ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

October 11, 2017 | Autor: Esequiel Silva | Categoría: Quimica
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Descripción

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS LICENCIATURA EM QUÍMICA 2ª/3ª SÉRIES QUÍMICA INORGÂNICA II A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensinoaprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades programadas e supervisionadas e que tem por objetivos: Favorecer a aprendizagem. • Estimular a co-responsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente e eficaz. • Promover o estudo, a convivência e o trabalho em grupo. • Desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e o autoaprendizado. • Oferecer diferenciados ambientes de aprendizagem. • Auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação. • Promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas relativos à profissão. • Direcionar o estudante para a emancipação intelectual. Para atingir estes objetivos, as atividades foram organizadas na forma de um desafio, que será solucionado por etapas ao longo do semestre letivo. Participar ativamente deste desafio é essencial para o desenvolvimento das competências e habilidades requeridas na sua atuação no mercado de trabalho. Aproveite esta oportunidade de estudar e aprender com desafios da vida profissional.

AUTORIA: Profa. Me.Kédima Matos

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COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Ao concluir as etapas propostas neste desafio, você terá desenvolvido as competências e habilidades que constam nas Diretrizes Curriculares Nacionais descritas a seguir: • Saber trabalhar em equipe e ter uma boa compreensão das diversas etapas que compõem uma pesquisa educacional. • Ter interesse no auto-aperfeiçoamento contínuo, curiosidade e capacidade para estudos extracurriculares individuais ou em grupo, espírito investigativo, criatividade e iniciativa na busca de soluções para questões individuais e coletivas relacionadas com o ensino de Química, bem como para acompanhar as rápidas mudanças tecnológicas oferecidas pela interdisciplinaridade, como forma de garantir a qualidade do ensino de Química. • Ter formação humanística que permita exercer plenamente sua cidadania e, enquanto profissional, respeitar o direito à vida e ao bem estar dos cidadãos. • Ter habilidades que o capacitem para a preparação e desenvolvimento de recursos didáticos e instrucionais relativos à sua prática e avaliação da qualidade do material disponível no mercado, além de ser preparado para atuar como pesquisador no ensino de Química. • Incrementar a competência de trabalho experimental e elaboração de relatórios. Produção Acadêmica • Relatório 1 e atividade individual, com os resultados das pesquisas realizadas nas Etapas 1 e 2. • Relatório 2 e atividade individual, com os resultados das pesquisas realizadas nas Etapas 3 e 4. Participação Esta atividade será, em parte, desenvolvida pelo aluno e, em parte, pelo grupo. Para tanto, os alunos deverão: • Organizar-se, previamente, em equipes conforme a orientação do professor; • Entregar seus nomes, RAs e e-mails ao professor da disciplina e ; • Observar, no decorrer das etapas, as indicações: Aluno e Equipe. DESAFIO Aulas experimentais no Ensino de Química têm sido largamente defendidas por diversos autores por constituir um recurso pedagógico importante que pode auxiliar na construção de conceitos (FERREIRA, OLIVEIRA & HARTWIG, 2010). As aulas experimentais, além do aspecto lúdico e motivador, cria nos alunos uma percepção melhor da ciência contribuindo significativamente para melhor aquisição de conceitos desta disciplina, que, por ser uma ciência de caráter experimental, deveria certamente ser apresentada também experimentalmente (DELMONDES & MATOS, 2011). No entanto, devido à precária situação da maioria dos laboratórios existentes principalmente em escolas públicas, o ensino desta ciência é reduzido muitas vezes à memorização de fórmulas e conceitos. Dada estas condições, pesquisadores têm desenvolvido atividades experimentais alternativas que viabilizam a experimentação e trabalhos práticos em escolas que não disponham necessariamente de um espaço adequado para isto. Pensando nestes aspectos nesta ATPS os estudantes devem investigar as contribuições que os experimentos, utilizando materiais alternativos de baixo custo e do cotidiano, podem dar as aulas de química1.

