A voz cantada e suas múltiplas faces: desafios contemporâneos para o educador vocal (Singing voice and its multiple faces: contemporary challenges for voice educators)

June 7, 2017 | Autor: M. Moga de Moura ... | Categoría: Music Education, Singing, Singing Teaching, The Singing Voice, Larynx and the Singing Voice
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V I JEEM Setembro de 2016

A VOZ CANTADA E SUAS MÚLTIPLAS FACES: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS PARA O EDUCADOR VOCAL

Mariana Moga de Moura e Silva, UFSCar ([email protected])

Resumo: O presente trabalho traz uma reflexão sobre o canto e sua relação com o corpo através de uma investigação do aprendizado de técnicas vocais voltadas à estética da CCM i . Buscou-se observar se a técnica do legit poderia servir como preparo para o belting, através da revisão bibliográfica de autores que se dedicaram ao entendimento fisiológico do process o de produção: Robert Edwin, Lisa Popeil e Marconi Araújo e pesquisa de campo. O método foi baseado na pesquisa etnográfica. Foram feitas observações e entrevistas com um grupo de alunos que trabalham com o referencial estético -vocal da CCM.

Palavras-chave: voz cantada; pedagogia vocal; legit; belting

1. APRESENTAÇÃO A voz é o instrumento musical humano por excelência, pois, “reúne num mesmo corpo instrumento, meio de execução e, em grande medida, o próprio receptor, que decodifica e interpreta aquilo que lhe entra pelos ouvidos” (VALENTE, 2012, p.22). Na função artística, o canto deve unir a expressão do cantor com o uso correto do trato vocal. Para tal, o autoconhecimento é primordial, pois, “é através de seu corpo que a pessoa sente e se relaciona com o mundo” (PEIXOTO, 2014, p.1126). Pensando nisto, o canto na Educação Musical relaciona a Pedagogia Vocal com as Ciências Fisiológicas, promovendo o uso saudável da voz. A voz é produzida pela vibração das pregas vocais. Pode ser filtrada pela faringe, laringe, cavidade oral, nasal e seios paranasais, que ajustam a ressonância. Edwin (2007) nos explica que existem dois grupos musculares principais no canto, o CT (músculo cricotiróideo) que alonga e afina as pregas vocais e está ligado a registros modal e elevado, e o TA (músculo aritetiróideo), que engrossa e encurta as pregas vocais e está relacionado ao registro modal. Com a crescente procura de alunos por técnicas que os permitam cantar repertórios populares, surge a questão de como preparar um aluno de canto para este cenário, isto é, dentro de estéticas não-eruditas mas saudáveis para o trato vocal. SILVA, Mariana M. M. A voz cantada e suas múltiplas faces: desafios contemporâneos para o educador vocal . In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016. p.323331.

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2. OBJETIVOS Ao ouvir o repertório contemporâneo de músicas de estilos como o pop, rock e no teatro musical têm-se a impressão de que a voz ouvida possui muita força e volume. Veremos neste artigo maneiras de conseguir um som com esta tal intenção, mas, sem demasiado esforço. A partir desta premissa, o objetivo desse trabalho foi investigar o aprendizado das vozes legit e belting, com o uso consciente dos diferentes grupos musculares laríngeos TA e CT através de repertório voltado a CCM que possibilitem o uso saudável da voz em diferentes estilos. Notadamente, se através do estudo inicial com o legit, com o espaço orofaríngeo suficiente para obter uma ressonância médio-alta, o aluno consegue ativar a musculatura certa aplicar a técnica do belting, transpondo o som para a frontalidade.

3. METODOLOGIA Para

responder

esta

questão,

utilizamos método

etnográfico

e qualitativo.

Delimitando as diferenças entre as técnicas tradicionais do canto e a utilização das técnicas supracitadas, dividimos o trabalho em duas etapas: revisão bibliográfica, e pesquisa de campo com observações de aula e questionário. Foram observados alunos não-iniciantes de um professor com experiência em Teatro Musical e possuem em seu repertório músicas que utilizam tanto belting quanto o legit.

