“Alfonso Reyes y las relaciones México-Argentina. Proyectos y realidades, 1926-1936.” Historia Mexicana, Vol. 45, No.4 (180), abril-junio 1996; pp. 867-905.

August 28, 2017 | Autor: M. Zuleta | Categoría: Mexico History, Transnational History, Mexican History
Share Embed


Descripción

ALFONSO REYES Y LAS RELACIONES MEXICO-ARGENTINA: PROYECTOS Y REALIDADES, 1926-1936 María Cecilia

ZULETA MIRANDA

El Colegio de México

E L ESTUDIO HISTÓRICO de

las

relaciones internacionales

de

A m é r i c a L a t i n a ha adoptado, algunas veces, la f o r m a de u n simple relato de los acuerdos y enfrentamientos de cada u n o de los p a í s e s latinoamericanos c o n las grandes potencias en t u r n o : E s p a ñ a , Gran B r e t a ñ a , Francia y Estados Unidos. U n a c o n c e p c i ó n m á s amplia y menos tradicional de las relaciones internacionales considera en u n m i s m o rango de i m p o r t a n cia la p a r t i c i p a c i ó n de los p a í s e s americanos en organismos representativos multilaterales durante la p r i m e r a m i t a d del siglo X X , tanto c o m o los intercambios comerciales, financieros, culturales o artísticos de unos p a í s e s a otros. E n este trabajo se c o n s i d e r a r á u n aspecto de las relaciones internacionales g e n e r a l m e n t e descuidado en los estudios de política e historia internacionales de L a t i n o a m é r i c a , salvo cuando se trata d e l estallido de u n conflicto bélico: el de las relaciones de los p a í s e s iguales entre sí, m á s que el de sus tratos c o n las grandes potencias. El p r o p ó s i t o de este ensayo será analizar las relaciones entre dos p a í s e s latinoamericanos, M é x i c o y A r g e n t i n a , afines de los a ñ o s veinte y mediados de los treinta, utilizando las fuentes del servicio d i p l o m á t i c o y consular mexicano disponibles e n el A r c h i v o de la S e c r e t a r í a de Relaciones Exteriores de los Estados U n i d o s Mexicanos, d o c t o r Genaro Estrada. 1 Ac1

E l trabajo que a q u í se presenta es s ó l o u n avance de u n a investiga-

HMex, X L V : 4, 1996

863

MARIA CECILIA ZULEXA MIRANDA

tualmente, las relaciones e n t r e ambos p a í s e s son cordiales p e r o difíciles, y el contacto e n t r e los h o m b r e s de los volcanes c o n los de la l l a n u r a d e l sur h a sido tan constante e inevitable c o m o c o n f l i c t i v o . Sin e m b a r g o , la h i s t o r i a de estas relaciones es casi desconocida p o r mexicanos y argentinos. Desde fines d e l siglo pasado, c o m o consecuencia de la experiencia de dos desarrollos históricos m u y diferentes, ambos p a í s e s se veían a sí mismos y al o t r o c o m o "los dos polos" de la civilh ación hispanoamericana, étnica, política y c u l t u r a l m e n t e . 2 M é x i c o y A r g e n t i n a h a b í a n participado en las reuniones multilaterales de la U n i ó n Panamericana desde el m o m e n t o de su f u n d a c i ó n , en 1889, pero en esas r e u n i o n e s ambos p a í s e s expresaron o p i n i o n e s divergentes en su p o l í t i c a exterior: la a l i n e a c i ó n d e l p r i m e r o y el enf r e n t a m i e n t o de la segunda al liderazgo de Estados U n i d o s de N o r t e a m é r i c a d e n t r o de la U n i ó n . Sin embargo, al finalizar la p r i m e r a d é c a d a de este siglo se a b r i e r o n coyunturas políticas en los dos países que modificaron ese desencuentro. M é x i c o , pasado el m o m e n t o "militar" de la revolución mexicana, s u p e r ó las susceptibilidades que la m e d i a c i ó n de A r g e n t i n a , Brasil y Chile (ABC) le hab í a generado hacia estos p a í s e s . E n A r g e n t i n a , el p r i m e r gob i e r n o f u n d a d o en elecciones populares y n o fraudulentas volvía su m i r a d a d i p l o m á t i c a hacia H i s p a n o a m é r i c a . 3 c i ó n m á s amplia en curso, que e x p l o r a r á los acervos documentales argentinos para lograr u n a perspectiva de a n á l i s i s m á s integral de las relaciones entre ambos p a í s e s . U n ejemplo de las excelentes posibilidades que b r i n d a la e x p l o r a c i ó n s i m u l t á n e a de los archivos de ambos p a í s e s son los trabajos de YANKELEVICH, 1 9 9 4 , publicados con posterioridad a la e l a b o r a c i ó n de este a r t í c u l o . 2 " T o d o mexicano suficientemente desinteresado s a c a r á provecho de hablar c o n u n argentino; es u n a perspectiva opuesta" [ r e f i r i é n d o s e a L e o p o l d o L u g o n e s ( 1 8 7 4 - 1 9 3 8 ) , poeta y escritor argentino], carta de Alfonso Reyes a Pedro H e n r í q u e z U r e ñ a , P a r í s (nov. 1 9 1 3 ) , REYES, 1 9 8 6 , p. 2 3 3 . s A r g e n t i n a , Brasil y C h i l e i n i c i a r o n en abril de 1 9 1 4 u n a g e s t i ó n de buenos oficios para facilitar la n e g o c i a c i ó n de M é x i c o y Estados U n i d o s en torno al reconocimiento i n t e r n a c i o n a l del gobierno constitucionalista y la c u e s t i ó n del sitio estadounidense al puerto de Veracruz. Las conferencias fracasaron porque el A B C i n s i s t i ó en discutir la s i t u a c i ó n

A m b o s p a í s e s c o m e n z a r o n a desarrollar al calor de sus p r o f u n d a s transformaciones internas y de los cambios de posguerra en el sistema m u n d i a l , nuevas orientaciones en su política exterior, que incluían u n a vuelta hacia los del hemisferio para consolidar u n liderazgo entre ellos y const r u i r u n espacio de d i s c u s i ó n y de n e g o c i a c i ó n de los p r o b l e m a s comunes frente a los grandes p a í s e s . Este mov i m i e n t o político de M é x i c o y A r g e n t i n a — t a m b i é n p o d r í a ser el caso de Brasil y C h i l e — n o se fundaba solamente en consideraciones de o r d e n político-práctico. T a m b i é n enc o n t r a b a sustento en la difusión de la idea de solidaridad e n t r e los p a í s e s de c o m ú n o r i g e n i b é r i c o en A m é r i c a , así c o m o en la u r g e n t e necesidad p o l í t i c a de atar v í n c u l o s y reconocerse m u t u a m e n t e para reforzar las s o b e r a n í a s estatales frente a las potencias europeas y a Estados U n i d o s . D e n t r o de este m o v i m i e n t o i d e o l ó g i c o y p o l í t i c o , s u r g i ó el debate sobre la p r i m a c í a de lo comercial o de lo político c o m o vías adecuadas para la p r o m o c i ó n del intercambio y acercamiento entre los pueblos americanos. El caso de las relaciones entre M é x i c o y A r g e n t i n a desde mediados de los a ñ o s veinte es u n excelente e j e m p l o d e l debate latinoa m e r i c a n o sobre c ó m o alcanzar u n m e j o r c o n o c i m i e n t o , i n t e r c a m b i o y acercamiento: ¿ f o m e n t a n d o , en p r i m e r l u gar, el c o m e r c i o bilateral c o m o m o t o r de acercamiento, o p o r el c o n t r a r i o , propiciando u n acercamiento político que p r e c e d i e r a al m e r c a n t i l , que entonces se convertiría en la c u l m i n a c i ó n de u n m o v i m i e n t o i n i c i a d o m á s voluntariam e n t e que p o r la fuerza de los mercados? E n este sentido, p o d r í a afirmarse que la idea de que los intereses políticos

i n t e r n a de M é x i c o y Venustiano C a r r a n z a , el P r i m e r Jefe del E j é r c i t o Constitucionalista, enfrentado al usurpador y responsable de la muerte del presidente Francisco I. Madero, Victoriano H u e r t a , se n e g ó a admitir la i n t e r v e n c i ó n extranjera en asuntos de p o l í t i c a i n t e r n a m e x i c a n a . S e g ú n C h a r l e s C u m b e r l a n d , frente a la p o s i c i ó n m e x i c a n a "los mediadores r e h u s a r o n apartar de su p r o p o s i c i ó n que el p r o p ó s i t o era traer paz a M é x i c o y que esta paz s ó l o se l o g r a r í a c o n f e r e n c i a n d o en u n ambiente de tranquilidad no perturbado por los intereses militares en M é x i c o " , por lo que las conferencias fracasaron; CUMBERLAND, 1975, p. 270. V é a s e t a m b i é n YANKELEVICH, 1994a.

MARIA CECILIA ZDLETA MIRANDA

d e b í a n preceder a los mercantiles, para luego complementarse con éstos, resultó u n o de los pilares fundamentales en la política y diplomacia mexicanas hacia el resto de Lat i n o a m é r i c a durante los a ñ o s veinte y parte de los treinta. Entre M é x i c o y Argentina, el p r i m e r acercamiento posterior a la e m i s i ó n de la d o c t r i n a Carranza de no i n tervención extranjera en asuntos internos fue de o r d e n político, p e r o c o n el o b j e t i v o de l o g r a r estrechar acuerdos fuertes e n e l t e r r e n o de l o c o m e r c i a l a c o r t o p l a z o . E l i n t e r c a m b i o c u l t u r a l y la n e g o c i a c i ó n p o l í t i c a en los organismos multilaterales p r e c e d i e r o n al acercamiento comercial entre ambos países, que se fue concretando a partir del espacio de n e g o c i a c i ó n política abierto con el p r o p ó s i t o de c r e a c i ó n de una línea de n a v e g a c i ó n directa entre M é x i c o y el río de la Plata, a p a r t i r de 1926. La figura clave en estos acercamientos p o l í t i c o , c u l t u r a l y comercial entre el M é x i c o callista y la A r g e n t i n a del radicalismo fue el "Embajador de los intelectuales mexicanos", Alfonso Reyes (1889-1959), embajador p l e n i p o t e n c i a r i o en Buenos Aires de 1927-1930 y 1936-1938. 4 L a a c c i ó n d i p l o m á t i c a en S u d a m é r i c a de u n a f i g u r a de la talla intelectual de Alfonso Reyes p e r m i t e descifrar algunos de los objetivos de la diplomacia mexicana hacia Lat i n o a m é r i c a en el p e r i o d o de entreguerras, de los que n o estaba ausente u n a fuerte vocación mexicana de disputa de la h e g e m o n í a latinoamericana frente a los poderosos d e l sur, A r g e n t i n a , Brasil y Chile, o al menos, el r e p a r t o concillado de la m i s m a entre los dos polos d e l n o r t e y del sur latinoamericano: M é x i c o y A r g e n t i n a . 0 T a m b i é n nos permi4 A s í le l l a m a r o n los medios de prensa p o r t e ñ o s a su arribo a B u e n o s Aires ( 2 j u l . 1927). Revista Babel (jul. 1927); A H S R E , 25-6-70TI. Alfonso Reyes h a b í a a b a n d o n a d o M é x i c o en octubre de 1913 para d e s e m p e ñ a r funciones en P a r í s c o m o secretario de l e g a c i ó n hasta 1914. L u e g o de u n a larga e s t a d í a en M a d r i d , en 1924 i n g r e s ó a la carrera d i p l o m á t i c a , y fue destinado nuevamente a P a r í s . 0 Puede confrontarse esta a f i r m a c i ó n con la d o c u m e n t a c i ó n que corresponde a la e l a b o r a c i ó n de los programas y preparativos del gobierno y c a n c i l l e r í a m e x i c a n o s para las Conferencias Panamericanas de Montevideo (1933) y de B u e n o s Aires (1936), en los que se proyecta y

ALFONSO REYES Y LAS REI.A.CIONES MÉXICO-ARGENTINA

871

te f o r m u l a r h i p ó t e s i s sobre la visión de las relaciones i n teramericanas construida p o r u n a g e n e r a c i ó n de p o l í t i c o s e intelectuales latinoamericanos que intentaban establecer nuevos vínculos entre sus p a í s e s , con miras a u n m e j o r con o c i m i e n t o de las propias identidades culturales y c o m o baluarte frente a las iniciativas de las grandes potencias.

