Lagunillas y Ciudad Ojeda. Continuidad histórica de un espacio social (capítulo de libro)

I a g u i l i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

Lagunillas y Ciudad Ojeda Continuidad histórica de un espacio social Luis J . González Oquendo

Luces y sombras Manuel Bermúdez Romero

1 * 9 7

Ciudad

2 0 0 7

Q¡eda

J

ALCALDIA DE Lagunillas Primero Lagunillas

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

CONTENIDO "Lagunillas y Ciudad Ojeda, continuidad histórica de un espacio social" A m a n e r a d ePrologo Presentación Introducción

4 13 17

Capitulo I: Ciudad Ojeda como problema de investigación histórica. -

E l petróleo c o m o f a c t o r d e distinción histórica y fundación 24 D e lahistoria regional a lahistoria del grupo h u m a n o . . . 2 8 C i u d a d O j e d a e su n a c i u d a d y p a r t e d e u n a microregion o matria 37

Capitulo II: La historia antes del petróleo -

L o s orígenes p r e c o l o m b i n o s d e l a región lagunillense L a colonización española e n e l Z u l i a y e n l a Costa Oriental del Lago Lagunillas: u n punto e n el hinterland de Maracaibo

43 48 63

Capitulo III: Ciudad Ojeda: construcción sociohistórica -

L a g u n i l l a s : s u l e n t a y p r o g r e s i v a destrucción E l riesgo y l a n e c e s i d a d d eu n n u e v o poblado El nacimiento d elos campamentos petroleros

80 98 119 1

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

-

social

C i u d a d O j e d a : u n a fundación e n t r e dramática y razonada

I agunillasy

C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

127

Capitulo IV: Ciudad Ojeda: una urbe y su región histórica -

L ar u p t u r a d e la i s l a c i o n i s m o L a concentración p o b l a c i o n a l y l a s oleadas migratorias C i u d a d O j e d a y l a construcción p r o g r e s i v a d e s u conurbano Ciudad Ojeda y s u capitalidad

136 143 156 164

Capitulo V: Ciudad Ojeda y sus instituciones. -

L a religiosidad d eu n a urbe petrolera Lagunillas-Ciudad Ojeda y s usector educativo E lsector comercial y empresarial Elasociacionismo

Notas finales Referencias

172 187 197 204

215 224

"Luces y Sombras" -Presentación -Explicación del Cuento

2

Lagunillas y Ciudad Ojeda Continuidad histórica de un espacio social Luis J . González Oquendo

237 239

3

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a , C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

A m a n e r a d e Prólogo a u n a d o a l u s o d e l c o n c e p t o d e c a m b i o y s u relación s o c i o c u l t u r a l . Quizás e l m a y o r a p o r t e d e e s t a investigación -más E s c r i b i r críticamente r e s u l t a u n e j e r c i c i o difícil, m á s a ú n allá d e h a b e r

cubierto

u n vacío histórico- s e h a l l a e n l a

s i - c o m o e s m i c a s o - s e t i e n e cercanía a l a u t o r y s u o b r a . C o n circunstancia L u i s González m e u n e n

diversos

d e q u e , d e n t r o d e l e n f o q u e d e l a sociología

elementos comunes: la histórica, e n c o n t r a m o s

u n i v e r s i d a d , l a s áreas d e t r a b a j o y , s o b r e t o d o , u n c o n j u n t o d e amigos, s i n embargo, menoscabo Lagunillas espacio

n o h a n sido estas circunstancias u n

d e m i sp a r e c e r e s y Ciudad

Ojeda:

sobre

s u trabajo

Continuidad

histórica

intitulado de

un

de saberes

sociales

p r o v e n i e n t e s d e d i v e r s o s c a m p o s d e acción e n l a s c i e n c i a s sociales, q u e dejan abierto el camino

para avanzar e nel

e s t u d i o d e áreas y t r a m a s u r b a n a s m á s allá d e l a c i u d a d d e Maracaibo.

social.

La Historia Regional, q u e tiene u n o d es u s asientos e n

D e s d e e l p u n t o d e v i s t a epistemológico, e l t r a b a j o s e e n m a r c a d e n t r o d e l a d e n o m i n a d a sociología histórica, p e r o n o e n a q u e l l a d e s t i n a d a únicamente a u n a m e r a descripción positiva d es u objeto d ee s t u d i o . L a f o r m a e n q u e s e a b o r d a l a problemática d e l a construcción s o c i a l d e u n a r e a l i d a d

-

C i u d a d O j e d a - , e n u n a p e r s p e c t i v a d e l a r g a duración, g e n e r a un p a n o r a m a propicio para u n a serie d eestudios q u e b u s c a n r e c o n s t r u i r l a s dinámicas s o c i a l e s y h u m a n a s

u n diálogo

desarrolladas

e n e l m a r c o d e l a d e n o m i n a d a Región Histórica M a r a b i n a . Partir d e lhecho d e q u e n o s e trata d e u n a simple s e c u e n c i a d e dinámicas, p e r s o n a j e s o r e l a t o s o r a l e s , a f i a n z a más e l s e n t i d o d e e n t e n d e r e l e s t u d i o c o m o u n a c o n j u n c i ó n

e l C e n t r o d e E s t u d i o s Históricos ( C E H ) d e L a U n i v e r s i d a d d e l Z u l i a , n o h a t e r m i n a d o d e c u b r i r l o s " e s p a c i o s vacíos" q u e u n a visión

socio-céntrica,

desarrollada

sobre

la

importancia

estratégica d e M a r a c a i b o , h a g e n e r a d o s o b r e e l r e s t o d e l a s subregiones

q u eia componen.

C o neste

trabajo,

Luis

González p r u e b a l a v a l i d e z d e b u e n a p a r t e d e l o s p o s t u l a d o s teóricos s o b r e l o s q u e i n v e s t i g a d o r e s t a n r e c o n o c i d o s

como

G e r m á n C a r d o z o , Belín V á s q u e z y R u t i l i o O r t e g a - p a r a sólo nombrar

a losfundadores-

construyeron

la escuela d e

estudios

regionales e n el Zulia, pero el hecho

e s q u e el

t r a b a j o r e v e l a l a s p o s i b i l i d a d e s d e interpretación q u e t i e n e e l diálogo d e s a b e r e s e n e s t o s e s p a c i o s

"marginados" d ela

d e e l e m e n t o s teóricos, a p o r t a d o s d e s d e l a visión histórica, 4

5

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

I agunillasy

C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

n u e v a historiografía u n i v e r s i t a r i a d e s a r r o l l a d a a p a r t i r d e l a

señala l a n e c e s i d a d d e e s t a b l e c e r r e l a c i o n e s e n e s o s ámbitos

creación d e l C E H .

temporales.

H a y u n a c i r c u n s t a n c i a q u e m e marcó, a l p r o c e d e r a l a

T a n t o l a o b r a d e B r a u d e l c o m o l a d e L u i s González s o n

lectura d e la obra, y e se l hecho d e q u e b u e n a parte d es u s

un buen ejemplo

p a s a j e s m e relacionó c o n e l f a m o s o t e x t o d e F e r n a n d B r a u d e l

estar

-uno d e los pilares d e la Escuela Francesa d e L e s A n n a l e s -

sociología histórica. E n e s a b ú s q u e d a , e n l a q u e s e sumergió

d e n o m i n a d o E l Mediterráneo y e l M u n d o Mediterráneo e n l a

e l a u t o r , n o s e n c o n t r a m o s q u e s e p a s e a p o r l o s orígenes

época

históricos d e l a s u b r e g i ó n s u r d e l L a g o d e M a r a c a i b o y s u

d e

Felipe

grandilocuente,

II. L a remembranza

puede

sonar

p e r o n o s e t o m e l a asociación e n b a s e a l

d e la transdisciplinaridad, y ello a pesar d e

epistemológicamente

ubicado

vinculación c o n l o s m o d o s

d e vida

p r e j u i c i o d e l a a m i s t a d . L a comparación l a h a g o s o b r e d o s

noroccidente

(modo

elementos

comunes

v e g e c u l t o r y jerárquico c a c i c a l ) .

necesidad

- e n l a búsqueda d e l a a n h e l a d a

e n ambas

obras:

1) L a imperiosa

venezolano

e n el campo

establecidos d e vida

d e la

e n el

semicultor,

E s a asociación

realizada

comprensión

r o m p e c o n u n o d e l o s cánones historiográficos d e s d e l o s q u e

plazo mediante la

s e h a v i s t o l a C o s t a O r i e n t a l d e l L a g o ( C O L ) , e s d e c i r , sólo

visualización d e l o s d i v e r s o s e l e m e n t o s q u e , a s o c i a d o s a l

h a y u n a h i s t o r i a y . ésa s e d e f i n e c o n l o s i n i c i o s d e l a a c t i v i d a d

e s p a c i o geográfico, c o l a b o r e n e n l a reconstrucción d e l a s

petrolera. A h o r a bien, lo q u e e s u n a virtud e n este

dinámicas d e c a m b i o

también

histórica- d e e x p l i c a c i o n e s

e n el largo

s o c i a l , y 2 ) L a articulación e n e s e

e s objeto

esfuerzo d e todo u ncompendio d e saberes provenientes n o

devenida

sólo d e l a m a y o r

investigación

cantidad

d e fuentes

posibles

(orales,

d e u n a consideración,

d e l a s posibilidades arqueológica,

d e ahondar

adelantada

trabajo

y e s aquélla más

e n la

p o r prestigiosos

e s c r i t a s , pictóricas, e t c . ) , s i n o d e áreas n o n e c e s a r i a m e n t e

antropólogos e i n v e s t i g a d o r e s s o c i a l e s c o m o A l f r e d o

coincidentes,

Erika W a g n e r , M a r i o Sanoja, Iraida V a r g a s , entre otros, q u e

entretejidas

sobre

u n a relación

trinómica:

Jahn,

pasado-presente-futuro, q u e sin saberlo encaja dentro d elos

dejaron establecidas las conexiones construidas antes d e la

postulados d e la llamada historia inmediata v actual, la cual

irrupción d e l e u r o p e o e n l a c o s t a f i r m e v e n e z o l a n a a p a r t i r d e 1499.

6

7

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social /1 l y t i n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

E s e vacío e x i s t e n t e e n t r e l a c o n t i n u i d a d

social

del trazado El trabajo

e s u n am u e s t r a

d e cómo e l u s o d e l e s p a c i o

o r i g i n a r i o d e n u e s t r o s a n t e p a s a d o s indígenas y e l p r o c e s o d e geográfico -constreñido a l a C O L - h a e s t a d o s i g n a d o p o r u n a i m p l a n t a c i ó n español e s u n a d e u d a q u e s i g u e e x i s t i e n d o , y lógica d e explotación q u e h a i g n o r a d o l a p a r t i c u l a r que -no tengo

la menor duda- puede

relación

s e rs u b s a n a d a c o n e n t r e e l h o m b r e y s u e n t o r n o , dándole p r e p o n d e r a n c i a a l o s

i n v e s t i g a c i o n e s c o m o éstas. a n h e l o s d e a c u m u l a c i ó n . A h o r a b i e n , m á s allá d e l h e c h o d e O t r o a p o r t e s i g n i f i c a t i v o d e r i v a d e l a noción d e c a m b i o e n e l e s p a c i o y e n l a s dinámicas s o c i a l e s d e l o s p o b l a d o r e s . S e señalan l a s i m p o r t a n t e s c o n d i c i o n e s geohistóricas q u e s o n aportadas

p o r l o spueblos

d e a g u a e x i s t e n t e s y cómo s e

a r t i c u l a n e n l a e s t r a t e g i a m e r c a n t i l i s t a d e explotación d e l a s bondades

naturales provistas p o rla Cuenca delLago d e

Maracaibo.

L a forma

establecidas

como

s e identifican

las relaciones

e n el transcurso d e l o ssiglos X V I al XVIII,

c u a n d o l a C O L s e s u m a a l circuito agroexportador

marabino

c o m o p a r t e d e l hinterland,

e s notable para comprender l o s

cambios

q u eh a n i d o configurando

socio-espaciales

esta

que

s e logra

plantear

u n a línea

d e continuidad

e n el

d e s a r r o l l o h u m a n o d e l e s p a c i o geográfico, s e e s t a b l e c e u n cauce interpretativo basado e n lacomplejidad y e n s u estudio, e s d e c i r , l o q u e s e l o g r a a través d e l t r a b a j o e s d e s a r t i c u l a r y h a c e r c o m p r e n s i b l e u n a r e a l i d a d múltiple y c o m p l e j a , p e r o e n ningún m o m e n t o e s a desarticulación - q u e e s u n e j e r c i c i o andragógico-

s e

traduce

necesariamente

e n u n a

fragmentación d e l a p r o p i a r e a l i d a d , p o r e l c o n t r a r i o , e s c a p a z de

"rearmar"

-mediante

e s a desarticulación-

l o s trozos

dispersos e n c a m p o s culturales entendidos bajo laetiqueta d e " l o s o c i a l " , " l o político", " l o económico".

zona. L a r u p t u r a d e l m i t o histórico d e l o r i g e n La

relación

y

transición

entre

l a dinámica

exclusivamente

d e petrolero d e la C O L y Lagunillas e s dejada m u y e n claro, e l

explotación c a p i t a l i s t a

-ligada

a l a producción agrícola y e s t a b l e c i m i e n t o d e e s a línea d e c o n t i n u i a a d histórica p e r m i t e

p e c u a r i a - y e l i m p a c t o d e l a industrialización p e t r o l e r a

sobre e n t e n d e r c ó m o l a C O L entró e n l a r e d d e i n t e r c a m b i o d e l

l a s s o c i e d a d e s d e l a C O L e s p r i m o r d i a l p a r a l a reconstrucción hinterland

marabino

e n forma

p o r demás

austera, sin

d e b u e n a p a r t e d e l a problemática q u e h o y s e a n a l i z a c o n l a embargo, era parte constituyente d es u s tramas y relaciones, d e n o m i n a d a Geometría T e r r i t o r i a l . e s o sí, c o n m e n o s p e s o q u e o t r o s e s p a c i o s y

subregiones

8

9

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

I t¡y unillas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio t

asociados a la navegabilidad

d e l o s afluentes d e lLago d e

M a r a c a i b o . N oobstante, l o vital e se l esclarecimiento d ee s a f a l s e d a d histórica q u e d e j a b a

s i n "memoria" d e vida al o s

ciudadojedenses y q u e h asido orgullosamente restituida p o r L u i s González. Otro

1 9 8 9 , h a y a n e s t a b l e c i d o s u s símbolos, h i m n o s ^ f e s t i v i d a d e s . Se

trata

importantes

resaltante -ligado

también a

algunos

g e o h u m a n a s - e s l a relación d e c o n t i n u i d a d q u e e x i s t e e n t r e Lagunillas d e Agua

y la actual y moderna

Ciudad

Ojeda,

C a b i m a s y B a c h a q u e r o c o m o u n i d a d e s históricas. S e t r a t a d e c o m p r e n d e r cómo e s e m i c r o - e s p a c i o q u e e s l a C O L e s u n a u n i d a d g e o g r á f i c a , física y h u m a n a q u e e n e l t r a n s c u r s o d e los siglos X V I I I al X X f u e r o n desestructurados e n espacios políticamente, p e r o c o n u n a m i s m a línea d e

asociación e n e l t i e m p o . E s t o e s v i t a l , p u e s e l i m p a c t o q u e h o y l a dinámica

d e descentralización

construcción d e i d e n t i d a d e s

q u eh a n sido

sobre

la

impulsadas e n

f u n c i ó n d e l o r d e n a m i e n t o político-territorial e s s i g n i f i c a t i v o , i m p o n i e n d o u n a c a r g a c u l t u r a l q u e h a c e p e r d e r , o más b i e n d i s o l v e r , e s a s raíces c o m u n e s q u e q u e d a n a l d e s c u b i e r t o e n el trabajo. dinámicas

E n este aspecto,

n o s e trata d e demeritar l a s

q u e h a n conducido

a

q u e

comunidades

e n m a r c a d a s e n l o s d i v e r s o s m u n i c i p i o s s u r g i d o s después d e

10

desde

antropológicos,

q u esi bien

el punto

más i m p o r t a n t e

estos

d e vista

procesos s o n

d e los aportes

e s esclarecer

e s a basé

l o g r a c o n c r e t a r e s a s líneas c o m u n e s .

p l a n t e a m i e n t o s e n t o r n o a l a división a r t i f i c i a l d e l a s u n i d a d e s

tiene

d e entender

histórica c o m ú n q u e l o s u n e e i d e n t i f i c a , y e n e s t o e l t e x t o

aspecto

diferenciados

social

Las relaciones entre Cabimas, Lagunillas, Tasajeras, Mene

Grande, Bachaquero y Ciudad

Ojeda, c o m o

parte -

primero- d eu n a unidad productiva ligada a lapesca artesanal y a l d e s a r r o l l o agrícola y p e c u a r i o , y después a l o s p a t r o n e s d e e x p l o t a c i ó n t a r d o c a p i t a l i s t a s , i m p u e s t o s p o r e l petróleo, s o n c l a r a m e n t e e s t a b l e c i d a s , habiéndonos c o n t u n d e n t e m e n t e d e e s a relación d e c o n t i n u i d a d e n l a l a r g a duración -períodos d e más d e 7 0 años- q u e n o s p e r m i t e n v i s u a l i z a r e l c o n j u n t o d e l o s p r o c e s o s sociales y culturales d ee s e espacio q u e e s l a C O L E n este contexto d e relaciones queda planteada u n a n u e v a área d e e s t u d i o r e f e r i d a a l i m p a c t o d e l c a m b i o e n l a s a f e c t i v i d a d e s d e l o s o j e d e n s e s y e n l o s demás h a b i t a n t e s d e la C O L ; u n e s t u d i o q u e a s u m e

l a smodificaciones

d e las

i n t e r s u b j e t i v i d a d e s y s u s d i v e r s a s e x p r e s i o n e s e n s u relación c o n e l e s p a c i o geográfico y s u s h a b i t a n t e s , así c o m o d e éstos c o n l a s e s t r u c t u r a s i n s t i t u c i o n a l e s y políticas. 11

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

/ a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

P a r a c o n c l u i r e s t e e s b o z o d e prólogo, d e b o d e c i r q u e , f u e r a d e l a relación p e r s o n a l q u e m e u n e a l a u t o r , q u e d a c l a r a p a r a mí l a p o t e n c i a l i d a d q u e t i e n e e s t e e s t u d i o p a r a l a a p e r t u r a d e u n a línea d e análisis d e l a s t r a n s m u t a c i o n e s g e n e r a d a s

Presentación

sobre

los diversos m a r c o s interpretativos, q u e los actores sociales y

L o s e s t u d i o s s o b r e l a fundación d e n u e s t r o m u n i c i p i o ,

políticos c o n s t r u y e n s o b r e s u e n t o r n o . C r e o f i r m e m e n t e q u e

investigación, s o n c o n s i d e r a d o s p o c o s . Sólo s e r e c o n o c e l a

no

s e r á é s t e e l único t r a b a j o

q u esobre

estos

como

tópicos labor llevada a c a b o p o re l Cronista d e la C i u d a d

y otros

t e n d r e m o s l a virtud d e leer d e parte del autor, aportando d e esa m a n e r a n u e v o s enfoques e nel conocimiento d e nuestro

personeros,

q u e l o único q u e h a n h e c h o

realidad,

información

sobre

más

aún

cuando

los ajustes

geoespaciales

los acontecimientos

e s

recopilar

del incendio

de

p r o p u e s t o s c o n l a R e f o r m a C o n s t i t u c i o n a l e n discusión t o c a n Lagunillas d e A g u a o escribir a l g u n a s cuartillas e n u n diario p a r t e d e l a s v i n c u l a c i o n e s geográficas, históricas, económicas y c u l t u r a l e s q u e e x i s t e n ; e n e s e s e n t i d o , L u i s González e s u n

local s o b r e

cualquier

adelantado, y c o m o tal n o s h o n r a c o n s u s aportes.

nuestra localidad.

hecho

q u eh a marcado

historia e n

P a r t i e n d o d e l p o c o m a t e r i a l q u e e x i s t e s o b r e l a fundación d e la c i u d a d y e l h e c h o

d e q u e sólo a l g u n o s

investigadores

Dr. J u a n E d u a r d o R o m e r o J . Docente e Investigador Asociado L U Z I n v e s t i g a d o r N i v e l II P P I

m e n c i o n a n e ns u s escritos h e c h o s ocurridos, p e r s o n a j e s q u e j u g a r o n u n p a p e l i m p o r t a n t e , a c o n t e c i m i e n t o s políticos o t a l vez

el florecimiento

d e Lagunillas

como

municipio,

la

C o m i s i ó n d e l o s 7 0 A ñ o s d e I?. C i u d a d , p r e o c u p a a a p o r d e j a r

12

13

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

i ¡illas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

b a s a m e n t o s sobre nuestra historia o aconteceres

cotidianos,

social

Por otro lado, c o n e l siguiente d o c u m e n t o n o p r e t e n d e m o s

llevó a c a b o e l P r i m e r C o n c u r s o d e E n s a y o s o b r e l a H i s t o r i a

dar

de Ciudad

n a c i m i e n t o , l a f u n d a c i ó n y l o s orígenes d e C i u d a d O j e d a , s i n o

Ojeda.

cuenta

d e la totalidad

d e l a investigación

sobre el

d a r t e s t i m o n i o d e l o s d i s t i n t o s m o m e n t o s d e l a construcción E n e s t e c o n t e x t o s e invitó a p a r t i c i p a r a l a c o l e c t i v i d a d , aún n o a c a b a d a seleccionando

d e u n marco conceptual

y metodológico

e l t r a b a j o q u es e incluye e n este libro. L a propio d ela localidad.

presente

investigación

Continuidad

Histórica

de un Espacio

perspectivas y enfoques, exploración

-Lagunillas

y social-

Ciudad

Ojeda,

parte d e distintas

c o m p a r t i e n d o c o m o e j e común u n a

conceptual,

sociológica,

antropológica

y

metodológica d e l n a c i m i e n t o d e n u e s t r a c i u d a d .

i n t e r c a m b i o d e a p o r t e s d e investigación e n e l c a m p o d e l a d e l pueblo

ojedense,

vínculos y l a s r e l a c i o n e s

cuestión q u e f o r t a l e c e l o s

académicas

aquéllos q u e s e h a n p r e o c u p a d o sobre nuestra ciudad.

y fraternas

p o rinvestigar y

E n e ltrabajo s e percibe elesfuerzo del investigador d e ensamblar elementos conceptuales capaces d einterpretar las relaciones

complejas

entre

e l petróleo - c o m o

factor d e

distinción histórica-, l o s orígenes y l a colonización española

E s t e libro constituye u n extraordinario d o c u m e n t o para e l

historia

)

entre escribir

c o m o p a r t e d e u n a evolución s i g n i f i c a t i v a : l a d e s t r u c c i ó n d e Lagunillas

de Agua,

el nacimiento

de los campamentos

p e t r o l e r o s , l a razón histórica d e l n a c i m i e n t o d e C i u d a d

así c o m o u n análisis d e l a a c t u a l i d a d económica, p r o d u c t i v a y educativa d ela ciudad.

C o n l a publicación y a m p l i a difusión d e e s t e d o c u m e n t o , l o s m i e m b r o s d e l a Fundación d e l o s 7 0 Años d e C i u d a d

14

Ojeda,

Ojeda

15

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

estamos

poniendo

a disposición

social

¡gunillas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

d e los pobladores

social

e

Introducción

i n v e s t i g a d o r e s , n o sólo d e a d e n t r o s i n o t a m b i é n d e a f u e r a d e l Municipio, u nmaterial d e referencia invalorable, hasta h o y n o r e u n i d o y difícil d e o b t e n e r , y así p r o m o v e r n u e v o s e s f u e r z o s e n e l e s t u d i o d e l a h i s t o r i a d e l a subregión.

De

esta

manera,

c o neste

paso

de

esperamos

contribuir

a

s u p e r a r e l a i s l a m i e n t o y l o g r a r l a retroalimentación d e i d e a s , que

e s la base

d e cualquier

proceso

A m e d i d a q u e p a s a e l t i e m p o , e l carácter d e n o v e d a d

significativo, d e

Ciudad

comienza

Ojeda

v a desapareciendo.

a adquirir

n a c i m i e n t o e x nihilo

historia,

dejando

generado

Constantemente atrás e l a p a r e n t e

p o r u n ai n m e n s a

tragedia

h u m a n a . E n otras palabras, e ltranscurrir del t i e m p o

pareciera

sugerir que la ciudad puede

m i r a r h a c i a atrás p a r a v e r l a

investigación s o c i a l . s e n d a y evaluar s u historia, lo q u e fue, lo q u e pudo ser y lo q u e y a n o será. Dr. Ignacio Luis V a l b u e n a A .

L a s mitologías a s o c i a d a s a l a e m e r g e n c i a d e C i u d a d Ojeda

-independientemente

d e s u utilidad

p l a n t e a n q u e ésta nació d e l a n a d a , s i n n i n g u n a histórica c o n s u e n t o r n o .

1

Ayudan

legitimadoracontinuidad

a j u s t i f i c a r e l carácter

' " T a n t o p a r a l o s tecnócratas c o m o p a r a l o s teóricos u r b a n i s t a s , e l p l a n t e a m i e n t o d e u n m i t o n o t i e n e s e n t i d o práctico n i e s i n t e r e s a n t e . Y a l a sociología h a d a d o 16

17

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

¡liasy C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

mágico d e l n a c i m i e n t o y f o r t a l e c e r s u i d e n t i d a d ,

pero n o

p e r m i t e n c o n s o l i d a r u n a comprensión d e l p r o c e s o s o c i a l . L a e v i d e n c i a p e r m i t e v e r cómo e l m i t o u r b a n o

Ojeda

Ciudad

O j e d a e s l a concretización d e l A v e Fénix q u e r e t o r n a .

realidad

social

emergente

q u e f u e

i (informándose e n e l t i e m p o .

ciudadojedense

d e l n a c i m i e n t o e n e l vacío e s . A s i m i s m o , t a m p o c o

f u eu n a n u e v a

social

E n e s t e , s e n t i d o , t a m p o c o f u e u n Fénix v e n c e d o r , t a l c o m o l o señalan l o s símbolos d e l a c i u d a d . P a r a l o s g r i e g o s , e s t a a v e mítica i m p l i c a b a e l r e n a c e r d e s u s c e n i z a s . P o r e l

N o e x i s t e n a c i m i e n t o e n e l vacío, y a q u e c o n s t r u i r u n a

contrario,

constantemente

f u e construida

buscando

n u e v a ciudad implica todo u n esfuerzo h u m a n o , u n a epopeya.

d i f e r e n c i a r s e d e l a trágica población l a c u s t r e , i n t e n t a n d o d e j a r

M á s todavía c u a n d o ésta e s , t a l v e z , e l p r i m e r i n t e n t o r a c i o n a l

atrás s u t r a g e d i a . S i L a g u n i l l a s d e A g u a f u e d e s t r u i d a p o r l a

e n V e n e z u e l a d e c o n s t r u i r u n a polis

contingencia, Lagunillas d eTierra y el resto d e los poblados,

a partir d e u n e s f u e r z o urbe

y a r e u b i c a d o s o p o r r e u b i c a r , l o están s i e n d o p o r l a v o l u n t a d .

indeseable. C i u d a d O j e d a n oe r a u n e s p a c i o reconstruido, f u e

C i u d a d O j e d a n of u e n i e s u n a Lagunillas revivida: u n a urbe

un

que h a tomado s u lugar c o m o cabeza

urbanizador.

nuevo

Lagunillas y a era urbana, pero era u n a

espacio

social

construido

¡nicialmente c o n l o s

de una

microrregion

s o b r e v i v i e n t e s d e L a g u n i l l a s . C o n e l d e v e n i r , s e convirtió e n e l

c o n g r a n d e s r e t o s , p e r o también c o n g r a n d e s

p u e r t o d e l l e g a d a d e múltiples c o n t i n g e n t e s

q u e y a existía a n t e s d e s u f u n d a c i ó n p e r o q u e s e c o n s t i t u y e

humanos q u e

h i c i e r o n d e e l l a s u t i e r r a , p e r o t a m b i é n s u o b r a . Así, C i u d a d

e n s u e s p a c i o vital.

E l o b j e t i v o d e l p r e s e n t e t r a b a j o e s a n a l i z a r cómo s e h a

m u c h o d e qué h a b l a r c u a n d o se t r a t a d e u n p l a n t e a m i e n t o a n i v e l epistemológico; e s t o se c a l i f i c a d e teórico s i n r e s u l t a d o s a p l i c a b l e s " (Peñalver e t a l , 2 0 0 0 : 1 3 3 ) .

dado

18

oportunidades,

l a conformación d e e s t a región c o m o d i c h o

espacio,

19

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

teniendo

primero a Lagunillas como

cómo C i u d a d

l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

centro, y

analizando

Ojeda h a venido a convertirse e n s u nuevo

precolombinos

y colonizadores

social

la vivieron y n o lograron

c o n v e r t i r l a e n a l g o m á s q u e u n p u n t o m a r g i n a l , e n u n a región histórica más a m p l i a d o n d e e l l a n o tenía m a y o r r e l e v a n c i a . E n

centro.

e l t e r c e r capítulo s e analizará c ó m o l a región Así,

e n u n p r i m e r capítulo s e analizará c ó m o

lagunillense

Ciudad l o g r a a d q u i r i r c e n t r a l i d a d a l r e d e d o r d e u n núcleo y c ó m o éste

O j e d a s e c o n v i e r t e e n u n p r o b l e m a d e investigación d e t i p o es

destruido

p o r la tragedia,

cómo e m e r g i e r o n

núcleos

sociohistórico, b u s c a n d o d e j a r atrás l o q u e s e h a d e n o m i n a d o p o b l a c i o n a l e s d e e n c l a v e y cómo s u r g e l a c i u d a d c a p i t a l q u e c o m o m i t o l o g í a . P a r a e l l o , s e desmitificará l a i d e a d e q u e l e daría n u e v a c e n t r a l i d a d a l c i r c u i t o . E n e s t e m o m e n t o s e a n t e s d e l petróleo n o h a b í a n a d a , q u e t o d o emergió

cuando tratará d e h u r g a r e n e l i n c o n s c i e n t e c o l e c t i v o d e e s t e

nuevo

los primeros p o z o s c o m e n z a r o n a m a n a r bitumen. A s i m i s m o , espacio social. aunque

s e dé

cuenta

d e q u e Ciudad

Ojeda

e su n a L u e g o , e n e l c u a r t o capítulo, s e hará u n a l e c t u r a e

microrregion o matria -espacio local c o n l a q u e s e identifican u n g r u p o d e p e r s o n a s - , s e justificará p o r q u é , más q u e h a c e r

d e t a l l e d e l a consolidación d e C i u d a d O j e d a c o m o c e n t r o d e

un trabajo d e historia regional, loq u e s ebusca e srealizar e l

una microrregion

abordaje d eu n grupo h u m a n o .

cómo l a c i u d a d e m e r g e n t e l o g r a e s t a b l e c e r s e porque

q u e actúa c o m o

h a yu n aruptura

s u espacio

del aislamiento

s o c i a l . Así, precisamente

y s e alimenta

E n e l s e g u n d o capítulo, p o r o t r o l a d o , s e abordará e n demográficamente t a n t o detalle

e s a prehistoria

petrolera.

Cómo

emerge

pormigraciones

internas

como

la e x t e r n a s . S e abordará l a construcción u r b a n a d e l a c i u d a d y

microrregion

20

d e

Lagunillas,

cómo

s u s

habitantes 21

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

c ó m o e s t o h a i m p l i c a d o t a n t o l a asimilación d e e s p a c i o s y a e x i s t e n t e s c o m o l a e m e r g e n c i a d e n u e v o s . F i n a l m e n t e , cómo se

da dado

l a consolidación d e u n a c a p i t a l i d a d

social

c o n s t r u i d o s u c i u d a d a n í a y ésta s e h a a s o c i a d o p a r a

actuar

proactivamente. A s i m i s m o , s e tratará d e d a r u n a l e c t u r a p r o s p e c t i v a d e

q u e h a

l e g a l i z a d o e n l o político-administrativo u n a condición q u e y a

la c i u d a d y d e s u e s p a c i o s o c i a l . A f i n d e c u e n t a s ,

s e había d a d o e n l o s o c i a l .

O j e d a n o sólo e s p a s a d o s i n o p o s i b i l i d a d d e f u t u r o .

