.

FOOSHEE & HENNY (1986) – Spathiphyllum „Viscount‟ Foram cultivadas 120 estacas de tecidos de cultura não-enraizadas de Spathiphyllum „Viscount‟ de laboratórios de cultura de tecidos e enraizados em semeadeiras de mudas plásticas com 72 células (3,5 cm x 3,5 cm x 6,0 cm cada) num meio contendo: 

2 partes de turfa canadense;



1 parte de perlita;



1 parte de vermiculita;



4,2 kg/m3 de dolomita;



0,6 kg/m3 de micronutrientes (Micromax).

As estacas foram cobertas com plástico translúcido branco cobertos por 4 semanas até o enraizamento e então crescidos por outras 12 semanas em fotoperíodo natural num viveiro que recebeu intensidade luminosa máxima de 230 μE/m2/s antes e depois do tratamento. Todas as plantas das células receberam fertilizante líquido solubilizado em água em 20-20-20 e os vasos receberam Osmocote 18-6-12.

HENNY & FOOSHEE (1986) – Spathiphyllum „Bennettt‟

Nesse estudo foi verificado o efeito de citocinas no desenvolvimento da parte aérea de Spathiphyllum „Bennett‟. Estacas derivadas de cultura de tecidos foram enraizadas e estabelecidas em células plásticas de 2,5 cm num meio de Vergo: 

2 partes de turfa canadense;



2 partes de perlita;



1 parte de vermiculita;



3,9 kg/m3 de Micromax.

Logo após o enraizamento as linhas foram plantadas em vasos de 10 cm no mesmo meio e fertilizadas com 2,5g de Osmocote (19-6-12).

POOLE & CONOVER (1992) – Spathiphyllum „Petite‟ Foram testados o efeito do substrato no crescimento de Spathiphyllum „Petite‟, com três diferentes composições: 1) Fafard Container Mix 4 composto de: 

Turfa canadense de musgo Sphagnum;



Casca de Pinus;



Vermiculita;



Agente umidificante;



Iniciador de troca de nutrientes.

2) Vergro Container Mix A, composto de: 

2 partes de turfa canadense de musgo Sphagnum;



2 partes de vermiculita de granulometria graúde;



1 parte de perlita;



Agente umidificante;



Iniciador de troca de nutrientes.

3) Um meio não-comercialmente fabricado composto de: 

1 parte de turfa canadense de musgo Sphagnum;



1 parte de casca de Pinus;



3,2 kg/m3 de dolomita;



0,68 kg/m3 de micronutrientes Micromax;



Agente umidificante Aqua-Gro.

Os resultados mostraram que as plantas responderam melhor no substrato comercial Fafard. É importante apontar que mais duas espécies foram aplicadas nesse experimento: Dieffenbachia „Camille‟ e Codiaeum „Petra‟. Essas duas espécies responderam mal para o meio (3), junto com Spathiphyllum „Petite‟.

STAMPS & EVANS (1999) – Spathiphyllum „Petite‟ A turfa de Sphagnum tem características desejáveis para uso como meio de crescimento de plantas incluindo: alta capacidade de troca catiônica, alta capacidade de retenção de água, uma estrutura que leva a uma boa aeração e resistência a decomposição. Entretanto, a turfa é difícil de re-umedecer depois de seca e quando umedecida fornece um ambiente que é condutivo para o desenvolvimento de fungos. A casca de coco (Cocos nucifera L.) é registrada ter muitas características que fazem ter qualidade igual ou superior a turfa como componente do meio de crescimento. Foram utilizadas as fórmulas de substrato indicado pela Universidade de Cornell, pela Universidade da Flórida e um híbrido composto de vermiculita e casca de Pinus.

25.00

5.00

20.00

4.00

15.00

3.00

10.00

2.00

5.00

1.00

0.00

0.00

Nota da planta

Altura depois de 6 meses (cm)

Variáveis de qualidade de Spathiphyllum 'Petite' cultivado em diferentes substratos

Figura) Desenvolvimento da altura de Spathiphyllum „Petite‟ depois de 6 meses de desenvolvimento. Dados de POOLE & CONOVER (1992).

HENNY et al. (1999) – 31 cultivares de Spathiphyllum Foram cultivadas 31 variedades, consistindo de 22 cultivares comerciais e nove cultivares experimentais. As plantas desenvolvidas a partir de cultivo de tecidos foram obtidas da empresa Agri-Starts Inc, Milestone Agriculture Inc., Oglesby Plant Labs Inc., Phoenix Foliage Inc. e Twyford Plant Labs. As plantas foram obtidas a partir de linhas enraizadas crescendo em células de 25 x 51 cm em 72 células em semeadeiras plásticas (1 semeadeira para cada cultivar). Em 15 de maio de 1997, 40 linhas uniformes de cada cultivar foram plantadas em vasos com capacidade de 1,9L preenchidos com: 

VerGro Container Mix A.

PREPARO DAS MUDAS CHEN et al. (2003) A propagação pode ser realizada por divisão, cultura de tecidos ou germinação de sementes. Os brotos basais podem ser separados a partir da planta-mãe e plantados em vasos com substratos. A cultura de tecidos é atualmente o método de propagação mais comum. As plântulas originadas de cultura de tecidos são cultivadas em semeadeiras com cavidades múltiplas preenchidas com o meio. As linhagens então são plantadas em vasos grandes. Spathiphyllum „Cupido‟ é propagado exclusivamente através de produção de sementes.

KAÇAR et al. (2005) A propagação vegetativa é o principal método em Spathiphyllum. O principal material de propagação é o broto lateral e o broto adventício. Ainda eu esse método é rápido e pode ser usado indiferentemente da estação, a geração propagada pelo método são em menores quantidades e não tem o vigor desejado na estação de inverno.

ADUBAÇÃO DO SUBSTRATO CONOVER & POOLE (1990) É indicada uma taxa de fertilização (aplicação superficial) de 4,5g / vaso de 6,4 cm de diâmetro com Osmocote 17N-2,6P-10K.