Los

ANTECEDENTES

Consideraba yo entonces, y sigo considerándolo así, que Argentina y México —dos hermanos mayores de nuestra gran raza— deben pensar y obrar como centros de polarización social en todos los asuntos Ibero-Americanos. 6

D u r a n t e el p o r f i r i a t o , M é x i c o c o n t ó con u n a l e g a c i ó n par a t o d a S u d a m é r i c a c o n sede en B u e n o s Aires. Por ese entonces, M é x i c o veía a A r g e n t i n a como u n m o d e l o del desarrollo capitalista, m e r c e d al i n f l u j o del capital extranjero y de la m i g r a c i ó n europea: "Este p a í s y su capital, p r i n c i p a l m e n t e , e n o p e r a c i o n e s m e r c a n t i l e s , es u n v e r d a d e r o e m p o r i o " . 7 E l i n t e r é s de la p e r m a n e n c i a de u n a l e g a c i ó n en Buenos Aires n o era s ó l o político-diplomático, sino tamb i é n c o m e r c i a l . Se p r e t e n d í a c r e a r u n a e x p o s i c i ó n de productos mexicanos, para "fomentar el intercambio y procurar el ensanche de relaciones comerciales con S u d a m é rica", t o m a n d o en cuenta el "buen m e r c a d o que es esta R e p ú b l i c a para la p r o d u c c i ó n mexicana". 8 p r e v é la r e a c c i ó n A r g e n t i n a frente a las propuestas mexicanas, A H S R E , L E 196 I ; 226 I y I I , ff. 14-158; L E 225, f f . 4 4 - 4 8 ; L E 230, ff. 108-131; L E 246, ff. 35-202 y 272-502; L E 240, ff. 447-454 y 475-515, y L E 362 I I , ff. 1¬ 4 y 430-436. 6 Palabras del exenviado extraordinario y ministro plenipotenciario de M é x i c o e n Argentina, Carlos T r e j o L e r d o y Tejada, en corresp o n d e n c i a a Alfonso Reyes ( 1 7 d i c . 1929). A H S R E , S e c c i ó n Asunto E m b a j a d a de M é x i c o en Argentina, en adelante AEMARG, 1924-1950, leg. 29, exp. l , f . 84. 1 7 A H S R E , 19-22-66; S e c c i ó n Consular M é x i c o en Argentina, 1902, f. 7. 8 A H S R E , Consulado México en Argentina; ff. 1 y 5. E n 1882 la Secretar í a de F o m e n t o h a b í a f i r m a d o u n c o n t r a t o p a r a c r e a r u n a l í n e a de

872

MARIA CECILIA ZULEXA MIRANDA

Las relaciones entre ambos países no cambiaron en la década siguiente, especialmente p o r q u e n o existía u n claro proyecto de acercamiento hacia los p a í s e s latinoamericanos en n i n g u n o de los dos. A r g e n t i n a miraba hacia Europa, depgndjefltt$;¿el.í:o.ij]icrcÍQ',CQO Inglaterra y, de,los.capi tales británicos y europeos, y M é x i c o delineaba su i n t e g r a c i ó n e c o n ó m i c a c o n Estados U n i d o s a p a r t i r de la c o n s t r u c ción de sus l í n e a s ferroviarias. La R e v o l u c i ó n en M é x i c o significó u n gran corte en su p o s i c i ó n i n t e r n a c i o n a l , tanto en su r e l a c i ó n hacia Estados U n i d o s como hacia E u r o p a y L a t i n o a m é r i c a . México "aprov e c h ó las rivalidades de las grandes potencias para sus propios fines", al m i s m o t i e m p o que influían en los programas de la Revolución.^ E n 1914, los tres "grandes" de S u d a m é r i c a — A B C — i n t e n t a r o n mediar en el conflicto entre M é x i c o y Estados U n i d o s p o r la o c u p a c i ó n de Veracruz y el r e c o n o c i m i e n t o del gobierno d e l P r i m e r Jefe d e l E j é r c i t o Constitucionalista, Venustiano Carranza, p e r o esta m e d i a c i ó n no se explica p o r u n acercamiento entre los p a í s e s sudamericanos y n a v e g a c i ó n directa entre los puertos de V e r a c r u z y Buenos Aires. Este proyecto f r a c a s ó , pero en 1902 se volvió a proponer, por parte de las asociaciones de agricultores mexicanos, que las l í n e a s m a r í t i m a s de O r i e n te (Tabasco) realizaran ese servicio. Memoria presentada al Congreso de la Unión por el Secretario de Estado y de Despacho de Fomento, Colonización, Industria y Comercio de la República Mexicana, General Carlos Pacheco; correspondiente a los años transcurridos de enero de 1882 a junio de 1885, t. i, pp. 612-616. E n 1902, previos estudios del c ó n s u l de M é x i c o en Argentina, l l e g ó a B u e n o s Aires u n a d e l e g a c i ó n comercial en la que participaron el secretario de F o m e n t o y m i e m b r o s de la Sociedad A g r í c o l a M e x i c a n a p a r a estudiar las posibilidades reales de h a c e r m á s efectivo el intercambio comercial, c a m b i a n d o h e n e q u é n , tabacos mexicanos y minerales por productos a g r í c o l a s de c l i m a templado. El Agricultor Moderno (oct. 1902), p. 22; Boletín de la Sociedad Agrícola Mexicana, i n f o r m a c i ó n sobre este tema para 1902, 1904, 1907 y 1911. Resultado de estas gestiones fue la p r i m e r a c o m p r a m e x i c a n a de trigo argentino, efectuada en julio de 1907 por Ernesto Madero. Boletín de la Sociedad Agrícola Mexicana, xxxi:31 (17 ago. 1907), p. 608. YANKF.LEVICH, 1994a, p. 59 m e n c i o n a intercambios similares p a r a 1910. 9 KATZ, 1982,1.1; p. 15. Sobre las relaciones M é x i c o - A r g e n t i n a durante los a ñ o s de la R e v o l u c i ó n a r m a d a , v é a s e YANKELEVICH, 1994a.

ALFONSO REYES Y LAS RELACIONES MÉXICO-AROEN LINA

873

M é x i c o , sino p o r la activación de las relaciones entre las naciones sudamericanas y Estados U n i d o s al estallar la p r i m e r a guerra m u n d i a l . 1 0 E l i n t e n t o de generar u n cambio e n las relaciones entre ambos p a í s e s o c u r r i ó p r i m e r o d e l lado de M é x i c o , en los i n i cios de la institucionalización d e l m o v i m i e n t o revolucion a r i o , d u r a n t e la presidencia de Carranza y la g e s t i ó n de C á n d i d o A g u i l a r en la Secretaría de Relaciones Exteriores. 1 1 M i e n t r a s A g u i l a r p r o m o v í a la c o n v e r s i ó n de la l e g a c i ó n de M é x i c o e n B u e n o s A i r e s e n e m b a j a d a , L u i s Cabrera viaj a b a a la capital argentina y luego p o r la R e p ú b l i c a , c o n el objetivo d o b l e de estudiar el m o d e l o de desarrollo e c o n ó m i c o a r g e n t i n o y de promover el intercambio comercial entre ambos p a í s e s . 1 2 E n ese m o m e n t o , parece delinearse el proyecto que a ñ o s d e s p ú e s se i n t e n t a r í a llevar a la p r á c t i c a : M é x i c o p o d í a enc o n t r a r en A r g e n t i n a u n mercado alternativo al estadounidense para sus fibras y p e t r ó l e o , y ésta, c o m o contrapartida, p o d r í a e x p o r t a r cereales, f u n d a m e n t a l m e n t e trigo y m a í z : M é x i c o n e c e s i t a , y p u e d e l l e v a r l o d e l a A r g e n t i n a , m u c h o trigo y m u c h o m a í z . H e reflexionado bastante al considerar la a b u n d a n t e p r o d u c c i ó n q u e d e los d o s g r a n o s se o b t i e n e a q u í — a p e s a r d e l o c u a l se l u c h a c o n d i f i c u l t a d e s p a r a s u v e n t a — 10 L a h i s t o r i o g r a f í a subraya u n acercamiento entre la diplomacia argentina y la estadounidense hacia 1910, movimiento coincidente con el e n c u e n t r o amistoso de las c a n c i l l e r í a s de Argentina, C h i l e y Brasil al mom e n t o del C e n t e n a r i o de las independencias de los dos primeros p a í s e s . Desde la perspectiva argentina, los p a í s e s americanos t e r m i n a r í a n por encontrarse frente a la doble influencia del "grande" del norte, Estados U n i d o s , y los "tres grandes del Sur".

A H S R E , 11-6-187. "Refleja l a i n t e n c i ó n sana y noble de fomentar el progreso en nuestro p a í s por medios que creemos los m á s eficaces, o sea conocernos bien de cerca, p a r a p o d e r fomentar u n acercamiento c o m e r c i a l , financiero y social, sobre s ó l i d a s bases, c o n c o n o c i m i e n t o absoluto de lo que se hace." L u i s C a b r e r a a La Unión, B u e n o s Aires (31 mayo 1918), A H S R E , 16¬ 23-23, f. 58. L u i s C a b r e r a , figura intelectual y p o l í t i c a destacada durante el periodo carrancista, fue q u i e n p r o y e c t ó la p r i m e r a ley agraria de la R e v o l u c i ó n (6 abr. 1915). C a b r e r a v i a j ó por las principales ciudades argentinas, realizando observaciones p o l í t i c a s y e c o n ó m i c a s . 11

12

8*74

MARIA CECILIA ZULElA MIRANDA

mientras en Méjico, que podría ser un excelente mercado consumidor, hacen falta. Establecida una corriente comercial recíproca, nuestro país podría enviar a Argentina lo que constituye su principal producción: textiles y petróleo [...] Por lo que se refiere a los textiles, tenemos el hilo llamado sisal, cuya carencia aquí tanto se ha dejado sentir y que podríamos enviarlo en grandes partidas. 1 3 La provisión de fibras era f u n d a m e n t a l para el manten i m i e n t o de la e c o n o m í a de e x p o r t a c i ó n cerealera argentina. C o n fibras c o m o el h e n e q u é n se fabricaban h i l o para engavillar y enfardar el cereal — l l a m a d o h i l o sisal en Argentina—, y bolsas para cargarlo y exportarlo. A r g e n t i n a c o m p r a b a fibras de o r i g e n o r i e n t a l —de Filipinas, Malasia e I n d i a — a c o m p a ñ í a s comerciales inglesas, y preferentem e n t e en f o r m a de telas precortadas para la e l a b o r a c i ó n en el p a í s de las bolsas del cereal. Por ello, era u n mercado potencial para el h e n e q u é n yucateco, m o n o p o l i z a d o hasta 1915 p o r la I n t e r n a t i o n a l Harvester C o m p a n y y p o r la M c C o r m i c k Harvesting M a c h i n e Company. El surgim i e n t o d e l m o v i m i e n t o revolucionario en Yucatán con la llegada de Salvador Alvarado y la reactivación de la C o m i sión Reguladora d e l M e r c a d o de H e n e q u é n en ese estado h a b í a n ocasionado la r u p t u r a con las grandes c o m p a ñ í a s monopolizadoras, p o r lo que los mexicanos visualizaron en las mercado p o t e n c i a l alternativo en c o n t i n u a e x p a n s i ó n . 1 4 El acercamiento m e x i c a n o se p r o d u c í a en u n contexto argentino m u y favorable. El presidente H i p ó l i t o I r i g o y e n , líder y caudillo del partido radical, m o v i m i e n t o p o p u l a r en 13 A H S R E , 16-23-23, f. 58. L u i s C a b r e r a ai p e r i ó d i c o La Unión (31 mayo 1918). u Se l l e g ó incluso a planear en repetidas ocasiones, entre 1918-1929, la c r e a c i ó n de u n a f á b r i c a de bolsas de h e n e q u é n m e x i c a n o en B u e n o s Aires. La Razón, B u e n o s Aires (12 abr. 1918), A H S R E , 16-23-23, f. 21. Actualmente, c o m o c o n t i n u a c i ó n de este ensayo, se e s t á realizando u n a inv e s t i g a c i ó n e s p e c í f i c a sobre el m e r c a d o del h e n e q u é n y las fibras en A r g e n t i n a ; asunto de importancia fundamental para el funcionamiento de la e c o n o m í a cerealera exportadora argentina.

ALFONSO REYES Y LAS RELACIONES MÉXICO-ARGENTINA

875

el p o d e r desde 1916, p r o p i c i a b a u n a diplomacia hacia A m é r i c a L a t i n a basada en el ideal de la f r a t e r n i d a d hispan o a m e r i c a n a , concepto sustentado e n la c o m u n i d a d de o r i g e n , i d i o m a e historia de estos p a í s e s . 1 5 L a b ú s q u e d a de c o o p e r a c i ó n c u l t u r a l y de solidaridad internacional hisp a n o a m e r i c a n a f u e r o n dos orientaciones de la diplomacia irigoyenista, que se explican en el contexto de la proclamada n e u t r a l i d a d argentina frente a la g u e r r a europea, y de la necesidad de los p a í s e s americanos de buscar u n a salida al cierre de los mercados europeos p o r la contienda bélica. E n el t e r r e n o comercial, ante la carencia de mercados p a r a colocar los cereales argentinos, I r i g o y e n n e g o c i ó u n a c u e r d o de c o m e r c i o c o n los p a í s e s aliados para colocar el t r i g o , y o t r o c o n Estados U n i d o s para o b t e n e r c a r b ó n y navios de g u e r r a alemanes a cambio de la venta de cereales; p e r o al m i s m o t i e m p o a c o r d ó c o n M é x i c o u n envío de trigo a c a m b i o de u n cargamento de h e n e q u é n y c a r b ó n . 1 6 E n el t e r r e n o p o l í t i c o , c o n v o c ó a u n a conferencia latinoamericana, "Congreso de Neutrales de A m é r i c a para Defensa C o n t r a la G u e r r a y p o r la Paz", en 1917, que se d e s a r r o l l a r í a en Buenos Aires, c o n la finalidad de llegar a u n acuerdo gen e r a l sobre recias de n e u t r a l i d a d m i l i t a r y comercial para ios p a í s e s de h i s p a n o a m é r i c a , 1 7 13 MORENO QUINTANA, 1 9 2 8 . L a respuesta de la l e g a c i ó n de Argentina en M é x i c o ante la salida de la d e l e g a c i ó n m e x i c a n a hacia Buenos Aires fue la siguiente: "es p r o p ó s i t o firme de este G o b i e r n o dar facilidades de todo o r d e n a l a c o m u n i c a c i ó n e c o n ó m i c a con los p a í s e s de A m é r i c a , c o n v e n c i d o de que u n a a m p l i a idea de intercambio servirá m á s al recíp r o c o c r e c i m i e n t o de estas naciones que las cortapisas creadas por u n estrecho concepto de las conveniencias", A H S R E , 1 6 - 2 3 - 2 3 , f. 3 . l ü N o sabemos con certeza si ese cargamento de c a r b ó n y fibra mexicanos l l e g ó al puerto de Buenos Aires, pues la d o c u m e n t a c i ó n consultada se remite solamente a las tratativas previas entre los gobiernos m e x i c a n o y argentino, A H S R E , 1 7 - 8 2 6 y 1 7 - 1 8 - 6 2 . H a r o l d Peterson m e n c i o n a la acuciante escasez de c a r b ó n que s u f r i ó A r g e n t i n a entre 1 9 1 7 ¬ 1 9 1 8 , frente a lo cual l l e g ó incluso a u n acuerdo con el gobierno estadounidense para venderle trigo (los estadounidenses s u f r í a n escasez) a c a m b i o de c a r b ó n . PETERSON, 1 9 7 0 , p. 3 5 3 . 17 PETERSON, 1 9 7 0 , p. 3 7 7 y A H S R E , 3 9 - 1 3 - 2 9 . Para Peterson, esta iniciativa n o n e c e s a r i a m e n t e d e b e i n t e r p r e t a r s e c o m o u n a m a n i o b r a antiestadounidense de Irigoyen, sino m á s c o m o u n a argucia del presi-

