30 años de investigaciones en El Shincal de Quimivil (Catamarca, Argentina). Capital administrativa y centro ceremonial Inka al sur del Kollasuyu

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Descripción

ARQUEOLOGÍA Y PALEONTOLOGÍA DE LA PROVINCIA DE CATAMARCA

ISBN 978-987-3781-14-8

ARQUEOLOGÍA Y PALEONTOLOGÍA DE LA PROVINCIA DE CATAMARCA

--------- COORDINACION GENERAL --------

Lic. Rita del Valle Rodríguez --------- EDITOR Y COMPILADOR-----------

Lic. Mónica Alejandra López COLABORACION Mgter. Sergio Antonio Alvarez Ing. Gustavo Ariel del Viso Srta. M ariana Deolinda Barrionuevo

SUMARIO 10

P R Ó L O G O : P R IM E R A S J O R N A D A S D E A C T U A L IZ A C IÓ N Y D I V U L G A C I Ó N D E A R Q U E O L O G ÍA Y P A L E O N T O L O G ÍA D E C A TA M A R C A

ARQUEOLOGÍA 15

IN T R O D U C C IÓ N A LA A R Q U E O L O G ÍA D E C A T A M A R C A : PU EBLO S, P A IS A JE S E H IS T O R IA Daniel Olivera

17

C A P Í T U L O 1. EL S IT IO EL S H IN C A L D E Q U IM IV IL Y EL M U N D O VEGETAL Aylen Capparelli, Rodolfo A. Raffino, Darío Iturriza, L. Anahi lácona, Reinaldo A. Moralejo, María G. Couso, Juan D. Gobbo, Paula Espósito, Milagros A. Morettl, María A. Ochoa.

29

C A P Í T U L O 2. V ID A , G U E R R A Y M U E R T E EN H U A L F IN PR E H IS P A N IC O Bárbara Balesta, Nora Zagorodny, Federico Wynveldt, Marina Flores, Emilia lucci, Celeste Valencia.

41

C A P Í T U L O 3. LA C O N S T R U C C IÓ N D E LA H IS T O R IA C U LTU R A L P R E H IS P Á N IC A D E L VALLE D E H U A L F ÍN María C. Sempé, Luis Dulout, Marta I Baldini, Lidia Baldini.

53

C A P Í T U L O 4. L O S A N T IG U O S P O B L A D O R E S D E LA Q U E B R A D A DEL VALLE D E L C A JO N María C. Scattolin, María F. Bugliani, Domingorena L. Pereyra, Leticia I. Cortés, Marisa Lazzari, Cristina M. Calo, Andrés D. Izeta.

65

C A P Í T U L O 5. L A S S O C IE D A D E S D E L V IE N T O : A R Q U E O L O G IA D E A N T O F A G A S T A D E LA SIE R R A , P U N A M E R ID IO N A L A R G E N T IN A . Daniel Olivera, Alejandra Elias, Patricia Escola, Michael Glascock, Lorena Grana, Jennifer Grant, Violeta Killian, Cecilia Laprida, Nora I. Maidana, Paula Miranda, Héctor Panarello, Susana Pérez, Martina Pérez, Cecilia Raíces Montero, María del C. Reigadas, Pedro Salminci, Pablo Tchilinguirián.

81

C A P Í T U L O 6. EL E N T IE R R O D E N IÑ O S Y A D U L T O S E N U R N A S ANDALGALÁ David A. Alvarez Candal.

89

C A P Í T U L O 7. C O N T IN U ID A D E N L O S M O D O S D E H A C E R Y V IV IR D E U N A U N ID A D H A B IT A C IO N A L E N PU E B L O P E R D ID O D E LA Q U E B R A D A . (VALLE D E CATAM ARCA) Ezequiel Fonseca, Cristian Melián, Claudio Caraffini.

99

C A P Í T U L O 8. M O D O S D E V ID A D U R A N T E EL P E R IO D O T A R D IO E N EL VALLE D E L C A JÓ N : C O N O C IE N D O EL P O B L A D O L O M A L 'Á N T IG O Y O T R O S S IT IO S C E R C A N O S . María F. Bugliani.

109

C A P ÍT U L O 9 . 30 A Ñ O S DE IN V E S T IG A C IO N E S EN EL S H IN C A L D E Q U IM IV IL (CA TA M A RCA , A R G E N T IN A ) C A PIT A L A D M IN IS T R A T IV A Y C EN TR O C ER EM O N IA L IN K A AL SU R DEL K O LLA SU Y U . María G. Causo, Rodolfo A. Raffino. L. Anahl lacona, Juan D. Gobbo, Reinaldo A. Moralejo, Aylen Capparelli, Darío Iturriza, Analfa Quaranta, Laura R. Giambelluca. Julia Gianelli, Milagros Aventín Moretti, María A. Ochoa, Paula Espósito. Julieta Pellizzari.

