\"Agua para ciudades sedientas. La desecación de la zona lacustre en la cuenca alta del río Lerma (México) y la conformación de nuevos paisajes”.

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Descripción

ÁGUA PARA CIDADES SEDENTAS: HISTÓRIA DO PROCESSO DE DESECACIÓN
NA CUENCA ALTA DO RIO LERMA, MÉXICO


Alba González Jácome






Com uma extensão de 126,000 km2 o sistema hidrográfico Lerma-Chapala-
Santiago assenta-se no centro da República Mexicana, compreendendo a
totalidade do Estado de Aguascalientes, parte dos estados de México,
Michoacán, Querétaro, Guanajuato, Jalisco, Zacatecas y Nayarit; además de
pequeñas extensiones en Durango y San Luis Potosí. Seu regime é errático e
em alguns pontos sua corrente é torrencial e se descarga no Oceano
Pacífico. Este sistema hidrográfico é o segundo em importância do país por
causa de sua situação geográfica cruza por vários centros urbanos
densamente povoados do país, de grande importância (AHA, Fundo
Aprovechamientos Superficiais, Caixa 3372, Expediente 46112, Folio 16).
O rio Lerma nasce nos mananciais de Almoloya do Rio, no vale de
Toluca, e drena uma ampla área através de um percurso de 500 Km. Descendo
em forma escalonada e incrementando seu volume, até verter suas águas no
Lago de Chapala; que funciona como vaso regulador das águas e contribui 35%
do área da cuenca; considera-se um dos últimos vestígios dos lagos que
existiram na altiplanicie mexicana em tempos antigos. É o mais importante
do país, tem uma forma alongada e em direção oriente-poente, uma longitude
de 80 Km. com um área média de 80,000 hectares, sendo sua capacidade total
de 6,000 milhões de m3, aproximadamente. O rio Santiago é a prolongación do
rio Lerma em sua seção final; desce de oriente a poente cortando a corrente
montanhosa da sierra Mãe Ocidental, para precipitar-se por profundos
canhões e descargar suas águas no Oceano Pacífico (AHA, Fundo
Aprovechamientos Superficiais, Caixa 3372, Expediente 46112, Folio 16-17).
Desde tempos remotos um grupo de população concentrou-se na Mesa
Central incluindo a cuenca do rio Lerma. Seu clima é temperado, abundan o
água e tem solos adequados para a agricultura. Nesta área os pobladores
construíram obras para utilizar e conservar o escurrimiento das águas; o
que possibilitou a ampliação dos assentamentos humanos e o crescimento da
produção agrícola. Ainda que algumas destas obras datam de tempos
anteriores à chegada dos espanhóis, foi partir dos inícios do século XX
quando se começaram a realizar as de maior magnitude e escala (AHA, Fundo
Aprovechamientos Superficiais, Caixa 3372, Expediente 46112, Folio 17).