MARIA CECILIA ZLJEEXA MIRANDA

ción de los intercambios c u l t u r a l y comercial argentinomexicano. Calles h a b í a d e c i d i d o demostrar al g o b i e r n o arg e n t i n o el interés de M é x i c o para " p r o c u r a r , p o r todos los medios posibles, afirmar sus relaciones de amistad y de com e r c i o c o n los p a í s e s de S u d a m é r i c a " creando u n a embaj a d a mexicana en Buenos Aires: "Es ésta u n a iniciativa que traduce la p r o f u n d a s i m p a t í a que e n c u e n t r a n en el á n i m o d e l presidente Calles las cosas argentinas, así c o m o su dec i d i d o p r o p ó s i t o de que las relaciones entre ambos p a í s e s e n t r e n en u n p e r i o d o de efectividades". 2 2 Los argentinos r e s p o n d i e r o n positivamente a esta iniciativa: ese m i s m o a ñ o se c r e ó la embajada A r g e n t i n a en el Distrito Federal, y l l e g ó a ella, c o m o embajador e x t r a o r d i n a r i o y p l e n i p o t e n ciario, J u a n Lagos M á r m o l . Las concepciones de Reyes respecto a los acercamientos p o l í t i c o , c u l t u r a l y c o m e r c i a l entre los p a í s e s americanos n o diferían de los l i n c a m i e n t o s de la política oficial mexicana, especialmente p o r q u e el "embajador de los i n telectuales" consideraba que e n la activación de las relaciones interamericanas d e b í a tener p r i o r i d a d la fuerza de la v o l u n t a d política, p o r sobre las fuerzas m e c á n i c a s del mercado: Me permitiréis que [... ] dé por demostrada la ventaja de crear relaciones espirituales, de información, de conocimiento y de simpatía entre los pueblos, aún en el caso de que no existan entre ellos relaciones mercantiles [...] Hay, entre nuestra inmensa familia americana, muchos países que hoy por hoy no cambian productos entre sí; no hay razón alguna para que,

2 2 "Piensa el presidente que las relaciones entre ambos p a í s e s , como en general, las que ligan entre sí a los pueblos de la A m é r i c a E s p a ñ o l a , d e b e n entrar en un terreno de realidades que asegure el mejor conocimiento m u t u o y que necesariamente h a de r e d u n d a r en beneficio recíproco, así e n lo espiritual c o m o e n lo material [... ] pero para esto, para que este anhelo sea realidad, y tiene que serlo, tarde o temprano, es menester que el intercambio entre estas naciones, el intercambio en todas sus manifestaciones y formas, el intercambio a r t í s t i c o , literario, mercantil, sea intenso y continuado", Alfonso Reyes a La Nación, Buenos A i res (3 j u l . 1927), A H S R E , AEMARG, 25-6-70-II, f. 102.

ALFONSO REYES Y LAS REÍ ACIONES MEXICO-ARGENTINA s ó l o p o r eso, se abstengan de c o m u n i c a r s e sus ideas, sus hechos de c u l t u r a . 2 3 D a d o q u e la h i s t o r i a es u n m o v i m i e n t o y que la p o l í t i c a puede y debe provocar nuevas transacciones comerciales e n e l sent i d o que c o n v e n g a n a sus fines superiores, hasta c o n v e r t i r e n "'necesidades n a t u r a l e s " lo que c o m e n z ó p o r ser "la o c u r r e n cia de u n h o m b r e " , m e parece m u c h o m á s acertado el c r i t e r i o q u e hasta h o y h a d i c t a d o el g o b i e r n o m e x i c a n o [ . . . ] que [ . . . ] r o m p i e n d o c o n dificultades de t o d o o r d e n , h a h e c h o q u e la S e c r e t a r í a de Relaciones E x t e r i o r e s aconseje de u n m o d o reit e r a d o e incesante a sus representantes e n esta R e p ú b l i c a d e l Sur e l p r o c u r a r la c r e a c i ó n de la s o ñ a d a l í n e a d i r e c t a , n o rep a r a n d o p a r a e l l o e n el o b s t á c u l o de que actualmente n o existe u n c a m b i o c o m e r c i a l que mañana p o d r í a ser i n t e n s o . 2 4

Coherente c o n este proyecto, Alfonso Reyes inició al llegar a Buenos Aires u n a voluntariosa a c c i ó n en favor del acercamiento c u l t u r a l entre los dos p a í s e s . E l paso m á s i m p o r tante e n este sentido fue la firma de u n tratado sobre la p r o p i e d a d l i t e r a r i a y artística en enero de 1928, p e r o tamb i é n la incansable labor de Reyes e n conferencias y exposiciones sobre M é x i c o n o s ó l o en Buenos Aires, sino t a m b i é n e n las principales ciudades y universidades de la R e p ú b l i c a sudamericana: Rosario, C ó r d o b a , L a Plata y T u c u m á n . 2 5 El 12 de e n e r o de 1928, Reyes firmó c o n el g o b i e r n o de M a r c e l o T o r c u a t o de Alvear, a iniciativa de éste, u n Tratad o sobre la P r o p i e d a d L i t e r a r i a y Artística, el p r i m e r o de ese t i p o que tanto M é x i c o c o m o A r g e n t i n a firmaban con o t r o p a í s l a t i n o a m e r i c a n o . Reyes, frente al tratado m o d e l o o f r e c i d o p o r A r g e n t i n a , r e e l a b o r ó las tres contrapropuestas enviadas p o r el g o b i e r n o mexicano, c o n el objetivo de que los beneficios d e l tratado se o t o r g a r a n s ó l o a los nacionales de las dos partes contratantes, f u n d á n d o s e e n u n 23 Alfonso Reyes, C o n f e r e n c i a e n Rio de Janeiro (14 abr. 1932), Asoc i a c i ó n B r a s i l e ñ a de E d u c a c i ó n ; " E n el d í a A m e r i c a n o " , e n REYES, 1960, t. xi, pp. 63-64. 24 A H S R E , AEMARG, leg. 29, exp. 3, Alfonso Reyes, C o n f e r e n c i a en Rio de Janeiro (abr. 1932): " E n el d í a A m e r i c a n o " , en REYES, 1960, f. 35 (el subrayado es m í o ) . 23 A H S R E , AEMARG, leg. 35, exps. 1 y 7; leg. 37, exps. 1, 2 y 4.

380

MARIA

(jh,CjíLIA

¿TJLETA M I R A N D A

tratado de igual c a r á c t e r que h a b í a firmado él m i s m o c o n el g o b i e r n o e s p a ñ o l en 1924. Para los mexicanos esta gestión fue tan exitosa que J o s é M a n u e l Puig Gasauranc, entonces secretario de E d u c a c i ó n Pública, sugirió la firma de un. idéntico tratado con c! g o b i e r n o ( ¡ ¡ b a ñ o . " 1 ' Reyes se convirtió caí u n personaje casi ú n i c o en el m u n do c u l t u r a l p o r t e ñ o : m e x i c a n o , c o n u n a fuerte f o r m a c i ó n en la cultura clásica, cosmopolita en extremo pero c o n u n a vivida y t r a u m á t i c a experiencia de A m é r i c a desde el e x i l i o , u n i d a a u n a fuerte e x p e r i e n c i a de la E s p a ñ a de p r i n c i p i o s del siglo. 2 7 Su r e l a c i ó n a c a d é m i c a y literaria c o n intelectuales c o m o V i c t o r i a O c a m p o , Ricardo Rojas, Carlos Ibarguren, Ricardo G ü i r a l d e s , L e o p o l d o Lugones, B a l d o m e r o F e r n á n d e z M o r e n o , Jorge Luis Borges, F e r m í n Estrella Gutiérrez, E d u a r d o Mallea, A l e j a n d r o K o r n , Roberto J. Payró, Ricardo Guisti, A l f o n s i n a Storni, E m i l i o Ravignani, Pedro H e n r í q u e z U r e ñ a y m u c h o s otros, p e r m i t i ó la c r e a c i ó n de canales de c o m u n i c a c i ó n literarios, artísticos y cinematográficos perdurables entre la intelectualidad argentino-mexicana e hispanoamericana. 2 8 Éstos d a r í a n a luz creaciones c o m o la revista Sur y el i n t e r c a m b i o de c i n e m a t o g r a f í a y material e d i t o r i a l entre los dos p a í s e s a mediados de los 2 6 A H S R E , 14-14-63. Sin embargo, es necesario aclarar que por el lado argentino, el tratado n u n c a l l e g ó a ser ratificado por el Senado. T a l vez esto se explique por el boicot que é s t e p r a c t i c ó al poder ejecutivo durante el segundo gobierno de Irigoyen, y n o por u n a o p o s i c i ó n e n la cám a r a alta argentina al convenio e n sí mismo.

-' " [ . . . ] e n 1914 [Reyes] s e r í a u n j o v e n que h a b í a tenido que madurar forzado por el duro imperio de los hechos. D e ser el hijo del ministro y del gobernador poderoso [se refiere a Bernardo Reyes, ministro de G u e r r a y gobernador de Nuevo L e ó n durante el porfiriato] [...] se enc o n t r ó apenas a los 25 a ñ o s con u n a tragedia e n c i m a , que n u n c a cicatrizaría del todo, ya casado y con u n hijo p e q u e ñ o y, al estallar la G u e r r a , cesado en P a r í s de su cargo de d i p l o m á t i c o y desplazado a la frontera." Alfonso Reyes, C o r r e s p o n d e n c i a , en REYES, 1960, p. 13. Reyes tuvo que p e r m a n e c e r forzosamente e n E u r o p a a causa de la muerte de su padre, B e r n a r d o Reyes, destacado militar porfirista, en el m o t í n de la C i u d a dela contra el gobierno de F r a n c i s c o I. Madero (feb. 1913). 2 8 E n agosto de 1927, l a revista p o r t e ñ a Nosotros, j u n t o a los m á s notables intelectuales argentinos, o f r e c i ó a Alfonso Reyes un banquete e n el C i r c o l o Italiano de B u e n o s Aires, A H S R E , AEMARG, 25-6-70-II, s . / n .

ALFONSO REYES Y LAS RELACIONES MÉXICO-ARGENTINA

881

a ñ o s treinta. S e g ú n u n i n f o r m e d e l Banco de Comercio Ext e r i o r de M é x i c o de 1939, el c o m e r c i o de libros impresos e n t r e A r g e n t i n a y M é x i c o a p a r t i r de 1936 m a r c ó u n ascenso "que se debe, especialmente, a que algunas editoriales de E s p a ñ a , c o n motivo de la g u e r r a civil en ese país, se h a n establecido e n A r g e n t i n a , de d o n d e a h o r a hacen envíos a México".29 Pero al m i s m o t i e m p o que desarrollaba su incansable l a b o r c u l t u r a l , el embajador n o descuidaba el lado práctico d e l intercambio: el comercial. E n este terreno, t a m b i é n , s e r í a la v o l u n t a d política la que b u s c a r í a activar los débiles lazos entre ambos países.

COMUNICACIÓN Y COMERCIO AI. SUR DEL RÍO BRAVO

/.

Los

proyectos E l intercambio intelectual entre M é j i c o y la Argentina se hace cada d í a m á s intenso y ello p r o p e n d e a la m a y o r e s t i m a c i ó n , c o m o cons e c u e n c i a d e l m e j o r c o n o c i m i e n t o . T e n g o alg u n o s proyectos p a r a h a c e r efectivos y de resultados p r á c t i c o s , la amistad de M é j i c o y la A r g e n t i n a . . . debemos hacer obra p r á c t i c a intensificando el intercambio comercial e industrial de nuestros p a í s e s . 3 0

L a u n i ó n de M é x i c o c o n el río de la Plata era u n proyecto que existía en el imaginario político mexicano desde los a ñ o s de la g e s t i ó n de Venustiano Carranza y C á n d i d o Aguilar. La c r e a c i ó n de u n a l í n e a de n a v e g a c i ó n directa entre ambos

V ^.¿13(3

C. L l t l C l 1 KJ ~T. IVltr^iLU

JJjAjJU/

LLLLIUI,

ÍZJ^JZ),

C 3 t.l

L.tl31J

I t i JL.-C11 L U I

lili

L o s a d a , p. 165. Reyes fue t a m b i é n punto de enlace entre la c o m u n i d a d argentina, el exilio republicano e s p a ñ o l e n ese p a í s y Mexico. Asi, el ¿o de d i c i e m b r e de 1937 las sociedades de exiliados e s p a ñ o l e s en Argenti¬ n a organizaron u n homenaie-despedida por la partida del embalador y en h o n o r a Mexico, al cual c o n c u r r i e r o n mas de tres m i l personas, A H S R E , 25-VI-70-IV, ff. 90-91. ÓU D e c l a r a c i o n e s de Alfonso Reyes a Critica, 1927), A H S R E , 25-6-70-II, f. 58.

B u e n o s Aires (2 íul.