119

C A P ÍT U L O 10. D E VALLES, C U M B R E S Y Y U N G A S IN V E S T IG A C IO N E S A R Q U E O L Ó G IC A S EN LO S D E P A R T A M E N T O S D E A M B A T O Y EL A LTO , CATA M A RCA . Inés Gordillo, Maria de Hoyos, José M. Vaquer, Héctor Buono, Eva A. Calomino, Luciana Eguia, Verónica Zuccarelli, Liliana Milani, Bruno Vindrola, Carolina Prieto, Sebastián Bocelli, Laura Pey.

127

C A P ÍT U L O 11. LA V ID A EN EL VALLE D E H U A L F ÍN , C A T A M A R C A , A N TE S D E LA LLEG A D A E S PA Ñ O LA . Julieta Lynch.

137

C A P Í T U L O 12. El S H IN C A L D E Q U IM IV IL , L O S C O L O R A D O S Y QUILLAY. U N A V EN T A N A PA R A E N T E N D E R EL M U N D O IN K A EN LA R E G IÓ N C EN TR A L D E C A TA M A R C A . Marco A Giovannetti, Gustavo Corrado, Gregoria Cochero, Edgardo Ferraris, Josefina Spina, Camila Salama, Lucía Aljanati, Mariana Valderrama.

153

C A P Í T U L O 13. A R Q U E O L O G ÍA E H IS T O R IA D E L O S PA ISA JE S CU LTU R A LES D E LA S S E R R A N ÍA S D E EL A L T O -A N C A S T I. Lucas I. Gheco, Ana S. Meléndez, Marcos N. Quesada, Maria G. Granizo, Marcos R. Gastaldi.

165

C A P Í T U L O 14. SE IS P E R S O N A JE S C U E N T A N SU S H IS T O R IA S EN EL AR TE R U PESTR E F O R M A T IV O D EL VALLE D EL C A JÓ N , D E P A R T A M E N T O DE SA N T A M A R ÍA María de Hoyos.

177

C A P Í T U L O 15. A R Q U E O L O G IA D EL VALLE D EL B O L S Ó N Mariana Maloberti, Alejandra Korstanje, Marcos Quesada, Julio Kulemeyer, Patricia Cuenya.

187

C A P Í T U L O 16. LA A R Q U E O L O G IA D E L O S S IS T E M A S D E P R O D U C C IÓ N A G R ÍC O L A D E LA R E G IÓ N D E FIA M B A L Á - T IN O G A S T A -C A T A M A R C A A R G E N T IN A . Martín Orgaz, Norma Ratto, Luis Coll.

199

C A P Í T U L O 17. IN V E S T IG A C IO N E S A R Q U E O L Ó G IC A S EN EL VALLE DE S A N T A M A R ÍA , C A T A M A R C A . Myriam Tarragó, Valeria Palamarczuk, Sonia Lanzelotti

213

C A P Í T U L O 18. E L P R O Y E C T O A R Q U E O L O G I C O C H A S C H U I L A B A U C A N :L A C O M P R E N S I O N D E L P A S A D O D E S D E EL P R E S E N T E . Norma Ratto, Martin Orgaz, Anabel Feely, Mara Basile, Irene Lantos, Luis Coll, Juan P. Miyano, Dolores Carniglia, Roxana Boixadós.

225

C A P ÍT U L O 19. T R A S LAS HUELLA S DE LO S A N T IG U O S PO B LA D O R ES DE LA PU N A CA TA M A R Q U EÑ A . Patricia Escola, Natalia Sentinelli, Leticia Gasparotti, Lorena Grana. Alejandra. Elias. Salomón. Hocsman. Alvaro Martel, Sara M López Campeny. Gabriela Aguirre, Jennifer. Grant, Violeta Killian Galván, Paula Miranda, Daniel Olivera, María del P. Babot, Pablo Tchilinguirian.

237

C A P ÍT U L O 20. LO N D R ES... P A SA D O Y PRESENTE: C O N S T R U Y E N D O EL PA T R IM O N IO CULTURAL. Reinaldo A. Moralejo, María G. Couso, Juan D. Gobbo, Laura R. Giambelluca, Julia Gianelli, Lidia A. lácona, Rodolfo A. Raffino, Aylen Capparelli, Milagros Aventin Moretti, Maria A. Ocboa, Gisela A. Quaranla.

249

C A P ÍT U L O 21. A R Q U E O A S T R O N O M IA EN EL S H IN C A L DE Q U IM IV IL : A N A L IS IS P R E L IM IN A R DE U N S IT IO IN C A EN LA FR A N JA DEL L U N IS T IC IO M AYOR AL SUR. Ricardo Moyano, Martin Gustavo Díaz, lan Farrington, Reinaldo Moralejo, Guillermina Couso, Rodolfo Raffino.