Ciudad

tanto l a s

I g u a l m e n t e , a l o l a r g o d e t o d o e l t r a b a j o s e presentarán

instituciones c o m o lagente d elan u e v a urbe. E n este sentido,

imágenes s o b r e l o e x p u e s t o e n e l t e x t o . E l A u t o r h a a s u m i d o

s e analizarán c u a t r o ámbitos i n s t i t u c i o n a l e s c l a v e . P r i m e r o , l a

q u e b u e n a p a r t e d e l a contribución d e l p r e s e n t e análisis está

religiosidad - e n s u s diferentes concepciones-

en

En

el quinto

capítulo

fundamental d e la espiritualidad segundo

lugar,

s e abordarán

como

ámbito

y d e lo trascendente. E n

las instituciones

educativas,

socialización d e l o s c i u d a d a n o s e n l a s s o c i e d a d e s E n t e r c e r l u g a r , l a s i n s t i t u c i o n e s económicas

modernas.

representadas

en s u sector comercial y empresarial, punta d e lanza d e l desarrollo material d e cualquier grupo humano. Finalmente, se

22

analizará l a m a n e r a

e n la q u eCiudad

Ojeda

s eh a

a datos

y nombres

q u e , s i n ningún

r e f e r e n t e e s p e c i a l , n o tendrían s e n t i d o p a r a e l l e c t o r .

aparatos

f u n d a m e n t a l e s d e modernización y e s p a c i o f u n d a m e n t a l d e

d a r materialidad

P o r último, s e a g r a d e c e a t o d a s a q u e l l a s p e r s o n a s e instituciones

q u e h a nhecho

posible

l a realización d e l

presente trabajo. T a n t o a ellos c o m o a todos los lagunillenses y

ciudadojedenses

- e nespecial

l o s olvidados-

q u e h a n

a y u d a d o a construir socialmente esta ciudad. P o r supuesto, demás está d e c i r q u e t o d o

l o q u e aquí s e d i c e e s p l e n a

responsabilidad del Autor.

23

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

I ¡igunillas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

además d e l f u e r t e o l e a j e y l a v e n t i s c a , L a g u n i l l a s d e A g u a

Capítulo 1 Ciudad Ojeda como problema de investigación histórica

había c o m e n z a d o a h a c e r s e v u l n e r a b l e d e b i d o a l a p r e s e n c i a de material inflamable. A s u m i r q u e C i u d a d O j e d a nació e n e s t e m o m e n t o s i n n i n g u n a relación c o n e v e n t o s y s i t u a c i o n e s a n t e r i o r e s

E l petróleo c o m o f a c t o r de distinción histórica y

desconocer

fundación

tendría, i n c l u s o , g r a n

toda

u n a historia y u n a experiencia influencia sobre

lo referente

urbanístico

d e Ciudad

al origen Ojeda,

político-administrativo

n o h a ymayor

vital q u e

la futura urbe. S i n

e m b a r g o , e s t a percepción n o s e l i m i t a sólo a l c a s o En

implica

ojedense,

y

sino q u e s e extiende a la totalidad d e poblados d e la C o s t a

secreto ni

Oriental del Lago d e Maracaibo. C o n las excepciones d elos

polémica: f u e e l p r e s i d e n t e d e l a República E l e a z a r López

Puertos d eAltagracia y S a n t a Rita, pareciera q u e a n t e s d e la

C o n t r e r a s q u i e n ordenó s u construcción e l 1 9 d e e n e r o d e

l l e g a d a d e l petróleo n o había n a d a e n e s t e t e r r i t o r i o , sólo u n

1 9 3 7 m e d i a n t e e l D e c r e t o 1 9 . 1 6 6 . E l propósito i n i c i a l - p o r l o

inmenso

m e n o s e x p r e s o - d e t a l resolución f u e a s e n t a r a l o s h a b i t a n t e s

g e n e r a l i z a d a q u e a n t e s d e l a década d e 1 9 1 0 - f e c h a d e l i n i c i o

del antiguo poblado lacustre d eLagunillas d e Agua, e lcual s e

de

encontraba

i m p o r t a n t e q u e reseñar e n l a z o n a .

amenazado

p o r l a sc o n d i c i o n e s

naturales y la

creciente actividad petrolera q u e la circundaba.

24

vacío.

T a l apreciación

s e debe

l a explotación p e t r o l e r a - s e n c i l l a m e n t e

a

la

imagen

n o había

nada

D e hecho,

25

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

Se

h a señalado l a a u s e n c i a

social

/ >i\'unilla.s y ( 'ludad

d e grandes

hechos

y

O/a J a ' 'ontmuidad

h¡ '.tonca

de un espacio

social

i n c l u s o p a r a l a z u l i a n a ( 1 9 9 7 : 8 0 ) - , e l petróleo s e c o n v i e r t e e n

f e c h a s d e l a h i s t o r i a d e l e s p a c i o geográfico d e l o s s i t i o s y

u n f a c t o r d e distinción histórica e n t r e d o s épocas: u n a p r e -

pueblos

petrolera tradicional, rural, violenta o a n o d i n a

d e la Costa

Oriental del Lago.

Así, c o m o

referencial d eentrada d eCabimas, Lagunillas, M e n e

fecha Grande

frente a u n a

V e n e z u e l a petrolera, esencialmente m o d e r n a y urbana.

y S a n L o r e n z o a l ahistoria oficial del Zulia s ea s u m e e l 1 4 d e Los grandes diciembre

d e 1 9 2 2 , día d e l reventón d e l B a r r o s o 2

cambios

generados

conducir

al error

p o r l a urbanización

(Ochoa petrolera

podrían

d e asumir

q u e los

U r d a n e t a , 1 9 9 4 :5). asentamientos De

esta

el

n o experimentaron

ningún c a m b i o h a s t a e l i n i c i o d e l a a c t i v i d a d

del o r o negro.

Carlos M e d i n a rechaza tal idea d e m o s t r a n d o -utilizando

procesos

e s p a c i o d e observación a C a b i m a s - q u e e s t o s

d e

cambio

culturales

y

materiales s e n a el inicio d e l a

a c t i v i d a d d e explotación p e t r o l e r a c a p i t a l i s t a e n g r a n

como

asentamientos

h u m a n o s e x p e r i m e n t a r o n c a m b i o s s i g n i f i c a t i v o s , n o sólo e n s u morfología s i n o e n s u e s e n c i a .

3

escala

A l i g u a l q u e p a r a e l r e s t o d e l a historiografía v e n e z o l a n a -

C o n t r a r i o a l o q u e l a gente piensa, l o s p r i m e r o s i n t e n t o s para c o m e r c i a l i z a r y e x p o r t a r e l petróleo d e l Z u l i a n o s o n d e i n i c i o s d e l s i g l o X X . Y a e n 1 8 2 5 , l o s h a b i t a n t e s d e l s u d e s t e d e l L a g o d e M a r a c a i b o i d e a r o n t o m a r petróleo l i v i a n o d e u n a f u e n t e s u p e r f i c i a l , h u n d i e n d o u n a t e l a e n l a s l a g u n a s y exprimiéndolas e n u n a v a s i j a . S e u t i l i z a b a d i c h o líquido p a r a e m p a p a r a n t o r c h a s o lámparas r u d i m e n t a r i a s

26

d e la zona

p u n t o d e inflexión q u e activaría

económicos, oswtuit»ui»juran.-*m.(i»94)

manera,

humanos

p a r a a l u m b r a r v i v i e n d a s . E s t e p r o d u c t o s e comercializó c o n e l n o m b r e d e " A c e i t e de C o l o m b i a " , l l e g a n d o i n c l u s o a e x p o r t a r s e m u e s t r a s a I n g l a t e r r a , F r a n c i a y l i s t a d o s U n i d o s . A p e s a r d e l o s e s f u e r z o s , n o s e logró m a n t e n e r l a comercialización ( H i s t o r i a d e l petróleo e n e l Z u l i a , 1 9 4 9 : 4 ) . ' l i n t a n t o q u e a l d e a indígena e s t a b l e e x i s t e n t e c o n l a l l e g a d a d e l o s españoles, C a b i m a s f u e d e s t r u i d a y s u población pasó d e 1 3 1 h a b i t a n t e s , e n 1 7 7 4 , a 7 9 8 h a b i t a n t e s , e n 1 8 3 8 , p a r a l u e g o l l e g a r a 1.013 e n 1 8 4 3 y 1 . 6 5 1 r e s i d e n t e s e n 1 8 9 4 . L a C a b i m a s h i s p a n a p e r t e n e c e a l a C a b i m a s r u r a l , l a c u a l s e convertirá e n p u e b l o de c r i o l l o s e n t r e 1 8 2 0 y 1 8 4 4 . L a C a b i m a s r u r a l f u e d e s t r u i d a , a b s o r b i d a , t r a n s f o r m a d a v m a r g i n a d a e n u n p r o c e s o d e citadinización i n t e m p e s t i v o e n e l q u e

27

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

/ io[imillas y C i u d a d Ojeda.

social

D e la h i s t o r i a r e g i o n a l a l a h i s t o r i a d e l g r u p o

C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

establecido

oficinas

municipios

zulianos,

d e cronistas

social

e n gran

y p o r el otro,

parte

d elos

están l o s e s f u e r z o s

humano i n d i v i d u a l e s . A l b e r t o d e Jesús G u e r e r e ( 1 9 9 6 ) , p o r s u p a r t e , publicó p o r p r i m e r a v e z e n l a década d e 1 9 5 0 u n r e c u e n t o d e Diversos

h a n sido

los intentos

d e analizar

la vivencias, personajes y lugares d e lo que fue entonces el

e x p e r i e n c i a histórica y sociológica d e l Z u l i a e n g e n e r a l y d e l a D i s t r i t o C o l ó n , h o y l o s m u n i c i p i o s C a t a t u m b o , Colón y J e s ú s Costa

Oriental del Lago

e n particular,

así c o m o

d el o s María S e m p r ú n . U n a visión más a m p l i a , e x t e n d i d a a t o d o e l

diversos

poblados

y localidades

q u el a sconstituyen. E n Sur del L a g o , e se l reciente trabajo d e M a n o l o Silva

Machado

c o n s e c u e n c i a , s e p u e d e n reseñar t a n t o l o s e s f u e r z o s d e l o s ( 1 9 9 8 ) . O r l a n d o A r r i e t a h a p u b l i c a d o crónicas t a n t o s o b r e l a cronistas c o m o d elos historiadores. ciudad En

este

sentido,

l o s trabajos

realizados

d e Maracaibo

(1992;

1999)

como

de Santa

Rita

por los ( 1 9 8 6 ) . También e s p o s i b l e r e s a l t a r l a l a b o r d e R a f a e l V a r g a s

cronistas -muchas veces despreciados

sin ninguna

justicia(1995)

sobre

Machiques

d e

Perijá.

E n

términos

h a d e s e r v a l o r a d o n o sólo c o m o f u e n t e d e d a t o s y h e c h o s i n s t i t u c i o n a l e s , v a l e l a p e n a r e s a l t a r l a fundación d e l s i n o también d e r e p r e s e n t a c i o n e s y v a l o r a c i o n e s

Centro

sociales Histórico d e A l t a g r a c i a

-mucho

más v o l c a d o

a la tarea

sobre e lgrupo social analizado, especialmente e n s u esfuerzo m u s e í s t i c a y e d u c a t i v a - y e l C e n t r o Histórico d e C a b i m a s , para rescatar e l h e c h o m e n u d o y vivido. P o r u n lado, s e h a n c u y o s a p o r t e s a l a ordenación y s a l v a g u a r d a d e l o q u e

T h e V c n e z u e l a n O i l C o m p a n y t u v o u n papel fundacional: fue la emergencia d e l a C a b i m a s Petrolera ( M e d i n a , i 997: 346).

28

han

d e n o m i n a d o " l a m e m o r i a d e l p u e b l o " t u v o s u concretización

29

tillas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

social

e n u n i m p o r t a n t e e s f u e r z o d e divulgación ( O c h o a

Urdaneta,

R i t a e n d i e z , C i u d a d O j e d a e n s e i s y S a n t a Bárbara e n c u a t r o . I s t e h e c h o e ssignificativo si s e o b s e r v a q u e Trujillo, V a l e n c i a

1993a; 1994).

y W a s h i n g t o n - e s t a última l a c a p i t a l d e l o s E s t a d o s

Unidos-

E n l o r e f e r e n t e a l a historiografía a c e r c a d e l Z u l i a , e l aparecen

cincuenta

y ocho,

treinta y tres y siete

veces

t r a b a j o m á s c o n o c i d o d e n t r o d e l a p e r s p e c t i v a t r a d i c i o n a l está respectivamente. e l e n o r m e e i m p o r t a n t e análisis d e G u s t a v o O c a n d o Y a m a r t e , O t r a f o r m a d e l e e r e l p r o c e s o histórico z u l i a n o e s aquél

t i t u l a d o s i m p l e m e n t e " H i s t o r i a d e l Z u l i a " . Éste s e p r e s e n t a a sí m i s m o c o m o u n i n t e n t o d e e l a b o r a r u n r e l a t o g l o b a l , orgánico

que s eh arealizado y desarrollado e nel Centro d e Estudios Históricos d e L a U n i v e r s i d a d d e l Z u l i a , d e m a n o s d e u n g r u p o

y d e m o s t r a d o s o b r e u n a región histórica.

d e i n v e s t i g a d o r e s c u y a f i g u r a f u n d a m e n t a l e s e l D r . Germán Sin embargo,

independientemente

d e la significativa Cardozo

Galué. L a i d e a

clave

e n este grupo

h a sido el

contribución d e e s t a o b r a , e l l i b r o d e O c a n d o Y a m a r t e p a d e c e desarrollo d eloq u e h a n d e n o m i n a d o "historia regional". de u n centralismo maracaibero q u e le lleva a analizar l o s E n e s t e s e n t i d o , C a r d o z o Galué ( 1 9 9 8 ) h a señalado

p r o c e s o s históricos d e l e s t a d o Z u l i a d e s d e l o s e v e n t o s d e s u c a p i t a l . Así, u n a s i m p l e revisión d e l índice toponímico d e e s t e l i b r o - c u y a extensión l l e g a a l a s 7 3 0 páginas- p e r m i t e v e r cómo L o s P u e r t o s d e A l t a g r a c i a cuarenta

y u n a páginas, C a b i m a s

aparece

citada

sólo e n

e n veintiuna

páginas,

L a g u n i l l a s e n dieciséis, S a n C a r l o s d e l Z u l i a e n d o c e ,

30

Santa

q u e s e h a c e n e c e s a r i o partir del i n m e d i a t o e n t o r n o local y r e g i o n a l p a r a c o m p r e n d e r l a s dinámicas históricas. L o s n e x o s e i n t e r f e r e n c i a s d e f a c t o r e s exógenos s e irán i n c o r p o r a n d o a l análisis d e l p r o c e s o e n l a m e d i d a e n q u e l a investigación l o s revele

como

parte

d e dicho

proceso,

para

evitar

así

31

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

mencionar

los hechos

locales

y regionales

como

social

meras XIX, a partir del circuito comercial c u y o n o d o - f u n d a m e n t a l f u e

"manifestaciones

apendiculares"

d e los nacionales

y la c i u d a d

d e Maracaibo,

apenas

comienzan

a

realizarse

avances e nel abordaje d eespacios locales cuya

existencia

m u n d i a l e s . E s t e p r o c e d e r metodológico sería garantía t a n t o de

l a reconstrucción

e interpretación

adecuada

d elos v a m á s allá d e l a s p a r c i a l i d a d e s d e u n a región.

procesos

regionales

-haciendo

énfasis e n l o s " o l v i d a d o s Esto

n o quiere

decir

q u e e n lo referente

a la

f a c t o r e s e n d ó g e n o s " o i n t e r n o s - c o m o d e l a reconstrucción d e reconstrucción historiográfica d e l a s l o c a l i d a d e s z u l i a n a s , n o los procesos

d e interrelación d e l a s l o c a l i d a d e s

c o n las s e h a y a n r e a l i z a d o a p o r t e s s i g n i f i c a t i v o s . Así, p o r e j e m p l o ,

regiones,

l a Nación

y

los conjuntos

macrorregionales. Ana

Cecilia

Peña

Vargas

(1998)

llevó'adelante u n a

A s i m i s m o , s e h a d e p r e s t a r e s p e c i a l atención a l o s h e c h o s y compilación d e d o c u m e n t o s c o l o n i a l e s c o n l o s q u e s e p u e d e p r o c e s o s socioeconómicos - a c t i v i d a d p r o d u c t i v a ,

comercio, s e g u i r e l p r o c e s o f u n d a c i o n a l d e l a V i l l a d e l R o s a r i o d e Perijá.

t r a n s p o r t e , e t c . - p a r a a d e n t r a r s e c o n más s e g u r i d a d

e nla S o b r e e s t a subregión z u l i a n a t a m b i é n s e p u e d e n s e ñ a l a r l o s

c o m p r e n s i ó n d e l r e s t o d e l a t o t a l i d a d s o c i a l - c u l t u r a , religión, trabajos

realizados

p o r Rutilio Ortega

et al (1995)

sobre

m a n i f e s t a c i o n e s políticas, e t c . M a c h i q u e s d e Perijá y e l p u b l i c a d o p o r Lenín L ó p e z ( 2 0 0 4 ) Sin embargo, la historia regional e n e l Zulia,

aunque a c e r c a d e S a n José d e Perijá. C o n r e s p e c t o a L a C a ñ a d a ,

todavía está e n u n a f a s e d e d e s a r r o l l o p o t e n c i a l , e n t a n t o q u e Luis

Rincón

Rubio

(2003)

focalizó

s u interés

sobre

la

h a c o l o c a d o l a m a y o r p a r t e d e s u énfasis h a s t a a h o r a e n e l e s t r u c t u r a f a m i l i a r y l a s prácticas s o c i a l e s q u e p e r m i t i e r o n e s t u d i o d e l a región histórica q u e s e constituyó e n e l s i g l o c o n f o r m a r el poblado entre e l siglo X V I I y 1 8 3 8 . C o n respecto

32 33

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

a l a C o s t a O r i e n t a l del Lago, la casi totalidad d e los trabajos

p a r a l a c o m p r e n s i ó n d e l a c i u d a d . E n términos sociológicos,

han

C i u d a d O j e d a n o h a r e c i b i d o aún u n a l e c t u r a e n p r o f u n d i d a d ,

enfocado

s u s observaciones

e n

Cabimas,

f u n d a m e n t a l m e n t e b a j o l a dirección d e l h i s t o r i a d o r Medina (Medina y Camargo,

1995; Medina,

1997),

t a m b i é n e s i m p o r t a n t e l a relación histórica e l a b o r a d a

Carlos

aunque

desde

l a a n t r o p o l o g í a v a l e reseñar e l i n v a l o r a b l e

aunque

trabajo realizado por M o r e l b a Leal (2002). F u e r a d e ello, e s

sobre

p o s i b l e señalar l a e x i s t e n c i a d e a l g u n o s i n f o r m e s t é c n i c o s -

S a n L o r e n z o y S a n T i m o t e o r e a l i z a d a p o r Iván S a l a z a r Z a i d

e s e n c i a l m e n t e d e carácter u r b a n o -

(1996).

específicos, a u n q u e e s i m p o r t a n t e r e s a l t a r l a s U n a revisión d o c u m e n t a l e x h a u s t i v a p e r m i t e

que,

a ciencia

cierta, n o s e h a publicado

ningún

5

sobre

aspectos m u y contribuciones

afjrmar

realizadas por Ricardo C u b e r o s , referentes a las

trabajo

d e g o b i e r n o electrónico y planificación u r b a n a .

historiográfico s o b r e C i u d a d O j e d a y s u e n t o r n o . S a l v o l o s escritos difundidos circunstancialmente e n la prensa por e l

propuestas

A h o r a , ¿cómo e s t u d i a r u n a u r b e c o m o C i u d a d Gran parte d e l a slecturas sobre la localidad

Ojeda?

citadina s o n

c r o n i s t a O r n a r B r a c h o , n o h a y n i n g u n a sistematización a l respecto.

4

L o q u es e h a podido

localizar s o n

referencias

reconstrucción historiográfica, sociológica y antropológica d e l a u r b e pasará n e c e s a r i a m e n t e por revisar y considerar su esfuerzo. C a r d o z o Galué ( 1 9 8 7 ) señala d o s i n f o r m e s técnicos. P o r u n l a d o , e l e s t u d i o p r o m o v i d o p o r e l B a n c o N a c i o n a l d e A h o r r o y préstamo e n 1 9 7 1 s o b r e e l m e r c a d o de v i v i e n d a e n C i u d a d O j e d a y L a g u n i l l a s ; p o r e l o t r o , l a investigación r e a l i z a d a p o r l a Corporación d e D e s a r r o l l o d e l a Región Z u l i a n a ( C o r p o z u l i a ) e n 1 9 7 4 s o b r e e l t r a n s p o r t e u r b a n o d e M a r a c a i b o , C a b i m a s y C i u d a d O j e d a . También s o n importantes l o s documentos realizados por P R E F I N C A (1988a, 1988b), encargo del C o n c e j o M u n i c i p a l del D i s t r i t o Lagunillas, c o m o parte del P l a n d e D e s a r r o l l o U r b a n o L o c a l p a r a C i u d a d O j e d a . A s i m i s m o , es p o s i b l e rescatar las tesis d e grado r e a l i z a d a s e n e l P r o g r a m a d e Especialización e n Gestión U r b a n a d e L a l I n i v e r s i d a d d e l Z u l i a (Álvarez, 1 9 9 5 ) (Boscán, 1 9 9 5 ) ( M o l i n a , 1 9 9 5 ) . s

bastante limitadas en algunos textos que no dan mayor aporte

4

V a l g a esta n o t a para reivindicar l a labor d e l cronista Ornar Bracho, q u i e n constantemente h a mantenido e l trabajo de reconstruir los hechos y personajes más s i g n i f i c a t i v o s d e l a c i u d a d . E n e s t e s e n t i d o , b u e n a p a r t e d e l a

34

35

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

/ Qgunillasy

social

C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

eventos circunstanciales q u e n ocontribuyen a comprenderla. P o r e j e m p l o , ésta f u e b a u t i z a d a e n h o n o r a D o n A l o n s o d e

C i u d a d Ojeda

es u n a c i u d a d y p a r t e de u n a

Ojeda, descubridor del Lago d e Maracaibo. Realmente, salvo en

nombre,

n o existe

mayor

relación histórica e n t r e e l

microrregion o matria

c o n q u i s t a d o r español y e s t e a s e n t a m i e n t o h u m a n o : d e h e c h o , ni siquiera C i u d a d

trabajo n o s e quiere

colocar

como

o b j e t i v o c e n t r a l d e indagación l a recolección y secuenciación

c e r c a n a a s u p a s o . T a m b i é n s e h a señalado q u e f u e f u n d a d a

d e h e c h o s históricos a l e s t i l o d e l a historiografía t r a d i c i o n a l .

por

T a m p o c o s e b u s c a h a c e r u n a crónica d e l a c i u d a d .

Eleazar

López C o n t r e r a s ,

e n alguna

el presente

zona

el Gral.

O j e d a está e m p l a z a d a

En

presidente

d e la

Mucho

República e n t r e 1 9 3 6 y 1 9 4 1 . T a m b i é n e l vínculo e n t r e a m b o s

m e n o s s e p r e t e n d e h a c e r l a recolección d e l r e l a t o o r a l y d e

e s m u y l i m i t a d o : u n a revisión d e biografías d e l p e r s o n a j e sólo

los d o c u m e n t o s tal c o m o l o h a c e l a microhistoria. L a i d e a e s

l o señalan c o m o u n h e c h o biográfico más, s i n q u e e l l o h a y a

asumir

t e n i d o m a y o r t r a s c e n d e n c i a v i t a l o d e s u gestión d e g o b i e r n o .

a Ciudad

Ojeda

como

parte fundamental

d e u n a

6

microrregion urbana-,

-cuya

existencia

y e n la cual

e s a n t e r i o r a s u fundación

l o s individuos

miembros

determinado grupo h u m a n o h a n participado

d e u n

colectivamente

e n s u construcción. 6

P o r e j e m p l o , Sanín ( 1 9 8 2 ) n o h a c e n i n g u n a r e f e r e n c i a a C i u d a d O j e d a . P o r e l c o n t r a r i o , C l e m y M a c h a d o d e A c e d o ( 2 0 0 5 ) d a c u e n t a d e q u e e l p r e s i d e n t e López C o n t r e r a s decretó s u construcción y l a inauguró e n u n a v i s i t a a l a z o n a . Más allá de eso, n o h a y o t r a referencia.

36

L a edificación s o c i a l d e l a c i u d a d n o s e l i m i t a sólo a l establecimiento d e viviendas, edificios e infraestructuras e n

37

/ l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

u n a e x t e n s i ó n política t e r r i t o r i a l d e l i m i t a d a , i m p l i c a c ó m o l o s hombres -primero d e Lagunillas, luego d e Ciudad Ojeda- s e asociaron

para

crear colectivamente

u n espacio

vital, u n

e s p a c i o d o n d e v i v i r . E s t o s i g n i f i c a l a construcción d e ámbitos e instituciones q u e dieran sustento a s u s relaciones sociales. E n e s t e e s f u e r z o , además, s e g e n e r a u n área d e i m p a c t o o influencia d o n d e u n a localidad Ciudad

Ojeda-

microrregion

s e convierte

-primero Lagunillas, e n el punto

clave

luego

humano

instituido,

Esta

siguen

referencial. existencia

microrregion

l a g u n i l l e n s e s e observará cómo s u r g i e r o n e n e l l a

Ciudad

O j e d a y B a c h a q u e r o , e s p a c i o s q u e s ec o n s t i t u y e r o n luego e n n u e v o s p u n t o s d e r e f e r e n c i a p a r a l a delimitación d e n u e v o s t e r r i t o r i o s s o c i a l e s . Así, B a c h a q u e r o y E l V e n a d o , a u n q u e s o n respectivamente

38

la capital

y u n importante

asentamiento

posteriormente

Ojeda

como

sitio

aquí e s d e r e m a r c a r

la

s e h a denominado

s i e n t e n e n t r e sí c o m o o r i u n d o s d e u n a m i s m a m a t r i z

local

(González, 1 9 9 7 : 3 0 ) . E s fácil señalar q u e l a f e c h a d e f u n d a c i ó n d e C i u d a d Ojeda f u e el 1 3 d e diciembre

esencialmente

d e la

a Ciudad

d e lo q u ee n microhistoria

m u n i c i p i o , s i n o económica, simbólica y s o c i a l

d e la historia

teniendo

D e lo q u e s e trata

señalar

el estudio

V a l m o r e Rodríguez

matria a l a patria chica, espacio social d o n d e los h o m b r e s s e

de u n a

sobre la q u e ejerce s u preponderancia.

d e lmunicipio

r e f e r e n c i a l i d a d n o e s sólo política c o m o c a p i t a l d e d i s t r i t o o

En

social

social

quiénes

fueron

refugiados

d e 1 9 3 9 . Incluso es. posible s u s primeros

d e losdiversos

habitantes, desastres q u e

f u e r o n d e s t r u y e n d o a L a g u n i l l a s d e A g u a . Ésta e s l a h i s t o r i a o f i c i a l . S i n e m b a r g o , p a r a l o s propósitos d e u n a s o c i o l o g í a histórica d e C i u d a d O j e d a , e s t a información l a r e d u c e sólo a una

ciudad.

formación

L o q u es e pretende social

progresivamente

q u e s e

como

e s asumirla como u n a

h a

ido

constituyendo

u n área g e o p o b l a c i o n a l .

D e esta

39

/ L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

manera,

lagunillenses, s e h a n

además d e l o s r e f u g i a d o s

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

venido incorporando migrantes tanto internos -desde tan

lejanos como

la Isla d e Margarita-

como

lugares

externos

El modelo d e las fundaciones

social

múltiples, a u n q u e

útil

7

p a r a c o m p r e n d e r e l p r o c e s o d e constitución d e C a b i m a s , n o a y u d a a i n t e r p r e t a r l a dinámica sociohistórica ciudadójedense.

i t a l i a n o s , españoles, p o r t u g u e s e s y c o l o m b i a n o s , e n t r e o t r o s -

C i u d a d O j e d a ' f u e f u n d a d a para recibir a los s o b r e v i v i e n t e s d e

así c o m o s e h a n i d o a s i m i l a n d o a s e n t a m i e n t o s h u m a n o s d e

u n a catástrofe y h a c r e c i d o p r o g r e s i v a m e n t e

orígenes d i s p a r e s - L a s M o r o c h a s , B a r r i o L i b e r t a d , T a m a r e , E

asimilación d e i n m i g r a n t e s ,

Danto, etc.

asimilación d e población d e s u m i c r o r r e g i o n , l a m i c r o r r e g i o n

pero

mediante la

también a través d e l a

lagunillense.

7

40

Carlos M e d i n a ( 1 9 9 5 ) propuso, a f i n de estudiar l a historia de Cabimas, l a tesis d e "múltiples f u n d a c i o n e s " p a r a h a c e r r e f e r e n c i a a l p r o c e s o histórico p o r e l c u a l h a p a s a d o e s t e núcleo p o b l a c i o n a l e n s u c u r s o g l o b a l d e d e s a r r o l l o d e d i f e r e n t e s i g n o histórico: indígena, r u r a l , c i t a d i n o p e t r o l e r o . L a i d e a e s q u e p r i m e r o s e d a u n a ocupación q u e p o s t e r i o r m e n t e s e c o n v i e r t e e n u n p r o c e s o f u n d a c i o n a l , configurándose así p r i m e r o u n ámbito t e r r i t o r i a l y después u n c e n t r o p o b l a d o . E n t r e u n o y o t r o período histórico n o h a y c o n t i n u i d a d e n l a dialéctica d e s u d e s a r r o l l o d e b i d o a l a s r u p t u r a s g e n e r a d a s p o r i m p a c t o s exógenos, l o q u e c o n l l e v a a l o s c i c l o s d e ocupación-fundación. L a p r o p u e s t a analítica d e M e d i n a constituye u n aporte fundamental, e n tanto que i n v i t a a observar e l proceso de construcción socio-histórica d e l a c i u d a d más allá d e l a l e c t u r a s i m p l e d e u n único p r o c e s o d e e s t a b l e c i m i e n t o . L a C a b i m a s a c t u a l e s e l r e s u l t a d o d e l a agrupación d e l o s h a b i t a n t e s d e l p u e b l o d e C a b i m a s c o n l o s v e c i n d a r i o s d e v i e j a d a t a - A m b r o s i o , L a Misión, L a R o s a - e n u n a dinámica q u e h a c o n t i n u a d o h a s t a e l día d e h o y .

41

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

/ iii-•imillas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

e s t a b l e c i é n d o s e l a s r a í c e s históricas d e u n a m i c r o r r e g i o n

Capítulo 2 La historia antes del petróleo

preexistente e notra, surgida a partir d e l a actividad y d e s u fundación u r b a n a . En

El h e c h o

d e q u eC i u d a d

Ojeda haya sido

petrolera

l a p r e s e n t e investigación s e considerará q u e l a

fundada actual C i u d a d Ojeda n op u e d e obviar s u pasado, d ela m i s m a

a p e n a s h a c e s i e t e décadas p l a n t e a , a l d e c i r d e m u c h o s , q u e m a n e r a c o m o u n a p e r s o n a n o p u e d e o l v i d a r s u s orígenes. e s u n p o b l a d o n u e v o . Así, c o m o c o n s e c u e n c i a n a t u r a l d e e s t a P o r e j e m p l o , S e v i l l a , e n España, está m u y o r g u l l o s a d e s u i d e a s e tendría q u e e s m u y difícil p r e c i s a r u n a h i s t o r i a d e l a p a s a d o : e l l a e s española, p e r o también e s celtíbera, r o m a n a , ciudad.

T a l percepción parecería e s t a r a l i m e n t a d a

por el visigoda,

hecho

d e q u e hasta

hace

poco

vivían m u c h o s

m o r a y judía. T o d a e s t a p r e s e n c i a

está e n s u s

d el o s c a l l e s , e n s u s e d i f i c i o s , s u g e n t e y s u i d i o s i n c r a s i a . Así, l a

protagonistas d eeventos clave q u e s o n m u y recientes. i d e n t i d a d d e l o s h a b i t a n t e s d e C i u d a d O j e d a está n o sólo e n Sin

embargo,

e s posible

hacer

u n arelectura d e l

s u s i n m i g r a n t e s , s i n o e n s u s orígenes l a g u n i l l e n s e s .

p r o c e s o d e construcción d e l a u r b e o j e d e n s e . E n e l p r e s e n t e

Los

orígenes

precolombinos

d e la

región

trabajo s e afirma q u e Ciudad Ojeda e s la continuidad d ela

lagunillense región sociohistórica q u e , i n c l u s o , orígenes p r o p i o s

s e extiende

hasta los

d e l país. E n e l a c t u a l c a p í t u l o s e d a r á

E x i s t e u n a m a y o r c e r t e z a d e l a aparición d e r e s t o s

c u e n t a d e e s t e p r o c e s o a n t e r i o r a l a fundación d e l a c i u d a d ,

arqueológicos u n a v e z i n i c i a d a s l a s a c t i v i d a d e s p e t r o l e r a s e n

42

43

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

la

zona.