3.1.1 Revisão Bibliográfica Fora do Brasil existe uma vasta bibliografia acerca do canto voltado a CCM, principalmente nos Estados Unidos e Austrália. Neste trabalho focaremos em três autores que têm suas definições mais próximas à realidade prática: Robert Edwin (2007), Lisa Popeil (2007) e Marconi Araújo (2013), sendo este último o único brasileiro. Lisa Popeil e Robert Edwin são educadores vocais e pesquisadores norteamericanos que treinam cantores para papeis na Broadway e para a indústria musical pop. Marconi Araújo é cantor lírico, professor, maestro e pioneiro na pedagogia vocal focada em repertório popular dentro da estética CCM, baseado em São Paulo – SP. SILVA, Mariana M. M. A voz cantada e suas múltiplas faces: desafios contemporâneos para o educador vocal . In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016. p.323331.

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Araújo (2013) define belting como um ajuste no equilíbrio das atividades dos músculos TA e CT, gerando uma voz de laringe alta muito brilhante sendo produzida essencialmente pela grande atividade de TA e pouca de CT, com ressonância orofaríngea. Para Popeil (2007) há diferentes tipos de belting, cada um mais adequado para expressar certo humor ou emoção. Especifica que o TA continua ativo durante a emissão, mas, que sua atividade vai decrescendo conforme sobe para o agudo, e a atividade do CT passa a ser cada vez mais predominante, o que Araújo (2013) denomina “health bealting”, em conjunto com a sensação de apneia. Para Edwin (2007) este seria o “belting falso”, enquanto que o tradicional teria mais atividade de TA. Segundo Jennings (2014) para ele, belting deve ser introduzido ao aluno de canto com cautela já que utiliza uma laringe mais alta. Sobre legit Araújo (2013), diz que este registro de ressonância mais alta gera uma voz com mais cobertura, continuidade nos registros e com mais harmônicos, sendo próximo da definição de legit tradicional de Edwin (2007). O legit contemporâneo, segundo Edwin (2007) é menor e mais próximo da voz falada, com mais atividade de CT do que de TA. Os três autores dialogam entre si, mesmo possuindo nomenclaturas diferentes estão falando dos mesmos aspectos, e, nos três é citada a importância das sensações corporais durante o canto e concordam que o som próximo da voz falada ii não é um som de “voz de cabeça”, mas que simula a voz falada ou gritada.

3.1.2 Prática O educador vocal escolhido possui mais de vinte anos de experiência em canto voltado à CCM e concorda com a ideia de que o trabalho do vocal coach acaba sendo individualizado, tendo que ser adaptado caso a caso. Para este estudo foram feitas observações de duas aulas de uma hora de duração com quatro alunos com diferentes timbres vocais. Após a última aula observada de cada aluno, foi realizada uma entrevista com questões sobre o aprendizado vocal.

SILVA, Mariana M. M. A voz cantada e suas múltiplas faces: desafios contemporâneos para o educador vocal . In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016. p.323331.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Resultados As observações e entrevistas foram realizadas com alunos de idades e repertórios variados como vemos no Quadro 1. Com exceção ao sujeito A4, todos tem até 1 ano de estudo vocal dentro da CCM. Quadro 1: Alunos observados. Aluno

Gênero

Idade

Classificação

A1

F

23

Soprano

A2

M

34

Barítono

A3

M

30

Barítono

A4

F

17

Soprano

Estudo prévio

Tempo de estudo dentro da CCM

Não. Sim, canto lírico. Sim, canto popular.

9 meses

6 meses

MPB/ Samba

Não.