261

C A P Í T U L O 22. C A R D Ó N M O C H O : C EM EN TE R IO IN D IG E N A A N T IG U O EN EL VALLE D E H U A LFÍN . Bárbara Desántolo, Guillermo Lamenza, Hilton Drube, Luis Dulout, Beatriz Guicbón, Horacio Calandra, Susana Salceda, Carlota Sempé.

269

C A P Í T U L O 23. LA T U N IT A . C O L O R Y R IT U A L ID A D EN LAS CUEVAS DE U N B O SQ U E SA G R A D O . Domingo Carlos Nazar.

PALEONTOLOGÍA 281

IN T R O D U C C IO N A LA PA L EO N T O L O G IA DE CATAM ARCA. Graciela Esteban

283

C A P Í T U L O 24. TR A S LO S PA SO S DE CABRERA Ricardo Bonini, Adriana M. Candela, Marcelo Reguero

297

C A P Í T U L O 25. U N A M IR A D A PA L E O N T O L Ó G IC A AL PA SA D O P R O F U N D O DE LA P U N A DE CATA M A RCA . María J. Babot, Daniel Garcia-López

ANEXO 307

D IR E C C IO N P R O V IN C IA L D E A N T R O P O L O G IA : U N A IN S T IT U C IÓ N E N C O N T IN U O C R E C IM IE N T O Mónica A. López y Sergio A. Alvarez

30 AÑOS DE INVESTIGACIONES EN EL SHINCAL DE QUIMIVIL (CATAMARCA, ARGENTINA). C A P IT A L A D M IN IS T R A T IV A Y C E N T R O C E R E M O N IA L IN K A A L S U R D E L K O L L A S U Y U .

María G. C o u s o , Rodolfo A. Raffino , L. Anahí la c o n a , J. Diego G obbo, Reinaldo A M oralejo. Aylen C apparelli, Darío Iturriza, Analía Ouaranta, L. Romina Giambelluca, Julia Gianelli , Milagros Aventín M oretti, María A. Ochoa, Paula Espósito, Julieta Pellizzari . 1Universidad Católica de La Plata-,2 CONICET - Argentina; F acultad de Ciencias Naturales y Museo, Universidad Nacional de La Plata. División Arqueología, Museo de La Plata; 4 Facultad de Bellas Artes, Universidad Nacional de La Plata.

La dominación y anexión al Tawantinsuyu del actual territorio del Noroeste argentino (NOA) se produjo por obra del décimo monarca cuzqueño Thopa Inka Yupanki en 1471 d.C., según consta en las cró­ nicas existentes. Tal hecho produjo cambios significativos en el paisaje natural y social de la región con la creación de centros administrativos, fortalezas, centros metalúrgicos, agrarios, ceremoniales y santuarios, entrelazados a través de redes viales jalonadas por tambos. En estos sitios se produjeron y reprodujeron las prácticas políticas, sociales, económicas y religiosas impartidas por el incario. En este trabajo se recopilan las investigaciones realizadas, de ma­ nera ininterrumpida, en el sitio arqueológico incaico "El Shincal de Quimivíl" (provincia de Catamarca, Argentina) por parte del Doctor Rodolfo A. Raffino, y su equipo de investigadores durante más de 30 años. Los estudios realizados entrelazan distintas temáticas y meto­ dologías, transdisciplinariedad imprescindible para comprender el comportamiento de los grupos en el pasado. Este tipo de abordaje ha permitido obtener una visión holística e integral del sitio, consi­ derado por muchos autores como el sitio Inka más importante del Noroeste argentino.

IN T R O D U C C IÓ N D entro del g ru p o d e las m ás destacadas llajtas fundadas p o r el Tawan tinsuyu en el NOA sobresale El Shincal d e Quimivil. Se encuentra ubicado a los 27“ 41'11" S y 67º 10' 44" W, en el oeste catam arqueño, situa­ do a 5 km de la localidad de Londres, d e­ partam ento de Belén, Catamarca. La insta­ lación fue concebida, planeada, construida y habitada por los Inkas entre los años 1470 y 1536, siguiendo la política fundacional instaurada por el incario. El sitio está inte­ grado por varias estructuras arquitectóni­ cas d e diferente funcionalidad, ordenadas de acuerdo al típico patrón ortogonal cuzqueño, y considerada como una capital d e provincia (wamani) (Raffi no, 2004).