POOLE & CONOVER (1992) Foram testadas diferentes concentrações de nutrientes (g/L) aplicados em vasos com tamanho de 15 cm de diâmetro. Foi analisado periodicamente o conteúdo para NO3-N, NH4-N, P, K, Ca, Mg, Fe, Mn, B, Cu, Zn, Mo, Na, Al, pH e condutividade elétrica. Num outro experimento foram testados a resposta do mesmo cultivar submetido a diferentes taxas de fertilização, mas dessa vez utilizando fertilizantes de liberação lenta Osmocote 19N2,6P-10K de liberação de 3 meses. Os resultados mostraram que Spathiphyllum „Petite‟ respondeu melhor para a maior taxa aplicada (0,84 g/L), tanto em altura quanto para a nota da planta. O mesmo ocorreu com aplicação de fertilizante de liberação: as melhores respostas ocorreram para a maior taxa de fertilização. Com isso fica indicada a aplicação de fertilizante numa taxa de de 7,5 g/vaso de 15 cm de diâmetro. Dentro de 6 meses é esperado que a planta alcance um tamanho de 15 cm de altura (em média) com qualidade atingindo uma nota de aproximadamente 4,5 (sendo 5 a nota máxima).

25.00 20.00 15.00 10.00

5.00 0.00

5.00 4.50 4.00 3.50 3.00 2.50 2.00 1.50 1.00 0.50 0.00

Nota da planta

Altura depois de 6 meses (cm)

Variáveis de qualidade de Spathiphyllum 'Petite' cultivado em diferentes taxas de fertilização

Figura) Efeito do aumento gradativo da concentração de fertilizante (g/L) na altura e na nota da planta de

Variáveis de qualidade de Spathiphyllum 'Petite' cultivado em diferentes taxas de fertilização lenta 16.00 15.50 15.00 14.50 14.00 13.50 13.00

5.00 4.50 4.00 3.50 3.00 2.50 2.00 1.50 1.00 0.50 0.00

Nota da planta

Altura depois de 6 meses (cm)

Spathiphyllum „Petite‟ após 6 meses de cultivo. Dados de POOLE & CONOVER (1992).

Figura) Efeito da taxa de fertilização (g/vaso de 15 cm de diâmetro) com fertilizante de liberação lenta Osmocote 19N-2,6P-10K de liberação de 3 meses na altura e na nota da planta de Spathiphyllum „Petite‟ após 6 meses de cultivo. Dados de POOLE & CONOVER (1992).

HENNY et al. (1999) – 31 cultivares de Spathiphyllum Todas as 31 variedades de Spathiphyllum foram fertilizadas com 5 g de fertilizante de liberação lenta 17N-2,6P-10K (da marca Sierra Blend, de composição de 17N-6P2O5-12K2O) em vasos com capacidade de 1,9L no dia 21 de maio, com um adicional de 2,5g do mesmo fertilizante em 30 de junho (3 meses).

TAMANHO DOS RECIPIENTES Geralmente as plantas são cultivadas em vasos de tamanho de 15 cm de diâmetro.

IRRIGAÇÃO

SOMBREAMENTO FOOSHEE & HENNY (1986) – Spathiphyllum „Viscount‟ Depois de enraizadas, as estacas foram cultivadas por 12 semanas em viveiro sombreado no qual recebeu uma intensidade máxima de luz de 230 μE/m2/s (ou 230 μmol/m2/s) antes e depois que os tratamentos foram iniciados em 30 de janeiro.

CONOVER & POOLE (1990) Nesse artigo é indicada a iluminância e a taxa de sombreamento de produção e aclimatação para uma série de espécies ornamentais. Para Spathiphyllum sp. é indicado uma taxa de iluminância entre 1500 a 2500 vela/pés (ou 300 a 500 μmol/m2/s), com uma taxa de sombreamento de 80%.

HENNY, CHASE & OSBORNE (1991) – Spathiphyllum sp. É indicado que Spathiphyllum não tolera altas intensidades sem redução na qualidade e deve ser cultivada sobre uma intensidade luminosa entre 1500 e 2500 vela/pés.

POOLE & CONOVER (1992) – Spathiphyllum „Petite‟ Além da Spathiphyllum „Petite‟, também foram cultivados nesse experimento Codiaeum variegatum „Petra‟ e Dieffenbachia maculata „Camille‟, ambos em viveiros no qual recebiam uma intensidade máxima de luz de 300 μmol/m2/s (ou 2000 vela/pés).

HENNY et. al. (1999) – 31 cultivares de Spathiphyllum Todas os cultivares foram cultivados em viveiros sombreados com um fluxo de fóton fotossintético máximo (PPF, Photosynthetic Photon Flux) de 250 μmol/m2/s em fotoperíodo natural com temperaturas altas e baixas encontradas entre 35 e 18 ± 2 °C.

CRESCIMENTO KLOCK-MOORE & WAGNER (1998) Inicialmente o trabalho foi proposto para comparar o crescimento de Spathiphyllum „Petite‟ em duas concentrações de fósforo em substrato composto de turfa inoculado com fungo VAM (fungo vesicular-arbuscular micorrízico) e em substrato composto de turfa sem fungo VAM. As plântulas geradas a partir de cultura de tecido foram transplantadas em vasos com capacidade de 2,4 litros preenchidos com substrato comercial (composto de turfa Sphagnum, perlita graúda, calcário dolomítico e calcítico com uma concentração inicial de fósforo (P) de 110-20 μg/g). Os demais tratamentos são descritos no artigo. Os autores encontraram que o tamanho de Spathiphyllum não diferiram entre os tratamentos, sendo que as plantas que cresceram em substrato sem o fungo VAM tiveram o mesmo tamanho comparado aquelas que cresceram em substrato com fungo. O mesmo ocorreu em plantas submetidas a altas e baixas concentrações de fósforo. Os fungos VAM não adicionaram nenhum benefício no desenvolvimento da planta e os pesquisadores explicaram que as plantas foram cultivadas com concentrações de fertilização, níveis de luminosidade, temperatura e umidade ótimas. Pelo gráfico abaixo é possível conferir que as plantas com tamanho inicial de 15 cm levam aproximadamente 6 meses para dobrar de tamanho.

Mudança no tamanho de Spathiphyllum „Petite‟ ao longo do tempo para plantas cultivadas tanto com alta ou baixa concentração de fósforo em substrato composto de turfa com fungo VAM ou sem fungo VAM. Gráfico de KLOCK-MOORE & WANGER (1998).