10 anos

Pop e Teatro musical

1 ano

Repertório Teatro musical Jazz e Teatro musical

As aulas seguiram uma mesma estrutura: I. Respiração, II. Vocalizes e III. Repertório. Ao início de cada aula, professor e aluno combinavam o repertório do dia, que indicaria os exercícios de vocalize. Todos os alunos tinham em seu repertório tanto o uso de som legit quanto do belting. Uma demanda comum a todos os alunos é a necessidade em encontrar (ou manter) uma ressonância alta. Segundo o professor, deve existir cuidado para não deixar a voz “cair”, ou “soltar a musculatura”. Todos os alunos fizeram os mesmos exercícios de respiração emitindo o som [ʃ] na pulsação, e fizeram ajuste de meiacoberturaiii utilizando a sílaba “Hô”. Para os alunos A2 e A3, foram aplicados exercícios utilizando vogal [u], [o], através de sequências de tricordes e arpejos maiores, e ambos apresentaram recolhimento de língua e tensão no pescoço em alguns momentos. A3 foi o único sujeito a cantar uma peça na língua portuguesa, e precisou adaptar os recursos para essa ressonância diferente. Para os alunos A1 e A4, exercícios com a sílaba “Iô” em pentacorde maior para alongamento da musculatura laríngea.

Em seguida, foi executado o exercício da escala

maior até o 9º grau ascendente e descendente com a sílaba “Wáun” para manter o espaço conseguido com o alongamento anterior, e, ao mesmo tempo, conseguir frontalidade.

SILVA, Mariana M. M. A voz cantada e suas múltiplas faces: desafios contemporâneos para o educador vocal . In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016. p.323331.

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As respostas das questões sobre o processo de aprendizado encontram-se no quadro abaixo: Quadro 2: Respostas do questionário sobre o aprendizado das técnicas. Estudo do legit pode Aluno

A1

Definição de belting

Definição de legit

Relação entre legit x belting

ajudar a conseguir o belting

“Para mim belting é

“Entendo como uma

“Eles conversam

“Acho que sim. Abre o

algo que tira da minha

voz além do espaço que

entre si.”

caminho que você tem

garganta. Qualquer

tem atrás da garganta”.

espaço que possa

“é um pouco mais fácil

abrir”.

achar esse espaço do

pra voz”.

que o belting” “Belting é um estilo de

“O legit é uma cor,

“Sim, existe uma

“Todas as formas

canto, uma forma de

uma colocação (de

relação. São feitas

diferentes de colocar a

colocar a voz, clara”.

voz)”.

na mesma

voz, e um entendimento

máquina, mas, de

sobre isso te ajuda. Uma

formas

coisa esclarece a outra,

diferentes”.

tudo está conectado e

A2

ajuda de alguma maneira.

A3

“Entendo que é uma

“Trabalhar a voz numa

“São coisas

colocação que

região mais grave

diferentes, eu

trabalhamos numa

talvez”.

acho”.

“É uma técnica da

“Como o belting é uma

“Existe sim. Os

voz”.

técnica”.

músculos são os

“Não sei”.

região mais alta. Mas ainda em região de fala, que usa os ressonadores frontais.”

mesmos, mas, as A4

sensações são diferentes”.

“Acho que ajuda porque meio que o esse som mais escuro prepara melhor na hora de cantar o belting é alcançar as notas mais agudas, não fica tão difícil, ajuda a trazer mais força pra voz”.

SILVA, Mariana M. M. A voz cantada e suas múltiplas faces: desafios contemporâneos para o educador vocal . In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016. p.323331.

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Através das respostas Tabela 2 podemos verificar que os alunos possuem visões semelhantes ao definir o belting e o legit. Para todos belting é um ajuste vocal, uma forma de colocar a voz ativando certos grupos musculares. Sobre o legit, tanto A2 quanto A4 concordam que se trata de uma colocação de voz. Com exceção de A3, todos os alunos disseram que o legit é mais fácil de conseguir que o belting. A3 frisou que é necessário manter a voz na região de fala para conseguir os sons desejados. Todos os sujeitos concordaram que existe uma relação entre as duas técnicas, mas que são mecanismos diferentes e disparam sensações diversas no corpo. Sobre a questão se o legit pode ajudar a conseguir o belting, todos os alunos concordaram com tal afirmação justificando que a presença do “espaço” ajuda para trazer o som à frontalidade, dizendo que são opostos, mas que se completam. Quando questionados sobre a importância do corpo no estudo da voz cantada os alunos foram unânimes em relatar que existe uma relação direta. A2 comentou que “nós cantamos com o corpo, pois a voz é uma parte desse corpo que canta”, e A1 citou a importância de uma consciência corporal. A4 completou: “consigo ter facilidade em encaixar a voz no lugar certo mesmo não tendo consciência de que músculos usar, mas eu tenho ideia por conta da sensação é percepção que eu tenho da voz, e por fazer aula por tanto tempo, isso se tornou bem mais fácil”. Ou seja, através de sensações corporais A4 consegue um som confortável. A3 comentou que o estudo da forma que é conduzido não é cansativo e tira a pressão da laringe, e pontuou que esse tipo de técnica é mais fácil e que consegue cantar por períodos mais longos de tempo. Ainda lembrou que é fundamental o corpo estar relaxado, pois, o mesmo influencia diretamente na emissão do som.

