El anarquismo europeo y sus primeras influencias en México después de la Comuna de París, 1871-1881
Descripción
EL ANARQUISMO EUROPEO Y SUS PRIMERAS INFLUENCIAS EN MÉXICO DESPUÉS DE LA COMUNA DE PARÍS: 1871-1881* C l a r a E. L I D A
El Colegio de México Universidad
Carlos Autónoma
ILLADES
Metropolitana-htapalapa
P o c o SE S A B E D E L A S V I N C U L A C I O N E S d e l i n t e r n a c i o n a l i s m o anarquista con los m o v i m i e n t o s sociales en M é x i c o en las ú l t i m a s d é c a d a s del siglo X I X . Hasta ahora, quienes han tocado este tema h a n privilegiado, sobre t o d o , la f o r m a c i ó n y el desarrollo de los m o v i m i e n t o s obreros organizados y su r e l a c i ó n con las ideas anarquistas. E n otras palabras, en el caso de M é x i c o se h a n estudiado esas influencias ideológicas y organizativas e n u n r e d u c i d o universo de obreros u r b a n o s en vísperas y a comienzos d e l p e r i o d o conocido c o m o el porfiriato. E n Europa, este m o m e n t o coincidió con los cinco o seis a ñ o s en los que la A s o c i a c i ó n I n t e r n a c i o n a l de los Trabajadores ( A I T ) , m á s tarde c o n o c i d a c o m o la Prim e r a I n t e r n a c i o n a l , se e x p a n d i ó p ú b l i c a m e n t e en diversos p a í s e s y e n su seno, a p a r t i r de 1868, s u r g i ó u n a t e n d e n cia socialista d e n o m i n a d a anarco-colectivista, encabezada
F e c h a de r e c e p c i ó n : 10 de e n e r o de 2001 F e c h a de a c e p t a c i ó n : 29 de m a r z o de 2001
* C l a r a E. L i d a i n v e s t i g ó la AIT y sus relaciones c o n M é x i c o ; Carlos Illades e s t u d i ó los m o v i m i e n t o s socialistas y c a m p e s i n o s e n este p a í s .
HMex,u:
1,2001
103
104
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
p o r M i g u e l B a k u n i n . E n otras palabras, t a n t o en E u r o p a c o m o en M é x i c o — y en A m é r i c a L a t i n a — , el examen ha e n f o c a d o ese p e r i o d o e s p e c í f i c o d e l d e s a r r o l l o p ú b l i c o de esa nueva i d e o l o g í a revolucionaria e n t r e los trabajadores especializados en los centros urbanos de ambos continentes. Nuestro p r o p ó s i t o en estas p á g i n a s n o es abundar en el m i s m o asunto, sino estudiar u n a etapa p o c o visible, p e r o n o menos significativa que la a n t e r i o r : la de la clandestinidad, a raíz de la r e p r e s i ó n de la C o m u n a de París, en 1871. D u r a n t e u n a d é c a d a , a pesar de su existencia secreta, el a n a r q u i s m o e n E u r o p a c o n t i n u ó vivo y activo, y f o r m u l ó teorías y p r á c t i c a s revolucionarias que i n c l u í a n la autonom í a c o m u n a l , m u n i c i p a l , y la c e n t r a l i d a d de los trabajadores d e l campo, antes relegados p o r el anarco-colectivismo y ahora privilegiados c o m o sujetos p o l í t i c o s p o r u n a nueva c o r r i e n t e i d e o l ó g i c a conocida c o m o anarco-comunista. El eje de este trabajo es el i m p a c t o de esos desarrollos en el c o n t e x t o e u r o p e o , especialmente el m e d i t e r r á n e o , y sus nexos c o n algunos m o v i m i e n t o s sociales y agrarios en M é x i c o . Para esto, examinamos a d e m á s las redes y solidaridades que i n c o r p o r a r o n elementos aparentemente contradictorios: la experiencia de resistencias seculares aunadas a estrategias revolucionarias modernas; la v i n c u l a c i ó n de l o local, m u n i c i p a l , c o n l o nacional e i n t e r n a c i o n a l , y la capac i d a d de c o n v e r t i r e n actores centrales a i n d i v i d u o s y grupos sociales que hasta entonces h a b í a n sido ignorados. Así, esta historia m o s t r a r á el e n c u e n t r o entre teorías y prácticas que o t o r g a b a n tanto a los trabajadores d e l campo c o m o de las ciudades el derecho a d i s p o n e r de los instrumentos y d e l p r o d u c t o de su trabajo, a d e c i d i r sobre su o r g a n i z a c i ó n social y política y a establecer comunas o m u nicipios libres d e n t r o de a u t o n o m í a s pactadas, federalistas. E n otras palabras, u n tema esencial e n este trabajo es analizar c ó m o el anarquismo d i o u n a nueva voz y u n protagonismo antes i n i m a g i n a d o a quienes se atrevían a reclam a r que las tradiciones ancestrales y u n pensamiento nuevo c a m i n a r a n de la m a n o para crear u n a sociedad j u s t a e i n clusiva, d e m o c r á t i c a y equitativa.
A N A R Q U I S M O E U R O P E O Y SUS P R I M E R A S I N F L U E N C I A S E N M É X I C O
105
L A P R I M E R A I N T E R N A C I O N A L Y L A C O M U N A D E PARÍS
Ya sabemos que la A I T se f u n d ó en L o n d r e s , en 1864. U n p r o p ó s i t o i n i c i a l era agrupar a las sociedades obreras de los distintos p a í s e s europeos y de Estados U n i d o s cuyas inclinaciones doctrinarias c o r r e s p o n d í a n a diversas corrientes d e l socialismo de la é p o c a . O t r o era p r o m o v e r , p o r m e d i o de u n a o r g a n i z a c i ó n socialista, la l u c h a de clases, la eventual d e s t r u c c i ó n del capitalismo y de los gobiernos burgueses, la e m a n c i p a c i ó n de los trabajadores y la conquista d e l Estado p o r el proletariado. Desde el comienzo, K a r l M a r x fue la figura central en esta a s o c i a c i ó n , pero en 1868 se i n t e g r ó a la A I T u n a nueva c o r r i e n t e internacionalista encabezada p o r M i g u e l B a k u n i n , q u i e n a p a r t i r de entonces d i s p u t ó la h e g e m o n í a de M a r x e influyó en u n sector d e l m o v i m i e n t o o b r e r o q u e l u e g o fue c o n o c i d o c o m o anarquista, de cuya o r g a n i z a c i ó n y metas se tratará m á s adelante. A p a r t i r de entonces, las diferencias y pugnas entre los partidarios de M a r x y los de B a k u n i n se desarrollaron cada vez c o n mayor claridad, tanto en los congresos y conferencias internacionales que p r o m o v í a la A I T , c u a n t o en las organizaciones que s u r g í a n en los diversos p a í s e s en los cuales ésta t e n í a influencia. Pero la r u p t u r a definitiva entre ambas corrientes socialistas tuvo lugar en septiembre de 1872, en el Congreso I n t e r n a c i o n a l r e u n i d o en L a Haya. A p a r t i r de entonces, la A I T q u e d ó p r e d o m i n a n t e m e n te e n manos de los anarquistas, e n tanto que los marxistas se alejaron de ella al m e d i a r la d é c a d a y disolvieron su Consejo General en 1876. E n adelante, hasta la d é c a d a de 1880 i n c l u s o , la i n f l u e n c i a de B a k u n i n y d e l socialismo a n a r q u i s t a fue m a y o r que la de M a r x y sus seguidores (quienes se r e a g r u p a r í a n en la Segunda I n t e r n a c i o n a l a p a r t i r de 1889), y su presencia se sintió especialmente en la E u r o p a latina y en Suiza ( c o m o veremos en las siguientes p á g i n a s ) , a u n q u e t a m b i é n se e j e r c i ó en los Países Bajos, A l e m a n i a , E u r o p a central e, incluso, en Estados Unidos y se e x t e n d i ó en el R í o de la Plata y en Cuba. E n este estudio e x a m i n a r e m o s u n aspecto casi desconocido de esta expan-
106
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
s i ó n : la i n f l u e n c i a del i n t e r n a c i o n a l i s m o anarquista en M é x i c o entre la C o m u n a de París, e n 1871, y el Congreso internacionalista de Londres, e n 1881. E n la p u g n a que se e n t a b l ó entre los anarquistas y los marxistas, los primeros calificaban a é s t o s de autoritarios y estatistas, mientras que se caracterizaban a sí mismos como enemigos de t o d o estado y de toda a u t o r i d a d . Los b a k u n i nistas a r g u m e n t a b a n que a los marxistas les interesaba, sobre t o d o , la conquista d e l p o d e r p o l í t i c o para crear u n estado fuerte en manos de u n p a r t i d o y u n g o b i e r n o centralizador. Por el c o n t r a r i o , los anarquistas se declaraban opuestos a t o d o g o b i e r n o y p a r t i d o estructurados políticam e n t e , y p u g n a b a n p o r q u e la o r g a n i z a c i ó n social se realizara p o r m e d i o de pactos federales y de la p a r t i c i p a c i ó n p o p u l a r directa, d e m o c r á t i c a , p o r l o cual, t a m b i é n se manifestaban enemigos a c é r r i m o s de la p o l í t i c a parlamentaria representativa y d e f e n d í a n la o r g a n i z a c i ó n secreta cuando la r e p r e s i ó n los forzara a ella. E n otras palabras, de esta r i validad s u r g í a n numerosos conceptos a n t a g ó n i c o s : p a r t i d o o m o v i m i e n t o o b r e r o , c o n f e d e r a c i ó n asociativa o uniones de trabajadores, pactos federales o Estado centralizado, dem o c r a c i a directa o representatividad delegada, procesos p o l í t i c o s p ú b l i c o s o a c c i ó n organizativa p ú b l i c a o secreta, s e g ú n las circunstancias. A poco de comenzar este desarrollo internacionalista, en marzo de 1871, se p r o d u j o en Francia la e x p l o s i ó n de la Com u n a de París bajo la influencia de asociaciones socialistas que t e n í a n ya u n a larga militancia, c o m o el cooperativismo federalista de P i e r r e j o s e p h P r o u d h o n , el j a c o b i n i s m o revolucionario de Auguste Blanqui, la o r g a n i z a c i ó n del trabajo de Louis Blanc, así como el republicanismo revolucionario heredero de 1789 y 1848. Pero lo que nos i m p o r t a subrayar a q u í es que e n la C o m u n a surgieron c o n gran fuerza revolucionaria los grupos internacionalistas seguidores de M a r x y de B a k u n i n . S ó l o d e s p u é s de la cruenta r e p r e s i ó n contra la Com u n a , desde fines de mayo, y la consiguiente p r o h i b i c i ó n de las asociaciones obreras y socialistas, especialmente de la AIT, c o m e n z a r í a u n a nueva etapa en el revolucionarismo europeo. Si b i e n las otras corrientes socialistas y radicales tempra-
A N A R Q U I S M O E U R O P E O Y SUS PRIMERAS I N F L U E N C I A S E N M É X I C O
107
ñas pervivieron, en adelante, quienes realmente se disputarían la o r g a n i z a c i ó n del proletariado internacional serían, p o r u n lado, los socialistas de tendencia marxista y, p o r el otro, los anarquistas influidos p o r B a k u n i n . E n u n a p r i m e r a instancia, la i n s u r r e c c i ó n de la C o m u n a de París fue u n a protesta contra las onerosas reparaciones de g u e r r a exigidas p o r Prusia al g o b i e r n o provisional de la R e p ú b l i c a —a raíz de la d e r r o t a d e l ejército francés y d e l d e r r u m b e del segundo i m p e r i o — cuyo costo r e c a í a d u r a m e n t e sobre las clases populares. Pero si éste fue el catalítico inmediato, lo cierto es que a raíz del levantamiento de París (y de otras comunas h e r m a n a s ) , el gobierno provisional se enfrentaba con u n " p u e b l o en armas", organizado en la nueva Guardia N a c i o n a l para defender la a u t o n o m í a local y luchar contra toda intervención centralista. Asimismo, la b u r g u e s í a capitalista h u í a de u n a sociedad que r e d e f i n í a el concepto de trabajo y de p r o p i e d a d , sup r i m í a las rentas y organizaba cooperativas de productores — t a n t o de h o m b r e s c o m o de m u j e r e s — en las fábricas y en los talleres abandonados, para m e j o r a r los ingresos de los trabajadores y crear puestos para los desempleados. E n síntesis, toda Francia enfrentaba p o r p r i m e r a vez u n reto i n é d i t o a la t r a d i c i ó n de la r e p ú b l i c a centralista, "una e i n divisible". 1 Es evidente que este alzamiento parisino conjuntaba transformaciones sociales radicales y la f o r m u l a c i ó n explícita del federalismo y la defensa de la a u t o n o m í a m u n i c i p a l frente al Estado. C o n la r e b e l d í a de las comunas francesas, la d e s c e n t r a l i z a c i ó n , p o r m e d i o de la c o m u n a — o m u n i c i p i o — l i b r e , se convirtió en u n p r i n c i p i o esencial de la causa r e p u b l i c a n o - d e m o c r á t i c a y fue la base d e l federalismo radical p r o c l a m a d o p o r los diversos participantes en la sub l e v a c i ó n . Frente a la R e p ú b l i c a indivisible emanada de la 1 V é a n s e los d o c u m e n t o s c o m p i l a d o s e n The Communards, EDWARDS, 1973, e s p e c i a l m e n t e la " D e c l a r a t i o n t o t h e F r e n c h P e o p l e " , p p . 81-83, y la " F o r m a t i o n o f a ' R e v o l u t i o n a r y Socialist P a r t y ' " , p p . 53-54, a s í c o m o los i n t e r e s a n t e s textos obreristas y socialistas e n The París Commune,
SCHULKIND,
1974.
108
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
r e v o l u c i ó n francesa, la p r o c l a m a c i ó n de la C o m u n a de 1871 a p a r e c í a c o m o la i n v o c a c i ó n de u n nuevo sistema administrativo, p o l í t i c o y e c o n ó m i c o , y c o m o el f u n d a m e n t o de la R e p ú b l i c a federal. Es cierto que la defensa de la comuna c o m o la u n i d a d m á s p e q u e ñ a de g o b i e r n o y la organizac i ó n de los distritos (arrondissements) en cuerpos políticos populares t e n í a sus o r í g e n e s en la p r i m e r a C o m u n a parisina de 1789-1795; p e r o la segunda, la de 1871, n o se proclamaba para m a n t e n e r u n a R e p ú b l i c a u n i t a r i a , sino para desarrollar las libertades municipales y los derechos ciudadanos universales, así c o m o las a u t o n o m í a s comunales y la a s o c i a c i ó n v o l u n t a r i a de cada u n a de las partes d e n t r o de u n federalismo r e p u b l i c a n o de signo claramente revolucionario. E n s í n t e s i s , p o d e m o s precisar q u e l a C o m u n a de 1871 i n n o v ó el imaginario político c o n cuatro propuestas prácticas: a) la i m p l a n t a c i ó n de las libertades municipales — e l m u n i c i p i o l i b r e — c o n base en la democracia popular y ciudadana y la p a r t i c i p a c i ó n electoral directa; b) la defensa de la colectividad p o r el p u e b l o en armas; c) el establecimiento del pacto federalista entre comunas libres, y ¿/)la transformac i ó n material de las clases populares p o r m e d i o de la revol u c i ó n social. Para muchos, t o d o esto n o s ó l o era s i n ó n i m o de federalismo y j a c o b i n i s m o radicales, sino que significaba socialismo e internacionalismo revolucionarios. De a h í que a p a r t i r de entonces, en diversos lugares de Europa — p e r o t a m b i é n en M é x i c o , c o m o se verá m á s adelante— se hablara de los federalistas revolucionarios c o n calificativos nuevos que evocarían la revolución p o p u l a r violenta y destructora de todo Estado, como "comuneros", "comunistas" y "socialistas revolucionarios", entre otros. 2 2 El Comunero Federal ( l 2 m a y o 1871); Pi y MARGALL, 1872, e n " P r ó l o g o " (30 j u n . 1871) y The Times (29 m a r . 1 8 7 1 ) , c i t a d o e n EDWARDS, 1973. T a m b i é n e n M é x i c o , El Socialista, 9 sep. 1 8 7 1 , se r e f i e r e a los " c o m u n i s tas". E n j u n i o j u l i o de 1874 e l e s c r i t o r l i b e r a l Rafael de Zayas E n r í q u e z e n t a b l ó desde La Revista Universal u n a p o l é m i c a c o n t r a el n u e v o p e r i ó d i c o La Comuna; e n sus "Cartas s o b r e e l c o m u n i s m o " , Zayas dice q u e p r e f i e r e el t é r m i n o " c o m u n e r o " p o r ser m e n o s v i o l e n t o que " c o m u n i s ta", p e r o p r o p o n e q u e se p r o c l a m e u n a " c o n f e d e r a c i ó n de m u n i c i p i o s
A N A R Q U I S M O E U R O P E O Y SUS PRIMERAS I N F L U E N C I A S E N M É X I C O
109
L A GUERRA CONTRA L A INTERNACIONAL! LA CLANDESTINIDAD EN ESPAÑA, I T A L I A Y FRANCIA
Estos breves antecedentes explican p o r q u é , inmediatamente d e s p u é s de la d e r r o t a de la C o m u n a de París, el Gobiern o Nacional r e p u b l i c a n o inició u n a ofensiva c o n t i n e n t a l para p r o h i b i r la A s o c i a c i ó n I n t e r n a c i o n a l de los Trabajadores y las actividades de los diversos grupos socialistas que h a b í a n participado en esa i n s u r r e c c i ó n . E n Rusia, Alem a n i a y A u s t r o - H u n g r í a , la a c e p t a c i ó n f o r m a l de la propuesta francesa n o se hizo esperar. E n c a m b i o , E s p a ñ a e Italia, aunque t a m b i é n aceptaron la idea francesa, lo hicier o n c o n variantes propias, s e g ú n se verá a c o n t i n u a c i ó n . E n ambos p a í s e s se e m i t i e r o n decretos contra las secciones de las Federaciones Regionales que subvirtieran el o r d e n social y p o l í t i c o , c o n l o cual, en p r i n c i p i o , las organizaciones e s p a ñ o l a e italiana p o d í a n seguir f u n c i o n a n d o , p e r o siemp r e amenazadas bajo cualquier p r e t e x t o de f o m e n t a r la d i s o l u c i ó n social. E n el á m b i t o europeo h u b o dos excepciones notables: Suiza y G r a n B r e t a ñ a , que p e r m i t i e r o n la llegada de comunalistas exiliados y de alemanes, rusos y d e m á s perseguidos p o r sus acciones políticas en otros países. L a C o n f e d e r a c i ó n Helvética — d o n d e existían numerosas secciones de la A I T agrupadas en la F e d e r a c i ó n del Jura— ratificó el derecho de asilo e, incluso, el de m a n t e n e r actividades políticas, siempre y cuando n o amenazaran la t r a n q u i l i d a d n i las leyes suizas. 3 Sobre estos refugiados volveremos m á s adelante. Por su parte, G r a n B r e t a ñ a , opuesta a la n u e v a e n t e n t e q u e p a r e c í a forjarse entre París, San Petersburgo, B e r l í n y Viena —que c o n s i d e r ó c o m o u n a nueva Santa Alianza—, o t o r g ó el derecho de asilo a los refugiados de todas las nacionalidades perseguidos p o r actividades socialistas y revolucionarias, y los c o n s i d e r ó c o m o refugiados políticos. l i b r e s " ( 3 j u l . 1 8 7 4 ) . ( A g r a d e c e m o s a G u i l l e r m o A n t o n i o N á j e r a habernos p r o p o r c i o n a d o este d a t o . ) Sobre e l uso de " c o m u n i s t a s " e n 1 8 4 8 , v é a s e LIDA, e n p r e n s a . 3 ENCKELL, 1 9 8 1 .