H IS T O R IA D E SU D E S C U B R IM IE N T O La primera noticia sobre su existencia fue proporcionada por el ingeniero Hilarión Furque en 1900, quien creyó que se trata­ ba de las ruinas de la ciudad d e Londres fundada en 1558 por el capitán Juan Pérez de Zurita: "(...) no cabe d uda de que hubo allí una población española, siendo lo más probable que fuese abandonada y ocupada después por los indios, entre los que es de suponer que hubo muchos mitad os, criados y tal vez descendientes d e españoles (...)" (Furque 1900: 169). Casi en simultáneo, Adán Q uiroga. inves­ tigador de las antigüedades catam arqueñas, realizó u n informe para el Instituto G eográ­ fico Argentino, conjeturando que se trataba d e los restos d e una fortaleza que igualaba en importancia al Pucará de Aconquija (si­ tuado tam bién en Catamarca). A postenori, Carlos Bruch, investigador del M useo de La Hala, visitó el sitio entre los años 1907/1908, describiéndolo e ilus­ trándolo con fotografías en su libro 'E x p lo ­ taciones arqueológicas en las provincias de Tucumán y C atam arca' (1911).

Bruch realizó u n relevam iento rápido del sitio, al que denom in ó com o "antiguo pueblo d e Londres" o "ru in as del caserío d e Londres", discutiendo el relevam iento planim étrico presentad o po r Furque y afir­ m ando que no le había sid o posible iden­ tificar restos que pudieran ser atribuidos a dinteles, aberturas d e ventanas o restos de techumbres, declarándose finalm ente inca­ paz d e decidir si se trataba d e las ruinas de una instalación indígena o d e las de u n po­ blado colonial (Bruch 1911:165). A ños m ás tarde, la expedición patrocina­ da y financiada por Benjamín M uniz Barre­ ta, efectuó excavaciones en el lu g ar y realizó el hallazgo de una serie d e tum bas con pre­ sencia d e u n ajuar con objetos d e p iedra y cerámica. Tales piezas se encuentran d e p o ­ sitadas en el M useo d e La Plata, ju n ta con las libretas d e cam paña escritas p o r F. W olte rs, jefe de dicha misión luego del fallecim ienta del ingeniero Vladim ir Weiser. La inform a­ ción contenida en tal do cu m en ta perm ane­ ció inédita por casi m edio siglo, hasta que el Dr. A lberto Rex G onzález la utilizó com o base para la realización de una cam paña a la zona, patrocinada en 1954 por la Socie­ d ad A rgentina d e Americanistas. Excavó entonces algunas estructuras de relevancia concluyendo que, por ciertos rasgos de su arquitectura, por la naturaleza de los tipos cerám icos encontrados en el lugar y por la presencia en las inm ediaciones d e restos del Cam ino del Inka, se trataba de un sitio in­ caico. Sus resultados fueron publicados en 1966 por la Junta de Estudios H istorícos de Catam arca y el Dr. G onzález dejó planteada como posibilidad la penetración incaica en el territorio del NOA. En el año 1978, el Dr. Rodolfo Raffino re­ tom ó el análisis de la problem ática Inka y su influencia en la región del NOA llevando a cabo d istintas investigaciones q ue fueron publicadas en com unicaciones parciales (Raffino, 1978; Raffino, 1988; Raffino y Iácona, 1991. en tre o tro s conform ándose en 1981 una obra d e síntesis denom inada "Los Inkas del Kolla s u y u ' (Raffino. 1981). En ella

buscó identificar y caracterizar la naturale­ za del avance Inka en la región a partir del análisis d e una cuantiosa muestra de sitios arqueológicos del NO argentino, sur de Bolivia y N orte d e Chile, describiendo sus par­ ticulares características arquitectónicas, así como su asociación con el Qhapaq Ñan y las explotaciones mineras. Es precisam ente en busca del Qhapaq Ñan que, a m ediados de los años 80, Raffino rea­ lizó sus prim eras excavaciones en El Shincal y levantó el plano completo de las instala­ ciones que, d u ran te la década del 90', fue­ ron parcialm ente reconstruidas siguiendo los lineam ientos propuestos por la Carta de Venecia. A p artir d e 1992 comenzó la ejecución del proyecto d e investigación "El Shincal de Quim ivíl", avalado por la Universidad Na­ cional d e La Plata y el Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas de la República Argentina (CONICET), plantean­ do un estudio integral y multidisciplinario del sitio a partir de la realización de exca­ vaciones sistemáticas. El grupo de trabajo d e Raffino se vio entonces enriquecido con la incorporación de otros investigadores, lo que años después permitiría la publicación del libro "El Shincal de Quimivil" y la con­ formación del equipo que actualmente de­ sarrolla tareas en el sitio.