D e hecho,

h a yreferencias

' ¡¡¡fundíasy C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

d e que, durante

E l a c t u a l t e r r i t o r i o d e L a g u n i l l a s formó p a r t e d e l o q u e

la

c o n s t r u c c i ó n d e l o s d i q u e s d e contención e n t r e 1 9 2 6 y 1 9 3 7 ,

se

emergieron

Venezuela",

analizados.

vestigios,

loscuales

h a n sido

posteriormente

8

social

h a denominado

estados

"región

neohistórica

del noroeste d e

estuvo

conformada

p o rlos actuales

Ja cual

Falcón, L a r a ,

norte

delZulia,

norte

d e Trujillo

y

n o r o e s t e d e Y a r a c u y . L a e v i d e n c i a arqueológica señala q u e esta z o n a

S i n e m b a r g o , y a A l f r e d o J a h n , e n l a p r i m e r a m i t a d d e l a década d e 1 9 1 0 , había explorado la orilla oriental del L a g o d e Maracaibo. A partir de 1972, E r i k a W a g n e r - i n v e s t i g a d o r a d e l D e p a r t a m e n t o d e Arqueología d e l I n s t i t u t o V e n e z o l a n o d e I n v e s t i g a c i o n e s Científicas- desarrolló e x c a v a c i o n e s e n l a s áreas c e r c a n a s a E l Polvorín y B a c h a q u e r o , así c o m o e n u n y a c i m i e n t o arqueológico u b i c a d o e n e l a n t i g u o f o n d o d e l L a g o d e M a r a c a i b o , a d o s kilómetros d e s u o r i l l a a c t u a l . F u e r o n p o s t e r i o r m e n t e a n a l i z a d a s l a s m u e s t r a s p o r e l antropólogo K a y T a r b l e , q u i e n logró f e c h a r l a s e n u n p e r i o d o q u e v a d e s d e 1 . 0 0 0 años a n t e s d e C r i s t o h a s t a 3 0 0 d e n u e s t r a e r a . E s d e r e s a l t a r q u e esta a c t i v i d a d se llevó a d e l a n t e c o n l a a y u d a d e l arqueólogo A n t o i n e V a n d e r M a r k y c o n e l a p o y o d e l a e n t o n c e s Asociación C u l t u r a l M a r a v e n , l o q u e permitió r e c o p i l a r y a n a l i z a r e l m a t e r i a l arqueológico h a l l a d o , c o n s t i t u y e n d o u n a colección q u e está b a j o l a c u s t o d i a d e Petróleos d e V e n e z u e l a . A s i m i s m o , e n relación c o n e l e s f u e r z o científico, p o s t e r i o r m e n t e s e conformó e n e l I n s t i t u t o Simón Bolívar d e T a m a r e u n g r u p o arqueológico q u e b a j o l a dirección d e C a r l o s M e d i n a , Bárbara d e R i v a s y G l a d y s d e S k r z y p c z a k involucró a a l u m n o s e n l a búsqueda y recuperación d e r e s t o s indígenas e n l a z o n a ( " E n b u s c a d e l P a s a d o " , 1 9 7 8 ) (Velásquez, 1 9 8 9 ) ( P a r r a , 1 9 9 5 ) . A p e s a r d e t o d o e s t o , e l c o n o c i m i e n t o d e l a L a g u n i l l a s p r e c o l o m b i n a es c a s i n u l o , p o r n o d e c i r inexistente, entre los habitantes del m u n i c i p i o . P o r u n lado, aunque existe una sala e x p o s i t i v a e n u n pequeño M u s e o Arqueológico d e L a g u n i l l a s , éste todavía n o s e ha convertido en u n a experiencia f o r m a t i v a de referencia n i para los habitantes n i p a r a l o s e s t u d i a n t e s , y p o r o t r o , está l a depredación d e l p a t r i m o n i o arqueológico. O r n a r B r a c h o reseñaba, a i n i c i o s d e l a década d e 1 9 9 0 , q u e b u e n a p a r t e d e l y a c i m i e n t o arqueológico d e E l Polvorín había s i d o d e p r e d a d o d e b i d o a l a intervención e n l a z o n a d e a c t i v i d a d e s p e t r o l e r a s , l a construcción d e l a C a r r e t e r a U - 5 2 y l a construcción d e u n d r e n a j e p a r a a g u a s d e l l u v i a ( B r a c h o , 1 9 9 1 d ) .

44

años

estuvo

poblada

p o r sociedades

hace

aproximadamente

cazadoras

d e grandes

15.000

mamíferos

[ m a s t o d o n t e s , m e g a t e r i o s ] (Ramírez, 2 0 0 5 ) . E n l a C u e n c a d e l Lago d eMaracaibo s eh aencontrado evidencia

arqueológica

que p e r m i t e afirmar q u eentre 1 5 0 0 a.C. y 1 5 0 0 d . C , estuvo

habitada

diferentes

p o rdiferentes

procesos

migratorios

grupos

humanos

q u ellegaron

la zona

debido

a

d e diversos

l u g a r e s : l a e n t r a d a d e l o s p r i m e r o s A r a h u a c o s s e d a a través d e l l i t o r a l marítimo n o r o e s t e y l a depresión d e C a r o r a h a c i a e l sur oriente d e lLago, d e n o m i n a d o

"área

para conformar d e

u n grupo

arahuacos

fundamentalmente cazadores y pescadores

q u eh a sido

occidentales", (Martínez, 1 9 9 3 ) .

45

/ nyunillasy L a v u n i l l a s v C i u d a d O i e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

La El

área

social

d e contacto

tradición T o c u y a n o i d e ,

cuya

presencia

s e h a

c o n otros p r e c i s a d o a u nmilenio a n t e s d eCristo, c o r r e s p o n d e

al o s

g r u p o s h u m a n o s s e e x t i e n d e hasté grupos Santa Ana, e n e lestado

humanos

d e l o sinicios

d e la agricultura

y la

Trujillo, sedentarizacióh e n l a región n o r o e s t e d e V e n e z u e l a , l o q u e

Santa Marta, e nColombia

(Bracho.j s e c o n o c e c o m o l a época n e o i n d i a . E s t o s g r u p o s r e p r e s e n t a n

1991d). l a extensión d e l a c o m u n i d a d lingüística a r a w a c o a través d e S e h a b l a d e tradición c u a n d c se

h a ndescubierto

objetos que

comparten rasgos comunes e n s i

corrientes migratorias e n l aC u e n c a del Lago d e Maracaibo, s o b r e v i v i e n d o h o y sólo l o s A ñ ú y l o s W a y ú u e n e l n o r t e d e l Zulia (Arvelo, 1999).

e s t i l o , asignándoseles e l n o m b r e d e Fisura Antropomorfa F u e n t e ; Colección M i u e c .Arqueológico d e L a g u i l i l l a ;

los primeros

hallazgos.

La F a s e Lagunillas s ecaracteriza por u n a subsistencia l a región e n l a s q u e s e r e a l i z a r o r b a s a d a e n e l maíz, v i v i e n d a s s o b r e p i l o t e s y u n a Así, e n e l c a s o

compleja

v e n e z o l a n o , laí alfarería, e n f a t i z a n d o t é c n i c a s d e plástica d e c o r a t i v a . L o s

p r i n c i p a l e s t r a d i c i o n e s c o r r e s p o n d e n a l a s áreas c u l t u r a l e s e s t u d i o s d e r a d i o c a r b o n o c o l o c a n a L a g u n i l l a s e n e l I I período Tocuyanoide,

Barrancoide,

Quiboroide,

Tierroide,

Andiní d e l a cronología r e g i o n a l , e n t r e 1 . 0 0 0 años a n t e s d e C r i s t o

V a l e n c i o i d e , D a b a j u r o i d e , l a S a n t a A n a y l a d e B e t i j o q u e . Loi h a s t a 3 0 0 después d e C r i s t o . A s i m i s m o , a u n q u e s u s f o r m a s yacimientos

arqueológicos

d e Lagunillas

y

Bachaquerc coinciden c o notras tradiciones

permiten

r e v e l a r cerámicas r e l a c i o n a d a s

alfareras e ne l occidente

c o n l a tradiciór venezolano,

s i ne m b a r g o ,

muestra influencias directas d e l

Dabajuroide y Tocuyanoide.

47 46

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a C o n t i n u i d a d histórica de un espacio t

norte d eColombia y el Ecuador, e indirectamente

influencia

amazónicas ( W a g n e r y T a r b l e d e R u i z , 1 9 7 5 ) .

gobernadores o d elas autoridades o por m e d i o d easientos o contratos e f e c t u a d o s entre l a C o r o n a y u n particular. P o r e l

A l a l l e g a d a d e l o s c o l o n i z a d o r e s españoles, l a z o n a d L a g u n i l l a s e s t a b a h a b i t a d a p o r indígenas d e o r i g e n

Caribe

otro, s ee s t a b l e c i e r o n p u e b l o s d e indios d e m a n o s e d i v e r s a s órdenes r e l i g i o s a s .

f u n d a m e n t a l m e n t e e l g r u p o K i r i k i r e s o Quiñquires. Éstos s extendían d e s d e hasta

lasinmediaciones

el S u rdel Lago

(Ocando

d e la actual Yamarte,

Cabima

1996:4 7 )

L a colonización h i s p a n a d e Is C u e n c a d e l L a g o d e M a r a c a i b o se

constituyeron la base d e los poblados lacustres d e la zona representados

social

posteriormente p o rLagunillas, Misoa, S a

J u a n d eM o p o r o y T o m o c o r o .

llevó

a

diversas

Venezuela

y

través d e

El Lago el

fueron

la Corona

Aragón

La colonización española en el Z u l i a y en la

a

etapas.

Maracaibo

para

cabo

Golfo

de d e

descubiertos d e Castilla

por Alonso

de

y 9

Ojeda ,

C o s t a O r i e n t a l del L a g o 9

E l p r o c e s o d e c o l o n i z a c i ó n h i s p a n a n o f u e sólo u n empresa

militar.

P o ru n lado,

implicó

l a fundación

d

ciudades, villas y pueblos por orden directa del R e y , d el o

48

A l o n s o d e O j e d a (Cuenca-España, 1 4 6 6 ; L a Española, 1 5 1 6 ) : N a v e g a n t e y conquistador d e origen castellano. L u e g o de haber explorado diversas islas del C a r i b e , e n u n a expedición j u n t o a J u a n d e l a C o s a y Américo V e s p u c c i e n 1 4 9 9 , sondeó e n t r e l o q u e e s h o y l a G u a y a n a E s e q u i b a h a s t a e l C a b o S a n Román, e s d e c i r , t o d a s l a s c o s t a s d e l o q u e e s a c t u a l m e n t e V e n e z u e l a . Penetró y exploró e l G o l f o d e V e n e z u e l a y descubrió e l L a g o d e M a r a c a i b o - a l q u e llamó e n t o n c e s L a g u n a d e S a n Bartolomé. F u e e n e s t e m o m e n t o c u a n d o v i o l a población palafítica q u e p o s t e r i o r m e n t e daría e l n o m b r e a l país. E n u n a s e g u n d a expedición, e n 1 5 0 1 , fundó l a ranchería d e S a n t a C r u z , p r i m e r a población

49

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

Lagunillas

social

y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

J u a n d e l a C o s a y Américo V e s p u c c i e l 2 4 d e a g o s t o d e 1 4 9 9 .

d e l e s t u a r i o , q u e s i r v i e s e d e p u e r t o e n t r e S a n t a F e d e Bogotá

E n 1 5 0 1 ,A l o n s o d e Ojeda -quien regresa c o m o

y Santo Domingo,

de

gobernador

l a Gobernación d e l C o q u i v a c o a - fundó S a n t a C r u z , l a

llevó a q u e s e r e i n i c i a r a n l o s . i n t e n t o s

f u n d a c i o n a l e s . E n 1 5 6 9 , A l o n s o P a c h e c o estableció l a N u e v a

p r i m e r a c i u d a d e r i g i d a e n t i e r r a f i r m e p o r l o s españoles, l a

C i u d a d R o d r i g o d e M a r a c a i b o e instaló u n C a b i l d o , l o q u e l a

c u a l duró a p e n a s u n o s m e s e s . N o sería h a s t a 1 5 2 8 c u a n d o

convertía

se

despoblamiento

intentaría

d e nuevo

establecer

algún

proceso

d e

e n ciudad,

rasgo

e n 1573.

q u e n o pudo Finalmente,

evitar

s u

e n 1574, f u e

colonización, e l c u a l sería i n i c i a d o p o r l a C a s a W e l t e r , y q u e

restablecida con e lnombre d e N u e v a Z a m o r a d e Maracaibo,

tendría c o m o e v e n t o p r i m o r d i a l l a fundación d e M a r a c a i b o .

b a j o a u t o r i d a d d a d a a l capitán P e d r o M a l d o n a d o .

v e z como

A p e s a r d e s u s d i f i c u l t a d e s económicas, M a r a c a i b o s e

p u e b l o d e e s p a ñ o l e s e n 1 5 3 1 p o r A m b r o s i o A l f i n g e r , líder d e

constituyó e n u n p u e r t o v i t a l p a r a l a e c o n o m í a d e l a r e g i ó n

la

intentaría

lacustre: situada e n e l noroeste d e l estuario debido a s u

infructuosamente fundar n u e v o s asentamientos. L a principal

cercanía c o n c i u d a d e s q u e n o tenían p u e r t o s p r o p i o s p a r a l a

limitación e r a , d e b i d o

exportación d e l o s f r u t o s d e l a t i e r r a - T r u j i l l o , C o r o , C a b o d e l a

Maracaibo

expedición

f u eestablecida

Welser,

quien

porprimera

incluso

a l a infertilidad

d e la tierra, l o s

s u m i n i s t r o s , l o q u e llevó a q u e e l l u g a r f u e s e d e s p o b l a d o e n

V e l a , P a m p l o n a , S a n Cristóbal, Espíritu S a n t o d e l a G r i t a ,

1 5 3 5 . L a n e c e s i d a d d e e s t a b l e c e r u n a población e n e l n o r t e

Mérida-, así c o m o c o n C a r a c a s y S a n t o D o m i n g o ,

e s t a b l e c i d a p o r l o s españoles e n T i e r r a F i r m e , l a c u a l duró a p e n a s u n o s m e s e s . Después d e u n a t e r c e r a expedición, s e estableció e n l a I s l a L a Española - h o y

50

principal

S a n t o D o m i n g o - d o n d e murió e n l a p o b r e z a (Hernández y P a r r a , 1 9 9 9 : 1 5 8 5 1586).

51

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

destino Atacada,

d e l a s mercaderías asaltada

e invadida

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

(Peña V a r g a s , varias veces

1998: 2 8 ) p o r piratas

e x t r a n j e r o s , s u i m p o r t a n c i a económica f u e p r o n t o s e g u i d a p o r u n a valorización política q u e l a convirtió e n e l a s e n t a m i e n t o h u m a n o d e u n a región q u e s e extendía p o r l a C u e n c a d e Lago, los Andes, el Oriente d e la Nueva Granada,

llegando

a s e n t a m i e n t o c o n c e d i d o a u nparticular. E s d e resaltar q u e l a colonización d e Perijá f u e p r o m o v i d a p o r e l G o b e r n a d o r y e l Cabildo

como

Océano

Pacífico], sólo p u d o s e r p o b l a d a d e s d e f i n e s d e l s i g l o cuando

misioneros

franciscanos

capuchinos

XVII,

fundaron,

a d e m á s d e d i v e r s o s p u e b l o s d e i n d i o s , l a v i l l a d e L a Asunción d e N u e s t r a Señora, l a c u a l pasaría a l l a m a r s e N u e s t r a Señora d e l o s R e m e d i o s , p e r o sería p o s t e r i o r m e n t e d e s t r u i d a p o r l o s indígenas M a c u l e s . A s i m i s m o , l a v i l l a d e N u e s t r a Señora d e l Rosario - l aactual Villa d e l R o s a r i o - f u e f u n d a d a c o m o u n

52

como

u n esfuerzo

para

más fértil q u e l a d e M a r a c a i b o - , así c o m o

remediar

p a c i f i c a r áreas

c i r c u n v e c i n a s (Peña V a r g a s , 1 9 9 8 ) . Con

p o r l o s W e l s e r e n b u s c a d e u n a vía d e c o m u n i c a c i ó n m á s rápida h a c i a e l M a r d e l S u r [ h o y c o n o c i d o

d e Maracaibo

d i f i c u l t a d e s económicas - l a t i e r r a p e r i j a n e r a e s todavía m u c h o

i n c l u s o e n algún m o m e n t o h a s t a B a r i n a s .

L a r e g i ó n d e Perijá, a u n q u e había s i d o y a t r a n s i t a d a

social

respecto

a la costa

s u rdel Lago,

aunque la

h i s t o r i a d a c u e n t a d e l tránsito d e e x p e d i c i o n e s W e l s e r p o r este territorio entre 1 5 3 0y 1 5 4 6 , elesfuerzo colonizador tuvo como

núcleo

inicial

d e poblamiento

a S a n Antonio d e

Gibraltar. F u n d a d a entre 1 5 9 1 y 1 5 9 2 p o r G o n z a l o d e P i n a Lidueña, p o r órdenes d e l A y u n t a m i e n t o d e Mérida, G i b r a l t a r fue

u n aciudad

d e blancos

que, debido

a u n a intensa

a c t i v i d a d c o m e r c i a l a s o c i a d a a l c a c a o , prosperó d e t a l m o d o que

incluso

llegó a s u p e r a r

e n importancia

económica a

M a r a c a i b o . S i n e m b a r g o , l o s a t a q u e s indígenas y l o s s a q u e o s piratas dieron finalmente a l traste c o n e l poblado, el cual n o

53

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

social

llegó n u n c a a r e c u p e r a r s e . M á s c e r c a n o s a l o s ríos Z u l l a y

l u c h a b a p o r d e s h a c e r u n a rebelión indígena e n l a z o n a o p o r

Escalante, fueron fundadas

l a a c c i ó n m i s i o n e r a d e l o s P a d r e s A g u s t i n o s Ermitaños; e n

S a n Carlos e n 1 7 7 8 y Santa

Bárbara e n 1 8 8 0 . M i e n t r a s q u e S a n C a r l o s f u e e s t a b l e c i d o

todo caso,

c o m o u n p u e b l o d e b l a n c o s , S a n t a Bárbara f u e e s t a b l e c i d a

( O c a n d o Y a m a r t e , 1 9 9 6 : 6 6 - 6 7 ) . Según F e r n a n d o C a m p o d e l

como

P o z o , l a colonización h i s p a n a d e l a C o s t a O r i e n t a l d e l L a g o

prefectura

d e lasmisiones

para

l a realización d e

Costa

el rango

d e villa e n 1 6 0 0

n o c o m i e n z a s i n o c o n l a s e g u n d a fundación d e M a r a c a i b o e n

q u e n o llegaron a persistir e n e l tiempo

1 5 6 9 . Y a e n t o n c e s s e señala q u e , u n a v e z r e p a r t i d o s l o s

(Silva Machado, 1998).

El poblado

obtuvo

l a fundación d e

i n c u r s i o n e s e n t e r r i t o r i o m o t i l ó n , así c o m o diversos pueblos

la localidad

territorios, e l poblado d e P a r a u t e , p o s t e r i o r m e n t e

propiamente

español más a n t i g u o e n l a

Oriental d e l Lago f u e , s i n lugar a dudas,

Nuestra

Lagunillas, f u eentregado

a l español F r a n c i s c o

denominado Camacho

(Fernández, 2 0 0 6 ) .

Señora d e A l t a g r a c i a . L a p r i m e r a r e f e r e n c i a e s c r i t a d e e s t a

L a relación d e l o s m i s i o n e r o s c a p u c h i n o s señala q u e

z o n a f u e d a d a c u a n d o s ehizo referencia a u nlugar d o n d e s e

e n L a Misión, C a b i m a s

concentró l a expedición d e A m b r o s i o A l f i n g e r ,

m i s i o n e r o s m i s m o s - n o existían españoles r e s i d e n t e s

desde Coro antes d ecruzar el estrecho y fundar

proveniente Maracaibo

e n 1 5 2 9 , e lcual f u e llamado E lP a s a j e . S i n e m b a r g o ,

Nuestra

y Punta Gorda

- m á s allá d e l o s (Ochoa

U r d a n e t a , 1 9 9 3 b : 4 4 ) . Más a l s u r s e e n c o n t r a b a n o t r o s s i t i o s de

doctrina

entre

los q u e resaltaban

los denominados

S e ñ o r a d e A l t a g r a c i a n o sería f u n d a d a h a s t a f i n a l e s d e l s i g l o

"pueblos d eagua": Lagunillas, Misoa, S a n Juan d eMoporo y

XVI,

T o m o c o r o . L o s p u e b l o s d e a g u a e r a n p u e b l o s d e indígenas

54

p o r l a acción d e J u a n

Pacheco

Maldonado,

cuando

55

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

tributarios d e l R e y , e s decir, poblados

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

c o nu n corregid

social

doctrina e n 1 6 8 2 por los P a d r e s Capuchinos, punto clave d e

n o m b r a d o p o r e l R e y p a r a l a administración y e l c o b r o

colonización y misión e n l a z o n a n o r t e d e l a C o s t a O r i e n t a l d e l

tributos ( O c h o a Urdaneta, 1994).

Lago.

La existencia d e los pueblos d e agua, a diferencia

1 0

La

cartografía española d e l o s s i g l o s

X V I al X I X

las misiones capuchinas, parece ser anterior a la colonizador

m u e s t r a cómo l o s p o b l a d o s

española.

c o m i e n z a n a a p a r e c e r e n términos d e l i m a g i n a r i o

Lagunillas

d e Agua

tuvo

s u origen

e n ur

d e la Costa Oriental del Lago espacial.

a s e n t a m i e n t o indígena d e m u y a n t i g u a d a t a , e l c u a l f o r m a n

Con

p a r t e d e u n a c a d e n a palafítica q u e s e extendía d e s d e

asentamiento h u m a n o ubicado e n una laguna que se formaba

Ceuta

e l toponímico " L a g u n i l l a s " s e hacía r e f e r e n c i a

( H e r n á n d e z y P a r r a , 1 9 9 9 : 1 2 6 4 ) . H a y r e f e r e n c i a s d e q u i e n l a d e s e m b o c a d u r a d e l río P u e b l o V i e j o ,

a u n

cuando,.después

A l o n s o P a c h e c o h i z o construir d o s b e r g a n t i n e s e nM o p o r o en 1 5 7 1 ( O c a n d o Y a m a r t e , 1 9 9 6 : 6 7 ) . S i n e m b a r g o , también s e h a señalado q u e e n 1 6 2 9 - d e m a n o s d e l s a c e r d o t e

agustino

D i e g o d e B e t a n c o u r t - s e fundó e l p o b l a d o d e L a g u n i l l a s c o m o puerto

cercano

a

Maracaibo.

Esta

información

serí

i m p o r t a n t e , y a q u e colocaría a e s t a c o m u n i d a d a l i n i c i o d e aventura pobladora d e laCosta Oriental del Lago.

Lagunilla

Se sabe que M i s i o n e r o s Franciscanos i n s t i t u y e r o n e n 1 6 8 2 u n sitio d e d o c t r i n a d o n d e c o n s t r u y e r o n u n a i g l e s i a y e s t a b l e c i e r o n u n a misión. L u e g o , p r e s i o n a d o s p o r l o s t e r r a t e n i e n t e s d e l a z o n a , f u e r o n d e s p l a z a d o s h a c i a l a Serranía d e C i r u m a haciéndose c a r g o d e c o m u n i d a d e s indígenas e n l a z o n a , l o q u e d i o o r i g e n e n 1 7 2 8 a S a n A n t o n i o d e C i r u m a , e l c u a l se convirtió l u e g o e n u n p u e b l o . E s t a misión i n i c i a l n o d e b e s e r c o n f u n d i d a c o n a q u e l l a q u e l o s C a p u c h i n o s N a v a r r o s e s t a b l e c i e r o n c o m o Misión d e S a n A n t o n i o d e P u n t a d e P i e d r a s e n 1 7 5 8 . E s t a última f u e e s t a b l e c i d a c o m o r e d u c t o d e indígenas C o c i n a s , a q u i e n e s e l G o b e r n a d o r d e l a P r o v i n c i a había d e s t e r r a d o ( O c h o a U r d a n e t a , 1 9 9 3 ) .

sería i n c l u s o a n t e r i o r a L a Misión, e s t a b l e c i d o c o m o s i t i o d

56

57

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

En

d e l a l l u v i a , s e i n u n d a b a n g r a n d e s e x t e n s i o n e s aledañas Lago d e Maracaibo.

social

u n p l a n o d e l a l a g u n a y región d e M a r a c a i b o ,

extraído d e l a o b r a d e G o n z a l o d e F e r n á n d e z d e O v i e d o , y

1 1

fechado

entre

Maracaibo

1535

y 1537,

muestra

a la cuenca c o n

y E l Pasaje e n s u entrada, s i nhacer

ninguna

r e f e r e n c i a a ningún o t r o a s e n t a m i e n t o h u m a n o ; v a l e

recordar

q u e e s t e último e r a más u n l u g a r q u e u n p o b l a d o .

E n otro

mapa

d e 1579,

elaborado

p o re l C a b i l d o

d e Maracaibo,

p r e s i d i d o p o r R o d r i g o d e A r g u e l l e s y G a s p a r d e Párraga, s e señalan p u e b l o s d e i n d i o s a l o l a r g o d e t o d a l a C o s t a d e l L a g o . L a c a r t a corográfica d e 1 6 6 2 , e l a b o r a d a p o r

Francisco

R i c a r d o -además d e M a r a c a i b o , G i b r a l t a r y l a s f o r t i f i c a c i o n e s r i i. r. M i x \ 0 3 o í

MMUWMMi

Pueblo de Palafitos en el L a g o de M a r a c a i b o

m i l i t a r e s - , señala c o m o " p u e r t o s " a l o s p o b l a d o s d e l a c o s t a

Fuente Grabado del siglo X I X

oriental sin entrar e n detalles acerca d e sus denominaciones. P a r a 1 7 0 7 , e n u n m a p a anónimo q u e r e p o s a e n e l A r c h i v o E l u s o d e l toponímico L a g u n i l l a s s e h a u s a d o p a r a d a r c u e n t a d e l u g u b i c a d o s e n l a o r i l l a d e u n a pequeña l a g u n a . Así, e n e l e s t a d o Mérida L a g u n i l l a s d e Mérida, s i t u a d a e n l a s o r i l l a s d e l a a n t i g u a L a g u n a d e U r a o . Méjico h a y u n p o b l a d o l l a m a d o L a g u n i l l a s e n e l e s t a d o d e S a n Luís Potosí A r g e n t i n a h a y d o s : u n o e n l a P r o v i n c i a d e Córdova y o t r o e n l a P r o v i n c i a J u j u y . E l L a g u n i l l a s d e C h i l e , p o r o t r o l a d o , e s u n i m p o r t a n t e c e n t r o turístico s k y e n e l área a n d i n a . L a s L a g u n i l l a s e s u n p u e b l o español u b i c a d o e n P r o v i n c i a d e Córdoba e n l a C o m u n i d a d Autónoma d e Andalucía.

58

Histórico

Militar

d e Madrid,

s e puede

v e r e n detalle

referencias a centros poblados y lugares con sus particulares - P u n t a d eP a l m a s ,

nombres

P u e r t o d e A l t a g r a c i a , Misión

59

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

d e P u n t a d e P i e d r a s , P u n t a I c o t e a , Río T a m a r e , P u e b l o d Lagunillas,

Río M i s o a ,

Motatán-, q u e d a n d o donde

llegaban

Misoa,

Moporo,

d e n t r o d e l o s límites d e l t e r r i t o r i o

las ostialidades

fin, a p a r e c e

e n u nmapa

resguardado

hoy e nel mismo

María,

Tomocoro,

de los Indios".

Rí

:

u

hta.

Cabimas, p o

d e autor desconocido

d e 1774

archivo ( H e r m a n o

Nectario

1973). E notras palabras, i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e su;

relevancia

económica, e s t o s p o b l a d o s

aparecen

como una

Alcalde

(Ochoa

Urdaneta,

social

1994). S i n e m b a r g o , l a i m a g e n

presente d ee s t o s pueblos e s , esencialmente, c o m o

pueblos

indígenas. E n l a " C a r t a P l a n a d e l a P r o v i n c i a d e C a r a c a s o V e n e z u e l a " d e J u a n López, e n 1 7 8 7 , s e señala:

"Laguna de Maracaibo. Con los pueblos de Indios, Lagunillas, Misoa y Tomoporo, fundados sobre Horcones de Palo llamado Vera, que con el transcurso del tiempo se vuelve piedra por la parte que cubre el Agua. Dichos pueblos dieron motivó a llamarse esta Provincia Venezuela" ( c i t a d o p o r H e r m a n o N e c t a r i o María, 1 9 7 3 : 9 9 ) .

r e f e r e n c i a i m p o r t a n t e e n l a configuración e s p a c i a l d e e s t u a r i o . C a b i m a s e r a u n p e q u e ñ o a s e n t a m i e n t o q u e y a existí e n 1 7 7 4 , f e c h a d e l a v i s i t a d e l o b i s p o M a r i a n o Martí, q u i e n I reseñó j u n t o c o n l o s o t r o s p o b l a d o s e n s u relación d e v i s i t a s ; n o . p u d o haber h e c h o lom i s m o c o n Ambrosio, P u n t a Icotea i L a R o s a , y a q u e e s t o s p u e b l o s d e d o c t r i n a serían f u n d a d o * posteriormente

(Ochoa

Lagunillas e r a u npueblo

Urdaneta, donde

1993).

vivían a l g u n o s

n e g r o s , m u l a t o s y m e s t i z o s y tenía C a c i q u e ,

60

Para

1774J

españole

Regidor y u

Palafito indígena en el Lago de Maracaibo" Fuente: Grabado del siglo X I X

61

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

Y a e n e l último t e r c i o d e l s i g l o X V I , a s u m i e n d o

como

b a s e e s t a r e d d ep u n t o s d ep o b l a m i e n t o q u e s ec o n v i e r t e as u vez

e n c e n t r o s - d e producción

-utilizando

social

el Lago

d

L a g u n i l l a s : u n p u n t o e n e l hinterland cíe Maracaibo

M a r a c a i b o c o m o vía d e t r a n s p o r t e - p a r a a b a s t e c e r a l a f l o t Esta

m e n o r q u e t o c a b a a C a r t a g e n a d e I n d i a s , l a c u a l requerí aprovisionamientos

para

s u retorno a Santo

Domingo

Sevilla, s u r g e u n circuito agroexportador e n e l occidente d e actual V e n e z u e l a y el oriente d e la actual Colombia. E nu primer m o m e n t o , e lcircuito e s t a b a constituido p o r d o s puerto lacustres -Moporo mediados

y Gibraltar-

y u n o f l u v i a l -río

Zulia

d e l s i g l o X V I I I y a existían e n e l e s t u a r i o

otros

p u e r t o s , i n c l u s o d e n a t u r a l e z a m e n o r , q u e extendían s u s c o n t a c t o s a l o l a r g o d e l o s A n d e s v e n e z o l a n o s h a s t a Cúcuti e n l a N u e v a G r a n a d a . T o d o s e l l o s t i e n e n c o m o único n o r t e Maracaibo,

puerto

d e entrada

a l a región y d e s a l i d a a

situación

n o

parece

haber

cambiado

significativamente c o n la entrada del siglo X I X . E l diputado José

Domingo

Maracaibo

Rus, representante

d e la Provincia d e

e n l a s C o r t e s d e Cádiz e n E s p a ñ a , s e ñ a j ó e n

1814:

"... Maracaibo es la capital, llamada también Nueva Zamora, y la verdadera Venezuela por las poblaciones ^que aún conserva dentro del agua sobre horcones de madera que se petrifica y llama vera, baxo los nombres hoy de Lagunillas, Misoa, Moporo y Tomoporo, con la casa Aduana de Islas de Damas, que se fabricó posteriormente baxo el mismo sistema; distando de las primeras citadas poblaciones muy poco las naciones bárbaras de indios Quiriquires, Zaparas, Pocabuyes, Alcoholades y Bobures..." ( R u s , 1 9 8 7 :7).

e x t e r i o r . E s t o p e r m i t e c o n f o r m a r l o q u e s e h a d e s i g n a d o comí M á s t a r d e , s e g ú n reseña u n p a r t e d e g u e r r a p u b l i c a d o p o r e l " c i r c u i t o a g r o e x p o r t a d o r m a r a b i n o " ( C a r d o z o Galué, 1 9 9 8 ) periódico p a t r i o t a La Concordia

62

del Zulia e n s u s e d i c i o n e s d e l 63

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

7 d eabril y 1 9 d em a y o d e 1 8 2 2 , s ehabla d e Lagunillas c o m o u n a m i s i ó n c u y o s i n d i o s s o n "infidentes"

(Faría d e H a n d s ,

1967).