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FERREIRA, L.H.; HARTWIG, D.R.; OLIVEIRA,R.C.. Ensino Experimental de Química: Uma Abordagem Investigativa Contextualizada. Química Nova na Escola. v. 32, p. 101-106, 2010 DELMONDES, V. F. ; MATOS, K. F. O. . A utilização de material de baixo custo no ensino experimental de química. In: VIII Encontro de Iniciação Científica, 2011, São Paulo. Formação científica no desenvolvimento do pais. São Paulo: Universidade Nove de Julho, 2011

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Objetivo do Desafio O principal objetivo desta ATPS é permitir que o aluno faça uma análise e discuta a importância do uso de alguns experimentos utilizados no ensino fundamental e médio, nas aulas de química a partir de material de baixo custo e investigar suas contribuições para um ensino mais voltado ao cotidiano do aluno. ETAPA 1 (tempo para realização: 5 horas) • Aula-tema: Experimentos de Baixo Custo e os Elementos de Transição – Investigando Nesta aula o aluno terá a oportunidade de investigar a presença do ferro em alimentos e em palhas de aço, isto é importante para que o mesmo perceba que elementos de transição, assim como os demais elementos da tabela periódica, estão presentes no seu dia-a-dia, mas do que imaginam. Para realizá-la, devem ser seguidos os passos descritos a seguir. Passo 1 (Individual) Para o desenvolvimento desta etapa o aluno deverá fazer uma pesquisa prévia sobre o tema: Aula experimental com o auxílio de material alternativo de baixo custo. O mesmo deve acessar os links abaixo, e ler atentamente os textos separados pelo professor da disciplina. • Texto I: Extraindo Ferro de Cereais Matinais Link < http://quimica2011.org.br/arquivos/Experimentos_AIQ_jan2011.pdf > páginas 97 a 101 • Texto I: A esponja de aço contem ferro? Link < http://quimica2011.org.br/arquivos/Experimentos_AIQ_jan2011.pdf > páginas 65 a 69 Alem dos textos indicados acima, que serão utilizados na aula de laboratório, o estudante deve pesquisar sobre o tema em outros sites. Outras indicações de Leituras, que envolve o tema. • Texto III: Aplicação de Aulas Experimentais de Química com Materiais Alternativos Link < http://editorarealize.com.br/revistas/enect/trabalhos/Comunicacao_25_2.pdf > Passo 2 (Equipe) Em grupo de no máximo 5 alunos, e em data agendada abaixo, cada componente do grupo deverá realizar o experimento, em laboratório específico. A presença é obrigatória (veja considerações e métodos de avaliação no anexo). • No dia 12 de março, o grupo deverá imprimir os textos I e II do passo 1 e ir ao laboratório para a execução da proposta de experimento presente no texto, é de responsabilidade do grupo levar todo material necessário para esta atividade, ficando o professor responsável pelo material que não é encontrado facilmente no mercado, como no caso dos reagentes químicos. Obs.: Não esqueçam que sem o avental, óculos e luvas, o aluno não poderá entrar no laboratório

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Passo 3 (Equipe) O grupo deverá anotar todas as observações e resultados alcançados nas etapas do experimento para elaboração do relatório. O relatório deverá conter 2 partes: 1) Experimento da etapa 1 (seguindo normas ABNT: veja anexo) 2) Experimento da etapa 2 (seguindo normas ABNT: veja anexo) 3) DATA DA ENTREGA DO RELATÓRIO I: 02/04/2014 Passo 4 (Individual) O aluno deverá responder a uma questão, sobre todo procedimento realizado até este momento. Esta questão estará inserida na prova bimestral, de forma destacada. Aqui será observado o envolvimento do estudando em todo percurso da ATPS, a partir de questão, sobre a mesma ETAPA 2 (tempo para realização: 5 horas) • Aula-tema: Investigando um Elemento de Transição em Medicamentos Nesta aula o aluno terá a oportunidade de investigar a presença do ferro, em medicamentos e perceber que este elemento também está presente em medicamentos diversos, tudo isto a partir de experimentos com materiais alternativos e de baixo custo Para realizá-la, devem ser seguidos os passos descritos a seguir. Passo 1 (Individual) Para o desenvolvimento desta etapa o aluno deverá fazer uma pesquisa prévia sobre o tema: Aula experimental com o auxílio de material alternativo de baixo custo. O mesmo deve acessar os links abaixo, e ler atentamente os textos separados pelo professor da disciplina. • Texto I: Experimentos para a Identificação de Íons Ferro em Medicamentos Comerciais Link < http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc26/v26a10.pdf> extraído em fevereiro de 2014 Alem dos textos indicados acima, que serão utilizados na aula de laboratório, o estudante deve pesquisar sobre o tema em outros sites. Outras indicações de Leituras, que envolve o tema. • Texto II: Sabão & Meio Ambiente: um estudo de caso a partir de uma aula experimental para alunos do ensino médio Link < http://www.edeq.furg.br/envios/05_09_2011_17_41_23.doc> extraído em fevereiro de 2014 Passo 2 (Equipe) Em grupo de no máximo 5 alunos, e em data agendada abaixo, cada componente do grupo deverá realizar o experimento, em laboratório específico. A presença é obrigatória (veja considerações e métodos de avaliação no anexo). • No dia 19 de março, o grupo deverá imprimir o texto I do passo 1 e ir ao laboratório para a execução da proposta de experimento presente no texto, é de responsabilidade do grupo levar todo