882

MARIA. CECILIA ZUEETA MIRANDA

países tenía varias ventajas: p o r u n lado, la liberación del mon o p o l i o estadounidense d e l tráfico de personas y mercancías entre el estuario del Plata y los puertos del Golfo (ya que todos los navios h a c í a n escala en Nueva Y o r k ) , p o r o t r o , la posibilidad de abrir nuevos mercados c o m o resultado de la existencia de u n a l í n e a de c o m u n i c a c i ó n directa. A l mism o t i e m p o , u n a empresa que p o d r í a verse solamente c o m o de i n t e r é s comercial, a d q u i r í a u n a fuerte d i m e n s i ó n política al hacer viable la i n t e r c o m u n i c a c i ó n entre los d e m á s países sudamericanos y M é x i c o : cualquier l í n e a de transporte que u n i e r a Buenos Aires c o n M é x i c o d e b í a hacer escala en los puertos de Brasil, Venezuela y Cuba, u n i e n d o M é x i c o con el Caribe y S u d a m é r i c a . Por lo tanto, a d e m á s de activar el i n t e r c a m b i o comercial interamericano, la c r e a c i ó n de u n a l í n e a de n a v e g a c i ó n entre M é x i c o y Buenos Aires c o n s t i t u í a u n a especie de dem o s t r a c i ó n política, frente a las grandes potencias, de la solidaridad entre los p a í s e s latinoamericanos. 3 1 Es p o r ello que para la S e c r e t a r í a de Relaciones Exteriores de M é x i c o el proyecto i m p o r t a b a n o sólo desde el p u n t o de vista com e r c i a l , sino t a m b i é n p o r sus i m p l i c a c i o n e s p o l í t i c a s , al r o m p e r el aislamiento m e x i c a n o respecto a S u d a m é r i c a , y al i n c i d i r en la r e l a c i ó n de los p a í s e s latinoamericanos c o n las grandes potencias. M é x i c o y A r g e n t i n a , dos p a í s e s i m portantes en la política de L a t i n o a m é r i c a , p o d r í a n aglutinar alredredor de sí al resto de los p a í s e s americanos, tanto comercial c o m o p o l í t i c a m e n t e . M é x i c o , que c a r e c í a de u n a m a r i n a mercante y de guerra, y A r g e n t i n a , c o n u n a p o t e n c i a naval m í n i m a d e b i d o a los esfuerzos de H i p ó l i t o I r i g o y e n durante su p r i m e r gobierno, no p o d í a n proyectar el establecimiento de una línea m a r í t i m a p e r m a n e n t e . El escaso i n t e r c a m b i o comercial que se realizaba entre ambos p a í s e s era efectuado p o r c o m p a ñ í a s m a r í t i m a s b r i t á n i c a s o estadounidenses, pero siempre en f o r m a indirecta, vía Nueva York. Por lo tanto, la m a r c h a d e l proyecto fue lenta y tuvo varios ensayos formales antes de la llegada de A l f o n s o Reyes a Buenos Aires. 31

A H S R E , leg. 29, exp. 1, f. 84.

ALFONSO REYES Y LAS RELACIONES MEXICO-ARGENTINA

E n 1924, M é x i c o inició gestiones p o r c o n d u c t o de sus legaciones e n Buenos Aires, R i o de J a n e i r o y V a l p a r a í s o , "para encontrar empresas capaces de establecer líneas, est a n d o el g o b i e r n o m e x i c a n o dispuesto a concederles sub¬ E n 1925, de la m a n o d e l m i n i s t r o m e x i c a n o e n Buenos Aires, Carlos T r e j o L e r d o y Tejada, se a c o r d ó c o n unos armadores ingleses el establecimiento, a cambio de u n a subv e n c i ó n anual de 100 000 000 de pesos mexicanos para la puesta en f u n c i o n a m i e n t o de u n a c o m p a ñ í a naviera de cuatro barcos, que cubriera la l í n e a Buenos Aires-Tampico c o n escala en Santos, Rio de Janeiro, Barranquilla y L a Habana. L l e g ó a zarpar u n b u q u e , el " W i m b l e d o n " , hacia Veracruz y T a m p i c o . 3 3 Este p r i m e r ensayo f o r m a l f r a c a s ó p o r q u e en M é x i c o el b u q u e n o e n c o n t r ó carga de regreso, la compañ í a q u e b r ó , y finalmente el g o b i e r n o m e x i c a n o p e r d i ó la s u b v e n c i ó n y t a m b i é n el ú n i c o barco construido. E n 1927, estando Alfonso Reyes en París, en conversaciones con el m i n i s t r o de Relaciones Exteriores a r g e n t i n o , F e d e r i c o Alvarez de T o l e d o , a r r e g l ó el f l e t a m i e n t o d e l navio de g u e r r a a r g e n t i n o " B a h í a Blanca" c o n m e r c a n c í a s hacia M é x i c o , e n m o m e n t o s e n que estaban destacadas las tropas "gringas" e n Nicaragua. E n esa coyuntura, el acuerdo comercial mexicano-argentino significaba para los dos p o l í t i c o s " u n a m a n i f e s t a c i ó n política, elocuente y trascend e n t a l para la vida americana [ . . . ] u n acto de p o l í t i c a i n ternacional que h u b i e r a dado al m u n d o la n o c i ó n de u n a solidaridad mexicano-argentina en m o m e n t o s en que ello era ú t i l í s i m o " . 3 4 3 2 Se mostraron interesadas entonces la c o m p a ñ í a L l o y d Brasilero y la C a n a d i a n N a t i o n a l Railway Steamship, A H S R E , L E 228, f. 279. 3 3 Llevaba u n cargamento de 10 160 kg de lana lavada, 4 010 231 kg de "trigo de p a n " , 757 kg de mantequilla y queso, 590 kg de leche " a s é p tica vital", 20 000 kg de extracto de quebracho para curtir cueros, 450 kg de h a r i n a de salvado y 107 animales vivos, "caballos, pardillos, yeguas, potrancas, potros, toros, vaquillonas, m u í a s , ovejas, borregos, carneros, cerdos, lanares y chivos", A H S R E , AEMARO. leg. 29, exp. 1, f. 35 y L E 228, f. 279. 3 4 C a r t a de Alfonso Reyes a la S e c r e t a r í a de Relaciones Exteriores, B u e n o s Aires (13 nov. 1929), A H S R E , AEMARG, leg. 29, exp. 3, f. 26.

884

MARIA CECILIA ZULETA MIRANDA

Desde su llegada a Buenos Aires a mediados de 1927, Reyes se d e d i c ó a sondear el interés de las c o m p a ñ í a s armadoras y de n a v e g a c i ó n en la c r e a c i ó n de u n a línea m a r í t i m a entre M é x i c o y el río de la Plata. F u e r o n varias las compañías interesadas: b r i t á n i c a s , canadienses, suecas y fundamentalmente brasileñas.35 En 1928, el c ó n s u l y encargado de negocios mexicano en A r g e n t i n a , E d u a r d o Soriano Bravo, o r g a n i z ó u n a exp o s i c i ó n p e r m a n e n t e de p r o d u c t o s mexicanos en Buenos Aires, y p r o m o v i ó el intercambio de i n f o r m a c i ó n comercial entre empresarios mexicanos y argentinos, sensibilizando el ambiente comercial y político p o r t e ñ o frente al tema, en m o m e n t o s en que el c o m e r c i o argentino de carnes c o n Gran B r e t a ñ a se veía obligado a redefinirse. La prensa argentina c o m e n t ó la e x p o s i c i ó n mexicana, subrayando la necesidad de crear u n a l í n e a m a r í t i m a directa entre ambos p a í s e s , y s e ñ a l a n d o el olvido argentino de los mercados latinoamericanos para su carne congelada, harinas, y ganado en p i e . 3 b La complicada s i t u a c i ó n para los productos argentinos en el mercado i n t e r n a c i o n a l — f u n d a m e n t a l m e n t e carnes y cereales—, u n i d a a la o r i e n t a c i ó n de la política exterior del presidente H i p ó l i t o I r i g o y e n , favorecieron la respuesta argentina a las iniciativas mexicanas. S e g ú n palabras de Alfonso Reyes, el presidente argentino, q u i e n h a b í a trazado u n c o m p l e t o p r o g r a m a de p o l í t i c a i n t e r n a c i o n a l d i f e r e n t e en su esencia al seguido p o r la a d m i n i s t r a c i ó n ante-

Nfás tarde, en la V I C o n f e r e n c i a I n t e r n a c i o n a l I n t e r a m e r i c a n a en L a rfaoana i^ene. 192oj, /\rgentina se p r e s e n t ó como la o p o s i c i ó n a la política estadounidense de i n t e r v e n c i ó n en Nicaragua y a su fundamento, la doctrina ]vlonroe. Las c o m p a ñ í a s S u n S h i p m g and Co., Ltd., de L o n d r e s , la Allison Bell (representante en B u e n o s Aires de la J o h n s o n L i n e de S u e c i a ) , u n a canadiense y la C o m p a n h i a N a c i o n a l de Navcgacao Costeira, empresa b r a s i l e ñ o - a r g e n t i n a , A H S R L , AJiAí/i JiG, leg. 29, exp. 1, fí. 1-48. ^ Leí Pxëix&a, I n t e r c a m b i o c o m e r c i a l argentino-mexicano , B u e n o s Aires (24 sep. 1928), A H S R E , A/'..AÍ/l-fí(V, leg. 34, exp. 4, f. 62.

885

r i o r 3 7 [estaba] resuelto a g o b e r n a r de acuerdo c o n sus m á s altos ideales d e estadista, y c o n miras a la p o s t e r i d a d [ . . . ] abriga el p r o y e c t o de "hacer algo c o n M é x i c o " , y se p r o p o n e f a c i l i t a r m e la r e a l i z a c i ó n de nuestros p l a n e s . 3 8

E n d i c i e m b r e de 1929, de cara a la crisis m u n d i a l , Reyes c o n v i n o d i r e c t a m e n t e c o n H i p ó l i t o I r i g o y e n y c o n el presid e n t e de la C á m a r a de Exportadores de Cereales, Jacobo Saslawsky, el e n v í o —a prueba de u n a f u t u r a l í n e a de com u n i c a c i ó n m a r í t i m a — de dos navios de g u e r r a argentinos a p u e r t o s m e x i c a n o s , cargados c o n cereales y o t r o s p r o ductos. I n m e d i a t a m e n t e el m u n d o de las finanzas y c o m e r c i o de e x p o r t a c i ó n a r g e n t i n o se puso en m o v i m i e n t o : las casas Bunge y B o r n , así como la Dreyfus y la W e i l and Co., tres de las "cuatro grandes" empresas exportadoras de cereales en A r g e n t i n a , 3 9 f l e t a r o n a Veracruz y T a m p i c o sendos buques cargados de cereales — t r i g o , m a í z y alpiste. L a empresa Dreyfus se a d e l a n t ó a Bunge y B o r n enviando al Distrito Federal u n agente de negocios, q u i e n l l e g ó a entrevistarse c o n el e m b a j a d o r M o r r o w de Estados U n i d o s . E l representante de la Bunge y B o r n , para c o m p e t i r c o n la casa Dreyfus p o r el m e r c a d o m e x i c a n o , se t r a s l a d ó de N u e v a Y o r k a México.40 Los mexicanos, p o r su parte, c o m e n z a r o n a organizarse para p r o m o v e r el éxito del proyecto tanto en Buenos Aires c o m o e n M é x i c o . E n la capital federal argentina, el c ó n s u l E d u a r d o Soriano Bravo g e s t i o n ó la f o r m a c i ó n de u n a sociedad cooperativa p o r acciones entre la c o l o n i a mexicana de esa c i u d a d , para el f o m e n t o de la i m p o r t a c i ó n y expor-

3 / A c e r c á n d o s e m á s a E s p a ñ a y G r a n B r e t a ñ a que a F r a n c i a , Estados U n i d o s e Italia, c o m o lo h a b í a h e c h o el gobierno de Alvear, A H S R E , 41¬ 7-31, s . / n . 38 C a r t a de Reyes a la S e c r e t a r í a de Relaciones (13 nov. 1929), A H S R E , AEMARG, exp. 29, leg. 3, ff. 15-27. 3 9 SCOBIE, 1964. S e g ú n este autor, "the big four" fueron las casas B u n ge y B o r n , Dreyfus, W e i l Brothers y H u n i y W o r m s e r , p. 93. 4 0 A H S R E , IV-288-32, s . / n .