110
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
España
Este o r d e n c o n t i n u ó hasta el verano de 1873, cuando en Esp a ñ a , d e s p u é s de la p r o c l a m a c i ó n de la Primera R e p ú b l i c a , se p r o d u j e r o n numerosos alzamientos federalistas con u n a clara participación de republicanos e internacionalistas españoles, así como de algunos comunalistas extranjeros. La proclamación de cantones en múltiples municipios españoles renovó los temores entre muchos gobiernos europeos ante u n resurgimiento revolucionario de la Internacional y de la Comuna. A u n q u e estas insurrecciones cantonalistas finalmente f u e r o n aplastadas, esto m a r c ó el final de la Primera R e p ú blica en enero de 1874, tras u n golpe m i l i t a r y el nuevo gobierno provisional d e c l a r ó fuera de la ley a las asociaciones obreras y socialistas e inició u n a r e p r e s i ó n sistemática de toda actividad considerada ilícita, particularmente contra la bakuninista F e d e r a c i ó n Regional E s p a ñ o l a ( F R E ) . Desde entonces hasta 1881, cuando el Partido L i b e r a l sustituyó a los conservadores, se p r o d u j o una larga p r o h i b i c i ó n que finalizó cuando el nuevo gobierno p e r m i t i ó el regreso a la legalidad de aquellas asociaciones. Es decir, durante poco menos de ocho a ñ o s , las sociedades internacionalistas e s p a ñ o l a s debier o n disolverse, actuar en la clandestinidad, o ambas cosas. L a i m p o s i b i l i d a d de reunirse en p ú b l i c o o b l i g ó a la FRE a reorganizarse en secreto en unidades m á s p e q u e ñ a s y autónomas conocidas c o m o Comarcas. Cada u n a d e b í a mantenerse en contacto c o n sus afiliados y reunirse anualmente en u n a conferencia secreta para p r o m o v e r la o r g a n i z a c i ó n , la i n f o r m a c i ó n y las labores de proselitismo. La p r i m e r a C o n f e r e n c i a C o m a r c a l se r e u n i ó c l a n d e s t i n a m e n t e e n 1875, y a p a r t i r de entonces hasta 1880; a pesar de la repres i ó n y el secreto, las Comarcas e s p a ñ o l a s l o g r a r o n desarrollarse y m a n t e n e r i n f o r m a d a a la F e d e r a c i ó n Regional de sus avances, estrategias y problemas. E n estas r e u n i o n e s se c o m e n z ó a elaborar u n discurso que preconizaba la " p r o p a g a n d a activa" o de " a c c i ó n revol u c i o n a r i a " directa que movilizara a los trabajadores. E n las ciudades, esto significaría estimular las huelgas, el paro de fábricas y talleres o la d e s t r u c c i ó n de m á q u i n a s ; en el
A N A R Q U I S M O E U R O P E O Y SUS PRIMERAS I N F L U E N C I A S E N M É X I C O
111
campo, la a c c i ó n directa significaba el i n c e n d i o de las cosechas y los graneros de terratenientes y especuladores. E n otras palabras, la violencia n o se dirigía tanto contra los i n dividuos, sino contra sus propiedades, y se c o n c e b í a c o m o u n mecanismo de p r e s i ó n y de n e g o c i a c i ó n colectiva, así c o m o u n i n s t r u m e n t o para desarrollar u n a conciencia de lucha m á s intensa. A l m i s m o t i e m p o , las conferencias comarcales t a m b i é n insistieron en la p u b l i c a c i ó n de hojas sueltas, folletos y p e r i ó d i c o s clandestinos, que e m p e z a r o n a aparecer en diversas ciudades c o m o medios de c o m u n i c a c i ó n y d i s c u s i ó n . A u n q u e muchos f u e r o n e f í m e r o s , es i m p o r t a n t e subrayar que algunos l o g r a r o n u n a larga vida clandestina de dos a tres a ñ o s antes de ser descubiertos p o r las autoridades. 4 El r e c o n o c i m i e n t o d e l derecho de a s o c i a c i ó n en 1881 p e r m i t i ó que las organizaciones políticas y sociales que hab í a n p e r m a n e c i d o en la clandestinidad resurgieran a la vida p ú b l i c a c o n renovada vitalidad. Dada esta coyuntura, los anarquistas e s p a ñ o l e s , convocaron a u n Congreso obrer o en Barcelona, en septiembre, en el cual se reconstituyó la F e d e r a c i ó n Regional E s p a ñ o l a , ahora c o n el n o m b r e de F e d e r a c i ó n de Trabajadores de la R e g i ó n E s p a ñ o l a ( F T R E ) .
Italia
E n el o t r o e x t r e m o del M e d i t e r r á n e o latino, a p a r t i r del verano de 1871 fue a u m e n t a n d o la p e r s e c u c i ó n c o n t r a diversas secciones y militantes internacionalistas de Italia. Esto n o i m p i d i ó que las actividades de los anarquistas continuar a n unas veces a la luz p ú b l i c a , c u a n d o las circunstancias locales lo p e r m i t í a n , o en la clandestinidad, c u a n d o la rep r e s i ó n era efectiva. A pesar de las dificultades, las federaciones regionales y la F e d e r a c i ó n italiana alcanzaron u n a e x p a n s i ó n creciente a c o m p a ñ a d a de la a p a r i c i ó n de varios p e r i ó d i c o s a n a r q u i s t a s y d e l s u r g i m i e n t o de t e n d e n c i a s 4
1993.
Sobre la c l a n d e s t i n i d a d a n a r q u i s t a e n E s p a ñ a v é a s e LIDA, 1 9 8 8 y
112
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
insurreccionales en favor de la r e v o l u c i ó n social. Este proceso fue especialmente evidente e n agosto de 1874, cuand o los internacionalistas i n t e n t a r o n tomar p o r asalto varias ciudades, c o m o B o l o ñ a , Florencia y otras, y proclamar Comunas revolucionarias. A raíz de esto, las autoridades italianas i n i c i a r o n diversos procesos p ú b l i c o s contra los anarquistas p o r p r o m o v e r la d e s t r u c c i ó n del Estado y p o r "provocar la guerra entre las clases ciudadanas", s e g ú n palabras de u n fiscal de R o m a . 5 T a l vez lo m á s significativo de estos procesos es que se c o n v i r t i e r o n en u n a clamorosa p r o p a g a n d a socialista, pues los j u i c i o s p ú b l i c o s p o r j u r a d o resultaron u n a verdadera t r i b u n a p o l í t i c a para los acusados y sus defensores, que p u d i e r o n ventilar en ellos sus ideales revolucionarios y presentar el discurso de los marginados c o n t r a la r e p r e s i ó n h e g e m ó n i c a del poder. A p a r t i r de la segunda m i t a d de la d é c a d a de 1870 los anarquistas e m p l e a r o n la táctica de ampliar la propaganda m á s allá de los obreros y artesanos, para alcanzar a quienes h a b í a n q u e d a d o al m a r g e n de estas movilizaciones: mujeres y j ó v e n e s , maestros, soldados y, m u y especialmente, a los campesinos. E n 1876 se c o m e n z ó a discutir c ó m o desar r o l l a r la p r o p a g a n d a p o r m e d i o d e l acto revolucionario — " l a p r o p a g a n d a p o r el h e c h o " — y, sobre todo, c ó m o llevarla a las zonas rurales. 6 Poco d e s p u é s , los anarquistas Cario C a ñ e r o y E r r i c o Malatesta, delegados al Congreso I n t e r n a c i o n a l en Berna, e x p u s i e r o n los planteamientos de la F e d e r a c i ó n italiana y se p r o n u n c i a r o n p o r el anarco-com u n i s m o , que se p l a n t e ó allí p o r vez p r i m e r a , y p o r la insur r e c c i ó n revolucionaria, ilfatto insurrezionale, que a p a r t i r de entonces s e r í a n conceptos decisivos en la A I T . E n el i n v i e r n o de 1876-1877 m a d u r ó entre los anarquistas i t a l i a n o s e l p r o y e c t o de o r g a n i z a r u n a s u b l e v a c i ó n armada en la r e g i ó n agraria m e r i d i o n a l d e l M á t e s e , e n la p r o v i n c i a de Benevento. Ese alzamiento, conocido c o m o el de la "Banda d e l M á t e s e " , r e c i b i ó el apoyo de u n a m p l i o g r u p o de h o m b r e s y mujeres de la r e g i ó n dedicados a me5 6
C i t a d o e n M A S I N I , 1969, p . 92, n o t a 2 y ss. MASINI,
1958.
A N A R Q U I S M O E U R O P E O Y SUS P R I M E R A S I N F L U E N C I A S E N M É X I C O
113
nesteres diversos: desde estudiantes hasta campesinos, desde albañiles hasta t i p ó g r a f o s y otros artesanos. E n la p r i mavera de 1877 el levantamiento n o s ó l o fue sofocado, sino que d i o pie a u n a a m p l i a r e p r e s i ó n que, a raíz de éste y otros actos de violencia, i n c l u y e n d o u n atentado c o n t r a el rey H u m b e r t o I en 1878, llevaron al g o b i e r n o a arreciar las medidas c o n t r a los anarquistas, quienes se v i e r o n forzados a replegarse en la clandestinidad hasta entrada la siguiente d é c a d a . 7
Francia
Mientras las federaciones anarquistas e n E s p a ñ a e Italia buscaban m o d o s de m a n t e n e r la actividad revolucionaria, incluso ante la p e r s e c u c i ó n y la ilegalidad, e n Francia es evidente que d e s p u é s de la C o m u n a , las actividades socialistas se d e b i e r o n frenar mientras se m a n t u v o el estado de sitio, hasta 1876. Los militantes se r e d u j e r o n a m i n ú s c u l o s grupos dispersos p o r el p a í s , mientras los principales líderes se encontraban deportados en los presidios de u l t r a m a r o en el destierro. Sin embargo, las actividades organizativas clandestinas n o q u e d a r o n anuladas, y a p a r t i r de 1876, d e s p u é s de las elecciones legislativas de ese a ñ o , que abrier o n nuevos espacios p o l í t i c o s , éstas se h i c i e r o n cada vez m á s frecuentes y p ú b l i c a s , en creciente d e s a f í o al g o b i e r n o de la Tercera R e p ú b l i c a . La nueva actividad p a r l a m e n t a r i a p e r m i t i ó que e n octubre se r e u n i e r a legalmente en París u n p r i m e r Congreso o b r e r o , c o n representantes de diversos oficios especializados, que se p r o n u n c i a r o n c o n t r a la huelga y e n favor de la a s o c i a c i ó n o b r e r a (syndicat). A pesar de su c a r á c t e r y tonos moderados, n o dejaba de ser sorprendente que el movim i e n t o o b r e r o e n Francia osara levantar la cabeza al cabo solamente de c i n c o a ñ o s de la gran r e p r e s i ó n a n t i c o m u nalista. C o m o resultado, este p r i m e r paso d e s e m b o c ó , en 7 Sobre e l a n a r q u i s m o i t a l i a n o e n estos a ñ o s v é a n s e ROMANO, 1 9 6 6 ; MASINI, 1969,yPERNicoNE, 1 9 9 3 .
114
CIARA E. LIDA Y CARLOS ILIADES
enero de 1878, en la r e u n i ó n de u n Segundo Congreso O b r e r o , en L y o n . Entre u n Congreso y el o t r o , el m o v i m i e n t o obrero francés l o g r ó recuperar u n a fuerza semejante a la que h a b í a poseído hacia finales del segundo i m p e r i o , cuando sus actividades se f u e r o n intensificando d e s p u é s de varios lustros de persecuciones bonapartistas. 8 Por otra parte, los s í n t o m a s de una creciente actividad socialista f u e r o n claros a pesar de que la Internacional s e g u í a proscrita, y en 1877 este auge significó, incluso, la f u n d a c i ó n de dos p e r i ó d i c o s destinados a la propaganda clandestina. E n j u n i o , Paul Brousse h a b í a establecido u n p e r i ó d i c o quincenal destinado a propagar las ideas anarquistas, L'Avant-Garde, en tanto q u e j u l e s Guesde, quien se acercaba m á s a los marxistas, en noviembre h a b í a fundado el semanario L 'Egalité. A p a r t i r de entonces, las secciones francesas de la Internacional i n i c i a r o n su r e o r g a n i z a c i ó n y, c o m o los e s p a ñ o l e s en las conferencias comarcales y los italianos u n par de a ñ o s antes, en 1878 preconizaron t a m b i é n la "propaganda p o r el h e c h o " , para p r o m o v e r la a c c i ó n revolucionaria. A u n q u e el desarrollo fue m á s b i e n modesto, los grupos franceses se mostraban optimistas y s e ñ a l a b a n , n o sin cierta r a z ó n , que los logros obtenidos n o se p o d í a n m e d i r de la m i s m a m a n e r a que si h u b i e r a n t e n i d o lugar en u n p a í s sin r e p r e s i ó n y c o n libertades plenas. 9 Sin embargo, la vol u n t a d de r o m p e r las trabas era evidente. A raíz de la Exp o s i c i ó n Universal que t e n d r í a lugar en París ese a ñ o , se c o n v o c ó s i m u l t á n e a m e n t e a u n Congreso O b r e r o c o m o u n acto de " p r o p a g a n d a p o r el hecho contra el Estado". E l resultado era previsible: el g o b i e r n o d e s a u t o r i z ó la reun i ó n y a r r e s t ó a los internacionalistas que desafiaron la prohibición.10 A pesar de estos altibajos, u n a ñ o d e s p u é s , en o c t u b r e de 1879, se p u d o r e u n i r en Marsella el Tercer Congreso Socialista O b r e r o , c o n la p a r t i c i p a c i ó n activa de grupos M o s s , 1976, p p . 65-66. L'Avant-Garde (20 y 23 feb. 1 8 7 8 ) . 1 0 M A I T R O N , 1983, p p . 101-102 y n o t a 52. 8 9
A N A R Q U I S M O E U R O P E O Y SUS P R I M E R A S I N F L U E N C I A S E N M É X I C O
115
anarquistas. Allí se d e c i d i ó la f o r m a c i ó n de u n Partido de los trabajadores socialistas de Francia {Partí des travailleurs socialistes de France) que c o m p r e n d e r í a seis regiones a u t ó nomas que, a partir de entonces, se r e u n i r í a n en Congresos locales, en tanto que a n u a l m e n t e se realizarían Congresos nacionales que r o t a r í a n de r e g i ó n en r e g i ó n — l o cual evocaba directamente el m o d e l o e s p a ñ o l . E n j u l i o de 1880, el g o b i e r n o f r a n c é s p r o c l a m ó la amnistía total para los condenados de la C o m u n a y a b r i ó m á s posibilidades de o r g a n i z a c i ó n p ú b l i c a para las asociaciones obreras francesas. Así, en el Congreso Socialista Obrer o I n d e p e n d i e n t e de Le Havre, en noviembre de ese a ñ o , u n g r u p o de comunalistas liberados d e l presidio de Nueva C a l e d o n i a p a r t i c i p ó en él activamente. Allí s u r g i ó u n a significativa r e s o l u c i ó n sobre la p r o p i e d a d , en la cual el colectivismo se d e f i n í a c o m o u n a fase transitoria hacia el c o m u n i s m o l i b e r t a r i o y se reafirmaba la confianza en la p r á c t i c a revolucionaria c o n o c i d a c o m o "propaganda p o r el h e c h o " . 1 1 Esto lo r a t i f i c a r o n al a ñ o siguiente los grupos anarquistas que se r e u n i e r o n en París, en u n Congreso d e n o m i n a d o "Socialista Revolucionario I n d e p e n d i e n t e " e n el que, a d e m á s , p r o p u s i e r o n f o r m a r u n a o r g a n i z a c i ó n {partí) anarquista que se p r o n u n c i a r a contra la política y el sufragio. 1 2 E n síntesis, de t o d o l o a n t e r i o r resulta evidente que si al comenzar la d é c a d a de 1870, en los p a í s e s latinos los anarquistas se vieron obligados a refugiarse en la clandestinidad o el e x i l i o para sobrevivir, al despuntar la d é c a d a siguiente volvieron a la vida p ú b l i c a con nuevas organizaciones y prácticas revolucionarias gestadas desde los m á r g e n e s de la legalidad. C o m o veremos en seguida, este l o g r o se d e b i ó , a d e m á s , a que d u r a n t e esos a ñ o s t a m b i é n en otros p a í s e s
A P P B a / 3 8 y La Révolution Sociale (12 y 28 n o v . y 13 y 5 dic. 1 8 8 0 ) . U n d e t a l l a d o i n f o r m e sobre estos congresos e n A P P B a / 3 2 . E n este c o n t e x t o , hay q u e r e c o r d a r q u e p a r a los anarquistas, p a r t i d o significaba el c o n j u n t o l i b r e m e n t e c o n s t i t u i d o p o r q u i e n e s c o m p a r t í a n ideales y objetivos e n c o m ú n , y n o u n a o r g a n i z a c i ó n p a r l a m e n t a r i a e s t r u c t u r a d a y reglamentada. 1 1
1 2
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
116
europeos se desarrollaron nuevas preocupaciones teóricas y m é t o d o s de l u c h a que i n f l u y e r o n s i g n i f i c a t i v a m e n t e en cambios de o r i e n t a c i ó n n o sólo internacional, sino también local. N o cabe d u d a de que estas transformaciones m a r c a r o n diferencias, a veces irresolubles, entre quienes se a b r í a n a las nuevas ideas y aquellos que se m a n t e n í a n d e n t r o de la t r a d i c i ó n d o c t r i n a r i a o r i g i n a l . Si b i e n esto le restó h o m o g e n e i d a d y capacidad de c o h e s i ó n u n i f o r m e al anarquismo, la renovada b ú s q u e d a de planteamientos doct r i n a l e s y p r á c t i c o s a la l a r g a f o r j a r o n u n m o v i m i e n t o socialista p o c o d o g m á t i c o y s o r p r e n d e n t e m e n t e abierto a u n a vasta p l u r a l i d a d de corrientes teóricas y de p r á c t i c a s sociales que le d i e r o n u n a excepcional vitalidad.