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5 material necessário para esta atividade, ficando o professor responsável pelo material que não é encontrado facilmente no mercado, como no caso dos reagentes químicos.

Obs.: Não esqueçam que sem o avental, óculos e luvas, o aluno não poderá entrar no laboratório Passo 3 (Equipe) O grupo deverá anotar todas as observações e resultados alcançados nas etapas do experimento para elaboração do relatório I. Os experimentos com resultados e discussão da etapa I desta ATPS, devem se unir aos experimentos e discussões da etapa II desta ATPS para compor o primeiro relatório a ser entregue pelo grupo na data abaixo mencionada. O relatório deverá conter 2 partes: 4) Experimento da etapa 1 (seguindo normas ABNT: veja anexo) 5) Experimento da etapa 2 (seguindo normas ABNT: veja anexo) 6) DATA DA ENTREGA DO RELATÓRIO I: 02/04/2014 Passo 4 (Individual) O aluno deverá responder a uma questão, sobre todo procedimento realizado até este momento. Esta questão estará inserida na prova bimestral, de forma destacada. Aqui será observado o envolvimento do estudando em todo percurso da ATPS, a partir de questão, sobre a mesma. Cada etapa e passo desta ATPS fará parte desta questão. ETAPA 3 (tempo para realização: 5 horas) • Aula-tema: Síntese de um composto inorgânico: Sulfato de Cobre Esta aula é importante para que o aluno realize um experimento, em que o sulfato de cobre pentahidratado será sintetizado sob condições mais brandas de temperatura, utilizando cobre metálico, ácido sulfúrico e água oxigenada em meio aquoso, desta forma o aluno poderá identificar a formação de cristais de cobre e ter uma noção da sua formação geométrica Passo 1 (Individual) Para esta etapa o aluno ler o artigo: Os Cristais no Ensino e Divulgação da Química, disponível no link < http://web.ist.utl.pt/~clementina/cristais1/25-2.pdf > em fevereiro de 2014. A principal finalidade deste passo é permitir que o aluno conheça um pouco sobre a formação dos cristais e o ensino de química. Os conhecimentos adquiridos com esta leitura podem fazer parte da introdução do relatório final a ser entregue no final desta etapa da ATPS. Passo 2 (Equipe) O grupo (máximo 5 alunos) deverá realizar o experimento, em data previamente definida, no laboratório específico. A presença é obrigatória (veja considerações e métodos de avaliação no anexo). O seguinte roteiro deve ser seguido. Não esqueçam que este roteiro é de responsabilidade do grupo levar no dia da aula de laboratório. .