EL S I T I O A R Q U E O L Ó G I C O El Shincal cuenta con los vestigios de un total d e 110 edificios d e piedra y manipos­ tería disem inados en una superficie de más d e 30 hectáreas, de las cuales 12 están ocu­ padas por lo que fue un área de elite o desti­ nada a dignatarios, delim itada por una gran plaza o aukaipata, ám bito en el que se desa­ rrollaban grandes celebraciones según el ca­ lendario ritual, u n escenario o trono llama­ d o ushnu, y en sus alrededores la pre sencia d e 5 kallankas, asi como un acueducto de pie­ dra que proveía agua del Rio Quimivil, una veintena d e qollqa d e almacenamiento, un

conjunto arquitectónico llamado sinchiwasi, una residencia de jefes y varios conjuntos de kancha rectangulares provistas de un patio central y recintos de vivienda dispuestos en forma perimetral, destinados a vivien­ das comunes u ordinarias; completando este escenario, a ambos lados de la plaza, se encuentran dos cerros ceremoniales de más de 25 metros de altura, con sus cimas apla­ nadas artificialmente y compuesto de más 100 peldaños de piedra (Raffino 1991,1997, 2004; Raffino et al., 1982, 1997, 2001, 2010, 2011; entre otros). (Fig. 1 y 2)

U N C E N T R O A D M IN IS T R A T IV O Y C E R E M O N IA L EN EL N O R O E S T E A R G E N T IN O De acuerdo a diversos especialistas, El Shincal fue una capital de provincia de rela­ tiva importancia e incluso en opinión de al­ gunos como el Dr. lan Farrington "un nue­ vo Cuzco" (Farrington 1999), ya que como centro administrativo con funciones y par­ ticularidades propias, replica las desarrolla­ das en el Cuzco. Tal interpretación resulta asimismo válida para otros asentamientos de gran jerarquía en el territorio incaico, como por ejemplo Huánuco Pampa, Pumpu, Vilcabamba y Quito, en Perú y Ecuador, respectivamente. Los miembros del equipo de la Universi­ dad Nacional de La Plata vienen realizan­ do desde la década de 1990 excavaciones sistemáticas en los principales edificios que componen la planta urbana de la ins­ talación, así como desarrollando también gran cantidad de prospecciones regionales en busca de vestigios del Camino Inka y sus tambos de apoyo. En este sentido, va­ rios de sus integrantes han concluido o se encuentran realizando sus Tesis Doctorales en temas específicos relacionados con la di­ námica de la ocupación Inka tanto en el sitio como en zonas vecinas correspondientes al sector oeste del Departamento de Belén. La primera de ellas fue la Dra. Aylen Ca-

pparelli cuyo trabajo doctoral denom inado "Reconstrucción ambiental de la instalación arqueológica inka El Shincal" (1997) permitió comprender el tipo de relación establecida entre los Inkas y su entorno natural. Para ello se valió de técnicas propias de la ecología, la etnografía y la arqueología, dem ostrando que la vegetación del sitio pud o abastecer a sus pobladores de numerosos recursos de reco­ lección (comestibles, medicinales, tintóreos, forrajeros, entre otros), recorriendo cortas distancias. También estableció que durante la ocupación Inka, aun cuando la agricultura constituyó una de las actividades más rele­ vantes, en el lugar tuvo gran im portancia la recolección de vegetales silvestres. Asimis­ mo, se pudo observar que tanto la produc­ ción agrícola como la de frutos de algarrobo en El Shincal pudieron generar un exceden­ te de alimentos con respecto a la población mínima relativa estimada para el sitio (586 habitantes). Dicho excedente alimentario fue almacenado en las qollqa (depósitos o alm a­ cenes de piedra o adobe) para ser utilizado en épocas de escasez, o bien para m antener otros sitios inkas, importantes estratégica­ mente pero cuyos niveles de producción no bastaban para satisfacer a sus habitantes ya fuera por las condiciones naturales o por es­ coger otro tipo de actividades por sobre la obtención de bastimentos. En esta línea de investigación continuó el Dr. Marco A. Giovannetti, cuyo trabajo de Te­ sis “Articulación entre el sistema agrícola, redes de irrigación y áreas de molienda como medida del grado de ocupación Inka en El Shincal y Los Co­ lorados (Prov.de Catamarca)" (2009) profundi­ zó en el tema trabajando directamente sobre unidades de morteros múltiples en piedra (registró un total de 350), cada una com pues­ ta por más de un agujero de molienda. A eso se sum ó la presencia de restos de fogones, cereales, porotos y semillas de algarroba, al­ canzando nada menos que un total d e 18 mil vestigios, de los cuales la mitad corresponde a maíz, materia prima de la chicha, principal bebida alcohólica de las culturas prehispánicas; y del pochoclo, infaltable bocado en toda