ABBASNIAYZARE et al. (2012) Nesse experimento transplantes uniformes de Spathiphyllum „Illusion‟, com um tamanho médio de 20 cm de altura, 4 folhas e 1 rizoma foram utilizados com diferentes tratamentos de fertilização. As plantas foram mantidas em crescimento em viveiro sombreado por 7 meses. Após cada mês foram mensurados os parâmetros incluindo: 

Número de folhas;



Altura das plantas;



Comprimento e largura da folha;



Tempo de florada;



Comprimento e largura da espata;



Tamanho da espata;



Altura da flower stalk;



Conteúdo de clorofila;



Peso seco e fresco da folhagem.

PARTICULARIDADES BIOLÓGICAS INDUÇÃO DA FLORADA Spathiphyllum com sua folhagem verde-escura e flores atrativas permanecem uma das plantas de folhagem mais vendidas produzidas na Flórida (HENNY et al., 2000) e pode ter o desenvolvimento de suas flores estimuladas por tratamento de ácido giberélico.

Figura) Molécula de ácido giberélico (GA3).

Indução da florada com ácido giberélico (GA3) – HENNY (1981) – Spathiphyllum floribundum Seis meses depois de promover o plantio de mudas de Spathiphyllum floribundum, as plantas receberam um borrifamento no ponto de run-off (ponto no qual a solução começa a gotejar no chão) com concentração de 0, 100, 200 ou 400 mg/L de GA3 em água usando Tween 20 a 0,5 mg/L como agente de umidificação. Antes do tratamento foram medidos o comprimento e largura de 2 folhas totalmente desenvolvidas para medir a razão comprimento/largura (C/L). As 2 folhas medidas anteriormente expandidas após aos tratamentos com GA3 também foram medidas e a razão C/L foi determinada. O número de plantas com flores abertas e o número total de inflorescência por planta foram registrados semanalmente. Foi encontrado, depois de 12 semanas, que o número de flores por planta foi de 0%, 40%, 60% e 50% para tratamentos de GA3 de 0, 100, 200 e 400 ppm respectivamente. A 14, 16 e 18 semanas depois do tratamento, cada aumento no nível no GA3 resultou num aumento significante do número de inflorescências por planta. O experimento terminado depois de 18

semanas teve uma média de 0,6, 0,8, 2,4 e 3,4 de flores por planta nas suas respectivas taxas hormonais. Pela figura abaixo é possível verificar que depois de 16 semanas, 100% das plantas tratadas com GA3 floresceram, independente da quantidade de hormônio aplicado. Porém, um aumento na concentração aumenta a quantidade de inflorescência por planta,atingindo em torno de uma média de 3,5 inflorescências por planta a 400 ppm de GA3.

Indução da florada em Spathiphyllum floribundum com GA3 Florada (%)

100 80 60

0 ppm (sem GA3)

40

100 ppm

20

200 ppm

0

400 ppm

Figura) Efeito da indução à florada em Spathiphyllum floribundum submetido a diferentes taxas de GA3. Dados de HENNY (1981).

Número de inflorescências por planta

Efeito da concentração de GA3 no número de inflorescência de S. floribundum 18 semanas após a aplicação 4.00 3.50 3.00 2.50 2.00 1.50 1.00 0.50 0

100

200

400

ppm (partes por milhão) Figura) Efeito do número de inflorescência por planta em Spathiphyllum floribundum submetido a diferentes taxas de GA3. Dados de HENNY (1981).

O aumento na razão C/L, ainda que estatisticamente significante, não alterou a aparência da planta num todo (HENNY, 1981).

Indução da florada com ácido giberélico (GA3) – HENNY et. al. (1999) – 31 cultivares de Spathiphyllum Depois de 12 semanas, após realizado o transplante das plantas das semeadeiras para o vasos, 10 plantas de cada um dos 31 cultivares foram tratados com 250 mg/L (250 ppm) de GA 3 para induzir a floração. O tratamento consistiu em aplicar 100 mL de solução de GA3 em 10 plantas (2,5 mg/planta) o tanto quanto possível. As 10 plantas adicionais de cada cultivar foram borrifadas com água para servir como controle. O surfactante Tween 20 (2 gotas/100 ml) foi usado como agente umidificante tanto para o tratamento quanto para o controle. Contagens semanais de flores recentemente abertas foram tomadas 16 semanas após o tratamento tanto das plantas tratadas com GA3 quanto das não-tratadas. As flores foram consideradas abertas quando a espata estava aberta o suficiente para expor o espádice inteiro. A qualidade das flores foi avaliadas através de uma escala visual de 1 até 5, onde 1 = pobre (50% a 100% das flores deformadas); 2 = leve (25% a 49%); 3 = aceitável (11 a 24%); 4 = boa (1% a 10%); 5 = excelente (nenhuma flor deformada). No final do experimento, dados de florada semanal foram usadas para determinar o período de 2 semanas que a produtividade máxima de flores para cada cultivar. Um dos principais resultados revelou que os 31 cultivares tratados com GA3 floresceram enquanto nenhuma planta controle floresceu durante o curso do experimento. Nenhuma flor abri antes de 9 semanas após o tratamento, e o cultivar „Marsha‟ foi o mais adiantado no florescer alcançando o pico de florada durante as semanas 9-10. A maioria dos cultivares revelou um pico de florada entre 11 a 13 semanas após o tratamento.

Tabela) Variáveis relacionadas a florada de 31 cultivares diferentes de Spathiphyllum após serem submetidas a uma dose de GA3. Dados de HENNY et al. (1999).

Total de flores

Período inicial de 2 semanas com a maior contagem de flores

Maior contagem do total de flores no período de 2 semanas

Qualidade das flores

Spathiphyllum 'Vicki-Lynn' PPAF

14,10

10–11

6,50

2,80

Spathiphyllum 'Piccolino'

12,80

11–12

6,50

3,40

Spathiphyllum 'Mascha'

12,60

9–10

5,00

3,80

Spathiphyllum 'Alpha'

11,70

11–12

7,50

4,10

Spathiphyllum 'Chris'

11,70

11–12

6,20

2,70

Spathiphyllum 'Daniel'

11,00

11–12

5,50

3,80

S1007

9,60

12–13

4,50

3,80

S4006

9,60

11–12

4,50

3,50

Spathiphyllum 'Ty's Pride'

9,50

10–11

5,70

2,60

S4001-2

9,00

11–12

5,70

3,50

Spathiphyllum 'Cupido'

8,50

12–13

3,60

3,60

Spathiphyllum 'Showpiece'

8,50

12–13

5,20

3,70

Spathiphyllum 'Ceres'