HACIA EL ANARCO-COMUNISMO
D u r a n t e la clandestinidad, a los esfuerzos d e l anarquismo p o r sobrevivir localmente a las persecuciones, se s u m a r o n los apoyos de la a m p l i a r e d i n t e r n a c i o n a l desarrollada p o r los revolucionarios de cada p a í s con sus camaradas en el exilio, especialmente en Suiza, así c o m o a su v i n c u l a c i ó n con las organizaciones secretas de otros p a í s e s . De hecho, en la d é c a d a de 1870 el p a n o r a m a anarquista internacional se h a b í a transformado desde los inicios de la A I T en L o n d r e s , en 1864, hasta los a ñ o s posteriores a la r e p r e s i ó n de la C o m u n a . Ya d i j i m o s que en el Congreso de L a Haya, en 1872, se h a b í a p r o d u c i d o la escisión definitiva entre marxistas y anarquistas y que a p a r t i r de entonces cada movim i e n t o s i g u i ó su p r o p i o c a m i n o . 1 3 E n el caso e s p e c í f i c o de los anarquistas, los l í d e r e s que d u r a n t e la p r i m e r a é p o c a de la I n t e r n a c i o n a l se h a b í a n d i s t i n g u i d o p o r su actividad m i l i t a n t e y organizativa, estaban ya desapareciendo de la vida p ú b l i c a ; el m á s significativo, M i g u e l B a k u n i n , h a b í a m u e r t o e n 1876. E n su lugar s u r g í a n l í d e r e s m á s j ó v e n e s f o r m a d o s en su m a y o r í a en la vida clandestina y el e x i l i o . Entre éstos cabe mencionar los nombres de quienes comen1 3
GERTH,
1958.
A N A R Q U I S M O E U R O P E O Y SUS PRIMERAS I N F L U E N C I A S E N M É X I C O
117
zarían a destacar en la o r g a n i z a c i ó n del anarquismo internacionalista, especialmente desde Suiza, como Piotr K r o p o t k i n (ruso), Elisée Reclus ( f r a n c é s ) , James G u i l l a u m e (suizo) y Errico Malatesta (italiano), p o r m e n c i o n a r sólo unos pocos. Por otra parte, t a m b i é n a finales de la d é c a d a de 1870 se empezaron a conocer e n E u r o p a las actividades revolucionarias de los grupos populistas y nihilistas rusos, c o n sus tácticas de movilización u r b a n a y r u r a l y su defensa d e l m a g n i c i d i o c o m o m é t o d o de l u c h a revolucionaria c o n t r a la autocracia —actividad e n la que las mujeres tuvieron u n lugar especialmente destacado. 1 4 E n 1881, el asesinato d e l Zar A l e j a n d r o I I fue r e c i b i d o p o r los anarquistas en occidente c o m o u n a verdadera h a z a ñ a revolucionaria. T a m b i é n los dos atentados alemanes e n 1878 c o n t r a el Kaiser G u i l l e r m o I I 1 5 y los e s p a ñ o l e s c o n t r a el rey Alfonso X I I e n 1878 y 1879, así c o m o los actos violentos de los grupos urbanos y agrarios irlandeses desde 1879 c o n t r a la presencia inglesa e n la isla, 1 6 creaban e n el á n i m o internacionalista u n a respuesta favorable a la a c c i ó n directa.
Las
redes
internacionalistas
N o es aventurado a f i r m a r que este i n t e r é s p o r los actos revolucionarios dirigidos c o n t r a blancos determinados era el resultado de la creciente p r e o c u p a c i ó n p o r aunar el discurso t e ó r i c o c o n el p r á c t i c o , es decir, p o r llevar a cabo l o que, c o m o ya vimos, se comenzaba a d e n o m i n a r "propaganda p o r el h e c h o " . E l i n t e r é s de estos nuevos grupos p o r d i f u n d i r activamente la i d e o l o g í a anarquista y p o r desarrollar la conciencia de clase a través de la l u c h a y de los actos revolucionarios c o n f o r m a b a u n a tendencia anarquista que se llamaba t a m b i é n "socialismo r e v o l u c i o n a r i o " , d e n o m i n a c i ó n que evocaba a los grupos m á s radicales surgidos de
14
Five Sisters, 1 9 7 5 ; BROWER, 1 9 7 5 ; BROIDO, 1 9 7 7 ; PERRIE, 1 9 8 2 , y BERG-
MAN, 1 9 8 3 . 1 5
CARLSON, 1 9 7 2 y 1 9 8 2 .
1 6
ALTER, 1 9 8 2 y BORCKE, 1 9 8 2 .
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
118
la C o m u n a de París y de Rusia. Esta postura estaba destinada a difundirse n o s ó l o entre las secciones anarquistas urbanas, sino t a m b i é n entre los grupos de simpatizantes e n la E u r o p a agraria. C o m o ya l o anticipamos antes, gracias a la excepcional l i b e r t a d de a s o c i a c i ó n que reinaba en Suiza, t a m b i é n fue posible que d u r a n t e los a ñ o s de p e r s e c u c i ó n posteriores a la C o m u n a los exiliados europeos y los internacionalistas helvéticos p u d i e r a n convocar allí conferencias y congresos obreros p ú b l i c o s y t a m b i é n secretos. A pesar de las dificultades reinantes, a ellos a c u d í a n delegados de diversos países para revisar o r e f o r m u l a r los p r i n c i p i o s t e ó r i c o s y los mecanismos de p r o p a g a n d a activa. A s í p o d e m o s verificar que a través de esta r e d i n t e r n a c i o n a l , el discurso que se elaboraba e n los centros de o r g a n i z a c i ó n anarquista, com o Suiza, se d i f u n d í a a los d e m á s p a í s e s p o r m e d i o de sus asociados; a la inversa, estos congresos internacionales a su vez se n u t r í a n de la experiencia local, r e g i o n a l o n a c i o n a l que aportaban los delegados de distintos puntos de Europa. L o a n t e r i o r nos p e r m i t e c o m p r e n d e r c ó m o d e s p u é s de la C o m u n a de París el internacionalismo anarquista sobrevivió gracias al p e r m a n e n t e i n t e r c a m b i o e n t r e los discursos que b r o t a b a n de las preocupaciones y realidades de los diversos grupos locales y los que emanaban de los centros internacionales, y viceversa. L a i n t e g r a c i ó n de los anarquistas c o n la c o m u n i d a d , la i m b r i c a c i ó n de los grupos locales y regionales entre sí y la v i n c u l a c i ó n de todos éstos c o n el m o v i m i e n t o i n t e r n a c i o n a l d i e r o n al a n a r q u i s m o de estos a ñ o s u n a especial vitalidad e n el m a n e j o de la organizac i ó n , la l u c h a y la f o r m u l a c i ó n de la i d e o l o g í a , incluso en los amplios terrenos de la clandestinidad n a c i o n a l e internacional. L o que era p r o d u c t o de la s o l i d a r i d a d c o m u n a l se t r a d u c í a a s í en la h e r m a n d a d de la clase y, a la inversa, la conciencia de u n a clase trabajadora u n i d a p o r intereses comunes que t r a s c e n d í a n las fronteras nacionales llegaba de esta m a n e r a a las comunidades m á s r e m o t a s . 1 7 1 7
E l e s t u d i o d e los m e c a n i s m o s d e este i n t e r c a m b i o y su discurso, e n
LIDA, 1 9 9 3 .
A N A R Q U I S M O E U R O P E O Y SUS P R I M E R A S I N F L U E N C I A S E N M É X I C O
El problema
agrario:
del colectivismo
al
119
anarco-comunismo
A l m i s m o t i e m p o que la I n t e r n a c i o n a l pasaba de la vida p ú b l i c a a la clandestina y se alejaba de las grandes insurrecciones y huelgas urbanas que h a b í a n t e n i d o lugar hasta comienzos de la d é c a d a de 1870, e n la E u r o p a m e d i t e r r á n e a y del este, el problema agrario empezaba a reconocerse tamb i é n c o m o explosivo. C o n e x c e p c i ó n de Rusia, este á m b i t o h a b í a sido m u y poco a t e n d i d o p o r el revolucionarismo cit a d i n o de los a ñ o s anteriores, p e r o al m e d i a r la d é c a d a se fue c o n v i r t i e n d o en u n a p r e o c u p a c i ó n cada vez mayor del i n t e r n a c i o n a l i s m o , que comenzaba a e x t e n d e r su base social al m u n d o r u r a l . Los anarquistas r e c o n o c í a n que la gran m a y o r í a de las clases trabajadoras era r u r a l y n o u r b a n a , y que h a b í a que dirigirse m á s activamente a esta p o b l a c i ó n tradicionalmente marginada. Por eso c o i n c i d í a n en que para movilizar a los trabajadores d e l campo s e r í a m u c h o m á s eficaz el m á s simple de los actos revolucionarios que cualquier disquisic i ó n t e ó r i c a . Sin embargo, la A T T t a m b i é n insistía en que la p r o p a g a n d a verbal y escrita y la o r g a n i z a c i ó n de asociaciones campesinas se d e b í a n sumar a la " a c c i ó n revolucionar i a d i r e c t a " o "propaganda p o r el h e c h o " . Para que esto sucediera u r g í a a que, siguiendo el e j e m p l o de Italia y Esp a ñ a , se organizaran agrupaciones de trabajadores del c a m p o y s i m u l t á n e a m e n t e se elaborara u n a propaganda impresa —clara, sencilla y d i r e c t a — , que se tradujera en p e r i ó d i c o s , hojas sueltas, folletos y otras publicaciones revolucionarias. C o n esto el anarquismo p r e t e n d í a manten e r y e x p a n d i r su presencia entre los trabajadores urbanos, p e r o a la vez, acercarse m á s activamente a los sectores rurales que n o h a b í a n sido suficientemente atendidos en sus intereses y demandas particulares. Por u n lado, era evidente que, a pesar de la r e p r e s i ó n , e n las zonas manufactureras los obreros p o d í a n c o n t i n u a r asociados p ú b l i c a m e n t e en sociedades que disimularan t o d o c a r á c t e r r e v o l u c i o n a r i o (cooperativas, mutualidades, etc.), y m a n t e n e r formas de sociabilidad (ateneos, clubes, c í r c u l o s culturales, asociaciones corales) mientras n o fuera
120
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
con fines p o l í t i c o s explícitos. De este m o d o , los p r o d u c t o res urbanos p o d í a n defender posiciones e c o n ó m i c a s (jornales, condiciones de trabajo, etc.), tolerados p o r el j u e g o m i s m o del capital y del trabajo, así c o m o m a n t e n e r la coh e s i ó n y movilización colectivas (paros, trabajo a desgano, negociaciones salariales), aunque n o se p u d i e r a n p r o n u n ciar abiertamente en materia política. E n cambio, en lugares poco o nada urbanizados, de econ o m í a menos desarrollada y sin u n espacio asociacionista d e f i n i d o , los trabajadores del c a m p o y de p e q u e ñ a s á r e a s agrourbanas chocaban directamente c o n los intereses econ ó m i c o s de las o l i g a r q u í a s agrarias locales y nacionales dado el c a r á c t e r de sus aspiraciones p o r colectivizar la tierra, el trabajo y su p r o d u c t o , p o r abolir la p r o p i e d a d y sus privilegios y p o r defender el trabajo y el salario. E n estos universos desiguales, los obreros urbanos y los trabajadores de la t i e r r a d i f e r í a n en sus formas p r á c t i c a s de organiz a c i ó n y de lucha, así c o m o en sus metas. E n E s p a ñ a , p o r e j e m p l o , si b i e n en 1872-1873 se d i o u n p r i m e r paso hacia la c r e a c i ó n de u n a f e d e r a c i ó n de sociedades de oficio r u rales: la U n i ó n de los Trabajadores d e l C a m p o ( U T C ) , n o fue hasta 1881, c u a n d o el anarquismo e m e r g i ó de la clandestinidad, que la U T C se m o s t r ó c o m o u n a posibilidad asociativa viable —-pero excepcional y de breve d u r a c i ó n — , que asemejaba a las uniones de oficio que se desarrollaban en las ciudades y adoptaban la h u e l g a c o m o i n s t r u m e n t o de p r e s i ó n , l u c h a y n e g o c i a c i ó n . 1 8 Esta p r e o c u p a c i ó n p o r la o r g a n i z a c i ó n y movilización campesina se m a n i f e s t ó d e n t r o de la I n t e r n a c i o n a l al mediar la d é c a d a de 1870 en u n a paulatina r e f o r m u l a c i ó n d o c t r i n a r i a , ya que u n sector de la A I T consideraba necesaria u n a revisión d e l bakuninismo que hasta entonces h a b í a sentado la base d o c t r i n a r i a c o n o c i d a c o m o "colectivismo anarquista". B a k u n i n y sus seguidores s o s t e n í a n que para organizar la sociedad de u n m o d o j u s t o , se d e b í a r e c u r r i r a 1 8 S o b r e la f o r m a c i ó n de la UTC, v é a s e MAURICE, 1 9 9 0 ; sobre su a c c i ó n r e i v i n d i c a t i v a p o r m e d i o de la h u e l g a a g r a r i a y su p o s t e r i o r r e p r e s i ó n ,
véase LIDA,
1988.