4.2 Discussão Os alunos observados estão desenvolvendo uma percepção corporal e citaram as sensações corporais, requisito fundamental para o bom aproveitamento das aulas, como autores-base nos lembram. Sensações como “aperto”, “dor”, “esforço demasiado” são sinais de que algo está errado e a emissão deve ser interrompida imediatamente. E sensações como “leveza”, “conforto” a musculatura está funcionando corretamente.

SILVA, Mariana M. M. A voz cantada e suas múltiplas faces: desafios contemporâneos para o educador vocal . In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016. p.323331.

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Constatamos que existem dificuldades comuns em se produzir tanto o som belting quanto o legit, mas, que aparentemente o legit é mais fácil de produzir, pois, há um maior espaço orofaríngeo. Os principais problemas observados para a produção do belting foram: tensão no pescoço; abuso de TA, isto é, falta controle do equilíbrio TA/CT e o aluno tenta subir para uma região aguda com ressonância baixa; a dificuldade em encaixar a frontalidade do belting; constrição faríngea; soprosidade, por os músculos intrínsecos não estarem fortes há um escape maior de ar. No caso do legit a dificuldade observada foi manter o espaço orofaríngeo durante a frase musical. Em ambos, uma das maiores dificuldades aparentes dos alunos é a emissão, isto é, precisam encontrar um equilíbrio no apoio diafragmático e a musculatura intrínseca para controlar o fluxo de ar. Muitas vezes a pressão de ar era demasiada, o que causava uma sensação de “voz apertada”. O uso de metáforas e figuras é constantemente utilizado para tentar ativar processos de percepção no aluno, assim o aluno parece ter mais facilidade. Sousa et al. (2010) confirma essa ideia após um estudo com professores de canto e nos traz que Os dados colhidos evidenciam que as imagens são consideradas por esses sujeitos como ferramenta para comunicar ao aluno tópicos pouco concretos ou objetivos relacionados ao canto e para estimular a aquisição de sensações proprioceptivas. (SOUSA et al., 2010, p.327)

Temos como exemplo as próprias instruções do professor para ajustes musculares como “abrir espaço”, “sensação de bocejo”, “trazer o som pra frente”, entre outras. Observou-se que a voz legit pode “simular” som lírico, mas com menos pressão e volume de voz, e menor projeção, por ser uma técnica para ser usada com microfonação. Araújo (2013, p.56) sugere exercícios num treinamento inicial com sonoridade lírica antes de iniciar o trabalho com o belting em regiões agudas para que o aluno desenvolva essa consciência e aprenda a controlar a respiração, fluxo de ar e mudanças na ressonância. A autora concorda parcialmente com essa afirmação, pois, se o aluno iniciante tiver o acompanhamento de um professor de canto que seja especializado na CCM e conheça os processos fisiológicos do canto, pode desenvolver-se sem precisar de períodos de estudo dedicados ao canto lírico, se este não for o objetivo. Edwin (2007) traz que o treinamento lírico serve apenasiv para o canto lírico e para o legit tradicional da Broadway. Jennings SILVA, Mariana M. M. A voz cantada e suas múltiplas faces: desafios contemporâneos para o educador vocal . In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016. p.323331.