7,90

10–11

5,90

3,40

Spathiphyllum 'Cody's Color'

7,80

10–11

4,90

2,10

Spathiphyllum 'Petite'

7,70

11–12

4,10

2,30

Spathiphyllum 'Jetty'

7,30

11–12

3,70

3,40

Spathiphyllum 'Baby Face'

7,10

11–12

3,60

2,90

S4001-1

7,00

11–12

4,50

3,30

Spathiphyllum 'Frederik'

6,90

11–12

4,60

3,30

Spathiphyllum 'Textura'

6,90

12–13

3,70

4,10

S1006

6,60

11–12

3,20

3,20

S4003

6,40

14–15

3,10

2,90

Spathiphyllum 'Patrice'

6,30

11–12

3,90

3,10

Spathiphyllum 'Taylor's Green'

5,80

10–11

2,80

2,80

S4002

5,60

12–13

2,50

2,60

S18

5,50

11–12

4,30

2,60

Spathiphyllum 'Vanessa'

5,10

15–16

1,90

3,40

Spathiphyllum 'Sonya'

4,30

10–11

3,30

2,80

Spathiphyllum 'Rica'

3,40

13–14

1,90

2,40

S1008

3,20

10–11

2,10

2,00

Spathiphyllum 'Sierra'

2,50

12–13

1,40

2,40

Variedade

Maior contagem do total de flores num período de 2 semanas

8.00 7.00

y = 0.686x0.885 R² = 0.801

6.00 5.00 4.00 3.00 2.00 1.00

0.00 0.00

2.00

4.00

6.00

8.00

10.00

12.00

14.00

16.00

Total de flores Figura) Relação de escala entre o total de flores e a maior contagem de flores que ocorreu ao longo de 2 semanas para um total de 31 cultivares. É nítido que as variedades que revelaram maiores quantidades de flores também revelaram uma maior quantidade de flores persistentes num período de 2 semanas. Dados de HENNY et al. (1999).

Avaliação da concentração de ácido giberélico (GA3) na florada de três cultivares de Spathiphyllum – HENNY et al. (2000) Até o momento da pesquisa, o método geral de aplicação de GA3 é de uma única borrifada foliar a 250 ppm, sendo um método de tratamento fácil e confiável. No entanto não haviam pesquisas que investigavam se taxas menores viriam a ser efetivas na qual poderia reduzir os custos químicos. No trabalho de HENNY et al. (1999) os autores encontraram em diferentes cultivares de Spathiphyllum requeriram diferentes intervalos de tempo para alcançar o pico de floração e também mostraram diferenças no número total de flores produzidas. Foram escolhidas as variedades Spathiphyllum „Viscount‟, „Taylor‟s Green‟ e „Petite‟. Elas foram compradas em vasos de 6 polegadas (aproximadamente 15 cm) de diâmetro, próximo do período onde iriam receber um tratamento com GA3 para induzir a florada (12 a 14 semanas até a revenda).

Em 7 de agosto, as plantas receberam uma única borrifada foliar a 0, 125 ou 250 ppm de GA3. O surfactante Tween 20 a 1 gota/L foi adicionada como agente umidificante. 14 semanas após o tratamento com GA3, nenhuma das plantas tratadas com 0 ppm floresceram. 100% das plantas floresceram nas variedades „Petite‟ e „Taylor‟s Green‟ tanto a 125 quanto a 250 ppm. Somente 60% das plantas da variedade „Viscount‟ floresceram a 125 ppm mas todas as „Viscount‟ tratadas a 250 ppm floresceram. Com o resultado da figura abaixo, fica indicado que a melhor concentração para indução da florada é de 250 ppm.

Efeito da concentração de GA3 no número de flores de Spathiphyllum Número de flores

12.00 10.00 8.00 6.00

'Petite' 'Taylor's Green'

4.00

'Viscount'

2.00 -

50

100

150

200

250

Concentração de GA3 (ppm) Figura) Efeito da concentração de GA3 no número de flores de três variedades de Spathiphyllum („Petite‟, „Taylor‟s Green‟ e „Viscount‟) 14 semanas após o tratamento.

Aumento da parte aérea com BA (N6 benziladenina) – FOOSHEE & HENNY (1986) – Spathiphyllum „Viscount‟ A benziladenina, um grupo de citocinas (BA ou 6-benziladenina; BAP ou 6-benzilaminopurina), é a primeira geração de citocinas sintéticas que confere o crescimento e desenvolvimento das plantas, conduz ao florescimento e estimulam a riqueza de frutos pela estimulação da divisão

celular. Tanto a BA quanto a BAP é considerada a mesma molécula, equivalente a molécula natural Citocina B. Existem 32 sinônimos para a benziladenina (SILVA, 2012).

Figura) Molécula de benziladenina (ou N-fenilmetil-7H-purina-6-amina).

Conhecido o efeito da benziladenina, essa pesquisa avaliou o efeito da aplicação de 500 ppm no incremento no número de brotos de Spathiphyllum „Viscount‟. O tratamento consistiu de 500mg/L de benziladenina (BA) aplicado uma vez apenas no solo encharcado com 5ml/célula (ou vaso) na base da planta. BA foi aplicado em 12 células, e irrigado com água em 12 células adicionais para checagem. As aplicações ocorreram em intervalos de 4 semanas em 5 grupos de plantas, com idade de 16, 20, 24, 28 e 32 semanas das culturas. As plantas foram transplantadas em vasos de azaléia de 15 cm de comprimento na semana 26, então as plantas tratadas na semana 28 e 32 advêm de vasos ao invés de células. Os dados consistiram da contagem do número de brotos basais em intervalos de 4 semanas até cada grupo ter sido amostrado ao menos 2 vezes. O experimento terminou quando todas as plantas atingiram 40 semanas de idade. Sem aplicação de BA as plantas atingem o número médio de 6 brotos quando atinge a idade de 28 semanas. À medida que é aplicado BA conforme as plantas aumentam de idade, há um incremento considerável no número de brotos. O resultado máximo ocorre quando é aplicado 500 ppm de benziladenina em plantas com idade de 32 semanas. O número de brotos praticamente dobra, comparado com o tratamento controle.