DATA DO ENCONTRO NO LABORATÓRI: 23/04/2014

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Experimento: Síntese de um Composto Inorgânico – Sulfato de Cobre ROTEIRO DA ATIVIDADE PRÁTICA Objetivo Realizar a síntese de um composto inorgânico (sólido cristalino) a partir de seu metal. Materiais e reagentes Equipamento banho-maria (90 °C) 2 béqueres de 100 mL Funil de Büchner Trompa d’água para filtração a vácuo Kitassato Papel de filtro Tubos de ensaio Placa de Agitação e barra magnética Cobre em pó ou limalha de cobre Ácido sulfúrico 10% (v/v) (100 mL de H2SO4 concentrado por litro de solução) Água oxigenada (peróxido de hidrogênio – H2O2) 10% (v/v) Etanol (álcool etílico) Amônia concentrada (na capela!) Solução de hidróxido de sódio 10% (m/v) Gelo Método 1. Pese 1,0 g de cobre em pó (ou limalha de cobre) em um béquer de 250 mL (anote exatamente a massa pesada). 2. Adicione 15 mL de ácido sulfúrico diluído (10%) e 10 mL de água oxigenada (10%). Agite a mistura. 3. Aqueça a mistura em banho-maria (80-90 °C) até dissolução completa do cobre. Obs.: Se o cobre não estiver completamente dissolvido após 15 minutos, adicione mais 2 mL de da solução de água oxigenada e continue aquecendo. Se após 25 minutos, desde o início da reação, ainda sobrar cobre metálico, separe a solução por decantação. 4. Deixe evaporar a solução sobre o banho-maria até um volume de 15 a 20 mL. 5. Retire a solução do banho-maria e deixe-a esfriar até temperatura ambiente. 6. Há diferentes maneiras de cristalização para se obter o produto cristalino. O professor irá dividir os grupos que farão cada um dos métodos descritos abaixo: Método 1: Adicione 20 mL de etanol PA gelado à solução fria sob agitação (em placa de agitação com barra magnética). Após 10 minutos de agitação com etanol, colete o precipitado (sólido) por filtração a vácuo em um funil de Büchner até que os cristais estejam secos. Para isso, conecte o kitassato provido de um funil de Büchner à mangueira de água. Corte um círculo de papel de filtro cujo diâmetro deve ser de 1 a 2 mm menor que o diâmetro interno do funil de Büchner. Coloque o papel no funil de modo a cobrir seus orifícios, mas sem chegar até as paredes do mesmo. Ligue a trompa de água, umedeça o papel de filtro com água e efetue a filtração. Lave o produto sólido com 5 mL de etanol. Apenas colete o sólido quando ele estiver bem seco e guarde-os em local designado pelo técnico. Antes de fechar a torneira da trompa de água, libere a pressão interna formada desconectando o funil do kitassato cuidadosamente.

LICENCIATURA EM QUÍMICA – 2ª/3ª série – Química Inorgânica II 7 Obs.: A solução que ficou no kitassato deve ser colocada em um recipiente designado pelo técnico. Método 2: Adicione 10 mL de etanol PA gelado e coloque o béquer em banho de gelo. Cristais azuis milimétricos irão se formar no fundo do béquer após alguns minutos. Após 30 minutos, colete o precipitado por filtração a vácuo em um funil de Büchner até que os cristais estejam secos. Faça o mesmo procedimento de filtração e lavagem com etanol descrito no Método 1. Obs.: A solução que ficou no kitassato deve ser colocada em um recipiente designado pelo técnico. Método 3: Guarde a solução em um recipiente aberto até a próxima sessão de laboratório. Cristais triclínicos grandes e azuis de sulfato de cobre pentahidratado serão formados a partir da evaporação lenta da água. Obs.: Apenas um grupo fará esse método e acompanhará o processo de filtração/lavagem do sólido, bem como os testes 8 e 9, com outros colegas. 7. Pese o sulfato de cobre sintetizado a fim de calcular o rendimento obtido.