A cuenca do Alto Lerma

A cuenca alta do rio Lerma localiza-se uns 50 Km. ao oeste da Cidade de
México, no vale de Toluca, entre os municípios de Rayón, Almoloya do Rio,
Texcalyacac, San Antonio a Ilha, Atizapán, Chapultepec, Mexicaltzingo, San
Mateo Atenco, Atenco e Lerma. Cobre uma superfície aproximada de 518 km2 e
nela se encontravam os vasos de três sistemas lagunares assentados em três
ligeiras depresiones escalonadas; que estavam fechadas pelos
estrechamientos que comunicam os vasos e descargaban no cauce do rio Lerma
(AHA, Fundo Aprovechamientos Superficiais, Caixa 3372, Expediente 46112,
Folio 17). Os vasos da lagoa de Lerma, na zona mais baixa da depresión
compreendida entre a sierra do Ajusco e o Nevado de Toluca, conformavam uma
vasta planicie coberta pelos acarreos dos ribeiros tributários, na que
destacam alguns promontórios rocosos onde se conformaram os principais
centros de população. (AHA, Fundo Aprovechamientos Superficiais, Caixa
3372, Expediente 46112, Folio 20).
Seu clima predominante segundo a classificação Thornthwaite, é semi-
seco com inverno seco; semi-frio, sem estação invernal definida.
Aprovechamientos Superficiais, Caixa 3372, Expediente 46112, Folio 20). Seu
clima predominante segundo a classificação Thornthwaite, é semi-seco com
inverno seco; semi-frio, sem estação invernal definida. A temperatura média
anual é de 12.7°C e a uma máxima de 26°C, que se apresenta durante o mês de
maio; a mínima é de -3°C, que ocorre nos primeiros dias do mês de
fevereiro. Nos meses mais frios são de outubro a fevereiro quando se
apresentam temperaturas mínimas absolutas inferiores ao 0°C (AHA, Fundo
Aprovechamientos Superficiais, Caixa 3372, Expediente 46112, Folio 20).
A precipitação média anual é de 751 mm., com uma máxima de 996 mm. e uma
mínima de 729 mm. A precipitação ocorre numa média de 126 dias ao ano e
está concentrada nos meses de maio a outubro. A evaporación média anual é
de 1588 mm. (AHA, Fundo Aprovechamientos Superficiais, Caixa 3372,
Expediente 46112, Folio 20).
A lagoa de Lerma está formada pelos vasos de Chignahuapan, Tultepec e
San Bartolo, conhecendo-se também por vasos 1, 2 e 3 respectivamente; ainda
que de acordo com Vázquez (1998:27), a estes três vasos conhece-se-lhes
como ciénaga de Almoloya ou Chignahuapan, lagoa de Lerma ou Chimaleapan e
lagoa de San Bartolo ou Chiconahuapan, de sul a norte respectivamente;
ainda que em conjunto reconhece-se-lhe como lagoa de Lerma. Os corpos de
água acham-se localizados na parte central do Estado de México, entre as
latitudes 19°10´ e 19°20´ norte e as longitudes e 9°35´ oeste (AHA, Fundo
Aprovechamientos Superficiais, Caixa 3372, Expediente 46112, Folio 21; AHA,
Fundo Aprovechamientos Superficiais, Caixa 3372, Expediente 46112, Folio
20; Romero 1974:13).
Com uma elevação média de 2590 msnm; o primeiro vaso, Chignahuapan ou
Almoloya do Rio, tem uma extensão aproximada de 2,900 Tem.; o segundo,
Tultepec, aproximadamente tem um área de 4,000 Tem.; e o terceiro ou de San
Bartolo consta de 3,320 Tem. aproximadamente; obtendo-se uma extensão
ampliada dos vasos de 10,220 Tem. (AHA, Fundo Consultivo Técnico, Caixa
182, Expediente 1462, Folio 5). Outro documento, no entanto, estabelece que
o vaso um tem uma extensão aproximada de 2,000 Tem; o vaso dois de 2,500
Tem.; sobre o vaso três anota-se que por se encontrar muito dividido pelos
bordos construídos pelos ejidatarios para formar caixas de água, bem co
Hidráulicos, não pode se precisar propriamente a superfície que ocupa esse
vaso (AHA, Fundo Consultivo Técnico, Caixa 182, Expediente 1462, Folio 14).
De acordo com Sugiura (2005:238), as três lagoas encontravam-se num
estado avançado de senectud natural, no momento em que o fenômeno foi
acelerado pelo processo de exploração excessiva dos acuíferos subterrâneos
da zona. Tal modo de utilização produziria o exterminio dos mananciais, e a
desecación quase completa das lagoas, convertidas na atualidade num
conjunto de ciénagas unidas pelo curso do rio Lerma. Somente no primeiro
dos vasos se conserva uma quantidade suficiente de água para fazer-se
perceptible, ainda que num nível muito inferior ao existente dantes da
construção e posta em funcionamento do Sistema Lerma.
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