MARTA CEGIEIA ZUEEXA MIRANDA

t a c i ó n e n t r e ambos p a í s e s : " A n á h u a c " , J . C. F e r n á n d e z y Compañía.41 A l m i s m o t i e m p o , la S e c r e t a r í a de Relaciones Exteriores en M é x i c o , p o r i n t e r m e d i o de la S e c r e t a r í a de I n d u s t r i a , C o m e r c i o y T r a b a j o , inició la propaganda e f e c t ú a del proyecto y a l e n t ó a la C o n f e d e r a c i ó n de C á m a r a s de Comercio de los Estados U n i d o s Mexicanos para que aprovecharan las oportunidades y facilidades comerciales con miras a una f u t u r a intensificación d e l tráfico comercial. Esta, a su vez, i n f o r m ó a cada C á m a r a de Comercio local d e n t r o de la Rep ú b l i c a , p o r lo que se puede apreciar el real interés de los exportadores mexicanos en las nuevas posibilidades. 4 2 El proyecto mexicano p a r e c í a hacerse realidad, mientras los argentinos d e s c u b r í a n en A m é r i c a L a t i n a nuevos mercados para sus p r o d u c t o s en peligro de c o l o c a c i ó n en el mercado i n t e r n a c i o n a l p o r la crisis m u n d i a l . Las prensas p o r t e ñ a y bonaerense de las zonas cerealeras c o m e n t a b a n las negociaciones, 4 3 mientras se planeaba la o r g a n i z a c i ó n de u n a e x p o s i c i ó n p e r m a n e n t e — c o n t r a p a r t i d a de la mexicana en Buenos A i r e s — de p r o d u c t o s argentinos en el Distrito F e d e r a l . 4 4 Sin embargo, sólo u n o de los navios de guerra argentinos l l e g ó a Veracruz. Los cargamentos de los grandes exportadores de cereal se colocaron sin problemas en México, p e r o tanto el ensayo con los vapores argentinos c o m o el proyecto de c r e a c i ó n de u n a línea m a r í t i m a directa qued a r o n postergados. Esto o c u r r i ó a causa del ascenso de una f a c c i ó n de conservadores al p o d e r c o m o consecuencia del golpe m i l i t a r de septiembre de 1930. El g o b i e r n o argentiA H S R E , IV-288-32, s . / n . L o s m á s interesados en la e x p o r t a c i ó n hacia A r g e n t i n a fueron los comerciantes de M é r i d a , Veracruz, Saltillo y T e p i c . E n la i m p o r t a c i ó n de productos argentinos, los comerciantes de M é r i d a , Saltillo y L a L a g u n a '(estos ú l t i m o s por la i m p o r t a c i ó n de pasta de j a b ó n y sebo), A H S R E , IV288-32, s . / n . 43 La Prensa (14 ene. 1929); La Nación (12 y 21 ene. 1929), y La Nueva Provincia (4 ene. 1929), A H S R E , IV-288-32. 4 4 Para tal efecto, el gobierno m e x i c a n o o f r e c í a ceder las instalaciones del Museo N a c i o n a l . 41

4 2

ALFONSO REYES Y IAS RELACIONES MÉXICO-ARGENTINA

887

n o desvió, a d e m á s , su a t e n c i ó n de la p r o m o c i ó n de las relaciones comerciales c o n M é x i c o p o r el incidente del Chaco boliviano-paraguayo (en el cual A r g e n t i n a se ofreció a m e d i a r ) y p o r la visita, c o m o presidente electo estadounidense, de H o o v e r a Buenos Air.es.4""' Nuevamente, si la política h a b í a logrado crear u n acercamiento comercial, fue la p o l í t i c a q u i e n m á s tarde lo c o n g e l ó . Seis a ñ o s m á s tarde, el p r o p i o g o b i e r n o argentino, a través d e l canciller Carlos Saavedra Lamas y en el marco de las r e u n i o n e s de la Conferencia Interamericana de Consolid a c i ó n de la Paz, en Buenos Aires, r e t o m ó el proyecto de la l í n e a de n a v e g a c i ó n que u n i r í a el n o r t e y el sur de A m é r i c a Latina. E l g o b i e r n o m e x i c a n o a c o n s e j ó a Alfonso Reyes, nuevam e n t e embajador en Buenos Aires y representante mexic a n o en la conferencia, "expresar en t é r m i n o s generales b u e n a v o l u n t a d de M é x i c o para la i n i c i a t i v a " . 4 6 L a intención argentina era que los países interesados, entre los cuales se daba especial preferencia al Caribe y Cent r o a m é r i c a , abrieran u n concurso internacional licitando la l í n e a de n a v e g a c i ó n a c a m b i o de u n a s u b v e n c i ó n a la empresa ganadora. L a s u b v e n c i ó n , a la cual c o n t r i b u i r í a n los p a í s e s en p r o p o r c i ó n a su importancia, d a r í a derecho a é s t o s a c o n f o r m a r el consejo directivo de la línea, el cual t e n d r í a entre sus atribuciones la fijación de las tarifas, las escalas y los itinerarios, así c o m o el c o n t r o l general sobre el servicio. La s u b v e n c i ó n s e r í a de 400 000 pesos, repartidos entre los p a í s e s interesados p o r unidades de 10 000 pesos cada una, y d e j a r í a de pagarse al cuarto a ñ o de funcionam i e n t o de la l í n e a . 4 7 4 3 E l golpe militar a s c e n d i ó a la presidencia de! p a í s al conservador y derechista general J o s é Evaristo U r i b u r u , quien se mantuvo en el poder hasta febrero de 1932, c u a n d o lo r e m p l a z ó el general A g u s t í n P.Justo, que p e r m a n e c i ó en el cargo hasta 1938. 4 6 A H S R E , III-165-ll, s./n. 4 7 E n el proyecto le c o r r e s p o n d í a pagar cuotas anuales de diez unidades a A r g e n t i n a , M é x i c o y Brasil, de cuatro a C o l o m b i a , de tres a Ven e z u e l a y C u b a , de dos a U r u g u a y y al resto de u n a u n i d a d anual cada uno, A H S R E , III-165-ll, s./n.

888

MARÍA CECILIA ZULETA MIRANDA

L a respuesta mexicana fue m u y cautelosa. M é x i c o estaba distanciado del g o b i e r n o argentino debido a la posición crítica que éste a d o p t ó p o r la p o l í t i c a de solidaridad mexicana hacia la R e p ú b l i c a e s p a ñ o l a , 4 8 y p o r otra parte, existía el r e c u e r d o de la mala e x p e r i e n c i a a n t e r i o r . 4 9 L a Secretaría de Relaciones Exteriores en M é x i c o g i r ó el asunto a la de Comunicaciones y Obras Públicas, la que c o n s i d e r ó que n o existía presupuesto d i s p o n i b l e para el comienzo d e l proyecto n i para el pago de la s u b v e n c i ó n . Alfonso Reyes r e s p o n d i ó al cauteloso oficio de la Secretaría de Relaciones Exteriores subrayando en su corresp o n d e n c i a c o n ésta la i m p o r t a n c i a creciente d e l comercio mexicano-argentino c o n datos concretos que n o era posible menospreciar, y el hecho de que los gastos de la subvención s e r í a n a m p l i a m e n t e recuperados p o r el i n c r e m e n t o del c o m e r c i o exterior m e x i c a n o . T a m b i é n d e s t a c ó el aspecto político que era necesario t o m a r en cuenta: que n o era u n p l a n de e j e c u c i ó n inmediata, sino proyectado hacia el f u t u r o . : , ü 4 8 C h i l e t a m b i é n c r i t i c ó el apoyo m e x i c a n o al gobierno republicano e s p a ñ o l , por lo cual t a m b i é n se h a b í a abierto u n a b r e c h a entre ambos p a í s e s , A H S R E , L E 240, f. 515. 4 9 P o r u n lado, el fracaso del gobierno de Irigoyen. Por otro, la desconfianza hacia el canciller argentino Carlos Saavedra Lamas, quien se h a b í a enfrentado a las propuestas mexicanas de moratoria general de deudores y de bimetalismo i n t e r a m e r i c a n o e n la C o n f e r e n c i a de Montevideo e n 1933. A d e m á s , la difícil y e g o c é n t r i c a personalidad del canciller s e g ú n o p i n i ó n m e x i c a n a : "sin regatearle sus m u c h o s m é r i t o s , el canciller argentino Saavedra L a m a s p a r é c e m e u n hombre de c a r á c t e r vidrioso y difícil y capaz de echarlo todo a perder por c u e s t i ó n de celos personales", Alfonso Reyes en telegrama a j . M . Puig Casauranc (ago. 1933), A H S R E , L E 246, f. 66.

• l 0 " [ . . . ] con tanto e m p e ñ o e insistencia aconseja la S e c r e t a r í a de Relaciones el crear ligas comerciales c o n S u d a m é r i c a [...] cuando traté verbalmente el asunto c o n el L i c e n c i a d o D . A a r ó n S á e n z , é s t e me dijo repetidas veces que nuestro G o b i e r n o consideraba tal c u e s t i ó n como necesidad p o l í t i c a trascendental, cuyos frutos h a b r í a n de apreciarse en algunos a ñ o s ; que en m o d o alguno lo consideraba c o m o u n negocio de inmediatos rendimientos, puesto que se trataba de crear u n a 'costumbre nueva'; y que en consecuencia, estaba dispuesto a gastar dinero en el asunto durante varios a ñ o s [...] L o que m e inquieta es que [la Sec r e t a r í a de H a c i e n d a ] insista — n o digamos ya en lo exagerado de la sub-

ALFONSO REYES Y LAS REI-ACIONES jVlEXI CO ARGENTINA

Para la S e c r e t a r í a de Relaciones Exteriores era evidente la cuestión política que encerraba la propuesta de Saavedra Lamas, q u i e n ante la perspectiva de u n a g u e r r a europea y de los intentos estadounidenses de crear u n paralelo de la L i g a de las Naciones e n la f o r m a de u n a "Liga A m e r i c a n a " , buscaba que A r g e n t i n a hegemonizara la p o s i c i ó n latinoamericana en la coyuntura. 3 1 Frente a esto, el hecho de que M é x i c o a d m i t i e r a p ú b l i c a m e n t e n o p o d e r pagar u n a subv e n c i ó n d e l m i s m o m o n t o que A r g e n t i n a y Brasil significaba u n d e s p r e s t i g i o p a r a sus a m b i c i o n e s t a m b i é n h e g e m ó n i c a s e n la política l a t i n o a m e r i c a n a . 5 2 Pero finalmente volvió a repetirse l o o c u r r i d o seis a ñ o s antes: los m o v i m i e n t o s en la política i n t e r n a de A r g e n t i n a c o n g e l a r í a n todos los proyectos de política exterior hacia L a t i n o a m é r i c a . L a perspectiva de u n cambio de g o b i e r n o al siguiente a ñ o , en 1938, hizo retroceder a la c a n c i l l e r í a d e l g o b i e r n o de A g u s t í n P. Justo. 5 3 Si c o m o dijera Reyes en 1936, "la p o l í t i c a t i e n e dos f u n c i o n e s : u n a se a p l i c a a la o r g a n i z a c i ó n d e l presente y o t r a a la p r e p a r a c i ó n d e l p o r v e n i r " , p u e d e afirmarse que a mediados de los a ñ o s treinta, la p o l í t i c a de A r g e n t i n a hacia A m é r i c a n o l o g r a b a proyectarse al p o r v e n i r . 5 4 v e n c i ó n y otros puntos en los que le sobra r a z ó n — sino e n que n o es posible o n o nos conviene crear t r á f i c o c o n el Sur. P e r o si esto cree m i G o b i e r n o ¿ p o r q u é insiste en enviar a c á exposiciones y agentes comerciales? ¿ p o r q u é los h e n e q u e n e r o s de Y u c a t á n , e n v í a n , de acuerdo c o n el G o b e r n a d o r d e l estado, al Sr. Ingeniero Rosado hasta S u d a m é r i c a . . . ? " Alfonso Reyes a l a S e c r e t a r í a de H a c i e n d a y C r é d i t o P ú b l i c o , A H S R E , L 29, E 3, ff. 34-35. A H S R E , L E 240, ff. 495-496. "No e s c a p a r á al ilustrado criterio de usted c u á n deplorable s e r í a p a r a nuestro prestigio ante los aludidos p a í s e s , que el proyecto fracasara s ó l o porque M é x i c o quisiera ahorrarse doscientos m i l pesos, repartidos e n tres a ñ o s . " S e c r e t a r í a de Relaciones Exteriores a la de C o m u n i c a c i o n e s y Transportes, M é x i c o (2 abr. 1937), A H S R E , L E 240, ff. 495-496. 5 1

5 2

5 3 " E l D r . Is i d o r o Ruiz M o r e n o dijo que el asunto se e n c u e n t r a e n suspenso, siendo m u y probable que el mismo n o sea atendido ya por l a actual a d m i n i s t r a c i ó n sino por el p r ó x i m o gobierno", A H S R E , III-16511, s . / n . 0 4

A H S R E , L E 240, f. 475.

890

MARÍA CECILIA ZULETA MIRANDA L o s INTERESES: DIPLOMÁTICOS Y EMPRESARIALES EN EL PROYECTO COMERCIAL

En este p u n t o , cabe obviamente preguntarse p o r los intereses de c o m e r c i o exterior que se entrelazaron en los p r o yectos de c r e a c i ó n de u n a corriente comercial p e r m a n e n t e e n t r e M é x i c o y A r g e n t i n a . E n este s e n t i d o , es i m p o r t a n te destacar que si b i e n el proyecto se inició p o r v o l u n t a d política mexicana, los intereses comerciales de los p a í s e s del Atlántico sur f u e r o n c o m p r e n d i e n d o las ventajas de encontrar nuevos mercados potenciales en m o m e n t o s en que la s i t u a c i ó n de la e c o n o m í a m u n d i a l estaba p r o d u ciendo u n a c o n t r a c c i ó n de los mercados y el descenso de los precios internacionales. El proyecto i n i c i a l m e x i c a n o consistía, en el t e r r e n o de lo comercial, en crear u n a r e l a c i ó n perdurable c o n el agroe x p o r t a d o r rioplatense. El p u n t o fundamental era para los mexicanos la c o n e x i ó n de dos de las principales e c o n o m í a s primario-exportadoras latinoamericanas: Yucatán y las pampas rioplatenses: E l n ú c l e o de n u e s t r o c o m e r c i o d e b e n c o n s t i t u i r l o : de este lado, el t r i g o , la carne conservada, la m a n t e c a y el m a í z para la p e n í n s u l a de Y u c a t á n , especialmente. Es de allí, a través de su p u e r t o Progreso, de d o n d e debe a d q u i r i r s e t o d a la fibra sisal que necesita la A r g e n t i n a , p o r ser esa p e n í n s u l a la m a y o r p r o d u c t o r a d e l m u n d o de esta fibra y del h i l o sisal. 5 5

La e c o n o m í a yucateca era c o m p l e t a m e n t e d e p e n d i e n t e de las i m p o r t a c i o n e s estadounidenses de h e n e q u é n . Sin embargo, a p a r t i r de fines de la p r i m e r a d é c a d a d e l siglo, existía u n a fuerte c o m p e t e n c i a en el mercado internacional de fibras para el h e n e q u é n , c o n el a u m e n t o de la prod u c c i ó n o r i e n t a l de fibras ( f u n d a m e n t a l m e n t e Filipinas e I n d i a ) y la difusión d e l cultivo d e l h e n e q u é n en S u d á f r i c a , Cuba y H a i t í . 5 6 El m e r c a d o argentino era entonces u n a al55 Informe Mensual E d u a r d o Soriano Bravo, c ó n s u l de M é x i c o en Buenos Aires (1928), A H S R E , AEMARG, leg. 34, exp. 8, f. 61. 56 Comisión Arancelaria de los Estados Unidos, 1943, pp. 120-125.