A N A R Q U I S M O E U R O P E O Y SUS P R I M E R A S I N F L U E N C I A S E N M É X I C O
121
la colectivización de los i n s t r u m e n t o s de trabajo y a la dist r i b u c i ó n del p r o d u c t o entre los trabajadores, de tal m o d o que el bienestar resultante fuera disfrutado directamente p o r aquellos que c o n t r i b u í a n a crearlo c o n su trabajo y su esfuerzo. E n síntesis, se trataba de la d e f i n i c i ó n t e ó r i c a del l e m a bakuninista: "de cada u n o s e g ú n su capacidad, a cada cual s e g ú n su trabajo", que h a b í a servido de bandera a los p e q u e ñ o s productores urbanos —artesanos, obreros, empleados— cuyo trabajo se h a b í a devaluado e c o n ó m i c a y cualitativamente d e n t r o del liberalismo capitalista. Frente a los colectivistas s u r g i e r o n sus críticos, los anarco-comunistas, que p r o p o n í a n u n a alternativa teórica s e g ú n la cual los instrumentos y el p r o d u c t o d e l trabajo n o fuer a n privilegio exclusivo de los grupos productores, sino pat r i m o n i o de toda la c o m u n i d a d para el bienestar de todos sus m i e m b r o s . Es decir, el anarco-comunismo f o r m u l a b a la c r e a c i ó n de u n nuevo sistema de relaciones e c o n ó m i c a s y sociales e n el que la riqueza a c u m u l a d a perteneciera a la c o m u n i d a d entera, ya que todos sus m i e m b r o s , cada cual e n la m e d i d a de sus fuerzas y de sus capacidades, h a b í a n c o n t r i b u i d o a p r o d u c i r l a , p o r l o cual todos, sin e x c e p c i ó n , d e b í a n tener derecho a usufructuarla s e g ú n sus necesidades. Los partidarios d e l anarco-comunismo insistían que en aquellos lugares d o n d e los modos de p r o d u c c i ó n ya alcanzaban u n alto grado de c o m p l e j i d a d i n d u s t r i a l y técnica, era i m p o s i b l e d e t e r m i n a r la p r o p o r c i ó n exacta d e l trabajo realizada p o r cada u n o en la c r e a c i ó n d e l p r o d u c t o final n i c u á l era el pago j u s t o que c o r r e s p o n d e r í a a cada cual. Esto m i s m o era aplicable a la p r o d u c c i ó n a g r í c o l a , ya que e n ella e n muchas ocasiones t a m p o c o se p o d í a deslindar c o n p r e c i s i ó n el trabajo de cada u n o , puesto que en los cultivos i n t e r v e n í a n distintos trabajadores c o n tareas diversas s e g ú n la cosecha y la e s t a c i ó n . A n t e estas situaciones que abarcaban desde la i n d u s t r i a m á s m o d e r n a hasta el m á s e l e m e n t a l trabajo a g r í c o l a era evidente que la riqueza a c u m u l a d a d e b í a pertenecer a todos p o r i g u a l , ya que todos c o n t r i b u í a n a p r o d u c i r l a e n la m e d i d a de sus fuerzas y de sus capacidades; p r e t e n d e r cuantificar q u é parte h a b í a p r o d u c i d o cada u n o sería l o m i s m o que caer e n injustas
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
122
p r á c t i c a s capitalistas que a c a b a r í a n p o r b e n e f i c i a r a unos sobre otros, p r o m o v i e n d o la desigualdad e c o n ó m i c a y social. Así, los anarco-comunistas sintetizaban su pensamiento p r o p u g n a n d o la n o c i ó n de que el r e p a r t o de la riqueza se d e b í a realizar "de cada u n o s e g ú n sus fuerzas, a cada u n o s e g ú n sus necesidades". 1 9 Estas ideas se empezaron a d i f u n d i r e n Suiza a comienzos de 1876, gracias a las elaboraciones teóricas d e l comunalista francés Elisée Reclus y del suizo Frangois Dumartheray, y los p r i m e r o s e n adoptarlas en otros p a í s e s f u e r o n , c o m o ya vimos, los anarquistas de la F e d e r a c i ó n italiana. A la llegada de P. K r o p o t k i n a Ginebra, en febrero de 1877, el terreno ya estaba abonado para que él se p u d i e r a convertir eventualmente en u n o de los principales propagadores de la doctrina. De hecho, la prueba inicial tuvo lugar d u r a n t e el Congreso I n ternacional de Verviers, en septiembre de 1877, d o n d e el anarco-comunismo se d e b a t i ó p ú b l i c a m e n t e p o r p r i m e r a vez. 2 0 Los siguientes congresos y conferencias internacionales contribuyeron a d i f u n d i r las nuevas tendencias; a esto ayud ó la prensa anarquista suiza que, c o m o el Bulletin de laFédération Jurassienne
y Le Révolté, d i o a c o n o c e r el c o m u n i s m o
anarquista a sus lectores de diversos países. A su vez, los per i ó d i c o s locales y las hojas sueltas r e p r o d u j e r o n m u c h a de esta d i s c u s i ó n , y muchos de los representantes anarquistas que participaban clandestinamente e n esos congresos cont r i b u y e r o n a llevar las nuevas teorías a sus diversas federaciones, comarcas o secciones. A u n q u e el colectivismo se m a n t u v o c o m o la i d e o l o g í a d o m i n a n t e d e n t r o de la A I T , las ideas anarco-comunistas p r e n d i e r o n c o n cierta fuerza e n t r e quienes el énfasis colectivista e n el trabajo era u n a f o r m a de c o n t i n u a r c o n u n a vida de sacrificios y fatigas, e n la que la ú n i c a recompensa e r a n unos m í s e r o s j o r n a l e s . E n c a m b i o , la n o c i ó n anarcoc o m u n i s t a d e l usufructo d e l trabajo y de la tierra y sus pro-
19
pp.
S o b r e c o l e c t i v i s m o y a n a r c o - c o m u n i s m o v é a n s e STAFFORD,
6 4 - 6 6 ; MILLER, 1 9 7 6 , pp.
1 9 8 9 , pp. 2 0
1 8 1 - 1 9 8 ; FLEMING, 1 9 7 9 , p p .
36-43.
G U I L L A U M E (1907-1910), t. iv, p . 2 6 0 .
1971,
1 3 7 - 1 3 9 , y CAHM,
ANARQUISMO EUROPEO Y SUS PRIMERAS INFLUENCIAS EN MÉXICO
123
ductos s e g ú n la necesidad de cada u n o era f á c i l m e n t e comprensible para poblaciones fuertemente arraigadas en tradiciones comunitarias, c o m o algunos sectores artesanos y, m u y especialmente, entre los j o r n a l e r o s d e l campo. Este creciente interés de los internacionalistas p o r los trabajadores a g r í c o l a s t a m b i é n era estimulado p o r los debates sobre el campesinado y la c o m u n a r u r a l que h a b í a n surgido d e l p o p u l i s m o y del n i h i l i s m o rusos, así c o m o de la movilización y violencia agraria irlandesas c o n t r a los terratenientes ingleses. Pero t a m b i é n se p o t e n c i ó a raíz de la intensa crisis a g r í c o l a que se d e s a t ó en los p a í s e s m e r i d i o nales europeos e n los ú l t i m o s a ñ o s de la d é c a d a de 1870 y p r i m e r o s de 1880 a causa de f e n ó m e n o s c l i m á t i c o s y ecol ó g i c o s , y que c o n d u j e r o n a la protesta agraria frente a las crisis de subsistencias que t e n í a n lugar a l o largo del M e d i terráneo.
L O S SOCIALISMOS EN M É X I C O Y LA INTERNACIONAL
Estos contextos y desarrollos durante los a ñ o s posteriores a la C o m u n a de París tuvieron u n impacto decisivo en las transformaciones que sufriría el anarquismo en la d é c a d a siguiente. E n efecto, hacia 1880, a m e d i d a que la r e p r e s i ó n contra el internacionalismo amainaba, los anarquistas comenzaron a r e c o m p o n e r las organizaciones y vínculos que en la década anterior se h a b í a n debilitado o fragmentado, pero que empezaban a resurgir con sorprendente vitalidad en algunos países. A d e m á s , para muchos t a m b i é n era necesario evaluar y sistematizar los nuevos planteamientos t e ó r i c o s e ideológicos que se h a b í a n desarrollado durante esos a ñ o s . Así, al aproximarse el d é c i m o aniversario de la i n s u r r e c c i ó n de la C o m u n a de París, la fecha p a r e c í a una o c a s i ó n propicia para convocar a u n a r e u n i ó n para reconstruir la A T T . Desde la clandestinidad n o fue fácil organizar este encuentro, pero finalmente se c o n c r e t ó en u n congreso secreto d e n o m i n a d o "socialista revolucionario", que se r e u n i r í a e n Londres el 14 de j u l i o de 1881, fecha s i m b ó l i c a que p e r m i t i r í a t a m b i é n celebrar la t o m a de la Bastilla.
124
México
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
en el congreso
anarquista
de
1881
A esta convocatoria acudieron, c o n representantes propios o a través de mandatos, m á s de sesenta agrupaciones revolucionarias de cuatro continentes — n o sólo de Europa, sino t a m b i é n de A m é r i c a , de Asia ( T u r q u í a ) y de África ( E g i p t o ) — para discutir las nuevas estrategias organizativas y los cambios doctrinales d e l anarquismo revolucionario c o n el p r o p ó s i t o de darle nuevo b r í o a la A I T . Es significativo s e ñ a l a r que p o r p r i m e r a vez desde su f u n d a c i ó n en 1864 estuvo presente u n delegado de H i s p a n o a m é r i c a en u n congreso de la A s o c i a c i ó n I n t e r n a c i o n a l de los Trabajadores. Este se p r e s e n t ó c o m o p o r t a d o r d e l m a n d a t o de la " C o n f e d e r a c i ó n Mexicana Socialista" y de los 1800 m i e m bros que, se aseguraba, cotizaban en sus 18 secciones. 2 1 Se trataba del d o c t o r Edward Nathan-Ganz, residente en Bost o n , q u i e n allí publicaba The An-archist cuya divisa era el lem a anarco-comunista " F r o m every one a c c o r d i n g to his ability; to every one a c c o r d i n g to his needs". 2 2 Este personaje, de cuya vida sabemos p o c o p o r ahora, des e m p e ñ ó u n papel m u y activo en Londres j u n t o a revolucionarios m á s conocidos c o m o K r o p o t k i n , Malatesta y otros, y su i n f o r m e sobre M é x i c o d e s p e r t ó gran interés entre los dem á s delegados. E n este Rapport, cuyo o r i g i n a l manuscrito en francés a ú n permanece inédito, Nathan-Ganz manifestaba su sorpresa p o r el desconocimiento que existía en Europa en general y en la A I T , en particular sobre L a t i n o a m é r i c a . E n esta r e s e ñ a , Nathan-Ganz se c e n t r ó especialmente en M é x i c o e hizo u n resumen sobre la p e q u e ñ a p r o d u c c i ó n industrial y las malas condiciones de vida de los trabajadores en ese país y observaba que la gran m a y o r í a de la p o b l a c i ó n vivía en el 2 1 " R a p p o r t d u Delegué de la C o n f é d é r a t i o n m e x i c a i n e sur la Situation dans r A m é r i q u e c é n t r a l e et d u S u d " , e n R o n d AIT, Congress 1 8 8 1 , C o l l e c t i o n N e t t l a u , I n t e r n a t i o n a a l I n s t i t u u t v o o r Sociale Geschiedenis, A m s t e r d a m , 4 p p . m a n u s c r i t a s , n u m e r a d a s 111-114 [ e n a d e l a n t e : I I S G , " R a p p o r t " ] . Los d o c u m e n t o s c o n s u l t a d o s n o d a n m á s pistas p a r a saber a q u é C o n f e d e r a c i ó n p o d í a referirse. 2 2 N ú m e r o 1, e n e r o de 1 8 8 1 . A g r a d e z c o a H e i n e r B e c k e r , d e l I I S G , la f o t o c o p i a q u e m e f a c i l i t ó d e este n ú m e r o .
ANARQUISMO EUROPEO Y SUS PRIMERAS INFLUENCIAS EN MÉXICO
125
campo. Esto lo llevaría a señalar que la cuestión social en México era, sobre todo, agraria y que era tan i m p o r t a n t e c o m o en Rusia e Irlanda. E n el i n f o r m e t a m b i é n destacaba que a pesar del pretorianismo político, M é x i c o era u n país profundamente revolucionario en el que existía u n a C o n f e d e r a c i ó n Socialista dividida en cinco provincias con su centro en la capital. Allí se publicaban ya cuatro p e r i ó d i c o s socialistas, de los cuales dos — L a Revolución Social, que existía desde h a c í a dos a ñ o s , d i r i g i d o p o r J e s ú s A. Laguna, de q u i e n nos volveremos a ocupar m á s adelante, y La Reforma Social, que tenía cuatro meses y estaba d i r i g i d o p o r J u a n O. Orellana—, eran s e g ú n él, "francamente anarquistas". 2 3 Sobre esta ú l t i m a publicación s e ñ a l a b a que en u n o de sus últimos n ú m e r o s dio a conocer "el manifiesto de la R S. [La Révolution Sociale] de París y la convocatoria al congreso de L o n d r e s " . 2 4 C o m o veremos detalladamente m á s adelante, Nathan-Ganz informaba, a d e m á s , sobre u n a sublevación que se p r o d u j o en 1879 en la ciudad de Q u e r é t a r o , d i r i g i d a p o r el p r o p i o Orellana, a la que califica de anarco-comunista. Es cierto, s e ñ a l a el delegado p o r M é x i c o , que finalmente el ejército d e r r o t ó a los insurrectos, pero — a ñ a d í a — , el que u n a a c c i ó n fracasara n o era criterio suficiente para ridiculizarla, c o m o se h a b í a hecho en Europa, n i para e m i t i r u n j u i c i o histórico negativo. 2 5
2 3 Los o t r o s dos p e r i ó d i c o s q u e se m e n c i o n a n e n este I n f o r m e son el Express y El Socialista, de los cuales aclara q u e n o se o c u p a r á . 2 4 E l 18 de m a r z o , e n e l d é c i m o a n i v e r s a r i o de la C o m u n a , se p u b l i c ó la c o n v o c a t o r i a d e l e n c u e n t r o e n n o m b r e d e diversos g r u p o s anarquistas y socialistas r e v o l u c i o n a r i o s , y la r e p r o d u j o La Révolution Sociale, a c o m p a ñ a d a de u n desafiante e d i t o r i a l d i r i g i d o " A los r e v o l u c i o n a r i o s d e a m b o s m u n d o s " , firmado p o r la r e d a c c i ó n . L a c o n v o c a t o r i a l l a m a a u n " C o n g r e s o I n t e r n a c i o n a l Socialista R e v o l u c i o n a r i o " p a r a r e a g r u p a r se c o n t r a " l a c o a l i c i ó n d e todas las fuerzas b u r g u e s a s " y l o g r a r " l a rec o n s t r u c c i ó n de la A s o c i a c i ó n I n t e r n a c i o n a l de los T r a b a j a d o r e s " . M á s t a r d e se s u p o q u e este p e r i ó d i c o f r a n c é s estaba p a g a d o p o r la p o l i c í a de P a r í s p a r a i n f i l t r a r y r a d i c a l i z a r e l m o v i m i e n t o a n a r q u i s t a y p o d e r l o rep r i m i r m á s f á c i l m e n t e ; su d i r e c t o r , S e r r a u x (alias d e E g i d e S p i l l e u x ) era u n s o p l ó n a s u e l d o d e l p r e f e c t o de p o l i c í a . S o b r e estas t á c t i c a s p o l i ciales, v é a s e ANDRIEUX, 1885. 2 5
U n a p r i m e r a a p r o x i m a c i ó n a este t e m a e n LTDA, 1979.
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
126
¿Qué h a b í a de cierto en lo que informaba E. Nathan-Ganz sobre M é x i c o y cuan significativo h a b í a sido el desarrollo anarquista e n este país? Para intentar responder debemos empezar p o r revisar cuál fue la historia de la r e c e p c i ó n y el desarrollo de las ideas socialistas en el á m b i t o mexicano y cóm o se manifestaron e n la práctica revolucionaria.
De los primeros
socialismos
a la
Internacional
Ya sabemos que los o r í g e n e s de las ideas socialistas e n Méx i c o se r e m o n t a n a la tercera d é c a d a d e l siglo X I X , con la p r e s e n c i a de seguidores d e R o b e r t O w e n y de Charles F o u r i e r y los primeros intentos de f u n d a r comunidades socialistas. A partir de entonces, aunque de m o d o e s p o r á d i c o , la d i s c u s i ó n de los p r i n c i p i o s inspirados e n las doctrinas de las diversas corrientes societarias, se d i f u n d i ó e n las décadas siguientes, p e r o n u n c a de m a n e r a a m p l i a . I n c l u s o las ideas emanadas de las revoluciones europeas de 1848 t u v i e r o n u n eco t e n u e e n e l m u n d o social e i d e o l ó g i c o m e x i c a n o , aunque p o n í a n e n e l tapete las diversas teorías socialistas m á s e n boga e n E u r o p a , c o m o e l c o m u n i s m o icariano de Etienne Cabet, l a o r g a n i z a c i ó n d e l trabajo de L o u i s Blanc y el m u t u a l i s m o de Pierre-Joseph P r o u d h o n . 2 6 C o n la intervención t r i p a r t i t a y el i m p e r i o de Maximilian o , algunas doctrinas francesas, c o m o las de Saint-Simon y de V i c t o r C o n s i d é r a n t , se d i f u n d i e r o n m á s , p e r o incluso entonces encontramos pocos espacios de d i s c u s i ó n de estos socialismos y poca m e n c i ó n de otros n o m b r e s famosos c o m o , p o r e j e m p l o , e l de Rarl M a r x , pese a que se h a b í a o c u p a d o de este p a í s e n diversas ocasiones. 2 7 A d e m á s , ahora sabemos que d u r a n t e e l i m p e r i o de M a x i m i l i a n o y e n los inicios de la R e p ú b l i c a restaurada (1865-1871) surgier o n los p r i m e r o s contactos d e l Consejo General de la AIT
2 6
GARCÍA C A N T Ú , 1 9 7 4 ; ILLADES, 1 9 9 0 , r e p r o d u c i d o e n 1 9 9 7 , y L I D A , e n
prensa. 2 7 Sobre el interés de M a r x p o r M é x i c o , especialmente entre 1 8 4 7 y 1 8 6 6 , v é a s e MONJARÁS-RUIZ, 1 9 8 3 .