Número de brotos

Efeito da benziladenina (BA) no número de brotos de Spathiphyllum 'Viscount' 8 semanas após a aplicação 14.00 12.00

10.00 8.00 6.00 4.00

0 ppm

2.00

500 ppm

0.00 16

20

24

28

32

Idade da planta no qual foram feitas as aplicações (semanas) Figura) Efeito da benziladenina (BA) no número de brotos de Spathiphyllum „Viscount‟ 8 semanas após a aplicação em plantas de diferentes idades (semanas). Quanto mais velha, maior o efeito da citocina no desenvolvimento de novos brotos. Dados de FOOSHEE & HENNY (1986).

Número de brotos

Número de brotos contados em plantas (Spathiphyllum 'Viscount') com 40 semanas de idade 14.00 12.00 10.00 8.00 6.00 4.00

0 ppm

2.00

500 ppm

0.00 16

20

24

28

32

Idade da planta no qual foram feitas as aplicações (semanas) Figura) Efeito da benziladenina (BA) no número de brotos de Spathiphyllum „Viscount‟ em plantas com 40 semanas de idade. Os dados foram coletados em plantas que receberam o tratamento em diferentes idades. Quanto mais velha, maior o efeito da citocina no desenvolvimento de novos brotos. Dados de FOOSHEE & HENNY (1986).

Efeito da aplicação de N6-benziladenina, 6-furfurilaminopurina e 2iP no estímulo da produção da parte aérea – HENNY & FOOSHEE (1986) – Spathiphyllum „Bennett‟ Já era sabido que a benziladenina estimula o desenvolvimento da parte aérea em Spathiphyllum „Bennett‟. Nesse estudo foram testados o efeito de outras duas citocinas: a cinetina (6furfurilaminopurina) e 2ip (isopentenil-adenina). As plantas foram enraizadas e logo após plantadas em vasos de 10 cm [de diâmetro], fertilizadas com 2,5g /vaso de Osmocote. Duas semanas depois de envasadas, as plantas foram encharcadas com 10 ml de solução de benziladenina, cinetina ou 2ip a 125, 250 ou 500 mg/L derramada na base de cada planta. As soluções foram preparadas como segue abaixo:

Tabela: procedimento para preparo de 10 litros de solução de 500 mg/L de benziladenina.



Adicione 500 ml de água em um vaso grande com capacidade de pelo menos 10 litros;



Adicione 10 ml de ácido muriático de força máxima na água;



Adicione 3-4 cápsulas de agente umidificante (agite por mistura);



Adicione 5 gramas de cristais de benziladenina na solução acima;



Misture até que todos os cristais de benziladenina estejam dissolvidos (isso leva de 3 a 5 minutos de mistura constante);



Uma vez que todo o cristal tenha sido dissolvido adicione água o suficiente para levar ao volume final de 10 litros;



Isso produz 10 litros de 500 mg/L de solução de benziladenina no qual permanecerá estável para vários dias.

Havia 20 vasos contendo uma única planta para cada tratamento mais 10 vasos tratados com água deionizada (controle). Cada vaso foi considerado como uma unidade experimental. O número de brotos basais foi registrado a 4 intervalos de semana por 2 semanas. No fim desse período a altura da planta e peso fresco do broto central principal (menos a raiz) mais o peso fresco da parte aérea basal (menos a raiz) foram também registrados. Esse experimento foi conduzido desde 25 de setembro de 1985 até 2 de dezembro de 1996 [1 ano e 3 meses] (teste de outono) e repetido de 4 de dezembro de 1985 até 25 de abril de 1986 [6 meses] (teste de inverno).

No primeiro experimento, a benziladenina foi efetiva em estimular a produção da parte aérea em todas as três concentrações, a cinetina teve efeito moderadamente a taxas de 250 e 500 mg/L enquando 2iP foi inefetivo independente da taxa. A benziladenina a 250 e 500 mg/L tiveram o dobro do peso da parte aérea basal (10,1 e 12,1, respectivamente) comparado ao controle (4,9). O peso fresco da parte aérea basal foi maior que o peso fresco do broto principal nos dois maiores níveis de benziladenina. Resultados similares foram encontrados em tratamentos com benziladenina em experimentos anteriores (FOOSHEE & HENNY, 1986). Resultados do segundo experimento foram similares ao primeiro teste. A cinetina e o 2iP não aumentaram a produção de brotos basais enquanto a benziladenina fez. A benziladenina a taxa de 500 mg/L foi o único tratamento no qual duplicou o número de brotos basais (8,2) comparado ao controle (3,9). O peso fresco e altura do principal caule decresceu a medida que o nível de benziladenina aumentou.

Tabela) Número médio de brotos basais visíveis, altura do principal brotos e peso fresco do principal broto (menos raízes) e brotos basais (menos raízes) e peso fresco total do principal broto mais brotos basais 20 semanas após o tratamento [5 meses] de Spathiphyllum „Bennett‟ com benziladenina, cinetina e 2iP aplicados por encharcamento do solo. Dados de HENNY & FOOSHEE (1986).

Tratamento

Controle Benziladenina Benziladenina Benziladenina Cinetina Cinetina Cinetina 2iP 2iP 2iP

Conc. (mg/L) 0 125 250 500 125 250 500 125 250 500

Número de brotos basais 4,90 9,10 10,10 12,20 4,80 6,40 7,30 5,40 5,00 4,90

Altura média da parte aérea (g) 33,40 36,20 33,10 31,00 36,30 36,80 34,70 37,00 36,60 34,80

Peso fresco da parte aérea (g) 40,70 37,60 27,90 26,70 37,40 42,00 39,50 43,90 40,60 36,30

Peso fresco dos brotos basais (g) 24,40 37,00 36,40 38,50 18,00 27,80 27,80 22,90 22,70 29,60

Peso fresco total 65,10 74,60 64,20 65,20 55,30 69,80 57,20 66,80 63,30 65,90

Figura) Relação de escala entre o peso fresco de brotos basais e número de brotos basais submetidos a aplicações de três diferentes tipos de citocinas (benziladenina, cinetina, 2iP) em Spathiphyllum „Bennetti‟. A partir dos dados de HENNY & FOOSHEE (1986).