celebración del m un d o andino, lo cual de­ m uestra que no solam ente estaban moliendo el cereal sino tam bién cocinando en enormes cantidades. Si esto lo relacionam os con el alto núm eros d e alm acenes (se estim an unos 70), d o nde tam bién se gu ard aban tejidos y arm as, se pu ed e pensar q ue los Inkas preten­ dían generar un excedente que les permitiera recibir a grandes núm eros d e personas d u ­ rante sus celebraciones. O tro aporte al conocim iento general del sitio fue el trabajo doctoral d e la Dra. Ana Igareta, “Ultimas noticias desde Londres: El sitio histórico más antiguo de la arqueología de Catamarca" (2008) quien se dedicó a la bús­ queda e identificación en el terreno d e rasgos que dieran cuenta de una ocupación efectiva del sitio por parte d e exploradores ibéricos llegados a la región d u ra n te el período colo­ nial tem prano. En tal sentido, observó una reestructuración del espacio interno de dos kallankas definido por la presencia de m uros que las subdividieron en pequeños recintos. Tanto las características constructivas de dichos m uros, com o el m aterial asociado a ellos y los fechados radiocarbónicos obteni­ dos, perm itieron establecer que se trataba de una intervención realizada du ra n te la segun­ da mitad del siglo XVI, probablem ente por soldados llegados desde Perú. En el año 2011 y con el propósito de am ­ pliar las investigaciones en la zona, el Dr. Reinaldo A. Moralejo elaboró su Tesis Doc­ toral denom inada "Los Inkas al sur del Valle de Hualfin: organización del espacio desde una perspectiva paisajística". Sus investigaciones se concentraron en la identificación m orfoló­ gica y espacial de los cam inos y sitios asocia­ dos d u ran te el m om ento de ocupación Inka, abarcando todo el sector norte d e la Sierra de Zapata y del sector su r del Valle de Hualfin. D esde un abordaje m etodológico basado en un estudio particular y holístico de los cami­ nos y sitios asociados p u d o com prender las características formales presentes a lo largo de sus trazas y reconstruir el contexto origi­ nal buscando relaciones espaciales significa­ tivas dentro del conjunto estudiado. Relevó

adem ás tres tramos de caminos que constitu­ yen alrededor de 60 km, lo que se considera un aporte significativo al estudio de la viali­ dad incaica d e la región, particularmente te­ niendo en cuenta la ausencia de este tipo de investigaciones en la zona. Asimismo, deter­ minó que los tram os estudiados confluyen en El Shincal de Quimivil y que se corres­ ponden, por un lado, con el Camino Princi­ pal de la Sierra o Qhapaq Ñan que conecta el Valle de Hualfín con la porción más austral de Kollasuyu en Argentina y, por otro, con un camino secundario que conecta al sitio con los cotos de producción de Las Vallas y Los Colorados, al noroeste. Este trabajo ha sido complementado con diversos análi­ sis basados en el uso de sensores remotos y Sistemas de Información Geográfica (SIG) lo que permitió un manejo integral de datos es­ paciales. Tal análisis fue desarrollado por el Lic. Diego Gobbo, miembro del equipo que se ha especializado en esta línea de trabajo, de gran crecimiento en la arqueología argen­ tina en el curso de la última década. La alfarería es otro de los indicadores que permiten reconstruir la historia de El Shin­ cal; a lo largo de estos años de investigacio­ nes, el estudio de los restos hallados permi­ tieron observar la presencia de piezas típicas de regiones muy alejadas. De acuerdo a los análisis realizados existe un gran porcenta­ je de fragmentos correspondientes a formas típicas inkas conocidas como aríbalos, que eran vasijas que se cargaban sobre la espalda y servían para transportar chicha. Asimismo, se ha relevado que varios de los diseños plas­ mados en la cerámica provienen de otras zo­ nas del Noreste argentino, como así también de Chile, Bolivia y Perú. La Lic. María Gui­ llermina Couso se encuentra finalizando su Tesis Doctoral "La dinámica social a través de la identificación de patrones tecnológicos. La ce­ rámica del Shincal de Quimivil (Depto. de Belén, Catamarca) "cuyo objetivo es la identificación de los diferentes patrones morfológicos-decorativos y tecnológicos involucrados en el proceso de manufactura cerámica (Couso y Del Papa 2010; Couso et al. 2011). De acuerdo

