Ócio e Lazer nas Cidades Palimpsesto e Tradicional

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Ócio e Lazer nas Cidades Palimpsesto e Tradicional Fernando Manuel Rocha da Cruz Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Brasil)

No presente artigo propomos a comparação de dois tipos de cidade temática, a cidade palimpsesto e a cidade tradicional. Partimos do estudo e caracterização de dois espaços públicos – Avenida dos Aliados (Porto) e Cais de Gaia (Vila Nova de Gaia) – para compreendermos não apenas o tipo de tematização da cidade, mas também o tipo de ócio e lazer que esses espaços proporcionam aos seus utilizadores. Para o desenvolvimento da pesquisa recorremos à metodologia qualitativa e etnográfica. Concluímos que a cidade tradicional é mais propícia ao ócio enquanto a cidade palimpsesto proporciona um maior número de atividades relacionadas com o lazer. Palavras-chave: cidade palimpsesto, cidade temática, cidade tradicional, lazer, ócio.

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INTRODUÇÃO O nosso estudo sobre espaços públicos nas cidades de Vila Nova de Gaia e do Porto, ambas localizadas na Área Metropolitana do Porto, levou-nos à concepção de dois tipos de cidades temáticas: a cidade palimpsesto e a cidade tradicional (Cruz, 2011). Neste sentido, as representações dos entrevistados responsáveis pela dinamização de eventos nesses espaços públicos, bem como o trabalho de campo desenvolvido, com destaque para a pesquisa etnográfica, permitiu-nos caracterizar os dois tipos de cidades temáticas mencionadas a partir do estudo da Avenida dos Aliados, na cidade do Porto e do Cais de Gaia, na cidade de Vila Nova de Gaia. Propomo-nos aqui, relacionar as duas cidades com o ócio e o lazer, conforme se verifica na recente literatura científica. Ora, o ócio envolve um sentido de utopia, uma vez que está orientado para uma liberdade difícil de alcançar ou mesmo inalcançável, em virtude da dinâmica consumista da sociedade pós-moderna. No entanto, é possível no âmbito das dimensões psicológicas e subjetivas, admitirmos o ócio autotélico. Já o termo lazer encontra-se atualmente associado a palavras como diversão, entretenimento, recreação e turismo, o que demonstra o seu relacionamento com a sociedade consumista e mercantilista. (Martins, 2011)

1. A CIDADE PALIMPSESTO – AVENIDA DOS ALIADOS (PORTO) Na última década do século XIX, a cidade do Porto discutiu o projeto “Avenida da Cidade”, de claro pendor simbólico e “afirmação do poder público”. Em 1889, é apresentado um projeto para a abertura de uma avenida entre a Praça D. Pedro e a Praça da Trindade para a construção dos novos Paços do concelho. Deste, constava a construção de um “Passeio Público” com a ala central arborizada, ladeada por canteiros simétricos, com cursos de água, lagos, estátuas, coretos e pequenas pontes. O projeto da “Avenida da Cidade” é lançado em 1914. (Martins, 1996: 64-65) Trata-se do maior espaço público urbano projetado na cidade em que uma avenida central, de gosto cosmopolita, seria ladeada por fachadas de edifícios ao gosto beaux-artiano. Edificada AGIR - Revista Interdisciplinar de Ciências Sociais e Humanas. Ano 1, Vol. 1, n.º 4, out 2013