ALFONSO REYES Y LAS RELACIONES rVlÉXICO-ARGENTINA,

891

ternativa para los problemas de e x p o r t a c i ó n yucateca. A tal p u n t o que en octubre de 1928 la Cooperativa de Henequeneros de Yucatán envió a u n representante comercial e i n d u s t r i a l , el ingeniero J o s é Rosado, para que estudiara duj a j o t e dos a ñ o s las posibilidades de la venta de h e n e q u é n yucateco e n Buenos A i r e s . 5 ' E l consumo de fibras en A r g e n t i n a era m u y i m p o r t a n t e , d e b i d o a que la m o d e r n i z a c i ó n d e l sistema de transporte y almacenaje de cereales en ese p a í s fue m u y lenta (véase c u a d r o 1) , 5 8 S e g ú n los informes de los c ó n s u l e s mexicanos, Cuadro 1 IMPORTACIONES ARGENTINAS DE FIBRAS (EN DÓLARES) 1927 Sacos de yute Bolsas de yute T e l a precortada H i l o sisal para engavillar

1928

1929

1930

234 590 14 280 5 801

267 838 20 447 7 168

250 275 8 178 5 986

152 437 6 500 3 637

12 558

1 o 886

163 250

13 025

FUENTE; Commerce Yeavbooh, 1 9 3 1 , p. 3 4 5 .

a d e m á s de la fibra que se i m p o r t a b a de las colonias británicas e n f o r m a de telas precortadas para la f a b r i c a c i ó n de bolsas, m e n s u a l m e n t e llegaban cargamentos de h e n e q u é n m e x i c a n o en b r u t o a Buenos Aires, pero en embarcaciones estadounidenses y en f o r m a de reexportaciones de Estados U n i d o s de p r o d u c t o s m e x i c a n o s . 5 9 Por eso m i s m o , es difí5 7 I n f o r m a c i ó n reiterada por Alfonso Reyes e n su correspondencia c o n la S e c r e t a r í a de Relaciones Exteriores y confirmada e n Henequeneros de Yucatán, Informes, 1 9 2 7 y 1 9 2 9 . 3 8 E l sistema de elevadores de granos — m o d e l o canadiense—, que e l i m i n a b a la t r a n s p o r t a c i ó n del cereal e n bolsas, no l o g r ó aplicarse sino a partir de 1 9 3 1 , SCOEIE, 1 9 6 4 y La década infame, 1 9 6 9 . 5 9 Alfonso Reyes consideraba que "la ú n i c a m a n e r a de que la fibra m e x i c a n a entre de lleno e n la A r g e n t i n a es crear a q u í f á b r i c a s de hilo sisal y de bolsas, lo cual [...] no m e parece difícil [...] E n los actuales aranceles argentinos, el hilo y los sacos entran sin derechos por considerarse a r t í c u l o s de importancia fundamental para la agricultura a r g é n -

MARIA CECILIA ZULETA MIRANDA

cil contar c o n estadísticas precisas de los v o l ú m e n e s reales del i n t e r c a m b i o , p o r q u e el p r o d u c t o entraba c o m o estadounidense y los c ó n s u l e s mexicanos n o tenían n i n g ú n c o n t r o l al respecto. Otros de los productos que los mexicanos tenían interés en colocar en A r g e n t i n a eran el p e t r ó l e o y sus derivados. C o n el p e t r ó l e o mexicano se r e p e t í a el caso del h e n e q u é n : llegaba a Buenos Aires en los buques de la A n g l o Petrol e u m Company, directo desde Veracruz y T a m p i c o , pero n i el servicio d i p l o m á t i c o n i el consular h a c í a n precisiones en r e l a c i ó n c o n cantidades y valores. De todos modos, el caso del p e t r ó l e o es diferente al d e l h e n e q u é n , p o r q u e Argentina ya era en ese p e r i o d o u n p r o d u c t o r i m p o r t a n t e en Suda m é r i c a , a la zaga de T r i n i d a d , Venezuela y Perú. Por ello las i m p o r t a c i o n e s argentinas de p e t r ó l e o s mexicanos eran de gasolina y queroseno m á s que de p e t r ó l e o c r u d o (véase cuadro 2 ) . Cuadro 2 PORCENTAJE SOBRE EL TOTAL DE EXPORTACIONES MEXICANAS DE PETRÓLEO Y DERIVADOS HACIA ^\üGENTINA (CALCETADO SOBRE BARRILES DE 42 GALONES)

Petróleo Gasolina. Queroseno

1929

1933

1936

1937

1938

3.24 21.22 19.31

0.51 7.33 19.30

0.54 1.26 7.13

3.61 3.45

-

-

FUENTE: Comisión arancelaria de Estados Unidos. rica Latina, parte m, 1943, pp. 175-177.

Comercio exterior de la Amé-

O t r o s productos que los mexicanos p o d í a n colocar en el m e r c a d o a r g e n t i n o a fines de los a ñ o s veinte eran el tabaco, la raíz de z a c a t ó n (usada para fabricar cepillos y escotina [...] e n cambio, la fibra e n bruto (que es lo que a M é x i c o le conviene exportar) paga cierto d e r e c h o [...] n o es imposible que ese der e c h o sea abolido, a fin de obtener la c r e a c i ó n de f á b r i c a s argentinas que hayan de proveerse con materia p r i m a mexicana". Carta de Alfonso Reyes a la S e c r e t a r í a de Relaciones Exteriores, A H S R E , AEMARG, leg. 29, exp. 3, ff. 20-25.

ALFONSO REYES Y LAS RELACIONES MÉXICO-ARGENTINA

893

bas), minerales varios, garbanzos y productos de palma. Seg ú n los cónsules, A r g e n t i n a i m p o r t a b a todo su consumo de garbanzos de E s p a ñ a , q u i e n a su vez i m p o r t a b a garbanzo d e l n o r o c c i d e n t e m e x i c a n o (Sonora y Sinaloa). L a apert u r a de u n a l í n e a de n a v e g a c i ó n directa p o d r í a , entonces, a b r i r el mercado a r g e n t i n o al garbanzo mexicano, que se v e n d e r í a a m e j o r precio p o r la r e d u c c i ó n de costos. L a c o n t r a p a r t i d a de las exportaciones mexicanas era la c o l o c a c i ó n de trigo, m a í z , cueros, lanas, carnes conservadas, ganado e n pie, c a s e í n a y productos lácteos, semillas y extracto de quebracho argentinos e n M é x i c o ( v é a n s e cuadros 3 y 4 ) . M é x i c o era u n i m p o r t a d o r neto de cereales y harinas. A l llegar al mercado mexicano, los p r o d u c t o s argentinos c o m p e t i r í a n c o n i d é n t i c a s importaciones —salvo e n e l caso d e l q u e b r a c h o — de o r i g e n estadounidense. Cuadro 3 PRODUCTOS EXPORTADOS POR ARGENTINA HACIA MÉXICO, REPORTES DEL CÓNSUL MEXICANO EN BUENOS AlRES, 1926-1928 (EN TONEIADAS) Productos

1927

1928

L a n a lavada C a r n e conservada Quebracho Alpiste Mantequilla Semilla, de alfalfa. Trigo

135 39.3 131 45

135.2 44.6 50 529.5 1 2 12 000

FUENTE: A H S R E , AILNLARG,

leg 34, exps. 4 y 8.

Este i n t e r c a m b i o a b r í a posibilidades para ambos países, que m a n t e n í a n relaciones comerciales con Estados U n i d o s y G r a n B r e t a ñ a . N o es casual q u e llegara a plantearse l a c r e a c i ó n de u n a l í n e a m a r í t i m a directa, que abriera posibilidades comerciales para ambos países, en momentos e n que se iniciaba u n p e r i o d o de crisis del comercio i n t e r n a c i o n a l , seguido d e l consecuente surgimiento de u n fuerte protec-

MARÍA CECILIA ZULETA MIRANDA

894

Cuadro 4 IMPORTACIONES MEXICANAS DE PRODUCTOS ARGENTINOS (EN KILOGRAMOS) Productes •

¡935

Carnes conservadas Lana vellón lavada

Porcentaje

1936

¡937 iPorcentaj

22 9 7 8

3.25

22 709

2.30

41 497

2.05

460 992

65.20

667 7 7 7

67.01

3 6 7 299

18.21 0.49

Lana vellón sucia Semillas Maíz

11

0.01

3 333

0.33

9 881

1 0 433

1.47

39 380

3.95

36 0 2 6

1.78

6 404

0.90

6 725

0.67

3 1 9 300

15.83

891

0.08

831163

41.22

-

Nitratos Medicinas y pastillas Extracto de quebracho

Porcentaje

196 5 3 2

-

7906

0.39

27.80

232 5 6 6

23.33

283 726

14.07

Caseína

8 000

1.13

1 0 242

1.02

100 2 0 9

4.97

Libros

1 451

0.20

12 862

1.29

189 0 7 6

0.94

706 801

100

9 9 6 485

100

2 0 1 5 983

100

Total

EXPORTACIONES DE MÉXICO HACIA ARGENTINA (EN KILOGRAMOS) Productos Raíz de zacatón

1935

Porcentaje

1936

Porcentaje

¡937 Porcentaje

154 850

92.65

2 1 0 130

94.54

101 4 2 0

94.20

Gasolina (m 3 )

8 565

5.12

8 576

3.85

71

0.06

Queroseno (m 3 )

3 398

2.03

3 435

1.54

3 949

3.66

Libros y folletos

47

0.02

14

0.06

2108

1.95

137

0.08

22

0.09

28

0.02

71

0.04

Papel y cartón Películas impresas

38

0.03

53

0.02

20

0.01

42

0.02

14

0.006

23

167118

100

222 2 4 4

8

Manufacturas no especificadas Total

-

0.004

Telas y tejidos

100

107 6 5 7

0.02 100

FUENTE: Banco Nacional de Comercio Exterior... 1939, pp. 164-165.

cionismo. De allí el i n t e r é s de los inversionistas y exportadores argentinos, t r a d i c i o n a l m e n t e renuentes a volver su m i r a d a hacia otros mercados que n o fueran los europeos. 6 0 6 0 " L a conquista de u n nuevo m e r c a d o para nuestros trigos es u n a nueva puerta que se abre a nuestra e x p a n s i ó n comercial [...] U n o de

ALFONSO REYES Y LAS RELACIONES MÉ5CÍCOAJR.GENTINA

895

A l m i s m o t i e m p o , el proyecto t a m b i é n b r i n d a b a posibilidades comerciales a U r u g u a y y Brasil. Capitalistas u r u guayos y brasileños se pusieron inmediatamente en contacto c o n el embajador Alfonso Reyes, o f r e c i é n d o l e distintas alternativas en r e l a c i ó n c o n la l í n e a de n a v e g a c i ó n , que a la vez a b r í a n posibilidades a la e x p o r t a c i ó n de ambos p a í s e s . E n el caso de Uruguay, u n empresario de ese p a í s llegó a viajar para explorar las posibilidades de e x p o r t a c i ó n de cueros, tasajo, ganado en pie y lácteos uruguayos a M é x i c o . D u r a n t e el p o r f i r i a t o , M é x i c o h a b í a llegado a ser exportad o r de ganado en pie a Estados U n i d o s , p e r o a partir del estallido d e l m o v i m i e n t o revolucionario esto se m o d i f i c ó . C o m o consecuencia de la d e s t r u c c i ó n y e x p o r t a c i ó n de las reservas ganaderas, M é x i c o se convirtió en i m p o r t a d o r de carne y ganado y de p r o d u c t o s de consumo alimentario de o r i g e n a n i m a l , c o m o l á c t e o s y conservas. Los uruguayos c o n o c í a n esta situación y visualizaban u n a salida para su p r o d u c c i ó n ganadera, lanera y l á c t e a . 6 1 L a Sociedad Rural, la C á m a r a M e r c a n t i l de Productos d e l U r u g u a y y el M i n i s t e r i o de Industrias de ese p a í s llegar o n a avalar, en 1929, el e m p r e n d i m i e n t o de los inversionistas liderados p o r Isabelino R o l d á n Bover, para crear una " C o m p a ñ í a Naviera e I m p o r t a d o r a Latinoamericana": [... ] todo cuanto tienda a abrir y ensanchar mercados para la producción e industrias uruguayas, tan necesitadas a estas liólos mercados que mejores perspectivas puede ofrecer para la c o l o c a c i ó n de nuestros trigos s e r í a M é j i c o , no obstante su p r o x i m i d a d con Estados U n i d o s , y p r u e b a elocuente de ello es [...] el embarque con destino a V e r a c r u z de 6 000 toneladas de trigo", La Nueva Provincia, B a h í a Blanca (4 ene. 1929), A H S R E , FV-288-32, s . / n . La Capital, de Rosario, sosten í a : "el fomento del intercambio de A m é r i c a . . . n e c e s i t a , como es incuestionable, el auxilio de las v í a s de c o m u n i c a c i ó n . . . " , A H S R E , IV288-32, s . / n . E s importante s e ñ a l a r que B a h í a B l a n c a y Rosario eran puertos de salida para la e x p o r t a c i ó n de los cereales que p r o d u c í a la p a m p a h ú m e d a argentina. 6 1 KRAUZE, 1981, pp. 213-230 e "Informe de los intereses creados en Montevideo por el Asunto de la L í n e a de N a v e g a c i ó n entre el río de la Plata y M é x i c o , por el encargado de negocios de la L e g a c i ó n m e x i c a n a e n M o n t e v i d e o " , A H S R E , AEMARG, leg. 37, exp. 5, ff. 1-28.