Alta atividade metabólica entre ornamentais – HUSSARANG et al. (2011) Esse é um assunto que está sendo recentemente elucidado na biologia, particularmente no setor das relações alométricas. PEREIRA (2013) apontou recentemente que uma série de tratos vegetais tem relação direta com a área foliar total e essa última com a biomassa total. Dentre as 6 espécies avaliadas nesse estudo, Spathiphyllum sp. possui a maior área foliar total por planta e mais uma vez as variáveis “taxa de transpiração, condutância estomacal e água transpirada”, todas correlacionaram com a área foliar total. Já que essas varáveis estão ligadas diretamente com a fotossíntese, incorporação de biomassa e produtividade, pode-se afirmar que Spathiphyllum floribundum „Sensation‟ tem uma alta taxa fotossintética. A realização das reações de fotossíntese depende de água e gás carbônico, sendo que a água entra e sai pelos estômatos em forma de vapor e é conduzida das raízes para as folhas através do caule. Isso indica que essa espécie requer uma quantidade de água maior que as demais espécies comparadas.

Figura) Taxa de transpiração, condutâncias estomacais e água transpirada em função da área foliar total (m2/planta) e água transpirada em função da taxa de transpiração média de Spathiphyllum floribundum „Sensation‟. Dados de HUSSARANG et al. (2011).

Spathiphyllum „Tasson‟ é considerada uma espécie aquática (OYEDEJI & ABOWEI, 2012) Esse estudo foi conduzido para fornecer aos culturistas de peixes informações sobre os desafios futuros nas práticas de cultura e manejo de peixes. As plantas aquáticas foram adaptadas para viver sob ou dentro de ambientes aquáticos e constituem um problema na cultura de peixes. Nesse trabalho, Spathiphyllym „Tasson‟ foi classificado uma espécie aquática, mas essa informação foi fornecida de acordo com os dados contidos na base de dados de um site específico (www.aquaticccommunity.com/p/Aubiasbarterivekona.php )

Spathiphyllum é considerada uma espécie „anfíbio‟ (BOYCE & YENG, 2012)

Plantas anfíbias ou hidrófitas verdadeiras, hidrohemicriptófitas (por exemplo, Pistia) e hidroheterófitas (plantas da família Lemnoideae) são espalhadas em famílias de grupos muito primitivos (por exemplo, subfamília Orontioideae) e a Lemnoideae, até grupos avançados como a tribo Cryptocoryneae e Pistia (subfamília Aroideae). Já plantas mesófitas são aquelas que normalmente crescem em solos bem drenados, cujas folhas têm cutícula impermeável e regulam a perda de água pelo controle da abertura dos estômatos e possuem sistema radicular extenso e xilema bem desenvolvido. As plantas classificadas como mesófilas possuem características próprias: grandes espatas; espatas brancas; frutos verdes revestidos com tépalas verdes. Compreendem o grupo Mosteroides: Spathiphyllea (BOYCE & YENG, 2012). Os gêneros que estão agrupados na tribo Spathiphyllea são Holochlamys e Spathiphyllum. Spathiphyllum, enquanto típico de habitats mais úmidos, também ocorrem em solos secos num habitat tropical úmido (BOYCE & YENG, 2012).

DEFICIÊNCIAS

Sintomas detectados na ausência de nitrogênio (N) – (YEH et al., 2000) As folhas estão constantemente pendentes e a iniciação foliar aparenta ter cessado. O tamanho das folhas totalmente desenvolvidas e a área foliar total estão significantemente reduzidas. O conteúdo de clorofila nas plantas tratadas sem nitrogênio está significantemente menor do que naquelas que crescem com nutrientes completos. As folhas jovens e recentemente desenvolvidas se tornam uniformemente cloróticas, enquanto as folhas mais baixas estão amarelas, particularmente nas veias. Folhas pequenas e cloróticas caem prematuramente e as áreas cloróticas se tornam marrons. O desenvolvimento foliar, peso seco da parte aérea e peso seco das raízes, e a razão de peso seco da parte aérea/raíz (shoot-root dry weight ratio) foram todos significantemente reduzidos com o tratamento ausente de nitrogênio, similar ao tratamento ode foi usado água destilada. O tratamento sem nitrogênio diminuiu o conteúdo foliar de nitrogênio e potássio (K), mas aumentou o conteúdo de fósforo (P) e cálcio (Ca) quando comparado com o tratamento onde as plantas receberam nutrientes completos. Esse desbalanço nos nutrientes foliares podem definitivamente ter intensificado os sintomas de deficiência.

Figura) Visual da planta submetida ao tratamento onde recebeu todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento (planta CK) e da planta onde teve o fornecimento de nitrogênio (N) cessado. Imagem retirada de YEH et al. (2000).

Sintomas detectados na ausência de fósforo (P) – (YEN et al., 2000) Plantas tratadas sem fósforo cresceram lentamente com poucas folhas, folhas individuais menores em tamanho e área foliar total. Ainda que essas folhas tiveram um baixo conteúdo de clorofilas, a aparência foliar da cor aparentou similar as plantas com nutrientes completos. As plantas tratadas sem fósforo foram menores, mas nenhuma deficiência visível nas folhas foi observada. Portanto, os sintomas de deficiência foliar não poderiam ser discernidos até que uma planta com nutrientes completos de idade similar esteja presente. A razão parte aérea/raiz dessas plantas decresceram como resultado de um decréscimo significante no peso seco da parte aérea. O tratamento na ausência de fósforo diminuiu o conteúdo foliar de fósforo, mas aumentou o conteúdo de cálcio (Ca) e ferro (Fe) quando comparado com os tratamentos com nutrientes completos.

Figura) Visual da planta submetida ao tratamento onde recebeu todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento (planta CK) e da planta onde teve o fornecimento de fósforo (P) cessado. Imagem retirada de YEH et al. (2000).

Sintomas detectados na ausência de potássio (K) – (YEN et al., 2000) Nenhuma diferença significante no número de folhas, área foliar e conteúdo de clorofila foram registrados nas plantas tratadas sem potássio quando comparada com aquelas que receberam todos os nutrientes. Entretanto, muitas manchas (geralmente de diâmetro de 2 mm ou menos) foram desenvolvidas na superfície adaxial das folhas mais baixas. As manchas se tornam mais e mais prevalentes a medida que as plantas cresce. A razão peso seco da parte aérea/raiz das plantas tratadas sem potássio não são significantemente diferentes quando comparadas com aquelas tratadas com todos os nutrientes. As plantas tiveram o conteúdo de potássio diminuído mais o conteúdo de cálcio (Ca) e magnésio (Mg) aumentaram, indicando a competição entre esses cátions.