8. Coloque uma pequena porção do sulfato de cobre sólido preparado em um tubo de ensaio. Em seguida, meça 10 mL de etanol PA em uma proveta e transfira o volume para o tubo contendo o sólido. Reserve o tubo. Aguarde alguns minutos e verifique a mudança de coloração devido à desidratação do CuSO4. 9. Utilize um pequeno cristal do produto sintetizado para observar algumas reações do íon Cu2+ em meio aquoso: a) Coloque um pequeno cristal do CuSO4.5H2O sintetizado em um tubo de ensaio e acrescente 2-3 mL de água destilada, solubilizando o sólido. Na capela, adicione, gota a gota e sob agitação, amônia concentrada até que uma solução de coloração azul escura seja obtida indicando a formação do complexo catiônico [Cu(NH3)4]2+. b) Coloque um pequeno cristal do CuSO4.5H2O sintetizado em um tubo de ensaio e acrescente 2-3 mL de água destilada, solubilizando o sólido. Adicione, gota a gota e sob agitação, uma solução de hidróxido de sódio 10% até que um precipitado azul gelatinoso de hidróxido de cobre seja observado. Aqueça a mistura no tubo de ensaio em banho-maria até que o precipitado fique preto, indicado a formação de óxido de cobre. DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS: As soluções de sulfato de cobre puras devem ser colocadas em frasco específico designado pelo técnico, pois podem ser reaproveitadas. Já as soluções de cobre com amônia e hidróxido de sódio devem ser coletadas em outro frasco, pois serão encaminhadas para tratamento de resíduos. O sulfato de cobre cristalizado será recolhido para ser usado como insumo em outros experimentos. ATENÇÃO: Não esqueça que o grupo deve fotografar cada etapa do experimento, para incluir no relatório final, em que apresentará os resultados, bem como a conclusão do grupo que justifica o fenômeno observado no experimento realizado. Passo 3 (Equipe) O grupo deverá anotar todas as observações e resultados alcançados nas etapas do experimento para elaboração do relatório. O relatório deverá conter 2 partes: 1) Experimento da etapa 1 (seguindo normas ABNT: veja anexo) 2) Experimento da etapa 2 (seguindo normas ABNT: veja anexo) 3) DATA DA ENTREGA DO RELATÓRIO: 04/06/2014 Passo 4 (Equipe)

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ETAPA 3 (tempo para realização: 5 horas) • Aula-tema: Formando Cristais com Materiais Alternativos Esta aula é importante, pois o aluno poderá confrontar um experimento usando material de baixo custo e um experimento utilizando as vidrarias e materiais tradicionais de um laboratório de Química, desenvolvido na etapa 3 desta ATPS, tendo a oportunidade de refletir e discutir o papel de ambas as atividades desenvolvidas para o ensino de química. Passo 1 (Equipe) O grupo deverá se reunir para a realização deste experimento caseiro. O sulfato de cobre pode ser facilmente adquirido em lojas de construção, ou de piscinas. Caso não consigam, no dia da aula no laboratório os alunos devem entrar em contato com o professor da disciplina e solicitar uma pequena amostra do sulfato para a realização deste experimento. Caso desejem fazer no laboratório o único dia disponível será o dia 23/04/14, mesmo dia da realização do experimento da etapa 3

Experimento: Formação de Cristais de Cobre, com uso de material de baixo custo ROTEIRO DA ATIVIDADE PRÁTICA Objetivo Esta prática tem como objetivo a obtenção de cristais de cobre metálico, a partir da reação de sulfato de cobre (CuSO4) com um prego em meio gelatinoso. Materiais 50 mL de água destilada 2,5 g de gelatina em pó e sem sabor 10 g de sulfato de cobre Prego bem limpo béquer Placa de Petri Álcool Palha de aço Método Etapa I: Para obter os cristais de cobre você precisa preparar a gelatina sem sabor, para isso siga os seguintes procedimentos ou utilize as indicações do rótulo do produto. Adicione a água à 2,5g de gelatina em pó e espere até hidratá-la. Aqueça em um fogo brando, mexendo até dissolver completamente toda gelatina. Etapa II: Com a gelatina preparada adicione os 10g de sulfato de cobre (CuSO4) e misture até dissolver completamente o sólido. Neste ponto a gelatina irá adquirir uma cor azul. ATENÇÃO: se fizer este experimento em casa, não deixe a gelatina contendo sulfato de cobre ao alcance de crianças e avise as pessoas da casa de que se trata de um experimento! O sulfato de cobre é tóxico, lave bem as mãos após manipular.

LICENCIATURA EM QUÍMICA – 2ª/3ª série – Química Inorgânica II 9 Despeje a gelatina em uma placa de Petri e espere esfriar, quando a gelatina começar a adquirir consistência, mergulhe o prego bem no meio do recipiente. Não se esqueça de limpar o prego com álcool para retirar resíduos de gordura e com palha de aço para retirar o óxido, estas impurezas podem interferir na formação dos cristais.