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nos inícios do séc. XIX caracterizava-se pela existência de pavimento em basalto com desenhos alusivos aos descobrimentos e à colonização. Os jardins e as árvores tornavam o ambiente bucólico e a estátua equestre de D. Pedro IV apontando para o Brasil completava em termos simbólicos o boulevard do Porto. (Sousa, 2007) A partir de 2000, com a implementação do metro na cidade e a necessidade de revitalizar o centro urbano levaram Siza Vieira e Souto Moura, os arquitetos responsáveis pela renovação da baixa, a apresentar e executar uma nova imagem para a Avenida dos Aliados1. Deste modo, a faixa central foi planeada para estar livre permitindo uma maior funcionalidade e criatividade. As duas estátuas mantidas no eixo central e a abertura de uma fonte, bem como as mesas e as cadeiras semi-amovíveis caracterizam a nova Avenida. Desapareceu por conseguinte, a vegetação rasteira e as barreiras físicas. As árvores existentes na praça central foram retiradas e foram plantadas outras no topo da Avenida e ao longo dos passeios laterais, agora mais largos. Por último, a calçada portuguesa deu lugar a um pavimento granítico. (Sousa, 2007) No decurso do nosso trabalho de pesquisa pudemos observar, neste espaço público, a organização de eventos políticos como as comemorações do 25 de Abril ou do 1º de Maio, mas também eventos estudantis, como o Cortejo da Queima das Fitas ou a Recepção ao Caloiro pela Academia. Organizaram-se igualmente eventos desportivos como provas de atletismo – Corrida da Mulher – ou de automobilismo – Road-Show Rally de Portugal –, eventos culturais como a Feira do Livro, Concertos de Música de Natal, peças de teatro no Carnaval ou S. João do Porto, e ainda eventos religiosos como a celebração eucarística por ocasião da vinda do Papa à cidade do Porto ou a Missa de Bênção das Capas. Trata-se de eventos que na sua maioria implicam que o cenário se adapte e se transfigure. O espaço disneyfica-se, isto é, o espaço obedece a uma temática e o público é convidado a participar com determinados comportamentos, adereços e vestuário (sob a coordenação dos colaboradores das iniciativas). Verifica-se ainda, o apelo a um consumo híbrido relacionado com os eventos que se organizam como os martelinhos, os manjericos ou os alhos-porros no S. João ou com os cravos nas Comemorações do 25 de Abril ou ainda com o material e equipamento dos 1

Concluída em 2006.

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patrocinadores das diferentes equipas participantes, como por exemplo, no Road-Show do Rally de Portugal ou na Corrida da Mulher. Mas, há também a distribuição de material publicitário e promocional das entidades que patrocinam os eventos. Os participantes, transformados em atores, tentam envolver o público procurando que estes “convidados” participem nos eventos e adiram ao espetáculo. Porém, nada disto é possível sem a organização de controlo e vigilância para salvaguardar atores e público em geral. As infra-estruturas são montadas e desmontadas, por vezes, a um ritmo alucinante contribuindo para a cultura do efémero e da arquitetura pós-moderna, onde é privilegiado o estético em detrimento do ético. Por outro lado, nem sempre as condições de participação são as melhores em virtude do espaço e a distância não permitirem a visualização do desenrolar dos eventos. Deste modo, promove-se a virtualização e a mediatização dos eventos. As pessoas estão presentes e contribuem para o cenário mas acompanham o seu desenrolar pelas telas gigantes montadas nestes espaços. A cidade “palimpsesto”, moldável ao tipo de evento que se quer realizar, visa sobretudo as grandes concentrações. O local serve apenas como cenário para aí realizar, organizar e celebrar o global. Os residentes preferem outros locais à Avenida dos Aliados, a qual tem aumentado o número de esplanadas de cafés que existem ou vão abrindo neste espaço. A ideia é contemplar a arquitetura do início do século XX, onde os turistas aproveitam para calmamente sem agitação e em pequeno número captar as melhores imagens deste espaço público ou registar a sua presença através da lente de uma máquina fotográfica ou de filmar.

2. A CIDADE TRADICIONAL E HISTÓRICA – CAIS DE GAIA (VILA NOVA DE GAIA) Vila Nova de Gaia atingiu grande prosperidade no século XVIII, com a fixação de artífices, mercadores e homens de negócios nas casas e armazéns da zona ribeirinha. O vinho novo era então transportado do vale do Douro para os armazéns aí construídos, onde ficava a envelhecer durante alguns anos. Até 1986, todo o vinho destinado à