ANARQUISMO EUROPEO Y SUS PRIMERAS INFLUENCIAS EN MÉXICO
127
en L o n d r e s c o n M é x i c o , y los primeros intentos p o r crear u n a s e c c i ó n de la I n t e r n a c i o n a l en este p a í s p o r iniciativa de u n n ú c l e o en San Francisco, California, y la propaganda de o t r o en M a d r i d . 2 8 E n este contexto hay que recordar que en 1861 l l e g ó a M é x i c o proveniente de Barcelona, d e s p u é s de u n a larga estancia en París y otras capitales europeas, el griego Plotin o C. Rhodakanaty, q u i e n p r o n t o c o m e n z ó a atraer a j ó v e nes d i s c í p u l o s a las ideas socialistas, especialmente las de Fourier, p e r o t a m b i é n las de P r o u d h o n y otros. A d e m á s , c o m e n z ó a p r o m o v e r la t r a n s f o r m a c i ó n de la p r o p i e d a d r u r a l y la p r o m u l g a c i ó n de u n a "ley agraria" en M é x i c o . Es cierto que los p r i n c i p i o s en los que se apoyaban estos cuestionamientos eran m u y generales; a grandes rasgos, se trataba de c o n d e n a r "el feudalismo", que s e g ú n Rhodakanaty representaban las haciendas, de p r o m o v e r el reparto j u s t o de la t i e r r a y de favorecer la r e g e n e r a c i ó n social arm ó n i c a m e n t e y n o p o r m e d i o de la lucha de clases n i de la violencia r e v o l u c i o n a r i a . 2 9 D e n t r o de la e x p a n s i ó n de los socialismos e n este p a í s , el mayor c a m b i o se e m p e z ó a sentir cuando en 1871, en la ciudad de M é x i c o , se f o r m ó u n n ú c l e o l l a m a d o L a Social, inspirado t a m b i é n p o r Rhodakanaty y sus seguidores, especialmente p o r Francisco Zalacosta. U n lustro d e s p u é s , en 1876, L a Social se reorganizaba e i n c o r p o r a b a t a m b i é n a las mujeres c o m o militantes activas, y se p r o n u n c i a b a c o n cierta mayor claridad respecto d e l p r o b l e m a agrario y de la " p r o p i e d a d m a l d i s t r i b u i d a " . Así, en 1876 reiteraba l o d i c h o p o r Rhodakanaty unos a ñ o s antes, que la ú n i c a manera de a b o l i r el m o n o p o l i o de la tierra era disolviendo las haciendas, pues eran "verdaderas instituciones feudales" y "focos de esclavitud e i g n o r a n c i a para la raza i n d í g e n a
2 8 A l r e s p e c t o se e n c u e n t r a n datos dispersos e n The General Council of the First International. Minutes, s.f., vols. 1-5. 2 9 V é a n s e los escritos c o m p i l a d o s p o r Carlos Illades e n RHODAKANATY, 1998. Este a u t o r p r e p a r a e n la a c t u a l i d a d u n e s t u d i o a m p l i o sobre la i n fluencia de este p e r s o n a j e e n M é x i c o .
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
128
d e l p a í s " ; 3 0 p e r o ahora el p r o p i o Rhodakanaty se manifestaba p o r q u e los derechos d e l socialismo fueran: " A cada u n o s e g ú n sus necesidades. D e cada u n o s e g ú n sus fuerzas". Y agregaba: "digamos que nuestra a c e p t a c i ó n es completa de esta ú l t i m a f ó r m u l a a n t i a u t o r i t a r i a " , 3 1 para lo cual si b i e n invocaba e x p l í c i t a m e n t e a P r o u d h o n y a Saint-Sim o n , t a m b i é n evocaba t á c i t a m e n t e l a f ó r m u l a anarco-comunista de los internacionalistas europeos. L o a n t e r i o r ilustra e l c a r á c t e r e c l é c t i c o d e l socialismo q u e s u r g í a e n M é x i c o , e n e l que convivían influencias doctrinales de los socialismos tempranos y los avances t e ó r i c o s m á s recientes, e incluso de ciertas tendencias agrarias, comunalistas y municipalistas de u n liberalismo d e c i m o n ó n i c o que algunos h a n llamado p o p u l a r . 3 2 Sin embargo, debemos s e ñ a l a r que e l eclecticismo n o era exclusivo de M é x i c o , sino q u e en su m o m e n t o h a b í a sido i n h e r e n t e al desarrollo del socialismo e n general y era u n proceso que otros p a í s e s hab í a n r e c o r r i d o en distintos m o m e n t o s . T a m b i é n e n 1876, L a Social p a r t i c i p ó al lado de varias decenas de asociaciones laborales ( a u n q u e sus dos delegadas mujeres f u e r o n rechazadas) en l a instalación del Congreso O b r e r o , 3 3 que se c o n v o c ó c o n el objeto de crear u n a Gran C o n f e d e r a c i ó n de las Asociaciones de Trabajadores de los Estados U n i d o s Mexicanos. A l g u n o s participantes e n este Congreso manifestaron sus afanes internacionalistas al p r o c l a m a r "la u n i ó n universal" y al p e d i r que se notifica3 0 " L o q u e q u e r e m o s " , e n El Hijo del Trabajo ( 2 8 abr. 1 8 7 8 ) . V é a s e t a m b i é n " R e i n s t a l a c i ó n d e L a S o c i a l " , El Hijo del Trabajo ( 9 m a y o 1 8 7 6 ) ,
r e c o g i d o s e n RHODAKANATY, 1 9 9 8 , p p . 5 0 - 5 7 y 1 1 0 - 1 1 2 , r e s p e c t i v a m e n t e . 3 1
C i t a d o e n VALADÉS, 1 9 2 7 , p . 8 1 .
3 2
KNIGHT, 1 9 8 5 , p. 6 6 y THOMSON, 1 9 9 1 , p p . 2 7 3 - 2 7 9 .
3 3 E n e l acto d e L a Social, R h o d a k a n a t y h a b í a d e f e n d i d o q u e l a deleg a c i ó n estuviera i n t e g r a d a p o r m u j e r e s , l o c u a l se a p r o b ó p o r u n a n i m i d a d a pesar d e q u e Zalacosta p r o t e s t a r a . Y a e n e l C o n g r e s o , se h a b í a n e m i t i d o 2 9 votos a favor y 4 9 e n c o n t r a , c o n l a f u e r t e o p o s i c i ó n de J u a n de M a t a Rivera, r e d a c t o r d e El Socialista. " O t r a vez e l C o n g r e s o " , El Hijo del Trabajo ( 1 5 m a y o 1 8 7 6 ) ; " E l M a n i f i e s t o " , El Socialista ( 2 1 m a y o 1 8 7 6 ) ; " L i s t a d e los c i u d a d a n o s a l C o n g r e s o O b r e r o C o n s t i t u y e n t e cuyas cred e n c i a l e s h a n sido a p r o b a d a s " , El Socialista ( 2 6 m a r . 1 8 7 6 ) y VALADÉS, 1 9 2 7 , p. 8 2
ANARQUISMO EUROPEO Y SUS PRIMERAS INFLUENCIAS EN MÉXICO
129
ra a las organizaciones obreras de otros p a í s e s la c r e a c i ó n de esta Gran C o n f e d e r a c i ó n . 3 4 A l a ñ o siguiente, e n febrero de 1877, la F e d e r a c i ó n Regional de M o n t e v i d e o asociada a la A I T e s c r i b í a al " C o m p a ñ e r o Presidente de L a Social ( S e c c i ó n mejicana de la A s o c i a c i ó n I n t e r n a c i o n a l de Trabajadores)" en respuesta a u n a c o m u n i c a c i ó n de agosto d e l a ñ o anterior, en la cual los mexicanos i n f o r m a b a n a los uruguayos que se h a b í a n a d h e r i d o a la " F e d e r a c i ó n del J u r a " —sede de la A I T en Suiza— p o r m e d i o de la F e d e r a c i ó n Regional E s p a ñ o l a . 3 5 E n 1878 s u r g í a n ya s e ñ a l e s i n e q u í v o c a s de que L a Social h a b í a establecido contacto c o n la I n t e r n a c i o n a l , pues en su Asamblea e x t r a o r d i n a r i a realizada del 7 al 9 de febrero de 1878 n o s ó l o se aceptaron las tesis y el lema de la Asoc i a c i ó n I n t e r n a c i o n a l : "la e m a n c i p a c i ó n de los trabajadores debe ser obra de los trabajadores mismos", sino que sus m i e m b r o s se d e f i n í a n c o m o "socialistas revolucionarios" — s e g ú n el t é r m i n o que estaba en uso en E u r o p a desde la C o m u n a , p e r o sobre t o d o durante los a ñ o s de la clandestin i d a d anarquista—, y se p r o n u n c i a b a n , entre otras cosas, e n favor de la " r e v o l u c i ó n socialista y la a n a r q u í a social". A d e m á s , la Asamblea e s t a b l e c í a la defensa de la j o r n a d a semanal de 50 horas, el d e r e c h o a las huelgas, la c r e a c i ó n de sociedades obreras p o r oficio c o n fines de resistencia, a s í c o m o el n o m b r a m i e n t o de u n delegado para el " p r ó x i m o Congreso I n t e r n a c i o n a l " . 3 6
L A CUESTIÓN AGRARIA Y EL MUNICIPIO LIBRE
C o m o podemos observar p o r estos temas, M é x i c o n o quedaba al margen de los desarrollos socialistas que h a b í a n tenido 3 4 " A c t a c o n s t i t u t i v a d e las A s o c i a c i o n e s de T r a b a j a d o r e s de los Estados U n i d o s M e x i c a n o s " , El Socialista ( 1 8 ago. 1 8 7 6 ) . 3 5 VALADÉS, 1 9 2 7 , p p . 8 7 - 8 8 . H a s t a a h o r a n o sabemos q u é h a sido de los d o c u m e n t o s o r i g i n a l e s q u e c i t ó este a u t o r , q u e n o h e m o s p o d i d o l o calizar e n n i n g ú n a r c h i v o p ú b l i c o . 3 6 VALADÉS, 1 9 8 4 , p p . 1 1 8 - 1 2 1 y 1 3 7 , es el ú n i c o e n referirse a este nombramiento.
130
CIARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
lugar en Europa n i de los problemas que se d e b a t í a n en la A I T , incluyendo la p r e o c u p a c i ó n evidente p o r los problemas agrarios. Sin embargo, esto encontraba u n campo ya fértil gracias al evidente y e x t e n d i d o malestar r u r a l que d o m i n a ba la realidad social de M é x i c o desde h a c í a d é c a d a s , especialmente d e s p u é s de las desamortizaciones y privatizaciones de las tierras comunales promovidas p o r los gobiernos liberales, y a la intensa lucha de los ayuntamientos p o r las a u t o n o m í a s municipales y el federalismo a l o largo del siglo. E n este contexto, la Asamblea de L a Social en febrero de 1878 t a m b i é n resolvió f o r m a r "ligas de resistencia campesina", p r o m u l g a r "el socialismo" c o m o s i n ó n i m o de "la idea de bienestar para todos", con la consiguiente necesidad de la " e x p r o p i a c i ó n de [la tierra a] los usurpadores", y proclamar, ahora sí, u n a "ley agraria" radical. E n t r e sus objetivos se incluía la autonom í a m u n i c i p a l , la revisión y deslinde de los terrenos amortizados, la nivelación de la p r o p i e d a d ; el alza de los jornales agrícolas e industriales p o r m e d i o de la huelga, y el asegur a m i e n t o de la venta de los productos p o r los productores agrícolas.37 El p r o g r a m a agrario de L a Social n o s ó l o o b e d e c i ó a consideraciones i d e o l ó g i c a s , sino t a m b i é n a la experiencia p r á c t i c a de la d é c a d a a n t e r i o r . A l respecto, conviene rec o r d a r que en 1868 J u l i o L ó p e z e n c a b e z ó u n a r e b e l i ó n e n el valle de Chalco cuya i n f l u e n c i a i r r a d i ó hacia los valles a l e d a ñ o s . L ó p e z , q u i e n fuera d i s c í p u l o de Rhodakanaty c u a n d o éste e s t a b l e c i ó u n a escuela l i b r e en aquel lugar, posiblemente hacia finales de marzo de 1868 3 8 en su "Ma3 7 " P r o g r a m a i n t e r n a c i o n a l i s t a " , La Internacional (14 j u l . 1878). H a y q u e s e ñ a l a r q u e este " P r o g r a m a " , a u n q u e m á s c e r c a n o a la AIT, especialm e n t e al h a b l a r de l a " n i v e l a c i ó n " social de l a p r o p i e d a d y de la h u e l g a c o m o i n s t r u m e n t o de n e g o c i a c i ó n salarial, t o d a v í a t i e n e f o r t í s i m o s ecos d e los socialismos m á s t e m p r a n o s d e F o u r i e r , B l a n c y P r o u d h o n . Esto es p a r t i c u l a r m e n t e c i e r t o e n los p u n t o s 6, 11 y 12, e n los cuales se h a b l a d e la o r g a n i z a c i ó n de u n " F a l a n s t e r i o s o c i e t a r i o " y de "falanges i n d u s t r i a l e s " q u e r e m p l a z a r í a n al e j é r c i t o , a s í c o m o de l a c r e a c i ó n de "bancos t e r r i t o r i a l e s " y de " l a a p e r t u r a d e l m e r c a d o a t o d o s los p a í s e s d e l globo". 3 8
ANAYA PÉREZ, 1997,
vol. i , p.
117.
ANARQUISMO EUROPEO Y SUS PRIMERAS INFLUENCIAS EN MÉXICO
131
nifiesto a todos los o p r i m i d o s y pobres del universo" p l a n t e ó f u n d a r la R e p ú b l i c a Universal de la A r m o n í a , resarcir a las comunidades de las tierras arrebatadas p o r las haciendas y nivelar la s i t u a c i ó n m a t e r i a l de las clases sociales. 3 9 Ya hemos visto que la idea de la "ley agraria" estaba en el aire desde las primeras p r é d i c a s socialistas de Rhodakanaty, pero a fines de la d é c a d a de 1870 su actualidad posiblemente aumentara n o sólo p o r la actividad proselitista de La Social y de los p e r i ó d i c o s de tendencia socialista que se publicaban e n M é x i c o , sino t a m b i é n debido a las incansables actividades que en las comunidades agrarias desarrollaba, entre otros, Francisco Zalacosta. Sabemos t a m b i é n que en j u n i o de 1877, Zalacosta, d e s p u é s de visitar los estados de M é x i c o , Puebla, Tlaxcala e H i d a l g o , c o n v o c ó a u n a Asamblea campesina en la ciudad de M é x i c o para el 15 de agosto, a la que asistieron representantes de varias comunidades rurales con el objeto de fundar u n Gran C o m i t é Central C o m u n e r o . Para presidir esta nueva o r g a n i z a c i ó n se r e c u r r i ó a A l b e r t o Santa Fe, q u i e n ya desde 1861, cuando se dice que c o n o c i ó a V i c t o r C o n s i d é r a n t en Texas, se h a b í a comenzad o a preocupar p o r resolver el p r o b l e m a agrario en Méxic o . 4 0 T a l vez fue gracias a su c o l a b o r a c i ó n c o n el g r u p o de L a Social y con el C o m i t é C o m u n e r o , que en j u l i o de 1878 Santa Fe f u n d ó en Puebla el Partido Socialista M e x i c a n o , y desde mediados de 1878 t a m b i é n c o m e n z ó a p u b l i c a r allí el p e r i ó d i c o La Revolución Social, u n par de a ñ o s m á s tarde éste r e a p a r e c e r í a e n la c i u d a d de M é x i c o c o n el e x p l í c i t o s u b t í t u l o de " Ó r g a n o d e l Partido Socialista y defensor de la Ley d e l Pueblo", a cargo de J e s ú s A . L a g u n a . 4 1 Precisa3 9 VALADÉS, 1 9 8 4 , p p . 3 7 - 4 3 ; HART, 1 9 8 0 , p p . 4 5 - 5 7 ; REINA. 1 9 8 0 , p p . 6 4 8 2 , incluye una interesante d o c u m e n t a c i ó n tomada del Archivo Históric o de la S e c r e t a r í a de l a D e f e n s a N a c i o n a l . 4 0 S o b r e la p o s i b l e i n f l u e n c i a d e l p e n s a m i e n t o socialista f r a n c é s e n Santa Fe, v é a s e OBREGÓN, 1 9 8 0 , p p . 1 4 - 1 5 . GARCÍA CANTÚ, 1 9 7 4 , p p . 2 2 0 2 2 1 , parece opinar lo c o n t r a r i o . 4 1 OBREGÓN, 1 9 8 0 , p . 2 4 ; " L a R e v o l u c i ó n S o c i a l " , e n El Socialista ( 4 d i c . 1 8 7 9 ) ; " L a S o c i e d a d U n i ó n T i p o g r á f i c a " , e n El Socialista ( 8 j u n . 1 8 8 2 ) . U n a r e p r o d u c c i ó n f a c s i m i l a r d e esta 2~ é p o c a se p u b l i c ó e n Historia Obrera, v o l . i, n ú m . 1 , M é x i c o : C E H S M O , j u n i o de 1 9 7 4 , p p . 2 - 1 7 .