Figura) Visual da planta submetida ao tratamento onde recebeu todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento (planta CK) e da planta onde teve o fornecimento de potássio (K) cessado. Imagem retirada de YEH et al. (2000).

Sintomas detectados na ausência de cálcio (Ca) – (YEN et al., 2000) As plantas tratadas sem cálcio resultaram em severa supressão da expansão foliar e da área total foliar quando comparado com aquelas que recebem o tratamento nutricional completo. O número de folhas ficou inalterado. A espessura das folhas tratadas sem cálcio foi de 0,37 mm, mais espessa que aquelas com 0,27 mm tratadas com solução nutricional completa. O conteúdo de clorofila aumentou e as folhas aparentaram um verde-escuro. As folhas mais jovens desenvolveram margens necróticas, geralmente no meio da espata foliar basal e mediana. Sintomas severos foram expressos por lesões marrons e necróticas (2-3 cm), desenvolvendo próximo dos pecíolos anexados, deixando somente a espada foliar parcial e o pecíolo intactos. O crescimento da raiz foi pobre e as raízes eram curtas, marrons e mais grossas. O peso seco da raiz foi significantemente reduzido no tratamento sem cálcio, no que resultou num aumento da razão do peso seco da parte aérea/raiz. As plantas tratadas sem cálcio decresceram o conteúdo de nitrogênio (N), fósforo (P) e cálcio (Ca), mas aumentou o conteúdo de magnésio (Mg).

Figura) Visual da planta submetida ao tratamento onde recebeu todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento (planta CK) e da planta onde teve o fornecimento de cálcio (Ca) cessado. Imagem retirada de YEH et al. (2000).

Sintomas detectados na ausência de magnésio (Mg) – (YEN et al., 2000) O conteúdo foliar de clorofila decresceu nas plantas tratadas sem magnésio; entretanto, outros parâmetros do desenvolvimento foliar não mostraram diferenças significantes das plantas que receberam tratamento nutricional completo. Sintomas de leve clorose interveinal foram observados somente em folhas mais baixas. O desenvolvimento total das folhas aparentou enrrugada e verde-clara. As raízes lateriais eram longas com poucos ramos. A razão entre o peso seco da parte-aérea/raiz para as plantas tratadas sem magnésio não foi significantemente diferente daquelas que receberam tratamento nutricional completo. Ainda que o conteúdo de magnésio não foi significantemente diferente do controle, o conteúdo de potássio (K) e cálcio (Ca) foram aumentados nas plantas tratadas sem magnésio. Isso novamente indica o antagonismo entre potássio (K), cálcio (Ca) e magnésio (Mg).

Sintomas detectados na ausência de ferro (Fe) – (YEN et al., 2000) As plantas tratadas sem ferro mostraram um decréscimo no conteúdo de clorofila. Cloroses interveinais foram encontradas somente nas folhas mais jovens. Raízes de Spathiphyllum que cresceram sem ferro aparentaram brancas e mostraram um aumento na formação de “cabeleira”

radicular as raízes laterais jovens. O peso seco das plantas tratadas sem ferro foi significantemente aumentada e, portanto, a razão do peso seco da parte aérea/raiz foi diminuída. O conteúdo de ferro foliar não foi significantemente diferente do controle.

Figura) Visual da planta submetida ao tratamento onde recebeu todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento (planta CK) e da planta onde teve o fornecimento de ferro (Fe) cessado. Imagem retirada de YEH et al. (2000).

Sintomas detectados na ausência de boro (B) – (YEN et al., 2000) As plantas tratadas sem boro aumentaram em número de folhas e conteúdo de clorofila. O total desenvolvimento das folhas foi mais espesso e verde-escuro. Dois tipos distintos de sintomas foram expressos nas folhas mais jovens de plantas tratadas sem boro. Um deles foi necrose marginal no ápice das folhas. O outro tipo foi observado com pecíolos distorcidos e enrugados, passível de quebra no ponto da espata foliar. A espata foliar falhou a expansão total se a quebra foi somente parcial. As raízes principais mais longas foram significantemente diminuídas nas plantas tratadas sem boro e a razão do peso seco da parte aérea/raiz foi, portanto, diminuída. O conteúdo foliar de boro nas amostras foi significantemente reduzida a 10,4 ppm.

Figura) Visual da planta submetida ao tratamento onde recebeu todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento (planta CK) e da planta onde teve o fornecimento de boro (B) cessado. Imagem retirada de YEH et al. (2000).

PRAGAS Podridão da raiz causado pelo fungo Pytophthora (http://negreenhouseupdate.info/photos/spathiphyllum-%E2%80%93-root-rot-phytophthora-0)

Figura) Podridão da raiz causado pelo fungo Pytophthora. Note que a raízes das plantas saudáveis são brancas e das plantas afetadas são escuras e raquíticas. Além disso as folhas apresentam necrose e amarelamento. A análise das folhas apenas sugere alguma deficiência nutricional, o que não é verdade.

Os sinais causados pela ação do fungo Pytophthora, caracterizados pela podridão da raiz, são: 

Úlceras no caule;



Murcha;



Declínio da planta e;



Morte.

Phytophtora é um fungo pequeno que se desenvolve pelo excesso de umidade e excesso de fertilização de nitrogênio. Diferente do outro fungo, Pythium, as espécies de Phytophthora são mais agressivos, tem hospedeiros específicos e é encontrado em viveiros. A fonte de origem mais comum provem de material vegetal. Algumas precauções são apontadas (Universidade de Connectcut): 

Cultive com meio sem solo;



Evite contaminar o meio com mãos sujas de solo, ferramentas ou vasos.



Depois de remover as plantas doentes, evite espalhar água quando estiver irrigando e mantenha a mangueira longe do solo.

A melhor maneira de controlar Phytophthora é com encharcamento de sistemas fungicidas na qual irá se mover até a área da coroa, como o mefenoxam (empresa Maxx), foestyl-Al (empresa Aliette), azoxistrobina (Heritage) ou fosfonato-al (empresa Prophyt). Cheque a etiqueta e rotacione o fungicida para previnir o desenvolvimento de resistência.