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

Cabimas,

designada

e n particular,

había s i d o

parroquia

eclesiástica p o r l a diócesis d e Mérida e l 2 7 d e j u l i o d e 1 8 0 6 ( O c h o a U r d a n e t a , 1 9 9 4 ) . P e r o , m á s q u e e s t o , existía c i e r t o

C i n c o d é c a d a s más t a r d e , p a r e c i e r a q u e e s t a situación

t i p o d e a c t i v i d a d económica: p a r a l a t e r c e r a d é c a d a d e l s i g l o

n o había c a m b i a d o s i g n i f i c a t i v a m e n t e . A f i n a l e s d e l a d é c a d a

X I X , C a b i m a s a p a r e c e c o m o u n e s p a c i o d o n d e s e d a algún

de

t i p o d e acumulación d e c a p i t a l y a q u e , j u n t o c o n l a s r e n t a s d e

1870, Eugene

H . P l u m a c h e r - e n t o n c e s cónsul d e l o s

Maracaibo,

E s t a d o s U n i d o s e n M a r a c a i b o - señaló: "... En Moporo hay muchos indios que viven en casitas construidas sobre pilotes lejos de la orilla, conectándose, unas con otras, por medio de tablones. Existen varias de esas comunidades acuáticas en las orillas del lago, y viven de la misma manera que los antiguos pobladores lacustres de Suiza. Además, de esta manera se liberan, en gran parte, de la plaga de mosquitos y de las exhalaciones de la malaria" (Plumacher, 2003: 105).

L a situación e r a d i f e r e n t e p a r a c o m u n i d a d e s

ayudaba

a financiar

el Lazareto

d e Isla d e

P r o v i d e n c i a , a d e m á s d e c i e r t a a c t i v i d a d g a n a d e r a , q u e llegó incluso a exportar productos a otras z o n a s d e la provincia (Medina, 1997).

más a l

norte c o m o los P u e r t o s d eAltagracia, S a n t a Rita y C a b i m a s . Por Real Decreto del R e y Fernando VII del1 9d ejunio d e 1 8 1 4 , e s t o s p o b l a d o s f u e r o n e l e v a d o s a l a categoría d e v i l l a s .

64

65

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

social

Lagunillas aparece c o m o "Laguneta", n o m b r e m u y similar al a p a l a b r a i t a l i a n a p a r a " l a g u n a pequeña".

12

U n a v e z d i s u e l t a l a República d e C o l o m b i a - l a G r a n Colombia

bolivariana-,

la Provincia d e Maracaibo

siguió

siendo parte del departamento que ahora pasaba a llamarse República d e V e n e z u e l a . A d e m á s , q u e d ó d i v i d i d a e n o c h o cantones:

Maracaibo,

Escuque,

Trujillo

Perijá, Z u l i a , G i b r a l t a r ,

y Boconó.

E n el caso

Altagracia,-

particular d e

L a g u n i l l a s , a p a r e c e c o m o p a r t e d e l cantón G i b r a l t a r j u n t o a las p a r r o q u i a s Gibraltar, S a n P e d r o , C e i b a G r a n d e , C e i b i t a y por Agustín Codazzi en 1840 (detalle del Zulia) Fuente Mapoteca Instituto Geográfico de Venezuela Simen Bolívar

S a n T i m o t e o ( O c a n d o Y a m a r t e , 1 9 9 6 : 2 0 0 2 n4). E s decir, s u S i n e m b a r g o , e n términos e s p a c i a l e s , L a g u n i l l a s t u v < e s p a c i o d e interacción política correspondía a l S u r d e l L a g o . algún t i p o d e p r e s e n c i a c o m o r e f e r e n c i a , m a s n o c o m o

centn Esta

poblado.

Así, según e l " M a p a

formar Venezuela",

elaborado

situación cambió p a r a

1856,

cuando

pasó a

político d e l a R e p ú b l i c a d i

e n 1840

p o r Agustín

parte

d e l cantón A l t a g r a c i a

d e la Provincia d e

Codazzi

' íiste e s u n d o c u m e n t o f u n d a m e n t a l p a r a e l e s t u d i o d e l e s p a c i o v e n e z o l a n o e n l a p r i m e r a m i t a d d e l s i g l o X I X . C o m o s e s a b e , Agustín C o d a z z i -cartógrafo i t a l i a n o a l s e r v i c i o d e l a República- elaboró e s t e m a p a , e l p r i m e r o r e a l i z a d o después d e l a separación d e l a G r a n C o l o m b i a .

66

67

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

Maracaibo,

junto

a

las parroquias

l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

Altagracia,

social

»

Ciruma, p r e s e n c i a d e u n a e c o n o m í a agrícola t r a d i c i o n a l

exportadora,

D e m o c r a c i a , L a Rita y C a b i m a s ; este detalle e s significativo en

tanto q u eimplica

influencia

controlada

s i e m p r e p o rl a sc a s a s c o m e r c i a l e s

(Santaella,

1989: 95).

extranjeras

u n a modificación d e l a s áreas d e

política. E n u n e s t i m a d o

para

E s t a economía a g r o e x p o r t a d o r a

-

1854, Landaeta d e d i c a d a a l a exportación d e p r o d u c t o s agrícolas- coexistiría

R o s a l e s ( 1 8 8 9 ) señala q u e t o d o e l cantón L a g u n i l l a s c o n t a b a algún t i e m p o c o n l a e c o n o m í a p e t r o l e r a , h a s t a q u e f i n a l m e n t e c o n 1 3 . 0 2 6 h a b i t a n t e s . L a situación v u e l v e a c a m b i a r c u a n d o desapareció a m e d i a d o s d e l s i g l o X X l a n u e v a L e y Político T e r r i t o r i a l d e 1 8 8 4 e s t a b l e c e q u e l a s d o s V e n e z u e l a e s u n país e s e n c i a l m e n t e c a f e t e r o , t e n i e n d o primeras parroquias -lascuales pasan a llamarse municipiosc o m o área d e producción i m p o r t a n t e - a d e m á s d e l a q u e v i e n e s e constituyen e n Distrito Miranda, mientras q u e l a s tres del N o r t e d e S a n t a n d e r , C o l o m b i a - los A n d e s ú l t i m a s s e o r g a n i z a n c o m o D i s t r i t o Bolívar, t e n i e n d o

venezolanos,

como los c u a l e s u t i l i z a n e l p u e r t o d e M a r a c a i b o p a r a s u s a l i d a a l

capital S a n t a Rita. N o f u e hasta e l 1 7 d e enero d e 1 8 9 5 c u a n d o s e i n s t a l a e l C o n c e j o M u n i c i p a l d e l D i s t r i t o Bolívar. Los territorios d e l actual municipio

Baralt forreaban

entonces d e lo q u e s e denominaba

D i s t r i t o áucre

parte (Ochoa

Urdaneta, 1994).

e x t e r i o r . L o s p r o d u c t o s salían p o r e l F e r r o c a r r i l d e l Táchira c o n c l u i d o e n 1 8 9 5 - , q u e c o m u n i c a b a l a estación Táchira s i t u a d a e n t r e C o l ó n y L a Fría- c o n e l p u e r t o d e E n c o n t r a d o s en

e l río C a t a t u m b o ,

y p o r e s a vía f l u v i a l a l L a g o d e

Maracaibo. A partir d e 1 9 2 4 , e lferrocarril c o l o m b i a n o q u e iba D u r a n t e t o d o e l s i g l o X I X h a s t a l a /década d e 1 9 2 0 s e d e C ú c u t a a P u e r t o S a n t a n d e r e n e l río Z u l i a , e n t a n t o q u e advierte e n las tierras lacustres del Z a g o d e Maracaibo la a f l u e n t e d e l río C a t a t u m b o , s e c o m u n i c a b a c o n e l F e r r o c a r r i l 68

69

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

d e l T á c h i r a a t r a v é s d e l t r a m o e n d i c h o p u e r t o y l a estació

e s t r u c t u r a b a s o b r e u n a d o b l e dirección: e n t r e e l d o m i n i o d e

v e n e z o l a n a d e O r o p e p a r a s e g u i r a l L a g o . O t r a vía férrea i b

las tierras altas a n d i n a s [ h a c i e n d a s y c i u d a d e s c o m e r c i a l e s ] y

d e E l Vigía, e n e l e s t a d o Mérida, h a s t a e l p u e r t o d e S a n t

la - t i e r r a s b a j a s l a c u s t r e s [ c i u d a d p u e r t o d e M a r a c a i b o y l a

Bárbara, e n e l río E s c a l a n t e , d e s d e d o n d e sé v i a j a b a p o r v i

redistribución d e l p r o d u c t o a n d i n o e n l o s p u e r t o s i n t e r i o r a n o s

f l u v i a l h a s t a e l L a g o . L a o t r a vía férrea, i n a u g u r a d a e n 1 8 8 6

más i m p o r t a n t e s : E n c o n t r a d o s , S a n t a B á r b a r a y L a C e i b a ]

i b a d e s d e Motatán, e n e l e s t a d o T r u j i l l o , h a s t a e l p u e r t o d e L

(Santaella,

Ceiba, e n el Lago (Cuento Sardi,

Este

circuito

2004: 125).

1989).

E n este circuito comercial, los ferrocarriles c o m e n z a r o n

d e

a c u m p l i r e n l a década d e 1 8 9 0 u n p a p e l f u n d a m e n t a l . D e

circulación d e mercancía

hecho, conectaban a buena parte d e las tierras

era

andinas

fundamental

términos

e n

c o n s u s puertos

productoras

ribereños y c o n e l L a g o

d e

económicos.

Maracaibo. E lprimer ferrocarril construido e ne l Zulia f u e e l

Para

1873, e l 3 1 , 8 3 % del

G r a n Ferrocarril d e L aCeiba, contratado e n 1880. L u e g o s e

café

venezolano

maracaibero,

e r aexportado

aunque

a través

sólo g e n e r a b a

el

del Termina

10,94% d e lo

i n g r e s o s . P a r a 1 8 9 2 ,l a s r e n t a s c a f e t e r a s s i g n i f i c a b a n

e

construirían e l G r a n F e r r o c a r r i l d e S a n t a B á r b a r a a E l Vigía e n 1 8 9 5 y e l G r a n F e r r o c a r r i l d e l Táchira - q u e c o n e c t a b a

a

Uracá, e n l o s A n d e s t a c h i r e n s e s , c o n E n c o n t r a d o s , e n e l

3 6 , 6 3 % d e l t o t a l , e s d e c i r , y a e r a e l p u e r t o c a f e t e r o má:

Z u l i a - , q u e comenzó a o p e r a r e n 1 8 9 6 (Hernández y P a r r a ,

importante

1999). U n d a t o c u r i o s o e s q u e e n e l c a s o d e l o s f e r r o c a r r i l e s

70

d e l a República. E s t e s i s t e m a económico s i

71

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

construidos e nlacuenca del Lago, fueron hechos c o n capita

Leontine d e Roncajolo, esposa del ingeniero constructor del

n a c i o n a l c a s i e n s u t o t a l i d a d . E l G r a n F e r r o c a r r i l d e l Táchira

F e r r o c a r r i l d e L a C e i b a , afirmó q u e :

el G r a n Ferrocarril d e L a C e i b a f u e r o n iniciativas m i e n t r a s q u e e l F e r r o c a r r i l S a n t a Bárbara-EI V i g í a ,

privadas,

"... Para salir de las selvas que hoy atraviesa la vía férrea, se requerían por lo menos dos días y a veces más. En la estación de las lluvias no se avanzaba sino lentamente. Las bestias y las gentes, cubiertas de fango, encontraban miles de obstáculos, entre otros, las fiebres paludosas, muy comunes entonces y que a menudo se transformaban en fiebres perniciosas. El transporte era costoso y difícil; algunas veces los arrieros se veían obligados a abandonar sus cargamentos y sus muías morían devoradas por animales salvajes" ( R o n c a j o l o , 1 9 6 8 : 9 3 - 9 4 ) .

aunqu

f u e i n s t a l a d o p o r u n a c o m p a ñ í a f r a n c e s a , pasó e n 1 8 9 9 a I Nación ( S a n t a e l l a , 1 9 8 9 : 1 1 2 - 1 1 3 ) . E l único p u e r t o c o n a l g u n a s i g n i f i c a t i v i d a d e n l a C o s t Oriental de! Lago era el Puerto d e L a Ceiba, clave e n circuito portuario del Lago, sin embargo, los testimonios d eI é p o c a p e r m i t e n t e n e r u n a visión m á s a m p l i a d e cuáles e r a

E s t e t e r r i t o r i o , s i e n d o f u n d a m e n t a l e n e l c i r c u i t o económico las condiciones ambientales d e entonces e n este

poblado d e l hinterland,

sin embargo, s eencontraba aislado debido al

Así, P l u m a c h e r , p o r e j e m p l o , señaló: predominio d elanaturaleza representado e nlaselva. Aparte "... Cuando salió el sol el panorama era mu bonito: el lago azul se estiraba hasta dond alcanzaba la vista, tanto hacia el norte como haci el oeste; pero hacia el sur, se veía la orilla cubierta de vegetación tropical y más atrás, los sólidos muros de la gran Cordillera con sus picos cubiertos de nieve que brillaban en el sol...".

72

d e L a C e i b a , único c o n p u e r t o y t e r m i n a l f e r r o v i a r i o , d e l o s o t r o s p u e r t o s m e n o r e s - q u e n o e r a n más q u e a t r a c a d e r o s (Paredes Huggins,

1 9 8 4 : 1 2 4 ) n o s e podía e s p e r a r

mayor

cosa

73

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

¿ C u á l e r a l a inserción d e L a g u n i l l a s comunicaciones

q u eimplicaba

M a r a c a i b o ? E n p r i m e r lugar, ausencia cuenca

d e poblaciones

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

e n la red d

l a región d e l hinterland

d

la ausencia d e carreteras, I

U n s i g l o después, u n t e s t i g o p r e s e n c i a l d e l o s i n i c i o s d e l a explotación p e t r o l e r a

" L a vida de ese pueblo, antes de iniciarse la explotación petrolera, era monótona y precaria. Sólo en dos pequeñas industrias, la pesca y la elaboración de petates (ambas explotadas, como es de presumirse, en forma rudimentaria), se trabajaba para atender el modesto subvenir de la población. La pesca la daba en abundancia el lago, y los petates eran elaborados con la materia producida por los extensos eneales que espontáneamente crecían en los dilatados fangos y aguas detenidas" ( G u e r r e r o , 1 9 4 0 )

naturales d e I

m i s m a hacía q u e l a s c o m u n i c a c i o n e s d e l a región s e h i c i e r a a t r a v é s d e l L a g o d e M a r a c a i b o . L a situación d e L a g u n i l l a e r a , p o r d e m á s , b a s t a n t e l i m i t a d a e n t a n t o q u e carecía d productos circuito

d e alguna

significatividad

fundamental

para

señalaba a c e r c a d e l p u e b l o d e

Lagunillas para 1 9 2 6 :

importantes e n l a sorillas d e I

l a c u s t r e , así c o m o l a s c o n d i c i o n e s

social

e

exportador. Esto n o significaba q u e Lagunillas n o participara d e l José D o m i n g o R u s había s e ñ a l a d o e n 1 8 1 4 , e n s c i r c u i t o s i n o q u e s u posición e r a b a s t a n t e m a r g i n a l . P o r u n

descripción d e l o s p u e b l o s d e a g u a : lado, a l igual q u e el resto d e l o spoblados "... Moporo, Tomoporo, Misoa y Lagunillas qu dentro del agua conservan sus naturales con su manufacturas de petates, esteras, chinchorros pitas, cabullas con que se mantienen aquello indios y sirven para el cambio de sus menesteres que les llevan allí los traficantes españoles ... (Rus, 1987: 10).

lacustres d ela

C o s t a O r i e n t a l d e l L a g o , e r a sólo r e f e r e n c i a d e p a s o a n t e s d e llegar a Maracaibo. n o v e l a Los

Mario

Briceño I r a g o r r y

señala e n s u

Ribera: " D e La Rita, de Cabimas, de Punta de Leiva, de Moporo, de Gibraltar, de Lagunillas, de acá, de más allá, de todas partes del Lago iban

74

75

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

/ u n u m l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

presurosas de echar el ancla enmohecida en el dormido surgidero de Maracaibo" (Briceño Iragorry, 1 9 8 7 : 1 2 1 ) .

Al

norte

d e Lagunillas

social

estaba

la comunidad

de

T a s a j e r a s , p u e b l o d e p e s c a d o r e s q u e s e había c o n v e r t i d o e n i n f e r e n c i a e n l a región d e b i d o a l o s t a s a j o s - p e d a z o d e c a r n e

P o r e l o t r o , también c o m o e l r e s t o d e l o s p u e r t o s

menores, 0

p r o v e í a algún t i p o d e r e c u r s o - e n e s p e c i a l a l g u n a

pescado

seco

y salado

para

q u ese conserve- q u e

materia elaboraban. S e ubicaba e n ellado norte d elainmensa laguna

p r i m a - q u e l e permitía p a r t i c i p a r ,

e n algunos casos

hasta i | u e cubría l a s u p e r f i c i e e n t r e e l C a ñ o S i b a r a g u a y e l C a ñ o

e x p o r t a r , a través d e l p u e r t o d e l a c a p i t a l e s t a t a l . D e e s t e T a s a j e r a s . E l p r i m e r o d e s e m b o c a b a e n l o q u e l u e g o sería e l m o d o , a u n q u e n o e x p o r t a b a café, L a g u n i l l a s e r a s u m a m e n t e centro

d e Lagunillas

de Agua,

e l segundó a l n o r t e d e l

i m p o r t a n t e e n l o r e f e r e n t e a l a explotación d e m a d e r a s d e Tasajeras (Prieto Soto, 1997: 79). tinte q u e luego e r a n enviadas a l exterior (Medina y C a m a r g o , S i n e m b a r g o , e s n e c e s a r i o señalar q u e b u e n a p a r t e d e l 1995: 77). p o b l a m i e n t o d e l a C o s t a O r i e n t a d e l L a g o s e llevó a c a b o a Y a a principios del siglo X X , Lagunillas f o r m a b a

parte partir

de

u n espacio

c o n u n arelativa

del progresivo

establecimiento

d e unidades

d e

inserción e n u n c i r c u i t o explotación a g r o p e c u a r i a .

E simportante resaltar que, fuera

comercial d e base esencialmente cafetera. N ocontaba c o n de ningún

producto

agropecuario

q u e le permitiese

l o sescasos

centros

poblados

d e l a época, l o s h a t o s

tanto c o n s t i t u y e r o n u n e l e m e n t o f u n d a m e n t a l p a r a l a constitución

incorporarse d e m a n e r a significativa a las transacciones d e del

espacio,

s u ordenamiento

toponímico, así c o m o s u

e x p o r t a c i ó n c o m o g e n e r a r s u f i c i e n t e acumulación d e c a p i t a l a p r o v e c h a m i e n t o económico. S i t i o s p a r a l a c e b a d e l g a n a d o , para transformar s u espacio 76

circundante. 77

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

Lagunillas

social

y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

s u a s e n t a m i e n t o provocó l a e m e r g e n c i a d e núcleos h u m a n o s que

comenzaron

a integrarse

e n caseríos,

vecindarios,

pequeños p u e b l o s , a l i n e a d o s e n t o r n o a u n c a m i n o

común

h a c i a algún p u e r t o l a c u s t r e o h a c i a l a porción o c c i d e n t a l d e l (

e s t a d o Falcón

13

— A

En

/

f

(Santaella, 1 9 8 9 :2 5 9 ) .

este sentido, hatos establecidos

J

'^W§

e nla zona s f

o

\

; ¡es

convertirían e n e l s i g l o X X , g r a c i a s a l i n i c i o d e l a s a c t i v i d a d e s \ [ « p a del estado Zulli de 1915 eliborado oor C il.1i 111 V b i ' s i ,H¿nll.-. i Fuente Mapoteca Instituto Geográfico de V « « M t a Simón Bokvai

p e t r o l e r a s , e n s e c t o r e s d o n d e s e asentaría l a población. L o h a t o s más r e c o n o c i d o s f u e r o n U l e , T a p a r i t o , L a s M o r o c h a s Tía J u a n a , T a s a j e r a s , e n t r e o t r o s .

Al v e re l M a p a

m

Chacín N a v a s

d e 1915 s e puede

o b s e r v a r c ó m o y a l a z o n a e n t r e C a b i m a s y e l río M i s o a h a adquirido

u n a fisionomía m u y c o n o c i d a

hoy. Sin embargo,

b u e n a p a r t e d e e s t o s l u g a r e s s o n h a t o s y pequeños caseríos, n o p o b l a d o s e n s u j u s t a dimensión. E l c a m b i o vendría c o n l a explotación p e t r o l e r a p o c o después.

1 3

E l C o n s e j o d e C i r u m a - d e s d e t i e m p o s c o l o n i a l e s - actuó c o m o p u n t o c l a v e ( c o m e r c i o y tránsito e n t r e l o s t e r r i t o r i o s d e l o q u e h o y s o n l o s e s t a d o s Falcón Zulia. A l respecto, v e r L i m a (2002).

78

79

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

/.agunillasy

que

Capítulo 3

C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

sería e l c a m p a m e n t o

de Mene

social

Grande

(Prieto

Soto,

1997: 40-42).

Ciudad Ojeda: construcción sociohistórica

A u n q u e t a m b i é n s e e n c u e n t r a petróleo e n o t r a s z o n a s d e l Z u l i a - c o m o l a s m i n a s d e I n c i a r t e , C a s i g u a , Río d e O r o y Tarra- e s e n C a b i m a s donde aparece la siguiente zona e n

L a g u n i l l a s : s u l e n t a y p r o g r e s i v a destrucción

i m p o r t a n c i a . L a C a r i b b e a n P e t r o l e u m descubrió l o s c a m p o s L a exploración p e t r o l e r a e n V e n e z u e l a comenzó e de gran escala e n 1912. Las empresas

Mene

Grande

y

Cabimas

e n

1 9 1 4 y1 9 1 7 ,

petroleras.extranjera r e s p e c t i v a m e n t e . A u n q u e e n 1 9 1 3 y a s e habían i n i c i a d o l a s

e n v i a r o n g e ó l o g o s a r e c o r r e r d i f e r e n t e s r e g i o n e s d e l país, p e r f o r a c i o n e s e n L a R o s a , s i n e m b a r g o , sería observando

particular

interés e n l a C u e n c a

del Lago

interrumpida

d h a s t a 1 9 1 8 , c u a n d o s e r e i n i c i a n t a n t o e l p o z o R N° 1 c o m o e l

Maracaibo.

Así,

Floyd

C. Merritt

y

Garnet

Joslin s o B a r r o s o N° 2 p o r p a r t e d e T h e V e n e z u e l a n O i l C o n c e s s i o n s

asignados

a explorar

l o s e s t a d o s Z u l i a , Falcón, T r u j i l l o Limited. A m b o s pozos daban resultados negativos hasta q u e

Mérida.

E n s u travesía

s e encontraron

c o n grande e l 1 4 d e d i c i e m b r e d e 1 9 2 2 estalló, d e m o s t r a n d o e l p o t e n c i a l

manaderos

naturales e n la Costa Oriental d e l Lago, dat y la riqueza petrolera d e la z o n a (Prieto Soto, 1 9 9 6 :4 8 ) . L a

ratificado c o n posteriores expediciones

a la zona. C o n ta expansión d e l a s a c t i v i d a d e s p e t r o l e r a s e n l a C o s t a O r i e n t a l

información, s e c o m e n z a r o n a r e a l i z a r p e r f o r a c i o n e s d e l p o z o d e l L a g o terminó d a n d o o r i g e n a l o q u e s e d e n o m i n ó D i s t r i t o Z u m a q u e 1 e n e l c e r r o L a E s t r e l l a e n 1 9 1 4 , d a n d o o r i g e n a le C o s t a n e r o Bolívar.

80

81

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

ni lias y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

de

Lagunillas

(Kozloff,

2006:

social

5 ) . E nesta

región n o s e

construyó refinería a l g u n a , c o m o sí sucedió e n L a S a l i n a a l norte

y e n S a nL o r e n z o

a l Sur. S i nembargo,

éste s e

convertiría m á s t a r d e e n e l m á s g r a n d e d e V e n e z u e l a y e l q u e - I n i c i a l a producción i n t e n s i v a e n e l L a g o d e M a r a c a i b o . Las condiciones anegadizas del terreno hicieron quee l Lagunillas de A s u a en alaün momento antes de 1928

establecimiento del campo petrolero fuese -dicho e nu n a sola

Fotografía: Edward Dana

El c a m p o empresa

Lago

Lagunillas fue descubierto e n 1 9 2 6 p o r la Petroleum,

sin embargo,

histórica d e q u e a n t e s d e e s t a f e c h a

h a y evidencia

había interés e n e l

p o t e n c i a l d e e s t a z o n a . Así, S a n t o s M a t u t e G ó m e z - h e r m a n o d e l p r e s i d e n t e J u a n V i c e n t e Gómez y e n t o n c e s p r e s i d e n t e d e l estado

Z u l i a - s e benefició p e r s o n a l m e n t e d e l a v e n t a d e

t i e r r a s a l a s e m p r e s a s p e t r o l e r a s e x t r a n j e r a s . E n 1 9 2 2 vendió, e n t r e o t r o s l o t e s , c e r c a d e 1 . 0 0 0 hectáreas d e t i e r r a e n e l área

d e Tasajeras

a The Venezuelan

O i l Concessions

Limited, alm i s m o tiempo que rentaba otras e nlapropia 82

zona

palabra- una epopeya.

L a g u n i l l a s , p a r a 1 9 2 6 , e r acasi u n

pantanal: "Lagunillas se reducía en tal época a una faja larga y completamente angosta de tierra. Faja que podría tener una longitud de veinte kilómetros aproximadamente entre Las Morochas y Tasajeras como punto intermedio, en su lindero Norte, y el lugar denominado Los Ahorcados, en la parte Sur. Esa franja deprimida de tierra en muchos lugares y en tiempo de verano (durante el invierno se inundaba toda) no llegaba a tener ni medio kilómetro de anchura. Por su lindero Oeste, el lago baña a Lagunillas, y por el Este el dilatado pantanal hacía entonces la misma cosa.

83

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

La primitiva población de Lagunillas estuvo ubicada dentro del lago. Esa población se comunicaba con la parte de tierra por medio de un destartalado puente de madera que estuvo tendido por el mismo sitio donde hoy se alonga su calle principal. La marea alta hacía penetrar las aguas como dos o tres cuadras lago adentro, y al bajar, que se retiraban esas aguas, gran parte de ellas quedaban encharcadas en esa extensión de tierra, que era de continuo un hervidero de fango, de miasmas y de naturales descomposiciones. En tiempos de lluvias el pueblo de Lagunillas quedaba completamente aislado. Para trasladarse entonces a las poblaciones más cercanas, Tasajeras, Las Morochas, era sumamente difícil, ya que la única vía de comunicación que existía un malísimo camino- se trocaba en un dilatado pantanal por donde no pasaba ningún vehículo de motor y donde tuvimos ocasión de ver navegando esas pequeñas embarcaciones que en nuestro argot marino se conocen con el nombre de cayucos. Sólo el lago quedaba entonces para comunicarse la población con otros puertos; y era de ver la incomodidad y el fastidio que para una persona y en una pequeña nave de vapor representaba un viaje de esos a La Ceiba, San Lorenzo, Cabimas, Maracaibo... Y esto, ya para 1926 ó 27, pues para fechas anteriores a ésa, o sea cuando aún no se había hablado de explotación petrolera en aquel centro, se iba en verano por tierra a Cabimas por una trilla que mal pudiéramos llamar camino, o 84

/ Hgumllasy

C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

surcando las aguas del lago en piraguas y otros pequeños veleros, que en tiempos de borrascas o calmas pusieron hasta una semana para hacer la travesía y llegara Maracaibo" ( G u e r r e r o , 1 9 4 0 )

P a r a c o m e n z a r a o p e r a r , l a L a g o P e t r o l e u m construyó u n c a m p a m e n t o más e s t a b l e s o b r e u n t e r r e n o q u e l o g r a b a l a l v a r s e d e l a ciénega q u e c o n f o r m a b a l a z o n a e n t i e r r a . L o s materiales q u e llegaban desde Maracaibo e n gabarras

eran

descargados e n vagones q u e entraban dentro d e las aguas - d e l L a g o y s e a p o y a b a n e n líneas férreas s u m e r g i d a s . L a s primeras cargas eran transportadas por hombres c o n el agua • n l a c i n t u r a q u e conducían l o s v a g o n e s a t i e r r a f i r m e ( T o r r e s de Witt, 1986).

Al iniciarse

l a s t a r e a s d e explotación e n t r e

1925y

1926, la V e n e z u e l a n Oil Concessions s evio e n la necesidad d e c o n s t r u i r pequeños d i q u e s d e t i e r r a , r o d e a n d o l o s l u g a r e s donde

perforaba,

para

evitar la entrada

del agua

as u s

ubicaciones. E lprogresivo hundimiento hizo q u e e n 1 9 2 9 s e

85

Lagunillas

y Ciudad

Ojeda.

Continuidad

histórica de un espacio

I tigunillas

social

y Ciudad

Continuidad

contrarrestar

sistema d ecanales y drenajes (Guerrero, 1 9 4 0 : 4 ) (Cuento

d e lterreno.

Lago

Petroleum Corporation y Gulf Oil C o m p a n y comenzaron a

Sarli, 2 0 0 4 : 1 3 1 ) .

c o n pilotes,

social

de

anegación

armado

histórica de un espacio

p e n s a r a e n e s t a b l e c e r d i q u e s m á s sólidos y g r a n d e s , a f i n d e la completa

concreto

Ojeda.

conjuntamente

c o n u n

1 4

rodear d emuros s u sespacios, mientras q u eT h e Venezuelan O i l C o n c e s s i o n s L i m i t e d estableció u n m u r o m á s l a r g o e n t r e e l límite c o n l a s c o n c e s i o n e s

d e L aLago y el pueblo de

L a g u n i l l a s . A s i m i s m o , d e b i d o a l o s e n o r m e s volúmenes d e petróleo extraído d e l s u e l o , L a g u n i l l a s había c o m e n z a d o

e l área e n t r e

Tía J u a n a

yí

a m o s t r a r h u n d i m i e n t o d e la

superficie dejando algunos espacios bajo e lnivel d e l Lago

Pueblo de Lagunillas (finales década de 1920). A la izquierda se puede observar barrera de madera construida para proteger al poblado de las ocasionales tormentas lacustres. Fotografía: Williani Sleightholm.

S i n e m b a r g o , e l v e n d a v a l d e 1 9 3 1 rompió e l m u r o f r e n t e a l c a m p o L a s D e l i c i a s , p r o d u c i e n d o u n a g r a n inundación d e l a s áreas o p e r a t i v a s medidas

q u e llevó a q u e l a s e m p r e s a s

definitivas.

tomaran

P r i m e r o s e erigió u n a e s t a c a d a

para

Otro factor significativo d e l deterioro del espacio

vital

lagunillense f u e r o n los d e r r a m e s petroleros. A partir d e 1 9 2 2 fecha

delderrame

delBarroso

N° 2 e n L a R o s a -

yc o n

e v i t a r l a penetración d e l a s a g u a s d e l L a g o , l u e g o , e n 1 9 3 2 , s e firmó u n c o n t r a t o c o n l a R a y m o n d C o n c r e t e P i l e

Company

p a r a l a construcción d e u n a m u r a l l a marítima d e contención

86

L o s trabajos se i n i c i a r o n e l 14 de d i c i e m b r e de 1 9 3 8 . G r a n d e s c a m i o n e s v o l t e o t r a n s p o r t a r o n tierra desde Sibaragua, t r a b a j a n d o d o s guardias d i a r i a s -cada u n a d e o c h o h o r a s - d u r a n t e c a t o r c e m e s e s y m e d i o . A l final, s e c o n s t r u y e r o n 8 , 5 7 kilómetros d e m u r o d e s d e T a s a j e r a s h a s t a e l Caño L a C r u z ( P r i e t o S o t o , 1 9 9 6 : 84).

87

L a g u n i l l a s y C i u d a d Ojeda.