132
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
m e n t e en septiembre de 1879, Santa Fe, j u n t o c o n M a n u e l S e r d á n , h a b í a n dado a conocer la "Ley del Pueblo" e n la que, al igual que L a Social, p r o p o n í a que se e x p r o p i a r a n las haciendas. Pero Santa Fe iba m á s lejos, ya que e n t r e otras cosas, exhortaba a designar el m u n i c i p i o c o m o la u n i d a d p o l í t i c a f u n d a m e n t a l encargada de llevar a cabo la t r a n s f o r m a c i ó n agraria y que el p u e b l o en armas fuera el ú n i c o garante de la seguridad g e n e r a l . 4 2 Si en la p r i m e ra propuesta estaban m u y presentes las realidades agrarias mexicanas y las influencias socialistas de Rhodakanaty y sus seguidores, mezcladas c o n u n liberalismo radical, e n los ú l t i m o s dos p u n t o s p a r e c í a n resonar los objetivos revolucionarios de la C o m u n a de París, c o n su defensa d e l m u n i c i p i o l i b r e y de las milicias populares examinados al comienzo de estas p á g i n a s . 4 3 Por su parte, en 1878 Francisco Zalacosta h a b í a fundad o el semanario La Internacional c o m o ó r g a n o de L a Social; e n su largo s u b t í t u l o se s e ñ a l a b a que estaba consagrado exclusivamente a la propaganda teórico-práctica del socialismo para la defensa de los pueblos, redención de la clase obrera y proletaria, emancipación de la mujer y organización agrícola industrial de la República, cuyo lema es igualdad, progreso y solidaridad. 4 4 Estas publicaciones, c o n otras que surgieron al comenzar la d é c a d a de los setenta, c o m o El Socialistay El Hijo del Trabajo, posiblemente f u e r o n los p e r i ó d i c o s obreros m á s i m p o r tantes de esos a ñ o s . 4 5 Incluso El Socialista c o m e n z ó a p u b l i 4 2 OBREGÓN, 1980, r e p r o d u c e é s t e y o t r o s d o c u m e n t o s ; El Socialista (9 n o v . 1879) y El Hijo del Trabajo (23 n o v . 1879). 4 3 S i n e m b a r g o , estas p r o p u e s t a s t a m p o c o e r a n ajenas a los liberales m á s progresistas; t a l fue e l caso de R de Zayas E n r í q u e z , q u i e n ya e n 1874 d e f e n d í a l a " c o n f e d e r a c i ó n de m u n i c i p i o s l i b r e s " , a u n q u e cuestion a b a l a C o m u n a c o m o e q u i v a l e n t e d e v i o l e n c i a social y p i l l a j e ( v é a s e l a n o t a 2 ) . Sobre l a t r a d i c i ó n f e d e r a l i s t a y m u n i c i p a l i s t a e n M é x i c o , e n e l siglo x i x , y su p u g n a c o n e l c e n t r a l i s m o , v é a s e T H O M S O N , 1995. 44 La Internacional ( 1 4 j u l . 1878). 4 5 VALADÉS, 1927, p . 72, a f i r m a q u e de todas estas p u b l i c a c i o n e s , La Internacional era "francamente anarquista".
ANARQUISMO EUROPEO Y SUS PRIMERAS INFLUENCIAS EN MÉXICO
133
car en agosto de 1881 u n a hoja suelta titulada Express, para ser pegada en las paredes c o m o cartel con el objeto de llegar m á s ampliamente a distintas localidades. Este título evocaba al p e r i ó d i c o h o m ó n i m o , Express Mercantil de México, que entre septiembre y diciembre de 1880 h a b í a publicado 23 números y que con u n evidente i n f l u j o p r o u d h o n i a n o se h a b í a declarado defensor del asociacionismo y de "la justicia distributiva", y en favor de "la r e d e n c i ó n de la miseria". 4 6 E n la misma línea de la prensa m á s radical, en abril de 1881 se a n u n c i ó la creación de u n a nueva p u b l i c a c i ó n , La Reforma Social, "periódico consagrado a propagar las doctrinas socialistas y a defender a los indígenas reclamantes de terrenos", que a d e m á s , s e ñ a l a b a que el r é g i m e n m u n i c i p a l era la c o l u m n a vertebral de la R e p ú b l i c a . 4 7 Es evidente que M é x i c o , c o m o otros p a í s e s de Europa y A m é r i c a , en los a ñ o s de 1870 exper i m e n t ó u n notable auge de la prensa socialista destinada a dar a conocer las teorías revolucionarias y a defender a los proletarios y d e s p o s e í d o s de la ciudad y del campo, incluyend o a los i n d í g e n a s . A u n q u e muchos de estos p e r i ó d i c o s fuer o n e f í m e r o s , su a p a r i c i ó n en el escenario político revela las preocupaciones sociales de los sectores menos privilegiados y la a t e n c i ó n que les prestaban los grupos m á s radicales. E n este contexto, la efervescencia socialista p l u r a l se sum ó al proceso que se vivía en el c a m p o mexicano contra el despojo de las haciendas y en favor de la defensa de las tierras comunitarias campesinas e i n d í g e n a s ; en algunos casos, a esto se a g r e g ó u n a propuesta federalista radical que
46 'Express de El Socialista', El Socialista (16 ago. 1 8 8 1 ) . E l Express Mercantil Mexicano, " p e r i ó d i c o c o n s a g r a d o a los intereses m e r c a n t i l e s e i n dustriales, a la p u b l i c a c i ó n de a n u n c i o s y l i t e r a t u r a " , estaba d i r i g i d o p o r F e l i p e B u e n r o s t r o e h i j o s y se e d i t a b a a u n o s c u a n t o s pasos de la i m p r e n t a de El Socialista. P r o p o n í a " f u n d a d a s iniciativas q u e l l e v e n e n sí e l sello c o m p l e t o de la j u s t i c i a d i s t r i b u t i v a e n t r e los q u e , a f a n á n d o s e p o r c u m p l i r sus sagradas o b l i g a c i o n e s , b u s c a n e n los talleres y e n las t r a n sacciones m e r c a n t i l e s l a r e d e n c i ó n de la m i s e r i a " , e n " L a clase o b r e r a " , Express Mercantil Mexicano (3 oct. 1 8 8 0 ) . 47 "La Reforma Social", e n El Socialista (30 abr. 1 8 8 1 ) . C o m o ya l o i n d i camos, N a t h a n - G a n z se r e f i e r e e x p l í c i t a m e n t e a esta p u b l i c a c i ó n e n su Rapport al C o n g r e s o de L o n d r e s .
134
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
preconizaba la a u t o n o m í a m u n i c i p a l o el m u n i c i p i o l i b r e c o m o f o r m a general de gobierno. La movilización l l e g ó al p u n t o de convocar a u n Congreso agrario, c o n la repres e n t a c i ó n de los pueblos, ante lo cual, el 24 de marzo, El Socialista r e p r o d u j o u n ataque del p e r i ó d i c o l i b e r a l El Monitor Republicano, que p r e v e n í a contra este Congreso porque p o d í a tener el p r o p ó s i t o de " p r o m o v e r la g u e r r a de castas y de p r o c l a m a r p r i n c i p i o s disolventes" pues, a ñ a d í a , p r o p u g n a b a la c r e a c i ó n de u n a liga de pueblos i n d í g e n a s para f o r m a r la C o m u n a . 4 8 El l 2 de j u n i o de 1879, en el artículo t i t u l a d o "La cuestión i n d í g e n a " , El Hijo del Trabajo i n f o r m a b a p o r su parte d e l discurso p r o n u n c i a d o p o r u n líder i n d í g e n a cuyos temas c o m b i n a b a n a ñ e j a s tradiciones mexicanas c o n ecos de las revoluciones europeas m á s recientes. E n él, n o s ó l o se s e ñ a l a b a n las virtudes del gobierno municipal, sino que se justificaban los m é t o d o s y las acciones empleados en la Com u n a de París, y se exaltaban t a m b i é n los p r i n c i p i o s de justicia, i g u a l d a d y p r o p i e d a d implícitos en las propuestas socialistas. A d e m á s , el artículo subrayaba el carácter científico y b e n é f i c o d e l socialismo y alababa la i n f l u e n c i a que p o d r í a tener en M é x i c o u n sistema que lograra la transform a c i ó n d e l r é g i m e n de p r o p i e d a d de la tierra: [... ] t a n g r a n d i o s a d o c t r i n a e s t á f u n d a d a e n la ciencia y n o e n el e m p i r i s m o , es esencialmente científica y esencialmente b u e n a . E n M é x i c o , sobre t o d o , tiene p o r o b j e t o devolver a los i n d í g e n a s los terrenos que les h a n u s u r p a d o e i m p a r t i r a éstos, así c o m o a las masas, la i n s t r u c c i ó n necesaria p a r a que e n tod o t i e m p o sepan r e c l a m a r los derechos de que a h o r a se h a n despojado.
E n esa m i s m a fecha, el 1~ de j u n i o de 1879, "Los pueblos u n i d o s de la C o n f e d e r a c i ó n M e x i c a n a " — u n a coalic i ó n de c o m u n i d a d e s campesinas d e l centro d e l p a í s p r e s u m i b l e m e n t e vinculadas c o n el C o m i t é C o m u n e r o — se a g l u t i n a r o n en t o r n o al "Plan de la Barranca", en cuya r e d a c c i ó n tal vez h a b í a i n f l u i d o el p r o p i o Zalacosta. E n su 48 A g r a d e c e m o s a G. A . N á j e r a estos datos.
ANARQUISMO EUROPEO Y SUS PRIMERAS INFLUENCIAS EN MÉXICO
135
a r t í c u l o p r i m e r o , el d o c u m e n t o declaraba el desconocim i e n t o de "la a u t o r i d a d de todo g o b i e r n o constituido en las formas conocidas hasta hoy, y las que de él e m a n e n , rec o n o c i e n d o sólo el m u n i c i p a l o socialista". M á s adelante, e n el a r t í c u l o X I , se s e ñ a l a b a que la a u t o r i d a d m á x i m a del m o v i m i e n t o sería u n " D i r e c t o r i o Socialista" y que el ejércit o revolucionario a d q u i r i r í a el n o m b r e de "Falanges Populares" ( X I I I ) , lo cual n o s ó l o eran claros ecos fourieristas y blanquistas, sino que evocaba el " P r o g r a m a I n t e m a c i o n a lista" de La Social. 4 9 E n los puntos V I I y V I I I se s e ñ a l a b a que c o n f o r m e la l u c h a avanzara, e n las capitales de los estados se c o n v o c a r í a a u n Congreso A g r a r i o para devolver "a los i n d í g e n a s los terrenos que les hayan u s u r p a d o " y que u n mes d e s p u é s de ocupada la capital de la R e p ú b l i c a , el D i r e c t o r i o Socialista l l a m a r í a a elecciones para elegir gobiernos municipales y para convocar a u n Congreso Agrar i o general que p r o m u l g a r a u n a " C o n s t i t u c i ó n Socialista" ( a r t í c u l o X I I ) . Finalmente, al calce de este extenso docum e n t o a p a r e c í a n los nombres de los representantes de las c o m u n i d a d e s que l o h a b í a n a p o y a d o . 5 0 L a r e b e l i ó n de los pueblos u n i d o s fue secundada amp l i a m e n t e en la r e g i ó n y l l e g ó a abarcar diversos pueblos de los estados de Q u e r é t a r o y Guanajuato que, s e g ú n La Voz de México, h a b í a n r e u n i d o u n ejército cuyo n ú m e r o "asciende ya a m á s de dos m i l h o m b r e s " . 5 1 Por otra parte, al p o c o t i e m p o los insurgentes e n c o n t r a r o n c o m o aliado a u n m i l i t a r ya c o n o c i d o p o r su historial rebelde, M i g u e l Negrete, q u i e n el 1~ de j u n i o de 1879, h a b í a e m i t i d o u n manifiesto a la n a c i ó n , desde M o n t e A l t o , Estado de M é x i c o , contra P o r f i r i o Díaz d e b i d o a las promesas incumplidas del
49 " P r o g r a m a i n t e r n a c i o n a l i s t a " , La Internacional ( 1 4 j u l . 1878). V é a s e l a n o t a 37. 3 0 " L a c u e s t i ó n i n d í g e n a " , El Hijo del Trabajo (lq j u n . 1 8 7 9 ) ; "Telegram a de B e n i t o C h á v e z al g o b e r n a d o r de Q u e r é t a r o " (25 abr. 1879), A H E Q Poder Ejecutivo, Guerra, e x p . 22; " T e l e g r a m a de B e n i t o C h á v e z al g o b e r n a d o r de Q u e r é t a r o " ( l 2 m a y o 1 8 7 9 ) , A H E Q , Poder Ejecutivo, Guerra, e x p . 22, y El Monitor Republicano (5 j u n . 1 8 7 9 ) . ü l "Los socialistas", La Voz de México ( 2 4 j u n . 1 8 7 9 ) .
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
136
Plan de T u x t e p e c ? 2 Si b i e n Negrete n o c o n s i g u i ó sumar muchos adeptos, al amalgamar su m o v i m i e n t o c o n el de los alzados de la Sierra G o r d a d i o u n g i r o e s t r a t é g i c o que r e f o r z ó la r e b e l i ó n de la Barranca. Ambas partes ganaron: como veremos, el general se hizo de u n a propuesta social de la cual c a r e c í a , mientras los rebeldes y sus "dirigentes socialistas" c o n t a r o n c o n u n profesional de la g u e r r a . 5 3 En efecto, el 15 de j u l i o de 1879, los insurrectos proclam a r o n en la Sierra G o r d a el Plan Socialista, que retomaba algunos de los p u n t o s tratados p o r otros programas revolucionarios previos, p e r o daba u n paso adelante en cuanto a p r o c l a m a r los derechos de los pueblos a la p r o p i e d a d com u n a l , aunque n o a b o l í a la p r o p i e d a d privada; designar al m u n i c i p i o c o m o la u n i d a d f u n d a m e n t a l de g o b i e r n o con p l e n o goce de a u t o n o m í a ; estipular la p r á c t i c a electoral p ú b l i c a , directa y secreta, y plantear la s i m p l i f i c a c i ó n del aparato administrativo e, incluso, la a b o l i c i ó n de algunas de sus instancias. E l Plan Socialista se dividía en tres partes principales, cada u n a c o n f o r m a d a p o r varios artículos: u n proyecto de ley agraria, o t r o de r e f o r m a p o l í t i c a y u n o m á s de ley electoral. E n t r e sus p u n t o s principales el proyecto de ley agraria p r o h i b í a las exacciones realizadas p o r las haciendas y cancelaba las deudas que j o r n a l e r o s y sirvientes tuvieran c o n ellas ( I V y V I I ) . Cada campesino de las haciendas r e c i b i r í a "en p r o p i e d a d p a r t i c u l a r el solar que h a b i t a y el t e r r e n o que cultiva" ( V I I I ) , la cual n o se p o d r í a enajenar sin el cons e n t i m i e n t o de la f a m i l i a ( x ) . T a m b i é n se c o n c e d í a a los pueblos las obras de infraestructura de uso c o m ú n realiza-
5 2
L a i n f o r m a c i ó n m á s d o c u m e n t a d a sobre N e g r e t e e s t á e n H A R T ,
1 9 7 4 , pp.
94-96 y 109-111.
" E l g e n e r a l N e g r e t e " , El Hijo del Trabajo ( 2 3 m a y o 1 8 8 0 ) ; C a r t a de A g u s t í n P r a d i l l o a P o r f i r i o D í a z , l O j u l . 1 8 8 0 , e n C P D , leg. 5 , c. 5 , doc. 2 2 7 4 ; C a r t a de P o r f i r i o D í a z al g e n e r a l J u a n de l a L u z E n r i q u e z , 8 j u l . 1 8 8 0 , e n C P D , l e g . 5 , c. 5 , docs. 2 6 1 4 y 2 6 4 4 ; C a r t a d e J u a n Fuentes a P o r f i r i o D í a z , l f i ago. 1 8 8 0 , C P D , l e g . 5 , c. 4 , d o c . 1 5 6 9 ; " N o t i c i a s sueltas", El Hijo del Trabajo, M é x i c o , 1 0 oct. 1 8 8 0 . V é a n s e t a m b i é n , REINA, 5 3
1 9 8 0 , p . 3 1 0 y SALINAS SANDOVAL, 1 9 9 6 , p .
168.