a ello intenta diferenciar tradiciones de ma­ nufacturas alfareras que permitan identificar la presencia de pueblos que fueron mitimaes al servicio del Inka, lo que posibilitaría res­ ponder el interrogante planteado por la pre­ sencia de una enorme variedad y cantidad de piezas no locales en el sitio. El Lic. Darío Iturríza ha realizado excava­ ciones sistemáticas en diferentes estructuras del sitio y analizado el material recuperado, produciendo una vasta cantidad de publica­ ciones, participando además de las tareas de restauración de varios de los edificios. La Lic. Lidia Anahí lácona ha colaborado en numerosas publicaciones realizadas so­ bre el tema Inka en el NOA, ocupándose del análisis de fuentes históricas y realizando aportes significativos en la corroboración de hipótesis surgidas del trabajo realizado en el sitio. La Lic. Claudia Yapura Liz, realizó estu­ dios sobre conservación preventiva de la arquitectura del sitio y los resultados de su investigación fueron publicados en 2009, siendo uno de ellos su Tesis de Licenciatura denominada: "Conservación preventiva arqueo­ lógica en El Shincal de Quimivil (Belén - Catamarca)" Actualmente, además de continuarse con los trabajos de investigación, se están reali­ zando acciones para la puesta en valor del sitio, llevadas a cabo por el Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación Productiva de la Nación, el Ministerio de Turismo de la Nación, el Gobierno de la provincia de Catamarca, la Secretaria de Estado de Cultura y Turismo de Catamarca, la Dirección Provin­ cial de Antropología de Catamarca, la Muni­ cipalidad de Londres y la Fundación Azara, con el asesoramiento de investigadores del Museo de La Plata, el CONICET y la Univer­ sidad Nacional de Catamarca. El trabajo incluye la elaboración de un plan de manejo del sitio, la ampliación y montaje de su museo, el inventariado y acondiciona­ miento de las piezas allí depositadas, la re­ novación total de la cartelería, la redefinición de los senderos para visitantes, la reparación

del alam brado perimetral, el tratamiento de cárcavas generadas por la erosión, la implementación efectiva de la presencia de un ar­ queólogo en el sitio, la realización de mate­ rial audiovisual d e difusión sobre la historia del sitio, el desarrollo y la distribución de material educativo, la realización de charlas a la com unidad, y la elaboración de un docu­ mental por parte de la productora de conte­ nidos audiovisuales CONICET Documental. Por otra parte, creemos pertinente men­ cionar que los trabajos realizados durante la segunda mitad del siglo XX en el sitio permi­ tieron obtener el resguardo legal d e su patri­ m onio arqueológico al ser declarado M onu­ m ento Histórico Nacional en el año 1997. Recientemente el área, ocupada por las Sierras de Belén, fue declarada Area N atu­ ral Protegida por la Secretaría de Ambiente de la Provincia de Catamarca involucrando al sitio dentro la misma (Decreto M.O. y S.P. (S.A. y A.) N° 679/07).

P E R S P E C T IV A S A F U T U R O Teniendo en cuenta el antecedente de años de investigaciones y la cantidad de trabajos concretados en el sitio, cabe preguntarse que resta por descubrir en El Shincal y que posi­ bilidades concretas hay d e seguir obtenien­ do allí información novedosa y relevante. Volviendo sobre lo m encionado m ás arriba, podem os decir que en un sitio d e estas ca­ racterísticas las problem áticas y temáticas de estudio nunca se acaban, no solo porque el volum en d e registro que aún resta estu­ diar es enorm e sino porque adem ás la crea­ tividad intelectual de los investigadores y de los pobladores locales propone constan­ tem ente nuevas preguntas que contestar. Si de algo se trata en la ciencia es de generar ideas innovadoras que perm itan desarrollar ciertas m iradas acerca del com portam iento hum ano, en el caso d e los arqueólogos, so­ bre el com portam iento en el pasado. En este sentido en El Shincal se han abier­ to nuevos y renovados horizontes d e inves­

tigación vinculados con problem áticas diri­ gidas al e studio d e los m od o s de ocupación incaica (1471-1536), y su relación con las co­ m u n id ades locales preexistentes, en regio­ nes periféricas al centro del Taw antinsuyu. Entre ellos cabe m encio nar la necesidad de: - C o ntinu ar con la definición de los tipos de arq uitectura vernácula presente en el sitio.

- C ontinuar con los análisis de los eventos ocupacionales del sistema de viviendas tipo kanchas. En relación a esto han sur­ gido diversos interrogantes como ¿cuál sería su funcionalidad? ¿Por qué algunas de ellas se encuentran asociadas al cami­ no? ¿A qué se debe la diversidad de sus diseños, siendo unas más complejas que otras? ¿Constituían residencias perma­

nentes o temporarias? ¿Qué rol jugaban durante los momentos de grandes festivi­ dades patrocinadas por el Estado? - Continuar con la caracterización y conceptualización de espacios públicos y priva­ dos de acuerdo a los elementos arquitec­ tónicos, topográficos, visuales y objetos hallados en excavación y/o superficie. - Profundizar en el análisis del rol de la gran Figura 1. Plano del sitio El Shincal de Quimivil (CA0c.= Cerro Atenazado Occidental! CA0r.= Cerro Aterrazado Oriental) (Tomado y modificado de Raffino et al., 1982, lámina 4 y Farrington, 1999:62).