MARIA CECILIA ZULEXA MIRANDA

ras e n que la p o l í t i c a arancelaria u l t r a p r o t e c c i o n i s t a se ext i e n d e e n f o r m a amenazante, h a c i e n d o q u e e l i d e a l de la f r a t e r n i d a d y de la u n i v e r s a l i d a d se h a obstaculizado e n el ter r e n o de los hechos p o r barreras i n f r a n q u e a b l e s . 6 2

Por su parte, los empresarios brasileños, que d i s p o n í a n de u n servicio de n a v e g a c i ó n de cabotaje m u y poderoso, perc i b i e r o n la posibilidad de ampliar, p o r u n lado, sus negocios ya tradicionales en A r g e n t i n a (café, yerba mate, p l á t a n o , arroz, tabaco y cacao de Brasil a c a m b i o de trigo, harinas y l i n o de A r g e n t i n a ) y aprovechar el i n t e r é s m e x i c a n o en la l í n e a de n a v e g a c i ó n para p o d e r llegar a enviar el café bras i l e ñ o al mercado de Nueva O r l e á n s e n embarcaciones propias y n o estadounidenses. 6 3 A l m i s m o t i e m p o , se a b r í a p o t e n c i a l m e n t e el mercado m e x i c a n o para las exportaciones de cacao enviadas desde B a h í a . Los inversionistas b r a s i l e ñ o s m o s t r a r o n u n marcado i n terés p o r convertirse e n concesionarios de la l í n e a de nav e g a c i ó n , aprovechando la infraestructura de n a v e g a c i ó n de cabotaje c o n que ya contaba Brasil: para 1928, ese p a í s d i s p o n í a de u n a infraestructura de n a v e g a c i ó n capaz de cargar 559 000 toneladas, mientras que la flota mercante argentina p o d í a cargar 288 000 y la chilena sólo 171 000 toneladas. 6 4 Para tal efecto, n o sólo buscaron el apoyo de Re62 Sociedad R u r a l , palabras a La Mañana, Montevideo (29 j u n . 1929), A H S R E , AEMARG, leg. 37, exp. 5, f. 15. 6 3 " G r a n d e vantagem traria la l i n h a si a frota consentir u n a escala m e n s u a l garantida nestes portos [se refiere a R í o y Santos] — n a viagem de volta— pois c o m este c a r a c t e r í s t i c o , f á c i l m e n t e se e n c o n t r a boa fraguezia entre os exportadores de café para N u e v a O r l e á n s , pois para esse porto os navios podriam seguir logo — c o n pouca perda de tempo— mas con grandes quantidades de c a f é , cuyo freite é muito compensador." C a r t a a Alfonso Reyes de A . Scortegagna, agente de c o m p a ñ í a s brasileñ a s en Argentina, A H S R E , AEMARG, leg. 34, exp. 8, f. 102. 6 4 A partir de la i n f o r m a c i ó n que nos b r i n d a n las fuentes del A H S R E , no parece ser é s t e el caso del servicio d i p l o m á t i c o b r a s i l e ñ o , siempre muy cauteloso con el proyecto de la l í n e a de n a v e g a c i ó n . U n a investig a c i ó n m á s exhaustiva de este punto r e q u e r i r í a la consulta, en u n futuro, de la d o c u m e n t a c i ó n correspondiente a la embajada y consulado mexicanos en Brasil e n este acervo. E n r e l a c i ó n c o n la capacidad de car-

ALFONSO REYES Y LAS RELACIONES MÉXICO ABROEN TINA

897

yes, sino que llegaron a conseguir u n subsidio de A r g e n t i na durante el segundo g o b i e r n o de H i p ó l i t o Irigoyen, para la e x p a n s i ó n d e l servicio entre las costas de los ríos P a r a n á y de la Plata y t o d a la costa de Brasil. Sus conexiones en Argentina, p o r o t r a parte, eran m u y fuertes, a tal p u n t o que el canciller d e l g o b i e r n o radical, H o n o r i o P u e y r r e d ó n , era su apoderado en Buenos A i r e s . 6 5 E l c o n t r o l d e l servicio m a r í t i m o entre las costas de Méx i c o y A r g e n t i n a p o r los b r a s i l e ñ o s , o f r e c í a la ventaja de contar c o n cargas seguras de ida y de vuelta entre Suda m é r i c a y N o r t e a m é r i c a , dada la existencia de u n tráfico fijo y c o n t i n u o con los cargamentos de café b r a s i l e ñ o hacia Nueva O r l e á n s . Sin embargo, frente a las propuestas brasileñas, los mexicanos t e n í a n reservas. Estas n o se explican p o r dudas sobre la conveniencia de la r e l a c i ó n comercial con Brasil en sí misma, n i t a m p o c o p o r el c o n t e n i d o político d e l proyecto de la l í n e a de naveg a c i ó n , puesto que aunque estaba orientado f u n d a m e n talmente a aceitar la r e l a c i ó n entre A r g e n t i n a y M é x i c o , n o e x c l u í a en m o d o alguno a Brasil. M á s b i e n , el p r o b l e m a p a r a los mexicanos era el peligro de t e r m i n a r subsidiando la n a v e g a c i ó n de cabotaje p o r las costas b r a s i l e ñ a s , "y de este m o d o la nueva l í n e a v e n d r í a a aumentar la flota mercante ya considerable de aquel p a í s en tanto la nuestra está m u y r e d u c i d a y n o t e n d r í a a u m e n t o a l g u n o " . 6 6 A d e m á s , el ga en bodegas de Brasil, v é a s e Commerce Yearbook, Foreign Countries, 1929, p. 938. h: ' A H S R E , AEMARG, leg. 29, exp. 3, s . / n . H e n r i q u e Lage, presidente de la c o m p a ñ í a de n a v e g a c i ó n costera, h a b í a logrado que el presidente Irigoyen entregara u n subsidio a la filial argentina de su empresa b r a s i l e ñ a , en octubre de 1928. L a g e h a b í a presentado personalmente a Reyes u n a e l a b o r a d í s m a propuesta, donde se planteaba: u n a n á l i s i s de! m o n t o del subsidio que d e b í a pagarse para la c o n s t r u c c i ó n de cuatro barcos (a pagar entre M é x i c o , Brasil, A r g e n t i n a y los d e m á s gobiernos interesados), las posibilidades comerciales del proyecto, que era considerado de alto riesgo —"puesto que se va a crear u n t r á f i c o que t o d a v í a no existe"— e incluso los aspectos p o l í t i c o s del mismo: la bandera de los barcos d e b í a ser b r a s i l e ñ a para efectuar el cabotaje costero, pero el combustible con que c a r g a r í a n los barcos s e r í a m e x i c a n o . 6 6

T r a n s c r i p c i ó n por la S e c r e t a r í a de Relaciones Exteriores de u n es-

MARIA. CECILIA ZXJLETA MIRANDA

cabotaje p o r las costas de Brasil obligaba a las embarcaciones a p o r t a r la b a n d e r a de ese país, aunque llevaran carga mexicana o de otras naciones, hecho que la c a n c i l l e r í a mexicana n o p o d í a aceptar, dado que iba a subsidiar las embarcaciones. Por t o d o esto, Alfonso Reyes se m o s t r ó receptivo frente a las propuestas de la C o m p a n h i a de Naveg a c á o Costeira, p e r o m u y cauteloso. 6 7 Los o b s t á c u l o s reales a todos los experimentos y proyectos de comercio entre el río de la Plata y M é x i c o , finalmente, t e r m i n a r o n siendo tanto políticos c o m o comerciales y financieros. Políticos, p o r q u e los movimientos en la política i n t e r i o r de los dos p a í s e s y la c o y u n t u r a i n t e r n a c i o n a l d e t e r m i n a r o n que ambos p a í s e s c o n t i n u a r a n p r i o r i z a n d o la r e l a c i ó n comercial c o n las grandes potencias y n o buscaran nuevas alternativas de difícil a p l i c a c i ó n . Así, los argentinos resolv i e r o n la c o l o c a c i ó n de sus p r o d u c t o s p o n i e n d o en p r á c tica el l e m a ganadero " c o m p r a r a q u i e n nos c o m p r a " , c o n la f i r m a de los tratados D ' A b e r n o n en 1929 y Roca-Runcim a n en 1933 c o n G r a n B r e t a ñ a , p e r o t a m b i é n i n c r e m e n t a r o n su c o m e r c i o c o n Estados U n i d o s . Los mexicanos p r i o r i z a r o n su r e l a c i ó n c o n el m e r c a d o estadounidense, tanto para sus i m p o r t a c i o n e s c o m o para sus exportaciones (véanse cuadros 5 y 6) . 6 8 Este destino estaba claro, a d e m á s , desde el c o m i e n z o de las negociaciones sobre la proyectada l í n e a de n a v e g a c i ó n , puesto que se trataba, m á s que de u n a empresa c o m e r c i a l , de u n a política, especialmente para M é x i c o .

tudio de la S e c r e t a r í a de H a c i e n d a y C r é d i t o P ú b l i c o , dirigida a Alfonso Reyes (27 nov. 1929), A H S R E , AEMARG, leg. 29, exp. 3, s . / n . b l A H S R E , AEMARG, leg. 29, exp. 3, s . / n . 6 8 Intelectuales c o m o Isidro Fabela y Alfonso Reyes h a b í a n mostrado reservas respecto a la "entrega del r é g i m e n de nuestro c o m e r c i o " a u n solo p a í s , Estados U n i d o s , tomando c o m o ejemplo lo negativo de esta p o l í t i c a en el caso c u b a n o : "mientras m á s derramemos por el m u n d o nuestros intereses, mientras mayores sean nuestras ligas con todos, menos d e p e n d e r e m o s de u n o solo". L a p o l í t i c a de apertura de lazos comerciales con A r g e n t i n a y S u d a m é r i c a h a b í a ido en esa d i r e c c i ó n , A H S R E , L 29, E 3, f. 34.

899

A L F O N S O REVES Y LAS R E L A C I O N E S MEÍ.XJCO~ARGENTINA

Cuadro 5 MÉXICO. IMPORTACIONES Y EXPORTACIONES, 1 9 1 3 - 1 9 3 0 (EN MILES DE DÓLARES) Importaciones Países Estados U n i d o s Argentina Bélgica

1913

Cuba

Alemania Holanda

56 723

127 487

916

46

1 173

353

1 373

1 295

1 466

2 055

3 447

112 579

5

13

3

9

3

148

2 695

1 939

300

59

116

1 253

427 9 621 15 504

90

40

1 032 14

-

800

331

8 970

8 504

3 750

9 276

12 333 327

13 563

7 127

14 811

891

544

3 443

Suecia Suiza

1930

129 771

Italia España

1929

598

Checoslovaquia 1* r a n c l a

1928

47 610

Brasil Canadá

1926

-

4 712

1 620

-

-

-

1 676

2 014 1 504

2 986

3 289

1 748

1 131

1 722 12 646

9 794

1 325

925

1 633

925

13 645

6 339

Otros

12 652 5 576

6 710

3 251

4 578

3 716

Totales

94 050

184 188

83 171

184 743

165 039

Reino Unido

1 241

Exportaciones Países Estados U n i d o s Argentina Bélgica Brasil

1913

1926

1928

1929

1930

113 487

237 248

105 102

172 808

126 079

8

4 043

958

2 722

2 519

14 926

6 890

18 428

3 412 9 060

12

378

2 008 347

1 899

728

2 280 887

1 161

Canadá Cuba

845

6 784

1 699

1 707

1 728

Checoslovaquia

-

-

Francia

3 408

7 546

Alemania

8 041 65

Holanda Italia España

1 068

Suecia

-

Suiza

2

-

2

154

-

844

11 056

9 2^)5

15 197

9 465

21 613

15 409

6 110

1 219

3 851

3 789

-

1 109

1 979

1 347

1 572

-

718

273

3

3

119

825

-3

4

943

900

MARIA CECILIA ZULETA MIRANDA

Cuadro 5

(conclusión) Exportaciones

Países

1929

1930

15 234

1913

23 884

12 254

29 238

25 870

1 421

14 452

5 778

17 610

15 573

146 838

334 186

150 694

284 567

216 171

Reino Unido Otros Totales

1926

FUENTE: Commerce Yearbook. Foreign. Countries,

1928

1929 y 1931. Washington.

Cuadro 6 IVIÉXICO. EXPORTACIONES POP. PAÍSES Y REGIONES, 1 9 3 0 - 1 9 3 ' 7 ÉYEN PORCENTAJE DE VALORES) Países

1933

1934

1935

1936

1937

Estados U n i d o s

47 91

51 82

62 08

60 76

56 23

0 17

0 09

0 01

0 01

0 03

21 77

20 56

10 17

8 72

11 04

Alemania

7 49

6 36

7 06

10 61

9 41

Bélgica

2 81

3 11

2 58

3 38

4 58

P a í s e s Bajos

1 65

2 29

1 52

Francia

4 38

2 3 07

2 29

2 08

2 82 2 36

Canadá Gran B r e t a ñ a

España

1 74

0 96

1 05

0 29

0 09

A m é r i c a Central

0 26

0 44

0 48

0 38

0 43

Brasil

1 82

1 50

1 43

0 65

0 77

Chile

0 16

0 59

0 22

0 26

0 23

Argentina

1 47

1 12

0 31

0 11

0 04

Uruguay

0 14

0 21

0 21

0 02

0 09

Antillas Holandesas

0 73

0 D8

1 13

113

3 91

Bahamas

3 13

2 15

1 87

0 65

0 83

Cuba

0 49

0 78

0 37

0 57

0 43

Asia

0 68

1 58

1 97

2 61

1 38

Africa

0 28

0 16

0 16

0 19

0 82

0 12 0 71

0 79

0 64

0 79

2 10

2 26

2 81

5 45

4 35

100

100

100

100

100

Oceanía

e

Otros Totales FUENTE: ßanco Nacional

de Comercio Exterior,

1939, p, 49.