ANARQUISMO EUROPEO Y SUS PRIMERAS INFLUENCIAS EN MÉXICO
137
das p o r las haciendas, conservando los antiguos propietarios sus casas de campo, fábricas, minas, ganado y todas sus fincas urbanas ( V - V I ) . Los pueblos t e n d r í a n d e r e c h o a poseer en p r o p i e d a d c o m u n a l "el t e r r e n o que les baste para c u b r i r sus necesidades sociales" ( X I I I ) , el cual s e r í a inalienable ( X V I I ) . Todos los p r o d u c t o s naturales resultarían gratuitos para los habitantes locales ( X X I I ) . E l proyecto de ley agraria c o n c l u í a c o n u n a significativa frase que rescataba la n o c i ó n de que las comunidades c o n f o r m a b a n u n a e n t i d a d mayor c o m p a r t i d a p o r todos: "la n a c i ó n declara ante la faz del m u n d o que p o r esta ley se restablece la patria" ( X X I I I ) . L a propuesta de r e f o r m a p o l í t i c a era esencialmente federalista, t e n í a al m u n i c i p i o c o m o base y a b o l í a las jefaturas p o l í t i c a s ( I I ) . E n varios artículos se estipulaba que el consejo d e l m u n i c i p i o realizaría las funciones políticas, sociales, educativas y t a m b i é n las judiciales, para tal efecto se e r i g i r í a en " S u p r e m o T r i b u n a l " . Los m u n i c i p i o s d e b í a n r e u n i r entre 1000 y 5000 almas, en tanto que los estados de 100000 a 200000 ( I y V i l ) . E n las capitales, el presidente m u n i c i p a l t a m b i é n l o sería del estado y, en la de la n a c i ó n , h a b r í a u n presidente ( V I I I y X ) , y en ambos casos, la estruct u r a del g o b i e r n o m u n i c i p a l sería su f u n d a m e n t o . Por otra parte, los consejos municipales o c u p a r í a n el lugar del congreso legislativo ( I X ) . A d e m á s , todos los pueblos d e b í a n estar armados y organizarse m i l i t a r m e n t e ( X ) . F i n a l m e n t e , el proyecto de ley electoral otorgaba a cada p u e b l o la a t r i b u c i ó n de elegir a sus autoridades " c o n absol u t a i n d e p e n d e n c i a " de las superiores ( I ) . L o m i s m o vald r í a para las fracciones, m u n i c i p i o s , estados y para toda la R e p ú b l i c a ( I I - I V ) . Cada e l e c c i ó n se r e a l i z a r í a " e n asamblea p ú b l i c a y p o r escrutinio directo y secreto" ( X V I I ) . Las autoridades t e n í a n la o b l i g a c i ó n de reconocerse r e c í p r o c a m e n te y, p o r su parte, las poblaciones e l e g i r í a n a los consejos municipales, éstos a sus presidentes que, a su vez, elegirían a regidores y p o l i c í a s ( V I - V I I ) — l o cual n o dejaba de resultar p a r a d ó j i c o , pues i m p l i c a b a que la e l e c c i ó n a los cargos superiores acababa p o r ser i n d i r e c t a y que el voto directo s ó l o se d a r í a d e n t r o d e l á m b i t o c o m u n a l . E l m i s m o proce-
138
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
d i m i e n t o valía tanto para los gobiernos de los estados com o para la presidencia de la R e p ú b l i c a ( X I I ) . 5 4 El fuerte carácter municipalista del Plan Socialista, a s í c o m o su claro llamado a la propiedad c o m u n a l , sin p o r ello declararse contra u n a propiedad privada, aunque a ésta le otorgara u n carácter li mi t a d o , y su propuesta de participación d e m o c r á t i c a en la vida de los m u n i c i p i o s y de la n a c i ó n p u e d e n explicar la m a g n i t u d y d u r a c i ó n del m o v i m i e n t o . E n efecto, las fuerzas armadas tardarían dos a ñ o s en aniquilar esta r e b e l i ó n de los pueblos unidos de la Sierra G o r d a a pesar del interés personal de Porfirio Díaz p o r lograrlo. Los informes oficiales y de la prensa t a m b i é n hablan de levantamientos de i n d í g e n a s e n los estados de M é x i c o , Puebla e H i d a l g o inspirados p o r e l " c o m u n i s m o " . M á s de u n a vez se a c u s ó a A l b e r t o Santa Fe de haber instigado con sus p r é d i c a s "comunistas" a algunos indios que se h a b í a n convencido de que ellos eran los d u e ñ o s genuinos de las haciendas, c o m o e n e l caso de la i n s u r r e c c i ó n campesina e n el d i s t r i t o de H u e j o t z i n g o (Puebla) y otras, 5 ¿ ) de las que se d i j o que eran alentadas p o r el Partido Socialista que encabezaba el c o r o n e l Santa Fe y al que apoyaba, entre otros, J e s ú s A . Laguna. Las rebeliones f u e r o n eventualmente controladas p o r e l ejército; a u n q u e L a g u n a l o g r ó h u i r , Santa Fe, en cambio, fue apresado y c o n d e n a d o a dos a ñ o s de c á r c e l — a u n q u e n e g ó los cargos y s ó l o se d e f i n i ó c o m o socialista y n o c o m u n i s t a . 5 6 Mientras l a prensa l i b e r a l con5 4
GARCÍA C A N T Ú , 1974, p p . 67-71 y R E I N A , 1 9 8 0 , p p . 3 1 7 - 3 2 1 .
S o b r e varios d e estos l e v a n t a m i e n t o s v é a n s e las siguientes fuentes: A G N , Gobernación, Seguridad Pública, sec. 2 " , 8 7 9 ( 1 3 ) , c. 1 0 1 , exps. 18, 6 1 , 64, 75 y 183, 16 ago., 2 y 15 j u l , 6 y 12-15 sep. 1879; A G N , Gobernación, Seguridad Pública, sec. 2~, 8 8 1 ( 8 ) , c. 130, i n v e n t a r i o d e e x p e d i e n t e s , ene. 1 8 8 1 ; Poder Ejecutivo, Guerra, exp. 39, 3 sep. 1879; "Quejas que h a n elevado l o s r e p r e s e n t a n t e s i n d í g e n a s d e los p u e b l o s d e l a R e p ú b l i c a a l C o n g r e s o d e l a U n i ó n " , El Socialista (9 feb. 1 8 7 9 ) ; " H o y " , El Socialista ( 1 1 j u l . 1 8 8 0 ) ; " N o t i c i a s sueltas", El Hijo del Trabajo (10 oct. 1 8 8 0 ) . H a y 5 5
o t r a s r e f e r e n c i a s h e m e r o g r á f i c a s e n GARCÍA C A N T Ú , 1 9 7 4 y REINA, 1980. 5 6 A l b e r t o Santa Fe, " C o m u n i s m o y socialismo", El Hijo del Trabajo (11 m a y o 1 8 7 9 ) . Este t e x t o es r e p r o d u c c i ó n d e l q u e p u b l i c ó el Diario Oficial de la Federación, el mes a n t e r i o r . "Carta abierta d e l socialista A l b e r t o Santa Fe", El Hijo del Trabajo (15 j u n . 1879) y OBREGÓN, 1980, p p . 20-23.
ANARQUISMO EUROPEO Y SUS PRIMERAS INFLUENCIAS EN MÉXICO
139
denaba de m a n e r a casi u n á n i m e los m o v i m i e n t o s de las comunidades, El Socialista fue de los pocos que d e s t a c ó una veta anarquista en esa lucha: "hartos los pueblos de p é s i m o s gobiernos o p t a n p o r n o tener n i n g u n o " . 5 7 Si b i e n este malestar agrario n o nos p e r m i t e precisar la i n f l u e n c i a de u n a i d e o l o g í a d e t e r m i n a d a m á s allá de la federalista y municipalista, en cambio las actividades de m u chos de los organizadores y simpatizantes socialistas nos hacen pensar que los ecos de las t e o r í a s anarco-comunistas y de la p r o p a g a n d a p o r el hecho h a b í a n empezado a llegar a M é x i c o . Sin embargo, es evidente que el uso d e l t é r m i n o " c o m u n i s t a " , v i n c u l a d o c o n los m o v i m i e n t o s de los pueblos en defensa de las tierras comunales, n o era nuevo y estaba presente c o m o anatema en el vocabulario p o l í t i c o m e x i c a n o desde antes. 5 8 Por o t r a parte, recordemos t a m b i é n que el t é r m i n o circulaba c o n u n sentido socialista desde los a ñ o s de la r e v o l u c i ó n de 1848, sin d u d a p o r i n f l u e n c i a de las transformaciones y doctrinas que surg i e r o n c o n esa r e v o l u c i ó n , cuyos ecos l l e g a r o n a M é x i c o p r o n t o , y que e n ese a ñ o se h a b í a p u b l i c a d o el Manifiesto Comunista}9 A d e m á s , su utilización h a b í a sido reforzada desde 1871 a raíz de la C o m u n a de París y, sin duda, p o r las renovadas actividades anarquistas de esta d é c a d a . 6 0 E n este c o n t e x t o , a la par que estas sublevaciones agrarias, en septiembre de 1879 se p r o d u j o e n la c i u d a d de "Los socialistas", El Socialista ( 9 j u n . 1 8 7 9 ) . REINA, 1980, p p . 132-135, se r e f i e r e al P l a n d e C o m u n i s m o de 1869, r e d a c t a d o p o r Francisco Islas, q u e l l a m a b a a r e c u p e r a r las tierras c o m u n a l e s a r r e b a t a d a s p o r los h a c e n d a d o s . E n l a p . 306 l a m i s m a autora cita la i r ó n i c a frase c o n la q u e El Hijo del Trabajo c o n c l u y e l a i n f o r m a c i ó n sobre l a r e p r e s i ó n m i l i t a r e n el Estado d e M é x i c o y Q u e r é t a r o c o n t r a q u i e n e s son acusados de c o m u n i s t a s p o r e x i g i r l a d e v o l u c i ó n de sus tierras: " ¡ A h , q u é t i e m p o s , s e ñ o r e s , e n q u e n a d i e p u e d e r e c l a m a r l o suyo sin q u e se le l l a m e c o m u n i s t a ! " (30 sep. 1 8 7 7 ) . 0 9 Sobre los ecos de l a r e v o l u c i ó n p a r i s i n a e n M é x i c o y o t r o s p a í s e s h i s p á n i c o s y e l t e m o r al " c o m u n i s m o " , v é a s e LIDA, e n p r e n s a . 6 0 Para m á s datos, v é a s e la n o t a 2. A d e m á s , RHODAKANATY, 1998, p p . 97-98, r e p r o d u c e u n a r t í c u l o de El Socialista (12 m a r . 1 8 7 6 ) , e n el q u e su a u t o r l l a m a al c a m b i o social p a r a evitar el " c o m u n i s m o y la d i s o l u c i ó n social". 5 7 5 8
140
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
Q u e r é t a r o u n a i n s u r r e c c i ó n de aparente c a r á c t e r anarquista. Los ú n i c o s datos que conocemos sobre este levantam i e n t o u r b a n o que e n c a b e z ó J u a n A . O r e l l a n a con u n g r u p o inicial de 40 hombres que en doce horas a u m e n t ó a 700, los p r o p o r c i o n ó Nathan-Ganz en su i n f o r m e de 1881 al Congreso de Londres. S e g ú n este relato, los insurrectos se a p o d e r a r o n de la ciudad y p r o c l a m a r o n "la R e p ú b l i c a comunista y antiautoritaria", en tanto la J u n t a provincial se daba a la fuga. A n t e esto, Nathan-Ganz c o m e n t a que estos revolucionarios " n o cayeron en el e r r o r de sus predecesores de apoderarse d e l Palacio M u n i c i p a l para proclamar u n nuevo g o b i e r n o , sino que, p o r el c o n t r a r i o , amenazar o n c o n fusilar a cualquiera que buscara apoderarse de nuevo d e l g o b i e r n o " . Pero agregaba, "la a l e g r í a n o d u r ó m u c h o " , pues en dos d í a s el e j é r c i t o d e r r o t ó a los sublevados, h i r i e n d o a u n a veintena y d e j a n d o trece muertos, mientras que "el resto se retiraba a las m o n t a ñ a s " . Y Nathan-Ganz c o n c l u í a con sarcasmo: " u n a vez m á s la sociedad fue salvada". 6 1 A l r e d e d o r de esta misma é p o c a t u v i e r o n lugar otros brotes insurreccionales en distintos estados, en los que se sabe que p a r t i c i p ó Francisco Zalacosta. E n 1880 y 1881 c o n t i n u a r o n las insurrecciones, y Q u e r é t a r o — t a n t o el estado c o m o la c i u d a d — a p a r e c í a c o m o u n centro i m p o r tante de estas manifestaciones insurreccionales, que s ó l o p u d i e r o n ser abatidas p o r la a m p l i a p a r t i c i p a c i ó n del ejército tras u n a larga lu cha y fuerte r e p r e s i ó n . 6 2 Así, el p r o p i o Zalacosta fue m u e r t o allí en a b r i l de 1881 y decenas de i n surrectos f u e r o n capturados. De t o d o l o a n t e r i o r quedaba claro que la a t e n c i ó n del g o b i e r n o c o n t r a el socialismo, c o n t r a t o d a i n s u r r e c c i ó n agraria y social y c o n t r a t o d o centrifugalismo federalista se m a n t e n d r í a e n estado de alerta p e r m a n e n t e a p a r t i r de I I S G , "Rapport". "L o s c o m u n i s t a s " , La Sombra de Arteaga (2 n o v . 1 8 7 9 ) ; A G N , Gobernación, Seguridad Pública, sec. 2 a , 8 8 1 ( 8 ) , c. 130, e x p . 178, 15 m a r . 1881 y "Socialistas", El Hijo del Trabajo (27 m a r . 1 8 8 1 ) ; " Q u e r é t a r o " , El Socialista (8 abr. 1 8 8 1 ) . 6 1
6 2
ANARQUISMO EUROPEO Y SUS PRIMERAS INFLUENCIAS EN MÉXICO
141
entonces. Pero t a m b i é n sabemos que este c o n t i n u o despliegue de fuerza n o sería suficiente para evitar que en 1910 resurgieran de m a n e r a avasalladora la violencia social, la lucha p o r la t i e r r a y las demandas p o r u n verdadero federalismo y m u n i c i p a l i s m o políticos.
CONCLUSIONES
Esta larga e x p l o r a c i ó n del desarrollo del socialismo en México y de las insurrecciones agrarias de fines de los a ñ o s de 1870 y comienzos de la d é c a d a de 1880, nos r e m i t e nuevamente al a n a r q u i s m o en E u r o p a y al Congreso de L o n d r e s de 1881. Sin d u d a , p o r vez p r i m e r a en u n congreso internacionalista se daba u n i n f o r m e extenso sobre u n p a í s americano que n o fueran los Estados U n i d o s . Sin d u d a , t a m b i é n , la r e l a c i ó n que Nathan-Ganz h a c í a sobre la trad i c i ó n agraria de M é x i c o , a s o c i á n d o l a c o n las de Rusia e I r l a n d a en u n m o m e n t o en el que éstas c o b r a b a n u n a destacada significación revolucionaria, daba al p r o b l e m a mexicano u n relieve especial d e n t r o del á m b i t o de la l u c h a social anarquista. Por otra parte, gracias a E d w a r d NathanGanz tenemos los p r i m e r o s detalles sobre la d i f u s i ó n de las ideas y p r á c t i c a s revolucionarias en este p a í s , especialmente en l o que c o n c i e r n e a la i n s u r r e c c i ó n en la c i u d a d de Q u e r é t a r o , sobre la cual p a r e c í a estar m u y b i e n informado, y de la o r g a n i z a c i ó n de una " C o n f e d e r a c i ó n Mexicana Socialista". Si b i e n es probable que Nathan-Ganz n u n c a visitara M é x i c o , sabemos que desde finales de 1880 h a b í a estado en contacto c o n El Socialista y c o n La Revolución Social; sin d u d a t a m b i é n c o n el p r o p i o O r e l l a n a —de q u i e n dice en su Rapport que es " u n o de nuestros c o m p a ñ e r o s m á s generosos m á s nobles"—, y tal vez c o n otros grupos radicales en M é x i c o . Ya en enero de 1881 h a b í a dado n o t i cias de sus v í n c u l o s c o n grupos mexicanos desde las páginas de su p e r i ó d i c o The An-archist, p u b l i c a d o en B o s t o n . 6 3 6 3 USG, " R a p p o r t " ; e n " C i ó s e t h e Ranks", The An-archist, 1 e n e r o de 1 8 8 1 , p p . 16-17, m e n c i o n a a " o u r frien.ds i n M é x i c o , M o n t e v i d e o
142
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
A u n q u e los detalles n o siempre sean precisos, cabe destacar que esta p r i m e r a v i n c u l a c i ó n de M é x i c o con el internacionalismo anarquista sin d u d a fue significativa. A p a r t i r del Congreso de L o n d r e s e n j u l i o de 1881 volvemos a e n c o n t r a r referencias a M é x i c o en informes policiales secretos sobre reuniones anarquistas que tuvieron lugar e n Suiza a fines de ese a ñ o y comienzos d e l siguiente, d o n d e se s e ñ a l a b a que en la A I T se h a b í a n r e c i b i d o adhesiones de cinco grupos de la F e d e r a c i ó n M e x i c a n a . 6 4 E n contraparte, con sólo revisar los artículos que sobre Europa publicaba u n p e r i ó d i c o c o m o El Socialista entre 1880 y 1882, vemos que el interés p o r los acontecimientos revolucionarios y socialistas está m u y vivo en M é x i c o . Las noticias que a p a r e c í a n sobre la I n t e r n a c i o n a l en Francia, E s p a ñ a , Alem a n i a , Suiza y B é l g i c a ; el n i h i l i s m o en Rusia; la violencia revolucionaria en A l e m a n i a ; las huelgas de obreros en distintos países, así c o m o las noticias generales sobre las organizaciones obreras y revolucionarias europeas, t a m b i é n nos d a n u n a idea m u y clara d e l i n t e r é s r e c í p r o c o que en estos m o m e n t o s se despertaba en ambas orillas atlánticas. 6 5
a n d R i o de J a n e i r o , w h e r e o u r ideas c o u n t already t h o u s a n d s a n d t h o u sands o f o r g a n i z e d partisans", q u e a p l a u d e n e l p r o y e c t o de u n a "Revolutionary Alliance o f the A m e r i c a n Continent". E n otro artículo t i t u l a d o " I n t e r n a t i o n a l R e v o l u t i o n a r y Congress", p . 34, h a b l a de " o u r s y m p a t h e t i c c o m p a n i o n s o f ' L a R e v o l u c i ó n sociale' [sic], M e x i c o ; ' E l Intemacionalista' M o n t e v i d e o [ . . . ] " . L l a m a la a t e n c i ó n que en APP B a / 3 0 , f. 16 se e n c u e n t r e n estos dos a r t í c u l o s i m p r e s o s , p e r o e n u n a t i p o g r a f í a d i s t i n t a y c o n variantes e n e l t e x t o ; e n e l ú l t i m o se m e n c i o n a t a m b i é n " E l Socialisto [sic], q u e n o a p a r e c e e n n u e s t r o e j e m p l a r ( v é a s e l a n o t a 2 2 ) , l o c u a l nos hace p e n s a r e n u n a c o n e x i ó n d i r e c t a o i n d i r e c t a c o n e s p í a s policiales, p o s i b l e m e n t e c o n S e r r a u x y su Revolution Sociale ( v é a s e la n o t a 2 4 ) , q u e h u b i e r a n t e n i d o acceso a u n a p r u e b a de i m p r e n t a o galeras d e l p e r i ó d i c o b o s t o n i a n o . 6 4 A P P B a / 4 3 8 , 23 n o v . 1 8 8 1 . El Socialista (26 sep. 1882), i n f o r m a s o b r e l a a d h e s i ó n m e x i c a n a a l a I n t e r n a c i o n a l y p r o v e e datos sobre l a o r g a n i z a c i ó n y sus m i e m b r o s . 6 5 E n El Socialista, x i , 1 (10 e n e . 1 8 8 1 ) , aparece u n a "Carta d e l D r . N a t h a n - G a n z " p a r a d a r a c o n o c e r l a revista El Anarquista, p . 1, c o l . 2. Las n o t i c i a s sobre E u r o p a se s u c e d e n c o n m a y o r f r e c u e n c i a a p a r t i r de m e d i a d o s de 1 8 8 1 .