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comercialização tinha que ser expedido das caves de Vila Nova de Gaia. (Coutinho, 2011) O programa de reabilitação da zona histórica de Gaia teve como finalidade tornar esta área um pólo de dinâmicas metropolitanas ao nível turístico, cultural e de lazer. As intervenções na área ribeirinha, entre a Ponte D. Luís e o Cais de Gaia foram das primeiras a decorrer. Foi construído um passeio fluvial de dimensões consideráveis, que permite a realização de caminhadas com oportunidade de paragem, para contemplação da outra margem do rio e para descanso. A construção do atual empreendimento do Cais de Gaia, uma obra do arquiteto Tasso de Sousa, em parceria com Eduardo Cabral dos Santos, visou a renovação e valorização desta zona. A obra do Cais de Gaia foi iniciada em Dezembro de 2000 – em paralelo com a instalação do tubo emissário pela Águas de Gaia – e concluída três anos depois. Trata-se de uma estrutura com cerca de 30 estabelecimentos comerciais, inaugurada em Maio de 2003, com 27 mil metros quadrados de explanadas, lagos, bares e cafés. (Machado, 2004: 62) A necessidade de recolher os esgotos da parte mais antiga da cidade de Gaia (escarpa da serra do Pilar e armazéns de vinho do Porto), levou a que a empresa municipal Águas de Gaia instalasse um tubo emissário por toda a costa, capaz de transportar os resíduos até à estação de tratamento na Madalena. A colocação desse tubo implicou o levantamento dos arruamentos que, juntamente com os passeios, foram reconstruídos ao longo dos cinco quilómetros compreendidos pela obra. (Leandro, 2004) A zona ribeirinha do Cais de Gaia é um espaço público que privilegia a paisagem, seja a natural (rio Douro), seja a humana (cidade do Porto). O conjunto é de uma extraordinária beleza e convida turistas e residentes a desfrutarem da mesma, caminhando, praticando desporto, observando e contemplando a paisagem ou mesmo registando visualmente a mesma. A temática do vinho do Porto é aproveitada em Vila Nova de Gaia para dinamizar este espaço público. Assim, as várias caves de Vinho do Porto para além da comercialização deste tipo de vinho, organizam visitas guiadas às suas caves, dando a conhecer a sua história, bem como, as suas caves e o vinho por si comercializados. Porém, existem outros elementos que complementam esta recriação museológica como seja os barcos rabelos estacionados na margem do Cais de Gaia, a AGIR - Revista Interdisciplinar de Ciências Sociais e Humanas. Ano 1, Vol. 1, n.º 4, out 2013

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organização da regata deste tipo de barcos. Para além disso, a animação que se verifica amiúdas vezes com as danças dos ranchos folclóricos e festivais ajudam a recriar uma certa ambiência e tematização do tradicional. As várias feiras de artesanato e mesmo o apoio do município de Vila Nova de Gaia à eleição das “tripas à moda do Porto” como maravilha gastronómica permitem considerarmos a escolha da tradição como o tema privilegiado deste espaço público. Neste âmbito, não podemos esquecer as festas de S. João e a organização do fogo-de-artifício como uma das tradições seguidas neste espaço. Para além de se constituir como espaço de ócio e lazer promove igualmente o espaço familiar e desportivo enquanto valores tradicionais. Por último, há ainda a referir que como espaço turístico procura através da organização de alguns eventos constituirse como um espaço global, fortemente mediatizado, como aconteceu com a organização da competição Red Bull Air Race ou a instalação do teleférico nesta área.

3. AS CIDADES TEMÁTICAS A tipificação dos espaços públicos estudados – Avenida dos Aliados e zona ribeirinha do Cais de Gaia –, permitem-nos agora, efetuar uma análise transversal dos casos (ver Quadro 1). A cidade palimpsesto tem a aspiração a tornar-se global, porém, a presença de lojas multinacionais é fraca ou reduzida. A cidade palimpsesto vive quer do turismo internacional, quer do turismo nacional e regional, uma vez que a sua dimensão atrai em primeiro lugar o turismo nacional e, em segundo lugar, o turismo internacional dado o aumento das viagens low cost e a criação de infra-estruturas para este tipo de turismo. A cidade tradicional atrai, por seu lado, o turismo regional e algum internacional, à medida que vai aumentando as infra-estruturas para este tipo de turismo. Todas as cidades – palimpsesto e tradicional – procuram através da arquitetura do espetáculo atrair público para os seus espaços públicos. Para isso, contribuem as suas programações. A cidade palimpsesto organiza-se em função da sua programação. Esta atrai multidões, mas a sua ausência provoca vazios sociais, dado que, nestas ocasiões, o espaço é apenas aproveitado pelo seu carácter arquitetónico. Não é, por isso, um espaço AGIR - Revista Interdisciplinar de Ciências Sociais e Humanas. Ano 1, Vol. 1, n.º 4, out 2013