('onlwuidad

histórica de un espacio

social las y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

especial fuerza entre 1924 y 1927, los derrames fueron u n a d e las manifestaciones d e la intensa entre

lasempresas

concesionarias

petrolero

competenci

p o rextraer

la mayo

cantidad d e o r o n e g r o posible d e los y a c i m i e n t o s del Distrit Bolívar. E n c a r t a d i r i g i d a a l a J e f a t u r a C i v i l d e l D i s t r i t o , l o h a b i t a n t e s d e L a g u n i l l a s señalaban:

Luego delincendio del1 5 d e junio d e 1928, el Congreso N a c i o n a l promulgó e l 1 1 d e j u l i o d e e s e m i s m o año u n a l e y d e v i g i l a n c i a p a r a i m p e d i r l a contaminación d e l a s a g u a s d e l Lago d e Maracaibo

planteó

posibilidad d e proveer d e m a n e r a gratuita agua

fresca

p o b l a d o d e s d e u n a p l a n t a d e condensación c e r c a n a . Las primeras actividades relacionadas con e lcontrol d derrames s eejecutaron e n el Lago d e Maracaibo e n 1923 88

castigos y

m u l t a s para los infractores. S i n e m b a r g o , a p e s a r d e ello, e l

p o b l a d o e n e l m i s m o s i t i o . C i n c o años después, e n 1 9 3 3 , ocurriría o t r o i n c e n d i o d e g r a n d e s p r o p o r c i o n e s ( C u e n t o S a r l i , 2 0 0 4 : 1 4 5 ) ( B e r m ú d e z Bríñez, 2 0 0 6 : 1 3 ) . Sin subsidencia petroleras.

la queja, T h e V e n e z u e l a n O i lC o n c e s s i o n s

p o r petróleo, e s t a b l e c i e n d o

C o n c e j o M u n i c i p a l d e L a g u n i l l a s decidió l a reconstrucción d e l

"... la inundación de los aceites producidos h inutilizado las aguas del Lago para toda clase d uso; causando graves perjuicios, muy especialmente a las clases menesterosas que carecen los medios para proveerse de aquel elemento de primera e indispensable necesidad, ya que la pequeña cantidad de agua introducida al pueblo es comprada por un bolívar, el envase de 18 litros, a aquellas personas que se han dedicado a tal comercio" ( c i t a d o p o r Bermúdez Bríñez, 2 0 0 6 : 3 ) .

Ante

social

embargo,

los problemas

generados

pertenecían e s e n c i a l m e n t e El problema

mayor

para

p o r la

a las empresas

los habitantes

vino,

precisamente, del crecimiento poblacional e ngran escala q u e experimentó l a l o c a l i d a d . ¿Cómo

e r a Lagunillas

antes

d e la

explotación

petrolera? A l respecto, s e puede tomar como referencia el

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

/ H u m i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

relato d e Manuel S . Guerrero, quien r e m e m o r a n d o e n 1 9 4

social

ver a aquellos muchachos, de corriendo por esas planchadas.

este

tamaño,

señalaba: La gente era sencilla. Indios los llamaban, pero en realidad eran mestizos. (Los puerteros de Altagracia habían estado allí mucho antes que las compañías). Indios bautizados y todo.

"Lagunillas no es hoy ni sombra de lo que fu ayer. Los que conocimos ese pueblo allá por año 27 nos abismamos de ver cómo la industria el trabajo han podido hacer de él, en el brev transcurso de trece años, un centro con el cual ni remotamente pudo soñarse entonces.

Del lago y el caño y la ciénaga sacaban casi todo lo que necesitaban. Palanqueando cayucos iban de un lugar a otro. Pescaban róbalos en el lago y coritos en el caño y cazaban yaguasas y sacaban eneas y juntos en la ciénaga para hacer esteras y alfombras. De la ciénaga también sacaban turmas, que es como una batata de agua un poco amargosa pero comiéndola con pescado frito, por ejemplo, se le quita lo amargo. Comían mucho de esa turma y por eso relumbraban de gordos" (Díaz Solís, 1 9 8 1 : 1 1 8 )

De modo que Lagunillas era, a la, llegada de las empresas explotadoras de la riqueza que guarda su subsuelo, un pueblo de agua bucólico, dormido, estancado, sin aspiraciones y lleno de fango y de aires mal sanos en lo poco que en tierra firme las insaciables aguas de dejaban libre" (Guerrero, 1940) I

El estilo d e vida c a m p e s t r e d e lpueblo f u e t o t a l m e n t e G u s t a v o Díaz Solís, r e c o n o c i d o c u e n t i s t a v e n e z o l a n o , d e s t r u i d o , n o sólo p o r e l i m p a c t o a m b i e n t a l d e l a s a c t i v i d a d e s e n s u c u e n t o "Todo esto antes era agua",

publicado e n 1963, petroleras,

sino

por las consecuencias

sociales

delas

señaló l a s i g u i e n t e i m a g e n d e L a g u n i l l a s : migraciones "Lagunillas era treinta chozas sobre pilastras de palmiche en el lago. Entre el lago y una ciénaga. A la ciénaga le caía el caño Sibaragua que era un brazo del río Faraute. Las chozas estaban comunicadas por planchadas de maporas. Las planchadas eran muy angostas y de unos cuatro o cinco metros de largo. Había que

90

internas.

Hacia

1 9 2 6 -año d e l i n i c i o

d e la

explotación p e t r o l e r a e n l a z o n a - , e l m u n i c i p i o

Lagunillas

contaba

7 9 2 eran

c o n 1.478 habitantes,

d e los cuales

h o m b r e s y 6 8 6 m u j e r e s , l a m a y o r p a r t e d e l o s c u a l e s debían e s t a r c o n c e n t r a d o s e n e l p o b l a d o palafítico q u e l e s servía d e

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

/ ugunillasy

social

C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

c a p i t a l m u n i c i p a l . D e éstos, 9 9 h o m b r e s e r a n a g r i c u l t o r e s , 2 8

'le A g u a

carpinteros, 2 1 comerciantes, 4 2costureras, 132 hombres y

i m p o r t a n t e d e t o d a l a región, c o n u n a c a n t i d a d m a y o r a l o s

102

tres m i l r e s i d e n t e s .

mujeres criaban

algún t i p o d e a n i m a l , 3

empleados

públicos, 2 4 i n d u s t r i a l e s - s i n q u e s e t e n g a m a y o r sobre

referencia

s e convirtió e n e l p o b l a d o

social

palafítico u r b a n o

E l m o d e l o d e construcción palafítica - e n t a n t o

más

forma

lo q u ee r a s e r u n "industrial" e n e s epoblado-,

4

a n c e s t r a l d e adaptación arquitectónica a l o s a m b i e n t a l e s

ingenieros, 2 6jornaleros, 2 3 lavanderas y planchadoras,

2

lacustres- h ad e m o s t r a d o s ueficiencia para asegurar calidad

médicos, 2 2 h o m b r e s domésticos,

tres

y 205 mujeres dedicadas

sastres,

1 0 8 hombres

a

oficios

y 8 4 mujeres

bioclimática embargo,

15

(Romero,

1995:

cabría p r e g u n t a r s e

1 9 ) y calidad d e vida. S i n si estaba

e n capacidad de

desocupadas y 207 hombres y 192 mujeres n o especificados.

soportar u n incremento poblacional tan desmesurado e n tan

A s i m i s m o , 1 . 4 0 0 h a b í a n n a c i d o e n e l Z u l i a , 4 9 habían n a c i d o

p o c o t i e m p o , así c o m o e l b r u t a l d e t e r i o r o d e l a s

e n a l g u n a otra parte d e V e n e z u e l a - l amitad e n e l cercano

sociales y ambientales.

condiciones

e s t a d o Trujillo-, m i e n t r a s q u e 1 0 e n E s t a d o s U n i d o s y 9 e n El

gran

crecimiento

demográfico

generó

o t r o s países ( M i n i s t e r i o d e F o m e n t o , s / f ) . consecuencias. P a r a 1 9 3 6 , e l m u n i c i p i o L a g u n i l l a s había a l c a n z a d o l o s

estos

pueblos

P o r u n lado, e l i n c r e m e n t o d e s b o r d a d o d e inevitablemente

promovió e l d e s a r r o l l o d e

1 3 . 9 2 2 h a b i t a n t e s , l o q u e i m p l i c a b a n u e v e v e c e s s u población 1

una

década

atrás.

E n 1941,

cinco

años

después, l a

comunidad era d e19.391 personas. De este modo,

92

' A u n q u e e l p a l a f i t o q u e d a r e i v i n d i c a d o , s i n e m b a r g o , v i e n e c a d a v e z más e n d e s u s o , s o b r e t o d o c u a n d o se v a p e r d i e n d o l a r i b e r a d e l l a g o c o m o e s p a c i o público d e v i v e n c i a c o t i d i a n a . L a g u n i l l a s d e A g u a desapareció, C e u t a y S a n

Lagunillas

93

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio L a g u n i l l a s y C i u d a d Ojeda.

C o n t i n u i d a d histórica de un espacto

social

..ocal

t i n g l a d o s d o n d e s ea l q u i l a b a n e s p a c i o s p a r a e l c h i n c h o r r o p o r

establecimientos q u e buscaban satisfacer los d e s e o s sociales y recreativos d elos obreros: cantinas, bodegas,

u n r e a l , e s d e c i r , p o r c i n c u e n t a céntimos A h o r a , s i d e s e a b a

salones de

"compañía", e l s e r v i c i o c o s t a b a c i n c o bolívares.

b a i l e , e t c . ( T i n k e r S a l a s , 1 9 9 9 : 8 0 ) . A s i m i s m o , e l pequeño pueblo lacustre n o f u e suficiente para garantizar vivienda para t o d o s , y d e b i d o a ello, p o r e j e m p l o , l ag e n t e q u e t r a b a j a b a e n L a g u n i l l a s d e A g u a - e n t a n t o q u e n o tenía dónde g u a r e c e r s e usualmente

dormía

improvisadamente planchadas razón,

e n

enramadas

o e n lasestaciones

lago adentro (Prieto Soto,

s e comenzó

a construir

construidas d e calderas

o

1 9 9 7 : 6 8 ) . P o r esta

d e manera

irregular y

a p r e s u r a d a , d e t e r i o r a n d o las c o n d i c i o n e s d e h a b i t a b i l i d a d del pueblo.

L a g u n i l l a s s e convirtió, e n t o n c e s , e n u n a

Choza de pernocta en Lagunillas (finales de la década de 1920) Fotografía: William Sleightholm

enorme

ranchería.

I

W i l l i a m S l e i g h t h o l m señala e n s u s m e m o r i a s q u e l o i obreros

petroleros

q u e n o tenían v i v i e n d a

podían

usar

S i t u a c i o n e s c o m o ésta g e n e r a r o n p r o b l e m a s d e s a l u d pública

relacionados

conenfermedades

d e transmisión

sexual, debido a lexplosivo incremento del comercio T i m o t e o n o . S i n e m b a r g o , e s t o s últimos n o s o n p r o p i a m e n t e e s p a c i o s petrolero» y se encuentran h o y e n franco deterioro.

94

e n l a z o n a . D e h e c h o , L a g u n i l l a s llegó a s e r r e c o n o c i d a

sexual como

95

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social / ny, millas

" l a S o d o m a d e l Z u l i a " . E s t o llevó a q u e s e e s t a b l e c i e r a u n D i s p e n s a r i o Antivenéreo e n 1 9 3 7 d e m a n o s d e l d o c t o r

Daniel

E s p a ñ a y . l o s e n f e r m e r o s a u x i l i a r e s Pío M a l d o n a d o y Víctor C h o u r i o . L o s m é d i c o s q u e s u c e d i e r o n a España f u e r o n E m i r o M o n t e r o y M u r i l l o C h a c ó n , s i e n d o e s t e último

Luis quien

debió e n f r e n t a r l u e g o l a t r a g e d i a d e l i n c e n d i o d e L a g u n i l l a s d e 1939.

Más

tarde,

e n 1943, el Dr. Genebraldo

Rincón

en

y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

1929 como

social

e n 1 9 3 1 ,la ventisca

rompió e l m u r o d e

contención, g e n e r a n d o l a inundación d e l a s áreas o p e r a t i v a s . De hecho, a mediados Lagunillas

de 1938, una tempestad

y arrasó c o n a l g u n a s

viviendas

azotó a

maltrechas,

. c i r c u n s t a n c i a q u e obligó a u n g r u p o d e p e r s o n a s a s e r l a s primeras e nradicarse c o m o refugiadas e nu n a Ciudad

Ojeda

aún i n c o n c l u s a .

F u e n m a y o r s e dedicaría a r e a l i z a r u n g r a n o r d e n a m i e n t o d e l El

hundimiento

progresivo

del suelo

afectaba las

s e r v i c i o s a n i t a r i o e n l a l o c a l i d a d , d e b i d o a l g r a n número d e débiles c o n s t r u c c i o n e s personas

involucradas

e n la actividad

d e la zona,

a l o q u e s e debería

d e l a prostitución, agregar

siendo sustituido luego p o rel D r . P e d r o d e A r m a s

el fuerte

oleaje

y la ventisca,

haciendo

a la

(Prieto c o m u n i d a d más v u l n e r a b l e d e b i d o a l a p r e s e n c i a d e m a t e r i a l

S o t o , 1 9 9 7 : 2 2 5 ) (Hernández y P a r r a , 1 9 9 9 : 1 1 3 5 ) . i n f l a m a b l e . También c o n t a b a n Asimismo, la irregularidad d e las construcciones

hizo

aún m u c h o más débil a l p o b l a d o a n t e l o s e m b a t e s n a t u r a l e s ,

l a sdeplorables

condiciones

higiénicas d e l a z o n a , g e n e r a d a s e n s u m a y o r p a r t e p o r e l explosivo incremento poblacional.

sobre t o d o los v e n d a v a l e s lacustres. Y ad e s d e finales d ela El efecto a c u m u l a d o d e todos estos h e c h o s

generó

década d e 1 9 2 0 f u e n e c e s a r i o c o n s t r u i r u n a b a r r e r a q u e u n a situación d e r i e s g o p e r c i b i d o q u e llevó a l a s a u t o r i d a d e s a protegiese a la localidad d e las ocasionales tormentas. T a n t o plantearse la necesidad d e reubicar a los habitantes e n otro

96

97

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

lado.

Independientemente

social

/ l u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

de q u e las concesionarias

mismo

Pérez S o t o h a b l a

social

d e la necesidad

de tomar las

e x t r a n j e r a s t u v i e s e n algún interés e n d e s p l a z a r a l D o b l a d o ,

p r e v i s i o n e s p a r a l a creación d e u n n u e v o p u e b l o ( P r i e t o S o t o ,

las a m e n a z a s eran reales, c o n la posibilidad d e q u e , tarde o

1996: 6 6 ) . Esto s epuede observar e n lacorrespondencia q u e

t e m p r a n o , l a catástrofe s e h i c i e r a p r e s e n t e .

•mitió a l m i s m o J u a n V i c e n t e Gómez, d o n d e señalaba e n .1926:

El r i e s g o y la n e c e s i d a d de un n u e v o p o b l a d o Y a para 1 9 2 6 s e planteaba la posibilidad d e reubicar Lagunillas para d a rrespuesta al problema. Vicencio

Pérez

S o t o - e n t o n c e s p r e s i d e n t e d e l e s t a d o Z u l i a - s e reunió c o n l a s c o m p a ñ í a s e x t r a n j e r a s , solicitándoles q u e i n d e m n i z a r a n a todos y cada u n o d e l o shabitantes d e la zona para q u e pudieran

reubicarse

decentemente.

Incluso

llegó

a

c o m u n i c a r l e s q u e m i e n t r a s n o s e s o l u c i o n a r a e s t a situación d e p e l i g r o , s e paralizarían l o s t a l a d r o s , a l m i s m o t i e m p o q u e ordenó a l a s a u t o r i d a d e s l a g u n i l l e n s e s q u e i m p i d i e r a n

toda

construcción a f i n d e q u e n o s e e l e v a r a n l o s c o s t o s d e indemnización ( O c a n d o Y a m a r t e , 1 9 9 6 : 4 3 8 - 4 3 9 ) . I n c l u s o , e l 98

"Pero se presenta el serio inconveniente de que, al taladrar dentro del agua y en el seno de una población donde hay el fuego de las cocinas y de los demás menesteres humanos, el incendio es inevitable y fatal, pues tanto el petróleo que se derrama sobre la superficie del agua como los gases que arrojan los pozos y que es imposible contener, se incendiarán inmediatamente, causando la destrucción completa del vecindario, la ruina de las obras de las compañías y la muerte de los vecinos y de los obreros petroleros" (Pérez Soto, citado por Prieto Soto, 1997:6 6 ) " L a s compañías habían venido tratando conmigo sobre este punto, y yo les había dicho que como al pueblo de Lagunillas le fueron arrebatados sus ejidos en la administración anterior, y yo, de orden de Ud. estaba ocupándome de reivindicarle al pueblo su zona de ejidos, la cual me han ofrecido ya los señores Bladimiro Jugo, Betulio Guijarro y Eduardo Ramírez, López Méndez, este último como apoderado del General Santos M. Gómez, quienes son los actuales detentadores de esas tierras, se presentaba la buena ocasión de que al 99

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

ni lias y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

fijar la nueva área de ejidos para Lagunillas, en un lugar aparente y saneado, las Compañías le acordarán para indemnizar a todos y cada uno de los dueños de casas de Lagunillas el costo de la mudanza de sus casas para el nuevo lugar donde se va a fundar el pueblo. Esta solución me ha parecido la más lógica, la más justa y la más conciliatoria; porque, como ya le dije, se presume allí un brote de petróleo copiosísimo, cuyo valor debe considerarlo el Gobierno más importante para las compañías dueñas de las concesiones, como por lo que el Fisco Nacional va a derivar de allí. Y, por otra parte, es imposible dejar que perezca y se arruine una masa considerable de nuestra población. En relación con lo que van a extraer de allí las petroleras, la mudanza de Lagunillas es una bicoca para ellas, y así se lograría darle un nuevo formato a esta población, que venía arruinándose y ya sin recursos de vida, porque le habían quitado sus ejidos y los juncales de la ciénaga, de los cuales derivan los moradores y su subsistencia haciendo esteras y petates.

social

corresponda para el traslado de sus cosas, o comprárselas por un justo precio a aquéllos que no quieran transportarlas" (citado p o rM e Beth, 1985: 545-546)

Así, nueva

s eh asostenido q u e lanecesidad d econstruir u n a

ciudad

s e inició, e s e n c i a l m e n t e ,

por el

g e n e r a d o p o r l a g r a n migración h a c i a L a g u n i l l a s d e A g u a l a c u a l " . . . constituía sus

pobladores..."

descontrolada

un peligro para la salud y la vida misma (Leal Jerez,

2 0 0 2 ) . S i ne m b a r g o ,

concentración demográfica

100

de la

n o puede ser

c o n s i d e r a d a c o m o l a única c a u s a d e l d e t e r i o r o d e l a c a l i d a d de vida e n l a z o n a . M u y i m p o r t a n t e f u e e l i m p a c t o

ambiental

de l a s actividades petroleras, f u n d a m e n t a l m e n t e l o r e f e r e n t e a l o s d e r r a m e s . Y éstos n o e r a n u n p r o b l e m a

Por ley surge aquí un juicio de expropiación para compeler a los habitantes de Lagunillas a vender sus casas por precios racionales; pero esto me parece una nota discordante con las normas patrióticas de Ud., pues aparecerían dos Compañías petroleras expropiando a un pueblo venezolano. Y sería mejor una intervención amistosa más para llevar a las compañías a un arreglo equitativo con los habitantes del pueblo, a fin de darle cada uno lo que en realidad le

impacto

sólo p o r l a

pérdida d e l a c a l i d a d d e l a s a g u a s , s i n o p o r q u e a p a r e c e l o q u e será e | m a y o r r i e s g o p a r a e l p o b l a d o : l o s i n c e n d i o s .

101

L a g u n i l l a s y C i u d a d Ojeda.

C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

illas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

tuvimos el sábado por la mañana fuera. Arribando allá en la tarde, visitamos el pozo el cual estaba todavía quemándose después de estar encendido por una semana.

, di

ío'ofnfu: WÍDÜUM SlvJfbAolB

L a g u n i l l a s vivió l a e x p e r i e n c i a a b r a s a d o r a d e c u a t r o g r a n d e s incendios consecutivos: 1 9 2 7 ,1 9 2 8 , 1 9 3 2y 1 9 3 9 , sin contar los d e m e n o r incidencia q u e pudieron haber ocasionalmente

sin consecuencias

ocurrido

devastadoras. S i n

e m b a r g o , l a fascinación y e l t e m o r atávico a l f u e g o e r a n u n a experiencia cotidiana para los q u e estaban e nla localidad. Así, E d w a r d D a n a reseñaba e n 1 9 2 9 e n s u s m e m o r i a s , u n año después d e l s e g u n d o g r a n i n c e n d i o : "Hay gran incendio de petróleo en Lagunillas que ha estado quemándose desde el sábado pasado. Dos mil barriles quemándose en un pozo hacen una muy espectacular escena. Mañana en la noche yo debería probablemente bajar y pasar de nuevo. Nunca había visto un incendio petrolero antes. Tuve un interesante viaje a Lagunillas. McDermott y yo 102

social

Al principio el fuego fue bastante grande y amenazante para destruir totalmente el pueblo y probablemente el campo Gulf. Dos torres se estaban quemando, ambas grandes productoras. El fuego se expandió hacia el lago a través del petróleo desde una tubería rota resultando en la línea costera por alguna distancia formando un fuego verdaderamente grande... ... Lagunillas tuvo otro fuego. Cerca de cuarenta casas fueron destruidas (cerca de dos cuadras). La compañía iba a enviarme a tomar algunas fotografías, pero dejaron eso fuera y así no fui. El pueblo había sido reedificado desde que yo fui allá en la última caída. Muy poco se mantiene de las chozas con barandas, todas las nuevas estructuras son de cajas de madera corrugada con tejados o no. Otra parte del pueblo fue destruida por el fuego no hace mucho tiempo. Éste es tal vez el pueblo petrolero más original en existencia. Muy interesante, justo como un día de circo todo el tiempo. Una pequeña compañía de carnaval fue estableciendo un festivo andar durante nuestra visita. Esto no fue del todo interesante. El fuego en la noche dio la oportunidad de luz para las fotografías. Un bote de velocidad que estaba esperando por una parte de nosotros en el muelle. En el último minuto aprendí muy bien lo que es una "salvaje corrida" y

103

L a g u n i l l a s y C i u d a d Ojeda.

C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

el petróleo de Lagunillas fue 150 pies en el aire Otra oportunidad para una película. Nosotros hicimos hacia el bote; éste nos llevó hac¡\ Cabimas" ( D a n a , 1 9 2 9 )

A l r e v i s a r l o q u e s e h a e s c r i t o a l r e s p e c t o , e s curióse cómo n o h a y r e f e r e n c i a

sobre

él. E l s e g u n d o

incendio,

o c u r r i d o e l 1 5 d e j u n i o d e 1 9 2 8 , s e inició e n u n a lavandería p r o p i e d a d d eC h a n g Ling, u n c i u d a d a n o d e origen c h i n o . Esto; f u e g o , a u n q u e n o p r o d u j o v i c t i m a s , destruyó c e r c a d e 7 0 0 c a s a s , así c o m o t o d a l a z o n a c o m e r c i a l d e l p o b l a d o . E l G r a l Vicencio Socorro

Incendio de Lagunillas (1929) i otografia: Edward Dana

El

Pérez S o t o o r d e n ó l a c r e a c i ó n d e u n a J u n t a d e d e Lagunillas,

encabezada

p o rel coronel

Pedro

tercer

incendio

f u e e l 1 6 d e abril

d e 1932,

Iniciándose a l a s 4 : 3 0 p m e n u n a c a s a d e s o c u p a d a

d ela

P i n t o , y s e abrió u n a suscripción p o p u l a r d i r i g i d a p o r e l o b i s p o

avenida S u r y destruyendo todo el poblado,

M a r c o s S e r g i o G o d o y (Hernández y P a r r a , 1 9 9 9 : 1 2 6 4 ) .

avenida d esetenta metros que llevaba almuelle: cincuenta y dos

casas

quedaron

calcinadas

y

incluyendo la

l a s pérdidas

c o n t a b i l i z a r o n e n u n millón d e bolívares ( O c a n d o 1996:

453). Juan

s e

Yamarte,

B e s s o n señaló, s o b r e e s t e i n c e n d i o , l o

siguiente:

104

105

L a g u n i l l a s y C i u d a d Ojeda.

C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

"El 16 de abril se declaró otro violento incendio en la población petrolera de Lagunillas. El incendio empezó a las 4 horas diez minutos y tuvo su origen en la casa de Antonio José Navarro, que estaba desocupada, en la calle número 3 de la avenida Sur, en la población de agua. Se propagó rápidamente, pero para aislar la población de tierra se procedió a destruir planchadas que comunicaban ambas poblaciones. Fue destruida también la avenida Principal que va hacia el muelle, en una longitud de setenta metros. 52 casas fueron destruidas totalmente, y las pérdidas se calcularon en Bs. 1.000.000. Las compañías petroleras pusieron todos sus recursos a las órdenes de las autoridades y secundaron los esfuerzos del Coronel Duno Heres, jefe civil del Distrito Bolívar, y el Coronel Eusebio Torrealba para lograr la extinción del incendio. El segundo incendio que siembra pavor en los habitantes de la laboriosa ciudad, sufrido pueblo que se incendiara tres veces" ( B e s s o n , 1 9 5 1 a : 3 5 4 - 3 5 5 , p p . 3 5 4 - 3 5 5 ) .

lugumllasy

C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

Restos humeantes deLagunillas deAgua (1939)

Fotografía: E d L a y t o n

Sin

embargo,

f u e el

cuarto

incendio

el q u e

d e f i n i t i v a m e n t e arrasó c o n e l p o b l a d o l a c u s t r e : i n i c i a d o e l 1 3 d e n o v i e m b r e d e 1 9 3 9 d e b i d o a u n b e r b e t e r o q u e cayó e n e l lago, e l cual s ee n c o n t r a b a cubierto c o n u n a e s p e s a c a p a d e petróleo.

16

Más allá d e l a s t r e s c i e n t a s c a s a s q u e m a d a s , l a

" E s b i e n c o n o c i d o e l o r i g e n d e l i n c e n d i o q u e destruyó a L a g u n i l l a s d e A g u a : u n a m u j e r , A l i c i a M e n d o z a , a p o d a d a " A l i c i a L a Caraqueña", p r o p i e t a r i a d e l B a r C a r a c a s , a l i n t e n t a r e n c e n d e r u n a lámpara t u v o u n f o g o n a z o p o r l o c u a l l a lanzó p o r l a v e n t a n a . E s t a , a l c a e r a l a g u a c u b i e r t a c o n petróleo, generó e l i n c e n d i o . B e r n a r d o Núñez señaló ( 1 9 8 1 : 1 1 2 ) q u e e s t a d a m a s i e m p r e negó l a versión,

106

107

L a g u n i l l a s y C i u d a d Ojeda.

C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

v e r d a d e r a tragedia s e tradujo e n l a svidas h u m a n a s

l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

perdidas

a u n q u e l a c i f r a o f i c i a l señala s e t e c i e n t a s m u e r t e s , e n v e r d a d h o y todavía n o s e t i e n e u n a c a n t i d a d p r e c i s a a l r e s p e c t o

1 7

tréigédia p r o v o c ó , localidad.

La

incluso,

la visita

social

d e los Ministros

a la

1 8

19

R a m ó n Díaz S á n c h e z , e n s u clásica n o v e l a Mene, 1£36, h a c e t a m b i é n l a descripción d e u n a L a g u n i l l a s al f u e g o

q u etodo

lo destruye.

S i nembargo,

d e

sometida

l a reseña e s

m u c h o m e n o s dramática:

"Pero

a u n q u e e l d i a r i o P a n o r a m a publicó u n a declaración f i r m a d a p o r t r e i n t a p e r s o n a s que l o certificaban

quedaron

paralizados rompe

S i n e m b a r g o , también s e h a señalado q u e e s t e f u e p r o v o c a d o p o r l a s e m p r e s a * ! p e t r o l e r a s p a r a h a c e r s e d e l e s p a c i o d o n d e se e n c o n t r a b a n g r a n d e s vacimicnlnüfl T a l hipótesis f u e r e c o g i d a p o r Núñe/ ( 1 9 8 1 : 1 1 2 ) \ s o s t e n i d a p o r I lemicül C o e l l o León (entrevistado p o r P r i e t o S o t o . 1 9 9 6 : 7 0 ) .

el

como

extáticos

el cuadro

de

del cinema

pronto, cuando

se

filme.

¡Fuego!

¡Fuego!

P o r o t r o l a d o , Rómulo G a l l e g o s ( s / f ) , e n Sobre la misma liara . aunque no a c u s a a l a s compañías p e t r o l e r a s , l a s señala d e h a b e r h e c h o p o c o p o r e l p u e b l o p o r s u interés e n p r o t e g e r s u s i n s t a l a c i o n e s : "Pero va estaban a salvo los taladros bajo las torres. Poderosas mangueras hablan abierto cortafuegos sobre el agua, rompiendo y barriendo el petróleo flotante por donde se / f l pudiera propagar el incendio... De Lagunillas de Agua va sólo quedaban tizones humeando sobre el lago en la noche espantosa, brasas que luego .ve extinguirían. Pero allí estaban en pie las torres intactas, para que continuasen jalonando el camino de la I 'enezuela en marcha" ( G a l l e g o s , s/f: 7 7 - 7 9 )

L a versión d e l a s e m p r e s a s f u e q u e n o había s u f i c i e n t e petróleo p a r a g e n e r a r un i n c e n d i o y q u e este resultó d e u n a explosión d e u n a lámpara e n u n a t i e n d a . S i n e m b a r g o , h a y r e g i s t r o d e q u e e n l a mañana d e l día d e l a t r a g e d i a d o s tubería» c e r c a n a s e s t a b a n r o t a s v tenían f u g a d e petróleo i m p r e g n a n d o t o d o e l l u g a r (Núñez. 1 9 8 1 : 1 1 3 ) M e r m e s C o e l l o León, f u n d a d o r d e l S i n d i c a t o d e O b r e r o s P e t r o l e r o s d e C a b i m a K e i m p o r t a n t e líder s i n d i c a l , señaló e n u n a e n t r e v i s t a q u e más d e c i n c o m i personas m u r i e r o n e n l a tragedia (entrevistado p o r Prieto Soto, 1996: 7 0 ) .

108

1

Juan Besson, aunque hace referencia a l incendio de 1939, fundamentalmente l o reduce a l evento y a l a visita de los Ministros del Gobierno, s i n hacer ninguna r e f e r e n c i a a l a fundación d e C i u d a d O j e d a ( B e s s o n , 1 9 5 1 b : 3 9 ) . L o s m i n i s t r o s q u e a s i s t i e r o n f u e r o n José R a f a e l P o c a t e r r a y M a n u e l Egaña (Núñez, 1 9 8 1 : 113).

' Ramón Díaz Sánchez ( P u e r t o C a b e l l o , 1 9 0 3 - C a r a c a s , 1 9 6 8 ) : P e r i o d i s t a , n a r r a d o r e h i s t o r i a d o r v e n e z o l a n o . Residió e n M a r a c a i b o y C a b i m a s d u r a n t e a l g u n o s años e n t r e l a década d e 1 9 2 0 y l a p r i m e r a m i t a d d e l a década d e 1 9 3 0 . Trabajó e n l o s d i a r i o s L a Información y E x c e l s i o r y dirigió e l s e m a n a r i o A l f a , fue m i e m b r o del grupo Seremos, todos e n Maracaibo. A u n q u e estuvo preso e n e l C a s t i l l o d e S a n C a r l o s e n t r e 1 9 2 8 y 1 9 3 0 , llegó a s e r J u e z e n C a b i m a s . S o b r e l a b a s e d e e s t a e x p e r i e n c i a , escribió d o s n o v e l a s d e temática p e t r o l e r a y z u l i a n a : Mene, p u b l i c a d a e n 1 9 3 6 , y Casandra, d e 1 9 5 7 . L a p r i m e r a e s c o n s i d e r a d a c o m o l a g r a n n o v e l a d e l petróleo e n V e n e z u e l a (Hernández y P a r r a , 1 9 9 9 : 7 9 6 ) .

109

illas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

El grito surgió de la calle, de la Luego repercutió, se expandió, tembló diez mil voces aterradas.

planchada en mil, en

-¡Fuego! Los cuerpos se desacoplaron. Las masas locas embistieron hacia las puertas rompiendo marcos y batientes. Hacia el escape de la tierra, por la única válvula de la pasarela de tablones. -¡Incendio! Por vibrante, surgido?

social

social

sobre los caballetes de zinc apareció, la roja espiral del fuego. ¿Dónde habls

Todos embestían hacia la misma meta en estampida loca, en inconsciente desgaritada ¡Fuego! ¡Fuego! Pavor en las pupilas, pavor en las bocas abiertas, pavor en las piernas aceleradas ¡Incendio! ¡Incendio! La lengua, las mil lenguas viboreantes, gruñidoras, venían detrás ganando la retaguardia Se detenían ctín voluptuosidad, poseídas con una conciencia diabólica, para arropar los deleznables obstáculos, las casitas ruines, una por una. Y el obstáculo caía gimiendo, primero mancornado sobre sus patas de mapora, asentado luego sobre la negra costra del agua, y acabando al fin por hundirse en la ancha boca abierta. Una melena de llamas quedaba arriba, fragorosa. Estas llamas destacábanse como seres vivos, saltaban a la angosta plataforma y se deslizaban en pos del tropel favorecido.