Você deve manter a placa em repouso e esperar até que cristais cresçam em volta do prego. Isso pode demorar alguns dias. Etapa III: Cobre na água Prepare agora outra solução de sulfato de cobre, utilizando 50 mL de água e 10g do sal. Mergulhe outro prego bem limpo nesta solução. Observe o que ocorre e compare com o prego que foi mergulhado na gelatina. O grupo deve fotografar cada etapa do experimento, para incluir no relatório final, em que apresentará os resultados, bem como a conclusão do grupo que justifica o fenômeno observado no experimento realizado.

Passo 2 (Equipe) O grupo deverá anotar todas as observações e resultados alcançados nas etapas do experimento para elaboração do relatório. O relatório deverá conter 2 partes: 4) Experimento da etapa 1 (seguindo normas ABNT: veja anexo) 5) Experimento da etapa 2 (seguindo normas ABNT: veja anexo) 6) DATA DA ENTREGA DO RELATÓRIO: 04/06/2014

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ANEXO ORIENTAÇÕES GERAIS 1) QUANTO A PRESENÇA NA AULA DE LABORATÓRIO Considerando que a ATPS é baseada em aula experimental, a presença torna-se obrigatória, portanto, fique atento a data da realização da aula de laboratório. Será permitida a entrada no laboratório até as 19:45hs, ou seja, 35 minutos de tolerância (o padrão é de 15 minutos) Caso o aluno não possa comparecer por motivos de saúde, este deverá trazer o atestado na aula subsequente. O horário de aula da Instituição, aceito pelo aluno no ato da matrícula, é das 19:10hs as 22:50hs. Organize-se. Se ocorrer a ausência (e comprovado por atestado médico), o aluno deverá seguir: a) Realizar o experimento em casa, no trabalho ou na instituição (desde que haja disponibilidade de algum professor do curso acompanhar). Caso seja realizado fora da universidade, pesquisar sobre materiais alternativos de baixo custo e obter autorização da professora supervisora de forma a ter total segurança na realização do experimento. b) Todas as etapas do experimento deverão ser fotografadas e constar no relatório, comprovando a realização pelo aluno, e que praticou o conteúdo. c) O relatório deverá ser individual e entregue na mesma data estipulada previamente para a classe. 2) QUANTO A ESCRITA DO RELATÓRIO O relatório deverá: 1) ser digitado com letra Arial ou Times New Roman, tamanho 12, com espaçamento 1,5 cm. No caso de haver referências, espaçamento de 1,0 cm. 2) com margens esquerda e superior de 3cm, direita e inferior de 2cm; 3) conter somente as informações necessárias; 4) ser o mais sucinto possível; 5) ser agradável de ler. Faça um relatório limpo. Torne a sua leitura fácil; 6) numerar páginas. Lembre-se que a capa não será contada. 7) Indicar as referências bibliográficas de forma completa e uniforme, isto é, sempre segundo a mesma convenção; 8) Deverá conter CAPA, INTRODUÇÃO, MATERIAIS E MÉTODOS, RESULTADOS E DISCUSSÕES, CONCLUSÕES e REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

3) QUANTO À AVALIAÇÃO Os critérios de correção serão baseados, dentre outros, no desenvolvimento do relatório seguindo normas ABNT. Além da presença e relatório o aluno também será avaliado por uma questão dissertativa que estará de consonância com as práticas realizadas. Esta atividade (questão) será abordada na prova da disciplina. As pontuações para cada fase estão elencadas na Tabela 1: Tabela 1- Notas atribuídas para cada uma das atividades realizadas nas etapas das ATPS.

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ATIVIDADE

1º BIMESTRE (2,0)

2º BIMESTRE (3,0)

Presença na aula experimental

0,5

0,5

Relatório (nota do grupo)

1,0

1,5

Atividade individual

0,5

1,0

As pontuações dos itens dos relatórios seguirão o descrito na Tabela 2: Tabela 2- Notas atribuídas para cada um dos itens dos relatórios desenvolvidos: ITEM

1º BIMESTRE (1,0)

2º BIMESTRE (1,5)

Introdução

0,2

0,4

Materiais e Métodos

0,1

0,1

Resultados e Discussões

0,3

0,4

Conclusão

0,3

0,5

Bibliografia

0,1

0,1

* Importante lembrar que cada relatório pode conter dois ou mais experimentos e esta pontuação, por tanto estará distribuída entre os experimentos obviamente.

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