E n el aspecto financiero, esto era así p o r q u e , c o m o b i e n lo n o t a r o n el c ó n s u l y el embajador mexicanos en Buenos Aires, las formas de pago de exportaciones e importacio-

ALFONSO REYES Y LAS RELACIONES MEXICO-ARGENTINA

nes eran m u y distintas e n ambos p a í s e s . 6 9 A d e m á s , n o exist í a n mecanismos entre el Banco N a c i o n a l de M é x i c o y e l Banco de la N a c i ó n A r g e n t i n a para hacer efectivos los pagos entre los exportadores de ambas nacionalidades. 7 0 Y e n el t e r r e n o c o m e r c i a l , ambos p a í s e s d i s p o n í a ! ! de mercados e n las grandes potencias, tanto para importar c o m o para colocar sus exportaciones. De todas maneras, n u n c a p u d o exist i r u n acuerdo arancelario que favoreciera e l i n t e r c a m b i o de p r o d u c t o s e n t r e los dos p a í s e s . M é x i c o y A r g e n t i n a n o adecuaron su r é g i m e n arancelario en la Conferencia In¬ teramericana p o r la C o n s o l i d a c i ó n de la Paz e n Buenos Aires e n 1936, d o n d e se d i s c u t i ó sobre la urgencia de establecer u n a tregua aduanera i n t e r a m e r i c a n a . 7 1 Sin e m b a r g o , e n los cuadros que se a d j u n t a n se p u e d e apreciar e l i n c r e m e n t o de v o l u m e n d e l c o m e r c i o mexicano-argentino entre 1928-1930, especialmente e n el caso de las i m p o r t a c i o n e s mexicanas. Por el c o n t r a r i o , las exportaciones hacia A r g e n t i n a fueron decrecientes entre 1930-1937, a u n q u e e n p r i n c i p i o h a b í a n aumentado entre 1925-1930. Las fuentes consultadas atribuyen esta baja al descenso de la i m p o r t a c i ó n a r g e n t i n a de p e t r ó l e o y sus derivados m e x i canos, c o m o consecuencia del a u m e n t o de su p r o p i a prod u c c i ó n n a c i o n a l , p e r o el porcentaje de gasolinas y e m u l siones entre fines de los veinte y comienzos de los treinta a ú n era alto (19%, v é a s e c u a d r o 2 ) . Así, p o d r í a afirmarse entonces que las iniciativas de Calles, Reyes e I r i g o y e n r i n d i e r o n algunos frutos en el terreno comercial, al menos durante un quinquenio. 6 9 L o s exportadores yucatecos acostumbraban recibir sus pagos en efectivo. L o s argentinos cobraban t a m b i é n e n efectivo, pero sus pagos eran generalmente a plazos, lo cual era rechazado por los h e n e q u e n e r o s . 7 0 I n f o r m e d e l c ó n s u l de M é x i c o e n B u e n o s A i r e s ( 1 9 2 8 ) , A H S R E , AEMARG, leg. 34, exp. 4, f. 100. 71 E n este sentido, Argentina t e n í a a l t í s i m a s tarifas de i m p o r t a c i ó n , com o respuesta a l aumento de tarifas sobre sus productos e n Brasil y Estados Unidos. Hay que s e ñ a l a r que u n estudio profundo de la r e l a c i ó n comercial entre M é x i c o y Argentina hubiera implicado el análisis de las tarifas y aranceles a d u a n e r o s de ambos p a í s e s para e l caso de los productos de interc a m b i o potencial. S i n embargo, ese aspecto r e q u e r i r í a de i n v e s t i g a c i ó n y a n á l i s i s e s p e c í f i c o s , que n o h a n sido el objetivo de este trabajo.

MARIA CECILIA ZLILETA MIRANDA ij ALAN CE FINAL

El estudio sobre la f o r m a en que estos dos p a í s e s latinoamericanos se relacionaron d u r a n t e el p e r i o d o de entreguerras ha p e r m i t i d o construir u n bosquejo de las prácticas de la diplomacia l a t i n o a m e r i c a n a de la é p o c a y de las bases i d e o l ó gicas sobre la que éstas se sustentaban. A p a r t i r d e l estudio del caso de las relaciones entre M é x i c o y Argentina, a d e m á s , se puede apreciar c ó m o se relacionaron los intereses políticos y los e c o n ó m i c o s en el contexto latinoamericano inevitablemente inserto d e n t r o de las situaciones p o l í t i c a y e c o n ó m i c a internacionales. En el caso de M é x i c o y A r g e n t i n a , este p r i m e r acercamiento al tema ha servido a d e m á s para e n t e n d e r c ó m o entre los a ñ o s veinte y los t r e i n t a se empezaron a construir los espacios p o l í t i c o , c u l t u r a l y d i p l o m á t i c o latinoamericanos. Y en esta c o n s t r u c c i ó n se c o n j u g a r o n m u c h o s elementos: la crisis i n t e r n a c i o n a l , las guerras mundiales y el surgimiento de u n a nueva élite política en el espacio latinoamericano, que se propuso crear, mediante la a c c i ó n política nuevas formas de relaciones entre los p a í s e s . La c r e a c i ó n de nuevos mercados, la b ú s q u e d a de otras posibilidades productivas, la p a r t i c i p a c i ó n en organismos multilaterales d o n d e se p r o c u r a b a i m p o n e r los criterios latinoamericanos p o r sobre los de los p a í s e s europeos y Estados U n i d o s (las Conferencias Interamericanas) y, f u n d a m e n t a l m e n t e , la c r e a c i ó n e i n s t r u m e n t a c i ó n de m á s canales de c o m u n i c a c i ó n intramericanos f u e r o n p u n t o s de d i s c u s i ó n p o l í t i c a y de la agenda y p r á c t i c a d i p l o m á t i c a s de la é p o c a . Es en este c o n t e x t o d o n d e resulta decisivo el papel de los intelectuales latinoamericanos, capaces de debatir tanto sobre el clasicismo grecolatino c o m o sobre las formas de m a n t e n e r la paz latinoamericana en u n contexto i n t e r n a c i o n a l al b o r d e d e l estallido. E l caso de M é x i c o y A r g e n t i n a nos b r i n d a buenos ejemplos de ello. Si b i e n la r e l a c i ó n de los p a í s e s latinoamericanos c o n las grandes potencias h a b í a sido en u n p r i n c i p i o i n v o l u n t a r i a , originada en los intereses mercantiles y financieros y forzada p o r e l m e r c a d o , en los a ñ o s veinte s u r g i ó c o m o alter-

nativa posible u n a nueva f o r m a de r e l a c i ó n e n t r e ellos en la que la v o l u n t a d p o l í t i c a de acercamiento p r e c e d í a a los lazos y dependencias comerciales. Sin embargo, los políticos de la é p o c a c o m p r e n d i e r o n c o n realismo, que la viab i l i d a d de sus proyectos se asentaba, en ú l t i m a instancia, e n e l p l a n o comercial. E l caso de A r g e n t i n a y M é x i c o es u n a b u e n a d e m o s t r a c i ó n de ello, p e r o t a m b i é n de los logros y fracasos de las políticas que se e m p r e n d i e r o n , de los q u e no estuvieron ajenos el contexto político internacional y las pretensiones de h e g e m o n í a l a t i n o a m e r i c a n a de los dos p a í s e s . E n la d i s c u s i ó n sobre la proyectada l í n e a de n a v e g a c i ó n e n t r e el g o l f o de M é x i c o y el r í o de la Plata, M é x i c o enfatizaba su v o l u n t a d política de relacionar estos dos puntos d e l c o n t i n e n t e , y n o otros. Si n o existían lazos comerciales, ¿ e r a eso atribuible a la falta de medios de c o m u n i c a c i ó n , al d e s i n t e r é s de los mercados, o a la i n c o m p a t i b i l i d a d de los mismos? Esa era la pregunta. L a respuesta: sin proyectos de c o m u n i c a c i ó n c u l t u r a l , p o l í t i c o y e c o n ó m i c o , n o h a b r í a lazos mercantiles n i de n i n g ú n t i p o . L o f u n d a m e n t a l era, entonces, crearlos. E n esto, M é x i c o tuvo m á s v o c a c i ó n que A r g e n t i n a , d e b i d o t a m b i é n a que se encontraba m á s aislad o en el contexto latinoamericano, lo que explica que proc u r a r a u n acercamiento a A r g e n t i n a , q u i e n con Brasil era p o r entonces el p a í s m á s poderoso de S u d a m é r i c a . De estos intentos n o s ó l o q u e d a r o n fracasos en lo com e r c i a l y en lo c u l t u r a l . E n los dos planos este ensayo sólo h a abierto futuras posibilidades de investigación, tanto en relación con las fuentes c o m o con las problemáticas. Quedan m u c h o s temas p o r investigar en futuros estudios, y m á s preguntas que respuestas: ¿es posible a t r i b u i r la vuelta hacia L a t i n o a m é r i c a de las diplomacias mexicana y argentina en el p e r i o d o estudiado exclusivamente a cambios en el sistem a político de éstos, o t a m b i é n a cambios en el á m b i t o ideol ó g i c o y en la c o n c e p t u a c i ó n de la d i n á m i c a internacional? ¿ L a a r t i c u l a c i ó n de la praxis p o l í t i c a d i p l o m á t i c a c o n la m i l i t a n c i a intelectual, m o d e l o del caso m e x i c a n o en la figura de Reyes, se repite en otros personajes de la misma é p o c a , tal vez, en el n i c a r a g ü e n s e R u b é n D a r í o ? E n relación con los

904

MARIA. CECILIA ZULEXA MIRANDA

nuevos espacios de encuentro creados entre la intelectual i d a d latinoamericana, ¿ c ó m o se fue articulando, retroalim e n t a n d o y consolidando el universo de lazos culturales e intelectuales entre M é x i c o y A r g e n t i n a , de los a ñ o s treinta a los cuarenta y cincuenta? ¿ P o r q u é en m o m e n t o s de u n a crisis tan fuerte en los mercados internacionales se b u s c ó relacionar dos e c o n o m í a s completamente especializadas en la e x p o r t a c i ó n de materias primas (Yucatán pampas cerealerasganaderas), en lugar de buscar opciones diversificadoras de la p r o d u c c i ó n ? ¿ S e puede c o n c l u i r , entonces, que las posibles soluciones de la crisis se buscaron fundamentalmente a nivel m e r c a n t i l y n o a nivel productivo? ¿Cuál fue la política de M é x i c o hacia el otro grande del sur, Brasil? Finalmente, ¿cuál fue la p o s i c i ó n de p a í s e s c o m o M é x i c o , Brasil y A r gentina en el contexto interamericano durante la siguiente é p o c a de los populismos?

SIGLAS Y REFERENCIAS AHSRE AEMARG

Archivo H i s t ó r i c o de la S e c r e t a r í a de Relaciones Exteriores. M é x i c o . Archivo H i s t ó r i c o de la S e c r e t a r í a de Relaciones Exteriores, S e c c i ó n Argentina: Informes P o l í t i c o - E c o n ó m i c o s , Asunto E m b a j a d a de M é x i c o en Argentina.

Comisión 1941

Comisión Arancelaria de los Estados Unidos. C o m e r c i o Exterior de la A m é r i c a L a t i n a . Informe sobre el Com e r c i o de A m é r i c a L a t i n a con Referencia Especial a su C o m e r c i o con Estados U n i d o s . Washington.

CUMBERLAND, C h a r l e s

1975

La Revolución Mexicana, los años constitucionalistas. xico: F o n d o de C u l t u r a E c o n ó m i c a .

Mé-

KATZ, Friedrtch

1982

La guerra secreta en méxico. M é x i c o : E r a .

KRAUZE, E n r i q u e et al.

1981

Historia de la Revolución Mexicana. La reconstrucción económica. M é x i c o : E l Colegio de M é x i c o .

ALFONSO REYES Y LAS RELACIONES MEXICO-ARGEN LINA

905

M O R E N O QUINTANA, L u c i o

1928

La diplomacia

de Irigoyen. L a Plata: Inca.

PETERSON, H a r o l d

1970

La Argentina y los Estados Aires: E u d e b a .

Unidos,

1810-1960.

Buenos

SCOBIE, J a m e s

1964

Revolution on the Pampas. A Social History of Argentine Wheat, 1860-1919. Texas: Institute o f L a t i n A m e r i c a n Studies, T h e University of Texas.

REYES, Alfonso

1960

Obras completas. M é x i c o : Fondo de Cultura E c o n ó m i c a .

1986

Alfonso Reyes-Pedro Henríquez-Ureña. Correspondencia, 1907-1914. E d i c i ó n de J o s é L u i s M a r t í n e z . Biblioteca A m e r i c a n a . M é x i c o : F o n d o de C u l t u r a E c o n ó m i c a .

YANKEI.EVICH, P a b l o

1994

" E l socialismo argentino y l a R e v o l u c i ó n M e x i c a n a (1910-1917). L o s resultados de u n a i n t e r c e p c i ó n carrancista", e n Boletín del Instituto de Historia Argentina y Americana, Dr. Emilio Ravignani, 9 (1er. semestre), pp. 21-40.

1994a

La diplomacia imaginaria. Argentina y la Revolución Mexicana 1910-1916. M é x i c o : S e c r e t a r í a de Relaciones Exteriores, D i r e c c i ó n G e n e r a l del Acervo H i s t ó r i c o Diplomático.

Lihat lebih banyak...

Comentarios

Copyright © 2017 DATOSPDF Inc.