Luna. Una aurora precoz tenía el cielo de la madrugada, donde los luceros palidecían. En el refugio de la tierra firme deteníanse los escapados acezando, y se ponían a contemplar los rápidos estragos. Era una selva roja, maravillosa. Una inversa tempestad, de la tierra al cielo, que avanzaba obstinadamente, provocando estallidos vehementes, músicas de ayes, música de maldiciones. Ya en salvo, los que no fueron alcanzados por el fuego dividíanse en dos bandos: la mitad espectadora de la otra mitad. La primera podía permitirse el lujo de reír. La última se componía de los que tenían algo que perder: los propietarios, los chinos, los sirios. Héroes desconocidos de la noche hacían frente a la llama invasora, penetraban en su vorágine y se perdían en los recintos incendiados para regresar después cargados con cosas recogidas a la loca, en desesperada búsqueda, esclavos de la avaricia. Hubo uno que pudo apenas recuperar, a costa de numerosas quemaduras, un zapato. Y con él en la mano se sentó a llorar en la vera del camino. Era inútil todo este heroísmo. El fuego cobraba sin regateos. Dos horas después había terminado su labor. Dejaba un panorama plano de cenizas, tizones encendidos, planchas de hierro retorcidas. Centinelas de retaguardia, quedaban algunas espirales aisladas sobre los escombros. Y balsas flotantes en el lago. El viento de la madrugada las doblaba sin matarlas; las hacía navegar a la deriva, las hacía gruñir. Una aurora pálida fue descubriendo los más íntimos detalles del siniestro. Frente a ellos los derrotados se agrupaban. Y de 111

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

is y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

/ e z en cuando, como una rezagada nota, caía ur gemido. Lloraba el hombre del zapato, encorvada sobre una piedra, y le rodeaba un grupo de curiosos. Era raro ver llorar así. En todo aquel pueblo no se conocían las lágrimas" (Díaz Sánchez, s/f: 1 0 7 - 1 0 9 )

Rómulo G a l l e g o s

2 0

, e n s u o b r a Sobre

la misma

tierra,

social

Hacinamiento de barracas de madera y angostas para el tránsito entre pilotes dentro del agua, con una sola comunicación con Lagunillas de Tierra. Bullicio de gentío heterogéneo, con el acento de toda Venezuela en el rumor postrero de la vida, que allí se extinguiría pronto. Guarida de miserias, refugio de los fracasados en la gran aventura. Y de pronto el grito: -¡Fuego!

d e d i c a u n capítulo - a l q u e l l a m a ' ¡ M i s e r i c o r d i a , Pe.tróleo!"d o n d e reseña u n i n c e n d i o e n L a g u n i l l a s d e A g u a . A l r e s p e c t e señala: "Lagunillas de Agua se había quedade rezagada en el camino de la Venezuela y estaba aquella noche empeñada en hacer pintoresco ur, rincón del lago, espejo de su miseria, y aunque éste se hallaba empañado por la ruptura de un caño petróleo que se derramó sobre el agua, sí complacía en mirarse en él, entre el cabrilleo de sus luces mustias, junto al emporio de las torres ajenas.

Se estremeció toda la población, se echó fuera de las viviendas de tablas y trapos y las "planchadas" retemblaron bajo el pánico en carrera. Pero aquello estaba hecho para las llamas, y esa noche, además, se alzaba sobre combustible flotante y el incendio se lo apoderó con prisa. Se hundió la "planchada" que comunicaba con tierra y la población lacustre quedó a la merced del fuego en la isla de tablas. Ardieron las casas, tabla y trapo, ardieron las pasarelas, se inflamó el petróleo derramado sobre el agua, acaso por mano culpable y se alzó en la noche el resplandeciente horror. -¡Misericordia,

2

" Rómulo G a l l e g o s ( C a r a c a s . 1 8 8 4 - 1 9 6 9 ) : N o v e l i s t a , c u e n t i s t a , d r a m a t u r g i e n s a y i s t a , c i n e a s t a , e d u c a d o r y político. F u e f u n d a d o r y p r e s i d e n t e d e l p a r t n l Acción Democrática, p a r l a m e n t a r i o y p r e s i d e n t e d e l a República e n e l año 1948 A u t o r d e l a reconocidísima n o v e l a Doña Bárbara, escribió o t r a d e t e m á t M e s e n c i a l m e n t e z u l i a n a : Sobre la misma tierra, p u b l i c a d a e n 1 9 4 3 , a m b i e n t a d a m M a r a c a i b o , l a G u a j i r a v e n e z o l a n a y l o s c a m p o s p e t r o l e r o s (Hernández y P a r í 1999: 969).

petróleo!

Es una mujer que corre de aquí para allá con su pequeño hijo en los brazos, oprimiéndolo contra su pecho a fin de que no se lo alcance el incendio. Huye perseguida por una llamarada, otras le salen al paso obligándola a detenerse y otras suben del lado del petróleo inflamado, a ambos lados de la pasarela, advirtiéndole que por allí tampoco hay salvación posible.

113

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

Se revuelve, se encoge sobre su amor en lo, brazos, se empina hacia el aire negado a su respin por los torbellinos del enrarecimiento, y cuando y< la tienen asfixiándose a su alcance, las llamas s i precipitan sobre ella, la apresan por las faldas, h ciñen, la desnudan para el sacrificio ante la negn divinidad de petróleo, le achicharrarán en lo brazos el tierno llanto del hijo, le apagan el alarida de todos sus dolores entre un zumbido infernal, /< derriban, se encarnizan y se sacian en ellos ¡Tizones ellas y el niño! ( G a l l e g o s , s / f : 7 7 - 7 9 )

L a destrucción d e L a g u n i l l a s d e A g u a n o ' d i o a l t r a s t i con todo el pueblo

d e Lagunillas.

había

e n tierra

establecido

contención,

sobrevivió

U n a p a r t e d e él, q u e s i

protegida

a la tragedia.

por el muro Estos

di

sectores

f u n d a m e n t a l m e n t e E lC o c a l y E lC a m p i t o - p a s a r o n a llamara Lagunillas d e Tierra para diferenciarla del poblado

palafítico

Y a e n l a década d e 1 9 3 0 , e l s e c t o r t e r r e s t r e d e L a g u n i l l a comienza a experimentar el mismo proceso d e crecimient urbano

q u e

experimentaba

s u

profundizándose c o n e l i n c e n d i o d e ésta.

similar

lacustre

A r t u r o Úslar P i e t n , e n 1 9 5 3 , p u L m c a Tierra

venezolana

r e g i s t r o d e v i a j e a través d e l t e r r i t o r i o n a c i o n a l . A l r e s p e c t o L a g u n i l l a s señala: "En Cabimas las calles son anchas y soleadas. En Lagunillas parecen más estrechas y húmedas El pueblo está hecho como de pasadizos y balcones. Desde todas las calles se mira cercano el muro de tierra que contiene al lago. Y las palabras, los gestos y los ojos de toda la gente que uno tropieza, dicen: -El pueblo está más abajo del lago Si el muro se llegara a romperse, la inundación se llevaría al pueblo. Al otro lado del muro, dentro del agua, están todavía las negras estacas oleosas y chamuscadas donde se sustentaba la Lagunillas de Agua. A esa la acabó el fuego del incendio. El enemigo de la Lagunillas de Agua era el fuego. El enemigo de la Lagunillas de tierra es el agua. En el largo pasadizo de casas de madera hay plantas de largas raíces adventicias que se descuelgan de los balcones... Los inmensos cilindros plateados depósitos surgen como de unos artificiales en anchos espacios. alambradas los cercan y unas escaleras suben hasta el tope. En Lagunillas la selva está más cerca. corpulentos cortan el paisaje. Pues los

114

de los cráteres Limpias solitarias Árboles troncos 115

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

/. iyu 'ii lias y C i u d a d Ojeda.

social

El mundo de las torres de acero y el mundo vegetal no parecen mezclarse. Están en contacto, pero como separados por una valla invisible que no les permite fundirse. Tampoco las poblaciones parecen haber salido de la tierra. Están como puestas al azar. No se siente que hayan nacido del suelo o que tengan raíces" (Úslar P i e t r i , 1 9 8 0 : 161-162)

poblado

trágico, n o h e r e d a l a condición d e c a b e z a d e p l a z a m u n i c i p a l , la c u a l

recae

desde

s u fundación e n C i u d a d

social

"Los efectos de la nueva riqueza en explotación se hacen sentir en todos íos campos y actividades. Mientras las compañías petroleras elevan poblaciones nuevas donde alojar a los que trabajan para ellas, toda una población abigarrada, donde abunda lo bueno y lo malo, construye al lado de esos campos, por arte de magia, concentraciones humanas sin ninguna clase de urbanismo. En realidad se trata de núcleos parásitos de población. Los efectos sociológicos de este fenómeno -de otra parte, común en todo lugar donde se desarrolla rápidamente una nueva riqueza económicahan sido enormes" ( V i l a , 1 9 4 9 : 2 3 ) .

trepan las anchas hojas de los filodendros y entre el bochorno de la tarde se oyen muchos cantos de pájaros.

Lagunillas d e Tierra, aunque continuidad del

C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

Ojeda. S i n

Esta m i s m a idea s e presenta e nla obra d e Rodolfo Quintero ( 1 9 8 6 ) , c u a n d o d e s t a c a q u e l a c u l t u r a d e l petróleo - c u l t u r a d e

embargo, sigue sus relaciones estrechas con Tasajeras, el

colonización

v i e j o p o b l a d o v e c i n o . A m b o s seguirán c r e c i e n d o e n t o r n o a l a

extranjeras

actividad petrolera, tratando d eaprovechar las oportunidades

poblaciones que s e establecen a u n lado d e l o s c a m p o s

q u e ésta l e s d a .

c a m p a m e n t o s petroleros.

Tal

situación

consecuencia historiador

d a u n a imagen

n o deseable,

Marco

impuesta

por las empresas

generará s i t u a c i o n e s

petroleras

d e dependencia

e n las

d e q u e e su n a

n o prevista.

A l respecto,

A u r e l i o V i l a señalaba, a f i n a l e s

el

d e la

década d e 1 9 4 0 :

117

y

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

La

fecha

hito

/ ii>;i

social

d e l a destrucción

definitiva

nulas y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

d

L a g u n i l l a s f u e e l 5 d e m a y o d e 1 9 8 7 , día e n q u e s e trasladó l a

El n a c i m i e n t o d e l o s c a m p a m e n t o s p e t r o l e r o s

población a l a Urbanización N u e v a L a g u n i l l a s . Diseñada p a r E l i n i c i o d e l a explotación p e t r o l e r a e n l a d é c a d a d e alojar

a m i lfamilias

e n u n conjunto

residencial

de 18 1920

implicó u n a f u e r t e

demanda

d e vivienda.

Para dar

viviendas dotadas d e todos los servicios, fue construida p o respuesta

a e s t a situación, l a s c o n c e s i o n a r i a s

extranjeras

M a r a v e n e n u n l o t e d e t e r r e n o d e 7 , 8 hectáreas e n l a c a l l e 4 1 t r a s l a d a r o n a l país l a e x p e r i e n c i a a p r e n d i d a p o r l a p r e s e n c i a e n t r e a v e n i d a s L y V a r g a s , a u n l a d o d e l B a r r i o O b r e r o ; ést c o l o n i a l d e s u s países d e o r i g e n e n o t r a s r e g i o n e s

tropicales

sería f i n a l m e n t e f u n d a d a e l 3 0 d e m a y o d e 1 9 8 7 . D e s p u é s d del m u n d o . esto, e l viejo poblado

f u edestruido

e n s u casi

Las empresas transnacionales

campamentos dejando

sólo e n p i e - d e b i d o a s u v a l o r

edificios

d e lTemplo

petroleros:

u n sistema

d e construcción

patrimonial- lo totalmente diferenciado

d e Lagunillas,

implantaron los

totalidad

así c o m o

la sede

del sistema tradicional imperante e n

d la s o c i e d a d v e n e z o l a n a - d e e n t o n c e s , q u e g e n e r a r o n

Sindicato d eTrabajadores Petroleros d e Lagunillas.

formas

2 2

de vivir y habitar totalmente diversificados (Parra, 2 0 0 1 ) .

21

2 2

C u a n d o s e d i c e q u e es l a destrucción d e f i n i t i v a , e s n e c e s a r i o d a r c u e n t a d e q l a Urbanización E l e a z a r López C o n t r e r a s - c o n s t r u i d a f r e n t e a l L i c e o R a i l C u e n c a , a u n l a d o d e l a C a r r e t e r a N - recibió d u r a n t e a p r i n c i p i o s d e l a década do 1970 a u n grupo de treinta familias d e l sector de E l Cocal d e l casco d i L a g u n i l l a s q u e s e habían a c o g i d o a l p l a n d e t r a s l a d o a C i u d a d O j e d a ( B r a c h o , 1 9 9 7 b ) . Así, l a destrucción d e L a g u n i l l a s n o f u e sólo u n p r o c e s o b r u s c o d i reubicación, s i n o q u e éste s e l l e v o a c a b o p o r e t a p a s . L a demolición d e L a g u n i l l a s d e T i e r r a , v i s t o después d e d o s décadas, t i e n e ui l a d o paradójico y u n l a d o trágico. P o r u n l a d o , e s paradójico q u e u n p o b l a d o coi

118

más d e c i n c o s i g l o s d e h i s t o r i a f u e s e a r r a s a d o p a r a a m p l i a r u n m u r o d e contención q u e p r e c i s a m e n t e f u e c r e a d o p a r a p r o t e g e r l a . P o r e l o t r o , e s trágico c o m o aún p u e d e v e r s e - o b s e r v a r q u e l a ampliación d e l m u r o n o l l e g a h a s t a l a z o n a d e l a n t i g u o e m p l a z a m i e n t o , y l o s e d i f i c i o s q u e se d e j a r o n e n p i e , d e b i d o a s u v a l o r p a t r i m o n i a l , estén t o t a l m e n t e a b a n d o n a d o s y b l o q u e a d o s a l público q u e podría u t i l i z a r l o s . D e h e c h o , e l e s t a c i o n a m i e n t o p a r a vehículos y áreas d e a c c e s o p l a n t e a d o s n u n c a f u e r o n c o n s t r u i d o s . E l e s p a c i o d o n d e s e ubicó L a g u n i l l a s d e T i e r r a e n s u m o m e n t o e s sólo h o y u n t e r r e n o e n m o n t a d o y vacío.

119

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

las y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

Maracaibo y la Costa Oriental del Lago albergaron lo principales

campamentos

residenciales d e soporte para I

extracción p e t r o l e r a e n e l o c c i d e n t e edificaciones

d e Venezuela.

constituyen lasprimeras propuestas

Esta

social

V e n e z u e l a s e i n i c i a n a c t i v i d a d e s d e exploración y perforación t n B a c h a q u e r o , estableciéndose e l c a m p o d e P u e b l o V i e j o y u n a p l a n t a eléctrica.

urbana Estos

espacios

residenciales

servían

para

la

p l a n i f i c a d a s q u e s e e r i g e n e n e l país, c o n l a p a r t i c u l a r i d a d d e transmisión d e d e t e r m i n a d a s f o r m a s d e v i d a . E l c a m p a m e n t o q u e d e b í a n s e r a u t ó n o m a s e i n d e p e n d i e n t e s física, f u n c i o n a petrolero - c o n s u s m a r c a d a s distinciones sociales y raciales, y a d m i n i s t r a t i v a m e n t e d e l o s p o b l a d o s l o c a l e s , definiéndos e s t i l o d e v i v i e n d a , organización d e l o s e s p a c i o s públicos y como

enclaves

urbanos

bajo

l a administración

d e la p r i v a d o s , p r o m o c i ó n d e p a t r o n e s d e c o n s u m o - ejerció u n a

concesionarias extranjeras (Parra, 2 0 0 1 : 279). fuerte influencia s o b r e e lc o m p o r t a m i e n t o d elas p e r s o n a s q u e En

e l área d e L a g u n i l l a s , c a d a c o m p a ñ í a

construyó s u s p r o p i o s c a m p a m e n t o s .

petroler

allí residían ( T i n k e r S a l a s , 2 0 0 3 : 3 2 8 ) .

L a Mene Grande Oi S i n e m b a r g o , a l i n s e r t a r s e e n u n área h a b i t a d a , s u s

C o m p a n y construyó C a m p o Alegría e n 1 9 2 8 y C a m p o R o j residentes s ealejaban y aislaban p o r c o m p l e t o d e s u e n t o r n o , en

1 9 3 2 . L a Creóle

Petroleum

Corporation

y

la S h e g e n e r a n d o u n a situación d e exclusión f r e n t e a l r e s t o d e l a

establecieron C a m p o Carabobo e n1 9 2 9y C a m p o Bella Vist población ( P a r r a , 2 0 0 1 : 2 7 9 ) . R e p r e s e n t a t i v o d e e s t e en

1 9 3 0 . T h e V e n e z u e l a n OilConcessions Limited

fund es u n f r a g m e n t o

C a m p o D e l i c i a s e n 1 9 3 5 . M á s t a r d e , l a Creóle e r i g e

proceso

d e la y a citada

novela

Mene,

d e Díaz

Camp Sánchez, e n l a q u e s e h a c e alusión a l a c e r c a c o m o u n límite

Z u l i m a e n 1 9 3 7 . E s e m i s m o año, d e m a n o s d e l a S h e l l d n o sólo físico, p u e s s e c o n v i e r t e e n u n a f r o n t e r a simbólica y

120

121

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

(ugunittasy

C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

vivencial e nlaq u e d o s partes -nacionales q u e n o trabajaban

venezolanos y extranjeros e m p l e a d o s e n la industria petrolera

e n la e m p r e s a y extranjeros- s e m i r a b a n m u t u a m e n t e e n la

(Tinker Salas, 2003: 3 2 5 ) .

distancia:

Las escuelas establecidas por las transnacionales eran "Aldana llegó a la altura de la verja de alambr muy alta, donde dos hombres y cuatro muchacho miraban atentamente, e iba a proseguir cuand aquello llamó su atención. -¿ Qué mirarán

esos

una parte

fundamental

d e l a transmisión d e l o s v a l o r e s

p r o m o v i d o s p o r éstas, d e e s t a m a n e r a , a d e m á s d e a q u e l l a s d i r i g i d a s a d a r educación p r i v a d a a l o s niños y a d o l e s c e n t e s ,

zoquetes?

Era un lugar barrido, reluciente Gasi ... arbolillos recién plantados, postes con eléctricos y banderolas triangulares" Sánchez, s / f : 5 3 ) .

Habí foco (Día

también s e c r e a r o n e s c u e l a s p a r a o t r o s m i e m b r o s d e l g r u p o familiar.

P o rejemplo,

la Venezuelan

Oil Concessions

estableció e n 1 9 4 6 u n a E s c u e l a A r t e s a n a l d e L a g u n i l l a s Sin

embargo,

e s necesario

prestar

atención a u

d a r e s t u d i o s d e instrucción p r i m a r i a e l e m e n t a l , así

para como

detalle: si s ee r a v e n e z o l a n o y s e trabajaba e nlae m p r e s a s

capacitación e n u n o f i c i o a l o s a p r e n d i c e s q u e i n g r e s a b a n a

era parte d e la c o m u n i d a d del c a m p a m e n t o . E n e l interior d

los t a l l e r e s d e l a e m p r e s a . A h o r a b i e n , e s t a s i n i c i a t i v a s n o

c a d a u n o d e éstos s e f o m e n t a b a

¡ibarcaban

l a interacción e n t r e l o

a

los empleados

y

los obreros

sino q u e

r e s i d e n t e s , l o s c u a l e s debían s e r p a r t e d e l a nómina p a

Incorporaban

a las mujeres:

p o d e r v i v i r e n e l c a m p o . Así, también s e h a p l a n t e a d o q u e I

•stablecieron

e n L a g u n i l l a s - a d e m á s d e Tía J u a n a

c a m p a m e n t o s y las c i u d a d e s q u e s ef o r m a r o n e ns u e n t o r n

S a l i n a - e s c u e l a s d e economía doméstica, e s p a c i o s

constituyeron

•demás d e f o m e n t a r l a c o r r e c t a administración d e l h o g a r ,

122

el principal

núcleo

d e interacción

entr

e n 1948, p o r ejemplo, s e y La donde,

123

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

/ u g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

r e f o r z a b a n l a c o n c e p c i ó n d e f a m i l i a n u c l e a r , así c o m o l o

Corporation-,

deberes tradicionales d elamujer e n u n a sociedad patriarcal.

Cumarebo, Punta Gorda y L a Salina.

Las

empresas

campamentos

extranjeras,

c o n e l inicio

Ahora,

d e lo

p e t r o l e r o s , s e encontró c o n e l p r o b l e m a

d

recibiendo

a pesar

petroleros cumplieron

social

a delegaciones

de

Maracaibo,

d e l a exclusión, l o s c a m p a m e n t o s u n importante papel

sirviendo

como

a t e n d e r l o s r a t o s l i b r e s d e s u s t r a b a j a d o r e s y f a m i l i a r e s . Má

m o d e l o d e demostración p a r a l o s v e n e z o l a n o s q u e veían l a

que u n problema moral, e r a u nproblema d e control

p o s i b i l i d a d d e reproducción d e l e s t i l o d e v i d a i n d u s t r i a l , n o

l a b o r a l : s e a s u m í a q u e e l r i e s g o d e l v i c i o podría

social llevar

sólo e n l a s áreas d e producción s i n o e n s u c o t i d i a n i d a d .

Esto

d e s o r d e n y a l d e t e r i o r o d e l a s a l u d , l o q u e conllevaría a u n

s e d e b e a q u e l o s c a m p a m e n t o s c o n t a b a n c o n u n a provisión

baja

de e q u i p a m i e n t o s y s e r v i c i o s m u y d i f e r e n t e s a l o s e x i s t e n t e s

e n la productividad.

Así, e n l a d é c a d a d e 1 9 4 0 s

c o m e n z a r o n a realizar los juegos deportivos.

E p 1945,I

R o y a l D u t c h S h e l l realizó s u s j u e g o s atléticos e n L a g u n i l l a

entonces

e n e l r e s t o d e l país ( G o n z á l e z C a s a s

y Marín

Castañeda, 2 0 0 3 : 3 8 3 - 3 8 4 ) .

c o n l a participación, a d e m á s d e l c a m p o anfitrión, d e M e n

Sin

embargo,

la larga

situación

d e exclusión

y

Grande, Bachaquero y Pueblo Viejo. E nlos juegos Shell d

segregación generó, a l a l a r g a , más c o n f l i c t o q u e b e n e f i c i o s .

1 9 4 7 , recibió también a C a s i g u a , Tía J u a n a , M a r a c a i b o y L

De

C o n c e p c i ó n . E n 1 9 4 8 , L a g u n i l l a s volvió a s e r s e d e - e n e s t

petroleras

caso

d e s a r r o l l o d e n u e v o s a s e n t a m i e n t o s a b i e r t o s , así c o m o l a

d e losjuegos

deportivos

d e l a Creóle

Petroleu

este

modo,

surgen

novedosas

p o r parte políticas

d e las concesionarias destinadas

a

Integración d e l o s e x i s t e n t e s c o n s u s c o m u n i d a d e s

124

guiar

el

vecinas.

125

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

social

E n este sentido, e n e l estado Zulia f u e construida c o m o c o m u n i d a d prototipo, mientras q u e otros

Tamar

campamentos

C i u d a d Ojeda:

u n a fundación e n t r e dramática y

razonada

f u e r o n e n t r e g a d o s a o t r a s i n s t a n c i a s : L a P a z y L a Concepción E l p r e s i d e n t e d e l a República E l e a z a r López C o n t r e r a s fueron

cedidos

a las municipalidades,

Campo

Carmelo ordenó e l 1 9 d e e n e r o d e 1 9 3 7 l a construcción d e u n a

t r a s p a s a d o a l I n s t i t u t o A g r a r i o N a c i o n a l y C a m p o Mará a l a s población u r b a n a - m e d i a n t e e l D e c r e t o 1 9 . 1 6 6 - , a l a c u a l s e l e Fuerzas Armadas. daría e l n o m b r e Todos

estos campamentos

- e np a l a b r a s

d e Cuento

Sarli (2004: 1 4 4 ) -s e constituyen e n punto d e partida d e l l

inmediato menazada

d e Ciudad

e r a asentar

Ojeda.

Aunque

a los habitantes

p o rlascondiciones

e l propósito

d e Lagunillas,

naturales y la creciente

ocupación a c e l e r a d a , f i n a l m e n t e c o n u r b a n a , d e t o d a l a C o s t a

actividad petrolera q u e la circundaba, e l proyecto d e C i u d a d

O r i e n t a l d e l L a g o . Además, m u c h a s d e l a s r e l a c i o n e s e n t r e

Ojeda s ea p o y a b a e ne l c o m p o n e n t e del Plan d e F e b r e r o q u e

estas edificaciones petroleras s econsolidaron sobre la basi

l a P r e s i d e n c i a d e l a República había p r e s e n t a d o a l C o n g r e s o

d e l a m u t u a satisfacción d e n e c e s i d a d e s . P o r e j e m p l o , A n n

sobre

S l e i g h t h o l m ( s / f ) reseña e n s u s m e m o r i a s q u e e l l a y s u f a m i l m

u r b a n o s . S i n e m b a r g o , también e s i m p o r t a n t e c o n s i d e r a r q u e

viajaban desde s uresidencia e nLagunillas hasta las granjH

nace e ne l marco del surgimiento d e las ciudades

de los alrededores d eCiudad Ojeda para comprar huevos.

Éste n o e s u n f e n ó m e n o a i s l a d o

la necesidad

d e llevar adelante futuros

desarrollos

petroleras.

sólo e n e l Z u l i a . L a s

Ciudades petroleras zulianas surgen ligadas a Maracaibo ye n

126

127

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

estrecha

relación c o n l o s c a m p o s

social

petroleros d e la Cost de C a b i m a s . P o r ello, e l transporte hacia la n u e v a u r b e - q u e

O r i e n t a l d e l L a g o y Falcón. entonces Ciudad Ojeda f u e establecida e nloq u e anteriormente

C (

s e d e n o m i n ó " P o t r e r o s d e S a n Matía", l o q u e t a m b i é n s e l e

,

s t o s o

A

costaba e

s

t

o

s

e

p

entre o

d

r

í

a

g

g

u n o y d o s bolívares-

resultaba

r

n

e

g

a

r

e |

h

e

c

h

o

d

e

q

u

e

e |

u

e

v

o

a s e n t a m i e n t o n o disponía d e a g u a ( P r i e t o S o t o , 1 9 9 6 : 7 6 ) .

conoció p o p u l a r m e n t e c o m o " L a t i e r r a d e l o s o l v i d a d o s " ( " L a A m e d i a d o s d e 1 9 3 8 , u n a t e m p e s t a d azotó a L a g u n i l l a s iniciación

de un pueblo

que...",

1964), e l cual formaba

partn y arrasó c o n a l g u n a s

viviendas

e n malas

condiciones,

del H a t o L a s M o r o c h a s (Prieto Soto, 1996). situación q u e obligó a u n g r u p o d e p e r s o n a s a r a d i c a r s e Los

primeros

pobladores

d e la ciudad

n o fueron

p r e c i s a m e n t e l a s víctimas d e l i n c e n d i o d e 1 9 3 9 . U n p r i m e j grupo

d e habitantes

propósito d e e r i g i r

f u eestablecido

lasprimeras

e n la zona

casas

decretadas

debido a la aridez d e l lugar

( " L a iniciación

Más t a r d e , e l i n c e n d i o d e

1 9 3 9 f u e e l q u e permitió e l a s e n t a m i e n t o d e f i n i t i v o d e l a

c o n el c i u d a d c u a n d o d a m n i f i c a d o s d e l a t r a g e d i a s e e s t a b l e c i e r o n p o r el

p r e s i d e n t e López C o n t r e r a s . S i n e m b a r g o , n a d i e l a s q u e n f l ocupar

refugiados e n el nuevo poblado.

como

e n veintidós c a s a s ( " L a iniciación

de un pueblo

que...",

1964)

(Torres d eWitt 1 9 8 6 )

de un Ciudad Ojeda, a pesar d eestas contingencias, tuvo la

pueblo

que...",

1 9 6 4 ) . T a m b i é n s e h a s e ñ a l a d o l a d i s t a m :l p a r t i c u l a r i d a d d e q u e nació p l a n i f i c a d a y f u e c o n s t r u i d a c o n

como

causa

para

la renuencia

d e l o s trabajadores

| participación t a n t o

trasladarse:

distaba

cerca

d e dieciocho

del Estado

como

d e las empresas

kilómetros dn p e t r o l e r a s d e l a z o n a ( A r e l l a n o Cárdenas, 2 0 0 1 : 4 8 - 4 9 ) . E l

L a g u n i l l a s , d o s kilómetros d e L a s M o r o c h a s y c e r c a d e t r e i n núcleo c e n t r a l e s t a b a c o n f o r m a d o p o r t r e s u n i d a d e s e n f o r m a

128 129

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

h e x a g o n a l c o n v e i n t i c i n c o c u a d r a s , c u y a s c a l l e s convergía e n u n c e n t r o o p l a z a c e n t r a l d e m a n e r a r a d i a l . E l núcle urbano -constituido por quinientas casas- estaba dotado d l o s s e r v i c i o s básicos: l u z eléctrica, c l o a c a s , g a s d o m é s t i c

de Witt, 1986).

central p o r l o sarquitectos Para

p e r f o r a d o e n u n área d e l o q u e f u e l a G r a n j a d e C a y e t a n o Mata. Posteriormente f u e establecido otro acueducto q u e fue

Acueducto

como

compañía

Agrícola C . A .

anónima

-denominada

p o r u n a asociación d e g r a n j a s

agrícolas q u e s e h a b í a f o r m a d o e n l o s a l r e d e d o r e s

L a P l a z a A l o n s o d e O j e d a f u e diseñada c o m o

Ojeda.

l a distribución d e a g u a p o t a b l e , q u e s e obtenía d e u n p o z o

administrado

calles trazadas, m e r c a d o , escuela, hospital e iglesia (Torre

social

creadores d e lProyecto

e l diseño d e l a o b r a

arquitectónico

generalizado

europeas, basado-en

d e l a s principales

la necesidad

redom

ciudad

Ciuda

d e s m a n t e l a d o s más t a r d e c u a n d o s e construyó e l s i s t e m a d e

s e tomó e l c o n c e p t

(Bracho,

1991c).

Estos

sistemas

d e la

abastecimiento d ea g u a d elaCosta Oriental del L a g o .

serían

2 ¿

ciudade

básica d e l a p o b l a d

p a r a l a f a c i l i d a d d e evacuación e n c a s o d e c o n f l i c t o u o t r o hechos

graves

q u epusieran

e n peligro

la vida

d elos

habitantes. C u a n d o s e construyó l a r e d o m a c e n t r a l , l a i d e a e r a que,

además d e c u m p l i r

l a función d e p l a z a , s i r v i e r a

dt

s o p o r t e a u n g r a n t a n q u e metálico p a r a e l a l m a c e n a m i e n t o y

130

E l acueducto de l a Costa Oriental del L a g o suministra agua potable a Cabimas, Ciudad Ojeda, L a V i c t o r i a y poblaciones circunvecinas. L a fuente l a constituye e l e m b a l s e d e B u r r o N e g r o s o b r e e l río P u e b l o V i e j o , c o n s t r u i d o e n t r e 1 9 5 8 y 1 9 6 0 . E s t e s i s t e m a hidráulico t i e n e e l c o m p r o m i s o d e s u m i n i s t r a r a g u a p a r a e l riego e n l a z o n a aguas abajo d e l embalse. E l sistema d e aguas negras d e C i u d a d O j e d a s e construyó a l m i s m o t i e m p o q u e e l d e C a b i m a s d u r a n t e l a década d e 1960 (Parra, 2001).

131

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

P a r a l a c a l l e p r i n c i p a l d e l a c i u d a d s e destinó B s . 8 . 8 4 0 . 3 2 5 (Torres d eWitt, 1 9 8 6 ) ( O c a n d o Y a m a r t e , 1 9 9 6 : 4 8 4 - 4 8 5 ) .

P l a n o d e l a P l a z a A l o n s o d e O j e d a V e r configuración r a d i a l c o n c e n t r a d a e n la P l a z a

P a r a e l e s t a b l e c i m i e n t o urbanístico d e C i u d a d

Ojeda

f u e r o n f u n d a m e n t a l e s l o s ítemes p r e s u p u e s t a r i o s d e l P l a n T r i e n a l Político-Administrativo d e f i n i d o e n 1 9 3 8 . E l c o s t o d e l a construcción i n i c i a l f u e d e B s . 1 . 1 0 4 . 2 7 3 .

Más t a r d e , s e

planificó l a c o n s t r u c c i ó n d e l e d i f i c i o q u e estaría para

destinado

l a J e f a t u r a C i v i l , Policía, J u n t a C o m u n a l , R e n t a s e

Inspectoría d e vehículos, p r e s u p u e s t a d o

e nBs.

140.000. V ueducto Agrícola C.A. de la calle Bermúdez (1964)

132

133

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

E n r i q u e B e r n a r d o Núñez, l u e g o d e v i s i t a r l o q u e

quedó

d e l i n c e n d i o d e L a g u n i l l a s , procedió a d i r i g i r s e a l a c i u d a d próxima a s e r f u n d a d a .