Cylindrocladium encontrado em viveiro produtor de lírio-da-paz no Distrito Federal, Brasil (REIS et al., 2004) e em viveiros de Buenos Aires, Argentina (GRIJALBA & PALMUCCI, 2007) No Brasil, em 2003, plantas envasadas dessa espécie cultivada num viveiro comercial mostrou amarelamento e murcha devido a podridão do colo e da raiz na qual matou a maioria das plantas doentes. Depois de isolada as bordas dos tecidos infectados das plantas doentes e corrigidos com rifampicina (30 ppm) e ampicilina (50 ppm) consistentemente produziu um fungo com um micélio branco que se tornava marrom depois de uma semana de incubação em temperatura ambiente.

Figura) Amarelamento e murcha de Spathiphyllum wallisii por Cylindrocladium spathiphylli. A) Planta murcha, apresentando folhas amarelas. B) Podridão do colo e da raiz. C) Estruturas típicas do fungo C. spathiphylli. D) Detalhes do conídio e do conidióforo. E) Vesículas. F) Esporulação branca do fungo sob o substrato.

Figura) Plantas de Spathiphyllum wallissi mostraram sintomas causados por Cylindrocladium spathiphylli: a) amarelamento e murcha das folhas inferiores, b) setores marrons elipticos sobre as folhas.

Cultivares suscetíveis e não-suscetíveis a Cylindrocladium (CHEN et al., 2006) Nesse experimento o grupo realizou um estudo genético em 65 cultivares de Spathiphyllum sp. com a finalidade de buscar alguma similaridade entre os cultivares. Eles encontraram quatro grupos distintos de cultivares que guardavam características similares: GRUPO 1: 45 cultivares 

Quase todos os integrantes do grupo são cultivares comerciais;



Todos têm similaridade morfológica: espatas ovadas e côncavas;



A floração é sazonal, de fevereiro a agosto;



São grandemente relacionados com S. wallisii;



O coeficiente de similaridade de Jaccard foi de 0,62 a 0,88;



Esses cultivares são extremamente suscetíveis a Cylindrocladium.

GRUPO 3: 16 cultivares



São S. floribundum, S. cannifolium ou híbridos interespecíficos;



A espata é lanceolada;



Florescem continuamente depois de atingir certa idade;



O coeficiente de similaridade de Jaccard foi de 0,38 a 0,82;



São imunes a Cylindrocladium;



Não são comercialmente produzidas devido ao crescimento lento.

GRUPO 2: um cultivar posicionado nesse grupo 

Um híbrido resultado de 620 cruzamentos de coleta de pólen de S. cannifolium, S. floribundum e híbridos interespecíficos;



Floresce todo ano e resiste a Cylindrocladium.

GRUPO 4: um cultivar desconhecido 

É uma espécie desconhecida, com espatas e tamanho em miniatura.

Depois de identificado esses grupos, CHEN et al. verificaram que os cultivares agrupados no GRUPO 1 dificilmente cruzariam com os cultivares do GRUPO 3. Esses dois grupos guardam características bem distintas. Já o cultivar classificado no GRUPO 2 combinam características importantes dos grupos anteriores. GRUPO 1

GRUPO 3

Cultivares comerciais

Não são comercializadas

Existem cruzamentos entre cultivares Floração sazonal

Existem cruzamentos entre cultivares Florescem continuamente

Crescimento rápido

Crescimento lento

Suscetíveis a podridão da raiz

Imunes a podridão da raiz

FONTE: CHEN et al. (2006)

GRUPO 2 Apenas um cultivares dem desenvolvimento, 664-1 Floresce continuamente Taxa de crescimento intermediária Imune a podridão da raiz

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABBASNIAYZARE, S. K.; SEDAGHATHOOR, S.; DAHKAEI, M. N. P. 2012. Effect of biofertilizer application on growth parameters of Spathiphyllum illusion. American-Eurasian J. Agric. & Environ. Sci., 12(5): 669-673. BOYCE, P. C. & YENG, W. S. 2012. The Araceae of Malesia I: Introduction. Malayan Nature Journal, 64(1): 33-67. CHEN, J.; McCONNELL, D. B.; HENNY, R. J.; EVERITT, K. C. 2003. Cultural guidelines for commercial production of interiorscape Spathiphyllum. Environmental Horticulture Department, Florida Cooperative Extension Service, Institute of Food and Agricultural Sciences, University of Florida. Revised in March 2009. Reviewed in February 2012. CONOVER, C. A. & POOLE, R. T. 1990. Light and fertilizer recomendation for production of acclimatizated potted foliage plants. University of Florida, IFAS. Central Florida Research and Education Center - Apopka. CFREC-A Research Report RH-90-1. FOOSHEE, W. C. & HENNY, R. 1986. BA-induced basal shoot production in Spathiphyllum „Viscount‟ affected by plant age. Proc. Fla. State Hort. Soc., 99: 240-241 GRIJALBA, P. E. & PALMUCCI, H. E. 2007. Cylindrocladium spathiphylli, a causal agent of root and crown rot of Spathiphyllum wallisii in Buenos Aires, Argentina. International Journal of Experimental Botany, 76: 79-84. KAÇAR, Y. A.; MAZMANOGLU, M.; MENDI, Y. Y.; SERÇE, S.; CETINER, S. 2005. The effect of cytokinin type and concentration on multiplication rate of Spathiphyllum. Asian Journal of Plant Sciences, 4(4): 401-404. HENNY, R. J. 1981. Inducing flowering of Spathiphyllum floribundum (Linden & Andre) N. E. Br. with gibberellic acid (GA3). Proc. Fla. State. Hort. Soc., 94: 111-112. HENNY, R. J. & FOOSHEE, W. C. 1986. Comparison of BA kinetin and 2ip for inducing basal shoot production in Spathiphyllum „Bennett‟. University of Florida, IFAS. Agricultural Research and Educational Center – Apopka. HENNY, R. J.; CHASE, A. R.; OSBORNE, L. S. 1992. Spathiphyllum production guide. HENNY, R. J.; NORMAN, D. J.; MELLICH, T. A.1999. Spathiphyllum cultivars vary in flowering response after treatment with gibberellic acid. HorTechnology, 9(2): 177-178.

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OUTRAS REFERÊNCIAS

McCONNELL, D. B.; CHEN, J.; HENNY, R. J.; PENNISI, S. V.; KANE, M. E. Growth responses of Spathiphyllum cultivars to elevated production temperatures.

ISHS Acta

Horticulturae, 620. WANG, O. & CHEN, J. 2003. Variation in photosynthetic characteristics and leaf area contributes to Spathiphyllum cultivar differences in biomass production. Photosynthetica, 41(3): 443-447.

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