ANARQUISMO EUROPEO Y SUS PRIMERAS INFLUENCIAS EN MÉXICO
143
Así, en los a ñ o s de 1870 y de 1880, a pesar de la r e p r e s i ó n en E u r o p a y de su l e n t o desarrollo en M é x i c o , el anarquism o encontraba sujetos sociales dispuestos a adoptarlo. Esto e x p l i c a r á sin d u d a p o r q u é en las d é c a d a s siguientes, la historia de muchas de estas comunidades de u n o y o t r o lado del Atlántico q u e d a r í a marcada p o r este e n c u e n t r o entre teorías y p r á c t i c a s que reivindicaban, entre otros, el derecho de los trabajadores d e l campo y de las ciudades a sus instrumentos de trabajo, a su p r o d u c t o y al b i e n com ú n , a decidir sobre su o r g a n i z a c i ó n social, a participar directamente en el g o b i e r n o y la defensa locales, y a darle a la c o m u n i d a d l i b e r t a d y a u t o n o m í a pactadas de m a n e r a federalista. Estos procesos, que abarcaban desde lo local y l o region a l hasta lo nacional e i n t e r n a c i o n a l , estaban conectados entre sí p o r formulaciones teóricas y experiencias prácticas de solidaridad y de l u c h a que el anarquismo d e l siglo X I X supo integrar sin contradicciones. Esto l o l o g r ó a través de redes y capilaridades que vinculaban entre sí elementos aparentemente h e t e r o g é n e o s y contradictorios: la difusión i d e o l ó g i c a y organizativa p o r m e d i o de la palabra hablada, p e r o t a m b i é n su c o n c r e c i ó n en la prensa y otros escritos; la experiencia y p r á c t i c a de r e b e l d í a s ancestrales aunadas a tácticas y estrategias revolucionarias modernas e i n é d i t a s . E n otras palabras, u n a excepcional o r i g i n a l i d a d d e l anarquismo d e c i m o n ó n i c o fue saber u n i r l o e n d ó g e n o —local, m u n i c i p a l — con lo e x ó g e n o —nacional e internacional. Es decir, supo v i n c u l a r el c í r c u l o í n t i m o c o n la sociabilidad colectiva y darles e x p r e s i ó n y sentido a los i n dividuos y a los grupos sociales que hasta entonces h a b í a n sido i g n o r a d o s . 6 6 E n síntesis, a pesar de las constantes limitaciones impuestas p o r la p e r s e c u c i ó n y r e p r e s i ó n , el anarquismo del ú l t i m o cuarto del siglo X I X s i r v i ó de v e h í c u l o para dar voz a las comunidades agrarias y a las colectividades de trabajadores que se atrevían a pensar lo impensable y a desear lo p r o h i b i d o , e
6 6
LIDA, 1993.
144
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
hizo posible oír los reclamos de quienes exigían el derecho a una sociedad m á s equitativa, m á s solidaria, más d e m o c r á tica y menos ajena. E n pocas palabras, aunque con características particulares y matices diferenciadores, tanto en la Europa m e d i t e r r á n e a c o m o en M é x i c o p e r m i t i ó que se viera y escuchara a quienes durante siglos h a b í a n sido empujados a la marginalidad y al silencio, p e r o que a p a r t i r de entonces ya no cejarían de l u h a r p o r crear u n nuevo o r d e n de cosas, aunque cada cual siguiera caminos propios s e g ú n sus diversos contextos.
SIGLAS Y REFERENCIAS AGN AHEQ AIT APP CPD IISG
Archivo General de la Nación, México. A r c h i v o H i s t ó r i c o d e l G o b i e r n o d e l Estado d e Querétaro. A s o c i a c i ó n I n t e r n a c i o n a l d e los T r a b a j a d o r e s . A r c h i v o de la Prefectura de Policía, París. Colección Porfirio Díaz, Universidad Iberoamericana. I n t e r n a t i o n a a l I n s t i t u u t v o o r Sociale Geschiedenis [Instituto Internacional de Historia Social], Amsterdam.
ALTER, Peter
1982
"Traditions o f Violence i n the Irish National Movem e n t " , e n M O M M S E N y HIRSCHFELD, p p . 137-154.
ANAYA PÉREZ, M a r c o A n t o n i o
1997
Rebelión y revolución en Chalco-Amecameca, Estado de México, 1821-1921. M é x i c o : I n s t i t u t o N a c i o n a l d e Estudios Históricos de la R e v o l u c i ó n Mexicana-Univers i d a d A u t ó n o m a d e C h a p i n g o , 2 vols.
ANDRIEUX, L .
1885
Souvenirs
d'un préfet de police. Pans: R o u f f et Cie.
BERGMAN, Jay
1983
Vera Zasulich. sity Press.
A Biography.
Stanford: Stanford Univer-
BORCKE, A s t r i d v o n
1977
Die Ursprünge des Bolschevismus. Die jakobinische tion in Russland und die Theorie der revolutionären tur, M u n i c h .
TradiDikta-
ANARQUISMO EUROPEO Y SUS PRIMERAS INFLUENCIAS EN MÉXICO 1982
145
" V i o l e n c e a n d T e r r o r i n Russian R e v o l u t i o n a r y Pop u l i s m . T h e N a r o d n a y a V o l y a , 1879-1883", e n MOMMSEN y HIRSCHFELD, p p . 48-62.
BROIDO, V e r a 1977
Apostles into Terrorists. Movement in the Russia T h e V i k i n g Press.
Women and the Revolutionary of Alexander II. N u e v a Y o r k :
BROWER, D a n i e l R. 1975
Training the Nihilists. Education and Radicalism in Tsarist Russia. I t h a c a , N.Y.: C o r n e l l U n i v e r s i t y Press.
CAHM, C a r o l i n e 1989
Kropotkin and the Rise of Revolutionary Anarchism, 18721886. C a m b r i d g e : C a m b r i d g e U n i v e r s i t y Press.
CARLSON, A n d r e w R. 1972
Anarchism in Germany. c r o w Press.
M e t u c h e n , N.J.: T h e Scare-
1982
"Anarchism a n d Individual Terror i n the German Emp i r e , 1870-1890", e n MOMMSEN y HIRSCHFELD, p p . 175-200.
EDWARDS, Stewart ( c o o r d . ) 1973
The Communards of Paris, U n i v e r s i t y Press.
1871. I t h a c a , N.Y.: C o r n e l l
ENCKELL, M a r i a n n e
Five
1981
La Eederazione del Giura. I n t r o d u c c i ó n d e Pier C a r l o Masini. Lugano: Edizioni L a Baronata.
1975
Five Sisters: Women against the Tsar. E d i c i ó n y traducc i ó n Barbara A l p e r n Engel y C l i f f o r d N . Rosenthal. I n t r o d u c c i ó n d e A l i x Kates S h u l m a n . N u e v a Y o r k : Alfred A. Knopf.
Sisters
FLEMING, M a r i e 1979
The Anarchist Way to Socialism. L o n d r e s - T o t o w a , N . J : Croom Helm-Rowman and Littlefield.
GARCÍA CANTÚ, G a s t ó n 1974 The General
El socialismo en México (siglo xix). 2~ e d . M é x i c o : E r a , « E l h o m b r e y su t i e m p o » .
Council s. f.
The General [1864-1871],
Council of the First International. Minutes vols. 1-5. M o s c ú : I n t e r n a t i o n a l Publishers.
146
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
GERTH, H a n s ( c o o r d . ) 1958
The First International. Minutes of The Hague Congress of 1872 with Related Documents. M a d i s o n : T h e U n i v e r s i t y o f W i s c o n s i n Press.
GUILLAUME, James
1907-1910
L'Internationale. Documents et souvenirs (1864-1878). París, 4 t. [Nueva e d i c i ó n a cargo de Marc V u i l l e u m i e r . Paris: É d i t i o n s G é r a r d L e b o v i c i , 2 t . , 1985.1
HART, J o h n M a s ó n 1974
" M i g u e l Negrete: la epopeya de u n revolucionario", e n Historia Mexicana, x x i v : l (103) (jul.-sep.), p p . 70-93.
1980
El anarquismo y la clase obrera mexicana M é x i c o : Siglo V e i n t i u n o E d i t o r e s .
(1860-1931).
ILLADES, C a r l o s
1990
" D e los g r e m i o s a las sociedades d e socorros m u t u o s : el a r t e s a n a d o m e x i c a n o , 1814-1853", e n Historia Social, 8 ( o t o ñ o ) , p p . 73-87 [ r e p r o d u c i d o e n ILLADES, 1997, p p . 11-117].
1997
Estudios sobre el artesanado urbano del siglo xix. M é x i c o : E l A t a j o E d i c i o n e s , « E l c a r r i l d e l a flor».
KNIGHT, A l a n
1985
" E l l i b e r a l i s m o m e x i c a n o desde l a R e f o r m a hasta l a R e v o l u c i ó n ( u n a i n t e r p r e t a c i ó n ) " , e n Historia Mexicana, x x x v : l ( 1 3 7 ) (jul.-sep.), p p . 59-91.
L I D A , C l a r a E.
1979
" M é x i c o y el i n t e r n a c i o n a l i s m o c l a n d e s t i n o d e l o c h o c i e n t o s " , e n El trabajo y los trabajadores en la historia de México. T u c s o n - M é x i c o : U n i v e r s i t y o f A r i z o n a PressE l C o l e g i o d e M é x i c o , p p . 879-883.
1988
" D e l r e p a r t o a g r a r i o a l a h u e l g a a n a r q u i s t a d e 1883", e n El movimiento obrero en la historia de Cádiz. C á d i z : D i p u t a c i ó n P r o v i n c i a l , p p . 127-161.
1993
"Los discursos d e l a c l a n d e s t i n i d a d e n el a n a r q u i s m o d e l xix", e n Historia Social, 17 ( o t o ñ o ) , p p . 63-74.
1997
"Clases p o p u l a r e s e n E s p a ñ a y E u r o p a " , e n Social, 27, p p . 3-21.
(en prensa)
Historia
" T h e D e m o c r a t i c a n d Social R e p u b l i c o f 1848 a n d its R e p e r c u s s i o n s o n t h e H i s p a n i c W o r l d " , e n G u y P. C. T h o m s o n , ed., The Revolutions of 1848 beyond Europe.
ANARQUISMO EUROPEO Y SUS PRIMERAS INFLUENCIAS EN MÉXICO
147
Londres: Center f o r I b e r i a n a n d L a t i n A m e r i c a n Studies (ciLAs),The University o f L o n d r e s [2001]. MAiTRON,Jean 1983
Le mouvement anarchiste en France. I. Des origines à 1914. P a r í s : Fancois M a s p e r o .
MASINI, P i e r C a r l o 1958
Gli internazionalisti. La Banda del Mátese Milán-Roma: Edizioni Avanti!
1969
Storia degli anarchici italiani da Bakunin (1862-1892). M i l á n : R i z z o l i E d i t o r e .
(1876-1878). a
Malatesta
MAURICE, Jacques 1990
El anarquismo andaluz. Campesinos 1936. B a r c e l o n a : C r í t i c a .
y sindicalistas,
1868-
MILLER, M a r t i n 1976
Kropotkin. C h i c a g o - L o n d r e s : T h e U n i v e r s i t y o f Chicago Press.
MOMMSEN, W o l f g a n g J. y G e r h a r d HIRSCHFELD ( c o o r d s . ) 1982
Social Protest, Violence and Terror in Nineteenth and Twentieth-Century Europe. N u e v a Y o r k : St. M a r t i n ' s Press f o r the G e r m a n Historical Institute i n L o n d o n .
MoNjARÁs-Ruiz, J e s ú s 1983
"Karl Marx y México: u n acercamiento preliminar a sus escritos y f u e n t e s " , e n Históricas. Boletín de Información, 11 ( e n e . - a b r . ) , p p . 21-40.
Moss, B e r n a r d 1976
The Origins of the French Labor Movement. The Socialism of Skilled Workers, 1830-1914. Berkeley-Los Angeles: U n i v e r s i t y o f C a l i f o r n i a Press.
NETTLAU, M a x 1971
Miguel Bakunin, la Internacional y la A lianza en España, 1868-1873. I n t r o d u c c i ó n y notas d e C l a r a E. L i d a . N u e v a Y o r k : I b e r a m a P u b l i s h i n g C o . [ 1 - ed.: Documentos inéditos sobre la Internacional y la Alianza en España. B u e n o s A i r e s : 1930.]
OBREGÓN, A r t u r o 1980
Alberto Santa Fe y la Ley del Pueblo, 1878-1879. M é x i c o : C e n t r o d e Estudios H i s t ó r i c o s d e l M o v i m i e n t o O b r e r o M e x i c a n o (CEHSMO) .
CLARA E. LIDA Y CARLOS ILLADES
148
PERNICONE, N u n z i o
1993
PERRIE,
Italian Anarchism, versity Press.
1864-1892. P r i n c e t o n : P r i n c e t o n U n i -
Maureen
1982
" P o l i t i c a l a n d E c o n o m i e T e r r o r i n t h e Tactics o f t h e Russian Socialist R e v o l u t i o n a r y Party b e f o r e 1 9 1 4 " , e n M O M M S E N y HIRSCHFELD, p p . 6 3 - 7 9 .
Pi Y M A R G A L L , F r a n c i s c o
1872
" P r ó l o g o " [ c a r t a d e 3 0 j u n . 1 8 7 1 ] a R a m ó n d e Cala: Los Comuneros de Paris. Historia de la revolución federalista de Francia de 1871. M a d r i d .
POSADA-CARBÓ, E d u a r d o ( c o o r d . ) 1995
Wars, Parties and Nationalism: Essays on the Politics and Society of Nineteenth-Century Latin America. L o n d r e s : I n s t i t u t e o f L a t i n A m e r i c a n Studies (CILAS) , U n i v e r sity o f L o n d o n .
REINA, L e t i c i a
1980
Las rebeliones campesinas en México (1819-1906). México: Siglo V e i n t i u n o E d i t o r e s , « A m é r i c a N u e s t r a , 2 8 » .
RHODAKANATY, P l o t i n o C.
1998
Obras. E d i c i ó n , p r ó l o g o y notas d e Carlos Illades; rec o p i l a c i ó n d e M a r í a Esther Reyes D u a r t e . M é x i c o : U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó n o m a d e M é x i c o , « A l siglo xix ida y r e g r e s o » .
ROMANO, A l d o
1966
Storia del movimento socialista in Italia. II: L'egemonia Borghese e la rivolta libertaria, 1871-1882. B a r i : E d i t o r i Laterza.
SALINAS SANDOVAL, M a r í a d e l C a r m e n
1996
Política y sociedad en los municipios del Estado de México (1826-1880). Toluca: E l Colegio Mexiquense.
SCHULKIND, E u g e n e ( c o o r d . ) 1974
The Paris Commune of 1871. N u e v a Y o r k : G r o v e Press.
STAFFORD, D a v i d
1971
From Anarchism to Reformism. A Study of the Political Activities of Paul Brousse within the First International and the French Socialist Movement, 1870-1890. T o r o n t o : T o r o n t o U n i v e r s i t y Press.
ANARQUISMO EUROPEO Y SUS PRIMERAS INFLUENCIAS EN MÉXICO THOMSON, G u y P. 1991
149
C " P o p u l a r Aspects o f L i b e r a l i s m i n M e x i c o , 1 8 4 8 - 1 8 8 8 " , e n Bulletin of Latin American Research, x: 3 (sep.), p p . 265-292.
1995
"Federalism and Cantonalism i n Mexico, 1 8 2 4 - 1 8 9 2 : Sovereignty a n d T e r r i t o r i a l i t y " , e n POSADA-CARBÓ, p p . 27-54.
VALADÉS, J o s é C. 1927
"Sobre los o r í g e n e s d e l m o v i m i e n t o o b r e r o e n M é x i co", e n Certamen Internacional de La Protesta, B u e n o s A i r e s : L a Protesta, p p . 7 2 - 8 9 [ r e p r o d u c i d o e n VALADÉS,
1979].
1979
Sobre los orígenes del movimiento obrero en México. M é x i co: C e n t r o de Estudios H i s t ó r i c o s d e l M o v i m i e n t o O b r e r o M e x i c a n o (CEHSMO) .
1984
El socialismo libertario mexicano (siglo xix). P r ó l o g o de Paco I g n a c i o T a i b o I I . C u l i a c á n : U n i v e r s i d a d de Si9 naloa.
PERIÓDICOS: The An-archist. Socialistic-Revolutionary Review, B o s t o n . L Avant-Garde, L a Chaux-de-Fonds, P a r í s . El Comunero Federal, M a d r i d . Diario Oficial de la Federación, M é x i c o . El Hijo del Trabajo, M é x i c o . El Socialista, M é x i c o . Express Mercantil Mexicano, M é x i c o . La Internacional, México. La Revolution Sociale, P a r í s . La Sombra de Arteaga, Q u e r é t a r o . The Times, L o n d r e s .
Lihat lebih banyak...
Comentarios