A l respecto,

reseñó e n u n d i a r i o

capitalino:

social

e l c o b r o d e l a s c a s a s : q u i n c e n a l m e n t e , l o s o c u p a n t e s debían pagar

B s .3 5 porlascasas

grandes

y B s .2 5 p o r l a s

pequeñas. A s i m i s m o , f u e r o n o f r e c i d a s e n v e n t a a r a z ó n d e Bs. 6 . 5 0 0 y B s . 5 . 0 0 0 r e s p e c t i v a m e n t e (Prieto S o t o , 1 9 9 6 :

" [ Y o ] Deseaba ver la nueva ciudad Llevábamos a Ojeda metida entre ceja y ceja. La fundación de una ciudad es algo diferente a lo de todos los días. Imaginábamos el casco del conquistador colgado en su puerta. Su lanzón arrimado a un rincón cualquiera. Sopla una fresca brisa. La vegetación exuberante. La tierra rojiza, Muchas de las casas ya están agrietadas. El mismo edificio destinado a las oficinas públicas -junta comunal, renta, policía- tiene ya deterioro y grietai: en las paredes. Es una construcción blanca, con techo de asbesto. Los nuevos fundadores d§ ciudades difieren algo de los primeros. Éstos echaban profundos cimientos, levantaban gruesos muros para varias generaciones, para siempre. / 1 1 nuevos se contentan con fabricar para un día Desde el balcón de la casa de la ciudad, especie d i centro en el cual desembocan las avenidas, si contempla el paisaje rodeado de serranías, lol campos verdes con la mancha violácea de It flores de noviembre" (Núñez, 1 9 8 1 : 1 1 4 )

1*5). E n e l C e n s o d e 1 9 5 0 s e h a c e u n a n o t a : s e señala q u e Ciudad Ojeda f u e fundada e n1937, por decreto del Gobierno Nacional, para sustituir a Lagunillas d e A g u a destruida e n í 1 9 3 6 p o ru n incendio. habitantes

a

[campamentos

E l Censo d e 1 9 3 6 asignaba

Lagunillas,

pero

dicha

petroleros cercanos,

cifra

separados

4.850

incluía l o s e n 1941 y

i 1 9 5 1 . E n e l l u g a r d e l a v i e j a c a b e c e r a m u n i c i p a l subsistía e n 1 9 5 0 u n caserío d e 1 . 2 0 6 h a b i t a n t e s (Dirección N a c i o n a l d e Bltadísticas y C e n s o s N a c i o n a l e s , 1 9 5 9 )

E l c r e c i m i e n t o d e C i u d a d O j e d a , l u e g o d e l i n c e n d i o di

1 9 3 9 , f u e t a n dramático q u e e n 1 9 4 0 s e c o m e n z ó a procesal 134 135

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

/ tlgunillasy

C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

s a l i d a a e s t a p r o d u c c i ó n , e n 1 9 2 2 , reconstruyó l a v i e j a vía

Capítulo Ciudad Ojeda: una urbe y s u región sociohistórica

h a c i a L o s P u e r t o s d e A l t a g r a c i a c o n e l f i n d e e x p o r t a r a través del T e r m i n a l d e L a E s t a c a d a . yacimientos Jvlauroa

e n Cumarebo,

s e extendió

Con el descubrimiento d e

la carretera

-aunque

d e tierra

desde y

engranzonada- hasta Coro y el nuevo campo,

Mene de

parcialmente y desde

allí

La r u p t u r a d e l a i s l a c i o n i s m o hasta T u c a c a s y Puerto Cabello, enlazando con Caracas. C o n Cuando operaciones

lasempresas e n el estado

comunicaciones

petroleras

comenzaron

su||

Z u l i a , prácticamente t o d a s l a *

s e realizaban

a través

del Lago

dtj

Maracaibo (Cuento Sardi, 2004: 125). E n laCosta Oriental d*| Lago, las m a y o r e s dificultades d etransporte s e confrontaba p r e c i s a m e n t e e n l a s áreas a n e g a d i z a s y c e n a g o s a s d e porción s e m i h ú m e d a ( P a r e d e s H u g g i n s , 1 9 8 4 : 9 3 ) . The

British Controlled

Oilfields

e l i n i c i o d e a c t i v i d a d e s e n P a r a g u a n á d e l a s refinerías d e A m u a y y Cardón, s e construyó l a vía q u e l a s enlazó c o n C o r o (Cuento S a r d i , 1922:

128-129).

E n 1922s e establecen carreteras entre Santa Rita y Cabimas, entre Altagracia y S a n t a Rita, entre S a n t a Rita y el C o n s e j o d e C i r u m a ( S a n t a e l l a , 1989: 248-249).

Sin embargo,

e l P l a n d e V i a l i d a d f o r m u l a d o e n 1 9 1 0 n o tenía e l propósito d e

descubrió e n 1 '

modificar

el

carácter

intermodal

del sistema

petróleo e n M e n e d e M a u r o a , u n p u e b l o s i t u a d o e n l a f r o n t ^

comunicaciones

o r i e n t a l d e l e s t a d o Falcón q u e d a c o n e l Z u l i a .

estaba dirigido a optimar e l e s q u e m a vial existente

136

Para

d e l hinterland

de Maracaibo

Más

d e bien,

mediante

I37

L a g u n i l l a s y ('melad

O j e d a . ('(mil mudad

histórica de un espacio

social

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

l a corrección d e s u s p u n t o s más débiles ( P a r e d e s

social

Huggin

1984: 190). C o n e l inicio d e l a actividad

petrolera e n el Distri

C o s t a n e r o Bolívar, l a s n e c e s i d a d e s

d e transporte entre I

d i f e r e n t e s c a m p a m e n t o s l l e g a r o n a h a c e r s e m u c h o más q

1

significativas. S i n embargo, el d i n a m i s m o d e las actividad Fotografía: Steve Sldghtoim

llevó a l a p r o g r e s i v a permitiera

conectar

construcción

d e la carretera

a Palrmarejo c o nel campo

q

d eM e

G r a n d e . E n t r e e s t o s d o s p u n t o s geográficos s e e n c o n t r a b S a n t a R i t a . C a b i m a s , P u n t a G o r d a , Tía J u a n a , Bachaquero

y, a u n lado d e M e n e

(Cuento Sardi, 2004:

130).

Grande,

Lagunilla

San

Loren

E n t r e C a b i m a s y L a g u n i l l a s y a existía e n l a d é c a d a d e 1 9 3 0 u n a Vía r u d i m e n t a r i a . T r a n s i t a r l a i m p l i c a b a v i a j a r e n u n automóvil e q u i p a d o c o n t o d o e l b a g a j e i m p r e s c i n d i b l e p a r a e l viaje - h a c h a , m a c h e t e , pico y pala, c a d e n a s para los c a u c h o s , u n güinche y u n m e c a t e p a r a r e m o l c a r - , e n u n t r a y e c t o q u e s e r e a l i z a b a e n s e i s h o r a s . A m a n e r a d e ilustración, é s t a s e realiza h o y e n cuarenta y cinco minutos. L a m a y o r parte d e l a s p e r s o n a s preferían v i a j a r d e u n c a m p o a o t r o p o r a g u a , siguiendo

l a línea d e l a c o s t a e n b o t e s

o lanchas.

E nlo

relativo a l transporte d e personal y materiales, l o s costos llevaron 138

a

la Lago

Petroleum Company

a construir u n

139

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

/ nyunillasy

social

C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

ferrocarril a l o largo d e la costa d e l lago entre estos d o s

un Trujillo, e n l a z a n d o c o n la carretera T r a s a n d i n a , l o q u e

poblados,

permitía c o n e c t a r c o n l o s A n d e s

e l cual

se mantuvo

e n operaciones

h a s t a la

venezolanos y

Caracas

S e g u n d a Guerra Mundial. Debido a laescasez d e materiales,

( C u e n t o S a r l i , 2 0 0 4 : 1 3 0 ) . Así, e l Z u l i a a i s l a d o d e l s i g l o X I X ,

s e d e s m a n t e l a r o n s u s r i e l e s d e a c e r o p a r a s e r u s a d o s e n la

q u e p o d í a c o m u n i c a r s e sólo a través d e l a n a v e g a c i ó n c o n

construcción {"Historia

C u r a z a o , q u e d ó atrás, pudiéndose v i a j a r a l r e s t o d e l país e n

del petróleo

en el Zulia", 1 9 4 9 : 7 ) .

automóvil. E s t a situación llevó a q u e l a c a r r e t e r a s e c o n v i r t i e s e e L a construcción d e l a a v e n i d a

una necesidad imperiosa. Inicialmente pavimentada c o n u mezcla

d e petróleo c r u d o y a r e n a l l a m a d a black

top, f u

I n t e r c o m u n a l evitó e l

a i s l a m i e n t o e insertó a l a s n a c i e n t e s p o b l a c i o n e s e n l a s r e d e s

construida y mantenida por las empresas del Grupo Shell y

d e distribución p o b l a c i o n a l y d e r i q u e z a g e n e r a d a s

c o s t o p r o r r a t e a d o c o n l a s demás c o n c e s i o n a r i a s . D i c h a v

dinámica p e t r o l e r a . S i n e m b a r g o , e l h e c h o d e q u e ésta f u e s e

permitió d a r c o n t i n u i d a d y c o m u n i c a b i l i d a d a l c o n j u n t o

redirigida hacia A g u a V i v a para c o n e c t a r s e c o n la carretera

i n s t a l a c i o n e s p e t r o l e r a s d e l a z o n a , p e r o t a m b i é n facilitó

Transandina

circulación d e p e r s o n a s e n t r e l o s d i f e r e n t e s

B o b u r e s , alejándola d e l a c o s t a y d e t e n i e n d o e l d e s a r r o l l o d e

humanos

d e la localidad.

asentamient

C o nel fin d e expandir

l

excluyó

a poblados

como

p o r la

S a n Timoteo

o

l o s p u e b l o s c o s t e r o s q u e h a s t a e n t o n c e s habían c o m e n z a d o

o p e r a c i o n e s d e l F e r r o c a r r i l d e Motatán e n 1 9 4 0 , l a s e m p r e s

a experimentar

p e t r o l e r a s - m e d i a n t e u n a c u e r d o c o n e l G o b i e r n o Nación

I n d u s t r i a d e plantación a z u c a r e r a ( R o d r í g u e z A r r i e t a , 2 0 0 3 ;

p r o l o n g a r o n l a c a r r e t e r a h a s t a l a intersección d e A g u a V i

2 0 0 5 ) . S u c e d i ó l o m i s m o c o n Borojó y C a s i g u a e n F a l c ó n ,

140

u n af a s e

d e desarrollo

asociada

c o nl a

141

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

cuando,

para conectar

social

/ «gumitasy C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

a Coro con el campo

petrolero

M e n e d e M a u r o a , s e cambió e l t r a z a d o o r i g i n a l d e l a c a r r e t

social

La concentración p o b l a c i o n a l y l a s o l e a d a s migratorias

Falcón-Zulia ( D e L i m a , 2 0 0 2 ) . E n l o s i n i c i o s d e l a i n d u s t r i a p e t r o l e r a e r a m u y difícil De

esta manera,

l a dinámica p e t r o l e r a

terminó conseguir

marginar tanto a l o sviejos poblados

como

suficientes trabajadores

para

e l área d e l L a g o ,

al sistema d e b i d o , p o r u n l a d o , a l a e s c a s e z d e población y , p o r e l o t r o , a

puertos d e lavieja estructura agroexportadora por donde er l a f a l t a d e capacitación d e l a m i s m a . E l déficit d e m a n o d e movilizados

los productos

d e exportación,

importación o b r a f u e c u b i e r t o i n i c i a l m e n t e c o n l a introducción

cabotaje,

así c o m o

planificada

l a población q u e salía y e n t r a b a a I d e t é c n i c o s y o b r e r o s c a l i f i c a d o s traídos d e l o s p a í s e s d e

e s p a c i o s d e l a c u e n c a . A s i m i s m o , creó u n n u e v o s i s t e m a origen d e l a se m p r e s a s concesionarias

y d e sus colonias.

p u e r t o s p e t r o l e r o s y d e c a b o t a j e , d o n d e l o s p r o d u c t o s n os Luego, e n u n proceso donde

n o h u b o m a y o r organización,

l o s t r a d i c i o n a l e s s i n o l o s d e r i v a d o s d e l petróleo q u e s a l e n oleadas d e campesinos provenientes d e las regiones rurales l a c u e n c a y l o s d e r i v a d o s d e l a industrialización d e l h i e r r o q d e l país - e n e l c a s o d e L a g u n i l l a s , Falcón, N u e v a E s p a r t a y entran. D ee s t a m a n e r a , e l s i s t e m a d e carreteras - p o rd o l o s A n d e s - p e r m i t i e r o n n o sólo c u b r i r l a f a l t a d e m a n o d e o b r a , c i r c u l a n automóviles- marginó a l o s p u e r t o s t r a d i c i o n a l e s y sino q u eh i z o crecer

a u n a población q u e s e e n c o n t r a b a

ferrocarriles (Santaella, 1989). demográficamente e s t a n c a d a ,

alimentando

el incremento

urbano d el az o n a (Baptista, 1 9 6 4 : 6-7).

142

143

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social /tt¡i m i l l a s y ( ' n i d a d Ojeda.

C o n respecto a l o s extranjeros, los flujos variaron dependiendo del desarrollo d e la actividad Así,

migratorios petrolera

l o sprimeros que llegaron fueron los estadounidenses,

p r i n c i p a l m e n t e d e s d e l o s e s t a d o s p e t r o l e r o s d e l a Unión, e s d e c i r , T e x a s , O k l a h o m a , N u e v o México y C a l i f o r n i a ( B a p t i s t a , 1964),

aunque

recepción.

después

hubo

L o s antillanos

mayor

dispersión

-esencialmente

trinitarios

y

granadinos- fueron muy

bien

extranjeras,

p o r s u n i v e l d e calificación y t i

sobre

todo

recibidos

e n ll

porlas empresal

d o m i n i o m a t e r n o d e l inglés. V a l e señalar q u e después d e l | n a c i o n a l i z a c i ó n d e l petróleo e n Méjico, s e estableció u n a comunidad

d e trabajadores

( ' o n l i m a d a d histórica de un espacio

d i a r i o E l U n i v e r s a l d e C a r a c a s - q u e : "He llegado al anochecer. chinos

Las tiendas

y árabes,

están

abiertas.

llenas de gente...".

a

Lagunillas

Las barracas

de

L acomunidad china

que

llegó a V e n e z u e l a l o h i z o a p a r t i r d e l a s c o l o n i a s q u e había e n el C a r i b e i n s u l a r , b u s c a n d o p r e s t a r s e r v i c i o s e n l a s e m p r e s a s foráneas, s i n e m b a r g o , l o s q u e n o s e u b i c a r o n

establecieron

un importante sector comercial. E nLagunillas, por

ejemplo,

Andrés F a n F u n g o p e r a b a u n a t i e n d a d e a b a r r o t e s , E m i l i o Y o e r a p r o p i e t a r i o d e l a sastrería M e d i a L u n a , l a f a m i l i a

Chin

a d m i n i s t r a b a u n a lavandería y S a n L e e p r o c l a m a b a t e n e r e l mejor r e s t a u r a n t e del municipio (Tinker S a l a s , 1999: 86-87).

d e e s t e país q u e l e r e a l i z a b t f C o n respecto a la comunidad

trabajos

social

a las concesionarias

extranjeras

(Tinker

árabe, O c h o a

(1993a:

Salall 7 6 - 7 7 ) señaló q u e l l e g a r o n a C a b i m a s e n \a década d e 1 9 2 0 -

1999). f u n d a m e n t a l m e n t e l i b a n e s e s y sirios-, q u i e n e s s ed e d i c a r o n a Otras comunidades,

a u n q u e atraídas p o r l a b o n a n z a

p e t r o l e r a , n o venían a t r a b a j a r n e c e s a r i a m e n t e e n l a i n d u s t r l l

l a v e n t a d e mercancía s e c a . A r t u r o Úslar P i e t r i a p u n t a b a , d e s u v i a j e a L a g u n i l l a s a p r i n c i p i o s d e l a década d e 1 9 5 0 :

p e t r o l e r a . Así, Núñez ( 1 9 8 1 ) reseñó - e n s u r e p o r t a j e p a r a t i "... Abundan las tiendas con sus grandes vitrinas blancas de refrigeración colmadas de uvas, peras

144

145

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

I.uy.unillas

social

y latas de jugos. El interior siempre es umbroso. A veces, detrás del mostrador, se ilumina la sonrisa clara de una mujer de ojos y cabellos negros y nariz fina, que debe venir de Asia Menor y que sabe de pronto a serrallo".

Los

emigrantes

falconianos

constituyen

tanto p o rla pobreza

d e s u lugar d e origen

como

p o r la

cercanía. Así m i s m o , e s n e c e s a r i o r e m e m o r a r q u e m u c h o s d e e l l o s tenían e x p e r i e n c i a

e n el trabajo petrolero, y a q u e el

e s t a d o Falcón contó c o n u n o d e l o s c a m p o s p e t r o l e r o s más antiguos

d e l país: M e n e

d e Mauroa, q u e forma parte d e

Buchivacoa, e n lafrontera occidental c o n el Zulia. D e hecho, buena parte d e los falconianos residentes e nlaCosta Oriental

desde

Falcón e r a e l s e c t o r R - 1 0 , a l s u r d e C a b i m a s ; e s t o llevó a q u e m u c h o s s e a s e n t a r a n e n u n b a r r i o q u e l u e g o sería l l a m a d o C o r i t o . A p a r t i r d e allí c o m e n z a r o n a t r a s l a d a r s e a l s u r , h a c i a

146

F a l c o n i a n a , asociación d e d e f e n s a d e s u s i n t e r e s e s

como

grupo. D o s p e r s o n a s r e p r e s e n t a n m u y b i e n l a inserción s o c i a l de la c o m u n i d a d falconiana e ns un u e v a tierra d e residencia. P o r u n l a d o , O t i l i o M i q u e l e n a , músico y p r o m o t o r c u l t u r a l , c o n cuyo nombre s edesigna a la Casa d e la Cultura d e Ciudad Ojeda.

P o r e l o t r o , V í c t o r C a s t e l l a n o , líder e m p r e s a r i a l

y

g r e m i a l , a d e m á s d e p r e s i d i r l a Asociación d e C o m e r c i a n t e s e I n d u s t r i a l e s d e L a g u n i l l a s , s e desempeñó e n l a d i r e c t i v a s nacionales empresarios

de Consecomercio a nivel nacional]

[asociación y

nacional

Fedecámaras

d e

[patronal

n a c i o n a l d e l a región z u l i a n a ] .

del L a g o p r o v i e n e n d ee s a z o n a .

I n i c i a l m e n t e , e l sitio d e llegada d e lt r a n s p o r t e

social

L a g u n i l l a s . L o s f a l c o n i a n o s s e r e u n i e r o n e n l a Unión M u t u a

u n a parte

i m p o r t a n t e d e aquéllos q u e l l e g a r o n a C a b i m a s y L a g u n i l l a s ,

y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

Desde

la Isla d e M a r g a r i t a

y todo

el Oriente d e

V e n e z u e l a , u n a v e z q u e s e inició l a a c t i v i d a d d e l o r o n e g r o , grandes

contingentes

s e movilizaron

hacia

el Zulia. U n

e m i g r a n t e margariteño llegó a señalar: "Al llegar a

Maracaibo,

147

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

nos

sentimos

extranjero..." "Bueno, cuando

en tierra

extraña,

nos pareció

estar

en

el

( C i t a d o p o r P r i e t o S o t o , 1 9 9 7 : 6 7 ) . O t r o apuntó:

tú sabes

que uno viene

uno viene aquí a estos

avanzados...".

iuynmÜus y < 'tudud

social

S i ne m b a r g o ,

de unos pueblos

estados, debido

pequeños,

si estos

pueblos

más

a q u e sabían l e e r y

escribir y e s t a b a n capacitados para trabajar e ne l mar, n o les f u e difícil u b i c a r s e p a r a r e a l i z a r t r a b a j o s l a c u s t r e s . Así c o m o El

Cardonal

y L a Montañita s e c o n v i e r t e n

e n sitios d e

concentración d e margariteños e n C a b i m a s , e n L a g u n i l l a s l o f u e C a m p o R o j o , i n c l u s o a n t e s d e l a p r o p i a construcción d e l campamento

e n 1 9 3 2 . P a r a e n t o n c e s existía u n a i n m e n s a

e n r a m a d a , t i p o v i v i e n d a indígena, a l a q u e s e l l a m a b a " l a C u e v a d e l H u m o " , d o n d e s e podían c o l g a r l o s

chinchorros

(Jjeda.

C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

d e p o r t a d o s a s u isla d e o r i g e n e n 1 9 3 7 , m u c h o s r e g r e s a r o n y se restablecieron. La comunidad

d e los Andes venezolanos, e n m a y o r

p a r t e t r u j i l l a n o s y t a c h i r e n s e s , también c o n s t i t u y e u n a f u e n t e importante d eresidentes e ne lmunicipio Lagunillas. D e s p u é s d e l a S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l , l a emigración e u r o p e a a L a g u n i l l a s f u e e s e n c i a l m e n t e económica. E n u n p r i n c i p i o , ésta s e llevó a d e l a n t e d e m a n e r a s e l e c t i v a , t r a y e n d o personal

especializado

para

l a realización

d e trabajos

específicos. L u e g o , d e s p u é s d e l g o l p e m i l i t a r d e 1 9 4 8 , s e d i o una apertura indiscriminada que, independientemente d e los beneficios

obtenidos,

planificación.

implicó

u n a ausencia

total

d e

24

con capacidad para trescientos hombres (Prieto Soto, 1998). A u n q u e p o r o r d e n p r e s i d e n c i a l , l o s margariteños d e C a b i m a s y Lagunillas fueron perseguidos y embarcados por la fuerza y U n a e x c e l e n t e f u e n t e t e s t i m o n i a l s o b r e l a política d e inmigración d e s d e E u r o p a d u r a n t e l a s décadas d e 1 9 4 0 y 1 9 5 0 p u e d e s e r c o n s u l t a d a e n l a s m e m o r i a s d e Enrique Tejera (1994).

148

149

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

/ uyundlusy

L o s p o r t u g u e s e s venían, e s e n c i a l m e n t e , d e l a i s l a d t j Madeira.

L o s españoles, s o b r e v i v i e n t e s 2 5

guerra civil , vinieron e n cantidad

d e u n a crueni

C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

Ciudad Ojeda, Las Morochas y Lagunillas (Prieto Soto, 1 9 9 6 : 235)

importante m a s n o tan La

comunidad

italiana

h a sobresalido

e n la

s i g n i f i c a t i v a c o m o l o s i t a l i a n o s . L a r e f e r e n c i a más a n t i g u a q u t ; conformación d e u n s e c t o r i n d u s t r i a l y c o m e r c i a l

importante

s e d i s p o n e d e l p r i m e r i t a l i a n o q u e s e estableció e n C i u d a d e n l a región z u l i a n a . U n a d e l a s f i g u r a s m á s i m p o r t a n t e s f u e O j e d a e s l a d e u n i n d i v i d u o q u e construía g r a n j a s d e a p e l l i d o I zio Rinaldi, destacado empresario, agroindustrial y gerente Fornaro

("La

iniciación

de

un pueblo

que...",

1964). I tanto

d e l sector

público

como

privado.

Nacido

e n

e m p r e s a c o n s t r u c t o r a d e l a P l a z a Bolívar e r a d e p r o p i e d a d di M o n t e c a s t e l l o [ F o r l i , I t a l i a ] , s e residenció e n C i u d a d O j e d a e n los italianos M a n z i n i y A n t o n i o Pietroantonio. P o r cierto, est 1949,

donde

s e dedicó

a

actividades

d e

servicios,

último f u e e l p r i m e r a g e n t e c o n s u l a r d e I t a l i a e n L a g u n i l l f u n d a m e n t a l m e n t e l a construcción y l a a g r i c u l t u r a . D u r a n t e s u Asimismo, M a u r o Lepore -empresario y posterior fundador gestión c o m o p r e s i d e n t e d e A C I L , impulsó l a edificación d e l a l a Asociación d e C o m e r c i a n t e s e I n d u s t r i a l e s d e L a g u n i l l zona industrial d e Ciudad

O j e d a así c o m o

la sede

d e la

llegó a C i u d a d O j e d a e n 1 9 4 9 c o n e l e n c a r g o d e e l e c t r i f i c a r asociación. Falleció e l 5 d e a g o s t o d e 1 9 9 9 .

2 5

E n m e d i o d e l a emigración española r e s a l t a l a figura d e J u a n P u j o l . D e m i catalán, llegó a L a g u n i l l a s a m e d i a d o s d e l a década d e 1 9 4 0 , d o n d e s e d e d i l a enseñanza d e l c a s t e l l a n o p a r a l a s e m p r e s a s c o n c e s i o n a r i a s . D e esta m a l llevó a d e l a n t e u n a a n o d i n a c a r r e r a d o c e n t e e n u n p e r d i d o p u e b l o p e t r o l e r a V e n e z u e l a . C o n l o s años, s i n e m b a r g o , a n t e l a s o r p r e s a d e l público, recibió condecoración d e l a R e i n a I s a b e l I I d e I n g l a t e r r a d e b i d o a s u e o n t r i b u c n >

La

concentración

poblacional

generada

por esta

migración t u v o i m p a c t o s d i v e r s o s , e l p r i m e r o d e éstos f u e e l

i t r i u n f o a l i a d o . D e h e c h o , había s i d o d o b l e a g e n t e i n f i l t r a d o p o r l a i n t e l i g e n c i a | británica p a r a c o n f u n d i r a l a i n t e l i g e n c i a n a z i . 150

151

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

i n c r e m e n t o d e l a población m a s c u l i n a e n l a z o n a

El censo

1 9 2 7 , e l m i s m o año q u e s e d e s c u b r e e l c a m p o p e t r o l e r o , i municipio

Lagunillas contaba

c o n 341 casas donde

viví

1 . 4 7 8 h a b i t a n t e s ; d e éstos, 7 8 0 e r a n h o m b r e s y 6 8 5 m u j e r J Se puede

o b s e r v a r c ó m o l a situación e r a v e r d a d e r a n i n

contrastante

c o n otros

municipios

c o n campamente»

p e t r o l e r o s . Así, m i e n t r a s C a b i m a s tenía 3 . 3 4 2 v i v i e n d a s c f

Cabimas

y Mene

[respectivamente.

Grande E s decir,

social

los valores

eran

2,65 y 2,36

l a concentración d e población

m a s c u l i n a e s m u c h o m a y o r q u e l a población f e m e n i n a , e n liinto q u e e s l a p r i m e r a l a q u e s e dirige a e s t o s p o b l a d o s e n Ixisca d e s u e n r o l a m i e n t o c o m o o b r e r o s y e m p l e a d o s e nl a industria

petrolera.

Consolidación

Después,

d e núcleos

c o n la

familiares

búsqueda

d e

- s e a a través d e

12.410 habitantes -de los cuales 9.012eran varones y 3 3 matrimonios o del traslado d epareja desde el lugar de origen mujeres-, el municipio

General Urdaneta -cuya

capital p r o g r e s i v a m e n t e l a d i f e r e n c i a pasó a n i v e l a r s e .

M e n e G r a n d e , e l a s e n t a m i e n t o p e t r o l e r o más a n t i g u o - p o U n a s e g u n d a c o n s e c u e n c i a f u e q u e l a aparición d e l a 1.436 viviendas c o n 8.033 habitantes, donde

los homb Industria

petrolera

convirtió e n p r o l e t a r i o s

a

importantes

eran 5.645 y las mujeres 2.388 (Ministerio d e Fomento, contingentes d e campesinos (Vallarino d e Bracho, 1989). E n Se puede

v e r cómo e x i s t e u n a d i f e r e n c i a

significativa los c a m p a m e n t o s

d e M e n e G r a n d e y d e l D i s t r i t o Bolívar

términos a b s o l u t o s : l a s c o m u n i d a d e s p e t r o l e r a s t i e n e n m u e n t r e l o s c u a l e s e s t a b a L a g u n i l l a s - s e llegó a más

población.

S i nembargo,

también

s e

contabilizar

pueden cerca d e 2 5 . 0 0 0 personas, procedentes

e n s u mayoría d e

d i f e r e n c i a s e n e l índice m a s c u l i n o : m i e n t r a s q u e e n L a g u n i Falcón y T r u j i l l o , d e l a s q u e t r e s c u a r t o s t e n í a n m e n o s d e e l número d e h o m b r e s

p o rcada

mujer

e r ad e 1,33; v e i n t e a ñ o s y l a m i t a d e r a n a n a l f a b e t a s (Guédez, 1 9 6 6 ) .

152

153

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

E n tercer lugar,

social

/ ngunillasy

C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

l o q u e e s más i m p o r t a n t e : l a z

social

Poblaciones c o n másele 500 habitantes-Censo 1941

creció y s e urbanizó e n u n período m u y c o r t o d e t i e L a g u n i l l a s e r a , p a r a 1 9 2 6 , u n pequeño p o b l a d o

lacustre

1.478

l o s1 3 . 9

habitantes. Para

1 9 3 6 había a l c a n z a d o

:

r e s i d e n t e s , l o q u e i m p l i c a b a n u e v e v e c e s s u población u d é c a d a atrás. P a r a 1 9 4 1 , c i n c o años d e s p u é s Lagunillas d e Tierra y l o sc a m p o s ascendía a 1 9 . 3 9 1

-incluyendo

p e t r o l e r o s - , l a localidad

ciudadanos.

U n a revisión d e l a s c i f r a s d e l C e n s o d e Población

Ciudad

:

Ojeda contaba

4.400 habitantes para 1 9 5 0 ,

1941 permite comparar laz o n a d eCiudad O j e d a c o n la d e

l u e g o , o n c e años después, e n 1 9 6 1 , s e c o n t a b i l i z a b a n

campamentos

r e s i d e n t e s , l o q u e implicó u n i n c r e m e n t o d e d o c e v e c e s e l

aledaños. P a r a e n t o n c e s , t e n e m o s q u e s

u n o d e e l l o s c o n c e n t r a b a u n c o n t i n g e n t e demográfico m a a

la naciente

cambiaría.

ciudad,

s i nembargo,

e s t a situación

pron

53.700

tamaño d e s u población; éste f u e u n f e n ó m e n o g e n e r a l i z a d o e n t o d a l a C o s t a O r i e n t a l d e l L a g o . E l D i s t r i t o Bolívar, a l i g u a l que

otros

crecimiento

distritos durante

petroleros, el periodo

presentó

altas

1941-1950,

tasas d e

pero

tasas

menores y bajas durante las etapas posteriores. D e hecho, al o b s e r v a r l o s s a l d o s m i g r a t o r i o s , h a s t a 1 9 6 1 e l número d e

154

155

/ tiyumllasy L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

p e r s o n a s f u e m u y a l t o c o m p a r a d o c o n e l r e s t o d e l o s distritfll d e l país; a p a r t i r d e e s e m i s m o año, h u b o más

Ciudad

Ojeda

demográficos, s i n e m b a r g o ,

h a mantenido

altos

d e f i n i c i o n e s e l a b o r a d a s p a r a l a organización c e n s a l - y a p a r a

las demás p o b l a c i o n e s .

valorej

n u n c a m á s volvió a t e n e r t i '

E s t o s e debió, e s e n c i a l m e n t e , a l a inmigración.