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propício ao desenvolvimento de relações sociais. É sim, um espaço para eventos que congregam multidões face ao interesse despertado pelo evento em si. Por outro lado, a cidade tradicional atrai em função de interesses históricos e tradicionais. É um espaço que vive da sua musealização ainda que possa ser adaptado e requalificado em função dos interesses atuais. No entanto, o que desperta interesse é sobretudo o seu carácter tradicional e, eventualmente, paisagístico. Relacionado com a programação encontramos a questão da pluralidade temática. A cidade que oferece uma menor variedade temática é a cidade tradicional, uma vez que lhe interessa oferecer ao seu público a satisfação de interesses históricos, tradicionais, culturais e paisagísticos. A promoção de outros interesses acontece devido a critérios oportunísticos, embora não seja a linha normalmente seguida. A cidade palimpsesto, pelo contrário, aproveita todas as ocasiões para promover grandes eventos, sem que exista uma linha clara de interesses. Assim, tanto é possível, ver organizados eventos culturais, como desportivos, como políticos ou mesmo religiosos. A cidades palimpsesto inclui alguns eventos relacionados com o local, mas não é essa a sua programação principal, uma vez que privilegia eventos com carácter global, isto é, organiza eventos de âmbito regional ou nacional, mas procura na medida do possível, organizar eventos com carácter ou interesse internacionais, pois desta forma valoriza a importância da cidade ao inclui-la na rede global e internacional. A cidade tradicional prefere incluir na sua programação eventos com carácter local, pois é aí que está a essência de sua autenticidade e unicidade. Porém, não rejeita a possibilidade de internacionalização e regionalização, privilegiando contudo as temáticas que possam ter a ver com o carácter tradicional. Quanto à mediatização, todas as cidades enquanto cidades temáticas procuram projetar as suas cidades mediatizando o mais possível os seus eventos. A máquina fotográfica e a câmara de filmar são instrumentos indispensáveis ao seu público, constituído sobretudo por turistas. Os meios de comunicação social, com destaque para os canais de televisão tendem a fazer a cobertura dos eventos mais importantes, mediatizando-os. Para além disso, a colocação de plasmas gigantes de televisão ou vídeo (ou a difusão

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através da rede interna de vídeo, na cidade virtual) nos espaços públicos permitem a mediação da realidade através da imagem. Finalmente, relativamente à segurança, as cidades, tradicional e palimpsesto são inseguras devido ao – possível e provável – convívio com as classes desfavorecidas. Estas são muitas vezes olhadas com desconfiança e tendem a ser afastadas quer pela ausência de interesses para elas próprias, quer pelas próprias forças de segurança pública que as procuram afastar o mais possível, através da “ilegalização da pobreza”, segundo a expressão de Manuel Delgado (2007: 61).

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Mediatização

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Local

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Cidade palimpsesto

Pluralidade temática

Turismo

Cidade tradicional

Cidades temáticas

Grau Programação

Multinacionais

Arquitetura do espectáculo

Quadro 1 – Quadro-síntese das cidades temáticas

CONCLUSÃO À cidade palimpsesto falta uma programação estável para garantir uma atratividade turística internacional e nacional permanente. Por seu lado, a tradicional, sem possibilidades de concorrer com a cidade palimpsesto, procura afirmar-se pelo seu carácter tradicional, histórico e paisagístico, garantindo atratividade regional e alguma atratividade internacional. Todas as cidades estudadas importam no âmbito da dinâmica turística, experiências ou atividades relacionadas com o lazer. O fenómeno mercantilista/consumista explorado nestes locais, aproxima estas cidades temáticas dos parques temáticos. No entanto, parece-nos que é a cidade tradicional, aquela que está mais próxima e é mais propícia ao ócio autotélico, em virtude da sua oferta assentar parcialmente na contemplação da paisagem, natural ou humana e, nesse âmbito mais próximo da concepção de saúde da Organização Mundial de Saúde. Porém, em todas elas, são possíveis experiências subjetivas a este nível. AGIR - Revista Interdisciplinar de Ciências Sociais e Humanas. Ano 1, Vol. 1, n.º 4, out 2013

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A cidade palimpsesto por seu lado oferece uma maior variedade de experiências de lazer, e, por assim dizer, consumísticas. Estar no espaço público é sinónimo de consumo e logo, da transformação do cidadão em consumidor. O ócio como se referiu, não está afastado deste tipo de cidade temática, mas são experiências que se resumem à contemplação do espaço urbanístico que se associado à captação de imagem – foto ou vídeo –, logo se transforma em atividade de lazer.

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