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(2014) nos conta que para Edwin (2007) é errado pensar que se cantamos lírico cantamos qualquer coisa, fazendo uma comparação com esportes se aprendemos tênis, podemos jogar qualquer outro esportev . De fato, o canto pode ser considerado uma “malhação da laringe” na qual são trabalhados os músculos intrínsecos da laringe em prol de um fortalecimento para dominar a emissão de determinados sons. A autora entende que as observações indicam que a hipótese poderá ser verificada, alunos que trabalharam legit, ou que estão trabalhando legit concomitantemente com belting, conseguem transpor as diferentes colocações, isto é, ativar a musculatura TA de forma equilibrada com a presença de CT durante a emissão de um som mais frontal. No entanto, para ser confirmada em sua totalidade seria preciso uma amostragem mais ampla.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O autoconhecimento auxilia na identidade da performance do cantor e a consciência corporal é de primordial importância, pois, é exigida durante a prática não importa qual técnica ou repertório trabalhado, e torna-se mais evidente após um ano de estudo. A autora entende que o trabalho do educador vocal deve ser individualizado e adaptado. Através das observações de aulas voltadas à CCM a autora observou que tais recursos podem ainda ser certamente aplicados a gêneros musicais brasileiros. Esta é uma grande perspectiva para ajudar educadores vocais de todo o país a auxiliarem seus alunos a desenvolverem uma voz saudável.

Referências ARAUJO, Marconi. Belting contemporâneo. Aspectos Técnico-Vocais Para Teatro Musical e Música Pop. Brasília: Musimed, 2013. EDWIN, Robert. Belt is legit. Journal of Singing. Volume 64, No. 2, November/ December 2007. p. 213-215

SILVA, Mariana M. M. A voz cantada e suas múltiplas faces: desafios contemporâneos para o educador vocal . In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016. p.323331.

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JENNINGS, Colleen Ann. Belting is beautiful: welcoming the musical theater singer into the classical voice studio. DMA (Doctor of Musical Arts) thesis, University of Iowa, 2014 LOVETRI, Jeanette. Contemporary commercial music: More than one way to use the vocal tract. Journal of singing. Volume 58, No. 3. January/February 2002. p. 249-252. PEIXOTO, Maria Silvia N. Jogos e dinâmicas na formação do cantor: o trabalho de corpo como processo aliado ao repertório vocal. In: Anais do III SIMPOM – Simpósio Brasileiro de Pós-Graduandos em Música, 2014. p. 1125-1133 POPEIL, Lisa. The multiplicity of belting. Journal of Singing. Volume 64, No. 1, September/October 2007. p. 77–80 SOUSA, Joana Mariz de; SILVA, Marta Assumpção A.; FERREIRA, Léslie Piccoloto. O uso de metáforas como recurso didático no ensino do canto: diferentes abordagens Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. 2010. p.317-28. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/rsbf/v15n3/03.pdf . Acesso em 20 de abril de 2015. VALENTE, Heloisa de A. Os grãos quase graúdos da voz. Pontos e contracantos sobre a performance do canto. In: VALENTE, Heloisa de A.; COLI, Juliana. Entre gritos e sussurros. Os sortilégios da voz cantada. São Paulo: Letra e Voz. 2012. p.21-24.

i

Contemporary Commercial Music (CCM) – definição de LoVetri (2007) . A partir deste momento usaremos a sigla CCM para nos referir aos estilos musicais não-eruditos. ii

“Simply put, a speech-like sound is not head voice dominant; it does not sound “heady.” Speech-like production sounds like people talking or yelling.” (POPEIL, 2007, p.78) iii

“É a manobra vocal onde surge um aumento de espaço orofaríngeo com um leve elevar do dorso da língua, o elevar do palato mole, abertura dos pilares faríngeos e leve abaixamento laríngeo. (...) O som é mais escuro que o da voz natural.” Araújo (2013. p.53) iv “Classical technique serves only classical and traditional Broadway legit singing”. (EDWIN, 2007, p.214) v

(…) it is commonly believed that “If you learn to sing classically, you can sing anything.” Edwin disputes this idea by drawing a sports analogy: “if you can learn to play t ennis, you can play any sport.” (JENNINGS, 2014, p.24)

SILVA, Mariana M. M. A voz cantada e suas múltiplas faces: desafios contemporâneos para o educador vocal . In: JORNADA DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO MUSICAL, 6., 2016. São Carlos. Anais.... São Carlos: UFSCar, 2016. p.323331.

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