E n e l C e n s o d e 1 9 5 0 s e h a c e u n a n o t a e n relación a que C i u d a d Gobierno

f u e r t e c r e c i m i e n t o p o b l a c i o n a l c o m o e n e l período 1 9 3 9 - 1 9 8 1 1

Ojeda f u ef u n d a d a

Nacional

incluyendo

y la construcción p r o g r e s i v a de su

conurbano

•

E l a n t r o p ó l o g o R o d o l f o Q u i n t e r o y a señalaba e n década d e 1 9 6 0 q u e C i u d a d población c o n f o r m a d a

Ojeda

e r a u n a u n i d a d di

p o rla misma ciudad

construido

1 9 3 9 , así c o m o L a g u n i l l a s , L a s M o r o c h a s y B a r r i o

Libertad

156

para

el Gobierno

Nacional

- a través

sustituir

a Lagunillas

de Agua,

4.850

e n dicha

habitantes cifra

e n este

último

a loscampamentos

poblado, petroleros

c e r c a n o s . Éstos f u e r o n s e p a r a d o s e n l o s c e n s o s d e 1 9 4 1 y 1951. E n el lugar d e la vieja cabecera

municipal

subsistía,

p a r a e l año 1 9 5 0 , u n caserío d e 1 . 2 0 6 h a b i t a n t e s (Dirección N a c i o n a l d e Estadísticas y C e n s o s N a c i o n a l e s , 1 9 5 9 ) . A f i n a l e s d e l a década d e 1 9 4 0 , e l e s p a c i o e n t r e l a Avenida

Alonso

l l e g a n d o i n c l u s o h a s t a Tía J u a n a ( Q u i n t e r o , 1 9 8 5 : 6 6 ) . S u c o r r e s p o n d e embargo,

para

e n 1937 p o rdecreto d e l

destruida e n 1 9 3 6 p o r u n incendio. E ne l C e n s o d e 1 9 3 6 s e contabilizaban

C i u d a d Ojeda

social

e l año 1 9 5 0 , a u n q u e n o incluía a e s t a última, c o n s i d e r a b a a

salida

r e s i d e n t e s q u e n u e v o s a s e n t a m i e n t o s ( C h e n y Picouet, 1979) Aunque

C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

d e Ojeda

y la Carretera

L -lo q u e h o y

a l a C a l l e Mérida- e r a u n a z o n a d e e s p e s a

d e ln

157

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

lillas y ('mdad

social

O j e d a . ( ' o n i i n u i d a d histórica de un espacio

origen

a u n pujante

social

vegetación. E s e n t o n c e s c u a n d o s e c o m i e n z a a o c u p a r l o

195

l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

Universidad Alonso d e Ojeda (Uniojeda), primera

institución

El sector comercial y empresarial

universitaria privada c o n sede propia e nla ciudad

L a s crónicas señalan q u e e l p r i m e r n e g o c i o d e víveres

S i s e t u v i e s e e l interés d e s e l e c c i o n a r a l g u n a s clave

d e l a educación e n l a m i c r o r r e g i o n ,

n o m b r e s a considerar:

social

social

figuras

d o s serían l o s

p o r u n l a d o , e l t r i n i t a r i o y evangélico

de

Ciudad

primera

Ojeda

f u eestablecido

p o rBasilio Tenias y la

panadería f u e d e R a m ó n Rincón. L a s p r i m e r a s

películas s e p r o y e c t a r o n e n e l E d i f i c i o d e l a P r e f e c t u r a , h a s t a

D a v i d S c o t t , q u i e n fundó l a E s c u e l a B e t h e l e n L a g u n i l l a s y

que

C i u d a d O j e d a . E n s u h o n o r , l a B i b l i o t e c a Pública

Municipal

B l a n c o . A s i m i s m o , l a p r i m e r a línea d e a u t o b u s e s d e l a c i u d a d

l l e v a e l n o m b r e d e e s t e i n s i g n e m a e s t r o (Hernández y P a r r a ,

e s t a b a bajo e l control d e la E m p r e s a Morales. L a Tropicana

1 9 9 9 ) . E l o t r o sería N o r b e r t o L i z a r d o , n a c i d o e n L a g u n i l l a s d e

f u e l a p r i m e r a estación d e g a s o l i n a .

Agua

e n 1 9 3 0 y f a l l e c i d o e n e l 2 0 0 7 , q u i e n ejerció

como

m a e s t r o e n d i f e r e n t e s e s c u e l a s d e l a c i u d a d , además d e s e r líder e n l a c o m u n i d a d y p r e s i d e n t e v i t a l i c i o d e l a S o c i e d a d d e San Benito.

s e fundó e l p r i m e r c i n e d e m a n o s d e l o s H e r m a n o s

Pío M a l d o n a d o f u e e l p r i m e r p r a c t i c a n t e , m i e n t r a s q u e la p r i m e r a iniciación

clínica d e n t a l

de un pueblo

l a instaló G u a l b e r t o

que...",

1 9 6 4 ) . E l p r i m e r médico q u e

inició e l e j e r c i c i o p r i v a d o f u e e l d o m i n i c a n o Sánchez, e n 1 9 4 4 . E l p r i m e r

Pernía ( " L a

Juan

Sánchez

médico q u e estableció u n

s e r v i c i o d e hospitalización f u e P e d r o d e A r m a s

e n1956

c u a n d o , u n a v e z a l q u i l a d a l a p r i m e r a c a s a q u e s e construyó en

196

lo q u e luego

sería

la Avenida

Bolívar,

procedió

a

197

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

establecer

social

social

l a Clínica O j e d a . V a l e r e c o r d a r q u e e s t e

último

cumplió u n a l a b o r f u n d a m e n t a l e n l a s c a m p a ñ a s s a n i t a r i a s e n

1 9 5 1 . E n t r e 1 9 5 3 y 1 9 5 4 s e e r i g e n e l C i n e I r i s , l a Ferretería Royal, el Edificio Ojeda, las s e d e s del B a n c o d e M a r a c a i b o y d e l B a n c o Francés e I t a l i a n o , l a Ferretería Z u l i a , e l E d i f i c i o

Lagunillas (Prieto Soto, 1996: 233).

A p r u z z e s e , e l Hotel Astoria y e l Edificio Alonso. E l Edificio El crecimiento d e la actividad comercial f u e importante D ' E m p a i r e s e c o n s t r u y e f r e n t e a l a P l a z a Bolívar e n 1 9 5 5 y l a d u r a n t e l a década d e 1 9 5 0 . E l c e n s o económico d e 1 9 5 3 sede delBanco señalaba l a e x i s t e n c i a d e 4 3 3 n e g o c i o s

distribuidos

Occidental

d e Descuento e n 1 9 6 7 (Prieto

entre Soto,

1997, 235). U n signo

d e desarrollo

f u e el

L a g u n i l l a s , C i u d a d O j e d a , L a s M o r o c h a s y Tía J u a n a : 3 3 e n e s t a b l e c i m i e n t o f r e n t e a l a P l a z a Bolívar d e u n a s u c u r s a l d e l a manufacturas, 2 7 3 comercios y 1 2 7 servicios. Cinco

años tienda por departamentos estadounidense Sears. E lhecho d e

después,

e n 1958, el censo

económico

señalaba 9 8 4 q u e f u e s e u n a d e l a s t r e s t i e n d a s q u e tenía e n e l país - l a s

negocios

repartidos

entre 99, 6 0 4 y 2 8 1

respectivamente otras estaban e n Caracas

y Maracaibo- reflejaba tanto la

( Q u i n t e r o , 1 9 8 5 : 6 7 ) . T o d o s e s t o s d a t o s señalan q u e , d e s d o capacidad

de compra

como

el nivel

de consumo

e n la

e l p r i n c i p i o , s e estableció u n s e c t o r c o m e r c i a l e n l a c i u d a d localidad. con

e l propósito

d e prestar

servicios

a u n a població Los

creciente.

empresarios

y

comerciantes

del

municipio

L a g u n i l l a s f o r m a r o n p a r t e d e l a fundación d e l a A s o c i a c i ó n d e B u e n a p a r t e d e l a transformación u r b a n a e s r e f l e j o d e l C o m e r c i a n t e s e I n d u s t r i a l e s d e l D i s t r i t o Bolívar c o n s e d e e n crecimiento

del sector

económico d e l a c i u d a d .

Así, s e C a b i m a s , s i n e m b a r g o , l u e g o d e l a s f e s t i v i d a d e s d e l vigésimo

c o n s t r u y e n e l Hotel E u r o p a e n 1 9 4 9 y el Edificio L e p o r e e n

198

199

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

quinto

aniversario

d e la ciudad

social

e n 1964,

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

Mauro

social

Lepora

p r o m u e v e l a i n i c i a t i v a d e e s t a b l e c e r u n a asociación s i m i l a r en* C i u d a d O j e d a , a f i n d e r e u n i r a l o s c o m e r c i a n t e s e industríale! l o c a l e s . C o n e l a p o y o d e A l f o n s o C a r o y José R o m e r o , s e d a i n i c i o a l a s r e u n i o n e s q u e darían l u g a r a l e s t a b l e c i m i e n t o d e l l Alfonso Caro

Ezio Rinaldi

Mauro Lepore

A s o c i a c i ó n d e C o m e r c i a n t e s e I n d u s t r i a l e s d e L a g u n i l l a s e l -i de octubre d e 1965.

3 9

B u e n a p a r t e d e l a modernización d e l a

ciudad h a derivado del esfuerzo promotor d e ACIL.

Debido

a las gestiones

d e ACIL,

s e estableció e l

P a r q u e I n d u s t r i a l d e C i u d a d O j e d a a p a r t i r d e l a cesión -más b i e n v e n t a s i m b ó l i c a - d e v e i n t e hectáreas p r o p i e d a d

d e la

e m p r e s a S h e l l d e V e n e z u e l a . U n a v e z o b t e n i d o u n crédito d e la Comisión d e F i n a n c i a m i e n t o d e l a Pequeña y

Mediana

E m p r e s a , s e comenzó a r e a l i z a r l a i n f r a e s t r u c t u r a d e l E l l i s t a d o d e l o s m i e m b r o s f u n d a d o r e s e s u n a b u e n a r e f e r e n c i a d e quieUl constituían l a élite económica d e l a l o c a l i d a d , así c o m o s u o r i g e n : Noil» rtj E m i l i o Martínez, L a s z l o T s a r o l y a n i , C r a n M a r t o n , K o n g Y e e S i u l . u m . O l i V j S c a p i n G a e t a n o , J u a n Nicolás Perdió, C a r l o s C a n d e l o r i D ' E g i d i o , J u a n l'n i | J M a n e i r o , V i t t o r i o O l i v i e r i Biferi, Nagib Youssef A b o n Chuker. K h a l i l Chi h i N a s s a r , S a l i m H o u s s e i m E l S o u k i , .lean S a d e r R i s k , L u i s Ángel C a n d a d l'éri A n t o n i o Bermúdez, José d e l C a r m e n C o n t r e r a s , Martín V i l l a r r o e l l l e n r i q i i i W i l l i a m N a v a , Jesús R o m e r o C a l l e s , M i c h e l e D ' A g o s t i n i , [-'colcho E v a n g i llMU N i c o l i n o , O s v a l d o P u l i d o , L u c i a n o S c l a v i , P e d r o d e A r m a s , M i c h e l e I . mil A l b e r t o C h i r i n o s C a s t e l l a n o , José T o r i b i o García, A l f o n s o C a r o , M a u r o [.c|xifd José A l g i m i r o B a r r i o s , S a m i r E l i a s B a r b a r B e r b e r i , C e l e s t e P a g n a n i D'AndrtHÍ E n r i q u e José M o n t e s ( P r i e t o S o t o , 1 9 9 7 : 2 4 2 ) .

Industrial.

L a

Transformadores

primera

empresa

Eléctricos C . A .

Parque

establecida

(TECA),

dedicada

f u e a la

reparación d e e s t o s i m p l e m e n t o s . L a s e g u n d a f u e Siderúrgica Zuliana C.A. (Sizuca), una e m p r e s a procesadora d e chatarra y material ferroso;

siguiendo

luego

Lácteos O j e d a

S.A.

(Olasa). Posteriormente, c o nla inquietud d eestablecer u n

200

201

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

social

c o n g l o m e r a d o e m p r e s a r i a l q u e p r o m o v i e s e l a instalación d e

desde

industrias e n Ciudad

9 5 . 7 F M , G i g a n t e 9 8 . 3 F M , Órbita 1 0 3 . 3 F M . L a e m i s o r a C O L

Oriental,

el cual

O j e d a , s e conformó e l G r u p o impulsó

empresas

como

Costa

Núcleos

V e n e z o l a n o s C . A . ( N u v e c a ) y Alfarería O j e d a .

Ojeda

y s u área d e i n f l u e n c i a

105.9 F M -empresa perteneciente al Grupo Higuera

h a nc o n t a d o c o n

e s t a d o Z u l i a , d e b i d o a q u e s u s e q u i p o s d e transmisión están ubicados e n elcerro Misoa.

diversas instituciones d e s d e la mitad del siglo X X . L a p r i m e n

Las familias Finol y Urdaneta fundaron E lRegional del

emisora d e radio e namplitud modulada - A M - e n la z o n a f u i

Zulia,

Radio Lagunillas, establecida e n 1 9 5 5 . E nla propia

septiembre d e 1990.

Ciudad

O j e d a , l a p r i m e r a e m i s o r a f u e R a d i o F u e n t e e n 1 9 6 9 , l a cual pasó a l l a m a r s e R a d i o P e t r o l e r a e l año s i g u i e n t e . L u e g o s e establecerían R a d i o

Regional

-antigua

Radio

LagunillaJ

silenciada d e b i d o a u ne m b a r g o - e n 1 9 6 9y R a d i o O j e d a . Coij r e s p e c t o a l a f r e c u e n c i a m o d u l a d a - F M - , l a s e g u n d a e n todl e l país, s e d i f u n d i e r o n e n L a g u n i l l a s : l a V o z d e M a r a v e n - h O J rebautizada

como

P D V S A

F M - , la cual

comenzó s u |

transmisiones experimentales e n 1 9 8 5 , operando oficialmentl

202

Miranda-

comenzó a t r a n s m i t i r d e s d e 1 9 9 7 c u b r i e n d o b u e n a p a r t e d e l

E n relación c o n l o s m e d i o s d e c o m u n i c a c i ó n s o c i a l , Ciudad

1 9 8 7 ; a s i m i s m o L a g u n i l l a s S t e r e o 9 5 . 3 F M , América

el primer

diario

impreso

e n la localidad,

el 3 0de

La primera planta televisiva e n lazona f u e Zuliana d e Televisión, f u n d a d a e l 3 1 d e a g o s t o d e 1 9 9 0 c o m o p a r t e d e l complejo comunicacional

propiedad d e las familias Finol y

Urdaneta. Este canal tiene la particularidad d e haber sido el t e r c e r o e n l a h i s t o r i a d e l a t e l e v i s i ó n z u l i a n a , así c o m o e l primero establecido fuera d eMaracaibo y e ntransmitir e n la frecuencia U H F . H o y funcionan desde

la ciudad otras d o s

e s t a c i o n e s d e T V : C O L C h a n n e l y C i u d a d T V . V a l e señalar

203

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

que Ciudad

O j e d a protagonizó, e n e s t a m a t e r i a , u n h e c h o

curioso pero poco conocido:

a mediados

d e l a década d e

1980, los habitantes d e Lagunillas y Ciudad Ojeda

tuvieron

a c c e s o l i b r e a l a televisión s a t e l i t a l d e b i d o a l a retransmisión en

señal a b i e r t a d e c a n a l e s

extranjeros p o r parte

d e la

e m p r e s a M a r a v e n , c u a n d o e n e l r e s t o d e l país éste e r a u n s e r v i c i o p o r suscripción d e a c c e s o m u y l i m i t a d o y c o s t o s o .

social

E n términos políticos, l a a c t i v i d a d e n l a z o n a

petrolera

d e l D i s t r i t o Bolívar d u r a n t e l a d é c a d a d e 1 9 3 0 f u e i n t e n s a , l o q u e l e d a b a u n carácter d e e s p a c i o político f u n d a m e n t a l e n l a vida

nacional.

Así, J u a n

Bautista

Fuenmayor

y

D e l g a d o - e m i n e n t e s m i e m b r o s d e l a Generación d e 1 9 2 8 y líderes

comunistas-

s e internaron

e n los campamentos

p e t r o l e r o s c o n acción d i r e c t a p r i n c i p a l m e n t e

e nCabimas y

Lagunillas. E n1936,las autoridades estatales daban del

El a s o c i a c i o n i s m o

Kotepa

arresto

d e u n grupo

d e agitadores

cuenta

d e izquierda d e

d i f e r e n t e s orígenes, e n t r e l o s q u e r e s a l t a b a n c o m u n i s t a s y Lagunillas f u etierra fecunda

para

l a organización anarquistas argentinos, colombianos, chilenos,

dominicanos,

s o c i a l d e d i f e r e n t e s s i g n o s . E s t o s e debió a l h e c h o d e q u e , : españoles, m e j i c a n o s ante

y nicaragüenses ( O c a n d o

Yamarte,

la ausencia d e instituciones fuertes, l o s ciudadano-, 1 9 9 6 : 4 6 6 - 4 6 7 ) . E n 1 9 4 0 , e l P a r t i d o Democrático N a c i o n a l f u e

d e b i e r o n m o s t r a r i n i c i a t i v a p a r a l a concreción d e o b j e t i v o s d i fundado e nel c a m p o R a n c h o G r a n d e d e Lagunillas por Luis interés c o m ú n , así c o m o

l a búsqueda d e atención a s u i V e r a Gómez. A s i m i s m o e n 1 9 4 2 , Rómulo B e t a n c o u r t y L u i s

propias

necesidades. Beltrán P r i e t o F i g u e r o a - i m p o r t a n t e s líderes f u n d a c i o n a l e s d e Acción Democrática- f u e r o n e n p e r s o n a a L a g u n i l l a s y C i u d a d

204

205

l a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

social

c u a n d o visitó M a r a c a i b o , C a b i m a s y L a g u n i l l a s , a s í c o m o l o s O j e d a a implantar las b a s e s organizativas del naciente partid c a m p a m e n t o s petroleros d e L aRosa, Punta Gorda, Taparito, e n l az o n a petrolera. Tía J u a n a y e n e s p e c i a l C i u d a d O j e d a , c u y a construcción s e Cabimas

presenció e n 1 9 3 5 e l e s t a b l e c i m i e n t o

estaba iniciando ( M a c h a d o d e Acedo, 2005: 79).

Sindicato d e Obreros y Empleados Petroleros d e Cabima N o sólo e l s e c t o r p e t r o l e r o s e organizó s i n d i c a l m e n t e y E n Tía J u a n a s e había c o n s t i t u i d o , e n 1 9 4 4 , l a A s o c i a c i generó

luchas

sociales

d e importancia,

p o rejemplo, la

M u t u o Auxilio d eO b r e r o s y E m p l e a d o s Petroleros, y e n194 p r i m e r a h u e l g a m a g i s t e r i a l c o n t r a e l G o b i e r n o s ed i o a f i n a l e s el Sindicato d e O b r e r o s

y Empleados

Petroleros. C o n

apoyo

s e instalaron

otras

de d e este

último,

l a década

dependientes instituciones:

la Escuela

de Labores

d e

1960, cuando

los maestros

eran

importante

Femeninas,

del Concejo

Municipal

d e l Distrito

Bolívar.

I E s t u v o l i d e r a d a p o r H o n o r i a López d e E s c a r a y , p r e s i d e n t a d e

C o o p e r a t i v a d e T r a n s p o r t e E s t u d i a n t i l y l a E s c u e l a Técnica, I l a e n t o n c e s s u b s e c c i o n a l d e l a Federación V e n e z o l a n a d e c u a l s e transformó l u e g o e n l i c e o ( P r i e t o S o t o , 1 9 9 6 ) . M a e s t r o s , y contó c o n e l a p o y o d e l a d i r i g e n c i a s i n d i c a l - e n El Sindicato d eTrabajadores Petroleros d e Laguni

especial el STPL-,

( S T P L ) f u e fundado e n el c a m p o L a s Delicias d e Lagunill

occidente

y lossindicatos

escuelas

f u e m u y alta. D e hecho, e n

d e l país, López C o n t r e r a s

debió e n c a r a i

la dirigencia comunitaria d e l

d i s t r i t o . L u e g o d e d o s s e m a n a s d e c o n f l i c t o , s e logró q u e l a s

e n l o s p r i m e r o s días d e m a r z o d e 1 9 3 6 . L a a c t i v i d a d d e partidos

así c o m o

municipales

fuesen

convertidas

e n

escuelas

nacionaleé y e s t a t a l e s , c o n l a c o n s e c u e n t e m e j o r a s a l a r i a l y i|

de condiciones d e trabajo (Bracho, 1997b).

protestas e iniciativas llevadas a cabo p o r l o s sindicato! 207 206

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

Y a s eh ahecho referencia a las asociaciones

sociales

social

C a r p i n t e r o s d e L a g u n i l l a s , p r o m o v i e r o n l a construcción d e u n

d e o r i g e n r e g i o n a l . Así, e n l a década d e 1 9 3 0 , l o s f a l c o n i a n o s

cementerio para e l poblado. C u a n d o s e d a el traslado d ela

e s t a b l e c i e r o n l a Unión M u t u a F a l c o n i a n a e n T a s a j e r a s , s i n

comunidad

embargo,

plantea establecer s unueva sede e neste nueva urbe, lo cual

l a s más a c t i v a s f u e r o n l a s a s o c i a c i o n e s

d e los

margariteños.

I

L o s n a t i v o s d e l e s t a d o N u e v a E s p a r t a s e reunían e n gremios

c o n e l f i n d e solicitar

lejanos

pueblos,

así

como

reivindicaciones

para

promover

para s u s actividades

c u l t u r a l e s y e n c u e n t r o s d e coterráneos e n s u n u e v o Primero aparecen

hogar

l o s "rebullicios", g r u p o s d e a y u d a

e n t r e margariteños; d e e s t e m o d o

nacen

mutua

e n Lagunillas II

a Ciudad

Ojeda,

la Sociedad

Pro-La

s e r e a l i z a c o n e l a p o y o i n i c i a l d e Jesús J i m é n e z

Guardia

(Bracho,

1997b) (Prieto Soto, 1998).

Con respecto a los inmigrantes europeos, varios h a n s i d o l o s e s f u e r z o s . E l C e n t r o Ítalo-Venezolano c o m i e n z a a i m p u l s a r s e e l 2 7 d e j u n i o d e 1 9 7 5 y e l Rincón L u s i t a n o - s i t i o de encuentro d e la comunidad

p o r t u g u e s a - s e constituyó

c o m o club e l4 d ea g o s t o d e 1 9 8 3 .

S o c i e d a d P r o - L a G u a r d i a e l 1 9d e abril d e 1 9 3 6 , la S o c i e d a d C o n r e s p e c t o a l a sa s o c i a c i o n e s Pro-Arismendi el 3 d e octubre d e 1 9 3 7 y el Centro

benéficas,

resaltan

Cultural a l g u n a s d e carácter e s e n c i a l m e n t e c o m u n i t a r i o , p e r o también

Bolívar e l 2 9 d e m a y o d e 1 9 3 8 . L a p r i m e r a i n i c i a t i v a d e I I aquéllas Sociedad

Pro-La Guardia fue establecer

una escuela

q u e s o n representación

de

organizaciones

parí i n t e r n a c i o n a l e s . Así, c o n r e s p e c t o a l a s p r i m e r a s , v a l e señalar

adultos

e n Lagunillas

c o nel objeto

d e atender

obreros al C e n t r o C o m u n a l d e C i u d a d O j e d a , dirigido i n i c i a l m e n t e p o r

a n a l f a b e t o s ; a s i m i s m o , e n asociación c o n e l S i n d i c a t o d a e l D r . L u i s T a r c i s i o F i n o l . C o n relación a l a s s e d e s l o c a l e s d e

208

209

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

grupos

foráneos, s u p r e s e n c i a

beneficencia

L a g u n i l l a s y C i u d a d Ojeda.

social

-a pesar

d e la obra d e

y filantropía q u e d e s a r r o l l a r o n - f u e r o n

muchas veces con desconfianza o sospecha

vistas

Soto,

E l C l u b d e L e o n e s d e L a g u n i l l a s s e estableció e l 1 4 d e

1 9 9 6 ) . Más t a r d e

social

s e instauraría e l R o t a r y C l u b d e

Ciudad Ojeda el 14 d e febrero d e 1975.

p o rparte d e

s e c t o r e s políticos i m p o r t a n t e s , p o r e j e m p l o , l a i z q u i e r d a .

C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

C o n respecto a las asociaciones profesionales, resalta la s e c c i o n a l l o c a l d e l C o l e g i o d e I n g e n i e r o s d e l e s t a d o Z u l i a ; también e l C o l e g i o

Nacional

d e Periodistas d e la Costa

octubre d e 1 9 4 3e nu n a antigua casona d emadera a u n lado

O r i e n t a l d e l L a g o , e l c u a l s e constituyó e l 2 7 d e n o v i e m b r e d e

d e l T a l l e r C e n t r a l . S e instaló a p e n a s c i n c o m e s e s después e n

1976.

Cabimas, empleados

contando

c o n l a participación a c t i v a

d e la V e n e z u e l a

Oil Concessions

inicial d e Ltd., y la

p o s t e r i o r a y u d a d e l a M e n e G r a n d e O i l C o m p a n y y l a Creóle P e t r o l e u m C o r p o r a t i o n . S u s p r i m e r a s a c c i o n e s d e atención social

estaban

dirigidas

fundamentalmente

D e igual m o d o s e establecieron asociaciones d e otro cuño, e s p e c i a l m e n t e e n f o c a d a s a a c t i v i d a d e s d e t i p o artístico y deportivo. E n las d e corte musical, resaltan los conjuntos g a i t e r o s L o s C o m p a d r e s d e l Éxito y M a r a g a i t a .

a l área d e l a Los

Compadres

d e l Éxito, d e c l a r a d o s

Patrimonio

s a l u d : e l 2 8 d e m a y o d e 1 9 4 4 s e inauguró e l D i s p e n s a r i o D r Musical d e B a c h a q u e r o e Hijos Ilustres d e Lagunillas G u s t a v o Rísquez, c o n e l c u a l s e b u s c a b a

prestar

desde

atención 1 9 8 6 , e s u n a agrupación g a i t e r a f u n d a d a e n 1 9 6 5 p o r j ó v e n e s

médica g r a t u i t a . L u e g o , e n 1 9 5 7 , s e e s t a b l e c e e l C l u b d e músicos,

algunos

d e

los cuales

trabajaban

e n el

Leones d e Ciudad Ojeda, fundado por Alfonso Caro (Prieto Departamento Venezuela 210

d e Contabilidad

e n Bachaquero

d e la empresa (Bermúdez

Shell d e

Romero, s/f). 211

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

Iniciándose e n f i e s t a s i n t e r n a s , s e p r e s e n t a r o n e n e l C l u b Progreso d eBachaquero para finalmente ganar elFestival d e Gaitas

patrocinado

p o r la Shell

de Venezuela

e n la

F o n o p l a t e a d e l o s Éxitos d e l a R a d i o P o p u l a r d e M a r a c a i b o Después d e e s t o , g r a b a r o n d i e c i o c h o d i s c o s y d i e r o n giras p o rd i v e r s a s c i u d a d e s reconocidos Aunque

s e disolvieron

sendas

d e l país. E n t r e s u s éxitos más

están " L a H u e r f a n i t a "

y "Los Patinadores'

e n 1973, reaparecieron

e n 1985

m a n t e n i é n d o s e a c t i v o s h a s t a e l día d e h o y ( H e r n á n d e z y Parra,

1999:683).

El segundo

grupo,

más r e c i e n t e , f u d

actividades

encuentros

q u ele h a permitido

convertirse e n u n a d e las

a g r u p a c i o n e s g a i t e r a s d e r e f e r e n c i a e n l a región. Con relación

212

la llegada

d e l a stransnacionales, e n estrecha

c o n los clubes

sociales

y

las escuelas, las

u n a gran

propios

c o n el f i n d e liberar d e la vida cotidiana.

como realizar

estrés

y

L o s niños y

adolescentes, p o r otro lado, s e ejercitaban e n las e s c u e l a s f i n a n c i a d a s p o r l a s e m p r e s a s . Así, a d e m á s d e b é i s b o l , s e i n s t i t u c i o n a l i z a l a práctica d e l b a s q u e t b o l , natación, s o f t b o l , v o l e i b o l , b o l i c h e y a t l e t i s m o (Chacón y Rodríguez, 2 0 0 1 : 2 2 ) .

U n b u e n i n d i c a d o r d e c ó m o s e desarrolló l a a c t i v i d a d

registros

constante

amistosos,

preocupaciones

conjunto

gaiteri

alcanzan

en las oficinas- s eencontraban e n los estadios para

deportiva

d e difusión

e n especial,

de las largas jornadas d etrabajo, tanto e n los c a m p o s

e n t r e s u s t r a b a j a d o r e s . U n a v e z l o g r a d a s u autonomía, e s t e u n a labor

deportivas,

consolidación. A l r e s p e c t o , l o s o b r e r o s y e m p l e a d o s -después

Maragaita, f u n d a d o e n 1 9 8 5 c o m o u n a iniciativa d e M a r a v e n

h a desarrollado

social

social

e n Lagunillas d e Arrieta

e n l a categoría a m a t e u r

(2000)

sobre

sonlos

la historia d e l deporte

r e g i o n a l . D e e s t e m o d o , e n e l c a s o d e l béisbol, e n l a z o n a petrolera s eestablecieron varios equipos. M u y conocido f u e Campo

R o j o d e L a g u n i l l a s , e l c u a l compitió c o n e l e q u i p o

V e n c e d o r d e M a r a c a i b o e ne l Estadio del Lago d e la capital

213

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social

social

z u l i a n a e n 1 9 4 0 , y c o n t r a l o s e q u i p o s S t a n d a r d d e Tía J u a n a

Notas finales

y V O C d e L aSalina e n 1 9 4 1 . Otro conjunto lagunillense d e P a r a Q u i n t e r o , C i u d a d O j e d a e r a u n a ciudad-petróleo.

r e n o m b r e f u e e l D e p o r t i v o V O C , q u i e n contó c o n e l p i t c h e o d e Balbino

F u e n m a y o r , m a r a b i n o q u e p o s t e r i o r m e n t e llegó a

E n e s t e sentido, a f i r m a q u es u r g e y s e d e s a r r o l l a e n l a s

jugar c o n el equipo Navegantes del Magallanes entre 1 9 4 7y

proximidades y e ndependencia

1 9 4 9 y s e convirtió e n u n a d e l a s l e y e n d a s d e l béisbol z u l i a n o

debe

de laprimera mitad del siglo X X .

diferenciadas,

L o s h i t o s históricos d e l d e p o r t e n o s e r e d u c e n sólo a l béisbol. T a m b i é n s e p u e d e señalar q u e e l C e n t r o

Ajedrecista

de Lagunillas, d e m a n o d e s u representante el Dr. Fierro H e r r e r a , quedó c o m o s u b c a m p e ó n e n e l C a m p e o n a t o Z u l i a n o d e A j e d r e z d e 1 9 4 1 . E s n e c e s a r i o reseñar q u e e l D e p o r t i v o

s u auge

y existencia.

del c a m p o petrolero, al q u e S o n unidades

c o nestructuras

d e población

distintas. A p a r e c e n

núcleos p o b l a c i o n a l e s q u e s e v i t a l i z a n y c r e c e n

como

estimulados

por la actividad industrial petrolera. E ne l caso particular d e L a g u n i l l a s , ésta e s u n a c i u d a d c u y a e x i s t e n c i a y a c t i v i d a d e s están d e t e r m i n a d a s p o r l o s c a m p o s p e t r o l e r o s q u e l a r o d e a n , mientras q u e Maracaibo y Puerto L a C r u z g o z a n d e cierta autonomía

y

posibilidades

d e desarrollarse

d e

forma

L a g u n i l l a s f u e e l e q u i p o campeón d e l t o r n e o d e b a s q u e t b o l independiente (Quintero, 1985: 61-63). S h e l l d e l año 1 9 4 8 . L a s páginas a n t e r i o r e s p e r m i t e n d e m o s t r a r q u e C i u d a d O j e d a n o s e construyó d e m a n e r a s u b a l t e r n a a l a a c t i v i d a d petrolera. D e hecho,

contrario a l o q u em u c h o s

pudiesen

215 214

L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de un espacio

social L a g u n i l l a s y C i u d a d O j e d a . C o n t i n u i d a d histórica de u n espacio

c r e e r , f u e l e v a n t a d a c o n e l empeño d e s u s m u j e r e s y s u l h o m b r e s - m u c h o s d e l o s c u a l e s n on a c i e r o n e n e s t a t i e r r a - el un esfuerzo continuo d eseguir estableciendo su hogar. Ciudad

Ojeda

concentra

actualmente

social

d e c r e c i e n d o d e s d e h a c e más d e d o s décadas. B u e n a

parte

de l aactividad petrolera s eh a d e s p l a z a d o hacia e loriente del país, e s e n c i a l m e n t e h a c i a l o s y a c i m i e n t o s d e M o n a g a s . L a

150.000

p e r s o n a s , q u e s o n l a m i t a d d e l a población q u e s e a s i e n t a e l

élite política y e c o n ó m i c a d e l a c i u d a d d e b e t o m a r e n c u e n t a e s t a situación p a r a t o m a r l a s p r e v i s i o n e s r e s p e c t i v a s .

l a c o n u r b a c i ó n d e 6 0 kilómetros q u e s e d e s a r r o l l a a l o l a r g o Producción de Petróleo en Lagunillas 1S65-2004

d e l a s i n s t a l a c i o n e s c o s t e r a s d e explotación p e t r o l e r a e n «I

«OXDO

Lago d e Maracaibo.

3_XOO

sede

d e empresas

D e b i d o a s u dinámica económica, e i venezolanas y extranjeras.

Asimisim

xocoo

•233000

p r e s e n t a u n d e s a r r o l l o urbanístico i m p o r t a n t e q u e e x i g e u n n 20X00

gestión pública i n t e n s a ( C u b e r o s Mejías, 2 0 0 5 ) . 13X00

S i n e m b a r g o , C i u d a d O j e d a y s u área d e i n f l u e n c i a que

h a sido

denominada

microrregion

10X00

lagunillense

pueden seguir actuando como si fuese e nverdad u n a / p e t r o l e r a . U n a r e v i s i ó n d e l gráfico e n l a p r e s e n t e

o.

I

i

i

-

i

pá