Figura 2. Perspectiva del sitio El Shincal de Quimivil (Tomada y modificada de Raffino, 2004:28)

plaza (o aukaipata) como espado de reunión y eventos festivos. - C ontinuar con el análisis de los usos que los Inkas daban a los vegetales. Esto permitiría llevar a cabo un proceso interactivo con la co­ m unidad local de modo que se puedan eva­ luar las continuidades en la tradición de uso de determ inadas plantas desde los Inkas a la actualidad, utilización de especies introduddas con posterioridad a los Inkas, significadón cultural de las plantas y carácter identitario a nivel social. - Explorar el concepto de orientación y uso de la arquitectura en contextos Inkas m eridiona­ les como elemento antrópico m odelador del paisaje, ya que tal noción ha sido tema de de­ bate por largos años, razón por la cual hemos decidido incorporar el análisis del rol de la astronomía (además del urbanism o y la arqui­ tectura Inka) en la percepción y construcción de los paisajes culturales.

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La Fundación Azara, creada el 13 de noviembre del año 2000, es una institución no gubernam ental y sin fines de lucro dedicada a las ciencias naturales y antropológi­ cas. Tiene por misión contribuir al estudio y la conservación del patrimonio natural y cultural del país, y también desarrolla actividades en otros países como Paraguay, Bolivia, Chile, Brasil, Colombia, Cuba y España. Desde el ámbito de la Fundación Azara un grupo de investigadores y naturalistas sigue aún hoy en el siglo XXI descubriendo especies -tanto fósiles como vivientesnuevas para la ciencia, y en otros casos especies cuya existencia se desconocía para nuestro país. Desde su creación la Fundación Azara contribuyó con más de cincuenta proyectos de investigación y conservación; participó como editora o auspiciante en más de doscientos libros sobre ciencia y naturaleza; produjo ciclos documentales; prom o­ vió la creación de reservas naturales y la implementación de otras; trabajó en el rescate y manejo de la vida silvestre; promovió la investigación y la divulgación de la ciencia en el marco de las universidades argentinas de gestión privada; asesoró en la confección de distintas normativas ambientales; organizó congresos, cursos y casi un centenar de conferencias. En el año 2004 creó los Congresos Nacionales de Conservación de la Biodiversidad, que desde entonces se realizan cada dos años. Desde el año 2005 comaneja el Centro de Rescate, Rehabilitación y Recría de Fauna Silvestre "Güira Oga", vecino al Parque Nacional lguazú, en la provincia de Misiones. En sus colecciones científicas -abiertas a la consulta de investigadores nacionales y extranjeros que lo deseen- se atesoran más de 50.000 piezas. Actualmente tiene actividad en varias provincias argentinas: Misiones, Corrientes, Entre Ríos, Chaco, Catamarca, San Juan, La Pampa, Buenos Ai­ res, Río Negro, Neuquén y Santa Cruz. La importante producción científica de la ins­ titución es el reflejo del trabajo de más de setenta científicos y naturalistas de campo nudeados en ella, algunos de los cuales son referentes de su especialidad. La Fundadón recibió apoyo y distinciones de instituciones tales como: Field Museum de Chicago, National Geographic Society, Consejo Superior de Investigacio­ nes Científicas de España, Fundación Atapuerca, Museo de la Evolución de Burgos, The Rufford Foundation, entre muchas otras. www.fundacionazara.org.ar www.facebook.com/fundacionazara

ARQUEOLOGÍA Y PALEONTOLOGÍA DE LA PROVINCIA DE CATAMARCA Con esta obra se pretende dar a conocer los alcances de las investigaciones arqueológicas y paleontológitas en el ámbito de la provincia de Catamarca. Socializando el conocimiento científico adquirido por más de cuarenta equipos de investigación que se encuentran distribuidos en todo el territorio catamarqueño, en las regiones Puna, Este, Oeste y Valle Central. Las investigaciones arqueológicas nos acercan a poder apreciar como los diferentes grupos humanos utilizaron estos espacios naturales, pudiendo a partir de la evidencia concreta de los hallazgos interpretar el uso social de los mismos. Nos brindan la posibilidad de dinamizar la visión de la ocupación humana en nuestra provincia. Investigaciones como las llevadas a cabo en el Valle de Hualfin poseen una trayectoria de investigación que ha marcado incluso a la arqueología argentina en su conjunto. Las investigaciones paleontológicas por su parte nos permiten conocer los cambios y sucesiones en la flora y la fauna, el clima y la geografía de Catamarca a lo largo de millones de años. Esta obra de transferencia de conocimiento, con esta actualización de las investigaciones en la provincia, ha permitido que tengamos una mirada más holística de todo lo que tenemos para ser estudiado en el ámbito arqueológico, antropológico y paleontológico.

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